sexta-feira, 12 de junho de 2015

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 4)


Texto Áureo: Dt. 31.7 – Leitura Bíblica em Classe: Nm. 27.18-23; Js. 1.1,2

Objetivo: Mostrar que Deus escolhe a quem quer, pois só Ele conhece aqueles que possuem as qualidades necessárias para liderar seu povo com justiça.
 
INTRODUÇÃO

Josué é um livro que trata das guerras do Senhor na conquista de Canaã. Passados todos esses anos, poderíamos indagar se há algo, nesse livro, que possa ser proveitoso para a igreja cristã dos dias atuais. Não devemos esquecer que, conforme estudamos no último trimestre, a Bíblia, em sua totalidade, é a inspirada palavra de Deus. 

O livro de Josué, como veremos a partir de hoje e das lições que se seguem, traz princípios eternos que se coadunam com a realidade contemporânea.

1. ASPECTOS GERAIS DO LIVRO DE JOSUÉEsse livro, que narra a história de Josué, é de sua própria autoria (Js. 24.26) e data entre 1405-1375 a. C. O tema principal do livro é a vitória da fé na conquista de Canaã (Hb. 11.30,31). O propósito central é registrar a fidelidade de Deus no cumprimento de Suas promessas. Podemos dividir o livro em três aspectos estruturais: 1) a entrada em Canaã (1-5), 2) a conquista de Canaã (6-12) e 3) a divisão de Canaã (13-24). 

Destacamos algumas das principais características desse livro: 1) complementa o Pentateuco – dando prosseguimento aos fatos ali narrados; 2) é o primeiro entre os livros históricos do Antigo Testamento; 3) ênfase posta na conquista e ocupação da terra de Canaã; e 4) exposição da palestina como o cenário geográfico dos acontecimentos do livro. 


O versículo-chave é “passai pelo meio do arraial e ordenai ao povo, dizendo: provede-vos de comida, porque, dentro de três dias, passareis este Jordão, para que entreis na terra que vos dá o Senhor, vosso Deus, para que a possuais” (1.11). 

O livro nos ensina algumas verdades a respeito de Deus e do nosso relacionamento com Ele: 1) os passos necessários para conhecemos melhor o Senhor, buscando a direção do Espírito Santo, principalmente diante dos obstáculos e a confiar em Suas promessas (Js. 2.8-11,24; 3.7; 4.19-24; 21.45; 23.14); 2) passos para uma devoção dinâmica – estimula à oração e a tomar decisões de acordo com a vontade de Deus, e instrui ao cuidado na aplicação da Palavra de Deus (9.14; 14.8-9,14; 22.5; 23.6); 3) passos para a santidade – ensina a não cobiçar os bens deste mundo, a ter o devido cuidado para não se deixar levar pelos pensamentos do mundo (6.18-19; 23.7; 24.23); 4) passos para uma vida de piedade – através da prática regular da meditação na Escritura, a manutenção de registros e memórias da jornada espiritual, a partilha das experiências (1.7-8; 4.4-7; 5.2-9; 8.34-35); 5) passos para lidar com o pecado – compreender que o pecado enfraquece aqueles que com ele se envolvem, por isso, precisa ser tratado com seriedade (7.10-13; 11.11) e 6) passos para a conquista da vitória – submissão à vontade de Deus e o reconhecimento que o Senhor pelejará por nós (5.14-15; 17.18).

2. JOSUÉ: UMA BREVE BIOGRAFIA
Josué, cujo nome significa “Jeová é salvação”, foi o líder dos hebreus depois de Moisés e era também denominado de Oséias (Nm. 13.8), filho de Num (Ex. 33.11), da tribo de Efraim (I Cr. 7.27). Destacou-se com um dos mais fiéis companheiros de Moisés (Ex. 24.13; 32.17) e um daqueles espias fiéis que retornou da missão (Nm. 13.26; 14.38). Escolhido por Deus para ser o sucessor de Moisés (Dt. 31.14,23) sendo revestido para tal missão (Js. 1.1). Diante dos israelitas, enviou espias para sondar a terra a ser conquistada (Js. 2.1), atravessou o Jordão através de uma intervenção miraculosa do Senhor (Js. 3.1), destrói Jericó (Js. 6) e Ali (Js. 8). 

