segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 1)

 

Sobre PEDRO

 

Leitura Bíblica: Marcos 16:7

O Evangelho de Marcos registra que, após a ressurreição do Senhor, um anjo disse a algumas mulheres para contar aos discípulos do Senhor e a Pedro o que acontecera. Oh! "E a Pedro". Isso enche os nossos olhos de lágrimas. Por que ele não disse: "Dizei a Seus discípulos e a João?" (João era o amado do Senhor). Por que não disse: "Dizei a Seus discípulos e a Tomé?" (Tomé duvidou da ressurreição do Senhor). O anjo não mencionou os melhores discípulos ou os mais necessitados, mas especificamente Pedro. Por que isso? Havia algo em Pedro que era tão diferente dos demais?

Pedro cometera um grande pecado três dias antes desse evento — tão grande pecado que impede o Senhor de confessá-lo diante dos anjos de Deus (Lc 12:9). Pedro não confessou o Senhor diante dos homens, nem mesmo diante de uma humilde criada. Mas o Senhor queria que alguns fossem dizer a Seus discípulos e a Pedro sobre a Sua ressurreição. "E a Pedro" — quão profundo é o significado dessas palavras!

Se alguns irmãos e irmãs tivessem tais experiências como as de Pedro, pensariam: "Oh! Eu sou Pedro. Eu já caí. O que cometi não é um pecado comum. Receio que nunca mais poderei me aproximar do Senhor. Temo que o Senhor já me abandonou e, de agora em diante, toda vez que Ele tiver alguma tarefa importante nunca mais encarregará a mim de fazê-la. Nunca mais serei capaz de ter experiências especiais como aquela que tive com o Senhor no monte da transfiguração. Não mais poderei ser o companheiro do Senhor no jardim do Getsêmani. Quando confessei o desejo de morrer pelo Senhor, Ele disse: "Antes que duas vezes cante o galo, tu Me negarás três vezes". Naquele instante, pensei que o Senhor tivesse me entendido mal. Quando Ele foi preso, cortei a orelha de um homem com a espada, e pensei que podia amar o Senhor corajosamente. Quem teria imaginado que até mesmo eu pudesse tropeçar! Não tropecei perante um grande sumo sacerdote, alguém com grande autoridade; nem mesmo caí perante Pilatos que tinha muito poder. Mas caí justamente diante de uma pergunta feita por uma criada! Neguei o Senhor uma vez, em seguida, mais uma vez e finalmente até comecei a praguejar e a jurar negando o Senhor".

"Uma vez confessei que Ele era o Cristo e que Ele era o Filho de Deus. Eu Lhe disse: ‘Tu tens a vida eterna. A quem mais iremos nós?’ Entretanto, justamente quando vi o Senhor prestes a ser crucificado, caí. Cometi o maior pecado: negá-Lo. Embora eu tenha chorado e me arrependido, não sei como o Senhor se sentiu a meu respeito. Naquele dia, quando eu O neguei, teria sido melhor se Ele não o soubesse. No entanto, exatamente quando eu O neguei, Ele se virou e olhou para mim; isso indicava que Ele já o sabia! Que farei agora? Nunca mais me atreverei a ir até Ele. Embora Ele me ame, não ouso me aproximar Dele, pois há um pecado que nos separa. Provavelmente, nunca mais poderei me aproximar Dele".

"Mas o Senhor ressuscitou. Algumas mulheres trouxeram a mensagem e Ele clara e especificamente mencionou que dissessem-na a mim. Oh! mesmo tendo negado o Senhor por três vezes, Ele não me abandonou! Ele não me odiou nem ficou furioso comigo. O que o Seu coração deseja é a minha pessoa. Ele não mencionou ninguém mais em particular; somente a mim em especial, como se eu fosse o único em Sua lembrança. 'E a Pedro! E a Pedro!' — essa é na verdade a música mais aprazível no mundo, a mais maravilhosa e boa nova! Se o Senhor  tivesse  pedido   às  mulheres  que dissessem apenas aos discípulos, teria pensado que alguém como eu não era digno de ser Seu discípulo, e teria deixado de sê-lo. Não teria ousadia de ir vê-Lo. Mas o Senhor disse: 'E a Pedro'. Isso mostrou-me que Ele ainda me queria. Apesar de não ter forças para ir vê-Lo, 'E a Pedro' encorajou-me a ir. A mensagem trazida pelas mulheres era verdadeira. O Senhor fez o anjo mencionar especificamente o meu nome. Ele não me havia abandonado. Ainda posso achegar-me a Ele. Levantar-me-ei e irei vê-Lo!"

Oh! este era um Pedro que caíra, um Pedro que pecara e um Pedro que negara o Senhor; no entanto, o Senhor ainda o men­cionou especificamente. Este é o evangelho! Irmão, você sabia que uma vez que o Senhor o salvou, Ele o salvará até o fim? Ainda que você esteja desencorajado, o Senhor jamais estará desencorajado. Apesar de você pecar e se sentir desconcertado de voltar a Ele, do lado Dele, no entanto, não há qualquer razão para não voltar.

Por que você insiste em lembrar da sua falha, sendo que o Senhor já não se importa com ela? O Senhor tirará o véu da sua face hoje, então você não terá mais medo Dele, nem hesitará em se aproximar Dele.

É provável que Pedro ainda se lembrasse de que certa vez disse ao Senhor: "Ainda que todos venham a tropeçar por Tua causa, eu jamais tropeçarei" (Mt 26:33). Pode ser que também se lembrasse que, junto ao lago de Genesaré, quando vira a glória do Senhor, dissera: "retira-te de mim, Senhor, porque sou homem pecador" (Lc 5:8). Agora, porém, conheceu a sua condição e como ousaria ver o Senhor? Era possível que continuasse a se lembrar do pedido do Senhor: "Assim, não fostes capazes de vigiar Comigo nem por uma hora?". Em seus ouvidos possivelmente ainda permanecia o mandamento do Senhor: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mt 26:40-41). De qualquer modo, a sua condição estava longe da exigência do Senhor. Como ele ousaria ver o Senhor hoje? Todavia, ele foi ver o Senhor. Por causa da palavra "e a Pedro" ele teve ousadia de ir vê-Lo. Irmão, se você conhecesse a intenção da palavra "e a Pedro", poderia ainda permanecer longe Dele e não se voltar a Ele? Se você conhecesse o significado profundo da palavra "e a Pedro", não haveria outra coisa a fazer, senão aproximar-se do Senhor.

