quarta-feira, 1 de julho de 2015

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 17)


COMBATENDO O BOM COMBATE
O que Paulo quis dizer na frase combati com bom combate?

A frase que cita o bom combate se encontra na segunda carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 4.
O "combate" é um complemento do verbo e não um instrumento. Vejamos:
Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. 
Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua aparição (2 Timóteo 4,6-8).
Para entender essa passagem poderíamos lembrar aquilo que Paulo escreve no início da primeira carta a Timóteo, recordando as suas responsabilidades:
Esta é a instrução que te confio, Timóteo meu filho, segundo as profecias pronunciadas outrora sobre ti: combate, firmado nelas, o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, naufragaram na fé (1 Timóteo 1,18-19).
Fica claro que o combate de Paulo não é literalmente uma batalha, uma guerra, mas uma imagem que descreve a vida do cristão, o seu comportamento sobretudo em relação ao perseverar na fé.
A vida do cristão é feita de escolhas e a liberdade que nos foi dada faz com que cada vez tenhamos que decidir qual estrada tomar; o bom cristão deve seguir fiel ao ensinamento divino.
Esse processo é chamado por Paulo de "combate". 
O êxito final vai defini-lo como "bom" ou "mau".
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APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 10)


Daniel - O Profeta do Reino de Deus

Daniel era adolescente quando Nabucodonosor invadiu a sua terra natal e o levou para a Babilônia.  Ele viu a calamidade devastar seu país, morreram seus pais, seus amigos, seus vizinhos, seus familiares


Esse era só o começo do cativeiro babilônico e da devastação da nação judaica.  Poucos anos depois, mais uma leva de cativos foi levada embora, estando Ezequiel entre ela. 

Logo após isso, o último ataque se deu, e a destruição do templo e de Jerusalém ficou quase completa.

Na Babilônia, pela providência de Deus, Daniel rapidamente ganhou fama e poder por causa de sua conduta impecável e de sua sabedoria (veja Ezequiel 14:14, 20; 28:3).  


Ele recebeu das autoridades babilônicas cargos de responsabilidade durante os 70 anos de domínio da nação, tendo recebido cargos também dos persas, que se seguiram aos babilônios.

Daniel sabia de que forma funcionavam os reinados da terra, e como eram frágeis e passageiros.  


O próprio Israel, sua nação, já tinha sido importante e próspera sob o domínio de Davi e de Salomão.  Agora achava-se em ruínas.  

Ao longo da vida de Daniel, caiu a Assíria, levantou-se a Babilônia e depois veio também a cair.  Então, parece adequado que Deus o tenha escolhido para profetizar com respeito ao "reino que não será jamais destruído
(Daniel 2:44).

Daniel relata dois sonhos importantes pertinentes ao reino de Deus.  O primeiro foi o sonho de Nabucodonosor durante o segundo ano de seu reinado 

(Daniel 2).  

O segundo foi o sonho de Daniel no primeiro ano do reinado de Belsazar (cerca de 60 anos após o sonho de Nabucodonosor).

No sonho de Nabucodonosor, ele tinha visto uma grande figura com cabeça de ouro, peito e braços de bronze e pernas de ferro e barro.  Depois que os sábios do reino já não conseguiam contar o sonho do rei e interpretá-lo, Daniel, pela revelação divina, assim fez.

A cabeça de ouro representava o Império Babilônico (606-536 a.C., ).  A parte de prata representava o reino seguinte à Babilônia, o Império Medo-Persa (536-330 a.C.) Seria um reino inferior à Babilônia.  


A parte de bronze representava o reino seguinte, o qual reinaria sobre toda a terra, seria o Império Grego (330-146 a.C.).  O quarto reino era o Império Romano (146 a.C.-476 d.C.).  

Seria nos dias desses reis, os romanos, que o Deus do céu estabeleceria um reino que jamais haveria de ser destruído (Daniel 2:44).

No sonho de Daniel, uns 60 anos mais tarde, ele viu quatro feras que se levantavam do mar.  Uma como um leão, outra como um urso, outra como um leopardo e a quarta com dez chifres, descrita como "animal, terrível, espantoso e sobremodo forte".  