Um dos mais interessantes episódios na vida de Josué é sua oração que faz com que o Senhor detenha o sol (Js. 10.12). Ao final da vida, após sortear a Canaã conquistada entre as tribos (Js. 14), despede-se do povo e morre com idade aproximada de 110 anos (Js. 23,24). A atuação de Josué, diante dos hebreus, foi brilhante e ele se revelou como um exímio estrategista militar. Mas não confiava apenas em seus dotes, na verdade, Josué é um exemplo de alguém que, mesmo dispondo de conhecimentos, não deixa de buscar a orientação do Senhor. Sua biografia nos ensina que a liderança efetiva é produto de uma boa preparação e da influência de boas lideranças (Nm. 27.22-23).

3. A LIDERANÇA DE JOSUÉ: ALGUNS PRINCÍPIOS
Umas das marcas do estilo de liderança de Josué é a interação com os seus pares. Ele é um homem que valoriza as instruções (Js. 2.1; 3.2-4.9; 8.3-8). Teve sempre o cuidado de averiguar se as pessoas tinham ouvido e compreendido os planos traçados a respeito das múltiplas atividades a serem desempenhadas. Por isso, de vez em quando, ouviam-no dizer: “Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus” (Js. 3.9). 

Diante da clareza de sua mensagem, o povo, a não ser em poucas ocasiões, fazia tudo como Josué ordenara (Js. 4.8). Quando o povo estava desanimado, Josué trazia-lhe mensagens de encorajamento (Js. 3.5; 10.24,25; 23.5). Sempre que possível Ele relembrava as promessas feitas pelo Senhor e isso servia de estímulo para os israelitas. As palavras de encorajamento de Josué fortalecia a fé do povo e guiava-o em sua missão. Valorizava o ensino, por essa razão, em muitas ocasiões o vemos dando ordens ao povo (Js. 6.16), instruções (Js. 24.1-13) e exortações (Js. 23.6-16; 24.14-24). 

Como todo bom líder, também teve o cuidado de manter relatórios a fim de registrar os acontecimentos históricos daquele povo (Js. 12-20). Além das mensagens escritas, também fez uso de recursos simbólicos, tudo isso com vistas à lembrança das coisas grandiosas que Deus havia feito ao povo de Israel (Js. 4.1-9). Esses aspectos da liderança de Josué servem de inspiração e exemplo para todo aquele que recebe o chamado de Deus para estar diante do Seu povo.

CONCLUSÃO
Conforme veremos ao longo deste trimestre, Josué é um exemplo de líder espiritual, isto é, que depende da orientação do Espírito Santo. Em Dt.34.9 está escrito que o espírito de sabedoria encheu Josué quando Moisés impôs as mãos sobre ele. Essa é uma demonstração da atuação sobrenatural de Deus no ministério de Josué e que esse estava baseado nas instruções do Senhor dadas a Moisés. Esse assunto, porém, será estudado com maior propriedade na lição seguinte, quando trataremos a respeito do momento em que Josué assume a liderança de Israel.

APRENDENDO COM NABOPOLASSAR

 Ele foi rei da Babilônia de 626 a 605 A.C. Foi o primeiro rei da dinastia caldeia. 
Foi o pai de Nabucodonosor II. Começou sua carreira como um pequeno chefe caldeu do sul da Babilônia. Tornou-se rei por ocasião da morte do rei Assurbanipal, da Assíria, em 626 A.C. 

Em seguida, Nabopolasar obteve rápidas vitórias sobre os assírios, tendo conquistado Nipur e Uruque, de tal modo que, no espaço de poucos anos, já era o senhor da Babilônia inteira.