Qual livro entre os quatro Evangelhos registrou o evento dessa forma? Somente o Evangelho de Marcos. Marcos era um jovem; ele seguiu a Pedro e aprendeu muito dele. Podemos dizer que o Evangelho de Marcos foi ditado por Pedro e escrito por Marcos. A sentença "dizei aos Seus discípulos e a Pedro", foi especialmente registrada por Pedro. Esta palavra pode não ser tão importante para outros, mas era extremamente importante no coração de Pedro. Quando o Espírito Santo escreveu a Bíblia, Ele especialmente mostrou-nos que as poucas palavras que pareciam ser insignificantes para Mateus, Lucas e João, eram inesquecíveis para Pedro, quem narrou o Evangelho de Marcos. "E a Pedro" tinha um significado especial para ele. Em todo tempo, a recordação dessas palavras era doce. A palavra da graça é especialmente memorável para aquele que a recebeu.

Irmãos e irmãs, quando nos lembramos do Senhor no partir do pão, há alguém cujo coração ainda está com medo de Deus? Ou há algum pecado que separa você de Deus? Já choramos amargamente, arrependemo-nos e confessamos aquilo que fizemos que não era digno do Senhor. Agora, ousamos dizer ao Senhor: "Senhor, eu me achego a Ti?" Apenas considere: Por amar você, Ele voluntariamente foi à cruz; agora Ele deixaria de amá-lo apenas porque você falhou, tropeçou e caiu? Teria o Seu amor, com que amou você na cruz, então diminuído? Hoje é fácil para você não amá-Lo, não se aproximar Dele nem voltar a Ele, mas é impossível para Ele não amar você, esquecê-lo ou abandoná-lo.

Três dias após a morte do Senhor, Pedro estava calado porque tropeçara, mas o Senhor não o esqueceu. Assim, se você não tiver forças para ir diante do Senhor, tenha apenas o desejo de crer em Sua palavra. Ele poderá dar-lhe forças para ir até Ele. Se você tropeçou, Ele poderá levantá-lo. Embora pareça que nunca mais poderá se aproximar do Senhor novamente, se você puder, na fé, se lembrar da palavra "e a Pedro", você será capaz de se aproximar Dele. Quando queremos nos aproximar do Senhor, ainda que pareça haver uma grande distância, e sintamos que não temos forças para ir até Ele, devemos nos lembrar da palavra "e a Pedro". Era de Pedro, que tropeçara, que o Senhor se lembrou mais. Apesar de Pedro não ousar vir até o Senhor, o coração do Senhor o atraiu, levando-o a não ousar esconder-se do Senhor. Não entendamos mal o coração do Senhor hoje. Você pode ouvir uma voz dizendo: "e a Pedro". Saiba que o Senhor não o abandonou. O Senhor não abandonou a Pedro, tampouco o Senhor abandonou você: "e a Pedro" também significa "e a você" - você que falhou como Pedro! Que todos nós vejamos o coração do Senhor para conosco. Se vir o coração do Senhor, você nada fará senão correr para Ele!

APRENDENDO COM ABRAÃO (PARTE 15)

 

DEUS ANIMA ABRAÃO

 


Após treze anos de silêncio, Deus retorna a falar com Abrão, renovando-lhe as promessas e mudando o nome do patriarca para que se iniciasse o tempo certo do seu cumprimento.

INTRODUÇÃO

- Após a solução humana dada por Abrão para ver cumprida a promessa divina, passaram-se treze anos sem que Deus tivesse aparecido ao patriarca. De súbito, porém, o Senhor volta a aparecer a Abrão, ensina-lhe que não podemos senão obedecer estritamente aos mandamentos do Senhor e, na seqüência do aperfeiçoamento do relacionamento com Ele, muda-lhe o nome e o de sua mulher e reafirma que teria um filho das entranhas de Sarai, agora, Sara.
OBS: "A mudança do nome indica um compromisso com Deus para realizar uma missão. A circuncisão é um rito que indica a pertença ao povo com o qual Deus faz aliança. Esse rito, como o batismo, supõe o compromisso de viver conforme Deus quer (v.1). Notemos que tanto os livres como os escravos são circuncidados: o povo de Deus nasce aberto para todos, e diante de Deus são todos iguais. É um convite para que os homens também realizem essa igualdade entre si." (BÍBLIA SAGRADA. Edição Pastoral, nota a Gn.17:1,27, p.29).

I. DEUS RENOVA SEU PACTO COM ABRAÃO E SARA

- Abrão e Sarai haviam tomado uma deliberação sua para que a promessa de Deus se cumprisse. Suscitaram descendência a Abrão através da serva egípcia, Agar, de forma que Ismael, considerado o herdeiro do patriarca, já estava de doze para treze anos de idade. Entrava na adolescência e, como tal, como uma pessoa que poderia ser responsabilizada pelos seus atos, notadamente em relação a Deus. Parecia tudo estar resolvido, até porque, desde então, Deus não se manifestara mais ao patriarca.

- Entretanto, quando Abrão tinha já noventa e nove anos, Deus, mais uma vez, manifesta-Se ao patriarca. Aparece-lhe e, de uma forma surpreendente, revela-Se como o Senhor Todo-Poderoso. "Eu sou o Deus Todo-Poderoso". Assim o Senhor Se identificou a Abrão, não deixando margem a qualquer dúvida de que todo o poder lhe pertence e que não há limites para a Sua atuação. Com esta afirmação, também, o Senhor deixa bem claro que, como seres humanos, cumpre-nos, tão somente, obedecer-Lhe e não querer dirigir Seus passos. Como seria interessante que muitos dos professos da chamada teologia da prosperidade ou da doutrina da confissão positiva pudessem bem entender este versículo, que deixa bem claro que o nosso Deus é o Senhor Todo-poderoso e não um empregado à disposição do capricho dos homens.

