terça-feira, 9 de janeiro de 2024

APRENDENDO COM LÓ

APRENDENDO COM LÓ 

“Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma” (Gênesis 13.11-12).

Todos os dias somos desafiados através de várias circunstâncias e situações a tomarmos decisões e a fazermos escolhas. Neste texto, Abrão, para evitar maiores problemas e confusões entre os seus servos e os servos de seu sobrinho Ló, decidiu por se separar de Ló. Ló decidiu escolher viver nas campinas de Sodoma e Gomorra e Abrão decidiu habitar na terra de Canaã. Vejamos em que foram baseadas as suas decisões e ao que elas os conduziram.

Ló fez uma escolha baseada nas aparências.
Ló não orou, não buscou a direção de Deus e baseou sua escolha somente em sua visão humana. Deixou-se levar pelo encantamento dos olhos, pela cobiça humana e foi acampar nas campinas das cidades pagãs de Sodoma e Gomorra. Lembremo-nos dos ditados populares: “Nem tudo que reluz é ouro”; e “Quem vê cara não vê coração”. As campinas dessas cidades eram excelentes, porém, elas representam as fronteiras e a proximidade com o mundo.

A Bíblia nos diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1ª João 2.15-16).

Uma escolha baseada no egoísmo.
Nem sempre o caminho mais fácil é o melhor. Poucas pessoas querem pagar o preço. São poucos que estão dispostas ao sacrifício. O ser humano naturalmente é egoísta e são poucas pessoas que são altruístas. Querem o mais fácil e se esquecem que nem sempre o caminho mais fácil é o caminho melhor. E Jesus chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34).

Uma escolha baseada no próprio conhecimento.
O desconhecido requer dependência de Deus. Neste caso em questão, escolher o desconhecido significa abrir mão de tomar as próprias decisões e seguir a orientação divina. O desconhecido requer muita intimidade com Deus através da oração e da meditação constante na Palavra de Deus; e desconhecido, no caso, e seguir pela fé os conselhos da palavra dada por Deus. “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1).

Abrão fez uma escolha baseada no altruísmo.
Abrão preferiu sofrer o dano a deixar que a contenda entre os seus servos e os servos de Ló criasse uma situação insustentável entre ele e seu sobrinho Ló, ao qual amava e que queria muito bem.
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre; tudo crê; tudo espera; tudo suporta” (1ª Co. 13.4-7).

Ele, também, não fez valer seus direitos de tio ou o seu privilégio de ser o líder. Sabia que Deus o havia chamado, havia uma promessa para sua vida e ele ao invés de fazer prevalecer seus direitos, preferiu esperar em Deus. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4).

Uma escolha de fé com base na palavra de Deus.
Abrão foi habitar na terra de Canaã, a terra da promessa, o centro da vontade de Deus. Deus o havia chamado e o Senhor seria quem o conduziria e não suas próprias escolhas.“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gn 12.1

Uma escolha baseada no conhecimento de Deus.
Abrão conheceu a Deus no seu dia a dia; de andar com Ele lado a lado; conversar com Ele; crer nas Suas promessas e seguir Suas orientações. “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3).

Lembremo-nos que as nossas escolhas e nossas decisões determinarão qual será nosso fim. Uma boa escolha determinará um bom futuro; uma má escolha acabará determinando num mau futuro. Como a Sua Palavra nos diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”(Gálatas 6.7-8).

Aonde a escolha de Ló o levou?
A ser capturado e escravizado junto com os habitantes de Sodoma e Gomorra (Gênesis 14.12). A envolver sua família com os habitantes pecadores, e pervertidos de Sodoma e Gomorra (Gênesis 19). A perder sua mulher. “A mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal” (Gênesis 19.26). Pois ela amava mais o mundo (as cidades de Sodoma e Gomorra) do que a salvação oferecida por Deus através dos anjos (Gênesis 19.29-30). A cometer incesto com suas duas filhas (Gênesis 19.30-36). A gerar deste ato de incesto, duas nações ímpias e inimigas de Israel: Os moabitas e os amonitas (Gênesis 19.37-38).

