quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 55)

 

O livro de Atos dos Apóstolos, o quinto do Novo Testamento da Bíblia e considerado também uma continuação do Evangelho segundo Lucas, contém preciosas informações não apenas de interesse teológico, despertando a atenção de historiadores e até mesmo de estudiosos do Direito. 

A empolgante narrativa de 28 capítulos começa na região de Jerusalém, com uma breve conversa entre Jesus e os apóstolos, alguns instantes antes de sua ascensão aos céus, e termina na cidade de Roma, com o apóstolo Paulo cumprindo a sua prisão domiciliar numa casa por ele alugada enquanto aguardava em custódia o julgamento de seu caso pelo imperador romano.

O apóstolo Paulo, sem dúvida, deu uma grande contribuição à expansão da fé cristã no século I da era comum. Depois de ter sido um implacável perseguidor da Igreja, Paulo converteu-se ao cristianismo e começou a pregar o Evangelho por diversas regiões da parte oriental do Mar Mediterrâneo, empreendendo três viagens missionárias que incluíram territórios atuais de Síria, Chipre, Turquia e Grécia.

Contudo, o ex-perseguidor da Igreja tornou-se perseguido. Em muitas das cidades nas quais Paulo exerceu o seu ministério apostólico, ele veio a sofrer uma forte oposição tanto de judeus quanto de pagãos, vindo a ser injustamente preso e violentado sem que houvesse qualquer condenação criminal contra ele. Na cidade macedônica de Filipos, Paulo chegou a demonstrar um razoável conhecimento a respeito dos direitos que tinha como cidadão romano quando as autoridades locais mandaram libertá-lo de sua prisão ilegal.

É importante lembrar que, nos tempos de Paulo, nem todos eram iguais perante as leis de Roma. Uns eram escravos e eram tratados como mercadorias. Outros eram meros estrangeiros para os romanos, embora vivessem dentro da circunscrição do império pagando os seus pesados impostos. E existiam ainda aqueles que, por motivo de nascimento, ou de aquisição mediante algum pagamento ao governo, tornavam-se cidadãos romanos e que, portanto, passavam a ter alguns direitos naquela sociedade. Pois Roma era a cidade que governava o mundo no século I e, deste modo, quem tivesse a CIDADANIA romana teria direitos protegidos pelas leis, entre os quais o de receber um julgamento justo, caso fosse feita alguma acusação.

Sendo assim, mesmo naquela época, uma autoridade não poderia jamais prender uma pessoa que fosse cidadão romano sem que houvesse um justo motivo. E muito menos castigar com açoites, dando um tratamento desumano, conforme tinha ocorrido com Paulo e Silas na cidade de Filipos. Logo, Paulo teve que ser libertado e ainda recebeu desculpas das autoridades locais pelo ocorrido.

Contudo, após concluir a sua terceira viagem missionária e retornar mais uma vez para Jerusalém, Paulo veio a enfrentar um processo criminal, o que desperta até hoje o interesse de muitos pesquisadores.

Nesta ocasião, o ministério apostólico de Paulo já tinha muitos colaboradores. Lucas diz que, desta vez, quando o apóstolo retornou a Jerusalém, acompanharam-no vários discípulos oriundos de lugares anteriormente evangelizados na primeira e na segunda missão evangelística.

Ao chegar na cidade, Paulo é orientado por Tiago a submeter-se aos costumes dos judeus para evitar conflitos, pois alguns de seus compatriotas tinham espalhado boatos de que o apóstolo estaria negando a Moisés e ensinando os judeus a não circuncidarem mais os seus filhos.

Entretanto, a atitude praticada por Paulo, no sentido de externar aos judeus a observância das tradições de seu povo, não foi capaz de evitar a sua prisão. E, justamente quando ele se encontrava no templo judaico, o apóstolo veio a ser repentinamente acusado por alguns de seus compatriotas por ter "profanado" aquele local introduzindo gentios ali, pelo que passaram a espancá-lo e toda cidade ficou tumultuada, de modo que o comandante as forças romanas em Jerusalém precisou intervir para fazer cessar a confusão. Paulo, então, escapou do linchamento, mas ficou detido.

Pouco depois de sua prisão, Cláudio Lísias, o comandante da fortaleza de Jerusalém, tomou a providência de enviar Paulo para o governador da província da Judeia, na cidade de Cesareia, a fim de zelar pela segurança do apóstolo por ser ele um cidadão romano, sendo que Lucas, em sua narrativa, chega a transcrever o teor da correspondência que comunicava a sua transferência:


Nos primeiros momentos, a sua prisão havia ocorrido por causa de um tumulto na cidade de Jerusalém. Porém, ao chegar em Cesareia, Paulo passou a ser efetivamente processado pelo sumo sacerdote judeu que pretendia matá-lo como havia sido feito anteriormente com Jesus e com Estevão.

Nesta época, a sede do governo romano na região da Judeia não estava mais situado em Jerusalém e sim em Cesareia. Contudo, o Sinédrio ainda se reunia em Jerusalém onde também havia um comando das forças romanas e, ao que parece, seria uma unidade subordinada ao governador daquela província romana.

Para o comandante das forças romanas em Jerusalém seria mais tranquilo livrar-se de Paulo, mandando-o para junto do governador numa outra cidade, do que suportar toda aquela pressão dos judeus querendo assassinar um prisioneiro que portava a cobiçada cidadania romana.

