quarta-feira, 23 de março de 2016

APRENDENDO COM JESUS

JESUS E O SÁBADO

Porque Jesus curava nos Sábados.

Muita dúvida tem sido suscitada quanto ao Sábado como dia de descanso. Como entender as curas que Jesus realizava no dia de Sábado? 
 
Vamos analisar este assunto mais de perto.
 
Nos relatos evangélicos se registram sete curas realizadas por Cristo no sábado. (Lucas 4:33, 38-39; 6:6-10; 13:10-17, 14:2-4; João 5:5-10; 9:1-14). Alguns pontos são evidentes ao examinarmos tais relatos. Vejamos:

(a) Sempre que Jesus cura alguém no dia de sábado, Ele é acusado de ser um transgressor do quarto mandamento (Êxodo 20:8-11);

(b) A defesa de Jesus é realizada de maneira enfática. Ele se defende das acusações; como se ele estivesse querendo provar aos fariseus que ele não estava transgredindo o Sábado, e o que ele estava fazendo era lícito fazer aos Sábados (o bem), e de fato ele os convencia de que não estava transgredindo, tanto que seus acusadores saiam em silêncio (quem cala consente), se o Sábado não fosse mais pra ser observado Jesus teria dito abertamente em vez de se justificar.

(c) Jesus não se considera um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário: Ele coloca a guarda do Sábado em um nível superior ao dos judeus. Ele se declara Senhor do Sábado (Marcos 2:27 e 28), diz que o sábado foi feito para o homem e que é lícito (de acordo com a lei) realizar atos de bondade no dia do Sábado (Mateus 12:12). 

Cristo chama os judeus de hipócritas quanto à guarda do sábado. (Lucas 13:15). Por que?
 
Porque eles pretendiam guardá-lo, mas haviam colocado tradições, regras, mandamentos sobre o sábado que o próprio Deus jamais colocara. Quem quer que examine, hoje, os livros de ensino e tradição dos judeus (Mishnáh, Talmud e outros) perceberá as incríveis distorções do mandamento sabático.

Por que os judeus questionavam as curas no dia do sábado?

Porque para eles - não para Deus - curar era uma espécie de trabalho. Curar = trabalhar, e o mandamento diz: "Não farás nenhum trabalho" (Lucas 13:14). Incrível, não?
Como pode? Você tem razão em questionar a maneira como eles guardavam o mandamento. Eram mesquinhos, desumanos e desprovidos de qualquer misericórdia. É até irônico! Eles eram capazes de tirar uma ovelha que caísse num precipício (para evitar prejuízo material) mas não queriam que Jesus estendesse a mão para curar doentes e pecadores - não é terrível?!

E o mandamento que fora dado pelo próprio Cristo no monte Sinai (Atos 7:30-52) para ser um dia deleitoso, prazeroso (Is 58:13,14) tornou-se um fardo insuportável que o judeus hipócritas, impunham sobre os infelizes membros da nação judia. Por isso Jesus disse que queria misericórdia e não sacrifício.

Jesus é o Senhor do Sábado! Ele criou o sábado (Gênesis 2:2,3); deu-o como mandamento no Sinai (Êxodo 20) e o ratificou com sua vida aqui neste mundo. O Sábado não foi dado apenas para os Judeus, foi dado para toda a humanidade como um incentivo à gratidão e a união entre a criatura e o Criador.

Jesus jamais transgrediu aquilo que Ele mesmo estabelecera. E quando Ele foi julgado pelo Sinédrio e por Pilatos, buscaram argumentos para condená-lo. Se Cristo tivesse de fato transgredido o sábado os judeus achariam facilmente tal motivo, pois para eles esse era um dos principais mandamentos - mas nada acharam Nele!

O significado do sábado, como guardá-lo hoje, como distinguí-lo dos demais dias - eis um grande tema para QUALQUER estudo complicado! 

A compreensão e a prática desse mandamento só é alcançada em plena comunhão com Cristo, o Senhor do Sábado!

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APRENDENDO COM HABACUQUE (PARTE 03)


Habacuque foi considerado o oitavo profeta menor, era da tribo de Levi, era cantor, compositor e profeta de Deus. Começou seu ministério profético no ano 606 a. C., quando exercia também a função de cantor-mor (maestro) do Coral Real de Israel. Durante o seu ministério profético, Habacuque escreveu um livro de três capítulos, que recebeu o seu nome: O livro de Habacuque.

Este livro foi dividido em três grandes partes, a saber: 1-Habacuque clama por ajuda, perguntando até quando Deus permitirá que os iníquos continuem (Habacuque 1.1-2.1). 2-Deus responde que Ele tem um tempo designado, quando proferiria o julgamento sobre os caldeus, opressores de Israel (Habacuque 2.2-20). 3-O profeta apela para O senhor Deus agir e ainda assim mostrar misericórdia durante o vindouro dia de aflição (Habacuque 3.1-19). A maior parte do Livro de Habacuque é um diálogo entre ele, como profeta, e O senhor Deus. Habacuque morou em Judá e foi o substituto do profeta Naum.

O Livro de Habacuque foi escrito no ano 600 AC, quando se iniciava no mundo o poderio babilônico. A Assíria fôra ferida de morte com a destruição total da capital, Nínive, no ano 612 AC, pelos caldeus. Estes, liderados por Nabucodonosor, venceram também o faraó Neco e subjugaram o Egito em 606 AC, e a seguir foi Jerusalém que caiu em suas mãos. Jeoiaquim, rei de Judá, ficou servo do rei da Babilônia. Foi nessa época que Habacuque começou o seu ministério profético.