A fim de garantir o futuro, estabeleceu aliança com CÍaxares, rei dos medos. O casamento entre membros das duas famílias selou o acordo. Ele e os medos conquistaram a cidade de Nínive, em 612 A.C. E o império assírio foi dividido entre os vitoriosos. A parte sul do império assirio coube a Nabopolassar. 

Em 609 A.C., Harã, a última das fortalezas assírias, caiu, e a Babilônia tornou-se o poder supremo. No entanto, Nabopolassar teve de enfrentar os egípcios, que estavam querendo obter uma fatia do ex-império assirio. Foi Nabucodonosor, o príncipe herdeiro, que conseguiu fazer os egípcios retrocederem, tendo obtido sobre eles uma completa vitória, em 605 A.C. Naquele mesmo ano, Nabopolassar morreu na Babilônia.

Nabopolassar gostava de apresentar-se como um rapaz humilde que muito subiu na vida; mas ele nunca conseguiu deixar de jactar-se de haver derrotado a Assíria. Após tal vitória, ele realizou algumas notáveis obras públicas, nos campos da irrigação e do embelezamento da Babilônia.

Nabopolassar não é mencionado na Bíblia. Mas Josias, rei de Judá, durante a época de Nabopolassar, pode ter mantido relações amistosas com ele, da mesma maneira que Ezequias fora aliado dos babilônios, o que pode ter criado uma atmosfera de amizade entre os hebreus e os babilônios. 

Todavia, essas relações amistosas em breve seriam envenenadas com o cativeiro babilónico de Judá. Josias, rei de Judá, perdeu a vida em Megido, na fútil tentativa de fazer estacar a marcha do exército egípcio, que pretendia ajudar aos assírios, que estavam sendo atacados por medos e babilônios.

***

APRENDENDO COM ZINRI





Zinri – O 5° rei de Israel

“No ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirza; e o povo estava acampado contra Gibetom, que era dos filisteus. E o povo que estava acampado ouviu dizer: Zinri tem conspirado, e até matou o rei. Todo o Israel pois, no mesmo dia, no arraial, constituiu rei sobre Israel a Onri, capitão do exército. E subiu Onri, e todo o Israel com ele, de Gibetom, e cercaram a Tirza. E sucedeu que Zinri, vendo que a cidade era tomada, foi ao paço da casa do rei e queimou-a sobre si; e morreu.“ (1 Rs 16:15-18).

Conforme 1 Rs 16:15, Zinri começou a reinar no ano 27 de Asa, rei de Judá, e reinou apenas uma semana.

Pouco tempo de fato, mas o suficiente para eliminar todos os descendentes de sexo masculino de Baasa, começando por Elá, seu filho, e não só os descendentes, como também amigos e parentes, vindo assim a cumprir a profecia de Jeú contra Baasa. (1 Rs 16:3-4) 

O povo, ouvindo que Zinri matara o rei e seus descendentes, constituiu Onri, comandante do exército de Israel, seu rei. 


Onri subiu então contra Tizra para buscar a vida do assassino do rei. Vendo-se cercado pelo exército de Onri, Zinri suicidou-se, colocando fogo na casa em que estava, vindo desta forma a morrer sete dias depois de assumir o trono de Israel. 

Nos dias de Zinri, Asa reinava sobre Judá.

APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 1)

Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.

Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. Ele desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal. Os israelitas achavam que podiam adorar o Deus verdadeiro e ao mesmo tempo adorar a Baal. Eles tinham o coração dividido e por esta razão queriam servir a dois senhores. Jesus, durante o seu ministério terreno advertiu contra essa atitude fatal: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mt 6:24). 

