terça-feira, 29 de maio de 2018

APRENDENDO COM JESUS




Jesus e a Mulher Samaritana
O encontro de Jesus com a mulher samaritana poderia ser descrito como "a vitória do evangelho sobre os preconceitos sócio-culturais". Os judeus e samaritanos não se entendiam desde os tempos de Oséias, o último rei de Israel.
I
Tudo começou quando Oséias conspirou contra Salmanasar, rei da Assíria. Samaria, a capital de Israel, foi sitiada pelas tropas assírias por três anos e, posteriormente, seus moradores foram transportados para a Assíria (2 Rs 17.3-6). Isto aconteceu em 722 a.C. Somente os pobres puderam ficar em Israel (cf. Jr 39.10). Logo, vieram também estrangeiros e se estabeleceram na região devastada.
Diz o relato bíblico: "O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Hamate e de Serfavaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades" (2 Rs 17.24). Da mescla com a população que havia ficado, surgiu uma nova raça denominada de samaritanos (nome derivado de Samaria, a metrópole fundada por Onri, pai de Acabe, por volta de 880 a.C.).
No princípio, quando os estrangeiros passaram a habitar em Samaria, eles não temeram ao Senhor; pelo que o Senhor mandou leões invadirem suas terras, os quais mataram a alguns do povo. Com razão atribuíram esta praga à ira de Deus. Então, rogaram ao rei da Assíria que enviasse um sacerdote israelita para lhes ensinar "como servir o Deus da terra". E assim aconteceu que um judaísmo adulterado foi enxertado ao culto pagão.
Quando uma parte dos judeus voltou à terra de seus pais (principalmente, mas não exclusivamente, parte dos que haviam sido deportados para a Babilônia em 586 a.C.), construiu-se um altar para o holocausto e pos-se os fundamentos do templo, samaritanos zelosos e seus aliados interromperam as obras (Ed 3 e 4). Assim fizeram porque negaram a eles a permissão de cooperar na obra de reconstrução.
Sua petição foi: "Deixa-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus, como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir para aqui". A resposta que receberam foi a seguinte: "Nada tendes conosco na edificação da casa do nosso Deus". Ao receberem esta dura resposta os samaritanos passaram a odiar os judeus. Logo começaram a construir seu próprio templo no monte Gerizim. Porém, João Hircano, um dos reis macabeus, destruiu este templo em 128 a.C. Os samaritanos, não obstante, continuaram adorando em cima da montanha, onde haviam erigido o templo sagrado.
A aversão dos judeus para com os samaritanos pode ser vista ainda em Jo 8.48 e no livro apócrifo de Eclesiástico 50.25,26.(1.) E a mesma atitude por parte dos samaritanos em Lc 9.51-53.
Dois fatores principais ocasionaram o encontro de Jesus com a samaritana. O primeiro foi a desconfiança por parte dos fariseus e a conseqüente "tempestade" que começava a se armar (Jo 4.1). Os fariseus viam surgir diante de seus olhos outro profeta como João Batista. É certo que a verdadeira preocupação dos fariseus não era com o batismo de um ou do outro, mas eram as multidões que Jesus arrastava que começava a incomodá-los. A fim de evitar um confronto antes do tempo, o Mestre decidiu deixar a Judéia e partir para a Galiléia (v3).
O segundo fator que ocasionou o encontro está no verso 4: "E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria". Por que era necessário que Jesus passasse por Samaria? Seria por causa das chuvas que transbordavam o rio Jordão, dificultando o caminho costumeiramente seguido pelos judeus que queriam ir até a Galiléia, como sugerem alguns? Acredito que não. Será que o Mestre apenas queria cortar caminho por Samaria para chegar na Galiléia? Muito menos, visto que não era normal um judeu passar por Samaria, seja qual fosse a circunstância. MacArthur observa:
Os samaritanos representavam uma ofensa tão grande que eles nem queriam por os pés na Samaria. Embora a rota mais curta atravessasse essa província, os judeus nunca usavam esse caminho. Eles tinham a própria trilha, que ia ao norte da Judéia, a leste do Jordão, entrando na Galiléia. Jesus bem poderia ter seguido por essa rota, muito usada, que unia a Judéia à Galiléia.(2.)
A questão era: Jesus necessitava ir por aquele caminho e chegar numa cidade samaritana de nome Sicar porque "precisava atender a um compromisso divino junto ao poço de Jacó".(3.)
Não há unanimidade entre os estudiosos quanto ao horário da chegada de nosso Senhor ao poço (v6). João estaria usando o horário judaico (meio dia) ou o horário romano (seis da tarde)? Este detalhe não é tão importante. Basta saber que Jesus chegou na hora certa. Nem antes; nem depois. "Ele estava no local e no tempo indicados por Deus, determinado a fazer a vontade do Pai. Ele estava lá para buscar e salvar uma única, triste e desventurada mulher".(4.)
