terça-feira, 23 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM ISAIAS (PARTE 6)





APRENDENDO COM ISAIAS 

ISAÍAS 6:1-5 “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.

Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.

E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.

Então disse eu: Ai de mim! "Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.”

Nesta passagem muito conhecida do livro do profeta Isaias, eu me surpreendi com a declaração que ele fez diante da presença Gloriosa do SENHOR.

A quem pense que Isaias após esta passagem se tornou profeta, porém o mesmo já vinha profetizando desde o capítulo 1.

O que aconteceu nesta passagem mudou o ministério profético de Isaías, pois a partir desta visão ele se tornou o profeta Messiânico.

Mas o que me chama ainda mais atenção foi a tal declaração de Isaias.

Desde capítulo 1 Isaías vem profetizando palavras duras de conserto; exemplo: Isaías 1:3-4 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.”

Pois assim era a vontade de Deus, porque o profeta não fala de si mesmo e sim transmite a Palavra do SENHOR.

No ano em que morreu o rei Uzias, Isaias viu também o SENHOR e a visão foi tão notória que seu “séquito – comitiva” ou sua veste enchia o templo e diante desta visão Isaias poderia se destacar dizendo que era à exceção da conduta que o povo vivia; mas Isaias no verso 5 diz:

Ai de mim! Pois estou perdido. Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios.

O tal profeta Isaias o que transmitia a Palavra do Senhor, diante da Majestade de Deus, ele se coloca no mesmo patamar do povo.

Podemos ser usados na igreja, líder de departamento,
líderes de jovens, etc..., mas diante da Gloriosa presença de Deus, os nossos mínimos pecados não fazem distinção com o pecado da nação...

O que precisamos aprender com Isaias é que assumimos as nossas deficiências e buscamos o perdão de Deus diariamente, pois o SENHOR Todo Poderoso tem confiado em nós uma grande responsabilidade.

No Novo Testamento o Senhor nos deu um exemplo em Lucas 18:10-14:

“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

A partir do reconhecimento de Isaias de que na presença de Deus ele não era um santo sem pecado e uma pessoa que dependia da mesma misericórdia.

Deus vendo tudo isso enviou um serafim com uma brasa do Altar de Deus, que purificou a sua vida e então se torno o profeta Messiânico que mais falou da volta de Cristo.

Amigos reconheça suas deficiências na presença de Deus, que Ele mudará sua história, pois diante de Deus nada está encoberto.

***

APRENDENDO COM JESUS



APRENDENDO COM JESUS

BEM-AVENTURADOS SEJAM OS MISERICORDIOSOS
Misericórdia é inclinar o coração na miséria do outro. Mas, quem é esse outro? Pode ser um membro de nossa família.
Pode ser um membro da igreja que frequentamos. Pode ser um cristão ou um não cristão com quem não nos relacionamos. Pode ser até mesmo um inimigo.
Embora, nossa ação misericordiosa tenha círculos de prioridade, estende-se ao fim, a todos, sem distinção e sem exceção.
Eis o ensino do apóstolo Paulo: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10).
Pensar que a misericórdia deve ser endereçada apenas à família de sangue ou aos domésticos da fé é uma limitação grotesca da vida cristã e um reducionismo sem fundamento da prática do amor ao próximo.
Jesus estendeu sua ação misericordiosa aos estrangeiros, aos endemoninhados, aos enfermos, aos leprosos, às mulheres, às crianças, aos publicanos e aos pecadores.
Os apóstolos curaram um homem paralítico na porta do templo sem antes investigar se ele fazia parte da comunidade dos salvos.
Na parábola do “Bom Samaritano” Jesus deixa claro que os religiosos, presos aos seus preceitos legalistas, passaram de largo e deram mais valor aos ritos sagrados do que a assistência a um homem ferido (Lc 10.31,32).
O desprezado e nada ortodoxo samaritano foi quem socorreu o moribundo e o tirou da zona de perigo (Lc 10.33-35). No dia do juízo, Jesus disse que seremos julgados pela omissão de sonegar pão, água, vestes, abrigo e cuidado aos que, necessitados cruzaram o nosso caminho (Mt 25.31-46).
Jesus profere aqui uma bem-aventurança aos misericordiosos (Mt 5.7), aqueles que buscam razões para socorrer o aflito em vez de buscar subterfúgios para passar de largo.
Os misericordiosos são aqueles que dedicam tempo aos necessitados, ajuda-os em suas necessidades e assiste-os em suas aflições.
Os misericordiosos são aqueles que fazem o bem a todos, independentemente de sua crença, de sua raça e de sua condição social. O preceito do evangelho é dar pão a quem tem fome, ainda que este seja nosso inimigo. O apóstolo Paulo escreve: “… se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber…” (Rm 12.20).
E acrescenta: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
Jesus falou de oferecer um banquete a quem não pode nos retribuir. É expressar bondade àqueles que, esquecidos dos homens, podem revelar para nós o próprio rosto de Jesus.
Quando fazemos o bem a um dos pequeninos famintos, sedentos, nus, doentes ou forasteiros, fazemos ao próprio Senhor Jesus (Mt 25.40).]
A misericórdia abençoa não apenas aqueles que por ela são contemplados, mas, também, e principalmente, aqueles que a exercem. Jesus ensinou que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35).
A alegria de ajudar é maior do que a alegria de ser ajudado. A recompensa de dar é maior do que a alegria de receber.
Quando exercemos misericórdia imitamos aquele que é o Misericordioso por excelência. Quando inclinamos nosso coração à miséria do nosso próximo, isso traz glória ao nome de Deus no céu e gratidão a Deus na terra (Mt 5.16).
Mas Jesus conclui, dizendo que os misericordiosos alcançam misericórdia. Eles colhem o que semeiam. Eles recebem o refluxo do seu próprio fluxo.
Eles bebem da própria fonte que deles jorrou. Eles comem do mesmo fruto cuja semente foi plantada na seara do amor.
Oh, quão felizes são os misericordiosos! Oh, quão benditas são as mãos que se estendem para o socorrer! Oh, quão suave, como aroma, sobe ao trono de Deus no céu, as ações da misericórdia na terra!
Deus está mais interessado no exercício da misericórdia do que no legalismo religioso (Mt 12.7).
Deus dá mais valor ao ser humano do que a rituais. Esse valor foi eloquentemente demonstrado, não com palavras de fogo escritas nas nuvens, mas esculpida na cruz do Calvário, quando Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32)!