OBS: "...Assim como a fé de Abrão foi necessária na efetuação do concerto com Deus, assim, também um esforço sincero para agradá-lO era agora necessário, para continuação das bênçãos de Deus, segundo o concerto feito(...).A fé de Abrão tinha que estar unida à sua obediência (Rm.1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de Deus. Noutras palavras, as promessas e os milagres de Deus somente serão realizados quando Seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele (Gn.5.24; 6.9; Dt.13.4...)" (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, nota a Gn.17.1, p.56).

- Após Se revelar como o Senhor Todo-Poderoso, aquele que dá as ordens, que manda, que governa sobre todas as coisas e que não encontra limite a não ser em Sua fidelidade e caráter, Deus traz a primeira ordem para o patriarca, depois de treze anos de suposta auto-suficiência e cumprimento da promessa divina por humanos meios: "Anda na Minha presença". Para que o homem possa ter vitória e sucesso em sua existência, é indispensável que ande na presença do Senhor. Andar na presença do Senhor não é estar sendo observado por Deus, pois Deus tudo vê e tudo ouve e isto o patriarca tinha pleno conhecimento desde o retorno de sua serva, quando Agar identificou a Deus como o "Deus da vista" (Gn.16:13) e, ao aceitar a ordem divina e dar o nome de seu filho com a escrava de Ismael, que quer dizer "Deus está ouvindo"(Gn.16:11,15). Andar na presença de Deus é algo muito mais profundo, é ter comunhão com Deus, ou seja, é compartilhar de tudo com Deus, desejar o que Deus deseja, querer o que Deus quer, fazer o que Deus faz, obedecer ao que Deus manda. Muitos crentes, infelizmente, apenas têm a percepção de que Deus tudo vê e tudo ouve, de Sua onipresença, mas não andam na presença do Senhor, seguem suas vidas a seu bel-prazer, fazendo as coisas que bem entendem, humanamente vivendo segundo o que entendem que seja a vontade de Deus para suas vidas. Era esta a situação vivida pelo patriarca durante estes treze anos, mas que não poderia perdurar se ele quisesse ter um crescimento na vida espiritual.

- A segunda ordem de Deus para Abrão foi ainda mais dura e série: "sê perfeito". Como exigir de um ser humano a perfeição, se o homem é, por natureza, imperfeito ? Embora sejam imperfeitos, Deus exige que sempre busquemos a perfeição. É dever de todo servo de Deus ir em direção à perfeição e a perfeição é ter o caráter e o perfil determinados pela Palavra de Deus. O texto da Septuaginta bem denota o sentido da expressão divina: "torne-se irrepreensível". O que Deus exige de cada servo é que tenha o desejo e se porte sempre buscando a perfeição, deixando, a cada instante, de dar motivos para sermos repreendidos pelo Senhor(I Co.11:32). É por isso que o apóstolo, já nos últimos instantes da revelação das Escrituras, afirma que "quem é santo, santifique-se ainda"(Ap.22:11). Devemos, como afirma o escritor aos Hebreus, "seguir a santificação"(Hb.12:14), ou seja, buscar, continuadamente, o modelo de perfeição apresentado pela Bíblia Sagrada e de que Jesus é o exemplo. Devemos "olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa fé"(Hb.12:2), Jesus que, tanto quer o "aperfeiçoamento dos santos", que instituiu, em Sua Igreja, os dons ministeriais para este fim (Ef.4:11,12).
OBS: O texto da Nova Versão Internacional (NVI) bem explicita o significado das ordens de Deus a Abrão. Vejamo-lo: " Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o SENHOR lhe apareceu e disse; 'Eu sou o Deus todo-poderoso; ande segundo a Minha vontade e seja íntegro'. (Gn.17:1)." (destaques nossos)

- Depois de treze anos de silêncio, Deus aparece a Abrão e lhe informa que, para prosseguir na sua caminhada com fé, é indispensável que tenhamos a Deus como nosso Senhor, que saibamos que Ele tem todo o poder bem como que devemos sempre estar em comunhão com Ele, sendo-Lhe obediente em tudo, perseguindo, pois, a perfeição. Isto Deus não exige apenas de Abrão, mas de cada um que queira ser chamado "filho de Abraão". Neste particular, aliás, razão tem os islâmicos ao afirmar que Abrão foi o primeiro que aceitou ser "submisso" a Deus.

- Após observar ao patriarca quais são os parâmetros que devem reger o relacionamento entre Deus e o homem, o Senhor renovou as promessas feitas vinte e quatro anos antes ao patriarca. Enquanto o patriarca havia mudado algumas vezes, Deus continuava o mesmo, Aquele em que não há mudança, nem sombra de variação (Tg.1:17). Como há vinte e quatro anos, Deus voltou a prometer que Abrão teria uma grande descendência e que teria uma aliança pessoal com ele(Gn.17:2,4).

- Abrão demonstra ter aprendido a lição da soberania de Deus e de que deveria abandonar uma postura de auto-suficiência e de cumprimento das promessas divinas segundo o seu bel-prazer e seus pensamentos. Caiu sobre o seu rosto, em sinal de humilhação, de adoração e de reconhecimento da soberania de Deus(Gn.17:3). Observemos que este "cair sobre o seu rosto" é um ato de humilhação, de adoração e não fruto de um espetáculo deplorável como se tem visto nas hipóteses de fanerose, o suposto e antibíblico "cair pelo Espírito", mais uma destas inovações que tem procurado se infiltrar no meio do povo de Deus. Com este gesto, Abrão estava abandonando os seus conceitos que haviam dirigido a sua vida espiritual durante estes treze anos e se disposto a voltar a seguir a direção e orientação de Deus para o cumprimento de Seu plano na sua vida.