Aonde a escolha de Abrão o levou?
Obedecer a Deus pela fé ao ser chamado, indo para um lugar que havia de receber por herança (Gênesis 12.1-2). Receber divina provisão e bênção tornando-se um homem muito rico e poderoso (Gênesis 12.10-20; 13.2). Libertar a Ló que havia sido levado cativo (Gênesis 14.12-17).Interceder pelas cidades de Sodoma e Gomorra e através de sua intercessão salvar a Ló e suas duas filhas (Gênesis 18.23-33 e 19.29-30). Habitar na terra da promessa com Sara, Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa (Gênesis 12.8 e 13.3, 12 e 18).Receber a virtude e privilégio de ser pai, sua esposa concebeu a Isaque, deu à luz já fora da idade (Gênesis 21.1-8).obedecer e oferecer Isaque, quando foi provado (Gênesis 22.1-14).Gerar uma grande nação (Gênesis 22.17).Ser uma bênção para todas as famílias da terra (Gênesis 22.18). Ser considerado pai da fé de todos os que crêem (Romanos 4.16).

Pr. Silvio Correa Coelho

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 57)

 APRENDENDO COM DAVI 

"Faleceu Samuel; todos os filhos de Israel se ajuntaram, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã.". 1 Sm25:1. Aparentemente Davi havia alcançado o zênite da maturidade espiritual. Estaria Davi preparado para governar Israel? Seria a hora dele ser colocado no trono para dirigir o povo de Deus pelos vales das dificuldades até a presença de Deus? As suas últimas atitudes deixam profundas impressões acerca de seu caráter e de sua submissão a Deus. Mas nada como uma crise para revelar o grau de nossa maturidade ou o que está por baixo de nossa aparente maturidade.

 

O Texto nos diz que é neste momento que Davi recebe uma dura notícia: "Samuel faleceu". Com a morte de Samuel, não morria apenas um amigo e um conselheiro, mas morria também a última esperança humana de Davi ser rei. Samuel representava para Davi o fato de que havia sempre um profeta e uma escola inteira de profetas orando e intercedendo por ele.

 

Agora, Samuel havia falecido. Este era um momento que a sua fé, submissão e a sua maturidade estavam sendo acrisolada. Acrisolar é uma palavra que vem do grego CRISIS. SÓ SE AMADURECE NA CRISE. NINGUÉM AMADURECE NO BEM BOM. É só através das crises que chegamos à maturidade espiritual. Porque é na crise que nós somos acrisolados. Purificados, livres das impurezas. São as crises que revelam o que há por dentro de nós. Traz à tona o verdadeiro eu de cada pessoa.

 

Neste momento de crise, Davi foge. Pensa que tudo está perdido. Deixa En-Gedi, um paraíso-fortaleza, e desce para o meio do deserto de Parã ou Maom na península do Sinai que foi no passado o deserto onde os israelitas vagaram Por 40 anos por terem desobedecido a Deus. Na crise, Davi ainda se mostra um homem vulnerável. Vulnerável aos seus sentimentos. Não orou, não buscou, não ouviu nenhuma palavra do Senhor. Apenas sentiu medo, insegurança; e guiado e controlado por esses sentimentos, tomou uma atitude suicida de fuga para o meio do nada.

 

Como é triste tomar decisões dirigidas por sentimentos. Sempre acabamos em grandes num grande deserto de dificuldades. E esse é o retrato de Davi no capítulo 25. Apesar de Davi ser um homem submisso e obediente à vontade de Deus, que não se deixava guiar pelas circunstâncias ou pela opinião dos outros, ainda assim, apresentava essa brecha em seu caráter: era um homem vulnerável as seus sentimentos. Era um homem dominado pelos seus sentimentos.

 

O problema é que os sentimentos nos cegam, os sentimentos nos roubam a lucidez. Nos impedem de ver as coisas como elas são. Porque os sentimentos não têm compromisso com a verdade, eles não têm preocupação se é certo, ou errado, se é verdadeiro ou falso, se prejudica ou não prejudica. A única preocupação dos nossos sentimentos é conquistar o nosso coração, e que nós digamos sim a tudo o que eles dizem para nós.  