O profeta Habacuque viu no horizonte profético a aproximação de dias negros para a nação de Israel, por conta dos babilônios, que executariam o juízo Divino contra os judeus, em razão da situação moral e religiosa da nação israelita encontrar-se caótica nessa época (Habacuque 1.2-4). O Livro de Habacuque se distingue dos demais livros proféticos porque o autor não se dirige promordialmente ao seu povo ou a outros povos, mas diretamente a Deus. Este livro encerra duas mensagens proféticas.

A primeira mensagem profética de Habacuque refere-se ao juízo de Deus, onde o profeta diz ao Senhor que não pode compreender como um povo tão ímpio como os caldeus tem a permissão Dele para exercer o juízo Divino sobre Judá (Habacuque 1.4-13; 2.4). Deus mostra a Habacuque que os caldeus, por causa da sua soberba e impiedade, serão destruídos. Os caldeus são cinco vezes amaldiçoados por Deus (Habacuque 2.6, 9, 12, 15, 19). Assim o profeta Habacuque pôde vislumbrar a decadência dos caldeus ainda no início do período de sua hegemonia. O livro encerra, portanto, preciosas lições sobre o domínio supremo de Deus. Vemos em Habacuque 2.14 e 3.3 uma clara alusão sobre o Reinado Universal de Cristo, quando ELE regerá a terra como "Rei dos reis e Senhor dos senhores" - (Apocalipse 17.14; 1ª Timóteo 6.15). A mensagem de Habacuque também é Cristocêntrica.

A segunda mensagem profética de Habacuque está na palavra de conforto, quando "o justo viverá pela fé" - (Habacuque 2.4). Essa é uma das mensagens centrais da Bíblia. Encontrâmo-la em Gênesis 15.6, no Velho Testamento. E no Novo Testamento essa mensagem é apresentada de modo muito mais abrangente em Romanos 1.17; Gálatas 3.11 e Hebreus 10.38.

Habacuque, o profeta cantor, que tinha uma fé triunfante, proclamou que nos dias maus (que se aproximavam), em meio a toda a impiedade e apostasia, a fé no Senhor era a única salvação. O Cristão pode, às vezes, experimentar momentos de incertezas e dúvidas, mas as aflições pelas quais passa fortalece-lhe a fé e dão-lhe forças para prosseguir. A oração do profeta, em Habacuque, é uma das mais belas obras poéticas do Velho Testamento, e a mensagem básica de Habacuque é o "viver pela fé" (Habacuque 2.4).


Dr. Venâncio Josiel dos Santos – Presidente da AELA/MS
Fonte: www.aelacadeira33.blogspot.com.br

APRENDENDO COM JOSÉ ( PARTE 16)

"Às vezes Deus de fato conduz seus filhos ao sofrimento. Mas isso sempre acontece para que, por meio do sofrimento, ele possa produzir um bem maior" (Lawrence Richards, Comentário Bíblico do Professor)." 

A história de José é uma peça fundamental na saga dos patriarcas. Abraão é apresentado na Bíblia como um exemplo de fé. A história de Isaque, seu filho, revela o caráter provedor de Deus. Jacó, neto de Abraão, demonstra como Deus faz suas escolhas, baseado apenas na sua própria misericórdia, e não no mérito humano.
Na história de José, somos conduzidos a um elemento fundamental, através do qual Deus levou adiante as promessas da aliança: a FIDELIDADE. José é um dos maiores exemplos de fidelidade, no Antigo Testamento. Além, é claro, da tão visível fidelidade de Deus. 

Visão panorâmica da história de José
José, cujo nome provavelmente significa "que Deus acrescente", era o décimo primeiro filho do patriarca Jacó. Seu nome reflete o papel de sua vida na nação de Israel: ele foi o agente de Deus na preservação e na prosperidade de seu povo no Egito, durante o período de fome na terra de Canaã. Essa prosperidade levou os hebreus à condição de nação, 400 anos mais tarde, no Êxodo. Vejamos um esboço da biografia desse irrepreensível servo de Deus:  



  • Gn 30.22-24: José nasceu, quando Jacó, seu pai, ainda trabalhava para Labão, seu sogro. Foi o primeiro filho de Raquel, a mulher a quem Jacó amava. Sua mãe lhe deu esse nome, como expressão do seu desejo de ter outro filho - o que aconteceu no nascimento de Benjamim.
  • Gn 37.2,3: José era responsável por ajudar seus irmãos (Gade, Aser, Dã e Naftali) a pastorearem os rebanhos de Jacó, seu pai; além de ser responsável por prestar relatórios do procedimento deles, enquanto trabalhavam.
  • Gn 37.9-11: José contou a seus irmãos e se pai os sonhos que descreviam seu futuro domínio sobre toda a sua família, inclusive sobre Jacó. Isso aumentou o ódio dos seus irmãos contra ele.
  • Gn 37.12-36: Os irmãos de José armaram uma cilada contra ele, prendendo-o, atirando-o em um poço e vendendo o irmão por vinte peças de prata aos ismaelitas (também chamados de midianitas), como se fosse um escravo. Estes, por sua vez, venderam-no a um "oficial do faraó e capitão da guarda" chamado Potifar.
  • Gn 39: A mulher do seu senhor Potifar, depois de inutilmente tentar seduzir José, acusou-o de tentativa de estupro. Essa acusação levou-o à prisão. Agora, além de escravo, José era um prisioneiro - sem direitos e sem liberdade. Contudo, o autor de Gênesis diz: "Mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade" (v. 21).
  • Gn 40: José interpretou os sonhos de dois prisioneiros especiais - o copeiro-chefe e o padeiro-chefe, funcionários importantes do faraó, que estavam presos devido a alguma acusação contra eles. Com a interpretação dos seus sonhos, José previu o veredicto de faraó sobre eles: o copeiro-chefe seria libertado e restaurado à sua antiga posição e o padeiro-chefe seria condenado à morte.
  • Gn 41.1-36: Dois anos depois o faraó teve dois sonhos, que o deixaram extremamente perturbado. O copeiro-chefe lembrou-se da habilidade de José para interpretar sonhos. Este, por sua vez, decifrou os sonhos do faraó e foi nomeado governador do Egito.
  • Gn 41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao Egito, para comprar trigo de José (vv. 56,57).
  • Gn 42-44: Os irmãos de José desceram ao Egito, em busca de alimentos que pudessem comprar (42.1-3). Antes de revelar sua real identidade aos seus irmãos, José articulou uma série de situações para testar o caráter deles.
  • Gn 45: José revelou a verdade aos seus irmãos, perdoou-os e mandou que eles buscassem Jacó, seu pai, para fugirem da fome que afligia Canaã e viverem como hóspedes especiais do faraó, em uma região fértil do Egito, chamada Gósen.
  • Gn 46-50: Os descendentes de Israel passaram a viver no Egito, onde ficariam pelos próximos 400 anos e se multiplicariam - de uma família de cerca de 70 pessoas, se transformariam numa nação com mais de um milhão de pessoas.
  • Gn 48: Antes de morrer, Jacó adotou os dois filhos de José (Manassés e Efraim), tornando-os participantes da herança dos seus próprios filhos. Essa bênção, que tinha o poder de um testamento profético, transformou-os em patriarcas de duas tribos, das doze de Israel (v. 5) - o que, por sua vez, conferiu a José a bênção dobrada da primogenitura, um direito natural do seu irmão mais velho, Rúben.