- Como prova de que se estava ingressando num novo estágio de sua vida espiritual, Abrão tem mudado o seu nome por Deus. Deus muda seu nome de Abrão, que quer dizer pai exaltado, para Abraão, pai de uma multidão de nações. Esta mudança de nome refletia a mudança de caráter que vivia o patriarca neste instante. Deixava ele de ser apenas "o hebreu", ou seja, o peregrino, o homem diferente que cria em apenas um Deus, de costumes diferentes e que havia obtido uma grande vitória militar por servir a este Deus e que obtivera um filho, ainda que de forma humana, para demonstrar a fidelidade deste Deus. Ele passava a ser agora o homem diferente, mas o homem que se submetia a este Deus e que aceitava chamar-se "pai de uma multidão de nações", apesar de só ter um filho e, ainda por cima, de uma escrava. Era alguém que reconhecia este Deus único, mas este Deus único passava a ser considerado Alguém superior, dotado de todo o poder, que cumpria as Suas promessas, independentemente da ação ou da vontade do homem. Toda vez que fosse questionado porque se chamava, agora, de "pai de uma multidão de nações", tendo apenas um filho, Abraão teria a oportunidade de dizer que Deus era o Todo-Poderoso e que, a Seu tempo, cumpriria as Suas promessas. Será que temos nos comportado desta mesma forma, ou temos evitado dizer qual é o nosso nome, porque isto implicaria em termos que responder a razão da esperança que há em nós ? Mas não é, exatamente, este o comportamento que Deus tem esperado de nós ? (I Pe.3:15).

- É interessante observar que o nome dado por Deus ao patriarca já demonstrava o seu caráter a partir daquele instante. O Senhor é bem claro ao afirmar que "por pai da multidão de nações te tenho posto", ou seja, tratava-se de um fato decorrente da vontade operativa de Deus que, num instante, delineava-se. Embora fosse pai da multidão de nações desde aquele instante, somente no futuro Abraão iria frutificar grandissimamente e haveriam de surgir nações e reis dele. Conquanto a situação já estivesse presente desde então, os homens, os fatos somente se perceberiam oportunamente. Assim também é a salvação. Conquanto seja algo instantâneo e imediato, seus resultados, suas conseqüências somente se verificarão ao longo do tempo, através das obras, ações e atitudes que demonstrarão, exteriormente, o que há no homem interior. É por isso que Jesus afirmou-nos que somos chamados para dar fruto e fruto permanente (Jo.15:16). Pelos frutos conheceremos os verdadeiros servos do Senhor (Mt.7:16-20). Eis uma razão pela qual nossa denominação, corretamente, exige um tempo razoável entre a conversão e a descida às águas de um recém-converso, pois é indispensável que haja uma demonstração de que houve, realmente, a transformação do homem interior.(aliás, preocupante a conduta de alguns obreiros que, para fazer estatísticas, tem considerado este aspecto de lado...)

II. DEUS REAFIRMA SUAS PROMESSAS A ABRAÃO

- Deus renova a promessa da descendência inumerável de Abraão e de que haveria um relacionamento, um compromisso entre Deus e esta descendência, aliança esta que seria perpétua(Gn.17:8), ou seja, imutável, permanente. As promessas de Deus não falham nem deixam de ser cumpridas. O homem que, por sua desobediência, faz com que as bênçãos e os benefícios prometidos por Deus não lhe sejam alcançados. Por ser perpétua a aliança de Deus com o Seu povo é que a história se desenvolve exatamente para que estas promessas tenham seu cumprimento. Não nos esqueçamos que, como afirmou o compositor sacro da Harpa Cristã, as promessas de Deus são "as promessas que não falham": "De Deus mui firmes, são as promessas, falhando tudo, não falharão; se das estrelas o brilho cessa, mas as promessas brilharão"(refrão do hino 459 da Harpa Cristã).

- A essência deste concerto estabelecido com Abraão era para que Deus fosse para o patriarca e sua descendência, perpetuamente, o seu Deus ; "para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti "(Gn.17:7b). Este é o essencial do pacto: ser o Senhor o Deus de Abraão e de sua descendência. Somos chamados "filhos de Abraão" exatamente porque temos a Deus como nosso Senhor e, neste passo, repetimos, não está errada a interpretação islâmica que diz que Abraão é o primeiro que se submete a Deus, ou seja, que o toma como o único Deus de sua vida. Este concerto foi reafirmado por Jesus, quando, em Sua oração sacerdotal, disse que a vida eterna nada mais era que "te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste"(Jo.17:3).

- Deus ser para nós o nosso Deus é algo extremamente profundo e absolutamente essencial para quem, realmente, diz ser um servo do Senhor. Deus ser para nós Deus é, simplesmente, termos em Deus a razão única da nossa existência, é decidirmos dEle depender inteiramente, é fazermos única e exclusivamente o que Lhe é agradável, é obedecer a tudo que Ele mandar. Tem sido isto uma realidade em nossas vidas, ou buscamos a Deus como apenas um refúgio naquilo que não está conforme a nossa vontade, ou como Alguém que pode nos dar aquilo que, por nós mesmos, não conseguimos alcançar ? Deus quer ter um relacionamento conosco e quer o nosso aperfeiçoamento, mas, antes de tudo, exige que Ele seja para nós o nosso Deus. Eis a grande diferença entre o servo de Deus e os demais religiosos, que vêem em Deus apenas Alguém que lhes pode ajudar nas dificuldades e impasses da vida.

OBS: "... A razão de ser e a realidade do concerto de Deus com Abraão era Deus era o Deus único de Abraão e seus descendentes.(vv.7,8). A promessa de Deus de ' te ser a ti por Deus' é a promessa fundamental, na qual se baseiam todas as demais promessas. Significa que Deus assume o compromisso, sem reservas, com o Seu povo fiel, para ser o seu Deus, seu escudo e seu galardão(...). Significa, também, que a graça de Deus, Seu perdão, promessas, proteção, orientação, bondade, ajuda e bênção são dados aos Seus com amor (Jr.11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez. 11.20; 36.28; Zc.8.8). Todos os crentes herdam essa mesma promessa mediante sua fé em Cristo (Gl.3.16)." (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, nota a Gn.17.7, p.56).
"...Aqui vemos, em síntese, a essência da aliança que Deus fez com Abraão e sua descendência. Esta essência é pessoal, comparável com a nova relação que o crente tem com Deus, depois de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal (cf Jo.1:12)." (A Bíblia Vida Nova, nota a Gn.17:7, p.21).

