quarta-feira, 7 de novembro de 2018

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 31)



APRENDENDO COM PAULO

Steve Brown escreveu: “Filhos fogem da Lei, e fogem também da graça, mas, aqueles que fogem da lei nunca mais voltam. A graça, ao contrário, sempre traz os seus de volta para casa”.

Que história maravilhosa, a história de Paulo. Um homem cheio da chamada “ira santa”, tomado por um desejo de morte para com aqueles que criam diferentemente dele, e disposto a tudo para eliminar o que ele acreditava ser uma heresia maligna que corrompia o povo judeu.
Acontece que, a caminho de Damasco, ele encontra aquele a quem perseguia: Jesus Cristo.
Paulo cai do cavalo literalmente, e numa conversa franca, Jesus o perdoa e o recruta para que fosse o maior pregador do Novo Testamento.
Os homens que o acompanhavam o levaram para uma casa na Rua Direita, onde ele esperava confuso, atemorizado e cego, por aquele que seria o instrumento de Deus para prepará-lo para a grande jornada da sua vida.
O homem recrutado por Deus se chamava Ananias, cujo nome significa “A graça de Deus”.
Interessante as coincidências de Deus. A graça abriu os olhos de Paulo, e se tornou o cerne da sua mensagem.
Ananias impôs-lhe as mãos, e Paulo recuperou muito mais do que a visão; ele foi batizado pelo Espírito Santo e saiu dali para transformar o mundo.
Ainda que Paulo tivesse se convertido, e recebido a extraordinária revelação da graça de Deus na pessoa de Cristo, foi somente por meio dos anos que essa tremenda verdade foi penetrando os recônditos da sua mente, sentimentos e até as entranhas.
Para exemplificar melhor, no início da carreira apostólica, Paulo ainda apresentava ranços do velho homem, quando afirmava estar à altura dos demais apóstolos, afinal, havia recebido o evangelho do próprio Cristo, e não de homens.
Acontece que os anos passaram, e quanto mais a revelação da graça se aprofundava em sua vida, mais ele percebia o quanto precisava melhorar. Nesta época, Paulo já não se via como um grande apóstolo, mas como o menor deles.
O paradoxo dessa verdade é que, ainda que a glória do evangelho estivesse evidente na sua vida, manifestando-se por meio de milagres, conversões, sabedoria, revelações, essa mesma glória fazia com que ele se enxergasse pequeno diante da grandeza de Cristo.
Ao final da vida, Paulo faz uma declaração linda: “Jesus Cristo veio salvar os pecadores, dos quais eu sou o maior”.
Não creio que, a essa altura, Paulo tivesse uma autoimagem negativa ou fosse tomado por culpa. Muito pelo contrário! Neste tempo, ele sabia que havia feito um grande trabalho. Na carta de despedida ao seu discípulo e amigo Timóteo, ele diz: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.
A verdade é que quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais somos constrangidos pela sua graça, pelo seu amor, pelo seu perdão, pela honra que temos de proclamar o seu nome, e mais enxergamos quem somos diante da perfeição do nosso Salvador.
A graça nos convence das nossas limitações, sem nos trazer o peso da culpa.
A graça revela o nosso valor, sem nos tornar inchados ou soberbos.
A graça nos faz chorar e rir ao mesmo tempo. Ela nos encoraja a sonhar com o impossível, mas também nos ensina a nos alegrarmos com as pequenas coisas.
A graça que nos eleva é a mesma que nos torna humildes.
Sobretudo, a graça nos embriaga do amor de Cristo, do amor a Cristo, e do amor por aqueles a quem Cristo ama.
A história de Paulo é uma história de graça por excelência! Mas ela pode ser a minha; pode ser a sua.
O segredo para esta graça, acho que você já sabe: é conhecer o amor de Cristo, que segundo Paulo, tem comprimento, altura, largura e profundidade.
Agora, isso é uma tarefa para a vida inteira. Está interessado? Vamos juntos! 

***

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 30)



QUEM É VOCÊ?

Precisamos ser sábios, usar nossa inteligência e questionar mais as coisas.
Devemos nos posicionar corretamente diante dos ensinamentos, das novidades, dos modismos que surgem.Temos de analisar, pedir a direção de Deus.


O apóstolo Paulo, em Gálatas 5.1-12, faz uma advertência à igreja. Ele diz:
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.



Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.


Porque nós, pelo Espírito Santo, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. 

Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? 

Esta persuasão não vem daquele que vos chama .Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz. 


Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.”(Gálatas 5.1-12)


Paulo, como instrumento nas mãos de Deus, está alertando os gálatas sobre uma interrupção que ocorreu no processo deles. Ele lhes diz que iam muito bem, mas que se deixaram levar por “ventos contrários”.


É impossível nos mantermos na caminhada com Cristo se nos mostramos oscilantes, sem firmeza nos posicionamentos. É impossível nos mantermos firmes se não tivermos plena consciência de quem somos.