  • Gn 50.22-26: José morreu no Egito, depois de passar mais de noventa anos da sua vida longe da terra prometida. Contudo, ele jamais abriu mão da certeza de que Deus um dia, finalmente, cumpriria a promessa de entregar Canaã nas mãos dos seus irmãos, os herdeiros naturais da aliança que Deus fizera com Abraão (vv. 24,25). Esta é, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas histórias do Antigo Testamento, por inúmeras razões. Primeiro, porque José foi quem abriu o caminho para que Israel fosse morar no Egito, onde se transformou em uma poderosa nação. Segundo, porque o personagem de José é um tipo que prefigura o caráter e a história de Jesus, o Salvador. E terceiro, porque José se constitui um exemplo de fidelidade inigualável em todo o Antigo Testamento. 
    Lições sobre a vida de José
    A história de José é muito mais que o simples retrato de um homem de grande caráter e de fé admirável. É também um marco decisivo na história do povo escolhido de Deus e um modelo de conduta para todos quantos desejam sinceramente ser fiéis ao Senhor.
    1. Deus faz o bem, por meio de tragédias e sofrimentos.

  • A verdade de Rm 8.28 é facilmente comprovada pelo estudo da vida de José. Inúmeras coisas ruins que aconteceram a ele, foram transformadas em coisas boas, e revelaram-se como providências divinas, conduzindo Israel pelos caminhos do amor protetor de Deus.

  • Exemplos:
    a) José foi vendido como escravo; Deus o abençoou e ele foi promovido a um cargo de confiança, na casa de um importante oficial do faraó e capitão da guarda.
    b) José foi falsamente acusado de estupro; Deus o abençoou e ele conheceu pessoas muito influentes na prisão.
    c) O Egito foi afligido por sete anos de seca; Deus utilizou esse tempo para confirmar a habilidade que José tinha para lidar com dificuldades.

  • Estes são apenas alguns dos exemplos da providência divina, realizando seus propósitos, por meio de situações de extrema dificuldade. Existem outros inúmeros exemplos bíblicos que comprovam esse método de Deus de converter o mal em bem (Gn 50.20). 2. O coração do homem é provado nas dificuldades que tem de enfrentar.

  • Tiago diz que devemos nos sentir alegres, quando temos de passar por provações, pois estas cumprem o propósito que Deus tem de desenvolver nosso caráter e fazer-nos amadurecer (Tg 1.2-4). Pedro diz que não devemos ficar desapontados, quando somos afligidos por algum sofrimento, pois é justamente por meio do sofrimento que a nossa fé é provada (1Pe 4.12).

  • Todas as situações de dificuldade que sobrevieram a José estavam carregadas de propósitos divinos, como: conduzir o povo de Israel para uma terra onde eles pudessem ser protegidos e preservados; servir de testemunho da soberania de Deus entre aqueles que não faziam parte da aliança feita com Abraão; e salvar os povos de outras regiões, livrando-os de morrer de fome. Mas é evidente que José desconhecia cada um destes propósitos. A única coisa que José sabia era que devia continuar fiel a Deus, qualquer que fosse a sua situação (Gn 39.9). 3. A providência divina inclui até os pecados que os outros cometem contra nós.

  • Por duas vezes, pelo menos, a vida de José foi drasticamente mudada por força do ódio e da mentira de outras pessoas. Primeiro, aos dezessete anos de idade, José foi atacado por seus irmãos e vendido como escravo. Isso marcou radicalmente a sua história. Segundo, por resistir às investidas da "mulher do chefe", José foi preso, acusado de tentativa de estupro. Mais tarde, sabemos que a mão de Deus estava por trás dessas duas conspirações. É evidente que o fato desses pecados contribuírem com a vontade e o propósito de Deus, não isenta da culpa aqueles que os provocaram. No entanto, é motivo suficiente para nos livrar dos sentimentos de mágoa e ódio, que podem, muito facilmente, serem abrigados em nosso coração (Ef 4.31; Hb 12.15).