Mais uma vez, tal como no incidente de Filipos, Paulo havia prevalecido de sua cidadania romana, a qual iria lhe assegurar o direito a um julgamento justo, conforme as leis da época. Pois se Paulo fosse apenas um judeu, provavelmente teria sofrido injustos açoites e teria sido entregue nas mãos dos seus compatriotas para ser julgado e condenado pelo Sinédrio por se tratar de uma questão meramente religiosa. E, caso viesse a ser linchado publicamente como foi Estevão, as autoridades romanas nem teriam com o que se preocupar, se não fosse ele um cidadão romano.

Ao ser conduzido preventivamente preso para a cidade de Cesareia, Paulo ficou distante do foco de tensão, de modo que o seu julgamento ali receberia menos pressões por parte dos judeus do que se fosse realizada uma audiência em Jerusalém.

Interessante perceber que todos esses acontecimentos no final colaboraram que Paulo fosse mais tarde dar prosseguimento ao seu apostolado na cidade de Roma, conforme se verá. Porém, Paulo precisou permanecer por pelo menos dois anos preso em custódia na cidade de Cesareia sob os cuidados do governador da Judeia devido à queixa apresentada pelos judeus, cinco dias depois de ter sido transferido de Jerusalém. Isto porque uma vez sendo formalizada a acusação, foi instaurado um verdadeiro PROCESSO criminal dentro dos moldes a época, segundo as leis romanas.

Embora na época não existisse ainda a SEPARAÇÃO entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como existe nos dias de hoje, já era proibido uma autoridade condenar um cidadão romano a cumprir qualquer tipo de pena arbitrariamente. Pois, para que alguém fosse morto ou condenado a trabalhos forçados, seria preciso passar por um processo criminal com direito à defesa e à produção de provas, co que se encontra registrado por Lucas em Atos:

"A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação" (Atos 25:16).

Tal como ocorre nos dias de hoje numa CPI do Congresso Nacional, o então governador da Judeia, Marco Antônio Félix, procurou tirar vantagens políticas e pessoais a respeito do caso Paulo.

Lucas conta que Félix ficou protelando o andamento do processo de Paulo e, com frequência, mandava chamá-lo alimentando a vã expectativa de arrumar alguma propina (Atos 24:26).

Agindo com ousadia, Paulo certa vez chegou a pregar sobre Jesus para Félix e sua jovem esposa Drusila, filha do rei Herodes Agripa. Porém, o governador apenas sentiu-se amedrontado e se recusou a abraçar a fé, tendo mantido contatos com Paulo pelo período de dois anos, deixando-o encarcerado em custódia a fim de agradar os judeus e, talvez, aumentar sua influência política sobre a região.

Segundo a História, Félix tinha um casamento considerado adúltero com Drusila, sob o ponto de vista judaico-cristão, pois ela havia sido casada com Azis de Emesa e, portanto, jamais poderia contrair novas núpcias enquanto vivesse o seu marido. Porém, como ela era filha de Herodes Agripa, a afinidade com aquela influente família da Palestina poderia dar mais poderes a Félix na região.

Ao fim de dois anos depois, Félix foi substituído por Pórcio Festo em seu cargo. O novo governador, na certa desejando conquistar o apoio político dos judeus na região, planejou então realizar logo o julgamento de Paulo em Jerusalém e para isto convocou uma audiência em Cesareia para decidir sobre a questão.

Sabiamente, Paulo utilizou-se de um recurso previsto nas leis romanas – o apelo para César. Isto porque, naquela época, as leis garantiam a um cidadão romano o direito de requerer uma audiência com o imperador, caso entendesse estar sofrendo injustiças no seu processo.

Ao fazer uso desse instrumento jurídico (o apelo para César), Paulo estaria ganhando a sua passagem de ida para Roma, o que, em breve, iria lhe acontecer. Porém, antes disto, Paulo ainda iria prestou um depoimento perante o rei Agripa e à sua irmã Berenice, os quais vieram visitar Festo em Cesareia naqueles dias.

Assim, aproveitando a presença do rei Agripa na cidade, Festo resolve lhe expor o caso de Paulo pedindo-lhe uma orientação, pelo que o governador convocou uma nova audiência a fim de ser colhido mais um depoimento pessoal do apóstolo.

Festo acreditava que Agripa, por ser judeu, poderia ajudá-lo na compreensão daquele difícil caso para o qual ele não conseguia encontrar uma justificativa já que Paulo não cometera nenhum crime que contrariasse as leis romanas e tão pouco teria profanado a RELIGIÃO judaica.

Pela lógica do sistema romano, Paulo jamais deveria ter ficado preso! Desde o momento em que foi agredido, em Jerusalém, cabia às autoridades romanas tê-lo protegido dos judeus que tentavam matá-lo, sem restringir-lhe a liberdade. Contudo, essas autoridades desejavam satisfazer às multidões conquistando o apoio político dos líderes judeus e, como não encontraram permissão das próprias leis para permitirem o linchamento de um cidadão romano em praça pública, ficaram todos embaraçados para decidir.