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 07)



JONAS: O PROFETA FUJÃO

O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poderio no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.

Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que Deus viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que o Deus Javé se voltasse contra eles e os destruísse.

A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando Deus mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios.

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. (Jonas 1:1-3)

Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de Deus para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas.

Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que Deus lhe havia ordenado.


Preconceitos políticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo. Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido. Preconceitos religiosos: um povo tão perverso, tão mau, tão grosseiro, não podia nem devia ser perdoado.

Quantos hoje não são como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a Deus. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem.

Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma fé a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós. Jonas é uma figura intrigante.

Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas é uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele.

Muitos fogem da responsabilidade de pregar o evangelho a todas as criaturas. Pregar o evangelho é pregar o arrependimento e muitos não querem ouvir falar disso

Este caminho não é fácil de trilhar, é andar na contra-mão do sistema. Jonas pensou em desistir, mas

Deus o fez pensar e mudar seus conceitos. A compaixão entrou no coração de Jonas

"... Não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive?" (v.11).

Finalmente Jonas aprendeu. Deus tem compaixão de pecadores. Por isso, foi que o comissionou para pregar em Nínive.

O recado final é no sentido de que ele volte a amar as pessoas. Não coloque os preconceitos acima da salvação. Volte a amar, mesmo aquelas pessoas estranhas a sua volta. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM PRISCILA E ÁQUILA


Quem Eram Priscila e Áquila na Bíblia?

Priscila e Áquila eram amigos do apóstolo Paulo. Esse casal é mencionado na Bíblia especialmente no livro de Atos dos Apóstolos. Áquila era um judeu natural do Ponto que trabalhava fabricando tendas (Atos 18:2).
Ele e sua esposa Priscila moravam em Roma quando o imperador Cláudio decretou que todos os judeus fossem expulsos da capital do Império Romano. Esse decreto foi expedido em aproximadamente 49 d.C.

A amizade de Áquila e Priscila com Paulo

Depois de terem sido expulsos de Roma, Priscila e Áquila migraram para a cidade de Corinto. Foi nessa cidade que eles conheceram o apóstolo Paulo. Ali eles continuaram exercendo o trabalho de fabricação de tendas. Paulo também se juntou a eles nesse trabalho, pois tinha esse mesmo ofício (Atos 18:1-3). Possivelmente nessa época Áquila e Priscila já tinham sido convertidos ao cristianismo.
A amizade entre Paulo e aquele casal se tornou muito forte. O vinculo entre eles era tão grande que em certa ocasião Priscila e Áquila arriscaram suas vidas em favor do apóstolo (Romanos 16:4). Saiba mais sobre quem foi o apóstolo Paulo.
Quando Paulo partiu para Éfeso em aproximadamente 52 d.C., Priscila e Áquila o acompanharam (Atos 18:18). O casal permaneceu naquela cidade por um período consideravelmente longo.
Em Éfeso, Priscila e Áquila hospedaram Apolo. Apolo era um judeu de Alexandria. Ele era um orador eloquente e muito capacitado nas Escrituras. Mas seu conhecimento acerca de Jesus ainda estava incompleto. Ele conhecia apenas o batismo ensinado por João Batista. Então Priscila e Áquila se propuseram a ensinar-lhe mais sobre o Senhor Jesus (Atos 18:24-26). Conheça a história de Apolo na Bíblia.
Na casa de Priscila e Áquila em Éfeso reunia-se uma comunidade cristã. Foi nesse período que o apóstolo Paulo escreveu sua Primeira Epístola aos Coríntios (1 Coríntios 16:19).
Parece que depois de algum tempo o casal acabou retornando para a cidade de Roma (Romanos 16:3). Alguns estudiosos acreditam que isso talvez tenha ocorrido por volta de 57 d.C. Nessa época o decreto de Cláudio já havia caído no esquecimento, especialmente por ocasião de sua morte.
Mas considerando o texto de 2 Timóteo 4:19, provavelmente Priscila e Áquila retornaram uma vez mais a Éfeso. De qualquer forma, independentemente da cidade que estivesse, aquele casal procurava abrir as portas de sua casa para a reunião da Igreja do Senhor (Romanos 16:5).

Priscila é mencionada antes de Áquila

Priscila é frequentemente mencionada na Bíblia antes de seu marido Áquila (Atos 18:18,19,26; Romanos 16:3; 2 Timóteo 4:19). Isso não era algo muito comum, visto que normalmente o marido era mencionado antes da esposa.
Muitas teorias têm sido sugeridas pelos estudiosos para explicar essa questão. As três principais tentam apontar a maior proeminência de Priscila em algum aspecto em relação a Áquila. A primeira delas sugere que Priscila possuía uma posição social na sociedade romana mais elevada que a de seu marido. O nome formal de Priscila era Prisca. Esse nome pertencia a uma família da nobreza romana.
A segunda teoria diz que talvez Priscila exercesse um papel de maior destaque na comunidade cristã, comparado à participação de marido. Com base nessa teoria, já foi até sugerido que Priscila e Áquila foram os autores da Epístola aos Hebreus.
A terceira teoria defende que Priscila é mencionada antes de Áquila por causa de sua suposta personalidade forte. Apesar dessa variedade de sugestão, todas elas não passam de meras especulações. O que se sabe realmente é que Priscila e Áquila eram muito conhecidos e amados entre os cristãos de sua época. Por conta de sua hospitalidade e dedicação na obra do Senhor, eles realmente foram importantes na expansão do Evangelho no primeiro século.