II
"Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber" (Jo 4.7).
"Então lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana..." (Jo 4.9).
Com uma simples petição (dá-me de beber), o nosso Senhor declara que a separação entre os povos em geral, e judeus e samaritanos em particular, estava, de certa forma, com os dias contados. A parede divisória desaparece onde o evangelho se faz presente (cf. Gl 3.28; Ef 2.14).
No simples fato de viajar por Samaria e pedir água à uma samaritana, Jesus estava derrubando barreiras centenárias de preconceito racial. "A misericórdia de nosso Senhor transpôs as barreiras do ódio nacionalista, como se vê não somente aqui, João 4, mas também em Lc 9.54,55; 17.11-19; e na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37)".(5.) É interessante observarmos que o encontro de Jesus com a mulher samaritana foi precedido pela ida dos discípulos à cidade de Sicar para comprar alimentos (v8). Mandar os discípulos comprar alimentos foi um santo pretexto do Mestre. Nem tanto para ficar simplesmente sozinho e conversar sossegado com a mulher. Muito menos porque precisasse de comida naquela hora (veja vv31-34). É que as barreiras deveriam ser destruídas em seus discípulos também (cf. Lc 9.51-56).
Embora estivesse verdadeiramente cansado e necessitasse de água (vv6,7), Aquele que pedia tinha muito mais a oferecer. Pedir água àquela mulher fazia parte de uma estratégia evangelística, se é que podemos dizer assim. "À medida que o Grande Evangelista procura ganhá-la, Ele orienta sabiamente a conversa, levando-a de um simples comentário sobre beber água à revelação de que Ele era o Messias".(6.) Aquele que pedia água fria estava oferecendo água viva, a saber, a Si mesmo.
Conhecendo a tradição discriminatória, a mulher ficou perplexa com o pedido de Jesus. Nos tempos do Novo Testamento havia uma desigualdade muito grande entre homem e mulher. Nos tempos bíblicos (e em muitos países orientais de hoje) os homens não conversavam com mulheres em público, mesmo sendo suas esposas. Se entre um judeu e um samaritano existiam preconceitos profundos, imagine-se entre um judeu e uma samaritana, e uma samaritana de vida imoral! Independente do modo em que vivia uma samaritana, os judeus sempre consideravam-nas em estado de perpétua contaminação. Um judeu preferia morrer de sede a tomar água da mão de um samaritano, muito menos de uma mulher samaritana, sobretudo pecadora. Haja vista a surpresa dos discípulos ao virem Jesus falando com a mulher (v27).
A mulher estava surpresa com o fato de Jesus se dirigir a ela, pedindo água de seu cântaro "impuro". Mas a impureza não estava no cântaro, e sim, na vida dela. E era aquela vida que o Senhor Jesus queria purificar.
É provável que na mente da samaritana, moldada por uma sociedade culturalmente preconceituosa, passasse também o seguinte pensamento: "Tu és judeu, estás necessitado de água e não podes valer-te. Eu sou mulher samaritana, sou auto-suficiente e, portanto, posso ajudar-te". Jesus, pois, mostrou que a realidade era completamente outra. A mulher é quem precisava de água de verdade e Ele era a única fonte que podia sacia-la (v10).
Ainda que a mulher samaritana não entendesse à princípio que a verdadeira água viva estava fora e não no fundo do poço, os progressos começavam a aparecer. Ela já não vê Jesus como um simples forasteiro judeu afoito. Agora ela O chama de "senhor" (v11) e não mais "tu" (v9). Os preconceitos sócio-culturais que impregnavam tanto judeus como samaritanos começam a arrefecer da parte dela.
Convém ressaltar, ainda, que a mulher samaritana não era desprezada apenas pelos judeus, mas também pelo seu próprio povo, em razão da vida libertina que levava. A vida dela era um emaranhado de adultérios e divórcios. "Na sociedade de então, isso fazia dela uma pessoa rejeitada e proscrita, com um status social igual ao de uma prostituta comum".(7.)
Perto de Sicar haviam muitos poços nos quais ela poderia buscar água. "As mulheres costumavam cumprir esta tarefa num horário mais fresco e em grupo, pois era mais seguro e mais cômodo".(8.) Entretanto, a condição de vida que levava a obrigava fazer longas caminhadas, sozinha, até o poço de Jacó. Além disso, buscava sua água no horário em que provavelmente não encontraria as suas conhecidas.