Ora, se dois anos antes Félix recebeu Paulo em Cesareia mantendo-o em custódia por todo este período, longe de Jerusalém, logo precisaria haver um justo motivo que justificasse esta providência excepcional. E, uma vez que outra autoridade assumiu o caso, cabia ao novo governador da Judeia (Festo) julgar Paulo, uma vez que ele havia resolvido levar o caso para Jerusalém a fim de dar andamento ao processo e lá proferir a sentença. Só que, com o apelo de Paulo ao imperador, Festo precisava escrever algo a respeito de seu prisioneiro e, como não tinha o que dizer para justificar aquela prisão, aproveitou a presença de Agripa em Cesareia para lhe apresentar o caso confiando na possibilidade do rei identificar alguma conduta desabonadora capaz de justificar a restrição de liberdade praticada.

Ousadamente Paulo aproveita aquela nova audiência perante Festo para pregar o Evangelho perante o próprio governador, Agripa, sua irmã Berenice e várias outras pessoas presentes, demonstrando pouca preocupação com o que poderia ser decidido a seu respeito.

Interessante que Paulo poderia muito bem ter reclamado das injustiças cometidas em seu processo, mas preferiu pregar sobre Jesus para esse público de autoridades corruptas e injustas, fazendo com que toda aquela situação se tornasse mais uma oportunidade para falar a respeito do Evangelho.

Em Atos 26:1-23, Lucas reproduz o discurso de Paulo até ser interrompido pelo governador no versículo 24, sendo que a defesa de Paulo perante o rei Agripa representa um emocionante testemunho sobre a sua vida. Paulo não escondeu o seu passado perverso como perseguidor da Igreja e de, ex-seguidor da seita dos fariseus. Mencionou sua conversão quando ia prender cristãos na cidade de Damasco. Falou sobre a missão evangelística que recebeu e quanto ao trabalho eclesiástico que desempenhou durante seus últimos anos.

Além de Paulo ter informado ao rei sobre o seu passado e sua vocação apostólica, Paulo também contextualizou o seu julgamento dentro de uma visão religiosa, "por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita" (At 26:6-7), explicando que o motivo pelo qual chegou a ser preso foi tendo sido o fato de ele anunciar o arrependimento e a conversão (Atos 26:20-21).

Curioso que mesmo sendo interrompido pelo governador (Atos 26:24), Paulo conseguiu completar a sua mensagem abordando os principais aspectos da evangelização cristã: o sacrifício de Jesus, a necessidade de arrependimento e de conversão a Deus, bem como a ressurreição dos mortos. Ao prestar um depoimento sobre a sua vida, Paulo foi capaz de reunir na sua mensagem todos os pontos essenciais de uma pregação, agindo com ousadia e liberdade diante de reis e das autoridades da época, ainda que estivesse aparentemente algemado.

Segundo a narrativa de Lucas em Atos, verifica-se que o governador Festo resolveu interromper a pregação de Paulo chamando-o de louco. E, quanto ao rei Agripa, mesmo conhecendo as Escrituras e o que diziam os profetas a respeito de Cristo, preferiu afirmar que "por pouco" teria se tornado um cristão.

De acordo com a História, havia rumores na época de que Agripa vivia uma relação incestuosa com sua irmã Berenice, a qual foi mais tarde amante do imperador Tito. O seu apego ao poder político e a um estilo de vida fora dos padrões judaico-cristãos podem ter se tornado um impedimento para que se convertesse ao cristianismo. Contudo, ao se retirarem do local da audiência e se reunindo separadamente, Festo e Agripa concordaram entre si que Paulo nada havia praticado que merecesse a morte ou a prisão (Atos 26:31).

Dando uma solução para o caso de Paulo, Agripa resolve proferir o seu parecer pela absolvição do apóstolo, justificando a permanência da sua custódia apenas pelo fato do recurso interposto à César (Atos 26:32), como se o uso deste instrumento processual de defesa tivesse sido desnecessário.

Assim, reconhecendo a inocência de Paulo, as autoridades romanas da região da Judeia estavam se justificando formalmente diante do imperador, no sentido de que Paulo era realmente inocente e só estava sendo enviado para Roma porque recorreu para César ao invés de ter aceitado o julgamento ali na Palestina.

Deste modo, Paulo seguiu para Roma com um parecer em favor de sua inocência, o que só contribuiu para a sua absolvição, o que de fato, veio a ocorrer, segundo sabemos pela História da Igreja, visto que a decisão do imperador não consta registrada na Bíblia.

Importante esclarecer que a decapitação de Paulo, ocorrida anos depois, em nada tinha a ver com os acontecimentos relacionados à sua prisão descrita em Atos dos Apóstolos.

Ao deixar Cesareia em um navio, Paulo ainda permaneceu em custódia e continuou neste estado ainda por mais dois anos em Roma (Atos 28:30).

Outra observação relevante é que que até então não tinha se levantado nenhuma perseguição declarada do Império Romano contra a Igreja, pois os fatos descritos no Livro de Atos dos Apóstolos diziam respeito à intolerância de integrantes do judaísmo e a incidentes ocorridos em algumas cidades com os gentios como em Filipos (Atos 16:16-24) e também em Éfeso (Atos 19:23-41).