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 01)



Quem Foi Judas Irmão de Jesus? 


Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna. (Judas 1:21)  
Judas, irmão de Jesus, foi muito provavelmente o autor da última carta do Novo Testamento. Em sua epístola ele não se identifica como irmão de Jesus. Ele diz ser “servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago” (Judas 1). O próprio Tiago também adotou a mesma postura (Tiago 1:1).
Judas não deve ser confundido com os outros personagens neotestamentários citado com esse mesmo nome. Judas era um nome comum entre os Judeus daquela época. Isso pode ser notado no próprio grupo dos Doze, em que dois discípulos se chamavam Judas. Havia o Judas Iscariotes, o traidor (João 6:71), e o Judas chamado Tadeu (João 14:22; cf. Mateus 10:3; Lucas 6:16). Na verdade, em suas próprias palavras Judas esclarece que não era um dos apóstolos (cf. Judas 17).

A história de Judas, irmão de Jesus

Pouco se sabe sobre a história de Judas, irmão de Jesus. Ele é mencionado nos Evangelhos apenas na relação dos irmãos do Senhor (Mateus 13:55; Marcos 6:3). Judas, e os demais irmãos de Jesus, não creram nele durante o seu ministério terreno (Marcos 3:21; João 7:5). Possivelmente isto mudou após a ressurreição de Jesus (cf. 1 Coríntios 15:5,7).
Ele também é citado indiretamente no livro de Atos dos Apóstolos (Atos 1:4). Naquela ocasião, os irmãos de Jesus já aparecem perseverando em oração junto dos apóstolos, enquanto aguardavam a descida do Espírito Santo. Então isso significa que no dia de Pentecostes Judas estava presente.
Em 1 Coríntios 9:5, mais uma vez Judas, o meio-irmão de Jesus, é citado indiretamente. Nessa passagem o apóstolo Paulo faz referência ao ministério itinerante dos apóstolos de dos irmãos de Jesus. Em suas viagens missionárias eles costumavam levar suas respectivas esposas.
Em sua obra podemos perceber alguns traços de seu caráter. Certamente a humildade era uma de suas características. Em nenhum momento ele reivindica seu grau de parentesco com o Senhor. Ele simplesmente se coloca como um servo de Jesus Cristo. Ao fazer isso, obviamente ele também declara implicitamente a divindade de Cristo.
Judas também era uma pessoa diligente. Ele conhecia as Escrituras e tinha um profundo zelo pela verdade do Senhor (Judas 3). Em sua epístola ele trata especialmente da questão da apostasia. Isso é algo curioso, visto que o nome do maior apóstata também era Judas (o Iscariotes). Judas, irmão de Jesus, também foi usado pelo Espírito Santo para registrar algumas informações que até então não tinham sido registradas nas Escrituras (cf. Judas 9,14,15).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM JESUS



EVANGELIZAR É SER LUZ NO MUNDO


Jesus falou muito sobre amar as pessoas. 

O amor de Deus não é movido por sentimentos, ele é movido por ação

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
(João 3:16-17)

Deus é amor. Ele agiu, Ele deu, Ele doou o que tinha de melhor ao mundo. 

Amar não é fácil, é o nosso grande desafio, você tem que decidir fazer algo bom, escolher, se dar, doar seu tempo, seu talento, seu amor em direção aos outros

Sejamos honestos. 

Quando igrejas falam a respeito de “alcançar pessoas além das fronteiras socioeconômicas, através do amor”, elas estão se referindo a pessoas de classe média (e acima) alcançando as pessoas mais pobres. 

Você não vê muitas igrejas pobres em áreas carentes começando programas para alcançar, por exemplo, mães que dirigem carros caros e moram em condomínios de alto padrão. 

Eu não sei, talvez devessem. Hoje em dia falar em igrejas é algo difícil. 

Até que ponto podemos confiar numa igreja verdadeira. 

Será que tem?

Porque devemos frequentar igrejas? 

Por um simples motivo: Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união ...porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. 
(Salmos 133:1-3)

Cristãos individuais tende a ser egoístas, solitários e depressivos, porque sentem a carência de bons relacionamentos

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 
(Mateus 16:18)

JESUS disse claramente que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, ou seja, ele não disse que o mal não prevalecerá contra o homem, e sim que qualquer ação do mal não prevalecerá contra a cobertura espiritual de uma igreja

Se você estiver firme envolvido numa igreja, com certeza a ação do mal não te alcance, mesmo que ela tente te derrubar no caminho, na igreja há oração, intercessão e ajuda mútua dos irmãos na mesma fé

Você não está sozinho no mundo para fazer a diferença, Deus nos capacita para transcender, ir além do nosso potencial

Veja algumas Lições preciosas de vida com Deus para alcançar pessoas

1. Não somos tão diferentes assim, como seres humanos

2. Ser abençoador ajuda, abençoado é quem compartilha benção

3. O ambiente é importante, qualquer ambiente é proveitoso para fazer o bem

4. Conheça a pessoa com quem você fala quando está explicando o evangelho

5. Faça sempre o bem, sem importar a quem, ame sem procurar favores, ame sem reservas 

6. Ame as pessoas sem esperar nada em troca, simplesmente faça a diferença num mundo onde o amor é abafado pelo egoismo 

7. Não ignore as pessoas, todos passam por lutas e desafios

Evangelizar é amar e entender o dilema da vida humana.

APRENDENDO COM RUTE (PARTE 04)





A HISTÓRIA DE RUTE (PARTE 04) 

A Casa do Pão – Belém Efrata

Entra ano e sai ano, a gente faz as mesmas promessas pra nós mesmos

Nada é diferente!!!