O Rev. Miguel Rizzo Jr., ilustre pastor presbiteriano falecido, escreveu um excelente opúsculo entitulado O Cântaro Abandonado, no qual relata o preconceito social sofrido pela mulher samaritana com o seguinte quadro:
"Vivia segregada da sociedade. Possivelmente, no convívio que outrora tivera com suas amigas, percebeu que elas a repeliam. Quantas vezes teria ouvido comentários cortantes de sua conduta!
-Já é o segundo marido, diriam algumas.
Tempos depois seria mais acre o comentário:
-Já é o terceiro marido.
Mas a situação ia piorar ainda:
-Já é o quarto marido.
Quantas ironias acompanhariam, na maledicência social, esses comentários mordazes! E iam-se tornando mais ferinos:
-Já é o quinto marido.
Na época em que se deram os fatos que comentamos, a crítica provavelmente seria já mais enxovalhante:
-Agora é o sexto marido".
(9.)
A imoralidade é uma prática inaceitável. Mas não se pode confundir o pecador com o pecado. A vida leviana daquela mulher era reprovável, porém, havia nela uma alma necessitada de compaixão. Estava socialmente marginalizada e moralmente esfarrapada. E foi assim que Jesus a encontrou e a salvou.
III
"Senhor, disse-lhe a mulher: Vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (vv 19,20).
Constrangida com a revelação de sua vida de pecado, e aproveitando a capacidade profética de seu interlocutor, a mulher tentou mudar de assunto. Digo "tentou" porque na verdade era Jesus quem conduzia o diálogo. A mulher estava estrategicamente cercada do princípio ao fim da conversa. E a evangelização acabaria na hora exata, com os assuntos devidamente tratados. Não é curioso que os discípulos chegassem exatamente no fim da conversa?
O último obstáculo a ser vencido seria o preconceito religioso. Deste preconceito entre judeus e samaritanos originavam-se todos os preconceitos sócio-culturais. Como observou corretamente A. Gelston: "O ponto principal da discórdia era o templo do monte Gerizim".(10.) Os judeus insistiam que Jerusalém era o único lugar de adoração. A tradição samaritana, por sua vez, dizia que uma longa cadeia de figuras bíblicas, desde Adão até José, conheciam o monte Gerizim como lugar sagrado. Implicitamente, a samaritana estava perguntando: "Quem está certo?".
A conversa de Jesus com a mulher samaritana passa a girar em torno da verdadeira adoração. "É bastante significante a importância dada ao lugar de culto por uma alma cujos pecados são expostos".(11.)
No decorrer do diálogo muitos sub-temas são abordados, tais como: o lugar da adoração, o tempo da adoração, a busca dos adoradores, o verdadeiro adorador, a quem se deve adorar, o modo correto de se adorar, etc. Não temos espaço para tratar separadamente cada um desses sub-temas. Basta dizer, por enquanto, que Deus só pode ser verdadeiramente adorado, desde que seja verdadeiramente conhecido. Como diz muito bem o Dr. Héber Carlos de Campos em seu comentário de João 4.20-24: "O pressuposto inequívoco para verdadeira adoração é o conhecimento do verdadeiro Deus".(12.)
Nosso Senhor ensinou à samaritana que quem conhece Deus de fato, só pode adorá-lO em espírito e em verdade. Estudiosos da Bíblia têm dado diversas interpretações para a expressão "em espírito e em verdade" de João 4.23,24.(13.) Parece razoável entendermos que ao estabelecer o modo correto de adorar a Deus, isto é, em espírito e em verdade, Jesus estava criticando o culto judaico e o culto samaritano.
Os samaritanos acreditavam que adoravam o mesmo Deus dos judeus, mas não aceitavam as mesmas Escrituras dos judeus, a não ser os cinco primeiros livros, o Pentateuco de Moisés. Como não aceitavam os demais livros da revelação divina (por acharem que eram invenções dos judeus), o culto dos samaritanos era defeituoso. Por isso Jesus disse à mulher: "Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" (v22).
Os samaritanos adoravam "em espírito", isto é, adoravam aquele que eles não conheciam "com alegria e verdadeiro entusiasmo". Mas e daí? Não adoravam "em verdade" porque rejeitavam 34 livros do Velho Testamento, a Bíblia de então. A revelação de Deus nas Escrituras é progressiva; portanto, é impossível conhecê-lO verdadeiramente ficando apenas com os cinco primeiros livros da Bíblia.
Por outro lado, os judeus aceitavam toda Escritura. Por isso conheciam Deus e tinham tudo para adorá-lO corretamente. "Tinham tudo", mas não o faziam. Os judeus se limitavam à formalidade de um culto onde o espírito não estava presente. Faltavam emoção, vida e alegria no culto judaico.
Contudo, uma nova era estava surgindo para a adoração. Logo, logo tanto judeus como samaritanos compreenderiam que para adorar a Deus o que menos importava era o espaço físico. 

