quinta-feira, 7 de abril de 2016

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 17)

O Sonho de Nabucodonosor
                          
O segundo capítulo de Daniel é uma parte da seção histórica do livro, contudo, o seu conteúdo é uma das mais incríveis profecias existentes na Bíblia. A profecia encontrada neste capítulo serve de base para todas as outras profecias explicadas no livro de Daniel.

Outro fator que nós deveríamos ter em mente na tentativa de entender as profecias de Daniel é que somente as nações mencionadas nas profecias de Daniel são as nações que afetarão os compromissos do povo de Deus. Alguns se espantam por que a China e outras grandes nações da antiguidade nunca foram mencionadas na Bíblia. A razão é simples, a Bíblia está concentrada somente naquelas nações que afetarão  diretamente os compromissos do povo de Deus.

O CONTEÚDO DA PROFECIA


1.   O que aconteceu com Nabucodonosor durante uma noite? (Daniel 2:1)

”... No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve este um __________ ...”

2.  O que pediu Nabucodonosor aos seus homens sábios na manhã seguinte? Os  sábios da Babilônia foram capazes de saber e interpretar o sonho? O que eles então responderam ao rei? (Daniel 2:2, 5,10)

“... Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os ________ ...”

“... Uma coisa é certa: se não me fizerdes ________ o sonho e a sua _____________ ...”
“...______________ sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigisse _____________ coisa dalgum

NOTA: Nabucodonosor não se lembrava do sonho. Os homens sábios da Babilônia foram totalmente desacreditados. Eles foram incapazes de revelar o sonho do rei. Se o rei pudesse relembrar o sonho eles até poderiam fazer alguma interpretação. Eles julgavam ter uma força sobrenatural, mas quando não puderam revelar o sonho ao rei, mostraram claramente que não tinham poderes sobrenaturais para tudo.

3.  Em seu decreto, o que Nabucodonosor ordenou com referência aos homens sábios da Babilônia? (Daniel 2:12)

“... Então, o rei muito se irou e enfureceu, e ordenou que _________ a todos os sábios de Babilônia...”


NOTA: Em seu decreto, Nabucodonosor ordenou que fossem mortos, todos os homens sábios, inclusive aqueles que não estavam presentes. Daniel, recentemente graduado como homem sábio, evidentemente não tinha passado antes por nenhuma audiência com o rei. Mas o decreto de morte incluía Daniel também.
 
A RESPOSTA DE DANIEL
4.  O que fez Daniel após saber da sentença de morte? (Daniel 2:17,18)

“...Então, Daniel foi para casa, e fez ______ o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem ______________ ao Deus do céu sobre este _________ ...”

NOTA: Daniel e seus amigos foram à única Fonte que eles sabiam que tinha a resposta para o sonho do rei -- eles oraram ao Deus do céu.

5.  Como Deus revelou o sonho para Daniel e como Daniel louvou a Deus por isso? (Daniel 2:19, 21 e 22)
 
“Então, foi revelado o mistério a Daniel numa _______ de noite...”  
“... É Ele quem muda o ________ e as _________ , _______ reis e ___________ reis; Ele dá a ____________ aos sábios e ____________ aos inteligentes. Ele revela o __________ e o ____________ ;  __________ o que está em _______ e com Ele ______ a luz ...”

NOTA: Deus está no controle dos eventos da história humana. O nascimento e a queda de impérios ocorrem como se estivessem acontecendo pela vontade do homem, mas Daniel nos revela claramente que Deus está por trás de todos os eventos humanos. Nada acontece sem que Deus já tenha permitido ou tenha evitado.

6.  Para quem Daniel deu o crédito por ele ser capaz de interpretar o sonho a Nabucodonosor? (Daniel 2:28)

“... mas há um Deus no _____ , o qual revela ____________...”


NOTA: Nenhum dos outros homens sábios poderia revelar aquele sonho. Somente Daniel poderia. Ainda assim, Daniel não reinvindicou para si intelecto superior de sabedoria. Ele claramente dá o crédito aquEle que revelou o sonho a ele -- o Deus do céu.

O SONHO E A INTERPRETAÇÃO
7.   O que Daniel disse ao rei sobre o que tinha visto no seu sonho? (Daniel 2:31)

“... Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande __________ ...”

8. Liste os vários elementos de que era feita a estátua? (Daniel 2:32,33)

“... A cabeça era de fino _______ , o peito e os braços, de _______ , o ventre e os quadris de __________ , as pernas, de _______ , os pés, em parte de _______ e em parte, de ________...”

9.  O que a pedra “cortada sem o auxílio de mãos” fez a estátua e em que esta pedra se tornou ? (Daniel 2:34, 35)

“...uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, _______ a estátua nos pés de ferro e de barro, e os __________...a pedra que feriu a estátua se tornou em grande __________ , que encheu toda a ________ ...”

NOTA: Daniel revelou ao rei o sonho, agora faltava interpretá-lo. 

10.  O que a cabeça de ouro da estátua significa? (Daniel 2:38)

“...para que dominasses sobre todos eles, ____ és a cabeça de ouro...” (Babilônia)

NOTA: Nabucodonosor representava o reino da Babilônia, o império que iniciou esta profecia. Este reino dominou o mundo de 605-539 A.C. como um dos mais poderosos impérios da antiguidade.