Você sabe quem você é? Sabe qual é a sua identidade?


Há vários exemplos de homens e mulheres sem identidade – no passado e hoje também.
Aquele que não sabe quem é segue qualquer tipo de “novidade”.


O primeiro a sofrer de crise de identidade, foi Lúcifer. Ele não entendeu que o Senhor lhe havia feito “querubim da guarda, ungido”, o “sinete da perfeição”. Como não sabia quem era, desejou ser igual a Deus. E isso ocorre com todos aqueles que não sabem quem são. 

Acabam se fixando em outras pessoas, em modelos que eles criam para si.


Foi o que aconteceu com um dos maiores artistas pop da atualidade. Ele chegou ao ponto de mudar de raça. Ele queria ser branco, e não negro.


Quem não tem identidade própria pode se tornar qualquer coisa.


O diabo se aproveita disso. Ele tentou fazer com que Jesus se desviasse de sua missão. Para isso, lançou dúvida sobre a identidade do Senhor:

 “Se és filho de Deus...” (Mt 4.3).

Mas com Jesus Satanás não conseguiu nada. Sabe por que?


Porque Jesus sabe quem ele é. E o que temos de fazer é isso também. 

Temos de ser como Jesus. Temos de saber quem somos. 


Quem é você? 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

APRENDENDO COM JESUS




A Pessoa de Cristo

O Cristianismo bíblico afirma que Cristo possui duas naturezas, que ele é tanto divino quanto humano. Ele existe com Deus o Pai na eternidade como a segunda pessoa da trindade, mas tomou a natureza humana na ENCARNAÇÃO. O que resulta disso não compromete ou confunde a natureza divina com a humana, de modo que Cristo é totalmente Deus e totalmente homem, e permanecerá nessa condição eternamente. Às duas naturezas de Cristo subsistindo em uma pessoa dá-se o nome de UNIÃO HIPOSTÁTICA.
Algumas pessoas alegam que essa doutrina gera uma contradição; contudo, antes de providenciarmos respaldo bíblico para essa doutrina, vamos primeiro defender sua consistência lógica.

Recordemos nossas primeiras discussões sobre a Trindade. A formulação doutrinária histórica da Trindade diz: “Deus é um em essência e três em pessoa”. Essa proposição não é contraditória. Para haver uma contradição nós precisamos afirmar que “A é não-A”. 

Em nosso caso, isso se traduz assim: “Deus é um em essência e três em essência”, ou “Deus é um em pessoa e três em pessoa”. Afirmar que Deus é um e três (não um) ao mesmo tempo e num mesmo sentido é contradizer-se. Porém, nossa formulação doutrinária diz que Deus é um em um sentido e três em um sentido diferente: “Deus é um em essência e três em pessoa”. Além disso, embora cada uma das três pessoas componha de forma completa um único Deus, a doutrina não se torna um triteísmo desde que ainda haja um único Deus e não três.

A “essência” na formulação acima se refere aos atributos divinos ou a cada definição de Deus, tanto que todas as três pessoas de Deus preenchem completamente a definição de deidade. Mas isso não implica em um triteísmo porque cada definição de deidade inclui o atributo ontológico da Trindade, de modo que cada membro não é um Deus independente. 

O Pai, o Filho, e o Espírito são “pessoas” distintas porque representam três centros de consciência dentro da Divindade. Portanto, embora os três participem completamente da essência divina de modo a formarem um [único] Deus, esses três centros de consciência resultam em três pessoas dentro desse único ser Divino.

De modo similar, a formulação doutrinária da pessoalidade e encarnação de Cristo diz que ele é um em um sentido e dois em um sentido diferente. Que ele é um em pessoa, mas dois em natureza.

Para esclarecer essa formulação doutrinária, nós precisamos definir os termos e compará-los à formulação doutrinária da Trindade. Do mesmo modo que “natureza” é usada na formulação doutrinária da encarnação, “essência” é usado na formulação doutrinária da Trindade. 

Eles se referem à definição de algo, e a definição de algo muda de acordo com os atributos ou propriedades desse algo. Pessoalidade é novamente definido pela consciência ou intelecto. Agora, a definição de Deus inclui o atributo ontológico da Trindade, e embora exista um só Deus, existem três pessoas divinas ocupando completa e igualmente os mesmo atributos que definem a deidade.

Na encarnação, Deus o Filho tomou para si a natureza humana; isto é, ele adicionou à sua pessoa a parte dos atributos que definem o homem. Ele fez isso sem sobrepor uma natureza a outra, de maneira que ambos os atributos permanecem independentes. Assim, sua natureza divina não se misturou à sua natureza humana, e sua natureza humana não foi divinizada por sua natureza divina. Essa formulação também protege a imutabilidade de Deus o Filho, uma vez que a natureza humana não modifica em nada sua natureza divina.