Quantas vezes, principalmente no final de ano, fazemos promessas de tolos e não cumprimos

Muitos dizem: "Ano que vem, vou praticar exercícios, vou dar uma enxugada, comer menos, entrar numa dieta, um regime"

Outros dizem: "Ano que vem, vou economizar mais, gastar menos, viajar mais, comprar um carro, trabalhar mais ou trabalhar menos"

Outros ainda dizem: "Ano que vem vou orar mais, jejuar mais, ler as Escrituras muito mais", "Ano que vem vou me converter de verdade, entregar a vida a Cristo pra valer"

São tantas promessas que até perdemos a conta e nada fica diferente!!

Entra ano e sai ano sempre as mesmas promessas

Com Deus é muito diferente, entra ano e sai ano, passa dias, semanas, estações e meses, as Suas promessas não mudam.

Ele disse, Ele cumpre, Ele faz sem sombra de dúvidas

Deus é fiel a Suas promessas, diferente da gente, que fazemos tantas promessas pra nós mesmos e não cumprimos pra valer

Se a gente não cumpre promessas nem para conosco, que dirá fazer promessas pra Deus!

Cuidado! Não faças promessas de tolo! Você corre risco de não cumprir!

Toda promessa de Deus passa pelo teste do tempo.

Promessas ditas a milênios cumprem-se hoje na terra

Toda promessa de Deus realizada na terra, no tempo certo, Ele usa pessoas para que todo Propósito seja estabelecido

Deus usa o profeta Miquéis, 722 anos antes de Cristo para profetizar o nascimento de uma criança em Belém Efrata, território da tribo de Judá. Esta criança era o próprio Jesus

"Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos.

Por isso os israelitas serão abandonados até que dê à luz a que está em trabalho de parto. Então o restante dos irmãos do governante voltarão para unir-se aos israelitas.

Ele se estabelecerá e os pastoreará na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor, o seu Deus. E eles viverão em segurança, pois a grandeza dele alcançará os confins da terra. (Miquéias 5:2-4)

Promessa dita, promessa cumprida! Jesus nasceu em Belém, a casa do pão

O vocábulo Belém significa – Casa de pão, ou lugar de comida.

BELÉM EFRATA - Heb. Bêth-lechem, "casa de pão".

Uma cidade pequena na região rural de Judá.

Era algumas vezes chamada Efrata (Gn 35:19), e para distingui-la da outra cidade Belém em Zebulom era chamada Belém de Judá e Belém Efrata (Jz 17:7; Mq 5:2).

De acordo com a profecia de Miquéias (Mq 5:2) o Messias viria de Belém.

Belém Efrata tem muitas histórias pra contar

No tempo de David era uma cidade murada e por algum tempo foi ocupada pelos filisteus (2Sm 23:14, 15).

Roboão voltou a fortificá-la (2Cr 11:6). Depois do exílio babilónico os judeus reocuparam-na (Ed 2:1, 21; Ne 7:26).

Belém é especialmente bem conhecida como a cidade em que Jesus nasceu, e onde uma série de eventos teve lugar relacionados com o Seu nascimento: o anúncio do seu nascimento aos pastores, a visita dos magos do oriente, e o extermínio das crianças da cidade por Herodes
(Mateus 2:1-18; Lucas 2:4-20)

E Rute? Onde ela entra nesta história? Deus usa também a vida de RUTE para trazer um homem chamado JESUS a terra

Rute foi uma mulher tremendamente abençoada por Deus, ela se tornou membro da genealogia de Jesus, ela não nasceu em Belém, mas veio com sua sogra pra morar na CASA DO PÃO e ali ela permaneceu e frutificou

Rute tinha promessas de Deus na vida dela

Rute capítulo 1:1-3 diz assim:

“E sucedeu que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra: pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos.

E era o nome deste homem Elimeleque, e o nome de sua mulher Noemi, e os nomes de seus filhos Malom e Quiliom , efrateus, de Belém de Judá: e vieram aos campos de Moabe , e ficaram ali. E morreu Elimeleque , marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos…”

Elimeleque tomou sua esposa e filhos e saiu da cidade em que moravam, Belém de Judá, que era também a sua cidade.

Porque eles saíram de lá?

Eles foram embora porque “houve uma fome na terra” e assim Elimeleque resolveu tomar sua família e sair de lá em busca de um lugar onde pudessem encontrar comida.

Mas, como você verá, Elimeleque cometeu um erro muito grave.

Belém, você já sabe o que quer dizer? “Casa do pão”.

Elimeleque estava saindo da “casa do pão” para buscar comida em outro lugar.

Que ironia, falou pão na casa do pão

Por que Deus, Jeová, o Deus de Israel permitiu que houvesse fome na “casa do pão” (Belém)?

Para prová-los, pois aquela era uma hora de provação.

Quando o povo de Deus não se rendia a Ele em obediência. em humildade, em dependência, Ele usava situações de desconforto para que o povo O buscasse de todo coração

Se o povo orasse e se convertessem de verdade, Deus ouviria as orações e mandava chuva, mas todo o povo da época dos juízes, cada um fazia o que Era melhor pra si e se esqueciam de Deus

Eis uma promessa que não usavam com FREQUÊNCIA:

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. (2 Crônicas 7:14,15)

Belém, como já diz o próprio nome, era um local onde Deus tinha os Seus propósitos, e de onde viria toda a bênção; o local onde nasceria o Senhor Jesus, o Verdadeiro Pão.

Foi de lá que Elimeleque saiu; da saiu da “casa do pão” porque entendeu que ali não haveria comida, preferindo se aventurar nas terras de Moabe.

Eles nem oraram para saber qual era a direção segura a ser tomada por parte de Deus

Eles saíram do meio do povo de Deus e se afastaram de toda provisão divina, mesmo em tempos de crise, deveriam permanecer, mais sairam sem consultar a Deus

Por fim, quando nos afastamos do caminho certo de Deus, quando nos afastamos do povo de Deus as coisas pioram e como pioram...

No caso de Abimeleque e Noemi, este casal abençoado, houve tragédias

No fim da história Abimeleque morre e morrem também seus filhos, até que mais tarde voltam para lá Noemi e Rute, sua nora.