I – QUEM ERA ELIAS
O mais famoso e dramático dos profeta de Israel; 
  • Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
  • Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
  • Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
  • Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
  • Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
  • Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
  • Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
  • Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
  • Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
  • A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.
Sua terra e sua gente.
O relato sobre a vida do profeta Elias inicia-se com uma declaração sobre a sua terra e seu povo: “Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade” (1 Rs 17.1). Estas palavras põem no cenário bíblico uma das maiores figuras do movimento profético. Elias era de Tisbe, um lugarejo situado na região de Gileade e a leste do rio Jordão. Esse lugar não aparece em outras passagens bíblicas, mas é citado somente no contexto do profeta Elias (1 Rs 21.17; 2 Rs 1.3,8; 9.36). Elias se tornou muito maior do que o meio no qual vivia. Na verdade, não foi Tisbe que deu nome a Elias, mas foi Elias que colocou Tisbe no mapa!


Davi, Pedro, Paulo, também construíram uma história cheia de sentido e significância. Todos nós deveríamos imitá-los e viver de tal modo que a nossa história se tornasse um testemunho para a posteridade. 

II – CONTEXTO POLÍTICO E RELIGIOSO DO TEMPO DE ELIAS

1. Era um período de sucessão de reis ímpios: Nos dias de Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. A Bíblia diz que Onri “… fez o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele” (I Rs 16.25,26)Quando Onri morreu, em seu lugar reinou seu filho Acabe (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam. A Bíblia diz acerca de Acabe: E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele… (I Rs 16.30,31). 

2. Era um período de idolatria: O rei Acabe destaca-se nas Escrituras como um rei idólatra, pois ele andou nos caminhos de Jeroboão (I Rs 16.31); serviu a Baal e o adorou (I Rs 16.31); conduzindo toda a nação à idolatria. Como se não bastasse, Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus. Tudo isto fez Israel mergulhar no mais profundo paganismo, sem nenhuma pretenção de preservar o culto a Jeová, tornando-se uma nação idólatra e pagã, como as demais nações. 

3. Era um período de crise: Quando Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), Elias apareceu repentinamente perante o rei para anunciar a ausência de chuva e orvalho sobre a terra (I Rs 17.1). Como a chuva é um dos principais elementos de sustentação da natureza, a falta dela provocou seca, fome e miséria. As Escrituras dizem que “… a fome era extrema em Samaria” (I Rs 18.2). Isto fez com que Acabe se irasse ainda mais com Elias, pois achava que ele era o culpado daquela calamidade. 

4. Era um período de inversão de valores: Em meio a crise e à miséria, o rei Acabe parece estar mais preocupado com os cavalos e as mulas do que com os súditos do seu reino; pois ele chama Obadias, e saem à procura de água para preservar a vida dos animais (I Rs 18.5,6). Possivelmente movido pelo desespero, o próprio Acabe sai à procura de água com Obadias, o que não era um fato comum, pois, como rei, ele podería apenas ordenar a seus servos que saíssem à procura de água. 

5. Era um período de idolatria e perseguição aos profetas: Jezabel, esposa do rei Acabe, ocupa o lugar de esposa mais ímpia da Bíblia. Além de controlar o seu esposo (I Rs 21.25), ela levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20). Como se não bastasse, intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). Foi nessa ocasião que Obadias, um homem temente a Deus e servo do rei Acabe (possivelmente um mordomo ou camareiro do palácio), conseguiu esconder cem profetas do Senhor e os sustentou com pão e água, pondo em risco a sua própria vida, pois, caso fosse descoberto, tanto ele como os cem profetas, seriam mortos à mando de Jezabel. 

6. Era um período de abuso de poder: No capítulo 21 de I Rs, está registrado que Acabe desejou adiquirir uma vinha que pertencia a Nabote. Como Nabote recusou-se vender a sua vinha para Acabe, Jezabel enviou cartas aos anciãos e aos nobres da cidade, com o selo do rei (como se estivesse sido escritas por ele), e mandou colocar duas falsas testemunhas contra Nabote, acusando-o de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e, depois, o apedrejassem; fazendo com que seu marido possuisse a vinha que pertencia a Nabote (I Rs 21.1-16), numa demonstração de que, tanto Acabe como sua esposa Jezabel, eram capazes de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, até mesmo, mandar matar pessoas inocentes.É em meio a essa crise social, moral e espiritual, Deus levanta o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juizo e chamar o povo ao arrependimento. 