A objeção de que os atributos divino e humano necessariamente se contraditam quando possuídos por uma mesma pessoa falha em não perceber que esses dois atributos são independentes no Deus o Filho. Por exemplo, Cristo não era onisciente em relação a seus atributos humanos, mas era onisciente em relação a seus atributos divinos, e isso é verdade ainda hoje. Seus atributos divinos não divinizaram seus atributos humanos.

Essa formulação doutrinária da encarnação é imune à contradição, desde que nós não afirmemos que Cristo é um e dois ao mesmo tempo e num mesmo sentido. O que afirmamos é que Cristo é uma pessoa com dois tipos de atributos. Visto que essa formulação não degenera em uma contradição lógica, isto é estabelecido como verdade se pudermos demonstrar que Cristo é tanto Deus quanto homem através de exegese bíblica.

Iremos primeiro considerar algumas passagens que indicam a DEIDADE de Cristo. No início de seu Evangelho, o apóstolo João refere-se a Jesus Cristo como o logos , ou a Palavra :

“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.” (João 1:1-3, NVI)

O verso 1 começa afirmando a pré-existência de Cristo, dizendo que ele existia antes do evento da criação. O próprio Cristo confessou sua pré-existência em João 8, dizendo, “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou” (v.58) A palavra Deus (grego: theos) nesse verso se refere ao Pai, e “a Palavra estava com Deus” indica que Cristo não é idêntico ao Pai em termos de sua pessoalidade. Contudo, ele não é menos que Deus em termos de seus atributos, pois o verso continua a dizer, “a Palavra era Deus.” Essa é uma indicação explícita da atribuição de deidade a Jesus Cristo. As palavras, “Ele estava com Deus no princípio”, no verso 2, novamente afirmam sua pré-existência e o fato de que ele é distinguível do Pai.

O verso 3 fala de Cristo como o agente da criação, dizendo, ‘Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito”. Isso concorda com a cristologia de Paulo, que escreveu em Colossenses 1:16, “Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis,sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades;todas as coisas foram criadas por ele e para ele”. Cristo não somente é o criador do universo, mas ele agora sustenta sua própria existência. Paulo diz que “nele tudo subsiste” (v.17). Foi através de Cristo que Deus “fez o universo” e é também Cristo que “sustenta todas as coisas por sua palavra poderosa” (Hebreus 1:2-3).

Colossenses 2:9 diz, “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Tito 2;13 diz, “aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”. Em Hebreus 1:3 lemos, “O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser”. Hebreus 1:8 faz uma aplicação messiânica do Salmo 45:6-7, quando Deus diz a Cristo, “O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu Reino”. Assim, o próprio Deus o Pai declara que Jesus é Deus, e diz que seu domínio é “para todo o sempre”. Finalmente, Paulo escreve em Filipenses 2:6 que Cristo, “embora existindo na forma de Deus,” tomou sobre si atributos humanos.

Agora nós veremos algumas passagens que indicam a HUMANIDADE de Cristo. Após afirmar fortemente a deidade de Cristo, o apóstolo João escreve em seu Evangelho , “Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” (João 1:14). Hebreus 2:14 diz, “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte...”. Paulo é muito explícito a respeito da humanidade de Cristo quando escreve em 1 Timóteo 2:5, “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus”.

Várias passagens na Bíblia indicam que, em sua natureza humana , Jesus tinha verdadeiras limitações. Por exemplo, ele esteve “cansado da viagem” em João 4:6, faminto em Mateus 21:18, e sedento em João 19:28. E o mais significante, “ele sofreu a morte” (Hebreus 2:9) para comprar a salvação para seus eleitos.
Algumas passagens na Bíblia afirmam ou implicam tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo. 

Por exemplo, João 5:18 diz que os Judeus procuravam matar a Jesus porque ele “estava dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus.” Eles o viram como um homem, mas ele reivindicava ser Deus. João 8:56-59 descreve outro conflito semelhante a este:

‘Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se'. Disseram-lhe os judeus: ‘Você ainda não tem cinqüenta anos, e viu Abraão?'. Respondeu Jesus: ‘Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!'. Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.

As pessoas reconheceram que em sua vida humana, Jesus não tinha ainda cinqüenta anos de idade e afirmava conhecer pessoalmente a Abraão. Aqueles que o ouviram não contestaram sua humanidade, mas entenderam que suas palavras continham uma reivindicação de divindade.

Mateus 22:41-45 também afirma que Jesus é tanto Deus quanto homem:

Estando os fariseus reunidos, Jesus lhes perguntou: “O que vocês pensam a respeito do Cristo? De quem ele é filho?”. “É filho de Davi”, responderam eles. Ele lhes disse: “Então, como é que Davi, falando pelo Espírito, o chama ‘Senhor'? Pois ele afirma: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés'. Se, pois, Davi o chama ‘Senhor', como pode ser ele seu filho”.

Os fariseus reconheceram que o Cristo deveria ser o filho de Davi, e como filho de Davi, Cristo deveria ser humano. Contudo, enquanto estava “falando pelo Espírito”, de modo que não poderia estar errado, Davi chamou Cristo de “Senhor”, como uma designação de divindade. Portanto, o Cristo deveria ser o descendente humano e o divino Senhor de Davi – Cristo deveria ser Deus e homem.  