11.    O que aconteceu após o reinado de Nabucodonosor? (Daniel 2:39)

“... Depois de ti, se levantará outro ______ , _________ ao teu...”

NOTA: Como a prata é inferior ao ouro, o reino que seguiu Babilônia era inferior a ela. Em 539 A.C., os Medo-Persas comandados por Ciro conquistaram Babilônia. Foi um reino inferior em riqueza, luxo e magnificência mas maior em extensão. Como havia 2 braços na estátua, este reino foi composto de dois aliados. A Medo-Pérsia dominou o mundo 539 to 331 A.C.

12.  Que metal iria representar o reino que se seguiria ao reino da Medo-Pérsia? (Daniel 2:39)

“... e um terceiro reino, de ________ , o qual terá domínio sobre toda a terra...”


NOTA: Alexandre o Grande liderou os gregos para conquistar os Medo-Persas na Batalha de Arbela em 331 A.C.. O reinado da Grécia, usando armamentos de bronze, entrou em cena.

13.  Que metal representa o quarto reino que deveria vir? (Daniel 2:40)

“...O quarto reino será forte como ______ , pois o ______ a tudo quebra e esmiuça; como o ______ quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará

NOTA: O reino que seguiu a Grécia foi o reino de ferro de Roma, o qual dominou o mundo de 168 A.C. a 476 D.C., quando as tribos bárbaras invadiram a Europa. 

14.    Que tipo de reino seria o último? (Daniel 2:41-43)

“… será esse um reino __________ …”
“… assim, por uma parte o reino será ______ , e por outra, será ______ ...”
“... misturar-se-ão pelo __________ ; mas não se ligarão um ao _______ ...”

NOTA: Embora Roma não devesse durar para sempre, seu poderio não seria sucedido por outro império mundial, mas sim fragmentado em pequenos reinos. O Império Romano não conseguiu deter o ingresso, em seu território, das diversas tribos bárbaras provenientes do norte europeu e, por fim, caiu em seu poder. Em 476 A.D., o último imperador romano foi deposto pelos hérulos. Findava, assim, a férrea Monarquia de Roma. Essas tribos bárbaras dividiram entre si a Europa e, desde então, nunca mais se levantou outro duradouro império universal. Por certo que foram feitas tentativas, como as de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, mas todas em vão, pois a sentença da profecia era clara: "…não se ligarão um ao outro".

O REINO DA PEDRA
15.       Quem vai iniciar um novo reino após este quinto reino e como será esse reino? (Daniel 2:44)

“... Mas, nos dias destes reis, o ______ do ____ suscitará um reino que não será jamais destruído...___________ e ___________ todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para _______ ...”


NOTA: O próximo grande reino universal será o Reino de Deus, que se iniciará com a volta de Jesus (Mateus 25:31-34). Esse reino não vai assumir reinos terrenos. Ele vai consumí-los completamente, destruir e desmoronar todos os reinos da terra. O Novo Testamento diz que Deus vai criar um novo céu e terra (Apocalipse 21:1). O reino de Deus não nunca vai ter fim.


16.       Depois de ouvir a interpretação do sonho, o que Nabucodonosor disse sobre o Deus de Daniel e o que aconteceu então a Daniel? (Daniel 2:47,48)

“...Certamente, o vosso ______ é ______ dos deuses, e o ________ dos reis, e o __________ dos mistérios, pois pudeste revelar este mistério...”
“... Então o rei ___________ a Daniel, e lhe deu muitos e grandes __________ , e o pôs por ___________­ de toda a província de Babilônia, como também o fez ______ supremo de todos os sábios de Babilônia...”


NOTA: Até mesmo o pagão Nabucodonosor reconheceu que o Deus de Daniel está acima de todos os deuses pagãos da Babilônia. De aparentemente derrotados, cativos na Babilônia, Daniel e seus amigos, por causa de sua fidelidade a Deus foram elevados para governadores na Babilônia. Deus sempre honra aqueles que são fiéis para com Ele.

APRENDENDO COM JÓ (PARTE 6)







Jó, um homem provado e aprovado por Deus


“Mas ele sabe o meu caminho; prova-me e sairei como o ouro” (Jó 23.10).
Estou certo, que neste mundo sempre passaremos por momentos em que as pressões da vida presente nos levarão ao quase desespero, objetivando trazer-nos desconfiança quanto às promessas de Deus para nossas vidas.
Quando passamos por intempéries e adversidades, nos parece que a simples ou plena convicção que temos de pertencer a Deus se torna um tanto irrelevante. Sabe-se, porém, que quando Deus nos leva a passar por provas, objetiva nos instruir e treinar.
Os acontecimentos narrados no livro de Jó se passam nos dias dos patriarcas, sendo, Jó, realmente uma pessoa. O profeta Ezequiel faz menção dele em seu livro. Veja o texto:
“Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma, diz o Senhor Jeová” (14.14).
O texto trata sobre o sofrimento do justo. Sempre vamos indagar: “Porque tanta gente boa sofre?” Porque tanta catástrofe, injustiça social, corrupção, desastres?
É claro que o objetivo desta reflexão não é tratar especificamente do tema do livro, mas traçar pormenores sobre as provações que passou Jó, e que também passamos no dia a dia bem como seus propósitos.

Provações, elas sempre têm um propósito.