Para a época em que foi escrito, Atos dos Apóstolos, ao mesmo tempo, alcançou o objetivo de manter registrada a história inicial da Igreja e, principalmente, encorajar os demais cristãos que tão logo seriam massacrados por Nero, o qual, dentro de um contexto diferente das passagens narradas por Lucas, mataria Paulo e também a outros discípulos contemporâneos a Jesus.

Não demorou muito, Jerusalém veio a ser destruída pelas tropas de Tito durante o governo de seu pai, o general Verpasiano, sucessor de Nero. O templo judaico, tal como fora profetizado por Jesus no Evangelho de Mateus, foi verdadeiramente devastado pelas tropas romanas, restando apenas pedras e ruínas.

Por tais motivos, pode-se dizer que a maioria dos livros do Novo Testamento, entre os quais Atos e os três primeiros Evangelhos, foram escritos justamente antes da grande perseguição que se levantou por Nero e da destruição de Jerusalém. Não só para que houvesse memória histórica dos acontecimentos sobre a formação da Igreja como também para encorajamento dos cristãos diante das perseguições futuras. E, sem dúvida, Lucas encontrou a melhor maneira para encerrar o seu segundo livro, mostrando Paulo cumprindo dando continuidade ao seu ministério apostólico na cidade de Roma (Atos 28:30-31).


* Rodrigo Pahanardzis 



APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 11)

APRENDENDO COM JOSUÉ  

SETE Lições de Josué importantes para mudar uma vida

Em momentos adversos é comum sentir que não tem mais jeito, uma sensação de derrota afeta nossa mente quando nos deparamos com as provações e os momentos de necessidade batem firme contra nós, mas não é porque você perdeu uma batalha que deixa de ser um soldado, as cicatrizes são marcas que provam que você resistiu a pancada, e nos permitem lembrar do passado, para que possamos corrigir e construir um futuro. 

Muitas vezes o simples fato de lembrar da promessa, pode mudar uma historia, portanto lembre-se, você é filho da promessa, temos um pai celestial que é o rei dos reis, podemos confiar Nele, e com o rei, podemos vencer qualquer adversidade da vida, não importa o tamanho da muralha, estou certo que você vai ver ela cair. 

Veremos 7 lições que podemos retirar de Josué, o homem por trás da tomada das terras de Canaã. 

1. Reconheça que Deus nos trouxe aqui . 

Por 40 anos, Deus guiou os israelitas pelo deserto por uma coluna de nuvens e fogo. Agora, exatamente quando o Jordão estava em seu nível mais alto e traiçoeiro , Deus levou os israelitas a atravessá-lo. 

Não teria sido mais fácil para Israel desviar quando o Jordão era uma sonolenta fita de água? 

Sim, mas eles teriam perdido o milagre. Deus nos leva com "cordões de bondade" a circunstâncias avassaladoras precisamente para nos mostrar Sua glória. 

2. Lembre-se das promessas de Deus. 

Antes que Deus empoleirasse Israel em frente ao Jordão, ele lembrou a Josué: “Eu darei a você todos os lugares em que pisar, como prometi a Moisés ... Como eu estava com Moisés, também estarei com você; Nunca te deixarei, nem te desampararei. ”( Josué 1: 3 , 5). 

E isso não é apenas uma promessa do Antigo Testamento a Israel. Essa promessa é igualmente para nós. Em Hebreus 13: 5 , Deus diz: "Nunca te deixarei; nunca te abandonarei." 

3. Obedeça à Palavra de Deus . 

Juntamente com Suas promessas, Deus lembrou Josué a obedecer a cada parte da lei de Deus. “Não vire para a direita ou para a esquerda, para ter sucesso onde quer que vá.” ( Josué 1: 7 ) 

Quando Deus disse a Josué que fosse forte e corajoso, não foi um golpe no peito ou um pensamento positivo isso o fez corajoso. Era o conhecimento de que somente a total obediência a Deus traria o sucesso deles. 

4. Permaneça na Palavra de Deus. 

“Não deixe que este livro da lei se afaste da sua boca; medite dia e noite ... ”( Josué 1: 8 ) 

Quando estamos diante de circunstâncias avassaladoras, devemos nos saturar com a Palavra. 

Os memes do Facebook nunca nos fornecerão a carne necessária para enfrentar nossa situação com fé. 

O tempo diário na Bíblia nos ajuda a saber quem é Deus e como alinhar nossa vida a ele. 

5. Mantenha nosso foco em Deus. 

Enquanto os israelitas se preparavam para atravessar, eles foram instruídos a vigiar a Arca da Aliança e segui-la. “Então você saberá que caminho seguir, já que nunca esteve assim antes.” ( Josué 3: 4 ) 

A Arca abrangeu a própria Presença de Deus. Perderemos o coração e perderemos a fé sempre que nos concentrarmos nas águas da enchente ao nosso redor. Devemos manter nossa mente na verdade de Deus e abrir nossos olhos para Sua mão principal. 

Martin Luther disse: "Não sei como Ele me guia, mas bem conheço meu Guia." 

6. Molhe os pés. 

Josué registra que "assim que" seus pés tocaram a beira da água, a água do rio parou de fluir ". ( Josué 3: 15-16 ) Deus não separou o Jordão quando acamparam na margem. O milagre só aconteceu quando eles entraram na água. 

Deus entrega quando saímos em fé com ele. 