Vincent Cheung

APRENDENDO COM NAAMÃ (PARTE 4)



POSTURAS CORRETAS, ESCOLHAS CERTAS, DECISÕES SÁBIAS 

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
(
Romanos 15:4

Tudo que está escrito nas Escrituras é para nosso ensino, para nos dar esperança na vida eterna, para nos deixar no foco da salvação. Todos os personagens bíblicos nos ensina algo, com eles aprendemos o que pode e o que não pode dar certo, tanto com os erros e acertos que eles tiveram na caminhada com Deus, e com as experiências deles alcançamos sabedoria 

Esta é uma série  de mensagens, vamos aprender um pouco mais das Escrituras e cada personagem da Bíblia Sagrada vai nos ensinar como fazer a vontade de Deus 

NAAMÃ - LEPROSO

E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso. (2 Reis 5:1

Naamã era um homem de respeito, num alto cargo do exército Sírio, porém era leproso 

Mas este homem aprendeu um princípio bíblico - o principio da humildade 

Humildade é um princípio que nunca sai de moda 

NAAMÃ contraiu lepra, uma doença incurável na época, ele escondia de todos debaixo do seu uniforme, mas como não tinha mais saída, ele se sujeitou aos conselhos de outras pessoas

Este homem tomou a decisão certa, de buscar ajuda ao Deus de Israel - Ele buscou a cura no lugar certo, e se não fizesse isso estaria condenado a ser leproso e frustrado para sempre, até o último dia de sua vida

Este homem  fez a escolha certa - Por sugestão de uma menina judia, escrava da sua mulher, ele ouviu esta menina falar de cura e sobre um profeta em Israel, ele aceitou o convite de visitar o profeta Eliseu 

E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. Então foi Naamã e notificou ao seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel. Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra.
(2 Reis 5:2-6

Naamã um homem aparentemente orgulhoso do seu status, se humilha e respeita a opinião de uma serva, porém ,primeiramente ele vai falar com o rei de Israel   

O rei nada podia fazer, mas Eliseu soube do caso e pegou a responsabilidade pra si

E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim. Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel. Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. (2 Reis 5:7-9

Mas uma vez Naamã está diante da pessoa que supostamente poderia curá-lo, numa atitute de humilhação. Um capitão do mais famoso exército da época estava agora ansioso para ser curado sem medir esforços e sem arrogância 

Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. Porém, Naamã muito se indignou, e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso.
 - 2 Reis 5:10,11 

O profeta nem vem falar pessoalmente com Naamã, e quem vem dar o recado é o servo da casa chamado Geazi

Naamã fica indignado, porque o profeta nem saiu de casa para vê-lo. Imediatamente ele fica revoltado com a situação e com a receita da suposta cura dada pelo servo. Outra situação de humilhação, o capitão ter que aceitar sugestão de um servo

Não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com indignação.
2 Reis 5:12 

 Naamã na altura de seu status se sente desprezado e humilhado, porém, outros servos, agora são seus homens de confiança que lhe acalmam

Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado.
2 Reis 5:13  

Pela terceira vez, Naamã se humilha, agora diante dos seus servos e aceita a sugestão deles

Naamã faz conforme a indicação de Geazi, servo de Eliseu que falou tudo o que o profeta mandou Naamã fazer   

Por causa deste princípio de humildade Naamã é curado, ainda que de princípio estava duvidando, mas na humildade resolveu em seu coração fazer tudo como fora indicado, mergulhando sete vezes no rio Jordão 

Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado.
2 Reis 5:14

A postura de Naamã, desde quando saiu de sua casa em direção a Israel atrás da cura, foi de muita humildade 

Esta foi uma decisão sábia de um homem de alto escalão, que por fora, com suas vestes de capitão, era um homem de guerra, vitorioso, mas por dentro era leproso e sofredor 

Vimos neste exemplo que a humildade precede a honra. Quando nos humilhamos debaixo da poderosa mão de Deus, ele nos exaltará, nos purificará e nos deixará curados 

Esta é a diferença quando nos posicionamos em humildade e somos abençoados, justamente porque fomos obedientes aos princípios de Deus 

Prosseguindo na história, Naamã quer agradecer o profeta e oferece presentes, mas Eliseu recusa 

Naamã é o primeiro leproso da Bíblia que foi curado e voltou para agradecer o profeta 

Então voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva, e chegando, pôs-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel; agora, pois, peço-te que aceites uma bênção do teu servo. Porém ele disse: Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não a aceitarei. E instou com ele para que a aceitasse, mas ele recusou.
2 Reis 5:15,16   

Eliseu mostra que tomou a decisão certa, sua postura foi correta, pois não se pode cobrar por milagres. Na humildade Eliseu também não aceitou presentes, pois a cura não dependeu dele, dependeu de Deus e da fé do capitão sírio  