Jó era um patriarca da terra de Uz. Seu nome parece significar “voltando sempre para Deus”. O texto sagrado cita quem era Jó:
“E este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de boi, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente” (Jó 1.2,3).
Vivendo bem com Deus o próximo e sua família, Jó é surpreendido repentinamente com uma série de grandes calamidades que desabam sobre sua vida e de sua família. Destituído de tudo quanto tem inclusive de seus filhos e sua saúde Jó fica totalmente desorientado, pois não sabia que estava envolvido a fundo num conflito entre Deus e Satanás. Diante de investidas tão desastrosas uma angústia profunda acerca-se da alma de Jó.
Como reagir diante de tal situação? O que fazer, estando envolvido em tamanha calamidade? Jó estava convicto, haver um Deus no céu, capaz de contemplar todo o seu sofrimento, e era capaz de crê nele.
Assim, pôde manter-se de pé com integridade. Não buscou outros caminhos, não negou sua fé, mas permaneceu firme diante de toda oposição que, qual um furacão, tentava destruir sua vida espiritual.
As provas pelas quais Jó passou nos ensinam que nem sempre sofrimentos vêm a nós com objetivo de nos castigar, mas para nos instruir. Um atleta que busca alcançar uma coroa, não é submetido a uma disciplina rígida como castigo, mas com o fim específico de simplesmente preparar-lo para a competição objetivando alcançar o prêmio. É assim conosco também, estamos sendo preparados para a carreira que nos está proposta (Hb 12.1,2).
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Ainda que nos venham provas dolorosas e desconfortáveis da parte do Senhor, elas sempre redundarão em crescimento espiritual que nos ensinará sobre o doce e inefável amor divino. Porque, então, deixar-se abater por calamidades e infortúnios? O Eterno Deus, certamente, está nos contemplando. O escape não tardará.

Adorando em meio às provações.

Ponho-me a pensar sobre a situação de Jó. Como poderia alguém enfrentando tamanha oposição, sendo atingido por todos os lados com tamanha dor ser capaz de adorar a Deus e ainda manter-se firme em esperança?
Haveria esperança para Jó? Haveria ainda esperança para aquele que se achava curvado sob o peso de tamanha calamidade e desventura? Como adorar a Deus em tal situação? Como reunir forças para adorar a Deus debaixo de tamanho jugo?
Não lhe sugeriu a esposa que amaldiçoasse a Deus e em seguida buscasse a morte? O que fez então, Jó? Demonstrou que sua fé estava além do imediatismo humano deste mundo tresloucado. Foi capaz de respirar fundo, buscar forças em Deus e reverenciá-lo, adorando-o. Aleluia!
Adoração, do vocábulo latino adoratione, significa reverência, veneração. Tanto o termo hebraico (sãhâ), como o grego (proskyneo), enfatiza o ato de prostração e reverência. Andrade diz que “a verdadeira adoração acha-se intimamente ligada ao amor que devotamos ao Senhor” [1].
Não foi exatamente isso que fez Jó diante do seu Senhor? Não devotou ele a Deus total submissão, veneração e honestidade ao louvá-Lo em meio à luta?
Diante da dor adversa não hesitou adorá-lo, e o adorou completamente. Após inteirar-se das calamidades que sobre ele e sua família se abatera, o patriarca levantou-se, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça, lançou-se em terra e adorou dizendo:
“Nu saí do ventre da minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR” (1.21).
Matthew Henry diz que Jó “reconheceu a mão de Deus tanto nas misericórdias que havia desfrutado anteriormente, quanto nas tribulações com as quais ora era exercitado” [2]. Andrade diz que “neste exato momento, selava o patriarca a sua vitória sobre toda a tormenta que se abatera e que, ainda, se abateria sobre si. Era a fé que levava à adoração; era a adoração que conduzia à vitória (Hb 11.33-38)” [3].
Quando medito sobre o estado de Jó, no seu relacionamento com Deus, quando foi submetido à tamanha provação, penso como me comportaria se por tamanhas provações passasse.
Como me comportaria em minha adoração ao Altíssimo Deus? Adoraria Ele em espírito e em verdade? Quantos há que ao passar pelo mínimo possível de sofrimento, se comportam de forma tão estranha.
Muitos há que estão em busca de bênçãos e favores de Deus e quando não as recebem, ficam emburrados, revoltados, tristes, dizendo que Deus não os ama. Ora, o que faríamos se fossemos surpreendidos com tamanhas provações? Continuaríamos a adorar a Deus?
Quando por agruras passarmos, devemos confiar que o nosso Redentor está vivo e controla tudo. Não era esta a confiança que Jó depositava em Deus, seu “Redentor” ao expressar de forma tão contundente o amor e anelo de sua alma? Ele exclama com voz forte e vibrante:
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).
Jó foi simplesmente perfeito em sua adoração a Deus. Quando tudo chegara ao fim, quando mais nenhuma esperança havia, quando tudo acabou ele ajoelhou-se e prostrado adorou.
As tribulações não foram capazes de desviar o seu foco. Ele continuou a exercitar sua fé e piedade, honrar a Deus e a louvá-lo pelo que recebera de bênçãos, tanto quanto, quando Deus as retirara.

Reconhecendo a soberania de Deus.