- Em seguida, Deus renova, uma vez mais, a promessa de concessão de Canaã à descendência de Abraão perpetuamente, sob a condição de ser o Deus desta descendência(Gn.17:8,9). Verificamos, assim, que a aliança de Deus com a descendência de Abraão, "in casu", a que virá do filho que ainda estava por nascer (Gn.17:19), é imutável, perpétua, para sempre, como sempre são os pactos estabelecidos por Deus. Entretanto, havia a necessidade de a descendência de Abraão ser fiel a Deus, mantê-lo como único Deus. Por não cumprirem sua parte neste pacto, o povo de Israel, por duas vezes, foi retirado da Terra Prometida, exatamente porque não observou a condição de fidelidade e de submissão ao Senhor. É o que vemos registrado nas Escrituras Sagradas - Dt.28:63-68; II Rs.17:6-23; II Cr.36:11-21; Mt.23:32-39; 24:1,2.
OBS: " Abraão e seus descendentes físicos receberiam, pela promessa divina, a terra de Canaã (12.7; 13.15; 15.7,18-21). O concerto era 'perpétuo' do ponto de vista de Deu. Ele poderia ser violado somente pelos descendentes de Abraão (Is.24.5; Jr.31.32); assim sendo, a posse da terra dependia da condição de obediência a Deus..." (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, nota a Gn.17.8, p.57).
"...O concerto entre Deus e Abraão foi chamado 'um concerto perpétuo' (17.7). A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente. Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim acontecendo, Deus não teria de cumprir as Suas promessas. Por exemplo, a promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de Judá e sua desobediência à lei de Deus 9 Is.24.5; Jr.31.32); por isso, Israel foi levado para o exílio na Assíria (2 Rs.17), enquanto que Judá foi posteriormente levado para o cativeiro em Babilônia (2 Rs 25; 2 Cr 36; Jr.11.1-17; Ez. 17.16-21).(BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. O concerto de Deus com Abraão, Isaque e Jacó(estudo), p.73)

III. DEUS TRABALHA NA VIDA DE ABRAÃO E SARA

- Como símbolo da aliança, Deus instituiu a circuncisão, prática que é comum hoje tanto a judeus quanto a árabes (até porque Ismael foi circuncidado). A circuncisão tem uma grande simbologia, porquanto se refere a retirada do prepúcio, pele que reveste o órgão sexual masculino, demonstração de que a virilidade que fazia com que o homem fosse socialmente superior à mulher na sociedade daquele tempo (e durante toda a história da humanidade, como conseqüência do pecado, que destruiu a relação de igualdade e harmonia entre os gêneros - Gn.3:16), deveria ser submissa a Deus. Tem-se, portanto, na circuncisão, um símbolo de submissão, de fé e de obediência a Deus.

OBS: "A prática da circuncisão, se bem que atenda a uma necessidade de higiene, segundo afirmam os mais eminentes médicos do mundo, tem, para o judeu, um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o patriarca Abrahão. Pela circuncisão, o israelita está realmente comprometido num pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever. Neste pacto, o povo de Israel encontrou o meio infalível de permanecer imortal. As forças brutais, as perseguições podiam bem destruir seu Templo, seu Reinado, eliminar sua nacionalidade e seu lugar de povo entre as nações; porém, lá onde se salvasse um só israelita, ele constituiria um templo vivo em que Deus gravou sua aliança com o gênero humano. Esta aliança não é uma idéia, uma palavra escrita sobre a pedra de um templo, que a força pode derrubar; esta aliança é viva, fecunda, existente no corpo do israelita, segundo se lê na bênção que se reza no ato da circuncisão: 'Bendito sejas Tu, Eterno, que hás consagrado Teu bem amado desde seu nascimento, gravando a lei em sua própria carne e imprimido nos seus descendentes o selo de Tua santa aliança.' "(Meir Matzliah MELAMED. Torá: a Lei de Moisés, nota a Gn.17.13, p.38).

- Vemos, pois, que a circuncisão era um símbolo, uma demonstração de que o macho nascido na casa de um descendente de Abraão assumia o compromisso de ter a Deus como seu Deus, compromisso que, se não assumido, faria com que a pessoa fosse extirpada, ou seja, excluída da nação (Gn.17:11-14). Assim, a circuncisão não era um ato que fazia com que, por ele só, a pessoa ingressasse no meio do povo de Deus, mas um sinal de compromisso de servir a Deus e ter a Deus como seu Deus. Isto é importante salientar porque o ritual é apenas um sinal, um símbolo de algo mais profundo e que é a essência do relacionamento com Deus. De nada adiantaria ser circuncidado e pecar, desobedecer a Deus. Por isso, apesar de terem sido circuncidados, os israelitas pecadores foram desarraigados, por duas vezes, de Canaã (Rm.2:24; Gl.6:15).

OBS:
"...Entretanto, o verdadeiro descendente de Abrahão é reconhecido unicamente pela sua dupla circuncisão: a do corpo e a do coração. Aqueles que não tiverem ambas não poderão entrar no santuário de Deus...(Meir Matzliah MELAMED. op.cit., nota a Gn.17.14, p.39).

- A circuncisão era o símbolo de uma aliança firmada entre Deus e Abraão e sua descendência, de modo que era o sinal de uma aliança tipicamente carnal, porquanto relacionada à biologia, ou seja, à descendência carnal de Abraão. Por isso, a circuncisão era feita assim que o macho ingressava no lar de um descendente de Abrão, seja por nascimento, seja por aquisição (no caso de escravos e servos). Não se exigia, portanto, senão o requisito carnal, biológico. Daí porque não se exigir do circuncidado qualquer demonstração de vontade ou de consciência. Tratava-se de uma aliança puramente carnal. Diferente seria no futuro, em que a circuncisão seria de coração e não de algum órgão do corpo, de espírito e não da carne. Uma circuncisão espiritual, que dependeria da manifestação da vontade consciente do servo de Deus (cf. Rm.2:28,29; Fp.3:3).