Mas seu servo Geazi, quando Naamã foi embora, correu atrás e foi ganancioso, decidiu aceitar presentes pra ele  

Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa.
2 Reis 5:20

Geazi teve um postura errada, sua ganância e negligência foi sua ruína, ele foi amaldiçoado pelo profeta Eliseu, a lepra que antes estava em Naamã veio pra ele e toda sua descendencia   

Então ele entrou, e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte. Porém ele lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve.
2 Reis 5:25-27

Naamã se humilhou e foi curado. Geazi com o coração ganancioso cobiçou aquilo que é indevido e ficou leproso 

No caso de Geazi, ele fez uma péssima escolha, uma péssima decisão movido pela cobiça 

Aprenda a viver de forma sábia, tomando decisões sábias, escolhas certase posturas corretas de acordo com os princípios de Deus 

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APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 18)




POSTURAS CORRETAS, ESCOLHAS CERTAS, DECISÕES SÁBIAS 

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
(
Romanos 15:4

Tudo que está escrito nas Escrituras é para nosso ensino, para nos dar esperança na vida eterna, para nos deixar no foco da salvação. Todos os personagens bíblicos nos ensina algo, com eles aprendemos o que pode e o que não pode dar certo, tanto com os erros e acertos que eles tiveram na caminhada com Deus, e com as experiências deles alcançamos sabedoria 

Esta é uma série  de mensagens, vamos aprender um pouco mais das Escrituras e cada personagem da Bíblia Sagrada vai nos ensinar como fazer a vontade de Deus

JOSÉ NO EGITO

A história de José é fascinante e surpreendente! Com apenas 17 anos de idade ele já tinha postura de vencedor

A história de José é um drama cheio de traições, conflitos familiares, mentiras e injustiça e  é, ao mesmo tempo, uma das mais belas demonstrações do significado do perdão e da confiança de um homem nos desígnios de Deus.
Genesis 37:1-3

José nasceu em uma grande família, irmão caçula de onze irmãos e filho primogênito de Raquel, a mulher preferida de Jacó que havia passado grande parte de sua vida estéril.
José nasceu em meio à velhice de seus pais, como fruto de um milagre. Por esse motivo seu pai o amava mais do que todos os outros irmãos:
E Israel (Jacó) amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice” (Genesis 37:3).

A primeira vez em que Jacó demonstrou essa predileção abertamente foi quando presenteou José com uma túnica longa e colorida. 
Desde o momento em que os irmãos perceberam o amor de seu pai por José começaram a odiá-lo, e a odiá-lo cada dia mais, a ponto de não conseguir mais lhe falar amigavelmente.
Certo dia José teve um sonho e resolveu contá-lo a seus irmãos.
José era responsável, íntegro, sonhador e sincero.

Além de contar seu sonho aos irmãos, era responsável por trazer noticias deles quando estavam trabalhando, se é que eles eram eficientes e organizados

 Ele trazia aos ouvidos do pai a má fama dos seus irmãos. Talvez ele era mais justo que eles   

Por causa do ciúme dos irmãos ele ficou diante de uma grande maldade. Não sei o que é pior, a 1º opção onde os irmãos optaram por matá-lo ou a 2º opção pensaram em vende-lo como escravo

Os irmãos preferiram a 2º opção, então, venderam um cara livre para ser escravo no Egito
Suas decisões e escolhas fizeram sua fama de vitorioso, mesmo sendo humilhado, vendido e como um solitário numa terra desconhecida ele permaneceu íntegro

Sem pai, sem mãe por perto, sem apoio de ninguém, José poderia ser um fracassado, mas sua postura de sonhador fez toda a diferença

José confiou em Deus, fez o melhor que poderia fazer em tudo e aos 30 anos de idade se tornou o governador do Egito

O trajeto não foi nada fácil – Na casa do seu senhor Potifar, que o comprou como escravo ele se deu bem, tornou-se um jovem de muita confiança. Depois foi pra cadeia injustamente, culpado por assediar a esposa de Potifar, mas neste caso, José foi seduzido e resistiu até o fim

Na prisão José se tornou líder dos presos, em qualquer fase que este jovem passou, ele se destacava e prosperava, mesmo que tudo parecia estar contrário ao seu sonho

José não murmurava e nem se lamentava pelos infortúnios

Hoje em dia, muitas pessoas reclamam de tudo, reclamam da vida que levam por causados pais que não dão suporte, que não ajudam em nada e decidem fazer o pior, vivem no fracasso

Também  rotulamos os outros dizendo: Coitados!  Não tiveram sorte na vida, não teve pais, nem oportunidades, virou bandido, traficante, mendigo, ladrão, alcoólatras

Engano nosso! Quem faz o futuro somos nós! Tudo depende de nossas decisões, posturas e escolhas!