 

Mas graças a Deus que Ele sempre tem os seus instrumentos para nos trazer de volta à Palavra do Senhor. E qual ou quem foi o instrumento que Deus usa para recuperar esse perdido Davi aos caminhos do Senhor novamente? Abigail.

 

A Bíblia diz que Davi, diante da atitude tola do tolo Nabal, esposo de Abigail (este mostrou total ingratidão para com as atitudes graciosas de Davi) se enche de ira, de vingança e decide matar Nabal. Contudo diz a Palavra que Abigail o demoveu de sua insana emoção.

 

Agora, como foi que Abigail conseguiu fazer Davi deixar de ser também um Nabal? (Nabal =tolo) - um homem controlado pelos seus sentimentos e fazê-lo voltar a ser um homem segundo o coração de Deus controlado pela Palavra de Deus (1 Sm.26, 30-31).

 

Ela confronta Davi com o seu futuro. Cada palavra de Abigail foi calculada para tocar, para golpear o coração de Davi controlado pelos seus sentimentos. E por que ela confronta Davi com o seu futuro? Porque os nossos sentimentos só "pensam" no aqui e no agora; eles nunca "pensam" no depois. Os sentimentos só "têm olhos" para o momento. São cegos para ver e encarar o futuro.

 

Na verdade, as pessoas só são dominadas e controladas pelos seus sentimentos porque eles nunca pensam no amanhã. Nunca se deixam confrontar com o dia seguinte. Nunca se deixam confrontar com as consequências, com as colheitas que terão que fazer amanhã.

 

Quem sabe você hoje está assim, quer se livrar dos tentáculos dos sentimentos e ser um homem controlado pela Palavra de Deus? Então, é preciso olhar para o futuro. É preciso confrontar-se com o dia de amanha. O apóstolo Paulo disse em Galatas 6 "aquilo que o homem semear, isso também ceifará". É preciso se confrontar com o amanha da colheita.

 

APRENDENDO COM JESUS

 APRENDENDO COM JESUS 

Jesus estava à mesa com os pecadores e publicanos – cobradores de impostos. O que surpreende, entretanto, não é que Jesus esteja à vontade na companhia de gente mal falada, mas que pessoas de reputação duvidosa e moral escandalosa se sintam perfeitamente à vontade na mesa de Jesus.

 

Passando por ali, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Siga-me". Levi levantou-se e o seguiu. Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e "pecadores" estavam comendo com Jesus e seus discípulos, pois havia muitos que o seguiam.

 

Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com "pecadores" e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: "Por que ele come com publicanos e ‘pecadores’?" Ouvindo isso, Jesus lhes disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores". [Marcos 2.14-17]

 

Fariseus, escribas, publicanos e pecadores. Os fariseus, nome que significa “separados”, eram o mais ortodoxo e rigoroso segmento do judaísmo dos dias de Jesus. Eles se consideravam “o verdadeiro Israel”.

 

Os escribas, também chamados doutores da Lei, eram estudiosos e mestres da Torah, o texto sagrado dos judeus.À época os judeus eram colônia romana e pagavam impostos exorbitantes.

 

Os publicanos eram os judeus coletores de impostos que trabalhavam para Roma nas províncias e colônias romanas.Além de serem considerados traidores de Israel, eram repudiados pelos fariseus e mestres da Lei, pois não apenas faziam o serviço sujo para Roma como também estavam envolvidos em corrupção, cobrando impostos abusivos em benefício próprio.

 

HÁ RAZÕES PARA ESTE APARENTE PARADOXO.

 

JESUS NÃO USAVA SUA AUTORIDADE PARA SE DISTINGUIR, MAS PARA SEDUZIR. O biógrafo de Jesus, Marcos, parece desenvolver sua narrativa de modo a nos conduzir propositadamente a essa cena. Apresenta Jesus ensinando com uma autoridade jamais vista anteriormente, e contrapondo seu ensino ao modelo dos religiosos escribas e fariseus. Admiradas, as pessoas se perguntavam a respeito de Jesus: “O que é isso? Um novo ensino? De onde vem essa autoridade?” (Marcos 1.22,27).