  • Por duas vezes José reconheceu que essa confiança era uma razão mais que suficiente para que ele perdoasse seus irmãos (Gn 45.8; 50.20). José sabia que as ações protetoras de Deus também visavam preservar a vida daqueles que o traíram (Gn 45.7). Portanto, a sua atitude deveria ser de cooperar com o propósito que Deus tinha de salvar e proteger seus irmãos (Gn 50.21). Estas são apenas algumas, das inúmeras lições que podemos aprender com o estudo da história desse personagem bíblico, cuja biografia ocupa a terça parte do livro de Gênesis. José foi um personagem tão importante e de caráter tão nobre, que a maioria dos estudantes da Bíblia reconhecem em José e em sua missão muitos paralelismos com a vida e a missão de Jesus. Por exemplo:
  • Ambos foram rejeitados por seus irmãos;
  • Ambos foram vendidos por prata, como escravos;
  • Sofreram em países estrangeiros, pelo bem dos que o afligiam;
  • Demonstraram extrema capacidade de praticar o perdão. Por tudo isso, José é muito mais que um personagem a ser estudado. Ele é um servo de Deus, que deve ser imitado, cujas virtudes devem ser perseguidas por todos os cristãos de hoje. 
    Bibliografia: Comentário Bíblico do Professor, Lawrence Richards, Editora Vida; Gênesis: introdução e comentário, Derek Kidner, Edições Vida Nova; Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Edições Vida Nova; O Antigo Testamento em Tabelas e Gráficos, John H. Walton, Editora Vida; Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner, Editora Vida. 
    Questões para reflexão:
    1. Em sua opinião, por que é tão difícil demonstrar fidelidade em situações de extrema dificuldade?
    2. De todas as virtudes de José, qual faria mais diferença em sua vida, hoje?
    3. Você concorda que Deus faz o bem, por meio de tragédias e sofrimentos? Você já comprovou isso alguma vez em sua experiência pessoal?
    4. Quais compromissos práticos você acredita que precisa firmar com Deus, diante das lições e das aplicações extraídas desse estudo da vida de José? 

    Fonte: www.adguarulhos.sites.uol.com.br 

  • APRENDENDO COM QUETURA


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
      “E Abraão casou-se com outra mulher; O seu nome era Quetura” 
    (Gênesis 25:1)
     
     
     
    O texto apresentado fala de uma mulher chamada Quetura.Quetura em hebraico significa perfume. 
    Em Gênesis 24:67 diz que “depois da morte”, em se referindo a Sara, Abraão casou-se com outra mulher cujo nome era Quetura. Com essa mulher aprendemos algumas lições preciosas das quais quero compartilhar e homenagear todas as mulheres que, à semelhança de Quetura, continuam perfumando a vida de homens de Deus e exalando “o bom perfume de Cristo”.

    A morte, o luto, a tristeza bateram à porta de Abraão, o “amigo de Deus”. Conforme registro de Gn 25:6 e I Cro 1:32,33 Quetura era concubina de Abraão, ou seja, chegou a conviver com Sara. Depois da morte de Sara, por certo, essa mulher teve que conviver com a marca de ser a “segunda”. As comparações eram inevitáveis. Sara era bonita, você nem tanto alguns diziam. Sara foi visitada por anjos e você? Perguntavam outros. Abraão amava Sara será que te ama? Indagavam ainda outros. Não é fácil viver à sombra de outra pessoa. Não é fácil ser a segunda. Não é fácil ser vista como inferiorizada, menor, cobrada. Não é fácil exalar perfume em meio ao desprezo, a zombaria e a “síndrome” de ser a segunda. Amadas irmãs Sara estava morta, mas as comparações e cobranças eram reais. Sara estava morta, mas não faltavam os que enxergavam Quetura como uma oportunista. Contudo, à luz do texto aprendamos com Quetura algumas lições preciosas:

    1) Não queira ser a primeira sem a autorização do Senhor. Espere em Deus. Enquanto Sara era vivia Quetura jamais ousou querer o seu lugar. Não queira os primeiros lugares destruindo pessoas. Não queira galgar o primeiro lugar às custas do sofrimento dos outros.

    2) Não aceite comparações. Você é peculiar, ninguém é como você. Sara deu um filho a Abraão, Quetura deu vários. Você pode não ser a mais bonita, mas pode trazer alegria onde só há tristeza. Você pode não ter sido visitada por anjos, mas pode ser um anjo na vida de alguém (Sl 118:7).

    3) Em Gn 24:67 diz: “Depois da morte”. Depois da morte Quetura gera vida. Diz o texto que ela teve filhos e filhas. Em meio a morte você pode ser um instrumento de Deus para gerar vida.

    4) A vida de Quetura nos ensina que independentemente do lugar ou posição em que nos encontramos Deus pode nos fazer participantes de suas promessas. Em Gn 17:6 a Bíblia diz que de Abraão sairiam reis. Quetura gerou reis. Abençoada, você não pode imaginar o que Deus pode fazer na sua vida e através de sua vida!

    5) Diz o texto em Gn 25:7 que Abraão viveu 170 anos. Provavelmente quando ele se casou com Quetura tinha entre 130 a 140 anos. Isso significa que Quetura viveu ao lado do “amigo de Deus” pelo menos umas três décadas. Mulher de Deus, saiba que o melhor Deus para sua vida ainda está por vir. Os melhores anos da vida de Quetura foram ao lado de Abraão. Diz o texto ainda que Abraão morreu em ditosa velhice, isto é, Quetura o fez feliz.

    O exemplo de Quetura é um desafio não só para mulheres, mas também para homens. Em meio às tristezas, a morte, o desprezo, as comparações injustas, as cobranças da vida para sermos os primeiros lembre-se: Você pode perfumar vidas. Você pode exalar o bom perfume de Cristo. Você pode ser um instrumento de Deus para trazer vida e espantar a morte. Você pode trazer alegria onde a morte reina. Você também pode ser chamada de aquela que perfuma. Uma mulher chamada “perfume”. Não permita que as agruras da vida impeçam o exalar do seu perfume. Mulher, lembre-se seu nome é PERFUME.

    ORAÇÃO: Querido Deus a tua palavra afira que nós somos o “bom perfume de Cristo”. Ajuda-nos, portanto, a perfumar com as nossas vidas àqueles que nos cercam.

