segunda-feira, 5 de julho de 2021

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 12)

 

Jonas e a missão do povo de Deus


Eu acredito que todos os crentes, e também muitos não crentes, conhecem a história de Jonas. Eu a ouvi quando ainda era garoto. Na ocasião, o que mais me impressionou foi o fato de Jonas ter sido engolido por um grande peixe. Penso que essa é a recordação que a maioria de nós tem do livro de Jonas. Quando se fala em Jonas, pensa-se logo no peixe que engoliu o profeta.

Por mais impressionante que seja a história do homem engolido por um peixe, enfatizar esse aspecto da história é se desviar da mensagem do livro de Jonas, é perder o foco, é fechar os olhos para aquilo que Deus deseja nos comunicar, é ignorar o mais importante em favor do irrelevante. (Às vezes, até penso que o nosso inimigo está por detrás dessas “desfocalizações”, sussurrando nos nossos ouvidos, conspirando contra a correta interpretação da Bíblia, levando-nos a enfatizar os detalhes e a ignorar a mensagem, conduzindo nos para o irrelevante para que não consideremos o que é importante.)

A mensagem central do livro de Jonas não é a desobediência do profeta e nem a saga do grande peixe. A mensagem central do livro de Jonas é o amor de Deus pelos ímpios, a sua grande compaixão pelos perdidos, a sua imensa misericórdia em favor daqueles que estão debaixo de condenação. Por causa da situação terrível em que se encontravam os ninivitas, Deus lhes enviou o profeta Jonas com a incumbência de chamá-los ao arrependimento.

O livro de Jonas começa com a Palavra de Deus vindo a Jonas, chamando-o a pregar para os ninivitas (Jn 1.1-2); continua com a Palavra de Deus vindo a Jonas, chamando-o, pela segunda vez, a pregar para os ninivitas (Jn 3.1-2); e termina com a Palavra de Deus vindo a Jonas, questionando a dureza de coração do profeta: “Não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.11).

Para Deus, o alcance dos não alcançados é a tarefa primordial do seu povo.

O povo de Deus foi chamado com o único propósito de glorificar a Deus, levando outras pessoas a conhecerem a Deus. Essa tarefa é tão prioridade, que o Senhor mesmo, como se pode ver no livro de Jonas, está disposto a, literalmente, mover céus e terra, ventos e mares, peixes e plantas, profetas e tudo o mais para que os perdidos tenham a oportunidade de ouvirem a palavra de Salvação.

Se por um lado, o livro de Jonas nos mostra o amor de Deus pelos perdidos, por outro lado, ele nos revela a dureza de coração do povo de Deus. Em todo o livro, considerando-se todas as pessoas apresentadas, Jonas é o único que conhece a Deus. Além de ser israelita, membro do povo de Deus, ele é profeta. Mas, apesar de ser profeta, e, teoricamente tão espiritual, Jonas é relutante em obedecer a Deus. E daí, diante disso, o livro nos sugere a seguinte pergunta:

“Se Jonas, que é profeta, reluta em obedecer a Deus; se Jonas, que é profeta, está com o coração tão duro e tão apartado da vontade de Deus, qual seria, então, a situação do povo do Senhor?”.

A resposta a essa pergunta é óbvia: o povo está tão afastado de Deus quanto os seus profetas estão afastados de Deus.

Em diversas ocasiões, o livro nos relata que Jonas ouvia a voz de Deus. O problema de Jonas não era que ele não via os milagres de Deus. Nós lemos que Jonas experimentou milagres extraordinários da parte de Deus. O problema era que ele estava relutante em obedecer a Deus.

Jonas não queria levar a Palavra de Deus aos não alcançados. Jonas não queria sair do meio do seu povo. Jonas não queria investir no alcance aos perdidos. Jonas estava com o coração endurecido e insensível aos propósitos missionários de Deus.

Sem dúvida, a mensagem do livro de Jonas é uma mensagem bastante atual e relevante para a Igreja de hoje.

Nesse tempo em que o mundo cresce, a tecnologia se desenvolve, o conforto aumenta, o individualismo se fortalece, as desigualdades se evidenciam e o pecado reina, o povo de Deus precisa obedecer ao Senhor, sair da zona de conforto e investir no alcance dos não alcançados.

Que a Igreja não seja encontrada insensível, ignorando os propósitos do Senhor e lutando contra Deus. (Gustavo Borja Bessa)

APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 11)

 

A UNÇÃO DE ELIAS



Na vida de João Batista, o próprio Jesus reconheceu e explicou que houve um cumprimento parcial para essa profecia, isto é, além da vinda de Elias, João Batista também era um Elias de Deus para o mundo.

Provavelmente, o ministério de João Batista também mostra que Deus pode levantar homens na unção de Elias. Ninguém poderia imaginar que incluída nessas promessas estava também a volta da unção de Elias. João Batista pode ter sido o primeiro servo do Senhor a desfrutar essa unção.

