terça-feira, 22 de novembro de 2022

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM O MESTRE JESUS




João 13 a 17
INTRODUÇÃO: Cristo estava para ser preso. Os discípulos ficariam privados da sua presença física. Ele então proferiu este discurso como demonstração do seu amor e cuidado para com eles. Jesus trata dos últimos assuntos concernentes à sua obra, relembrando ensinamentos, bem como trazendo revelações novas, que seriam vitais para a preservação dos seus apóstolos, discípulos, e da própria igreja.

Você tem aprendido com Jesus?

O objetivo de Jesus era destacar algumas verdades importantes e estar cuidando dos seus discípulos e preparando a sua partida:

Humildade (vs. 1-20)

Exemplo a ser seguido durante a Ceia.
Inesperadamente, Jesus toma uma atitude que causa constrangimento nos discípulos. Ele começou a lavar os pés deles. Mas essa era uma tarefa para escravos! Por isso, Pedro questiona a atitude de Jesus. Não admitia que seu Senhor se rebaixasse daquela forma. Mas Jesus lhe respondeu: Se eu não te lavar, não tens parte comigo (v. 8). Diante de uma escolha dessas, Pedro replicou: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça (v. 9). Na verdade, aquilo era só uma lição de humildade, portanto, para ficar como exemplo era necessário que ele lavasse somente os pés.

Qual era o objetivo de Jesus com isso? (v. 12).

1) Mostrar que, se ele se humilhou e serviu por amor, muito mais nós devemos fazer. 2) Mostrar que são bem-aventurados os que servem ao seu semelhante. Esta expressão (bem-aventurados) está ligada à felicidade plena, que só pode ter aquele que um dia j á teve um encontro pessoal, transformador e verdadeiro com Jesus. 3) Isto fica claro, pois Jesus contrasta esses bem-aventurados com Judas, que se perdeu (vs. 17-18). Fala da perdição de Judas como um fato importante, já predito nas Escrituras. O cumprimento dessa profecia (v. 18; SI 41.9) mostra a veracidade de Cristo como vindo do Pai, e a expressão utilizada por ele, Eu Sou, é o nome de Deus revelado a Moisés no episódio da sarça ardente (Êx 3.14).

CONCLUSÃO

Jesus mostra sua divindade, para destacar um outro ponto em relação ao serviço humilde dos seus discípulos: aquele que recebe um dos seus discípulos, recebe ao próprio Cristo e ao Pai. Isso significa que é na vida do servo humilde que se conhece e se glorifica a Deus (vs. 19-29; Mt 5.16).

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 67)

 

Aprendendo com José a Lidar com a Adversidade

 Gênesis 50:20

Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.

Há muitas lições que podem ser aprendidas ao observar a vida de vários personagens bíblicos. Neste sermão aprenderemos uma lição de como lidar com a adversidade.

Quando pensamos em um personagem bíblico que enfrentou adversidades, muitas vezes pensamos em Jó. Ele definitivamente foi atingido por muitas adversidades, mas para esse estudo quero falar de José.

Adversidade é um termo geral que inclui problemas, aflições, oposição, pressão, castigo, angústia, teste ou tribulação que é maior do que nossa capacidade de resolver. Quando a adversidade vem a nós, muitas vezes pensamos: “O que fiz de errado? Por que Deus está me punindo?”

Mas isso é um pensamento errado! A adversidade pode ser nossa maior motivação para o crescimento espiritual ou nosso meio mais mortal de desânimo.

A diferença depende de nossa compreensão dos propósitos de Deus através da adversidade.

I. Tristeza na adversidade

A. A reação inicial de José foi de tristeza.

1. Dos próprios lábios de seu irmão ouvimos falar de sua angústia.

2. Você pode imaginar o que ele deve ter pensado quando o estavam levantando da cova?

3. Seu coração sem dúvida se encheu de alívio, pensando que seus irmãos tinham acabado de pregar uma peça nele.

4. O que ele deve ter pensado quando percebeu que foi resgatado do poço apenas para ser vendido como escravo e levado embora?

5. Talvez ele tenha passado várias noites chorando por sua situação.

B. A tristeza é natural.

1. Jesus chorou ao lado do túmulo de Lázaro.

2. Os carregadores do caixão fizeram ‘grande lamentação’ enquanto levavam Estevão para o túmulo. (Atos 8:2).

3. A Bíblia conta como as viúvas choraram alto em sua dor pela morte de Dorcas em Atos 9:39.

4. Tristeza e tristeza pela adversidade em nossas vidas é uma reação normal, mas deve dar lugar à aceitação do plano de Deus.