Com José as coisas não foram nada fáceis, ele provou que tudo depende de nós, se quisermos um bom futuro, basta nos posicionarmos corretamente

As oportunidades para vencer na vida vão aparecer, e são muitas, é só seguirmos o exemplo de José – Em tudo ele fez o melhor – Deus viu o seu esforço e o recompensou

E se José tivesse desanimado?  E se ele tivesse desistido no primeiro desafio?

Ele não desistiu de seus sonhos, caso contrário, sua história seria um fracasso

O ditado popular: “filho de peixe, peixinho é” ou aquele “tal pai, tal filho” é anti-bíblico  

Não é por que seus pais são fracassados, alcóolatras, endividadados, falidos que você também vai ser,  não é assim! Você pode melhorar o seu futuro  tudo depende das suas posturas

José nem teve um pai por perto quando foi vendido e se deu bem, aos 17 anos vendido pelos irmãos, aos 30 governador do Egito e aos 37 anos reencontrando os irmãos e perdoando à todos   

Mas nenhum de seus irmãos quando o venderam imaginavam, nem o próprio José, que o sonho era um prelúdio de algo futuro e grandioso, uma profecia sobre sua própria história que antes de ser escrita pelo acaso e pela vontade dos homens foi escrita por Deus.

José superou tudo! Eis o sonhador que venceu através de suas posturas, escolhas e decisões, além de confiar em Deus

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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

APRENDENDO COM TIMÓTEO (PARTE 4)