III – PRINCIPAIS VIRTUDES DO CARÁTER DE ELIAS 
São muitas as virtudes que as Escrituras registram sobre a vida deste destemido profeta: 

1. Elias aprendeu a confiar em Deus: Profetizar no tempo de Elias não era uma tarefa fácil. Era colocar a sua própria vida em risco (I Rs 18.4). E Elias foi chamado para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel. Mas Elias não vacilou: Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); combateu o pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os profetas de Baal (I Rs 18.22-40) e predisse a morte do rei Acabe e de sua esposa Jezabel (I Rs 22.17-24). Somente uma confiança inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias. 


 
2. Elias aprendeu a depender de Deus: Ao contrário do que muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16); ora alimentando-se de pão e água trazidos por um anjo (I Rs 19.5-7). Com certeza, a confiança de Elias não estava depositada nos corvos, nem na viúva, nem mesmo no anjo, e sim, no Jeová Jireh, o Senhor que provê. 



4. Elias aprendeu a se fortalecer em Deus: Quando Elias foi ameaçado por Jezabel, após a morte dos profetas de Baal, perdeu o ânimo e desejou a morte (I Rs 19.4). Parecia o fim da jornada daquele destemido profeta. No entanto, Deus envia um anjo para lhe dar pão e água (I Rs 19.5-7). Com a força daquela comida, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até chegar à Horebe (I Rs 19.8). Ao chegar em Horebe, ele esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus, que lhe fala numa voz mansa e delicada (I Rs 19.12). Sua forças, então, são renovadas, fazendo com que ele saísse daquela caverna e executasse os propósitos divinos (I Rs 19.15-21).  

3. Elias aprendeu a ter intimidade com Deus: O ministério de Elias não foi marcado apenas por profecias, mas também, por muitos milagres, tais como: multiplicação de azeite e farinha (I Rs 17.16); ressurreição (I Rs 17.22); fogo no altar (I Rs 18.16-46); morte dos soldados do rei Acazias (II Rs 1.9-14); divisão do rio Jordão (II Rs 2.8). Todos estes milagres demonstram claramente que Elias era um homem que vivia em íntima comunuhão com Deus. A maior prova disto é que, semelhante a Enoque, Deus o tomou para si (II Rs 2.11,12). 

CONCLUSÃO

O ministério de Elias foi marcado por profecias, milagres, desafios e muitas experiências com Deus. Porém, o acontecimento mais notável na vida do profeta Elias não foi profetizar a falta de chuva, nem desafiar os profetas de Baal, nem ressuscitar o filho da viúva. Sem dúvidas, o fato mais notável foi quando lhe apareceram cavalos e carros de fogo e, em um redemoinho, ele foi levado ao céu (II Rs 2.11).

quinta-feira, 11 de junho de 2015

APRENDENDO COM A SUNAMITA




VAI TUDO BEM?

Como foi seu dia hoje? Tudo bem ou tudo mal? (2 Reis 4:26)


Talvez você esteja vivendo um momento muito crítico, talvez você tenha tido um dia triste, um dia sofrido, um dia com algumas péssimas notícias, quem sabe um dia de perdas. 


Quem sabe estás dizendo neste exato momento: Meu dia hoje foi mal, está sendo mal.


Eu gostaria de compartilhar com você uma história de uma mulher que a Bíblia não revela seu nome, apenas a chama de “mulher de Sunem” a mais conhecida como:“Sunamita”


A Sunamita estava vivendo uma tragédia dentro de seu lar, havia perdido o que ela tinha de mais preciosa em sua vida, seu único Filho. Só quem sabe a dor dessa perda é quem já passou por isso. 