II. Aceitação do Plano de Deus na adversidade

A. Deus é soberano.

Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6:20).

1. O que isso significa para nós?

2. Que Deus pode fazer qualquer coisa que Ele quiser conosco…

3. Somos uma posse adquirida e não temos o direito de questioná-lo.

4. Isso não é resignação… mas, é aceitar que Deus tem um plano para minha vida e Ele nunca permitiria nada em minha vida que não fosse para o Seu bem.

5. Muitas pessoas não entendem Romanos 8:28 que diz:

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

B. Deus tem um propósito para nós.

1. A vida não é apenas uma coleção de eventos não relacionados.

2. Às vezes pensamos que nossas vidas são como o pinball que salta de um para-choque para o outro até cair fora de jogo.

3. Mas Deus nos assegurou que Ele tem um propósito para cada um de nós.

4. Esse propósito é bom, porque Deus é bom.

5. José passou a aceitar que Deus estava no comando de sua vida, e quando fizermos o mesmo fará toda a diferença no mundo!

C. Rejeite o pecado da amargura para com Deus.

1. Alguém disse que as provações nos tornarão melhores ou nos tornarão amargos.

2. Novamente a diferença é nossa visão de Deus.

3. Deus é um Deus bom… Ele é justo… Ele não é arbitrário… E Ele não é o autor de confusão.

4. Ele nos adverte sobre permitir que a amargura entre em nossas vidas após a adversidade.

Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:31-32).

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. (Hebreus 12:14-15).

III. Faça o melhor na situação adversa

A. O que José fez?

1. José não ficou sentado e deprimido o dia todo. Em vez disso, ele procurou aprender por meio dessa experiência.

2. Ele escolheu ser trabalhador, diligente, obediente, confiável e consciencioso.

3. Como resultado, ele teve sucesso como servo de Potifar, como prisioneiro encarcerado e como primeiro-ministro do Faraó.

B. Recuse-se a se concentrar nas circunstâncias externas.

1. Muitas vezes, nossa primeira reação à adversidade é tentar removê-la.

2. Mas precisamos entender que Deus está trabalhando em nossas vidas.

3. Pode ser que Deus esteja…

a. Tentando chamar nossa atenção. Veja então em 1 Pedro 1:7 que diz:

“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, ainda que provado pelo fogo, redunde em louvor, honra e glória na manifestação de Jesus Cristo…’

b. Assegurando-nos do Seu amor. Veja Hebreus 12:6 que diz:

“Pois o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe.”

c. Chamando-nos para o autoexame. Então veja 1 Coríntios 11:31-32 que diz:

“Pois se quisermos julgar a nós mesmos, não seremos julgados. Mas quando somos julgados, somos castigados pelo Senhor, para que não sejamos condenados com o mundo.”

C. Podemos perder o propósito de Deus na adversidade se nosso foco estiver apenas no que está acontecendo conosco, e não no que Deus quer que aconteça dentro de nós.

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas, Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém. (Hebreus 13:20-21).

D. Manter a integridade.

“Ainda que ele me mate, ainda assim confiarei nele; mas manterei meus próprios caminhos diante dele.” (Jó 13:15).

1. Não vamos esquecer quem somos, ou quem é Deus!

2. Que tipo de testemunho daremos se perdermos nossa fé e confiança Nele em meio à adversidade?


3. Jesus falou dos dois fundamentos em Mateus 7.

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. (Mateus 7:24-25).

Observe que a fundação não impediu que a chuva caísse ou que a enchente subisse. Mas evitou que a casa desmoronasse!

Conclusão: Aprendendo com José a Lidar com a Adversidade

Como respondemos à adversidade quando ela vem?

Resistimos e lutamos contra isso ou permitimos que Deus faça o que quer em nossas vidas?

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 47)

APRENDENDO COM JOSÉ 

José é um personagem emblemático da bíblia e hoje vamos aprender 4 aprendizados que podemos tirar da vida dele.  Ele foi o décimo primeiro filho de jacó, e o seu favorito, sendo também o filho mais velho de Raquel, que permaneceu infertil por anos, mas era a esposa mais amada de seu pai. Por conta disso, tornou-se o caçula protegido e favorecido. 