Deus é soberano em suas decisões e atitudes. Muitas vezes Ele silencia a nosso respeito e esse silêncio dói profundamente. Sei que não é fácil lidar com o silêncio de Deus.
Fico pensando quando passamos tempo, muito tempo orando, buscando a Deus, e não temos nenhuma resposta da parte do Senhor. Meu Deus! Como é difícil! Eu que o diga. Estou vivendo esta situação hoje. Grito por socorro e ouço apenas o silêncio. O patriarca Jó viveu esta situação.
Hernandes Dias Lopes faz a seguinte observação:
“Depois de perder seus bens, filhos e saúde, Jó ainda enfrentou a revolta da mulher e a incompreensão dos amigos. Jó ergueu aos céus dezesseis vezes a mesma pergunta: Por que? Por que? Por que? A única resposta que recebeu foi o total silêncio de Deus. Jó expôs sua queixa trinta e quatro vezes. Ouviu como resposta apenas o silêncio. Quando Deus falou com ele, não respondeu sequer uma de suas perguntas. Ao contrário, fez-lhe setenta perguntas, revelando sua majestade e poder” [4].
Se Deus fica em silêncio, certamente, é porque está trabalhando em nosso favor. Não deixou de ser nosso Pai, nem nos abandonou, no momento certo virá em nosso socorro. Observe a mulher de Jó.
O texto bíblico mostra que ela tinha sobrevivido às calamidades que quase destruíram totalmente sua família. Diante de tão degradante situação, ela não vê a necessidade de Jó manter-se íntegro para com seu Deus.
Ela dá, então, conselho ao seu marido para que amaldiçoe a Deus e morra. Sua incitação objetiva levá-lo a renunciar e blasfemar contra Deus: Ela queria que Jó não confiasse mais em Deus como seu ajudador, aquele que era capaz de aliviar sua dor.
Mas, seu conselho era maligno, não sei se em função do ódio de Deus devido o que sucedeu a Jó ou pela vontade de ver o marido livre de tanto sofrimento.
O certo é que ela aconselhou Jó a amaldiçoar a Deus e em seguida causar a própria morte. Não consigo afirmar se a atitude de sua mulher era um tiro de misericórdia ou mais uma tentação, todavia o que vemos é que, mais uma vez, Jó saiu vitorioso dessa situação.
Andrade define a soberania de Deus como sendo a:
“Autoridade absoluta e inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios” [5].
É exatamente nestes termos que Jó responde à sua mulher. Deus é livre tanto para nos mandar o bem como também os problemas, é livre tanto para nos dar como também para tomar (2.10). Este amado servo de Deus não se surpreende com o sofrimento que lhe sobrevém. Ele sabe que o mesmo Deus que nos concede coisas boas, também, por algum momento poderá nos afligir.
Portanto, jamais devemos desanimar. A integridade de Jó foi conservada e o intento de Satanás contra a sua vida, derrotado. O texto bíblico conclui dizendo: “Em tudo isso não pecou Jó com seus lábios” (v. 10).

A inabalável fé de Jó em meio às tribulações.

A história de Jó não se resume apenas a momentos de sofrimentos, é possível observar momentos de confiança em Deus, o que revela o quanto ele acreditava nas promessas do Todo-Poderoso.
Em meio ao seu sofrimento e desespero, demonstrava grande fé, crendo que era assistido pelo seu Redentor. A clássica exclamação de Jó:
“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25),
em meio a tantas lutas, dores, depois de ter perdido tudo, sendo severamente acusados por seus amigos (amigos?), vem nos mostrar que ali estava um homem de crenças e convicções profundas num Deus justo.
Jó faz declarações firmes de alguém que confia plenamente no seu Redentor, o mesmo que havia de fato lhe dado tudo e também tirado, mas que por sua soberania sabe o melhor caminho para Seus filhos. Muitas expressões citadas por Jó mostram sua convicção plena no Seu Redentor.
Observe alguns textos:
Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. (Jó 1:20-22).
Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2:10).
Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele. (Jó 13:15).
Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; (Jó 19:25-27).
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. (Jó 42:2,5).
No final da história de Jó, o Senhor vira-lhe o cativeiro, aliás, todas as coisas sempre estiveram debaixo do mais perfeito controle de Deus. Embora sob as mais terríveis provações, Jó nunca deixou de confessar sua fé no Senhor.
Em momento algum faltou no seu coração confiança no seu Redentor. Em Jó aprendemos que em meio às dores não podemos confiar na nossa própria justiça para alcançarmos de Deus solução para nossas dores e aflições.
Aprendemos também, que em toda e qualquer circunstâncias, Deus tem propósitos para os seus filhos. Nos sofrimentos nos tornamos mais receptivos à voz de Deus, nos voltando com mais zelo o Senhor, buscando seu socorro. Aflições nos sobrevêm todo momento, estejamos certos disso. O próprio Senhor Jesus enfatizou:
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33).
Aflições nos atingem objetivando levar-nos ao desânimo e consequentemente o fracasso. Quando perdemos o ânimo, coragem e força, ficamos cansados, exaustos e esgotados.
Observe o apóstolo Paulo quando no texto de sua segunda carta aos Coríntios capítulo 4, cita uma lista de dificuldades por ele sofridas. Até à morte o apóstolo era entregue por amor a Cristo (v.11).
Como Paulo era capaz de vencer tanta dificuldade, provas e aflições? Ele mesmo responde: “[…] não desanimamos” (v.16). O termo no original está no tempo presente do indicativo ativo, dando a entender que somos responsáveis por não admitir nunca o desânimo. Mesmo atingidos por tempestades, somos admoestados a nunca desfalecer, desmaiar diante das provações e dificuldades.
Deus mudou o cativeiro de Jó, transformando-o num dos mais bem-aventurados homens de toda a história. As provações por Ele sofridas, o levou a uma sublime comunhão com seu Criador. Se enfrentas momentos como os de Jó, saibas que em nenhum momento Ele perdeu o controle da tua vida. No momento certo ele irá se revelar a ti.
Não sei quanto tempo durou o sofrimento de Jó. Estudiosos opinam que durou cerca de um ano. Não sei. Mas gosto do que está escrito acerca do término do seu sofrimento:
“E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da outra, Quézia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque.
E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então, morreu Jó, velho e farto de dias”. (Jó 42.10-17).
Veja quanta bênção! Será que vale a pena esperar em Deus, ser fiel às suas promessas e ser aprovado? Pense nisso. Que o Senhor nos ajude a confiar em nosso Redentor que vive para sempre! Amém!
Fonte: www.wallysou.com