7. Faça um memorial. 

Deus instruiu Josué a tirar 12 pedras da areia seca do leito do rio Jordão e montá-las como um memorial, para lembrar para sempre todas as gerações seguintes do milagre de Deus. 

Que incentivador da fé toda vez que enfrentavam uma tarefa nova e difícil! 

Nós também precisamos de memoriais. As minhas são geralmente registradas em meu diário ou Bíblia e marcadas com uma data e detalhes de como Deus trabalhou. 

Que fé aumenta toda vez que releio isso e lembro que Deus que me libertou no passado me libertará. Ouça, nenhum de nós quer enfrentar o impossível. Mas se Deus nos leva a isso, Ele certamente nos guiará através dele. 

Que essas 7 lições nos ajudem a aumentar nossa fé quando chegarmos ao nosso próximo Jordão.  

 * Lucas Ajudarte 

APRENDENDO COM ABRAÃO

 

Deus manda Abraão oferecer Isaque


A obra de gerenciamento de Deus e a salvação da humanidade começa com o sacrifício de Isaque por Abraão

Tendo dado a Abraão um filho, as palavras que Deus havia falado a Abraão foram cumpridas. Isso não significa que o plano de Deus parou aqui; pelo contrário, o magnífico plano de Deus para o gerenciamento e salvação da humanidade estava apenas começando, e Sua bênção de um filho para Abraão não passou de um prelúdio de Seu plano geral de gerenciamento. Naquele momento, quem sabia que a batalha de Deus com Satanás havia silenciosamente começado no momento em que Abraão ofereceu Isaque?

Deus não se importa se o homem é tolo — Ele apenas pede que o homem seja verdadeiro

A seguir, vamos ver o que Deus fez a Abraão. Em Gênesis 22:2, Deus deu a seguinte ordem a Abraão: “Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar”. A intenção de Deus era clara: Ele estava dizendo a Abraão para dar seu único filho Isaque, a quem ele amava, como uma oferta queimada. Olhando para isso hoje, a ordem de Deus ainda está em desacordo com as noções do homem? Sim! Tudo o que Deus fez naquele tempo é totalmente contrário às noções do homem; é incompreensível ao homem. 

Em suas noções, as pessoas acreditam no seguinte: quando um homem não acreditou e achou impossível, Deus lhe deu um filho, e depois que ele ganhou um filho, Deus exigiu que sacrificasse seu filho. Isso não é totalmente inacreditável? O que Deus realmente pretendia fazer? Qual foi a intenção real de Deus? Ele incondicionalmente deu a Abraão um filho, mas também pediu que Abraão fizesse uma oferta incondicional. Isso foi excessivo? Do ponto de vista de terceiros, isso não foi apenas excessivo, mas também um pouco de “criar problemas por razão nenhuma”. 

Mas o próprio Abraão não acreditava que Deus estava pedindo demais. Embora tivesse algumas poucas opiniões pequenas e embora suspeitasse um pouco de Deus, ele ainda estava preparado para fazer a oferta. Nesse ponto, o que você vê que prova que Abraão estava disposto a oferecer seu filho? O que está sendo dito nessas frases? O texto original apresenta o seguinte registro: “Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe dissera” (Gênesis 22:3). 

“Havendo eles chegado ao lugar que Deus lhe dissera, edificou Abraão ali o altar e pôs a lenha em ordem; o amarrou, a Isaque, seu filho, e o deitou sobre o altar em cima da lenha. E, estendendo a mão, pegou no cutelo para imolar a seu filho” (Gênesis 22:9-10). Quando Abraão estendeu a mão e tomou o cutelo para imolar seu filho, suas ações foram vistas por Deus? Foram. Todo o processo — desde o princípio, quando Deus pediu que Abraão sacrificasse Isaque, até quando Abraão de fato levantou seu cutelo para imolar seu filho — mostrou a Deus o coração de Abraão, e independentemente de sua antiga insensatez, ignorância e incompreensão de Deus, naquela época, o coração de Abraão para Deus era verdadeiro e honesto, e ele realmente devolveria Isaque, o filho dado a ele por Deus, de volta a Deus. Nele, Deus viu obediência, a própria obediência que Ele desejava.

Para o homem, Deus faz muita coisa que é incompreensível e até inacreditável. Quando Deus deseja orquestrar alguém, essa orquestração é muitas vezes incompatível com as noções do homem e incompreensível para ele, mas é exatamente essa dissonância e incompreensibilidade que constituem a provação e a prova do homem. Abraão, entretanto, foi capaz de demonstrar obediência a Deus dentro de si mesmo, que era a condição mais fundamental de ser capaz de satisfazer a exigência de Deus. Só então, quando Abraão foi capaz de obedecer às exigências de Deus, quando ele ofereceu Isaque, Deus realmente sentiu segurança e aprovação para com a humanidade — para com Abraão, a quem Ele havia escolhido. Só então Deus teve certeza de que essa pessoa a quem Ele havia escolhido era um líder indispensável que poderia empreender Sua promessa e Seu plano de gerenciamento futuro. Embora tenha sido apenas uma provação e um teste, Deus Se sentiu gratificado, sentiu o amor do homem por Ele e Se sentiu consolado pelo homem como nunca. 