Essas feras representavam as mesmas quatro potências mundiais representadas pela imagem que Nabucodonosor viu (Daniel 7:15-27), sendo a quarta o Império Romano que foi por fim dividido, conforme a representação dos dez chifres.  

Depois Daniel vê "um como o Filho do Homem", que "dirigiu-se ao Ancião de dias" para receber "domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações, e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído" (Daniel 7:13-14).

Jesus nasceu no reinado do imperador romano César Augusto (Lucas 2:1).  


Após ser crucificado pelas autoridades romanas e após ressurgir dos mortos, imediatamente antes de subir ao céu, ele afirmou que toda autoridade lhe tinha sido dada no céu e na terra (Mateus 28:18).  

O escritor de Hebreus declara que, como cristãos, recebemos um reino que não pode ser abalado nem mudado (Hebreus 12:28).  

Paulo afirma que os que receberam a redenção e o perdão em Cristo foram transportados "para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13-14).

Não resta dúvida sobre quando se estabeleceu o reino da profecia de Daniel.  Foi quando Jesus ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai, sendo feito assim Cristo e Senhor (Atos 2:30-36).  


O que se viu e ouviu no Dia de Pentecostes deram provas de que isso realmente aconteceu (Atos 2:33).  

Como disse Pedro, Cristo estava assentado à direita de Deus, tendo recebido "domínio, e glória, e o reino".  Embora Pedro afirme que Jesus ressuscitou de entre os mortos para subir até a direita de Deus e se sentar no trono de Davi (recebendo, assim, um reino), Paulo diz que ele ressurgiu para subir até a direita de Deus para ser o cabeça da igreja e de todas as coisas:  

"O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro.  E pôs todas as cousas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas
(Efésios 1:20-23).

Assim, o Deus do céu de fato estabeleceu seu reino nos dias do quarto reino S exatamente como Daniel o predisse.  Esse reino (pedra cortada sem auxílio de mãos) encheu toda a terra (veja Colossenses 1:23 ) e ainda permanece S muito depois de "o vento os levou [as quatro potências mundiais] e deles não se viram mais vestígios" (Daniel 2:35).

Como Daniel sabia que tudo isso ia acontecer?  Deixe que ele fale por si mesmo:  "Mas há um Deus no céu, o qual revela mistérios" (Daniel 2:28).  


Na verdade, Daniel era o profeta de Deus que tratou do próprio Reino de Deus.

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APRENDENDO COM JESUS


AQUELE QUE NASCER DE NOVO VERÁ
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3
Você já nasceu de novo???
Não pergunto se você tem religião, se é batizado, ou pertence a alguma igreja de qualquer denominação, se é ministro ou leigo, nem se é ateu ou devoto; mas se você já nasceu de novo?
Você pode ser e ter tudo neste mundo, mas se não nascer de novo, não tem o reino de Deus.
Disse Jesus: "Se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus" João 3:3. Não ver o reino de Deus é ir para o inferno e para o lago de fogo. "Os ímpios serão lançados no inferno" Salmo 9:17.
"A morte e o inferno serão lançados no lago de fogo" Apocalipse 20:14. Não será bom perder a sua alma porque o sofrimento há de ser horrível e para sempre.
Não se apóie na sua incredulidade negando o inferno, porque a Palavra de Deus não mente e você terá de crer quando estiver lá e será tarde demais para se arrepender.
Isto não é ameaça, mas é um aviso verdadeiro para que você não vá para o lugar de tormento. Pense no valor de sua alma e responda esta pergunta.
VOCÊ JÁ NASCEU DE NOVO?
A razão do novo nascimento é que todos nascemos com uma natureza desobediente e rebelde contra Deus. "Andastes segundo o curso deste mundo, segundo o Príncipe das potestades do ar, o diabo, e do espírito que agora opera nos filhos da desobediência" Efésios 2:2.
Deus nos considera imundos e podres aos seus olhos. "Todos nós somos como o imundo... desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, inchaços e chagas podres" Isaías 64:6 e 1:6.
Não havendo em nós condição de melhorar, Deus decidiu criar-nos de novo em Cristo. "Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo" II Coríntios 5:17.
Quem morre sem novo nascimento, não tem mais oportunidade de ser salvo. Você já nasceu de novo? A palavra de Deus afirma que Cristo sofreu a nossa morte na cruz. "O amor de Cristo nos constrange a julgar assim: um morreu por todos, logo todos morreram" II Coríntios 5:14.
Todos morremos na morte de Cristo porque aquela morte era nossa. Ele morreu por nós. "Carregando ele mesmo, em seu corpo, os nossos pecados sobre a cruz, para que nós mortos aos pecados vivamos para a justiça" I Pedro 2:24.
Fomos incluídos em Cristo na crucificação como ele disse: "Quando eu for levantado da terra atrairei todos a mim mesmo" João 12:32.
"Todo aquele que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira alguma o lançarei fora" João 6:37.
É verdade que morremos com Cristo, e fomos ressuscitados com ele. "E nos ressuscitou juntamente com Cristo" Efésios 2:6 "Nele também ressuscitaste dos mortos"
Colossenses 2:12.
Nascemos de novo pela nossa ressurreição com Cristo. "Bendito seja o Deus e Pai do nosso senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" I Pedro 1:3. 
"Porque se fomos unidos com Cristo na semelhança de morte, também o seremos na da sua ressurreição" Romanos 6:5
Morrendo em Cristo perdemos a nossa vida pecadora, e pela nossa ressurreição com Ele ganhamos a sua vida justa e santa. Isto é novo nascimento.
Com esta experiência você terá a certeza de sua regeneração, e poderá confessar que: VOCÊ JÁ NASCEU DE NOVO.
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 5)