APRENDENDO COM ISABEL








Isabel: mulher e mãe virtuosa na fé

 “E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.” (Lc 1.24-25).
Isabel e Zacarias eram da linhagem sacerdotal. Lucas nos informa a seu respeito que “eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor” (Lc 1.6). Esta expressão, “andar sem repreensão” significa uma vida bonita, exemplar diante da sociedade da época.
A vida de Isabel como esposa era um modelo para as mulheres mais jovens. Ela era submissa ao esposo e realmente era uma “ajudadora”. Cumpria suas tarefas como “dona-de-casa”: preparando a comida nos horários, mantendo a casa limpa e arrumada, as roupas em ordem. E ainda sobrava tempo para ler e meditar na Palavra, orar, adorar com cânticos e se ocupar de alguma atividade social.
O nome de Isabel significava “Deus é meu juramento”. E Isabel sempre pensava que o Deus de Israel, o seu Deus, era um Deus de aliança, de compromisso. Desde que se casara, Isabel aguardava o cumprimento da sua maior alegria: gerar um filho e poder criá-lo, como Ana o fizera a Samuel. Ah, como Isabel ansiava por um filho…
Mas o tempo passava e ela ia ficando cada vez mais velha… Será que era tempo de desistir do seu sonho? Será que Deus poderia fazer com ela como fizera a Sarah, esposa de Abraão? Será que, em sua geração, Deus teria um plano para “um filho do milagre” na velhice de uma sonhadora? Deveria parar de orar?
Ah, quantas mulheres sonhadoras temos neste mundo! Quantas estéreis que sonham com a bênção de um filho em seus braços para oferecê-los a Deus novamente, como Ana…
Posso ver cada dia na vida de Isabel passando e deixando uma nota de esperança: será hoje que conceberei? Virá hoje a minha resposta?
Quem sabe Zacarias já tivesse lhe dito: “Pare de sonhar! Nós já estamos velhos… O tempo de Deus para nós talvez já tenha passado. Caia na real e pare de sonhar…” Mas Isabel mantinha uma centelha de esperança e fé inabalável. Alguma coisa dentro dela lhe dizia que Deus a escolhera para uma missão especial, e por isso ela iria orar e lutar sempre. Custasse o que custasse.
Zacarias, seu esposo, teria de ministrar no templo diante do Senhor. Era o seu turno. O turno de Abias. Chegara a sua vez… Era a sua vez de adorar “face a Face” o seu Deus maravilhoso, que operava maravilhas no passado e prometia enviar o seu “Messiah” (Messias) prometido naquela geração, de acordo com as profecias de Daniel (cap. 9). Apresentar-se diante do Deus Todo-Poderoso era algo muito sério e requeria total consagração. Dedicação em santidade…
Zacarias levou o incenso para apresentar ao Senhor no lugar santo. E, naquele momento único e especial, Deus enviou o anjo Gabriel para trazer uma mensagem a Zacarias. “E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lc 1.12-17).
É muito maravilhoso saber que Deus ouve as nossas orações. É muito maravilhoso saber que ele mesmo nos ensina a orar e nos direciona na oração. É muito maravilhoso saber que Deus tem um plano para as nossas vidas, como casais, como família, como filhos… É muito maravilhoso saber que, nesta geração, Deus conta conosco e com nossas orações para cumprir o seu propósito e nos usar para o cumprimento das profecias bíblicas para esse tempo.
Zacarias teve medo e questionou o fato de serem velhos e sua mulher estéril. O anjo Gabriel lhe respondeu que ele ficaria mudo e não poderia falar até que tudo acontecesse conforme a palavra do Senhor. O povo percebeu que o sacerdote estava demorando muito no lugar santo, e que algo extraordinário deveria ter acontecido ali. E, então, quando Zacarias saiu ao povo, ele tentou falar por acenos e mímica. Isabel fica maravilhada com o que acontecera e recebe a palavra.
Seu sonho se realizou, embora parecesse tão demorado: a criança especial de Deus chegara no tempo certo. No tempo de Deus. Sem absolutamente nenhum atraso. Isabel, ao conceber, se ocultou por cinco meses. Ela “curtiu” sua gravidez vendo o marido “mudo” como um sinal de que o Senhor tinha grandes planos para o pequenino que iria nascer…
E, no sexto mês, sua prima Maria também recebeu a graça especial de Deus para ter um filho: o “salvador da humanidade”. Para Isabel, ela se escondia porque pensava que as pessoas poderiam interpretá-la incorretamente por ser “velha, estéril e sonhadora”: e, agora, estava grávida… Já sua prima Maria, recebera o maravilhoso privilégio de ser a “mãe do Messias prometido”, entretanto, com um alto preço: ela estava noiva, comprometida para o casamento, e o seu filho fora concebido por obra do Espírito Santo.
No encontro de Maria e Isabel, as crianças no ventre estavam cheias do Espírito Santo e elas cantaram em adoração por tão grande dádiva: fazer parte dos planos de Deus.
Não dá para esconder uma criança que vai nascer. Maria e Isabel se alegravam intensamente com sua missão. O Espírito Santo as enchia e as capacitava para tão gloriosa tarefa. Maria ficou com Isabel por quase três meses, e voltou para Nazaré. Isabel, então, deu à luz o seu filho. E quando perguntaram a Zacarias como deveria chamar o menino, ele escreveu em uma tabuinha o nome que o anjo lhe dissera: “João”. Todos se maravilhavam com o que estava acontecendo e viam que Deus tinha algo muito especial naquela geração para fazer a Israel.
Isabel foi uma mãe zelosa e sábia. Ela soube confiar em Deus e sujeitar-se à sua direção na criação de João Batista. O menino cresceu e se fortaleceu no Espírito Santo e foi o precursor de Jesus em seu ministério. Ele preparou o caminho do Senhor Jesus, levando o povo ao arrependimento e anunciando o Reino de Deus em Cristo Jesus. E Deus cumpriu o seu propósito usando uma senhora idosa, estéril, entretanto, cheia de fé e confiança no seu Deus.   
Para refletir
Como você se sentiria no lugar de Isabel, sendo estéril, já idosa e tendo ainda     sonhos de maternidade? Você acha que ainda hoje Deus pode fazer o que fez a Isabel? Você acha que uma mulher mais nova pode fortalecer a fé de uma mais idosa     (no caso da visita de Maria a Isabel)? Como agir quando o marido não tem a mesma fé que a esposa? Como criar uma criança “especial”?Quais são os seus sonhos como mulher?       