No momento em que Abraão levantou seu cutelo para imolar Isaque, Deus o impediu? Deus não permitiu que Abraão sacrificasse Isaque, pois Deus simplesmente não tinha intenção de tirar a vida de Isaque. Assim, Deus interrompeu Abraão bem a tempo. Para Deus, a obediência de Abraão já havia passado no teste, o que ele fez foi suficiente e Deus já havia visto o resultado daquilo que pretendia fazer. Esse resultado foi satisfatório para Deus? Pode-se dizer que esse resultado foi satisfatório para Deus, que era o que Deus queria e era o que Deus desejava ver. Isso é verdade? Embora, em diferentes contextos, Deus use diferentes maneiras de provar cada pessoa, em Abraão, Deus viu o que Ele queria, Ele viu que o coração de Abraão era verdadeiro, e que sua obediência era incondicional. 

Era exatamente esse “incondicional” que Deus desejava. As pessoas costumam dizer: “Eu já ofereci isso, eu já perdi aquilo — por que Deus ainda não está satisfeito comigo? Por que Ele continua me submetendo a provações? Por que Ele continua me testando?” Isso demonstra um fato: Deus não viu seu coração e não ganhou seu coração. Isto é, Ele não viu tanta sinceridade como quando Abraão foi capaz de levantar o cutelo para imolar seu filho por sua própria mão e oferecê-lo a Deus. 

Ele não viu sua obediência incondicional e não foi consolado por você. É natural, então, que Deus continue provando você. Não é verdade?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

APRENDENDO COM JESUS

MEU DEUS NUNCA ME DESAMPARARÁ

 

Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mt.27:46 

 

Vez ou outra nos sentimos só. Parece que nosso dia; nosso mês, nosso ano, nossa história irá terminar assim: Eu só. O que deve ter sido aquela sexta-feira para o Filho de Deus? 

 

Recordemos as suas 7 ultimas palavras na Cruz. 

1. Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem 

2. Hoje estarás comigo no paraíso 

3. Mulher eis ai o teu filho, Eis ai a tua mãe, ele cuidará de ti 

4. Eli, Eli, lema sabactani. 

5. Tenho sede 

6. Esta consumado 

7. Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito 

 

Penso que das coisas mais difíceis, de Jesus ter dito foi esta: Eli, Eli, lemá sabactâni 

 

Jesus nunca havia provado antes o pleno abandono se seu Deus. Isto o leva a dar o primeiro grito na cruz. 

 

Pergunto? Estava Jesus na cruz sendo realmente abandonado pelo Pai?

 

Ele disse isto como homem e não como Deus 

Ele disse isto porque; é o que os homens sentem quando estão em momentos de solidão 

Ele disse isto porque; é aonde o Diabo tentará trabalhar para fazer o homem desacreditar da companhia de Deus. 

Ele disse isto para nos ensinar uma lição: MEU DEUS NUNCA ME DESAMPARARÁ!

Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos.Eles serão preservados para sempre (Salmo 37.8) 

 

1. PORQUE DEUS NÃO DESAMPARA OS SEUS SANTOS? 

Porque tem um compromisso com quem tem compromisso com Ele.JESUS DISSE: ELI, ELI, DEUS MEU DEUS MEU. 

 

2. QUEM É O DEUS MEU? 

DEUS DE SEM Gênesis 9:26 

DEUS DE ISRAEL Juízes 5:3 

DEUS DE ELIAS 2 Reis 2:14 

DEUS DE DAVI 2 Reis 20:5 

DEUS DE ABRAÃO, DE ISAQUE e DE JACÓ Êxodo 3:6 

DEUS DE SADRAQUE; MESAQUE e ABEDE-NEGO Daniel 3:28 

DEUS DE DANIEL Daniel 6:26

DEUS DE JESUS E VOSSO TAMBÉM João 20:17

 

DEUS NUNCA TE ABANDONOU SANTA(o) ELE ESTÁ CUIDANDO DE VOCÊ COM MUITO CARINHO… 

 

HEI SATANÁS!! DEUS NÃO ABANDONOU JESUS, E TAMBÉM NÃO ABANDONARÁ ESTA VIDA! 

 

Autor: Fernando Cardoso 

 


APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 10)

 

MAIS DE DEUS!! MAIS DE DEUS??

 

Disse mais o SENHOR: EIS AQUI um lugar junto a mim; aqui TE porás sobre a penha. E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr numa fenda da penha, e TE cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. E, havendo EU tirado a minha mão, ME verás pelas costas; mas a minha face não se verá. (Êxodo 33:21-23)

 

Deus deu um lugar para Moisés ficar; Deus colocou Moisés na fenda; Deus cobriu Moisés com a mão; Deus passou; Deus revelou-se.

 

Tudo o que Moisés fez foi pedir. Tudo o que podemos fazer é pedir. A promessa da presença de Deus junto a Moisés também está à nossa disposição.

 

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.( Mt. 7.7).Somente pedindo é que receberemos, somente buscando é que acharemos.

 

E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.(Mt. 21.22)

 

Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.(João 16.23)

 

Todavia o ser humano, seja por que motivo for, normalmente, se priva da presença de Deus, é mais cômodo fazer como os Israelitas fizeram, buscar um intermediário e não ao próprio Deus:

 

E acontecia que, saindo Moisés à tenda, todo o povo se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda; e olhava para Moisés pelas costas, até ele entrar na tenda.