CRISTO REALMENTE PODE MUDAR O HOMEM?

Num episódio bíblico muito conhecido, os apóstolos Pedro e João se encontraram com um mendigo aleijado, onde a única coisa que ele podia fazer é pedir esmola:
E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.
Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. E todo o povo o viu andar e louvar a Deus; E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera. (Atos 3:1-10)
Eles não deram pra ele comida, nem dinheiro, nem roupas! Deram algo muito melhor, deram uma nova vida, agora um homem curado e pronto para as novas oportunidades da vida
Agora ele poderia viver além da margem da sociedade. Era um novo homem, com chances de batalhar na vida, arrumar um novo emprego, ter novos amigos, se relacionar com as pessoas, sair daquele ambiente limitado, onde o máximo que poderia fazer era só pedir esmolas
O mendigo entendeu a mensagem, levantou, andou e sorrindo partiu para sua nova vida, foi até o templo adorou a Deus e agradeceu pela oportunidade
É isto que o poder de Cristo faz, dar sentido a existência das pessoas, ele oferece algo muito melhor: A VIDA
***
Um pregador entusiasmado falava em praça pública a um grande número de ouvintes. Como muitas vezes acon­tece, um escarnecedor ousadamente interrompeu-o dizen­do:
- Pregador, o seu Cristo pode fazer tanta coisa como vo­cê está dizendo, mas não pode mudar a roupa deste mendi­go que está ao seu lado.
O pregador, sem se perturbar, respondeu:
- Realmente. Nisto o senhor tem razão. Cristo não vai mudar a roupa deste mendigo ao meu lado, mas Cristo pode mudar o mendigo que está dentro dessa roupa.
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram: eis que tudo se fez novo" (2 Corintios 5.17).

sexta-feira, 12 de junho de 2015

APRENDENDO COM JESUS

Quem é Jesus Cristo é uma das perguntas mais importantes a serem respondidas. Isso porque o conhecimento de quem é Jesus e, consequentemente, de Sua missão e propósitos da Sua vinda ao mundo, interferem diretamente no destino eterno de uma pessoa, já que a Bíblia diz que a salvação é pela fé em Jesus Cristo. Assim, avalie com profundidade este artigo e saiba biblicamente quem é Jesus.

QUEM AS PESSOAS DIZEM QUE JESUS CRISTO É?