Elas voltam a Belém 10 anos depois porque Noemi sabia que lá seria o local ideal novamente onde Deus supre as necessidades do povo e iria abençoá-las futuramente.

O que isso quer dizer para nós? Belém era onde o Senhor abençoava.

Hoje nós temos o povo de Deus (denominações cristãs) espalhadas pelo mundo, onde Deus nos dá o alimento.

Graças ao Senhor nós temos o privilégio de estudar a Palavra em nossas cidades, casas, recebermos do Senhor nosso manancial de cada dia nas congregações e termos esse gozo espiritual de ouvir sermões edificantes.

Mas entendemos que "igrejas", onde o povo de Deus se reúne não pode ser vistas e defendidas unicamente como placas, são muitas denominações locais, é um local especial, mais ou menos como a “casa do pão”, que é onde recebemos o “Pão” que é o próprio Senhor Jesus, do Qual tudo provém.

Muitos pregadores usam o texto de Rute para defender placas de igrejas, quando alguns membros saem e vão para outras igrejas, eles, os pastores ofendidos, até dizem que sairam da casa do pão, onde tinham mantimento e as coisas vão piorar se não voltarem

E o corpo de Cristo é universal, tanto faz você estar na igreja A, B, ou C, contanto que esteja envolvido no meio do povo

As promessas de Deus são para o povo, não são para os ímpios, os incrédulos, as placas de igreja e nem para os não salvos ainda.

Portanto, quer usufruir destas promessas permaneça firme no meio do povo, não importa a placa de igreja, contanto que seja uma igreja séria e comprometida com a PALAVRA

Como Ele o próprio Jesus disse aos seus seguidores: “Eu sou o pão que desceu do céu” (João 6:41).

Só que às vezes nós somos provados individualmente; às vezes nós passamos fome e dificuldades nesse lugar, no meio do povo.

Por quê? Por causa da nossa dureza de coração. Às vezes isso acontece também por estarmos descontentes com nossos irmãos, talvez por querermos outras coisas ou por acreditar que o mundo nos oferecerá muito mais do que Deus tem para nós.

E Deus não quer que você chegue sozinho nas promessas, Ele quer direcionar suas promessas para um povo

Se você faz parte deste povo, vai usufruir das promessas

E Rute era moabita, um povo idolatra que não servia a Deus. Mas, Noemi falou de Deus pra ela

E quando resolve voltar para casa do Pão, Noemi amargurada por ter perdido seu marido e os dois filhos diz pra Rute e Orfa suas noras ficarem

Afinal três mulheres viúvas e sozinhas estavam fadadas ao fracasso

Mas Rute tem um senso de pertencer ao povo de Deus, ela decide no coração, voltar com Noemi e servi-la com lealdade e servir a Deus de todo coração, aconteça o que acontecer

Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada.
Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; (Rute 1:14-16)

A partir desta atitude de fé, Rute a moabita passa a fazer parte do povo de Deus

E as promessas de Deus começa a fazer parte de sua vida

Rute vem para Belém, a casa do pão, juntamente com usa sogra Noemi, ali ela se esforça e se torna uma mulher abençoada por Deus e assim o Senhor começa a usar a vida dela para seus propósitos

escrito por paulo cezar gomes de souza

APRENDENDO COM HABACUQUE (PARTE 04)



APRENDENDO COM HABACUQUE 

Era com os rios que estavas irado,
Senhor? Era contra os riachos o teu furor?
Foi contra o mar que a tua fúria transbordou
quando cavalgaste com os teus cavalos
e com os teus carros vitoriosos?
(Habacuque 3:8)

Habacuque pede a Deus que implemente (aviva) a sua obra. Ora, a obra maravilhosa e admirável é o suscitar dentre as nações os caldeus, e que, ao longo dos anos os homens haveriam de conhecê-la. Embora fosse anunciado pelos profetas que Deus haveria de levantar os caldeus para castigar o povo de Israel, quando os profetas contavam a maravilhosa obra, o povo não cria. Eles não se arrependeram e veio o cativeiro conforme a visão dos profetas “…vós não crereis, quando vos for contada” ( Habacuque 1:5 ).

Depois que Deus revela a Habacuque os seus desígnios, ele orou ao Senhor. O capítulo 3 do livro de Habacuque e uma oração em forma de cântico. É um salmo profético!

Ao ouvir a palavra de Deus, Habacuque teme, ou seja, ele deposita confiança em Deus. O temor ao Senhor é proveniente dos seus ensinos. Após ter ouvido, ele creu em Deus, ou seja, ele segue o que disse Miquéias “A voz do Senhor clama à cidade, temer-lhe o nome é sabedoria. Escutai a vara, e quem a ordenou” ( Mq 6:9 ).

Embora a obra do Senhor que Habacuque faz referência era o suscitar dos caldeus contra Israel e Judá ( Hb 1:6), ele não teme e pede a Deus que implemente (avive) a sua obra. Deus haveria de levantar os caldeus contra o povo de Israel, porém, Habacuque confia na misericórdia do Senhor.

Habacuque sabia que os caldeus eram um povo feroz e impetuoso, e que, segundo o oráculo que viu, Judá e Israel seriam levados cativos, porém, à vista deste quadro de sofrimento e ignomínia, ele confia na misericórdia de Deus “Fez com que deles tivessem compaixão os que os levaram cativos” ( Sl 106:46 ).

Em nossos dias este versículo tem um valor totalmente diverso da ideia que Habacuque procurou evidenciar. Perceba que Habacuque não pede um avivamento ‘espiritual’, o que é comum interpretarem em nossos dias. Ele ora a Deus que realize a sua obra, ou seja, a mesma obra anunciada na primeira visão “Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos, porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada. Suscito os caldeus…” ( Hc 1:5 -6).