 

E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés. E, vendo todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada um, à porta da sua tenda, adorava.

 

falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.  (Êxodo 33:8-11)

 

Precisamos deixar a zona de conforto, o comodismo e buscar ao Pai, ter um relacionamento pessoal com Ele, pois somente através dessa comunhão seremos, restaurados, renovados, curados e libertos.

 

Chega de viver de migalhas, quando podemos desfrutar com abundancia das promessas de Deus e de sua presença, sem contar que será o diferencial na nossa vida, assim como foi com Moisés, veja em Êxodo 34.29-35:

 

 “...Sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia,depois que falara com ele. Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, EIS QUE A PELE DO SEU ROSTO RESPLANDECIA; por isso temeram chegar-se a ele. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; [...] Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto.

 

Porém, entrando Moisés perante o SENHOR, para falar com ele, tirava o véu até sair; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado. Assim, pois, VIAM OS FILHOS DE ISRAEL O ROSTO DE MOISÉS, E QUE RESPLANDECIA A PELE DO SEU ROSTO; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele. (Êxodo 34:29-35).

 

Quando temos a presença do Espírito Santo do Senhor somos transformados, REFLETIMOS A GLÓRIA DO PAI EM NOSSO SEMBLANTE, A PONTO DAS PESSOAS VEREM ALGO DIFERENTE EM NÓS. O que gera o desejo de descobrir o diferencial na nossa vida. Mas isso só será conseguido através de uma vida com Deus.

 

Através do reflexo da Glória do Pai em nós, vidas serão acrescentadas ao aprisco do Senhor.

 

O que você tem refletido?

 


APRENDENDO COM JACÓ

 

JACÓ LUTA COM DEUS

 

 

“Aquele lugar chamou Jacó de Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi poupada.” (Gênesis 32.30)

 

Desde o seu nascimento, Jacó tinha o anseio de ser o primogênito, pois sabia que o primeiro filho tinha direito a muitas bênçãos, incluindo a herança dobrada e a liderança sobre a família (Deuteronômio 21.17). Além disso, o pai liberaria uma palavra de bênção para o primogênito (Gênesis 28:3-4).

 

 

Jacó tinha um forte desejo de ser o primogênito e esta vontade já se manifestara no momento de seu nascimento, pois nasceu agarrado no calcanhar de seu irmão gêmeo, Esaú, que por sua vez foi o primeiro a nascer. Por isso, seus pais o batizaram de Jacó (Yakov), que no original hebraico significa “calcanhar” (Ekev) ou “aquele que agarra o calcanhar”. Ele tinha nitidamente desejo de ser o primeiro, o príncipe. A palavra “príncipe” vem de "primeiro", em referência ao "primeiro filho que será abençoado" pelo pai em uma família monárquica.

 

INCANSÁVEL BUSCA

Como o direito de primogenitura era uma lei, era preciso uma nova lei para revogar a anterior. Mas esta nova lei precisava ser emitida por alguém com autoridade para fazê-la e o único com esse poder era o próprio Deus.  Uma batalha já havia sido anunciada por Deus quando Rebeca estava grávida dos irmãos gêmeos.

 

“E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. (Gênesis 25.23). Quando o Senhor disse que “o maior servirá ao menor”, ele já estava se referindo à revogação da lei da primogenitura para aquela ocasião. Estava dizendo que Jacó teria autoridade sobre o seu irmão mais velho, ainda que viesse a nascer depois dele. Somente Deus poderia fazer uma promessa semelhante a essa, pois toda a autoridade pertence a Ele.

 

A VIDA DE JACÓ

Os filhos de Rebeca e Isaque cresceram e desenvolveram personalidades diferentes. Enquanto Esaú tornou-se um homem de caça, experiente no campo, conquistando a simpatia do pai, Jacó era diferente... um homem pacato, manso e que se agradava de estar em casa, ajudando sua mãe. Portanto, Isaque acabou se afeiçoando mais a Esaú e Rebeca a Jacó (Gênesis 25.28).

 

Jacó nasceu lutando com seu irmão pela primogenitura e, mesmo não sendo o primeiro a nascer, ainda tinha sobre sua vida uma promessa de Deus. No entanto, o Senhor tem diferentes maneiras de trabalhar na vida de um homem.

 

“Um dia, tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú”, diz o capítulo 25 do livro de Gênesis, no capítulo 25 e versículo 29. Esse episódio é, na verdade, um plano de fundo daquilo que estaria por vir. Jacó sabia que o irmão voltaria faminto da caça no campo e aproveitou que o irmão estava atordoado pela fome para propor uma troca: a primogenitura em troca de um prato de cozido com lentilha.

 

Algum tempo depois, quando Isaque estava para enfim dar a bênção que era de Esaú por direito, Jacó conta com a ajuda de sua mãe para enganar o pai – que já não enxergava quase nada – e acabou sendo abençoado no lugar do irmão, que ao ficar sabendo do episódio, se enfureceu.

 

O ocorrido obriga Jacó a deixar a casa de seus pais, que o enviam para Harã, onde vivia seu tio Labão. Lá ele permaneceria por mais de 20 anos, enfrentando a ganância do tio e carregando em seu coração uma promessa que Deus lhe fez, ainda quando estava a caminho de Harã.