OBS:
" A circuncisão seria um sinal e selo do concerto que Deus fez com Abraão e seus descendentes. (1) Era um sinal ou marca que denotava terem aceito com Deus e de terem o próprio Deus como Senhor deles. (2) era um sinal da justiça que tinham mediante a fé (15.6; Rm.4:11). (3) era um meio de fazer o povo lembrar-se das promessas que Deus lhes dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante o concerto (v.14). " (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, nota a Gn.17.11, p.57).
" A circuncisão era um rito exterior, um sinal na carne, a ser posto em todos os descendentes masculinos de Abraão, a fim de ficar como memorial da aliança que Deus, assim, estabelecida com Seu povo. Poderia significar, também, o reconhecimento da falta de mérito próprio por parte do homem, para que depositasse toda confiança em Deus. Posteriormente, o sinal veio a dar ocasião ao orgulho, como se aquilo fosse justo motivo para que o homem reclamasse favores especiais de Deus (...). A circuncisão foi largamente praticada no Médio Oriente da antigüidade. O que era notável na aliança é seu novo significado. Em vez de marcar a chegada da virilidade quando o jovem se torna homem (como entre os árabes modernos), a circuncisão é um sinal duma relação nova com Deus, cheia de privilégios e responsabilidades. Significava um compromisso tanto com o povo de Deus, como para com Deus mesmo (Gn.17:14; cf Jr.4:4). Simbolizava o afastamento dos costumes pagãos (Js.5:9) e a vontade egoística (Dt.10:16; cf. Cl.2:11,12). É de se notar que a aliança estava aberta para os gentios (Gn.17:12b,13), mas somente enquanto eles se integrarem na comunidade (cf. Ex.13:45). (A Bíblia Vida Nova, nota a Gn.17:10, p.21).

- Eis a principal razão pela qual não podemos concordar com a interpretação que vê no batismo em águas o substituto da circuncisão na Nova Aliança e que, diante deste entendimento, defenda o batismo infantil, porquanto o batismo em águas exige consciência e manifestação de vontade, o que torna este ritual impossível a um recém-nascido. O batismo exige, previamente, a confissão pública de arrependimento (At.2:38; 8:36-38).

OBS:
"..O próprio ato físico da circuncisão era realizado em obediência a uma ordem divina; porém, por si mesmo, não tinha qualquer mérito e nem efeito espiritual, conforme Paulo demonstrou em Atos 7:8. Era um 'sinal', ao passo que a verdade simbolizada era a diferença real que a graça de Deus faz no ser essencial do indivíduo. No trecho de Col.2:11,12 encontramos uma vinculação um tanto frouxa entre o rito da circuncisão e o batismo cristão, de tal modo que, pelo menos em sentido bastante limitado, o batismo cristão tomou o lugar da circuncisão judaica. Isso nos é muito instrutivo, por que deixa óbvio, com base nas asseverações de Paulo, em Rm. 2:28 e ss, que os sinais externos, tal como o da circuncisão, não 'são agentes da graça, mas tão-somente símbolos daquela graça que verdadeiramente transforma o homem interior. E essa graça interior aparece como operação do Espírito Santo. Contudo, o exagero posto nessa vinculação entre a circuncisão judaica e o batismo cristão têm criado a errônea doutrina do 'batismo infantil', porquanto eram as crianças judias, - aos oito dias de idade (quando do sexo masculino), que eram circuncidadas. Seja como for, a ausência da realidade espiritual torna inútil tal 'sinal'.... " (R.N. CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.1, p.747).

- Entretanto, a aliança com Deus não poderia, de forma alguma, desprezar a instituição familiar. Já vimos, na lição anterior, que Deus tem um cuidado todo especial com a família, que é instituição por Ele criada (e que até, por isso, é alvo de constantes investidas do adversário). Assim, conquanto estivesse firmando um pacto com o patriarca e com a sua descendência, obviamente que a aliança deveria ser estendida à família de Abraão. Por isso, deveriam ser circuncidados todos os servos de Abraão e, inclusive, o seu filho Ismael, ainda que não fosse ele o filho da promessa, era descendente do patriarca e Deus repugna a divisão interna na família, o "jugo desigual" (Gn.17:23-27).

- Como se não bastasse isso, Deus, também, mudou o nome da mulher de Abraão, que de "Sarai", que queria dizer "minha princesa" para "Sara", que queria dizer "princesa", com isto indicando que Sara seria mãe de muitas nações. É interessante observar que, para que a bênção de Deus fosse completa na vida de Abraão, sua mulher tinha de deixar de ser considerada como que um objeto, alvo de uma possessão por parte do patriarca. Ao invés de "minha princesa", agora sua mulher seria "princesa". A mulher não pode ser tratada pelo servo de Deus como um objeto, o alvo de uma posse, mas deve ser alguém que tenha liberdade para agir e para fazer o bem. A submissão de Sara, que é considerada exemplar na Bíblia (I Pe.3:6), nada tinha a ver com um espírito de posse e de egoísmo que pudesse ter seu marido em relação a ela. O marido cristão não pode ter, de forma alguma, um comportamento que impeça a sua mulher de fazer o bem, até porque a mulher virtuosa é uma mulher com grande atividade de benevolência (Pv.31:10-31). Quanto a obra de Deus e os homens têm perdido por causa de machistas que não têm compreendido que Deus não quer que suas mulheres sejam "suas princesas" mas "princesas do reino de Deus".

OBS:
"Já que ambos os nomes significam 'Princesa', a mudança do nome de Sarai para Sara serviu para introduzi-la no concerto por seu próprio esforço." (BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, nota a Gn.17.15, p.24) (destaque nosso).
"...O Senhor mudou o nome de Abrão para Abraão e de Sarai para Sara. O homem natural tem que mudar para herdar as promessas divinas. Abraão recebeu um 'a' a mais; de Sara, foi tirado o 'i'. A letra 'a' representa o amor, abundância, ânimo, alegria. Assim ficou sendo Abraão.(...) A letra 'i' representa o impossível da incredulidade., infertilidade, incapacidade, improdutividade (...). O Senhor tirou todos estes obstáculos porque para Ele nada é impossível. Antes de alcançarmos as promessas de Deus precisamos nos livrar destes 'is', que tornam as coisas impossíveis em nossas vidas, e adicionarmos os 'as' do amor e abundância, que o Senhor tem para nos dar, isso se faz através da fé..."(Osmar José da SILVA. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.3, p.62-3).

- Ismael, também, foi alcançado pelas promessas de Deus, sendo dito que ele frutificaria grandemente e teria doze filhos, que seriam príncipes, e se constituiria numa grande nação, que, também, seria numerosa. Efetivamente, vemos, até hoje, a nação árabe, que é numerosa e que, apesar de se reconhecer como uma nação, sempre se encontra politicamente dividida ao longo dos séculos, mesmo depois do surgimento do Islamismo, quando se conseguiu uma efêmera unificação durante os dias de Maomé e dos quatro primeiros califas. (Gn.17:20).