A MALDADE DOS ÚLTIMOS DIAS
"E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 24:12-13)
Desde os primórdios a biblia relata atos de crueldade, mas nunca houve um tempo como o que estamos vivendo !!!
Uma época onde as atrocidades se revelam com requintes de maldade como nunca antes visto
Em 2 Timóteo 3, Paulo dá uma descrição profética de como será o comportamento da humanidade nos últimos dias.
Ele apresenta uma lista detalhada das características malignas que habitarão o coração da humanidade. Ele alerta para o comportamento dos impostores da fé, e se alegra pelo fato de Timóteo seguir de perto o seu exemplo.
Por fim, ele mostra como devemos nos apegar as Escrituras Sagradas. Elas são suficientes para o crescimento,
desenvolvimento e amadurecimento do cristão. Ela é a voz de Deus, ministrada pelo Espírito Santo nos dias atuais.
Dias Terríveis
“SAIBA DISTO: NOS ÚLTIMOS DIAS SOBREVIRÃO TEMPOS TERRÍVEIS”. (2 TIMÓTEO 3:1)
Timóteo precisa saber que nos últimos dias, nos tempos do evangelho, sobrevirão tempos trabalhosos.
Embora os tempos do evangelho fossem tempos de restauração em muitos sentidos, ele precisa saber que mesmo nos tempos do evangelho haveria tempos trabalhosos.
Não tanto por causa de perseguição de fora, mas por causa das corrupções internas. Esses seriam tempos difíceis, em que seria complicado para uma pessoa manter uma boa consciência.
O apóstolo não diz: “Tempos trabalhosos virão, porque judeus e gentios se unirão para erradicar o cristianismo”; mas: “tempos trabalhosos virão, porque esses que têm aparência de piedade (v. 5) serão corruptos e perversos e farão um grande mal à Igreja”.
Dois traidores dentro da guarnição podem fazer mais estrago a ela do que dois mil sitiadores do lado de fora. Tempos trabalhosos virão, porque as pessoas serão más.
O Pecado Torna os Tempos Trabalhosos
Quando há uma corrupção geral de conduta e de temperamento nas pessoas, isso torna os tempos perigosos para se viver; porque é difícil manter nossa integridade no meio da corrupção geral.
A vinda de tempos trabalhosos é uma evidência da verdade das predições bíblicas. Se o acontecimento nesse sentido não correspondesse à profecia, podíamos ser tentados a questionar a divindade da Bíblia.
Estamos todos preocupados em conhecer essas coisas, em crer e considerá-las, para que não sejamos surpreendidos quando virmos os tempos trabalhosos: Sabe, porém, isto.
Paulo conta a Timóteo qual é o motivo que tornaria esses tempos trabalhosos, ou quais serão as marcas e sinais por meio dos quais esses tempos serão conhecidos.
O Amor-Próprio Tornará os Tempos Trabalhosos
Quem não ama a si mesmo? Mas, aqui se tem em mente um amor-próprio irregular e pecaminoso. As pessoas amam o seu eu carnal mais do que o seu eu espiritual.
Elas têm prazer em gratificar seus próprios desejos mais do que agradar a Deus e cumprir o seu dever. Em vez da caridade cristã, que cuida do bem-estar dos outros, elas somente se preocupam consigo mesmas e preferem sua própria gratificação à edificação da Igreja.
A Avareza
O amor-próprio traz consigo uma sucessão de pecados e prejuízos. Quando as pessoas são amantes de si mesmas, nenhum bem pode ser esperado delas, porque todo bem deve ser esperado daquelas que amam a Deus de todo coração.
Quando a avareza geralmente prevalece, cada pessoa busca obter mais e manter aquilo que tem. Isso torna as pessoas perigosas umas para as outras e obriga a cada uma delas ficar de prontidão em relação ao seu próximo.
Orgulho e Vanglória
Os tempos são trabalhosos quando as pessoas, sendo orgulhosas de si mesmas, são presunçosas e blasfemas; blasfemas diante das pessoas a quem desprezam e as quais olham com escárnio, e blasfemas de Deus e do seu nome.
Quando as pessoas não temem a Deus, não respeitam as pessoas, e vice-versa. Quando os filhos são desobedientes aos pais e não cumprem as obrigações para com eles tanto no dever quanto na gratidão.
E frequentemente nos interesses, tendo sua dependência deles e sua expectativa deles, eles tornam os tempos trabalhosos; pois, que tipo de maldade não cometerão aqueles que são abusivos contra os seus próprios pais e se rebelam contra eles?
Ingratidão e Profanação
Ingratidão e profanação tornam os tempos trabalhosos, e essas duas geralmente andam juntas.
Por qual motivo as pessoas se tornam profanas e sem temor a Deus, sendo ingratas em relação às misericórdias de Deus? A ingratidão e a impiedade andam juntas.
Não tem como chamar alguém com um nome pior do que chamá-lo de ingrato. Ingrato e impuro, corrompido com desejos carnais, que é um exemplo de grande ingratidão para com esse Deus que proveu tão bem para a manutenção do corpo.
Abusamos dos seus dons, se os tornamos o alimento e combustível para os nossos desejos.
Sem Afeto Natural
“SEM AMOR PELA FAMÍLIA, IRRECONCILIÁVEIS, CALUNIADORES, SEM DOMÍNIO PRÓPRIO, CRUÉIS, INIMIGOS DO BEM” (2 TIMÓTEO 3.3)
Os tempos são trabalhosos quando as pessoas não buscam andar de acordo com a natureza ou honestidade comum, quando estão sem afeto natural e são irreconciliáveis.
Existe um afeto natural em todos. Onde quer que haja a natureza humana, deveria haver humanidade ou humanitarismo para com aqueles da mesma natureza, mas especialmente entre os familiares.
Os tempos são trabalhosos quando os filhos são desobedientes aos seus pais e quando os pais não demonstram o afeto natural pelos filhos. Veja o tipo de corrupção da natureza que o pecado é, como destitui as pessoas daquilo que a natureza implantou nelas para a manutenção da sua própria espécie.
Pois o afeto natural dos pais pelos filhos é o que contribui muito para a conservação da humanidade na terra. Não é de admirar que essas pessoas que não estão ligadas por afetos naturais não estejam ligadas às alianças e pactos mais solenes.
Elas são irreconciliáveis, ou implacáveis, que não se importam com os compromissos que assumiram. Os tempos são trabalhosos quando as pessoas são caluniadoras umas com as outras.
“Endiabrados”
Uns com os outros, não se importando com o bom nome dos outros, ou com as obrigações religiosas de um voto ou juramento, mas achando que têm toda liberdade de pensar e falar o que bem desejarem (SaImos 12.4).
Quando as pessoas não têm controle sobre si mesmas e sobre seus próprios apetites: não têm controle em relação aos seus próprios apetites, porque são incontinentes; em relação às suas próprias paixões, porque são cruéis.
Quando não há governo sobre seus próprios espíritos, e, portanto, são como uma cidade que está destruída e não tem paredes. Elas logo são incendiadas diante da menor provocação.
Quando aquilo que é bom e deveria ser honrado é geralmente desprezado e visto com desdém. E o orgulho dos perseguidores quando olham com desdém para pessoas justas, embora sejam melhores do que seus vizinhos.
Quando as pessoas são geralmente traiçoeiras, obstinadas e arrogantes, os tempos são trabalhosos (v. 4) – quando as pessoas são traidoras, obstinadas, orgulhosas.
Nosso Salvador predisse que o irmão entregaria à morte o irmão, e o pai, o filho (Mateus 10.21), e esses são o pior tipo de traidores. Esses que entregam suas Bíblias a perseguidores eram chamados de traidores, porque traíam a confiança depositada neles.
Quando as pessoas são petulantes e inchadas de orgulho, conduzindo-se desdenhosamente para com todos, e quando esse temperamento geralmente prevalece, os tempos são trabalhosos.
Amigos dos Prazeres
Quando as pessoas geralmente são mais amigas dos deleites do que amigas de Deus. Quando existem mais epicureus do que verdadeiros cristãos, então os tempos são realmente maus.
Deus deve ser amado acima de tudo. É uma mente carnal e cheia de animosidade contra ele, aquela que coloca qualquer coisa na frente dele, especialmente uma coisa tão sórdida como os prazeres carnais.
Quando, não obstante a tudo, essas pessoas têm aparência de piedade (v. 5), são chamadas pelo nome de cristão, batizadas na fé cristã, fazendo da religião um espetáculo.
Mas, independentemente de quão plausível aparenta ser sua piedade, negam a eficácia dela. Quando elas tomam sobre si a aparência que deveriam trazer e traria junto consigo a eficácia, elas separam aquilo que Deus uniu.
Elas simulam a aparência de piedade, para tirar o seu opróbrio; mas não se submetem à eficácia dela, para tirar o seu pecado.
As pessoas podem ser muito más e perversas em relação à profissão de fé; elas podem ser amantes de si mesmas etc., mas ter a aparência de piedade.
A aparência da piedade é uma coisa muito diferente do que a eficácia dela. As pessoas podem ter uma coisa e estar completamente destituídas da outra.
Sim, elas negam isso, pelo menos de maneira prática na sua vida. Os cristãos justos devem se afastar desse tipo de pessoas.
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APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 16)