A missão profética de João Batista era preparar o coração do povo de Deus para a maior visitação do Senhor na história humana. Jesus aprovou o comportamento profético de João.

“/Eu afirmo a vocês que isto é verdade: De todos os homens que já nasceram, João Batista é o //maior… E, se vocês querem crer… João é Elias, que estava para vir.”(Mateus 11:11,14).

Ao mesmo tempo em que declarou que João simbolizou Elias, Jesus também deixou claro que Elias realmente virá para restaurar tudo e iniciar a reforma do mundo. A exemplo de João Batista, Deus poderá também levantar nestes últimos dias homens que simbolizem Elias, debaixo desta unção para: A unção para, destronar principados, mudar governos, ungir governos, mudar gerações e levantar profetas.

“O Senhor lhe disse: "Volte pelo caminho por onde veio, e vá para o deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria. Unja também Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel, e unja Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, para suceder a você como profeta”. (1 Reis 19:15,16).

ELIAS QUE VIRÁ
“Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor.” Elias é um profeta enviado. Assim Elias representa a dimensão da unção profética. Qual é a principal função da unção de Elias?
“Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário eu virei e castigarei a terra com maldição.”

Este ministério vai destruir o sistema babilônico do ministério clérigo e leigo que herdamos da igreja romana. Os ministérios instituíram uma hierarquia que aprisiona as pessoas, impessoal, distante. Mas este sistema ultrapassado será substituído pelo íntimo relacionamento entre pai e filho.

AS TRÊS MANIFESTAÇÕES DA UNÇÃO DE ELIAS

Primeira manifestação: o homem Elias.
Segunda manifestação: João Batista.
Terceira manifestação: Profetas que vão preparar o caminho para a segunda vinda de Jesus nesta geração. 

O tempo é chegado e devemos estar preparados para a Volta de Jesus.

Creio que isto já está acontecendo é que está geração vai ver o cumprimento destas profecias.