Existem muitos pensamentos por esse mundo afora a respeito de Jesus. Muitos dizem que Ele foi um profeta de Deus, ou seja, um porta-voz da mensagem do Senhor aos homens; outros dizem que Ele foi um revolucionário, por causa de Sua mensagem bem diferente dos discursos da época; e ainda temos os que dizem que Ele foi apenas alguém que buscou mudar Sua sociedade, mas falhou, pois foi crucificado. Opiniões à parte, o único lugar capaz de nos fornecer informações fidedignas sobre Jesus é a Bíblia, a Palavra de Deus, principalmente os relatos daqueles que conviveram com Cristo.
É bem interessante notar que está registrado na Bíblia um diálogo entre Jesus e seus discípulos exatamente sobre quem Ele era. Ele questiona seus discípulos:
 “Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16. 13)
A resposta das pessoas é bem parecida com o tipo de resposta que vemos hoje em dia sobre quem é Jesus Cristo: “E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.” (Mt 16.14). Ou seja, as pessoas estavam confusas sobre quem Ele era. Muitos tinham suas opiniões e a voz do povo não era a voz de Deus, pois todos estavam errados. Jesus, então, questiona Seus discípulos a respeito de quem eles falavam que ele era. A resposta de Pedro nos dá o caminho para respondermos quem é Jesus Cristo, pois o próprio Jesus diz que a resposta de Pedro era verdadeira e vinha de Deus:
“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mt 16. 16-17). Partindo da confissão de Pedro, gostaria de uma forma simples, apresentar quem é Jesus:

JESUS É O CRISTO

No Antigo Testamento muitos profetas profetizaram a vinda de um Messias. Escrevemos aqui tempos atrás um artigo mostrando textos que profetizaram a vinda de um Messias. A palavra Messias em hebraico significa Ungido. Cristo na língua grega também significa ungido. Messias e Cristo significam a mesma coisa. Mas o que é um ungido? Alguém ungido é alguém escolhido por Deus para uma missão especial. Esse escolhido era consagrado por Deus a realizar essa missão, daí Jesus ser chamado de Cristo (ungido). Mas qual era essa missão especial?

JESUS É O SALVADOR

Essa era a missão de Jesus! Ser o nosso Salvador! Somente alguém sem pecado, sem mancha, sem imperfeições poderia se sacrificar em lugar dos pecadores e dar-lhes salvação. Por isso, Jesus é o Salvador daqueles que creem Nele. Foi o que o evangelista Lucas registra quando do nascimento de Jesus: “é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.11).

JESUS CRISTO É O SENHOR

Quando Pedro identifica Jesus como “o Filho do Deus vivo”, está apontando para a divindade e domínio de Cristo sobre todas as coisas. A palavra Senhor na língua grega quer dizer dono. Vários dos apóstolos referiam-se a Jesus como o “Senhor”, ou seja, o dono de todas as coisas, o que incluía suas vidas e fé. Por isso chamavam-se a si mesmos de servos Dele:“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1. 1).

JESUS CRISTO É MUITO MAIS

Descrever com exatidão quem é Jesus encheria vários e vários livros, se é que conseguiríamos descrever de forma exata. Assim, com a pretensão apenas de provocar o leitor a uma busca inicial de quem é Jesus Cristo, deixo para finalizar, nominalmente, mais um pouco de quem Ele é:
Jesus é o Rei dos reis (Ap 17. 14)
Jesus é a autoridade (Mt 28. 18)
Jesus é justo juiz (2 Tm 4. 1)
Jesus é o Príncipe da paz (Is 9. 6)
Jesus é Deus (At 20. 28)

QUEM JESUS CRISTO NÃO É?

Não é a reencarnação de nenhum profeta, mesmo porque a Bíblia não apoia a reencarnação;
Não é apenas mais um profeta de Deus;
Não é apenas mais um modelo a ser seguido;
Não é um enviado de Deus para ensinar como vivermos;
Não é uma imagem pregada em uma cruz;
Não é um espírito de luz evoluído;
Não é o que os homens dizem quem é, é o que a Bíblia diz quem é!

E VOCÊ, COMPREENDEU QUEM É JESUS CRISTO?