    Autor: Manoel Neto
    Fonte: caminhandocomosenhor.blogspot.com.br

    APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 4) )

    A Nova personalidade de Isaías (Isaías 6:5-7

    No santuário/templo, só o sumo sacerdote podia aproximar-se da presença de Deus no Santo dos Santos, no Dia de Expiação, e com uma nuvem protetora de incenso, caso contrário ele morreria (Lev. 16:2, 12 e13).  

    Isaías viu o Senhor, embora não fosse o sumo sacerdote, e não estivesse queimando incenso! O templo ficou cheio de fumaça (Isa. 6:4), lembrando-nos da nuvem em que a glória de Deus aparecia no Dia de Expiação (Lev. 16:2).  

    Aterrorizado e achando que estava morto (compare Êxodo 33:20; Juízes. 6:22 e 23), Isaías clamou reconhecendo seu pecado e o pecado do seu povo (Isaias 6:5), lembrando a confissão do sumo sacerdote no Dia da Expiação (Levítico 16:21). Tendo experimentado a adoração de Deus pelos lábios dos seres celestiais, Isaías percebeu a insuficiência da adoração oferecida por lábios mortais, pecaminosos.

    Por que o serafim usou uma brasa viva, ou em fogo, do altar para purificar os lábios de Isaías? Isaias 6:6 e 7


    O serafim explicou que ao tocar os lábios do profeta, sua culpa e seu pecado foram removidos (v. 7). Não é especificado o pecado, mas não precisa se limitar às palavras, porque os lábios não significam só a fala mas também toda a pessoa que as profere. Tendo recebido a purificação moral, Isaías agora era capaz de oferecer um louvor puro a Deus. 
    O fogo é um agente de purificação, porque queima as impureza (compare Núm. 31:23). Mas o serafim usou uma brasa do fogo santo, especial, do altar, que o próprio Deus acendera e que era preservado queimando ali perpetuamente (Lev. 6:12). 

     Então, o serafim tornou Isaías santo e puro. E tem mais. Na adoração do santuário ou templo, a principal razão para tirar uma brasa do altar era para acender o incenso. 

    Compare Levítico 16:12 e 13, onde o sumo sacerdote devia tomar um incensário cheio de brasas do altar e usar para acender incenso. Mas, em Isaías 6, o serafim aplica o carvão sobre Isaías, e não sobre o incensário. 

    Considerando que Uzias quis oferecer incenso, Isaías se tornou o próprio incenso! Assim como o fogo santo acendia o incenso para encher a casa de Deus com santa fragrância, acendeu o profeta para espalhar uma mensagem santa. 

    Não é por acaso que nos versos seguintes de Isaías 6 (vs. 8 e seguintes), Deus envia Isaías para o Seu povo.

    APRENDENDO COM GADE


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Gade cujo nome significa em hebraico "Afortunado" , foi  o sétimo filho de Jacó, nascido de Zilpa, serva de Léia (Gn 30.9, 10, 11). Portanto, considerado descendente da primeira esposa de Israel (Gn 30.11; 35.26). 
     
    Teve Gade sete filhos (Gn 46.16), saindo mais tarde do Egito a tribo de Gade em número de 45.650 pessoas. Depois de terem sido derrotados os reis ogue e Siom; desejaram Gade e Rúben que a sua porção territorial fosse ao oriente do Jordão, como sendo mais conveniente do que a região ocidental para as suas grandes manadas. Moisés cedeu ao seu pedido, com a condição de que eles haviam de acompanhar os seus irmãos e ajudá-los a conquistar a terra ao ocidente do rio Jordão. 
     
    A herança de Gade era limitada ao norte pela tribo de Manassés, ao ocidente pelo Jordão, ao sul pela tribo de Rúben, tendo ao oriente as montanhas de Gileade, mas estes limites, a não ser os da parte ocidental, eram muito incertos. o território de Gade era uma combinação de ricas terras de lavoura e de pastagens, com belas florestas. 
     
    É, também, terra de rios e nascentes, e os desfiladeiros por onde correm as abundantes águas desde os montes até ao vale do Jordão, são de grande beleza. Mas, sendo a gente de Gade impetuosa e guerreira, não tardou muito que os limites da tribo se estendessem além dos primitivos, e compreendessem toda a região de Gileade. 
     
    Foram onze os heróis de Gade, que se juntaram a Davi no tempo da sua maior angústia (1 Cr 12.8). Freqüentes vezes os homens de Gade entraram em guerra com os amonitas, os agarenos, e os midianitas, e outras tribos errantes dos ismaelitas a quem tinham desapossado dos seus territórios (1 Cr 5.19 a 22). Jefté, que foi juiz de israel e era natural de Mispa, pertencia à tribo de Gade (Jz 11) – e também Barzilai (2 Sm 19.32 a 39), e provavelmente o profeta Elias. 
     
    Foi campo de muitas batalhas o território de Gade durante as longas e terríveis lutas entre a Síria e israel, e em conseqüência disso sofreu muito aquela região (2 Rs 10.33 – Am 1.3). o povo de Gade foi levado para o cativeiro por Tiglate-Pileser (1 Cr 5.26) – e no tempo de Jeremias foram as cidades daquela tribo habitadas pelos amonitas (Jr 49.1). 
     
     
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    APRENDENDO COM BALAÃO


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Num 22:2 - 25:18. Os capítulos anteriores do Livro de Números nos mostram os israelitas atacados, mas sempre vitoriosos. Todavia, agora, surge da parte dos inimigos uma nova tática como a precaver o crente das ciladas que o inimigo lhe pode também armar, muitas vezes através de um outro crente para esse fim industriado. 
     