APRENDENDO COM JESUS

 JESUS - O MESTRE DO DISCIPULADO

JESUS disse aos discipulos em João 8:31 : Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. 32. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. 33. Eles lhe responderam: Somos descendentesde Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres? 34. Jesus respondeu: Em verdade, em verdade eu afirmo: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. 35. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. 36. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”.
Autenticar: É reconhecer (algo) como verdadeiro. Afirmar que o documento é legal, é fiel, é digno de confiança. É legítimo, fidedigno, portanto autêntico. Autenticação: É o trabalho feito pelo oficial do cartório (civil/imóveis), que certifica que a cópia de um documento confere com o original que lhe foi apresentado. Só é possível autenticar a cópia mediante apresentação do original. Não se permite (não é possível) autenticar uma cópia de outra cópia, ainda que ela tenha sido autenticada.
Jesus Cristo é o único que tem autoridade para autenticar a nossa fé e após analisar os nossos pensamentos e atitudes, afirmar se ela é verdadeira ou não. Pois como Deus, ele sonda e conhece plenamente as intensões do nosso coração.
1. QUANDO PERMANEÇO NA PALAVRA DE CRISTO:
“Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele…” – (v.31)
Seria aquela fé (confiança) autêntica?
Uma coisa é acreditar no médico, outra, é seguir todas as prescrições e orientações médicas. A fé é confirmada pela obediência.
Jesus é o único que pode ratificar a nossa profissão de fé. Ele não está interessado em multiplicar o número de seguidores, mas em fazer com que aqueles que desejam se tornar seus discípulos, sejam crentes autênticos. Dispostos a seguir e guardar a sua palavra.
A permanência na Palavra de Cristo é a primeira evidência de uma fé autêntica.
“Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente demonstrarão (na prática) que são meus discípulos”. (v.31).
João 15.4-7
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. 5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
João 14.21;23
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, (obedece, permanece neles) esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”.
“Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.46 Outros, porém, foram ter com os fariseus e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara”. (Jo 11.45-46)
“Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus”. (Jo 12.42-43)
“Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; 24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. 25E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que havia no homem” (a sua essência, a sua natureza). João 2.23-25.
Dr. Russel Shedd – afirmou: “Aquele que afirma ter fé (confiar) em Cristo, mas que não faz uma entrega total da sua vida submetendo-se completamente à vontade de Cristo, não ganha a confiança dele”. Bíblia Shedd – (comentando Jo 8.31).
Jesus deseja ser convidado pelos que creem:
a. Os Samaritanos após crerem nele: João 4.39-42
Os Samaritanos depois de crerem em Jesus. Estavam sedentos pela palavra, por isso, pediram para que Jesus permanecer com eles na cidade. Jesus ficou com eles por mais dois dias.
a. Os discípulos da Aldeia de Emaús:
“Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele (Jesus) menção de passar adiante. 29 Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. 30E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; 31 então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles”. (Lucas 24.28-31).
2. QUANDO CONTINUO CONHECENDO A VERDADE – (V.32)
Vocês conhecerão a Verdade, e a Verdade libertará vocês.
Não é conhecer verdades sobre a pessoa de Cristo que liberta. Mas conhecer o Próprio Cristo. Ele é a verdade que liberta – Jo 1.14; 14.6.
Não é apenas ter uma compreensão intelectual, mas, uma aliança através de um compromisso moral. Quanto mais eu cresço no conhecimento da verdade (Cristo), mais experimento a liberdade de Cristo.
Jesus pediu ao Pai que nos santificasse na Verdade. E afirmou que a Escritura (Palavra de Deus) é a Verdade – (João 17.17; 19).
A verdade de Cristo (sobre Cristo) é revelada na Escritura pela ação e poder do Espírito. Ele é o Consolador. O Espírito da Verdade, enviado por Cristo.
Há três promessas de Jesus sobre o Espírito santo que eles receberiam após a ascensão (glorificação) de Jesus.
a. João 14.16-17 – “Espírito da Verdade” – Ele está ao lado
vocês e habitará em (dentro) vocês.
b. João 15.26 – “O Espírito da Verdade” – Ele procede do Pai, e testificará sobre o mim (a pessoa do Filho).
c. João 16.13 – “O Espírito da Verdade” – Ele guiará vocês (por, em direção a) a toda verdade, Ele anunciará a vocês os fatos que acontecerão no futuro (coisas que hão de vir).
À medida que conhecemos a verdade, (Cristo – revelado na Palavra) somos transformados por ela.
Conhecer a verdade é ter o coração cativo à Palavra de Cristo. A verdade de Cristo precisa transformar nosso coração e nosso caráter.
Verdade sem obediência = legalismo. Liberdade sem piedade = libertinagem.
3. QUANDO NÃO CONTINUO NA PRÁTICA DO PECADO: – (v.34-35)
A arrogância dos judeus, que afirmavam crer em Jesus.
Eles não admitiram a sua escravidão.
“Nunca fomos escravos de ninguém” – (v. 33)
Nós somos livres, não precisamos de libertação.
“Eles lhe responderam: Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres? (v. 33).
“Todo que ama o pecado, se torna escravo (serve ao pecado) do pecado” – (v. 34). O pecado se torna o seu senhor/dono. Mt.6.21
“Jesus respondeu: Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado”. (v.34).
Todo que peca: “Quem esta constantemente pecando” (presente contínuo). Escravo do pecado é aquele que está constantemente errando o alvo da glória de Deus e tem prazer nesse tipo de vida. O pecado seu estilo de vida.
Não afirme: “Eu peco porque sou escravo!” É a prática do pecado que lhe escraviza. A pessoa foi escravizada pelo seu senhor, seu dono e é incapaz de se libertar desse domínio. Ele está completamente acorrentado como aquele prisioneiro que tem algemas nas mãos e pernas.
Em cada pecado cometido, as algemas vão apertando ainda mais seus punhos e tornozelos até esmagando-o até a morte. Para o escravo, é impossível escapar com suas próprias forças, quebrar as algemas e ficar livre.
O escravo tem não lugar permanente na casa. Pois um dia ele será vendido para outro senhor ou poderá ser mandado embora. O filho tem comunhão com o pai. Mora na mesma casa. Desfruta dos mesmos privilégios. Tem direito à herança.
4. QUANDO ME SUBMETO AO SENHORIO DE CRISTO: (v. 36)
“Se, pois o Filho os libertar, verdadeiramente vocês serão livres” – (v. 26)
SE – é condicional, (se vocês quiserem)
Mas somente o Filho pode libertar (o poder de libertar está no Filho)
A liberdade dada por Cristo é a única que é verdadeira. Somente se o Filho vos libertar, vocês experimentarão a verdadeira liberdade.
A liberdade está em adorar e servir somente a Cristo.
Cristo nos liberta e nos adota em sua própria família – Gl 4.4-6;
SER LIVRE É SER ESCRAVO DE CRISTO. NÃO É SERVI-LO POR OBRIGAÇÃO, MAS POR GRATIDÃO PELA LIBERDADE QUE RECEBEMOS DELE.
Romanos 6.17-18
“Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça”.
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados”. Rom 8.14-17
Portanto, se o Filho (Jesus Cristo) te libertar verdadeiramente você será livre. Pois não existe outra liberdade senão, aquela que efetuada pelo Filho.
“Na verdade a mente deles se fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido. 15. De fato, até o dia de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações. 16. Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado. 17.
Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade. 18. E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito”. (2 Coríntios 3.14-18).
APRENDA A SER UM DISCÍPULO FIEL - Você será liberto para ser servo (escravo) de Cristo.

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