Perceba que a oração de Habacuque é segundo a vontade de Deus, ou seja, ele não pede que Deus livre a Israel do castigo, antes que os caldeus venham segundo a palavra anunciada. Mesmo sabendo que os caldeus viriam, a confiança de Habacuque não é abalada! Ele confia que o povo de Israel seria preservado “Nós não morreremos”, pois os caldeus somente foram estabelecidos para castigar o povo de Israel ( Hb 1:12 ).

Habacuque pede a Deus que implemente (aviva) a sua obra. Ora, a obra maravilhosa e admirável é o suscitar dentre as nações os caldeus, e que, ao longo dos anos os homens haveriam de conhecê-la.

Embora fosse anunciado pelos profetas que Deus haveria de levantar os caldeus para castigar, quando os profetas contavam maravilhosa obra, o povo de Israel não cria. Eles não se arrependeram e veio o cativeiro conforme a visão dos profetas “…vós não crereis, quando vos for contada”
( Hc 1:5 ).

É possível ocorrer um ‘avivamento’ ao moldes do que é alardeado em nossos dias?

A bíblia demonstra que quem crer em Cristo como diz as Escrituras verá a luz da vida.

Por intermédio da palavra de Deus o homem tem vida e vida em abundância. Ora, Deus dá vida àquele que é participante da água que faz jorrar uma fonte para a vida eterna.

É possível a quem bebeu da água da vida tornar a ter sede? A resposta é ‘Não’! Do mesmo modo que é impossível àquele que beber da água que faz jorrar uma fonte para a vida eterna ter sede novamente, é impossível a ideia apregoada de avivamento para a igreja de Cristo ( Jo 4:13 -14).

A igreja de Cristo é viva e não dorme. Ela é perfeita, pois o Senhor a estabeleceu para ser templo e morada do Espírito. A igreja de Cristo não precisa de avivamento, pois jamais a igreja tornou-se morna.

Perceba que há um grande diferencial entre o que Habacuque pediu, que é: implemente (aviva) a tua obra, da ideia que muitos apregoam: Deus trará um avivamento para a sua igreja.

A obra que Habacuque fez referência não tem relação alguma com a igreja. Enquanto Habacuque pede misericórdia por causa da obra que estava por vir, a igreja só está a aguardar a nova terra onde habita a justiça.

Embora Habacuque estivesse temeroso com relação a vinda dos caldeus (a obra maravilhosa e admirável suscitada dentre as nações), após ouvir a palavra do Senhor, ele creu.

O temor não mais existia, pois estava confiando no amor e na misericórdia de Deus. Liberto do medo, Habacuque espera que Deus realize a sua obra e a torne conhecida de todos os homens (v. 2).

Ora, se o ‘avivamento’ fosse algo desejável do ponto de vista humano Habacuque não clamaria por misericórdia ( Hc 3:2 ). Habacuque também não estaria esperando o dia da angustia do seu povo ( Hc 3:16 b).

Apesar da aflição do seu povo, Habacuque expressa quão grande é a glória de Deus: ela cobre os céus. Ele descreve que a Terra encheu-se do seu louvor, isto porque na terra Deus estabeleceu uma das suas maiores obras: fez dos homens Seus filhos (v. 3); ( Ef 1:11 -12).

O resplendor da glória de Deus se fez como a luz, revelou Deus aos homens ( Jo 1:18 ). A luz de Deus que ilumina os homens (v. 4) ( Jo 1:9 ). O resplendor da glória de Deus é inacessível aos olhos dos homens, porém, ao se fazer luz, ‘vimos a glória do Unigênito de Deus’!

Habacuque fala da manifestação da salvação de Deus de forma impar. Quando ele diz que raios brilhantes saíram das mãos de Deus, ele estava falando do Cristo, o Filho de Deus.

O braço do Senhor manifesto e desnudado perante as nações “O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus” ( Is 52:10 ).

Cristo é a Força do Senhor que dominará sobre a terra ( Is 40:10 ). Cristo é o Senhor que escondeu o seu rosto da casa de Jacó “E o resplendor se fez como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo da sua força” (v. 4); “E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” ( Is 8:17 ).

Habacuque profetiza acerca de um dos eventos mais esperado por Israel como nação: o dia em que Cristo há de julgar as nações e submetê-las sob os seus pés (v. 5- 6; Sl 110:5 -7).

Haverá um dia em que Cristo marchará sobre a largura da terra, e adiante dele irá a peste, e brasas ardentes sairá dos seus pés. Ele parará e medirá a terra (julgamento) e separará as nações como o pastor separa as ovelhas “E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas” ( Mt 25:32 ).

Os montes perpétuos (nações) serão desfeitas. Os outeiros eternos (nações) serão abatidos, porque os caminhos eternos lhes pertencem.

Ele é a pedra lançada sem auxílio de mãos “Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação” ( Dn 2:45 ).

As grandes nações são comparadas aos montes e outeiros, e Israel é comparado a um monte “Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para a sua habitação, e o SENHOR habitará nele eternamente”
( Sl 68:16 ).

Habacuque testemunhou acerca da aflição do seu povo. Ele viu as tendas de Cusã em aflição e as cortinas da terra de Midiã tremiam.

A aflição dos filhos de Israel não é em conseqüência da ira de Deus. Deus não estará irado com Israel (rio) no tempo da aflição. Enquanto as nações são comparadas aos mares, o povo de Israel é comparada com rios e ribeiros.

Quando Habacuque pergunta se é contra os rios que Deus está irado, ele refere-se ao povo de Israel. Acaso Deus estava irado contra Israel?

Ora, se o Senhor está montado sobre os seus cavalos é porque chegou o dia da ira, o dia da retribuição, no qual ele trará a juízo as nações e dará a beber a elas o cálice da sua ira. Para as nações inimigas Deus é furor, para os que confiam em Deus, ele é salvação (v. 8).

Da primeira vez que foi manifesta a flecha do Senhor, os homens pasmaram pela sua ignomínia, porém, após ele ser manifesto a todos os povos, ele será o arco que se movimenta perseguindo os seus inimigos ( Is 52:14 -15); “E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava” ( Is 49:2 ).