Pastora Ângela V.Fonte: www.lagoinha.com 

APRENDENDO COM ENOS















Enos, O filho de Sete que busco a DEUS


“A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor” (Gn 4.26).
Invocar o nome do Senhor é reconhecer Nele o Criador, dos homens todos, o Salvador e Redentor do pecador.
Invocar o nome do Senhor é saber que só Ele é Deus, que pode abençoar e perdoar os que são seus.
Para invocar o nome do Senhor, necessário é saber qual nome Ele tem. Que graça Dele provém.
O que pode Ele fazer… Se Ele vai nos receber…

Invocá-lo é conhecê-lo. É reconhecê-lo como Deus Único e suficiente, dono e soberano da Terra e dos céus, O Senhor da eternidade, que opera em fidelidade.


Do primeiro casal vieram todos os seres humanos (Gn 3.20), por isso Eva recebera esse nome especial. A Bíblia nos conta a história do começo da humanidade e informa que Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas (Gn 5.4) além de Caim e Abel, que foi morto por seu irmão.

Abel era um homem de Deus, possuindo um coração contrito e quebrantado diante do Senhor. Ele era pastor de ovelhas e procurou entre todas, a mais formosa, separando “das primícias” de seu rebanho, o melhor da gordura deste, para oferecer ao Senhor Deus como sacrifício de adoração (Gn 4.4). Caim, por sua vez, ofereceu apenas, do fruto da terra, uma oferta ao Senhor. Nada de especial. Nada movido pelo amor e em atitude de verdadeira adoração, apenas uma obrigação… E a oferta de Caim não foi aceita pelo Senhor.

Ele, então, abrigou pensamentos maus, em seu coração, para destruir seu irmão Abel. Ele não podia permitir que Abel fosse aceito e ele rejeitado, e o matou.


Caim permitiu que a semente do mal germinasse fortemente em seu coração, fazendo brotar a inveja, o ódio, e arquitetou a maldade e separou-se de Deus (Gn 4.16).

A descendência de Caim passou a seguir os caminhos tortuosos abertos por ele, e, distante de Deus, esta escolheu as trevas, o homicídio, a poligamia, a vingança, o ódio.

Logo após a morte de Abel, Deus consolou o coração de seus pais Adão e Eva dando-lhes outro filho semelhante a Abel, ao qual deram o nome de Sete. A raiz hebraica deste nome significa “renovo”, “rebento”. Sete foi o renovo da fé em Deus e da esperança do bem novamente habitando o coração humano, trazendo-o mais perto do bondoso Criador.

E Sete também formou uma família, gerando um filho que marcaria a sua geração: Enos.
Enos nasceu em um momento muito especial, quando se formava na sociedade humana uma distinção muito nítida entre os filhos de Deus, descendentes de Sete, e os filhos dos homens, descendentes de Caim. A escolha dos princípios morais de cada uma dessas linhas hereditárias era clara: havia uma diferença capital entre as duas descendências. A escolha do mal enchia o coração dos filhos de Caim e a vida humana foi se degradando cada vez mais.


Quanto aos descendentes de Sete, o registro bíblico nos informa que após o nascimento de Enos “daí se começou a invocar o nome do Senhor”.