    Aqueles que durante certo tempo pareciam seguir o Senhor e até dele dar testemunho são frequentemente procurados por Satanás para agirem no mesmo sentido. Reparem na responsabilidade, que cabe aos que se dizem filhos de Deus, de nunca deixar que a sua influência seja usada contra um testemunho fiel à verdade!

    No presente caso, a tentativa falhou, evidentemente, pois foi manifesta a intervenção sobrenatural do Senhor. Vacilou a princípio Balaão, e estava pronto para entregar-se, mas Deus estava com ele para o guardar e assim provar que nada impediria os Filhos de Israel de entrarem na Terra Prometida.

    Conhecedor das derrotas infligidas pelos israelitas a quantos os atacaram, procurou o rei de Moabe um processo indireto de os destruir. Começou por chamar os anciãos dos midianitas, pois Moabe e Mídia eram aliados, nesse período. Moabe era possuidor do território ao sul dos acampamentos dos israelitas bem como era uma nação estável.

    Como os midianitas eram um povo nômade, talvez o próprio Balaque fosse também midianita, embora fosse o rei dos moabitas.

    Não se conhecem alusões anteriores à figura de Balaão, a quem a Bíblia daqui em diante apresenta como prestan¬do culto ao Senhor, apesar de não per-tencer à família de Israel. Contudo, no dizer de Pedro a Cornélio (At. 10:35), Deus não distingue os homens pelo país a que pertencem, ouvindo todo aquele que O teme e fazendo o que é justo. Deve-se notar ainda que, se por vezes Balaão se refere a Deus servindo-se deste mesmo vocábulo "Deus", o qual podia aplicar-se a qualquer divindade, não raro ele recorre ao nome especial e característico do Deus da Aliança de Israel, conhecido simplesmente por "Senhor".

    Muito se tem discutido a propósito da aplicação a Balaão da designação de verdadeiro "profeta". Diga-se, antes de mais nada, que tudo depende do sentido que atribuirmos a este termo. Assim, a Bíblia não indica uma ocupação ou missão permanente, mas apenas um indivíduo através do qual é concedida uma mensagem. Deus pode, na realidade, servir-se de um profeta apenas temporariamente, substituindo-o mais tarde por outro, de tal sorte que nem todas as suas palavras são inspiradas. 
     
    Quando Davi disse ao profeta Natã ser do seu agrado construir um templo em honra ao Senhor, respondeu-lhe este: "Vai e faze tudo quanto está no teu coração, porque o Senhor é contigo" (II Sam. 7: 1-3). No dia seguinte, todavia, numa nova mensagem, declarou que só ao des¬cendente de Davi caberia essa honra da construção do Templo (II Sam. 7:4-16). Reparem que Natã era, normalmente, instrumento do Senhor nas Suas mensagens ao povo, mas desta vez ele se serviu apenas das suas faculdades intelectuais para dizer a Davi que o Senhor abençoaria os seus planos relativos à construção do templo, e falhou completamente, pelo que Deus o obrigou a corrigir a afirmação. 
     
    Como não se duvida que os caps. 23-24 contêm mensagens concedidas por revelação direta de Deus através de Balaão, é certo que era o próprio Deus quem falava pela boca de Balaão, sendo, portanto, em toda a acepção da palavra, um verdadeiro profeta. Isso não significa, porém, que fosse um homem perfeito. Ao contrário, Balaão cometeu vários pecados graves, tal como sucedeu com outros profetas.

    Balaque conhecia perfeitamente a capacidade de Balaão. Disse-lhe saber que todo aquele a quem Balaão abençoasse seria abençoado, e amaldiçoado aquele a quem amaldiçoasse. Não se tratava de qualquer poder mágico, segundo a Bíblia. Apenas Balaque supunha que Balaão fosse dotado desse poder. O próprio Balaão não se arrogava disso, insistindo somente que poderia abençoar aqueles a quem o Senhor abençoasse e amaldiçoar aqueles a quem o Senhor amaldiçoasse.

    Mais prudente que Natã, parece Balaão, no episódio acima narrado, em presença das recompensas apresentadas pelos anciãos midianitas, disse-lhes que a resposta apenas seria dada depois de consultar o Senhor.

    Quem são estes homens? Isso não quer dizer que o Senhor não soubesse quem eles eram. É que Deus quer que, quando nos dirigimos a Ele, nos possamos manter em estreita comunhão com o Senhor Supremo, exprimindo claramente as nossas idéias. Por vezes, resolvemos um problema apenas em face duma exposição clara.

    Quando Balaque ouviu dizer que Balaão recusava aceder ao seu pedido, pensou não ter sido suficiente o primeiro presente enviado. Mas ainda o levou a pensar assim, quando por fim Balaão foi ao seu encontro, sem se lembrar, todavia, que as circunstâncias se tinham modificado completamente, ao chegar a nova embaixada de mensageiros. À primeira embaixada foi-lhe respondido que antes convinha consultar o Senhor. Agora, ele já sabia qual era a vontade do mesmo Senhor. Em princípio, devia recusar o pedido por não haver nada de novo para modificar a primeira resposta. Mas, em vez de seguir a vontade de Deus, que já conhecia, Balaão declarou novamente que iria procurar saber qual a opinião do Senhor a tal respeito. Em si, era um ato de desconfiança, porque, uma vez conhecida a Sua vontade, não há necessidade de proceder a novas consultas. O indispensável é obedecer sem perguntas e sem demoras. Mas o procedimento de Balaão foi devido à tentação dos ricos presentes, que desta vez o cativaram, oferecidos pelos homens. 

    Como devemos ser cuidadosos em antepor a vontade do Senhor a tudo quanto seja a satisfação dos nossos interesses?!! Diz-se do Povo no deserto, que "Deus satisfez-lhes os desejos, mas fez definhar as suas almas"
     (Salmos. 106:15). 
     
    Em vez de repetir o que Balaão já conhecia de antemão, Deus aparentemente cedeu à vontade de Balaão: "Se aqueles homens te vierem chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser" (v.20). 
     