NOVIDADES

Palavras de Salomão, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? 

Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.

O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.

Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
(Eclesiastes 1:1-9)

Se alguém perguntasse ao rei Salomão no momento que ele estava escrevendo o livro de Eclesiastes:

“Quais são as novidades meu REI?”

Certamente ele iria dizer: “Nenhuma!”

Esta declaração pessimista só poderia ser motivada por uma separação da presença de Deus.

Salomão havia se distanciado de alguns princípios da lei de Deus.

Apesar de ter experimentado todos os excessos da vida, Salomão se esqueceu de renovar as forças com Deus.

Salomão em toda sua existência buscou com zelo sabedoria, teve tudo que quis do bom e do melhor, se exercitou, aprendeu, evoluiu, conheceu de tudo e teve discernimento das coisas ruins que acontecem e no final de sua vida concluiu que tudo era vaidade e aflição de espírito

Encheu de sabedoria sua mente, mas também se enfadou com tanto conhecimento.

Embora temente a Deus, falhou, se afastou das exigências de Deus, a ponto de se sentir pessimista demais, ao dizer: “nada de novo acontece debaixo do sol”.

De uma coisa Salomão tinha razão, quando aumenta nosso conhecimento, somos mais requisitados, somos mais "explorados" no bom e mau sentido da palavra, seja no trabalho que é mais dobrado, mais responsabilidade, quanto mais eficiente, somos mais exigidos e solicitados

Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.
(Eclesiastes 1:18)

Ou seja, trabalhamos mais, cansamos mais, somos mais elogiados, porém mais cobrados, mais procurado para resolver problemas e tudo quanto se faz tudo bem feito, mas cansa, mas fadiga nosso corpo e nosso emocional.

Ninguém dá muito trabalho para quem não tem tanta competência. Quanto mais você se destaca, mas enfadado você fica

Salomão se virou neste estágio de saber tudo e foi muito requisitado, foi um rei excelente, na contabilidade geral da sua vida, o fim foi trágico, pois não viu mais novidade na vida

Quando paramos pra pensar e não vemos nenhuma novidade, não sentimos mais a presença de Deus nos informando que ele nos concedeu mais um dia de vida, mais algumas horas cheias de novidades

Novidades são oportunidades que Deus nos dá a cada dia, para revermos alguns conceitos, acertarmos algumas falhas, melhorarmos o nosso caráter, para amar mais a vida, amar as pessoas, perseverar em fazer o bem, ser mais justo, honesto, melhorar os relacionamentos pessoais, tudo isso para manter o sentido da vida em evidência

Deus é misericordioso e nos concede muitas novidades a cada manhã. Temos que ver a vida com os olhos de Deus, pela perspectiva Dele, tudo é possível ao que crê

Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. (Marcos 9:23)

Salomão perdeu a fé, não tinha visto nenhuma possibilidade, a finalidade de sua vida era governar a nação que Deus o escolheu para ser líder

Sua desobediência o afastou dos propósitos divinos e como consequência perdeu o sentido da vida, e agora teria de lidar com o enfado, a insatisfação e o pessimismo exagerado

Muita gente pode estar fazendo o mesmo, procurando sentido da vida, mas se enchendo de trabalho, de ansiedade, de preocupação, angustia, sofrimento, dividas e falta de amor e justiça

Há muita gente sem condições de apreciar a beleza da vida, sem contato com a natureza, sem bons relacionamentos, sem a presença de Deus e perdem todas as oportunidades para ser feliz, não aproveita as novidades que Deus prepara todos os dias

Deus está sempre se importando conosco, a vida é um convite para as novidades.

Os excessos, as dúvidas, os anseios do coração do homem e a falta de fé, tiram o foco das novidades.

E cada dia que passa é uma nova chance desperdiçada para recomeçar

Não viva uma vida na mediocridade, busque a sabedoria e a excelência de Salomão, mas não deixe a peteca cair, não se iluda por caminhos mais fáceis, evite os extremos, viva com moderação, procure ser e não ter, apenas aproveite as novidades e veja muita coisa boa acontecer debaixo do sol 

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...