 

JACÓ LUTA COM DEUS

Após aquele período, distante dos seus pais, Jacó retorna já muito próspero, com uma família abençoada e nutrindo no seu coração o desejo de ver se cumprir a promessa do Senhor, de que a partir da sua família todos os povos seriam abençoados.

 

Neste retorno, ele tem um encontro com Deus através de uma teofania, quando o Eterno assume uma figura humana ou de um anjo para se manifestar aos homens. A Bíblia diz que o Anjo do Senhor teve um encontro com Jacó, o qual por sua vez, estava determinado a não deixá-lo ir até que fosse abençoado (Gênesis 32.24 – 29).

 

 

"Eu não vou deixar você ir se não me abençoar", disse Jacó ao Anjo do Senhor, enquanto o segurava com todas as suas forças. Ele realmente estava determinado a receber sua bênção. A força que Jacó usou naquele momento foi tamanha que o Anjo precisou também usar de sua força para ferir o homem na coxa para conseguir se desvencilhar de seus braços.

 

Nós precisamos fazer o mesmo, precisamos nos agarrar ao Senhor e dizer o mesmo: "Eu não vou deixar você ir se você não me abençoar!".

 

Jacó queria receber a bênção definitiva em sua vida. Ele deixou claro que queria a bênção divina que ele tanto valorizava e desejava com paixão. Vendo a persistência e compromisso intenso, o Anjo do SENHOR atendeu ao pedido de Jacó e o abençoou.

 

“E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32.27,28)

 

Não apenas pela luta, mas também pela experiência sobrenatural que Jacó viveu naquele momento, o significado daquilo foi tamanho em sua vida, que até mesmo o seu nome foi mudado e o cumprimento da promessa divina sobre Israel permanece até os dias de hoje, podendo ser notada até mesmo pelos olhos mais incrédulos.

 

Joel Engel

 


APRENDENDO COM ESAÚ

 

O PERDÃO É UM DOS SEGREDOS MENOS CONHECIDOS DA ORAÇÃO RESPONDIDA.

 

O perdão é um dos segredos menos conhecidos da oração respondida. E uma chave vital para exercer po­der sobre principados e potestades.

 

Não temos escolha como seguidores de Cristo: Devemos viver em um espí­rito de perdão.

 

Dois irmãos descobriram este segredo há muito tempo. Os filhos gêmeos de Isaque, Esaú e Jacó, eram tão diferentes quanto dois irmãos poderiam ser. Jacó trapaceou seu irmão mais velho, Esaú, nas duas coisas mais importantes da vida nos tempos bíblicos o direito de primogenitura do filho mais velho como ca­beça da família e herdeiro de seus bens após a morte do pai e a bênção especial do pai reservada para o primogênito.

 

A única coisa que impediu Jeová de ser conhecido como "o Deus de Abraão, Isaque e Esaú" foi um guisado. Esaú desempenhou seu papel neste acontecimento trágico, entregando-se aos seus desejos carnais, em vez de valo­rizar o que realmente tinha valor; entretanto, não há dúvida de que Jacó trapaceou Esaú.

 

Há menos dúvida ainda quanto ao fato de que Jacó enganou seu pai Isaque e trapaceou Esaú novamente roubando-lhe a bênção de Isaque. Faíscas de fogo saíram dos olhos de Esaú, e Jacó fugiu para não morrer. 

 

Anos mais tarde, Esaú saiu à pro­cura de Jacó com 400 homens. Jacó não tinha para onde correr - exceto um lugar. Ele teve um encontro com Deus que transformou sua vida e descobriu o poder do perdão.

 

O Poder do Perdão Fez com que Esaú Procurasse Jacó em Lágrimas



Quando finalmente encontrou-se com Esaú e seu bando de homens, Jacó humilhou-se e curvou-se até o chão sete vezes diante de seu irmão, buscando o verda­deiro perdão e reconciliação. Havia algo diferente em Jacó, e Esaú reconheceu isso.

 

O perdão que fluía de Deus por intermédio de Jacó literalmente inundou o coração amar­gurado de Esaú e, no mesmo instante, o transformou.

 

A Bíblia diz que Esaú correu ao encontro de seu irmão e abraçou-o em lágrimas (GN. 33.4). Somente o poder do perdão de Deus pode liberar esse tipo de poder para transformar a vida de uma pessoa.

 

Em uma questão de segundos, o perdão apagou 27 anos de ardente amargura e ódio! Não há dúvida de que Esaú havia sido enganado e que Jacó havia sido um impostor e um mestre na arte de trapacear. Contudo, quan­do Jacó liberou perdão de seu próprio coração, o céu inundou a vida de Esaú. Seu pranto levou embora a amargura. 

 

Os três bandos de homens de Jacó não pude­ram apaziguar Esaú, nem os presentes que Jacó lhe en­viara. No final, somente o perdão pôde deter Esaú e pôr fim à inimizade que perdurara por toda a vida de ambos.

 

Há coisas abrigadas em seu coração contra alguém que você simplesmente optou por não perdoar?

 

Isso é perigoso. Sua incapacidade de perdoar aos outros impe­de a capacidade que Deus tem de perdoá-lo.

 

Amargurar ou melhorar?  A escolha é sua!

 

Extraído do livro Fontes Secretas de Poder de T. E TENNEY e TOMMY TENNEY

 


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...