 

Os mestres de Israel formavam uma casta iniciada na Torah, e por isso se julgavam acima do povo simples, com quem falavam assentados “na cadeira de Moisés”. Jesus se misturava entre as gentes, e enquanto falava compartilhava os mistérios do reino de Deus a quem estivesse de coração aberto. Geralmente os pecadores estavam mais prontos a ouvir, pois não se sentiam intimidados nem menosprezados por Jesus. Sim, Jesus revela mistérios espirituais aos simples e pecadores.

 

JESUS NÃO USAVA SEU PODER PARA DESTRUIR, MAS PARA PROMOVER LIBERTAÇÃO. Os demônios devem temer a Jesus. Os seres humanos, não. Diante de Jesus os espíritos maus davam passos para trás, em tom suplicante para que não fossem destruídos (Marcos 1.23-26).

 

JESUS NÃO AMEAÇA OS SERES HUMANOS COM SEU PODER ESPIRITUAL. Não é um feiticeiro gerando medo, adulação indevida e subserviência. Diferentemente dos neofariseus, Jesus coloca os homens em pé, os ensina a andar com suas próprias pernas e os conduz à autonomia responsável e reverente a Deus. Sim, Jesus expulsa demônios e liberta seres humanos.

 

JESUS NÃO USA SUA PUREZA PARA SEGREGAR, MAS PARA ABRAÇAR OS EXCLUÍDOS. O leproso que de Jesus se aproxima sabe que pode ser purificado. Na tradição de Israel, o leproso era impuro, e todo aquele que com ele tivesse contato se tornaria igualmente impuro. Mas Jesus, ao tocar o leproso, purifica o leproso. Com o seu toque, em vez de ser maculado pela lepra, transfere sua pureza ao leproso (Marcos 1.40-42). Sim, Jesus abraça os impuros.

 

JESUS NÃO USAVA SUA VIRTUDE PARA CONDENAR, MAS PARA OFERECER PERDÃO. O paralítico que lhe é apresentado tem seus pecados perdoados (Marcos 2.5-7). Os religiosos, partindo do princípio que somente Deus pode perdoar pecados, expressam sua contrariedade. Jesus poderia lhes estender a mão: “Muito prazer, Deus em carne e osso”. Sabedor de seu direito e do débito dos homens, Jesus estende a mão como oferta de aproximação, perdão e reconciliação.

 

O olhar de Jesus não é condenatório. Sua voz não é acusadora. Seu tom não é moralista. Sua mensagem não é de juízo, mas de salvação. Não vem para promover “o dia da vingança de Deus”, mas para anunciar “o ano da graça do Senhor”. Sim, Jesus perdoa pecados.

 

JESUS NÃO USA SUA TRADIÇÃO RELIGIOSA PARA SE EXIMIR DAS DORES DO MUNDO, MAS PARA PROMOVER A VIDA. Os religiosos querem saber se é lícito curar no sábado (Marcos 3.1-6). A interpretação de que guardar o sábado implica distanciamento ao sofrimento humano é absolutamente rejeitada por Jesus

 

A Torah é caminho de vida e não pode ser usada para garantir aos religiosos o lugar confortável e asséptico da omissão diante do ser humano que sofre. O sábado foi criado para o homem, e não o homem para o sábado, ensinou Jesus (Marcos 2.17). Sim, Jesus usa sua religião em favor da vida.

 

Devem ser temidos os homens que se valem de sua autoridade e poder espiritual para intimidar e abusar de gente simples, sua pretensa superioridade moral para segregar os pecadores, sua pseudo virtude para condenar os que não se encaixam em seus padrões de pureza, sua religião para lavar as mãos enquanto o mundo chora.

 

De fato, não surpreende que publicanos e pecadores se sintam à vontade na companhia de Jesus. A mesa está posta: partilha dos mistérios divinos, ação que promove libertação, abraços de inclusão, oferta de perdão, compaixão, solidariedade e generosidade.

 

Para quem imagina que Jesus é condescendente com pecadores e seus pecados, corações corruptos, e comportamentos imorais, é importante sublinhar que chamava todos ao arrependimento. Não legitimava a vida torta. Mas não olhava torto para ninguém. Aliás, olhava sim. Olhava torto para os que acreditavam que não precisavam se arrepender.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...