APRENDENDO COM ANA (PARTE 1)

Leitura Bíblica: 1 Samuel 1:1-18 

Introdução: A Bíblia não nos oferece muitos detalhes sobre a vida de Ana, contudo, lendo as entrelinhas, percebemos uma história bem maior, um drama que tem se repetido muitas vezes, inclusive em nossos dias atuais; pessoas decepcionadas com as circunstâncias inexplicáveis desta vida. 

A primeira impressão que temos de Ana é a de uma “mulher atribulada de espírito”, sobrecarregada de “excesso de ansiedade”. Ela quis agradar ao seu marido, mas, por alguma razão, seus desejos foram frustrados. Por que ela ficou entristecida desta maneira? Ela começou sua vida feliz e cheia de esperanças, porém, aos poucos, as suas aspirações tornaram-se sonhos que não tinham nenhuma realização. Assim, a melancolia nasceu e as lágrimas escaldantes queimavam-lhe o rosto constantemente. 

E, pior ainda, apesar de ser piedosa e assistir com assiduidade aos cultos de costume, ela começou a questionar a atuação de Deus. Será que Ele realmente ouve e atende as nossas orações? Será que Ele tem interesse numa simples mulher, numa mera dona de casa que não consegue agradar ao seu marido como ele gostaria? Vamos examinar esta vida que representa, com as devidas variações, a experiência de muitas pessoas. 

1. A pressão de Ana. Podemos começar com o dia de seu casamento; Ana ao lado de Elcana, seu marido, era jovem alegre e sonhadora. Eles convidaram o sacerdote para pedir a bênção de Deus sobre aquela nova união, na certeza da aprovação divina. Ela ainda não vira a casa nova que Elcana tinha preparado com tanto cuidado e carinho. Ele amava Ana de todo o seu coração e somente o melhor serviria para a sua esposa. E Ana sonhava: eu vou ser a melhor dona de casa e darei uma multidão de filhos para meu marido. 

Mas, infelizmente, os nossos sonhos nem sempre se realizam de acordo com os nossos planos. Sem dúvida alguma, Ana era uma boa dona de casa; mas, e os filhos que ela tanto desejava? Os meses se passaram, porém, não lhe nasceu nenhum filho. O marido começou a fazer perguntas; as amigas da vizinhança também perguntavam, mas Ana não conseguiu lhes dar nenhuma explanação. Assim, por causa das muitas importunações, Ana começou a sentir uma pressão crescente; e desta surgiu um questionamento: “Por que Deus tem encerrado a minha madre? Será que Ele está me castigando por alguma falta? Mas qual é o meu pecado? Procuro andar sempre no temor do Senhor; não sei o que fazer.” 

Neste meio tempo, Elcana também começou a sentir as pressões de uma preocupação crescente. “Por que Ana não está me dando filhos? Eu preciso de filhos. O meu nome não pode desaparecer em Israel. A minha herança tem de passar para os meus filhos. Preciso resolver este problema porque os anos estão passando.” 
Seguindo os costumes de seus pais, Elcana resolveu o problema tomando para si uma segunda esposa. E deu certo! Penina logo lhe deu a desejada família, filhos e filhas. 

Mas, e Ana? Como é que ela se sentiu diante desta mudança? A casa que era a alegria de seu coração foi repartida com uma segunda esposa! Penina soube que Ana era a mais amada, por isso, usou todas as oportunidades para atormentá-la por causa da sua esterilidade. Mas que Ana podia fazer? Era a verdade; a sua madre não se abria para gerar filhos. 

Gradativamente Ana afastou-se da vida familiar. Ela não suportava os olhares provocadores de Penina. E, em seu quarto, sozinha, Ana rasgava o seu coração com perguntas intermináveis: “Por que Deus está me provocando desta maneira? Com efeito, inutilmente conservo puro o coração e lavo as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligida e cada manhã castigada” (Sl.73:13-14). É tão difícil alimentar uma esperança quando, aparentemente, não há nenhuma.  

Quantas pessoas já vacilaram diante das estranhas providências de Deus! Não é fácil manter-se firme na fé quando parece que tudo está agindo contra a nossa felicidade. Davi, apesar de todas as provações que vieram de todos os lados, disse: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” Sl.73:28. 