Colaboração : Caramuru Afonso Francisco.

APRENDENDO COM JESUS

 

A AUTORIDADE DE JESUS E A AUTORIDADE DE SATANÁS (PARTE 2)

 

O PLANO ORIGINAL DE DEUS - A AUTORIDADE DE SATANÁS

 

E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
(Gênesis 2:7-9)

Deus cria o primeiro homem, este é o plano original e através dele, Deus tem planos para formar uma família e depois um povo santo, uma nação que lhe fossem seus filhos fiéis na terra

E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. (Gênesis 2:15)

A ordem de Deus para o homem era para administrar o jardim e protegê-lo

Protegê-lo do que, protegê-lo de quem?

Do maligno! Deus sabia que Satanás estava por ali observando os passos do homem em direção a Deus e tudo o que ele fazia

E Deus ordenou ao homem o que ele deveria fazer, e também criou uma ajudadora para o homem:

E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

 (Gênesis 2:16-25)

Pronto! O casal estava formado, só faltava agora, fazer um teste de obediência e fidelidade

Deus não criou robôs, ele criou humanos e com vontade própria, com capacidade para tomar decisões e escolhas sérias

Se o homem fosse obediente nas coisas terrenas, Deus confiaria a ele as coisas espirituais, mas o ser humano com seu livre arbítrio decidiu desobedecer as ordens de Deus e o resultado gerou consequências eternas

O casal deveria administrar o jardim, cuidar das plantas e dos animais e não comer o fruto proibido

E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:15-17)

O casal falhou, não guardaram o jardim, não obedeceram as ordens de Deus.

Num certo dia, Eva estava sozinha diante da árvore:

Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. (Gênesis 3:1-5)

Aconteceu aqui a primeira sessão espírita. O diabo simplesmente incorporou na serpente e falou com Eva.

A mulher além de dizer que não poderia comer, acrescentou que nem poderia tocar no fruto.

Ela foi devidamente avisada pelo seu marido sobre a gravidade do fato, se houvesse uma desobediência

Satanás achou uma brechinha em Eva, iniciou uma conversa informal, agiu com astúcia, enganou, distorceu a verdade

Mas, Satanás sutilmente lança uma dúvida, uma curiosidade, uma idéia, uma sugestão, uma novidade: "Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal"

Quem não gostaria de ser como Deus, conhecedor de tudo, do bem e do mal. Nisso a mulher foi tentada a pecar!

O mítico pecado do Éden foi contado pela teologia judaico cristã como a busca do homem em estabelecer para si domínio e igualdade com Deus.

Oferta que entrou no coração da mulher e do homem, como uma proposta sedutora da serpente.

Se tornar como Deus foi a proposta mais sedutora que uma pessoa poderia ouvir. Ninguém conheceu Deus como Adão e Eva, então ela sabia do que se tratava aquela proposta, criar, dar vida, governar, ser senhor, controlar todas as dimensões e ser adorado, não era de se resistir mesmo.

Notem que Satanás aguçou os 5 sentidos da mulher, ela comeu o fruto proibido e depois ficou envergonhada pela desobediência e se arrependeu

E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
(Gênesis 3:6,7)

Os nossos desejos mais íntimos são realizados pelos 5 sentidos que temos dentro da nossa composição humana: audição, visão, tato, olfato e paladar

A mulher ouvia a serpente (audição), ela viu o fruto agradável e bonito e o cobiçou (visão), ela pegou o fruto em suas mãos (tato), ela cheirou o fruto e o cheiro era bom, porque se o fruto tivesse cheiro ruim, provavelmente não comeria (olfato) e depois colocou o fruto na boca com prazer (paladar) e depois foi logo correndo oferecer a seu marido, que também experimentou

Aí que mora o perigo, todos os pecados que cometemos ativam os nossos desejos através dos 5 sentidos

Toda cobiça começa no olhar, ouvimos aquilo que agrada nossos ouvidos, experimentamos o gosto de todas as coisas, cheiramos pra sentir prazer, e colocamos a mão onde não se deve

Assim como Eva devemos fazer de tudo controlar nossos 5 sentidos, senão seremos alvos em potencial nas tentações e seduções que Satanás vai nos oferecer .

E cada um de nós será tentado pelos nossos próprios desejos

Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência (desejos da carne).

Depois, havendo a concupiscência (desejo) concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
(Tiago 1:13-15)

Por causa da desobediência do primeiro casal a terra ficou sob uma maldição.

Adão e Eva ficaram com vergonha de encarar a realidade na prestação de contas com Deus, deram desculpas para o pecado.

Toda a descendência da mulher ficou sob a influencia do pecado

Satanás o sedutor e enganador ficou com o direito de ter dominio e autoridade sobre a terra

E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. (Gênesis 3:11-20)

O pecado foi uma escolha deliberada de Adão e Eva, embora esta haja sido enganada. A revelação bíblica desde sempre expõe-nos perante as consequências universais do pecado cometido pelos nossos primeiros pais no Jardim do Éden arrastando atrás de si toda a humanidade.

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram” (Romanos 5:12).

Nascemos com uma natureza que pode produzir toda a sorte de maus frutos.

Toda humanidade está sujeita aos ataques de Satanás, que pela desobediência do casal passou a ter domínio terrestre

Este domínio terrestre se estende até os dias de hoje, porque os planos de Deus também são revelados até hoje

Pecamos porque somos pecadores. Os pecados são o resultado natural do pecado que afeta toda a nossa natureza (espírito, alma e corpo).

 

A própria natureza segundo o relato bíblico, sofre essas mesmas consequências: disso é hoje um sinal evidente o que acontece na poluição, na destruição dos ecossistemas, nas espécies em vias de extinção, nos produtos altamente destrutivos que o homem “fabricou”, na corrupção, na violência, etc. Tudo culpados pecados dos homens

Mas pelo facto de estarmos atingidos à nascença, na nossa essência pelo pecado, isso não significa que estejamos condenados a viver à sua absoluta mercê.