Diante desta situação ela vai até o profeta de Deus e bem antes que chegue junto ao Profeta, veio a pergunta acima: Como vai você? Vai tudo bem? Vai bem com o esposo? Vai bem com o seu filho?


Ela então respira fundo e responde firme a quem lhe interrogava: VAI TUDO BEM!


Eu gostaria de dizer que admiro de mais a atitude dessa mulher, pois as coisas estavam mal pro lado dela, o momento era de uma grande perda, seu filho estava morto. A Sunamita tinha todo direito de reclamar, esbravejar, murmurar, mas ela, movida de fé, vendo o invisível, vendo a resposta à frente, crendo no DEUS que ressuscita mortos, crendo no Deus que muda as circunstancias, afirma e profetiza:VAI TUDO BEM!


Perguntamos: “Estava tudo bem para aquela mulher? Claro que não! O filhinho dela estava morto, como alguém pode dizer que está bem com seu filho morto? 
Mas aquele que é movido pela FÉ tem resposta diferente. Aquele que é movido pela fé enxerga diferente dos demais. Sunamita enxergava seu filho vivo de novo, brincando, correndo como qualquer criança faz.


“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”. (Hebreus 10:1)


Sunamita tinha real convicção que teria seu filho de volta, ela o enxergava vivo, não morto em cima da mesa. Sunamita desenvolveu a atitude de enxergar o que ninguém enxergava. 

A FÉ de Sunamita mudou o curso normal das coisas e isso foi fundamental no extraordinário milagre que aconteceu. O Justo viverá da fé e a fé do justo fará dele VENCEDOR.


DEUS NOS DESAFIA A VIVERMOS POR FÉ.


Deus nos desafia a tomarmos atitudes como dessa mulher de Sunem. Não ligue pra quem vai te criticar dizendo que as coisas estão mal. Não ouça a voz dos derrotados que insistem em te desanimar, só porque não enxerga como você. 

Olhe para o tamanho do DEUS que tu serves. Creia que o milagre vai acontecer. Coloque sua fé em ação. Você vai se surpreender com o resultado.


Eu desafio você a tomar ainda hoje essa atitude, mesmo que as coisas não estejam bem, mesmo que pareça que tudo acabou, profetize sobre seu problema, diga: 

Eu creio que está tudo bem. Eu creio pela fé por isso respondo: Vai tudo bem!!!


Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele. (Hebreus 10:38) 

APRENDENDO COM JESUS



ERRAIS, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22.29

Religiões flexíveis, Experimentar diversas religiões, Construir sua crença com elementos de diferentes religiões. Este perfil do jovem brasileiro mostra como estão mais distante e bem distante do conhecimento da Palavra de Deus.

Cada povo tem sua crença e dentre ela prevalece o sincretismo religioso e cada crença tem sua religião e cada religião tem sua doutrina e modo litúrgico. A cultura de um povo exerce sua influência na crença e religião deste e tentar juntar ou misturar tudo isso em uma ação ecumenica é tentar misturar água e óleo.

O principal em uma religião não é o processo litúrgico, mas sua doutrina, seus ensinamentos à luz da Palavra de Deus. Se ela é liberal, flexível ou rígida não é determinante para obter a salvação em Cristo Jesus. Hoje a flexibilidade, a tolerância, a “liberdade”, é moda entre todo tipo de pessoa.

Muitos cultuam “liberdade”, porem são presos, cada atitude mostram o quanto são escravos e dependentes; buscam seus próprios desejos, são amantes de si mesmo, não interessa os demais, cumprindo a sua vontade é o que importa, isto nos leva para o lado mais irracional do que racional, animal do que humano.

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 2 Timóteo 3.2,4

Porque querem flexibilidade religiosa, porque ficam pulando de religião em religião, porque usam o sincretismo como religião, porque o ecumenismo, em fim porque tudo isto?