    Ê essa a atitude de muitos cristãos que se deixam seduzir por falsas considerações! Fazem aquilo que sabem ser contrário à vontade de Deus, julgando continuar fiéis aos compromissos para com Ele. Mas, em geral, falham essas intenções, porque Deus não se contenta com a obediência pela metade. No nosso caso, Balaão levava a cabo a sua empresa, mas o poder sobrenatural de Deus teve mais força que as suas intenções, não se concretizando o que julgara ser de mais utilidade.

    Já notamos que a segunda resposta do Senhor a Balaão não foi completa, por visar apenas à falta de confiança na palavra de Deus, quando a Sua divina vontade já era conhecida. Esta conclusão é confirmada pelo que narra o v.22: "E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia, e o anjo do Senhor pôs-lhe no caminho por adversário".

    Deus desejava impressionar Balaão que só devia transmitir as Suas divinas mensagens. Não devia, portanto, desobedecer naquele pormenor de ir, pois dava a entender que podia ir mais além e desobedecer na mensagem do Senhor. Muitos se tornam assim instrumento precioso nas mãos de Satanás, quando partem para um empreendimento com intenções boas. Desta vez, porém, fez-lhe sentir uma intervenção miraculosa de Deus a fortalecer o profeta vacilante, por ser indispensável, conforme aos Seus desígnios, para levar a bom termo o plano da entrada dos israelitas em Canaã. Convinha, pois, que não viesse prejudicar tal plano a fraqueza do profeta.

    Segue-se o episódio da jumenta, que, embora sem par na Bíblia, não pode supor-se como mero sonho, parábola ou visão. Se a Palavra de Deus o relata, não pode haver dúvidas para o crente de que na realidade sucedeu. A Bíblia não é um livro comparado ao das fábulas de Esopo ou de La Fontaíne em que os animais aparecem a falar, como se fossem seres humanos. Tais casos não são vulgares nas Escrituras, se excetuarmos o da serpente (Gên. 3) por cuja boca falou Satanás. Ora, se Satanás teve poder para fazer falar uma serpente, por que não daria Deus fala a uma jumenta, se assim o entendesse? Não se faz alusão ao processo de que Deus se serviu para tal efeito. 

    O certo é que Balaão ouviu distintamente uma voz que partia do animal. Este fato associado às palavras do anjo do Senhor devem ter impressionado profundamente o espírito de Balaão, de forma a impedi-lo de realizar o seu objetivo, não obstante as tentadoras promessas de Balaque. 
     
    Assim, Deus intervinha, diretamente, num caso de importância extraordinária no plano da Redenção. Os cristãos dos nossos dias, de certo, não esperam milagres deste gênero, em casos de fraqueza ou descrença, como no de Balaão, devendo, no entanto, aprender a viver em constante conformidade com a vontade de Deus, revelada na Sua Palavra, sempre cônscios da presença divina, sem necessidade de O ver com os olhos carnais.

    Ao deparar com Balaão, assim se exprimiu Balaque: "Não posso eu na ver-dade honrar-te? (37). Falava como homem do mundo; não como homem de Deus. Mas a resposta foi-lhe dada num termo completamente diferente: "A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei" (38). Sem dúvida Balaque considerava esta resposta como uma réplica cheia de hipocrisia, pois não correspondia ao fato de Balaão ter comparecido. Balaque matou bois e ovelhas, e as enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele (40). O termo zabah, aqui traduzido por "matou", como em Deut. 12:15, 21; I Sam. 28:24; II Cr. 18:2, nem sempre implica sacrifício. 
     
    A simples idéia é de que Balaque ofereceu um grande banquete para celebrar a vin¬da de Balaão.
    Por quatro vezes Balaão anunciou a palavra de Deus numa mensagem especial, embora perdesse a oportunidade de conseguir os ricos presentes que Balaque lhe oferecia para amaldiçoar Israel. 

    Depois de cada um dos dois primeiros casos, Balaque utilizou todos os estratagemas para conduzir Balaão ao objetivo em vista. Sempre, no entanto, replicava Balaão que nada teria a acrescentar à opinião proferida pelo Senhor. Só após a terceira vez, Balaque mandou que Balaão desistisse, não atendendo nem à bênção, nem à maldção de Israel. Balaão continuou as suas mensagens, não só abençoando Israel, mas referindo-se ao destino do povo de Balaque nas mãos dos israelitas. 


    FONTE
    www.primeirona.blogspot.com.br

    APRENDENDO COM ISAIAS (PARTE 3)

    A VISÃO DE ISAIAS

    "Santo, Santo, Santo" (Isaias. 6:1-4
    Note o que está acontecendo nos primeiros quatro versos de Isaías. O rei morre durante uma grande turbulência política (os assírios estavam começando uma guerra); para Isaías, aquele era um tempo de medo, quando não estava certo sobre quem estava no controle.
     
    E então – o que aconteceu? Em visão, Isaías contemplou a ardente glória de Deus em Seu trono, ouviu as antífonas dos brilhantes serafins ("seres em chamas") clamando as palavras: "Santo, Santo, Santo", sentiu o abalo sísmico sacudindo o piso embaixo dele e contemplou a fumaça rodopiando e inundando o templo. 

    Deve ter sido uma experiência formidável para o profeta. Com certeza, Isaías agora sabia quem estava no controle, apesar dos eventos externos.

    Onde estava o Senhor nessa visão? Isaias 6:1. Por que o Senhor apareceu a Isaías justamente nessa ocasião e não em alguma outra? 



    Em Ezequiel 1; Daniel 7:9 e 10 e Apocalipse 4 e 5, Ezequiel, Daniel e João estavam no exílio quando receberam suas visões. 