Habacuque ao orar a Deus profetiza acerca de Cristo, a flecha da aljava de Deus. Porém, quando Deus tira a descoberto o seu arco, verifica-se que está farta a aljava de flechas (muitos filhos de Deus “Tiras a descoberto o teu arco, e farta está a tua aljava de flechas” (v. 9).

O povo de Israel (rios) causa uma divisão sobre a terra: temos a nação bem-aventurada e os outros povos (v. 9). Por Deus ter escolhido a Israel dentre todas as nações, criou-se uma divisão sobre a terra.

As nações (montes) vêem a glória do Senhor e ficam apavorados. Diante do Senhor de toda a terra a inundação (invasão) das nações (muitas águas) passam (v. 10).

O abismo restitui o que deteve, e levanta as mãos ao alto em sinal de rendição (v. 10).

Os filhos de um homem em sua virilidade são comparados as flechas na mão de um homem poderoso “Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade” ( Sl 127:4). Habacuque descreve o Senhor como Aquele que possui um aljava cheia de flechas ( Hc 3:9 ), ou seja, Ele possui muitos filhos dentre os homens (v. 11).

Diante da glória dos filhos de Deus, o sol e a lua deixará de cumprir a sua função diária e se recolherá em sua morada (aposento).

Diante do resplendor daquele que é o Sublime entre os sublimes, o sol e a lua haverá de recolher-se, pois o Cordeiro de Deus iluminará a cidade santa “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o SENHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória” ( Is 60:19 ).

Observe a superioridade da lança comparado as flechas. O brilho das flechas e o resplendor da lança será suficiente para iluminar a cidade santa, pois assim como Ele é, os cristãos serão semelhantes a Ele “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”
( Ap 21:23 ).

Cristo foi feito mais sublime que os seus, e os cristãos, como casa espiritual e habitação do Altíssimo, serão mais sublimes que os céus, pois assim como Ele é, serão semelhantes a Ele “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” ( 1Jo 3:2 ).

Com indignação Cristo marchará sobre a terra e trilhará as nações. Quando Habacuque escreveu esta oração profética, ele conseguiu visualizar o Senhor Jesus marchando sobre a largura da terra. Habacuque não visualiza somente a Babilônia, antes as nações que se submeterão ao reino de Cristo no milênio ( Sl 110:5 -7).

A saída de Deus no dia da batalha será em defesa do seu povo, os descendentes de Abraão segundo a carne. Diferente e a ação de Deus para com o seu povo segundo a fé que teve o crente Abraão, a igreja, os filhos de Deus segundo a fé em Cristo, pois estarão nas bodas do Cordeiro ( Jo 1:12 -13). Há os descendentes de Abraão segundo a carne e os filhos de Abraão segundo a fé, nomeados também de filhos de Deus.

Ao salvar o seu povo (Israel), Deus preserva o trono do seu Ungido (v. 3). O ‘chefe’ da terra da impiedade será ferido e despido completamente. Quem é (será) o chefe da terra? O iníquo que haverá de se levantar contra o povo escolhido, segundo a eficácia de Satanás “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” ( 2Ts 2:8 ).

Cristo sairá para livrar o povo de Israel quando eles forem atacados pelas nações. Eles atacarão o povo de Israel como se estivessem para devorar o pobre as ocultas. Eles atinarão que Israel estará indefeso, porém, eles serão traspassados por suas próprias armas, quando avançarem com o ímpeto semelhante a das tempestades sobre Israel ( Hb 3:14 ).

Ora, novamente Habacuque utiliza a figura do mar e das águas para falar das nações (v. 15). Do mesmo modo, João na ilha de Patmos utilizou a figura das águas e do mar para fazer referência as nações da terra: “Então o anjo me disse: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas” ( Ap 17:15 ).

Ao ouvir a voz do Senhor que marcha entre os povos da terra, o profeta Habacuque sente temor e tremor, visto que a sua carne não suporta a voz do Altíssimo. Por não poder suster-se em pé, Habacuque considera que a podridão acometeu os seus ossos (v. 16).

Apesar de toda glória revelada, o profeta aguarda a invasão dos caldeus, que prefigura o dia da angustia, o tempo da grande tribulação (v. 16b; Mt 24:21 ).

Diante desta revelação maravilhosa, o profeta que estava orando ao Senhor irrompe em adoração. Ainda que as maiores adversidades acometesse a existência de Habacuque, todavia o profeta estaria alegre no Senhor. O exultar do profeta é a salvação de Deus, apesar dos contra-tempos desta vida.

Habacuque apresenta um quadro de transtorno das coisas naturais: não florescer a figueira; a vide não produzir frutos; a oliveira não produza; os campos não produzam mantimentos; as ovelhas exterminadas; os currais não tenham gado. Ora, os homens confiam piamente na natureza, pois ela não os decepciona. Alegram-se quando vêem o que a natureza produz, porém não esperam no Deus da nossa salvação.

Ao final da sua oração Habacuque bendiz ao Senhor. Por confiar em Deus, Ele tornou-se a força do profeta. Os pés do profeta será ágil e forte como os pés das corças. As corças andam por lugares inatingíveis a outros animais do campo, e o profeta, segundo a força do Senhor, trilhará caminhos altos.

Este trecho final da oração de Habacuque é semelhante a fala de Paulo: “Não digo isto por necessidade, pois já aprendi a contentar-me em toda e qualquer situação (…) Posso todas as coisas naquele que me fortalece” ( Fl 4:11 -13). 


O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza dos homens!

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 11)



APRENDENDO COM PEDRO

Os três chamados de Pedro 

Eu gostaria que você considerasse comigo os três chamados tão importantes de Pedro.

O primeiro deles foi quando Jesus o chamou das trevas para a luz, manifestando-se a ele como o Filho de Deus.

Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus (Jo 1:37).