2. A Precisão de Ana. Até o presente ponto, qual era a necessidade mais urgente de Ana? Entendemos que até então, Ana nunca declara a sua dependência de Deus. Juntamente com tantas outras pessoas, ela estava lutando sozinha, carregando todas as suas ansiedades, sem buscar o auxílio de Deus. Sim, ela participava dos cultos públicos, porém, nunca aprendera a derramar a sua alma diante do Senhor em oração suplicante. Ela ouvia as promessas de Deus, tal como: “Não temais: aquietai-vos e vede o livramento do Senhor,” porém, nunca conseguiu tomar posse da bondade de Deus, Ex.14:13; Gn.24:12. 

O tempo passou e, mais uma vez, chegou o dia de prestar culto a Deus. Ana foi obrigada a andar com Penina e seus filhos até Siló. E, novamente, Penina não perdeu a oportunidade para caçoar da esterilidade da rival. Era tão difícil suportar estas provocações! 

Ela não agüentava mais aquelas ofensas.  Chorando, recusou a comida, porém, uma decisão estava se formando em seu coração atribulado. Em seu desespero, ela resolveu tomar uma atitude. O texto diz: “Levantou-se Ana e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.” Ela tinha chegado ao fim de seus próprios recursos e resolveu “derramar a sua alma perante o Senhor.” 

Quando os caminhos de Deus parecem tão injustos e incompreensíveis, temos a tendência de ficar estóicos, paralisados por uma impassibilidade sufocante. Porém, tudo muda quando resolvemos agir pela fé e derramar a nossa alma perante o Senhor. “Lançando sobre Ele toda a nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós” 1 Pe.5:7. 

O Salmista passou por experiências incompreensíveis, porém, quando entrou no “Santuário de Deus”, a nuvem de perplexidade se dissipou, Sl.73:17. Ana teve a mesma experiência, orou e Deus ouviu a sua súplica. Um verdadeiro encontro com o Senhor é capaz de resolver todas as nossas ansiedades. Qual foi o efeito imediato desta comunhão espiritual? O texto afirma: “Assim a mulher se foi seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.” 

Este encontro espiritual sempre se manifesta sensivelmente sobre as nossas disposições interiores, “porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” Rm.5:5. Qual foi a precisão de Ana? Qual é a precisão de cada um de nós? Um encontro com o Senhor! Cristo disse: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” Jo.3:3. 

3. A Premiação de Ana. Com as esperanças vivificadas, Ana logo fez conhecida a sua petição. Sim, ela ainda queria um filho, mas agora, o motivo era diferente. Em vez de ter um filho só para agradar ao seu marido, ele seria um nazireu, consagrado para servir ao Senhor. Em sua infinita sabedoria, Deus estava preparando um homem que iria transformar a face moral e espiritual de uma nação inteira. 

As providências de Deus, embora não compreendidas no momento, estão sempre executando os seus propósitos secretos. Por que Ana tinha de passar por todos aqueles anos difíceis? No início, talvez ela fosse motivada por pequenos egoísmos. “Esta casa é minha. Meu marido é somente meu.” Mas, através das duras circunstâncias, Ana teve de abrir mão destes valores pessoais. Seja qual for a explanação das providências proporcionadas a Ana, reconhecemos que ela era agora uma mulher livre de egoísmos e totalmente capacitada para criar o prometido filho para o serviço de Deus. 

Ana não recebeu nenhuma revelação quanto ao modo de criar o seu filho. Ela teria de fazer exatamente o que cada mãe e pai têm de fazer em nossos dias: seguir as normas estabelecidas por Deus nas Escrituras Sagradas. Certamente ela ponderava sobre o texto em Dt.6:4-9 (Leiam-no). 

Ana soube que teria de devolver o seu filho ao Senhor; soube que ele teria de ser entregue já “arraigado e alicerçado” no Senhor, Ef.3:17, apesar de sua tenra idade; um menino recém desmamado. Como é que ela conseguiu este objetivo em tão pouco tempo? Ela descobriu o princípio de “remir o seu tempo” Ef.5:15-17. Enquanto amamentava o filho, sussurrava em seus ouvidos a Lei de Deus. Enquanto costurava as roupas dele, orava, pedindo que o Espírito Santo fizesse a devida aplicação das Escrituras Sagradas. 