Ao longo de sua história ele foi desprezado pelos seus irmãos, ameaçado de morte, vendido como escravo, tentado por uma mulher poderosa, preso injustamente, esquecido na prisão, desafiado pelo Faraó a interpretar sonhos, nomeado governador do Egito e colocado à prova diante de seus irmãos, aos quais perdoou. Em tudo isso, ele teve fé em Deus e foi honrado. 

1. O mal da inveja, ciúmes e ódio

Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.

Gênesis 37:4

Movidos pelo ódio, inveja e ciúmes, os meios irmãos de José conspiraram contra ele e o venderam como escravo. Além disso para justificar a ausência de José para o pai, sujaram sua túnica de sangue de animal e entregaram a Jacó, para que ele pensasse que seu filho protegido havia sido devorado por um animal selvagem.

Não é raro ligarmos no noticiário e ver crimes horríveis que aconteceram dentro da própria família de alguém ou com pessoas próximas, como namorados ou amigos. Essas brigas que podem levar a morte, acontecem por conta desses sentimentos mencionados, de natureza carnal  e não agradam ao nosso Deus. Devemos nos livrar deles para não correr o risco de cometer erros que podem deixar graves sequelas.

2. A importância da honestidade 

O Senhor, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o Senhor estava com ele, e tudo o que fazia o Senhor prosperava.

Gênesis 39:21-23

José foi um jovem competente e íntegro, ao ser tentado pela esposa de Potifar, ele se manteve forte e não cedeu aos desejos dela, mesmo assim foi preso injustamente pela calúnia da mulher. Às vezes pagaremos um alto preço para manter a nossa integridade cristã num mundo cujo sistema é dominado pelo maligno, mas Deus está conosco assim como esteve com José. 

O escolhido de Deus para governar o Egito, acabou sendo solto, graças ao dom que o Senhor lhe deu para interpretar sonhos. Por ter interpretado o sonho do Faraó, sugerindo-lhe ações para prevenir que o Egito sofresse longos anos de fome, recebeu a seguinte oferta, descrita em Gênesis 41:40: “Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu”.

Isso mostra a importância de nos manter firmes, Deus não esquece de nós e é d’Ele que vem a nossa recompensa. Enquanto formos trabalhadores dedicados, esforçados, interessados e honestos, dando o melhor de nós naquilo que fizermos, e usando nossos dons e talentos para abençoar as outras pessoas, tendemos a ter êxito em tudo o que fizermos.

3. O perdão tem poder de restaurar 

E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.

Gênesis 45: 4-5

Em Gênesis 42:21, os irmãos de José confessaram o mal que o fizeram, vinte anos após vender o irmão como escravo ainda sentiam remorso pelo que haviam feito e José após testar se seus irmãos estavam verdadeiramente arrependidos os perdoou sem qualquer reserva e além disso reconheceu a providência divina agindo por meio deles. Nós sempre devemos estar dispostos a perdoar e perceber a providência do nosso Senhor, que age em nossas vidas até mesmo através de situações nada favoráveis.

4. Saber o nosso propósito importa 

Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.

Gênesis 45:7

Desde o início da história de José podemos ver como ele tinha fé e sabia qual era sua missão – servir a Deus e ao próximo – isso o manteve firme mesmo nas provações e ele que passou por tantas desventuras veio a se tornar o segundo homem mais importante do Egito. A história de José mostra que mesmo em situações adversas devemos dar o nosso melhor e quando sabemos o nosso propósito e quem está do nosso lado não temos o que temer. Precisamos aprender a identificar as bênçãos disfarçadas de provações.

APRENDENDO COM JESUS

APRENDENDO COM JESUS  

O principal objetivo das Disciplinas Espirituais é nos fazer parecidos com Jesus. A verdade é que não precisamos “adivinhar” quem Deus É, como Ele age e qual é o seu caráter. Mas podemos conhecê-lo se andarmos com Ele. As Disciplinas Espirituais ajudam nesse processo, que também é possível chamar de santificação.

Boa parte de nós teme a palavra disciplina! Talvez por ela ter sido aplicada em um contexto de injustiça. Por exemplo, quando eu era criança, levei algumas surras e era natural ouvir minha mão dizendo: “Estou te disciplinando porque te amo e não quero ver você sofrendo!”. Sim, eu sei que essa era a verdade profunda do coração dela, mas isso não anula as surras que foram dadas de forma injusta. Por outro lado, posso dizer que em outros momentos, a disciplina aplicada trouxe grande ensino e me fez crescer em maturidade.