Isto nos revela insegurança, vazio na alma e acima de tudo falta de conhecer as Escrituras Sagradas. Conhecer, não é fazer curso teológico, por mais bom que seja, não é ler a Bíblia 100(cem) vezes, não é ser pastor, bispo, apostolo, missionário ou ser assíduo frequentador de igrejas, ou ter status de educado ou bonzinho ou socialmente aceito pelo simples fato de ser religioso.

Conhecer é ter uma experiência pessoal com o dono da Palavra, o próprio Senhor Jesus,pois quem diz que o ama, guarda os seus mandamentos e para poder guardar os mandamentos tem que nascer da Palavra.

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. João 3.5; 14.21

Água, citado no versículo acima, é simbolismo bíblico que se refere a Palavra de Deus.

O que os jovens precisam não é de letra evangélica em musicas de rock, punk, frevo, samba e demais ritmos para demonstrar que adoram a Deus, isto só está levando a juventude a ficar mais longe da Palavra. Instabilidade e falta de conhecimento é pensar que a religião é tudo ou a mistura dela.

E testificaste contra eles, para que voltassem para a tua lei; porém eles se houveram soberbamente, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos, pelos quais o homem que os cumprir viverá; viraram o ombro, endureceram a sua cerviz, e não quiseram ouvir. Neemias 9.29

Voltemos o mais rápido possível para a lei de Deus, isto é, a sua Palavra, antes que seja tarde demais

E, no dia vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra sobre si …e puseram-se em pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniqüidades de seus pais. E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do SENHOR seu Deus uma quarta parte do dia; e na outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao SENHOR seu DeusNeemias 9.1-3

A mensagem é esta para todos – Arrependei-vos!

- O segredo para ter a verdadeira presença de Jesus é: Arrependei-vos

Para sentir refrigério na alma e preencher o vazio e tirar a insegurança – a mensagem é: Arrependei-vos!

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, Atos 3.19

terça-feira, 9 de junho de 2015

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 2)



OS PLANOS DE DEUS

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. [Jeremias 29.11]

Enquanto os falsos profetas afirmavam confiantemente que Judá ficaria livre da ameaça babilônica, Jeremias declarava, com a mesma convicção, que Jerusalém cairia e se renderia diante do exército babilônico. Evidentemente, Jeremias estava certo. A cidade caiu em 597 antes de Cristo, e os líderes da nação foram levados para o exílio na Babilônia.

Uma vez estabelecidos ali, Jeremias escreveu uma carta a todos os exilados, dizendo: “Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos; casem-se e tenham filhos e filhas […]; busquem a prosperidade da cidade” (29.5-7). Eles não deveriam dar atenção aos sonhos dos falsos profetas, que afirmavam que em breve eles retornariam a Jerusalém.

Somente quando se completassem setenta anos de exílio o Senhor cumpriria a sua promessa e os traria de volta.

Essa promessa que Deus fez aos exilados na Babilônia tem sido aplicada aos cristãos em situação de angústia e dor: “Eu conheço os planos que tenho para vocês”, declara o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”(v. 11).

VEJAMOS TRÊS ASPECTOS DESSA PROMESSA:

DEUS TEM PLANOS PARA O SEU POVO.
 A vida não acontece por acaso. Para muitos, o curso da história é semelhante a pegadas de uma mosca bêbada numa folha de papel em branco. Mas não é assim. A vida não é aleatória, sem sentido ou absurda. Da mesma forma que Deus tinha planos para os exilados, ele tem planos para nós hoje.

DEUS CONHECE BEM OS SEUS PLANOS.
Ele não necessariamente os divulga, mas certamente os conhece. Os pais costumam fazer planos para seus filhos antes mesmos de eles nascerem; assim também faz nosso Pai celestial.

OS PLANOS DE DEUS SÃO BONS.
Os exilados na Babilônia devem ter achado difícil crer nisso, mas Deus estava determinado a dar-lhes “esperança e um futuro”. No Novo Testamento isso talvez corresponda a Romanos 8.28, onde somos assegurados de que todas as coisas cooperam para o nosso bem.

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8.28-39)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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