Chegou o dia para devolver o seu filho ao Senhor, e embora fosse “ainda muito criança”, ele estava preparado para servir ao Senhor durante o resto de sua vida. Ana perdeu o contato físico com seu filho, porém, através de suas orações incansáveis, um elo de comunhão espiritual foi estabelecido. “Crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra” 1Sm.3:19. E qual foi o prêmio de Ana? Ela teve a alegria de ver um filho fiel, ministrando perante o Senhor. 

Conclusão: As estranhas providências de Deus podem esquadrinhar o nosso coração e provocar grandes angústias espirituais. Não é fácil manter-se esperançoso quando parece que tudo está agindo contra a nossa felicidade. Qual é a resposta? Esperar no Senhor e evitar qualquer atitude precipitada. (Sl.40:1-4). 

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 4)


Texto Áureo: Dt. 31.7 – Leitura Bíblica em Classe: Nm. 27.18-23; Js. 1.1,2

Objetivo: Mostrar que Deus escolhe a quem quer, pois só Ele conhece aqueles que possuem as qualidades necessárias para liderar seu povo com justiça.
 
INTRODUÇÃO

Josué é um livro que trata das guerras do Senhor na conquista de Canaã. Passados todos esses anos, poderíamos indagar se há algo, nesse livro, que possa ser proveitoso para a igreja cristã dos dias atuais. Não devemos esquecer que, conforme estudamos no último trimestre, a Bíblia, em sua totalidade, é a inspirada palavra de Deus. 

O livro de Josué, como veremos a partir de hoje e das lições que se seguem, traz princípios eternos que se coadunam com a realidade contemporânea.

1. ASPECTOS GERAIS DO LIVRO DE JOSUÉEsse livro, que narra a história de Josué, é de sua própria autoria (Js. 24.26) e data entre 1405-1375 a. C. O tema principal do livro é a vitória da fé na conquista de Canaã (Hb. 11.30,31). O propósito central é registrar a fidelidade de Deus no cumprimento de Suas promessas. Podemos dividir o livro em três aspectos estruturais: 1) a entrada em Canaã (1-5), 2) a conquista de Canaã (6-12) e 3) a divisão de Canaã (13-24). 

Destacamos algumas das principais características desse livro: 1) complementa o Pentateuco – dando prosseguimento aos fatos ali narrados; 2) é o primeiro entre os livros históricos do Antigo Testamento; 3) ênfase posta na conquista e ocupação da terra de Canaã; e 4) exposição da palestina como o cenário geográfico dos acontecimentos do livro. 


O versículo-chave é “passai pelo meio do arraial e ordenai ao povo, dizendo: provede-vos de comida, porque, dentro de três dias, passareis este Jordão, para que entreis na terra que vos dá o Senhor, vosso Deus, para que a possuais” (1.11). 

O livro nos ensina algumas verdades a respeito de Deus e do nosso relacionamento com Ele: 1) os passos necessários para conhecemos melhor o Senhor, buscando a direção do Espírito Santo, principalmente diante dos obstáculos e a confiar em Suas promessas (Js. 2.8-11,24; 3.7; 4.19-24; 21.45; 23.14); 2) passos para uma devoção dinâmica – estimula à oração e a tomar decisões de acordo com a vontade de Deus, e instrui ao cuidado na aplicação da Palavra de Deus (9.14; 14.8-9,14; 22.5; 23.6); 3) passos para a santidade – ensina a não cobiçar os bens deste mundo, a ter o devido cuidado para não se deixar levar pelos pensamentos do mundo (6.18-19; 23.7; 24.23); 4) passos para uma vida de piedade – através da prática regular da meditação na Escritura, a manutenção de registros e memórias da jornada espiritual, a partilha das experiências (1.7-8; 4.4-7; 5.2-9; 8.34-35); 5) passos para lidar com o pecado – compreender que o pecado enfraquece aqueles que com ele se envolvem, por isso, precisa ser tratado com seriedade (7.10-13; 11.11) e 6) passos para a conquista da vitória – submissão à vontade de Deus e o reconhecimento que o Senhor pelejará por nós (5.14-15; 17.18).