O segundo chamado foi para servir.

E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos - Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores (Mateus 4:18).

Disse-lhes: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens
(Mateus 4:19).

Este chamado é feito para alguém que já tem um relacionamento com Cristo; que se dispõe a servir aos seus propósitos, a ser seu discípulo, a levar adiante a sua causa.

Pedro, num primeiro momento, seguiu a Cristo porque acreditava ser Ele um profeta ou alguém especial da parte de Deus.

No entanto, não acredito que estivesse disposto a se colocar numa posição de tamanha submissão como posteriormente seria exigido dele.

O terceiro chamado de Pedro foi para ser um apóstolo.

E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 10:1).

Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão
(Mateus 10:2).

Estes três chamados foram dados numa certa ordem.

Notem que Pedro foi chamado primeiramente para ser um seguidor e depois para ser um apóstolo. Cristo primeiro nos ensina sobre a nossa própria necessidade de ter um encontro pessoal com Ele.

Ele fala dos nossos pecados, se revela a nós como o Salvador e Senhor sobre todos.

Você precisa primeiro se entregar a Cristo para, depois, ser chamado para o serviço ministerial.

Ninguém pode pregar sobre Ele sem antes estar aos seus pés.

Nossos olhos precisam ser iluminados, ser cheios de entendimento.

Mas, queridos, após o primeiro chamado é maravilhoso observar alguém recebendo o segundo.

Pedro se tornou um discípulo, um seguidor, um aprendiz; alguém que estava sendo preparado para fazer as obras do seu Mestre.

No primeiro chamado ele reconheceu Jesus como Messias, mas voltou para a sua pescaria.

Agora, recebia um novo chamado: se tornar um pescador de homens.

Nem todos são chamados para deixarem suas profissões, mas certamente todos são chamados para serem pescadores de homens, especialmente quando usam de suas profissões como varas de pescar que alcançam os peixes (homens e mulheres) que provavelmente pastores jamais alcançariam.

Quantos empresários são grandes ganhadores de almas?

Quantos atletas testemunham alegremente da própria fé e trazem outros iguais para o rebanho de Deus?

Quantos artistas estão conhecendo o Senhor por meio daqueles que não se calam?

Antes de ser chamado para ser apóstolo, Pedro teve que se converter e se tornar um discípulo.

Muitos cristãos hoje estão perdendo a oportunidade de serem elevados a patamares maiores porque não estão cumprindo a tarefa que Cristo lhes dá.

Aqueles que nunca visitaram os doentes, nunca ensinaram os ignorantes, nunca chegarão a ser apóstolos.

Ainda que não falemos na carreira eclesiástica, se você não se dispuser a cumprir o seu chamado de discípulo no lugar em que Deus o colocou, jamais será levantado para o próximo patamar.

Nunca retroceda de nenhum chamado de Cristo.

Quando Ele o chamar, aceite! Ele precisa de você e, para os obedientes, grande é o galardão.

Escrito por Lamartine Posella

APRENDENDO COM JESUS


SINAIS DO FIM DOS TEMPOS
Fim dos tempos? Veja 6 coisas que Jesus nos alertou que aconteceria e já aconteceu
Se você tem se mantido informado e está acompanhando as notícias por aí, deve estar se perguntando “Meu Deus, o que está acontecendo com essa terra?”.
São tantos acontecimentos trágicos e cheios de maldade que às vezes dá até desgosto fazer parte desse mundo.
Entretanto, Jesus, há muito tempo atrás, já estava nos alertando através de sua palavra. Ele predisse muitas coisas que hoje já começaram a acontecer.
Caso você seja alguém que tenha dúvidas em relação a existência do nosso criador, aconselhamos que reflita um pouco no que lerá a seguir e medite na Bíblia, o livro sagrado que nos foi deixado para ser a base de nossa caminhada e conexão com Deus.
Coisas que já estão acontecendo
1. “Nação se levantará contra nação e reino contra reino.” (Mateus 24:7)
Essas palavras ilustram muito bem o que nós temos vivenciado, principalmente, no século 20. Milhares e milhares de pessoas já perderam suas vidas por causa de guerras.
O diálogo entre as nações passou a ser uma batalha sangrenta.
2. “Haverá falta de alimentos.” (Mateus 24:7)
Embora com tanta tecnologia que o homem vem evoluindo, ainda não se encontrou uma solução imediata para erradicar a fome no mundo.
Mesmo que você nunca tenha passado por isso, não desvalorize outras vidas humanas que choram com a dor de não ter um alimento para ingerir.
É triste, mas segundo a organização mundial de saúde, a desnutrição causa a morte de mais de 5 milhões de crianças por ano.
3. “Haverá grandes terremotos.” (Lucas 21:11)
Nos últimos dias, podemos acompanhar pelos noticiários, diversos informes sobre terremotos de grandes magnitudes atingindo regiões com muita população.
Ainda, de acordo com o serviço de pesquisa geológica dos EUA, pelo menos 19 grandes terremotos acontecem no ano.
4. “Haverá . . . pestilências.” (Lucas 21:11)
Desde antigamente as pestes espalhadas pelo mundo estão registradas em diversas passagens da história.
Entretanto, mesmo com tanto avanço tecnológico, não conseguimos dar um fim à isso.
Doenças novas surgem todo tempo e algumas são muito fatais.
5. “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de suportar.” (2 Timóteo 3:1-5.)
Essa parte descrita em Timóteo pode ser confirmada por você mesmo. Quantas vezes já se sentiu desanimado ao refletir sobre tudo que vem ocorrendo?
6. Paulo disse que as pessoas:
Só amariam a si mesmas
Dariam mais amor ao dinheiro do que a vida
Seriam desobedientes a seus pais
Seriam infiéis
Amariam os prazeres ao invés de Deus
Encontrou alguma semelhança com nosso mundo atual?
Pois é. O fim está próximo, o retorno do Senhor será eminente.
Só não enxerga quem não quer ver.
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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...