Um testemunho que convence (Atos 16:16-34)
Há nessa história uma série de contrastes que definem a vida com Deus e
sem Ele.
Paulo e Silas estavam presos em uma prisão por pregar o evangelho. De repente num momento de profunda oração e louvor as paredes da prisão desmoronam
Os presos ficaram impressionados e saíram do local, mas, o carcereiro ficou em desespero
O carcereiro permaneceu indiferente ao estado dos prisioneiros, apenas
cumpriu seu trabalho. Quando o carcereiro pensava em tirar a própria vida,
Paulo ofereceu alívio à sua inquietação.
Diante de um eventual julgamento por conta da fuga dos prisioneiros, o
carcereiro se desesperou. Paulo, diante dos açoites, da prisão e das ameaças,
louvava a Deus.
Naquela noite, o carcereiro dormia enquanto Paulo buscava comunhão com
Deus.
O terremoto, que parecia ser uma tragédia na vida daquele homem, provou
ser uma bênção para ele e sua família.
O que aconteceu ao carcereiro quando se encontrou com Cristo?
Se antes ele não se interessou pelos prisioneiros nem prestou atenção a
eles, agora, cuidava de suas feridas.
De alguém que tiraria a própria vida no seu desespero, após a atuação de
Cristo na vida de Paulo, levou-o à sua casa para pregar aos seus familiares.
Quando conhecemos a Cristo desejamos que a salvação alcance a todos quanto
amamos.
Foi batizado com sua família.
Paulo tinha motivos para ser indiferente ao terror que se instalara na
vida do carcereiro. Ele poderia ter respondido ao desespero daquele homem com o
mesmo silêncio e o mesmo desinteresse que o carcereiro havia demonstrado a ele
no início daquela longa noite.
Ao invés disso, encontrou naquela ocasião, nos
outros prisioneiros, no carcereiro e na sua família, um espaço através do qual
o evangelho pudesse ser pregado, alcançando corações.
“A severidade com que o
carcereiro tratara os apóstolos não havia despertado neles ressentimento. Paulo
e Silas tinham o Espírito de Cristo, e não o de vingança. No coração deles,
repleto do amor do Salvador, não havia lugar para a maldade contra seus
perseguidores”
Quando
desenvolvemos uma vida de louvor a Deus, nos interessamos em buscar os interesses
dos outros e não somente os nossos porque o Senhor opera em nós o desejo de
amar a salvação daqueles que estão próximos a nós.
Quando temos a alegria em
nosso coração, fruto do verdadeiro louvor, nossos atos influenciam aqueles com
quem compartilhamos a vida.
“Os apóstolos não reputaram preciosa a própria vida, regozijando-se em ser considerados dignos de sofrer pelo nome de Cristo. Paulo e Silas perderam tudo. Suportaram açoites e foram atirados, não com brandura, sobre o chão frio de uma prisão, em posição por demais penosa, com os pés erguidos e presos a um tronco.
Chegaram então aos ouvidos do carcereiro queixas e murmurações? Oh, não! Da prisão interior irromperam vozes quebrando o silêncio da meia-noite com hinos de alegria e louvor a Deus.
Esses discípulos eram animados por profundo e fervoroso amor pela causa de seu Redentor, pela qual sofriam”
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