Antes de mais nada, é importante entender que a disciplina não é um castigo e nem precisa ser um suplício. Afinal, quantas pessoas têm sido extremamente disciplinadas quanto a sua vida profissional a fim de realizar seus objetivos particulares e de negócios? E por que boa parte dos cristãos encontram grande dificuldade para se esmerar em sua vida com Deus? Simples: a luta contra carne continua por aqui! Saiba, porém, que as Disciplinas Espirituais é um meio de graça que o Senhor nos deixou para crescermos em nosso relacionamento com Ele.

 Quais são as Disciplinas Espirituais?

“Disciplinas Espirituais são as disciplinas pessoais e corporativas que promovem crescimento espiritual. São hábitos de devoção e cristianismo experimental que têm sido praticadas pelo povo de Deus desde os tempos bíblicos.”  Donald S. Whitney

Quando nos referimos a este termo, estamos falando a respeito de: leitura e estudo da palavra, oração, jejum, solitude, doar generosamente, comunhão e adoração. São ações práticas da fé que motivadas por amor profundo a Deus gera transformação pessoal.

Segundo Donald S. Whitney, “Deus usa três catalisadores básicos para nos mudar e nos conformar à semelhança de Cristo, mas somente um pode ser amplamente controlado por nós.”

Catalisadores de transformação:

O primeiro catalisador destacado por Donald são as pessoas: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro (Provérbios 27:17). O Senhor usa os relacionamentos nos ensinando a amar até mesmo os nossos inimigos. Somos aperfeiçoados e crescemos através da comunhão dos santos. Aprendemos a receber perdão e a perdoar.

O segundo, são as circunstâncias: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28). Nada acontece sem a permissão do Senhor e mesmo em meio às pressões do dia a dia e aos problemas que enfrentamos, temos esperança e convicção de fé. Entendemos que nada pode nos separar do amor de Deus e sabemos que o Senhor está sempre conosco.  

Estes dois catalisadores são externos e não é possível ter controle sobre eles. Porém, quando se trata do terceiro, das Disciplinas Espirituais, Deus age em nós de dentro para fora. Além disso Donald afirma:

“As Disciplinas Espirituais também diferem dos outros dois métodos de mudança porque Deus nos concede uma medida de escolha a respeito do envolvimento com elas. Nós muitas vezes temos pouca escolha em relação às pessoas e circunstâncias que Deus traz às nossas vidas, mas podemos decidir, por exemplo, se iremos ler a Bíblia ou jejuar hoje.”

 Buscando santidade através das Disciplinas Espirituais

“Não devemos simplesmente esperar pela santidade, devemos buscá-la.” Donald S. Whitney

Não podemos pensar que a santidade cairá de paraquedas sobre nós ou que fluirá milagrosamente do nosso interior sem que Cristo seja a nossa primazia. Em The Cost of Discipleship (O Custo do Discipulado), Dietrich Bonhoeffer deixa claro que a graça é grátis, mas não é barata. Além disso, existe um propósito para a manifestação da graça.

“Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras. Tito 2:11-14

Jesus pagou um alto preço para que tivéssemos acesso ao Pai. Nós podemos nos relacionar com o Senhor e isso acontece através da meditação (estudo e leitura da Palavra), da oração, da adoração, e de uma vida de fé condizente com as escrituras. Sim! Não é pelo nosso esforço humano que chegamos a Deus, é pela fé, e pelo mover do Espírito Santo em nós. Mas, é neste lugar de ligação que o Senhor deseja nos manter.

Jesus afirmou que só daremos frutos se permanecermos ligados na videira (João 15). Mas lembre-se, o propósito de seu coração é que sejamos seu povo exclusivo e dedicado à prática de boas obras. As Disciplinas Espirituais são importantes para crescimento em santificação. Por este motivo, apresentarei algumas delas neste devocional.

Disciplinas Espirituais: Meditação na Palavra

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17

A Bíblia é o Livro de Deus. Com ela podemos conhecer o Senhor. Podemos aprender sobre o caráter e o coração do Pai e a respeito do Filho. A Bíblia exorta, mas também consola. Ele refrigera a nossa alma e nos ensina como proceder em amor. 2 Coríntios 3:6 nos diz que a letra mata, mas o Espírito vivifica. Não se pode compreender a Palavra sem a revelação do Espírito Santo.