2. JOSUÉ: UMA BREVE BIOGRAFIA
Josué, cujo nome significa “Jeová é salvação”, foi o líder dos hebreus depois de Moisés e era também denominado de Oséias (Nm. 13.8), filho de Num (Ex. 33.11), da tribo de Efraim (I Cr. 7.27). Destacou-se com um dos mais fiéis companheiros de Moisés (Ex. 24.13; 32.17) e um daqueles espias fiéis que retornou da missão (Nm. 13.26; 14.38). Escolhido por Deus para ser o sucessor de Moisés (Dt. 31.14,23) sendo revestido para tal missão (Js. 1.1). Diante dos israelitas, enviou espias para sondar a terra a ser conquistada (Js. 2.1), atravessou o Jordão através de uma intervenção miraculosa do Senhor (Js. 3.1), destrói Jericó (Js. 6) e Ali (Js. 8). 

Um dos mais interessantes episódios na vida de Josué é sua oração que faz com que o Senhor detenha o sol (Js. 10.12). Ao final da vida, após sortear a Canaã conquistada entre as tribos (Js. 14), despede-se do povo e morre com idade aproximada de 110 anos (Js. 23,24). A atuação de Josué, diante dos hebreus, foi brilhante e ele se revelou como um exímio estrategista militar. Mas não confiava apenas em seus dotes, na verdade, Josué é um exemplo de alguém que, mesmo dispondo de conhecimentos, não deixa de buscar a orientação do Senhor. Sua biografia nos ensina que a liderança efetiva é produto de uma boa preparação e da influência de boas lideranças (Nm. 27.22-23).

3. A LIDERANÇA DE JOSUÉ: ALGUNS PRINCÍPIOS
Umas das marcas do estilo de liderança de Josué é a interação com os seus pares. Ele é um homem que valoriza as instruções (Js. 2.1; 3.2-4.9; 8.3-8). Teve sempre o cuidado de averiguar se as pessoas tinham ouvido e compreendido os planos traçados a respeito das múltiplas atividades a serem desempenhadas. Por isso, de vez em quando, ouviam-no dizer: “Chegai-vos para cá, e ouvi as palavras do Senhor vosso Deus” (Js. 3.9). 

Diante da clareza de sua mensagem, o povo, a não ser em poucas ocasiões, fazia tudo como Josué ordenara (Js. 4.8). Quando o povo estava desanimado, Josué trazia-lhe mensagens de encorajamento (Js. 3.5; 10.24,25; 23.5). Sempre que possível Ele relembrava as promessas feitas pelo Senhor e isso servia de estímulo para os israelitas. As palavras de encorajamento de Josué fortalecia a fé do povo e guiava-o em sua missão. Valorizava o ensino, por essa razão, em muitas ocasiões o vemos dando ordens ao povo (Js. 6.16), instruções (Js. 24.1-13) e exortações (Js. 23.6-16; 24.14-24). 

Como todo bom líder, também teve o cuidado de manter relatórios a fim de registrar os acontecimentos históricos daquele povo (Js. 12-20). Além das mensagens escritas, também fez uso de recursos simbólicos, tudo isso com vistas à lembrança das coisas grandiosas que Deus havia feito ao povo de Israel (Js. 4.1-9). Esses aspectos da liderança de Josué servem de inspiração e exemplo para todo aquele que recebe o chamado de Deus para estar diante do Seu povo.

CONCLUSÃO
Conforme veremos ao longo deste trimestre, Josué é um exemplo de líder espiritual, isto é, que depende da orientação do Espírito Santo. Em Dt.34.9 está escrito que o espírito de sabedoria encheu Josué quando Moisés impôs as mãos sobre ele. Essa é uma demonstração da atuação sobrenatural de Deus no ministério de Josué e que esse estava baseado nas instruções do Senhor dadas a Moisés. Esse assunto, porém, será estudado com maior propriedade na lição seguinte, quando trataremos a respeito do momento em que Josué assume a liderança de Israel.

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