    Como Isaías, eles precisavam de conforto e encorajamento especial de que Deus ainda estava no comando, embora seu mundo estivesse desmoronando (Daniel e Ezequiel eram cativos em uma nação pagã que havia destruído a sua terra, e João tinha sido exilado para uma ilha por um poder político hostil).

    Sem dúvida, essas visões ajudaram a lhes dar o que precisavam para permanecer fiéis, mesmo durante uma situação de crise.

    A descrição que João faz do templo de Deus no Céu é bem parecida com a de Isaías. Veja Apocalipse 4:8, onde quatro seres viventes, cada um com seis asas, também cantam "Santo, Santo, Santo" (compare Isaias 6:2 e 3).

    A santidade transcendente de Deus, enfatizada na visão de Isaías, é um aspecto básico da sua mensagem. Deus é santo e requer santidade do Seu povo, uma santidade que lhes será dada unicamente se eles se arrependerem, abandonarem o mal e se submeterem a Ele em fé e obediência.

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    quinta-feira, 10 de março de 2016

    APRENDENDO COM JESUS

    APRENDENDO COM JESUS  
    Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou,  deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.  Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, – Efésios 2:4-6 
    Nestes versos, encontramos a verdade mais importante em todo cristianismo.“Por causa de seu grande amor por nós, Deus deu-nos vida com Cristo.”
    No passado a vida não tinha esperança, agora podemos ter a promessa e segurança em Deus. A vida anterior era vazia e sem efeito, agora temos a alegria do Senhor e podemos começar a ser normal e desfrutar a vida com Ele ao nosso lado. 
    Olhando mais profundamente para esta passagem maravilhosa realizamos que estávamos mortos espiritualmente, por causa dos pecados e porque não estavamos livres do poder da nossa vida pecaminosa. Nascemos por natureza filhos da ira, e nos tornamos filhos de desobediência, depois de rejeitar Cristo quando atingimos à idade da responsabilidade.
    Por causa do Seu grande amor por nós. . . Deus deu-nos vida com Cristo,quando admitimos que somos pecadores e que não podemos alcançar a vida eterna por nós mesmos – (Romanos 3:23). 
    Acreditamos em Jesus Cristo como Filho único de Deus que foi crucificado por nossos pecados – (Romanos 5:8). 
    confessamos que Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida – (Romanos 10:9), e Ele perdoou todos os nossos pecados. 
    Então sendo sido salvos pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, os crentes são vivificados por escolher renascimento espiritual de acordo com o amor e a misericórdia de Deus. A salvação é uma escolha feita conscientemente por aqueles que procuram um relacionamento com o Pai divino e Seu filho Jesus Cristo.
    Ser vivificados com Cristo significa experimentar a vida de Deus em nós; significa ser nascido de Deus por meio de Seu Espírito. O vazio em nossas vidas é preenchido com a alegria da salvação e somos completados quando somos leavantados do do túmulo do pecado, e estamos sentados com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus.
    Ser vivificado com Cristo significa que “somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2:10)
    Ser vivificado com Cristo significa que Ele veio viver em nós, e Ele se juntou a nós, e nós somos uma pessoa com Ele. O próprio Jesus nos ensinou: “Eu sou a videira, vós sois os ramos” (João 15:05). 
    Assim como a videira e o ramo estão interligados compartilhando a vida juntos, então agora a nossa identidade não é mais em Adão, mas é em Cristo. Nós não somos mais seres humanos comuns, somos novas criações ligadas a vida de Jesus Cristo e estamos intimamente unidos a Ele, porque Cristo é a nossa vida. 
    Uma vez que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, é importante que tomemos esses versos a serio e nunca devemos pensar em nós mesmos de qualquer outra forma, porque todo o trabalho do inimigo é para nos fazer desacreditar esta importante verdade que estamos vivos em Jesus Cristo e que nunca mais voltaremos a ser a mesma pessoa novamente. 
    Precisamos lembrar: Que fomos feitos vivos para Deus, “em Cristo” que fomos levantados para uma nova vida inalcançável para nós fora de Cristo, e nós precisamos nos lembrar de que “em Cristo” estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais. Precisamos saber estas palavras para que possamos viver estas verdades em nossa vida cotidiana. 
    Através da fé em seu Filho, nosso Pai nos salva pela graça, não pelas obras, mérito ou ações. Somente aqueles que crêem em Jesus Cristo serão salvo, os outros estão condenados, e em direção ao inferno por toda a eternidade. Como crentes, precisamos nos lembrar que estávamos mortos, mas Deus agiu em nosso nome, Ele nos fez viver, Ele nos deu vida com Cristo pela Sua gloriosa graça e não por nossas obras, portanto, devemos ser eternamente gratos e não nos gloriar. 
    Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8-9) 
    Deixando de lado o orgulho, a ganância e a luxúria, os crentes são abençoados com o dom da vida eterna. Aceitação deste presente está sujeita ao arrependimento e aceitação de acordo com o plano perfeito de Deus para nossas vidas. Como Suas criações divinas, somos feitos à Sua imagem, para servi-Lo, para louvar e adorá-Lo.
    Em Cristo Jesus somos transformados a partir de sementes de ira aos filhos de Deus. Pela fé nós nascemos de novo e feito vivo espiritualmente na glória de Deus Todo-Poderoso.
    Nosso Senhor está convidando todos nós para participar na Sua vida, uma vez estávamos mortos espiritualmente e escravizados por Satanás; agora como crentes nascidos de novo, os nossos corações, nossa mente e nosso espírito, foram libertados.
    Por causa da nossa posição em Cristo podemos transcender qualquer problema ou situação. No passado podiamos depender apenas de nós mesmos, mas agora temos o poder abundante do amor de Deus, a Sua misericórdia e graça, e Sua companhia todos os momentos de nossa vida.
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    APRENDENDO COM JESUS

     O TOQUE DE JESUS TEM PODER   O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a nature...