Para ter consistência no relacionamento com as Escrituras é importante encontrar tempo para a leitura. Sabia que se ler 15 minutos por dia, terá lido a Bíblia toda em menos de 1 ano? E se ler 5 minutos por dia, lerá a Bíblia toda em menos de três anos. Ter um plano de leitura te ajudará a manter o foco. Além de lê-la, aprenda a meditar nela. O que isto quer dizer? É preciso parar para refletir sobre o ensino.

Saiba, porém, que a Bíblia foi escrita por homens usados por Deus, em um determinado tempo e para pessoas e situações específicas. No Método Indutivo do Estudo Bíblico, por exemplo, aprendemos a:

  • Observar – o que o texto diz
  • Interpretar – o que o texto significou para os ouvintes primitivos e,
  • Aplicar – o que o texto significa para nós hoje.

Apenas se lembre que, como descrito no Salmo 1, aquele que tem prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite, será como uma árvore plantada junto a corrente de águas, que dará fruto.

Disciplinas Espirituais: Oração

“Dediquem-se a oração” Colossenses 4:2

“Orem continuamente”1 Tessalonicenses 5:17

Orar é uma forma de amar. Pois, quando nos colocamos diante do Senhor, nós falamos sobre o que pensamos, sentimos, desejamos, mas também aquietamos a nossa alma para ouvir o Pai, e aprendemos a orar com o Espírito Santo. Além disso, Jesus já esperava nossas orações, assim como os nossos jejuns. Afinal, está escrito:

“E quando vocês orarem…” Mateus 5:5

“Mas quando você orar…” Mateus 6:6

“E quando orarem…” Mateus 6:7

“Vocês, orem assim…” Mateus 6:9

 “Por isso lhes digo: Peçam;… busquem;… batam…” Lucas 11:9

“Então, Jesus contou aos seus discípulos… que eles deveriam orar sempre…” Lucas 18:1

Mais que uma imensa lista de pedidos egoístas, a oração nos dá oportunidade de entrar em parceria com Deus para orarmos segundo a sua vontade e conforme a sua Palavra. Falamos de volta para Ele o que Ele já tem falado sobre nós.

Disciplinas Espirituais: Jejum

“Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” Mateus 6:16-18

Outra Disciplina Espiritual é o jejum, o que não é apenas se abster de alimentos para perder alguns quilinhos. A abstinência voluntária tem um propósito espiritual. Na Bíblia, existem jejuns particulares, congregacionais e até nacionais, chamados por uma liderança e com o fim de arrependimento, por exemplo.  Mas, existem outros exemplos bíblicos de jejum e te encorajo a pesquisar sobre eles.

Jesus disse que os seus discípulos jejuariam quando chegasse a hora. Ele também nos ensinou um padrão de jejum, que como tudo que diz respeito às Disciplinas Espirituais, tem a ver com a motivação do coração. Se orarmos, lemos a palavra ou jejuarmos apenas para sermos vistos pelos homens ou para cumprir uma regra, então, já recebemos a nossa recompensa. Entretanto, tudo que for feito em secreto será recompensado pelo próprio Deus.

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 56)

APRENDENDO COM DAVI  

No meio da simplicidade do meu coração o Senhor me encontrou, e a partir daquele encontro Ele mesmo me levou em uma jornada de experimentar a fidelidade aos seus propósitos. 

No meio das ovelhas Ele me encontrou e a aptidão necessária para a para Sua escolha estava em mim,

Ele escolheu o meu coração.

Essa é uma história que me comove! Pensar em como Deus escolheu Davi, e em como essa escolha estava intimamente ligada ao Seu coração. Ver que ao longo de sua história, Deus revelou seus propósitos eternos a ele. Aqueles em que Davi e a sua descendência fariam parte.

Deus disse: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi: Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações” Sl 89:3-4

Davi conheceu e viveu segundo o seu chamado, segundo os propósitos eternos que ele foi chamado a viver. Portanto, em um momento Davi cuidava de suas poucas ovelhas, arriscando sua própria vida por amor a elas; em outro, desenvolvia suas habilidades tocando harpa para o rei Saul. Logo depois, lá estava Davi lutando contra Golias, lutando no  lugar de um exército cheio de um medo paralisante que não o possibilitava confiar e nem ao menos experimentar o favor de Deus para com o seu povo. E Davi, corajosamente se moveu segundo os propósitos do Senhor, Ele lutou em Seu nome!