Há crianças que vêm ao mundo com um dom especial, um chamado para uma mudança na sua geração. Enos marcou sua geração com o chamado para uma volta ao Deus Criador. Um retorno à santidade. À busca da Face do Deus Todo-Poderoso.

Abel buscou a Deus através da adoração, oferecendo o sacrifício do melhor de seu rebanho, e foi aceito. Enos, o neto de Adão e Eva, leva seus descendentes a buscarem a Deus através da oração – da invocação do nome do Senhor.

Esta é a primeira menção que temos na Bíblia sobre a oração. Oração tão forte e intensa que mudou a geração de Enos, pois abriu-se uma “escola de oração”, ou seja, a partir daí, todos os que queriam começaram a buscar a presença de Deus. E da descendência de Enos veio Enoque, que buscou a Deus tão intensamente e com tanta intimidade, que foi trasladado para os céus – não foi mais encontrado na terra, pois Deus o tomara para Si.

Invocar o nome do Senhor significa buscá-lo de todo o coração, crendo que Ele é “galardoador dos que o buscam”, isto é, que Ele responde às nossas orações e nos atende consoante a sua bondade e misericórdia, aleluia!

A descendência de Caim toda pereceu com as águas do dilúvio. Deus salvou a descendência de Enos, através de Noé e sua família. Sabemos que esta história está para se repetir novamente, quando o Senhor Jesus retornar para reinar sobre a terra, Ele fará separação entre os homens e reinará eternamente com os que invocam o seu nome, com os que buscam a sua Face e o amam.



Vale a pena orar! Vale a pena buscar a Face do Senhor, pois Ele está sempre perto dos que o buscam (Is 55.6-7).

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 16)




A Importância da Obediência a Deus

           

O conflito entre o Deus do céu e o poder do mal é um dos temas centrais da Bíblia.

Esta mesma batalha cósmica é o tema do livro de Daniel, demonstrado nos eventos da Babilônia antiga. O livro de Daniel inicia com a aparência de derrota do Deus verdadeiro, por Nabucodonosor, mas termina com uma tremenda vitória do Deus do céu. O foco do livro de Daniel é o tempo do fim. Existem dois assuntos sobre os quais – adoração e obediência, são ilustrados muito claramente nas porções históricas de Daniel. Isto demonstra que eles serão também os maiores assuntos no conflito final.

1.  Que situações específicas no livro de Daniel, onde os assuntos de adoração e obediência ilustram o grande tema da controvérsia? (Daniel 1:8 , 3:10, 4:25, 5:22-23, 6:16)

“... Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas  ________ do rei, nem com o _______ que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” (Daniel 1:8)  
“... Tu, ó rei, baixaste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, se prostraria e adoraria a __________ de ______ ...” (Daniel 3:10)
“... serás _________ do entre os homens, e a tua morada será com os ________ do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o __________ tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a _____ quer...” (Daniel 4:25)

“... Tu, Belsazar, que és seu filho, não ___________ o coração, ainda que _________ tudo isto... porém te levantaste ________ o Senhor do céu; pois foram trazidos os _____________ da casa dele perante ti, e tu, e os teus grandes, e as tuas mulheres e as tuas concubinas, __________ vinho neles...” (Daniel 5:22-23)

NOTA: Por todas as porções históricas do livro de Daniel nós podemos ver como a obediência de Daniel para Deus e também sua adoração para com Ele é continuamente tratada. Este assunto é claro no livro de Daniel. Os governantes podem tentar impor legislações que inibam ou proibam a adoração a Deus, ou demandem falsa adoração. Somente aquele povo que permanecer com fé verdadeira a Deus vai ser salvo. As profecias de Daniel apontam que nos últimos dias, estes assuntos vão surgir novamente. O povo no fim dos tempos vai tentar inibir ou proibir a adoração verdadeira e impor falsa adoração. O livro de Daniel conta-nos claramente que Deus vai ter um povo vitorioso que vai resistir a todas as tentativas que os façam desobedecer ou perverter a adoração a Deus. Quão importante é para cada um de nós permanecer fiéis a Deus.

2.  De que maneira as profecias de Daniel enfocam assuntos de adoração e obediência a Deus? (Daniel 7:25)

“... Proferirá palavras _______ o Altíssimo ... cuidará em mudar os ________ e a ____ ...”

O CATIVEIRO DE DANIEL
A controvérsia começa com o cativeiro de Daniel e seus amigos por Nabucodonosor. No primeiro capítulo nós estudaremos a história sobre como um jovem e seus amigos enfrentaram importantes provas impostas por Nabucodonosor . Também perceberemos as implicações que estas provas tem para o restante do livro de Daniel. As provas descritas no capítulo 1 parecem mais suaves do que as grandes provas que virão mais tarde no livro. Mas a lição do capítulo 1 é que somente aqueles que passarem pelas provas menores vão passar pelas provas maiores. Quão importante, então, para nós ser fiéis a Deus por todo o tempo.

3.   O que fez Nabucodonosor a Jerusalém, a cidade de Deus? (Daniel 1:1)

“... veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a _________ ..”

NOTA: Nos tempos antigos, quando os reis sitiavam cidades, eles cercavam completamente a cidade, cortavam a água e o suprimento de alimentos, e esperavam até que os seus habitantes se rendessem. Esta foi a terrível provação do povo de Jerusalém.