Em primeiro lugar porque Deus nos equipou, visto isto na história mundial, na Sua infinita misericórdia e pela Sua graça comum estendida a todos os homens, da consciência individual, de leis morais vertidas na Sua revelação no Monte Sinai a Moisés (os Dez Mandamentos), e de um sistema de autoridade reguladora da sociedade.

Se assim não fora já há muito que teríamos sido engolidos e destruídos (não aniquilados) da vida presente, e eternamente condenados a viver separados de Deus sem qualquer hipótese de salvação.

Mas, Deus nos ama e traçou um plano para não sermos desamparados no mundo

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

A vida terrena foi-nos concedida pelo Criador como uma oportunidade de, pela Sua revelação e iluminação, face à morte e ressurreição de Cristo, vivermos com Ele eternamente.

Por causa de Cristo temos acesso a uma nova vida livres do pecado

É difícil, à luz da Bíblia, considerarmos alguns pecados mais graves do que outros exceção feita ao pecado contra o Espírito Santo para o qual não existe perdão, em virtude de ser Ele o único que nos pode convencer do estado em que nos encontramos.

Pecado é pecado.

Talvez uns nos choquem mais do que outros culturalmente, mas não temos o direito de apontarmos o dedo a quem quer que seja, porque também nós sofremos do mesmo mal na raiz e, se não fomos “apanhados” por algum deles, temos de levantar as mãos para o Céu; e, se fomos apanhados por eles, também é para o Céu que temos que levantar as mãos em busca de auxílio, de perdão, de graça, de misericórdia e de salvação

Graças a Jesus, por causa de suas posturas, escolhas e decisões de realizar o plano de Deus até o fim, nos amou e morreu por nós quando ainda éramos pecadores

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.  (Romanos 5:8)

Jesus conquistou na cruz, autoridade espiritual, e se tornou o nome mais poderoso do universo e ele se manifestou para desfazer todas as obras do diabo

Quem continua praticando pecados é usado pelo diabo, mas quem aceita Jesus como Senhor e Salvador torna se filho de Deus

Então no mundo que jaz no maligno vai existir os filhos do diabo que são influenciados por ele e os filhos de Deus que são influenciados por Jesus

De que lado você está?

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (1 João 3:8 )

E a autoridade de Jesus pertence a os que também são filhos de Deus, que podem também usar o nome de Jesus com autoridade neste mundo para desfazer todo tipo de mal

E qual a sobre excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus, Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. (Efésios 1:19-23)

Creia em Jesus, usufrua da sua autoridade espiritual resistindo ao diabo, espalhando o evangelho até os confins da terra

continua na próxima mensagem... PARTE 3

Escrito por paulo cezar gomes de Souza

 

A AUTORIDADE DE JESUS E A AUTORIDADE DE SATANÁS (PARTE 3)

 

A AUTORIDADE DE JESUS E A AUTORIDADE DE SATANÁS

Satanás fez de tudo para impedir que Jesus realizasse sua missão na terra

O Espírito Santo conduziu Jesus para o deserto afim de prepará-lo espiritualmente para tudo que ele iria enfrentar até chegar no tempo exato de sua morte na cruz

E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
(Lucas 4:1-4)

Notem que Jesus foi tentado em suas carências, mas ele resistia sabiamente usando a palavra de Deus

Pela segunda vez, Satanás astuto, resolve propor o poder que ele tinha até então

E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás
. (Lucas 4:5-8)

Notem que Satanás ofereceu poder terreno a Jesus, oferecendo toda a autoridade que ele tinha na terra

E o diabo disse a Jesus: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.

Lembra que Adão desobedeceu as ordens de Deus e para ele não foi lhe confiado mais nenhuma autoridade terrena. Deus passou autoridade para Satanás agir na terra, em todos os reinos do mundo, em todo país, em toda cidade

Agora o diabo estava apenas oferecendo a autoridade e poder que ele tem para Jesus se somente Jesus esquece de sua missão e o adorasse

Notem que ele disse: "porque a mim me foi entregue todo domìnio terrestre, e dou-o a quem quero

Toda investida de Satanás contra Jesus num momento de jejum e oração foi resistida e rebatida com uma citação bíblica

Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás. (Lucas 4:5-8)

Com Jesus foi assim missão dada, missão cumprida. Ele obedeceu a Deus até o fim, até sua morte de cruz para realizar o plano de salvação em favor de toda humanidade pecadora

Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. (Lucas 4:9-13)

Jesus recusou todas as propostas indecentes de Satanás, sem fundamento bíblico, porque estava almejando a AUTORIDADE ESPIRITUAL, fazendo só a vontade de Deus

 

Por isso, Jesus resistiu ao diabo até o fim

 

E se a gente, como cristãos, redimidos e regenerados, resistir ao diabo até o fim, perseverar até o fim, seremos salvos e teremos a nossa disposição a AUTORIDADE DE JESUS

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;

Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. (Filipenses 2:5-13)

Esta é a boa notícia para todos os cristãos desta geração, vivendo em pról do EVANGELHO, VIVENDO INCULPÁVEIS DIANTE DO SENHOR

Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; (Filipenses 2:13-15)

Porque vivemos numa geração corrompida e perversa?

Porque o mundo jaz no maligno. Satanás ainda detém a autoridade terrena para corromper a terra

Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

 (1 João 5:19)

O diabo desde o princípio da criação vem mentido e com autoridade terrena, vem enganando, oprimindo, corrompendo, distorcendo a PALAVRA DE DEUS, para que a humanidade não conheça a verdade do EVANGELHO

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. (2 Coríntios 4:4)

 

 

A BOA NOTICIA PARA O FUTURO É QUE SATANÁS SERÁ JULGADO E CONDENADO NO INFERNO

 

ESTE É O LUGAR ETERNO PREPARADO PARA ELE E SEUS ANJOS

 

Enquanto isso não acontece ele continua agindo aqui na terra, por isso aqui é lugar de provas e aflições, só pela fé perseveramos, e toda experiência servirá para nos testar se estamos firmes no PROPÓSITO DE DEUS

 

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

 

Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça. A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém. (1 Pedro 5:6-11)

 

 

 

Escrito por paulo cezar gomes de Souza

 

 

 

 

 

FIM

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...