1. Deus enxerga o amor simples e o eleva

As afirmações de Deus a nosso respeito sempre serão fiéis e verdadeiras! E quando eu penso nisso o meu coração se enche de temor ao ler: “Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, ele fará toda a minha vontade.” (At 13:22). O próprio Deus testemunhou a seu respeito!

Deus estava buscando por Davi e o encontrou! Davi, estava sendo caçado por Deus enquanto vivia os seus dias cuidando de ovelhas. Os olhos de Deus estavam sobre Davi enquanto ele o amava na simplicidade do seu coração e de suas tarefas diárias. Não importa se parece pouco a nós ou aos outros o que fazemos, a verdade é que é do nosso coração simples em amar a Deus que está o nosso ponto mais alto.

2. Davi se conectou ao amor do coração de Deus

Davi respondeu a escolha de Deus e experimentou viver a Sua vontade. Igualmente, que o nosso desejo seja: “Ache em mim alguém que fará toda a sua vontade!”. Pois esse é o exemplo da oração que Davi fazia ao Senhor: Ensina-me os teus caminhos, Senhor, para que eu viva segundo a tua verdade. Concede-me pureza de coração para que eu honre o teu nome. Ó Senhor de todo o meu coração te louvarei; glorificarei o teu nome para sempre; pois grande é o teu amor por mim.

Olhamos para a história de Davi e vemos  que desde o tempo das ovelhas até o seu reinado sobre Israel, a vida de Davi foi repleta de aventuras, cheia de altos e baixos. E é assim que é a nossa vida! Temos medos, inseguranças, decepções, vivemos riscos reais durante a nossa vida, essa é a nossa jornada. Porém em meio a tudo isso não podemos esquecer que os seus olhos permanecem sobre nós exatamente como estavam nos primeiros dias.

3. O amor de Davi durante a jornada

É possível crescer no nosso amor por Deus ao longo da jornada? Certamente o amor de Deus não muda com o passar do tempo, todavia, a nossa capacidade em perceber o seu amor, ao longo da caminhada, pode crescer! E isso nos traz grande esperança. Quando nos damos conta, estamos crescendo no conhecimento do amor de Deus e no desejo para que os seus propósitos eternos se cumpram.

É durante a jornada conhecemos o seu alto refúgio e a sua doce presença. Conhecemos de perto o amigo que ouve todas as nossas aflições e nos responde em nossa defesa em tempo oportuno!

E quanto a nossa história?

Ora, Davi amava as afeições de Deus e nesse amor estava entregue, sem reservas. Assim sendo, quando pecou, reconheceu e soube a quem buscar perdão. Buscou Àquele que deseja a verdade no íntimo. Do mesmo modo, clamou ao Deus de misericórdia pedindo para ser lavado, purificado. Reconheceu a justiça de Deus e a sua soberania. Pediu humildemente ao dono da alegria que concedesse outra vez a felicidade ao seu coração, a Sua salvação.

Também clamou para permanecer em Sua presença e ter um coração voluntariamente disposto a obedecer. Desta forma, amadureceu ao tocar o sacrifício que Deus desejava: um espírito quebrantado, um coração humilde e que sabe voltar atrás, convencido por Seu grande amor.

Essa é a nossa grande oportunidade: nos reconhecermos nessa história! Nos lembrarmos constantemente do lugar que com seu favor nos encontrou. Sermos marcados pela lembrança do seu amor furioso que nos resgata todos os dias. Ele que sempre nos vê, sempre nos ama, desde antes do nosso primeiro encontro!

Uma jornada em companhia da fidelidade

E hoje o Seu convite é para irmos além, para seguirmos uma jornada junto ao Seu coração e ao Seus propósitos revelados. Certamente, Ele sempre será fiel e pacientemente nos ensinará o seu caráter que nunca falha. Gerará em nós o anseio de respondermos voluntariamente a esse amor, nos relacionando com Ele e vivendo a Sua vontade na estação exata em que estamos.

Ele deseja que experimentemos os seus olhos sobre nós!

 

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...