4.  Quem permitiu que Nabucodonosor capturasse Jerusalém e porque Ele permitiu? (Daniel 1:2 e Jeremias 2:11-13)

“... O _______ lhe entregou nas mãos ...” (Daniel 1:2)

“... Houve alguma nação que __________ os seus deuses, posto que não eram deuses?... Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me _________ , o manancial de águas vivas, e cavaram ___________, __________ rotas, que não retêm as águas ...”(Jeremias 2:11 e 13)

NOTA: Através do profeta Jeremias e outros profetas da Bíblia, Deus avisou que os babilônios atacariam Judá porque eles abandonaram ao Senhor, cessaram a adoração a Deus, e foram desobedientes a Palavra de Deus. Falsa adoração e desobediência levaram o povo de Israel ao cativeiro.

5.  Que tipo de pessoas Nabucodonosor escolheu dentre os judeus cativos para serem educados nas escolas da Babilônia e quanto tempo era necessário para terminar o processo de educação desses homens? (Daniel 1:3-5)

“... Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos ______ de Israel, tanto da linhagem ______ como dos _________ , jovens sem nenhum _________ , de boa aparência, instruídos em toda ___________ , doutos em ___________ , versados no  _______________ e que fossem _____________ para assistirem no palácio do rei ... e que assim fossem mantidos por três _________ ...”

NOTA: Claramente, Nabucodonosor escolheu os melhores jovens de Judá para reeducá-los nos caminhos dos babilônicos.

 

6.  Qual o nome de quatro jovens que começaram a estudar na Babilônia que a Bíblia nos revela em Daniel 1:6 e qual o nome babilônico foi dado a estes quatro jovens em Daniel 1:7?

Nomes Judeus _________ , __________ , __________  e _____________
Nomes Babilônicos _____________ , ____________ , ____________ e ___________

NOTA: O nome Daniel significa “Deus é meu juiz”. Seu nome babilônico, Beltessazar significa “Bel proteja a vida do rei.” O nome de Hananias significa “Jeová é gracioso”, enquanto que Sadraque refere-se a lealdade ao deus babilônico Marduk. O de Mizael, significa “que pertence a Deus”, tornou-se Mesaque, uma referência a outro deus babilônico. O nome Azarias, significa “Jeová ajuda”, foi mudado para Abedenego, “servo do deus Nabu.”

DANIEL E SEUS AMIGOS SÃO PROVADOS
7.  Qual foi a dieta alimentar designada para aqueles que foram selecionados para a educação especial? (Daniel 1:5)

“... Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas _________ da mesa real, e do _______ que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos ...”

8.   O que Deus disse aos israelitas sobre beber vinho e que alimentos Deus proibiu aos israelitas de comer, os quais estavam entre os alimentos do cardápio do rei Nabucodonosor? (Provérbios 20:1; 23:31 e Levítico 11: 2-8)

“... O vinho é _____________ , e a bebida forte ______________ ; e todo aquele que por eles é _________ não é ______ ... Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se ______ suavemente...”  
“... Destes, porém, não comereis: dos que _________ ou dos que têm unhas __________ ...” (Levítico 11:4)

9.   O que Daniel pediu ao chefe dos eunucos? (Daniel 1:8)
“...  pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não  _______________ ...”

NOTA: Não havia dúvida na mente de Daniel. A Lealdade a Deus foi mais importante do que a lealdade ao rei. Aqui nós vemos o início do assunto que vai ilustrar muitas e muitas vezes o livro de Daniel. A fidelidade do povo de Deus estava sendo provada, e o assunto era a obediência a Deus ou ao homem. Como Daniel, o povo de Deus no tempo do fim não vai hesitar a escolher entre a obediência a Deus ou ao homem. Daniel 1:8 é o verso chave deste livro

10.  Que teste Daniel sugeriu ao chefe dos eunucos e o que eles pediram para comer durante o período do teste? (Daniel 1:12)

“... Experimenta, peço-te, os teus servos ____ dias ...”
“... e que se nos dêem _________ a comer e água a _______...”

NOTA:. Para permanecer fiel a Deus, ele devia viver e comer de maneira simples. Ele sabia que se bebesse do vinho do rei e comesse o lixo da comida do rei, ele seria um beberrão e um comilão estúpido a maior parte do tempo. Não estaria em condições de resistir as tentações e não poderia se manter leal a Deus e para quando então realmente viessem as grandes provas na Babilônia.

DANIEL VENCE A PROVA
11.   No fim dos dez dias, quem pareceu com melhor saúde? (Daniel 1:15)

“... No fim dos dez dias, a sua aparência era _________ (de Daniel e de seus amigos); estavam eles mais __________ do que ______ os jovens que comiam das finas iguarias reais...”

12. O que mais exatamente Deus deu a eles? (Daniel 1:17)

“... Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus deu o _____________ e a ___________ em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as _________ e __________...”

NOTA: O conhecimento e habilidades que Daniel e seus amigos possuiam não ocorreu somente por causa de sua dieta alimentar, embora ela tivesse um papel importante, mas foi dado também a eles por Deus por, causa de sua fiel obediência ao Seus princípios. Deus sempre honra a obediência de Seus filhos.

13. Quando terminaram seus exames na escola da Babilônia, como estavam Daniel e seus amigos em relação aos outros? (Daniel 1:18-20)

“... Em ______ matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas,  os achou ___________ mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em ________ o seu reino...”





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