O que conta "não é onde se deve adorar, mas a atitude do coração e da mente, e a obediência à verdade de Deus quanto ao objeto e o método de adoração. Não é o onde, mas o como e o quê o que realmente importa".(14.) Deus quer homens e mulheres que O adorem com o espírito dos samaritanos e a verdade dos judeus.(15.)
O resultado do encontro de Jesus com a mulher samaritana não poderia ser menos que excelente. A pecadora tornou-se missionária! Extremamente feliz, deixou seu cântaro e correu para anunciar na cidade sua grande descoberta: o Messias chegou! A mulher despertou o interesse dos seus concidadãos de tal modo que conseguiu levá-los a Jesus (vv29,30). Houve uma grande colheita: Muitos samaritanos creram em Cristo Jesus (vv39-42).
IV
São grandes as lições que aprendemos do encontro de Jesus com a mulher samaritana. A começar pelo resultado da conversa, vemos uma mulher outrora desprezada por todos, sendo usada poderosamente por Cristo para influenciar os moradores de sua cidade. Quão glorioso é Cristo: "Ele ergue do pó o desvalido, e do monturo, o necessitado" (Sl 113.7).
Como esta mulher, existem tantas outras em nossas cidades. Assim como elas, tantos outros se encontram à margem da sociedade, roubados de seus direitos e dignidade. E nós, evangélicos, lamentavelmente somos culpados por boa parte da marginalização do indivíduo pela sociedade, pois fazemos pouco ou nada em mostrar para a sociedade que o homem e a mulher, a criança e o idoso, o deficiente, os proscritos em geral , etc., são valorizados por Cristo e como humanos que são devemos valorizá-los também. Falhamos em não ver (ou fingimos que não vemos) a pessoa por trás de seus pecados.
Outra lição importante que aprendemos de João 4 são os princípios básicos para uma boa evangelização. Notamos que Jesus conduzia a conversa, utilizando-Se, primeiramente, de Sua sede física para chegar à sede espiritual daquela mulher. Com habilidade o Senhor invalida as tentativas da samaritana de controlar o diálogo, mudar de assunto e perguntar coisas sem importância. Não precisamos conhecer a vida de uma pessoa como Cristo conhece para sermos eficicientes na evangelização. Nossa suficiência está em Cristo e o Espírito Santo nos guiará com triunfo em nossa evangelização.
Mas as lições de evangelismo continuam. Na tentativa de fugir da confrontação, vemos na mulher samaritana o símbolo do pecador em seu estado natural. No "cerco" de Cristo temos o exemplo que devemos seguir na evangelização dos perdidos. Aprendamos com o Mestre a sermos mais sensíveis com os marginalizados e como abordá-los com eficiência.
Não é preciso pressa quando se evangeliza. Este é outro ponto que extraímos de João 4. O importante, como o nosso Senhor ensinou,é que haja progresso. O próprio Jesus revelou pouco a pouco quem Ele era. 

E em perfeita harmonia com esta revelação gradual, a confissão da mulher também avançou. Primeiro viu Jesus como um simples forasteiro judeu; depois um profeta, que revelou coisas de sua vida particular e, por último, o Messias.
A conversa sobre a verdadeira adoração é uma preciosidade do Novo Testamento. Contudo, ao mesmo tempo que é edificante torna-se preocupante também. Receio que muito do chamado culto cristão de hoje não passe de culto samaritano ou judaico. 

De um lado temos os entusiastas, mas vazios de conteúdo, de doutrina. Do outro lado temos os experts na Bíblia e na doutrina, mas totalmente frios e sem entuisiasmo e alegria no Senhor. Que Deus nos ajude a oferecermos a Ele a adoração que Lhe é devida.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 28)



DEMAS E ALEXANDRE, O LATOEIRO 

Segundo a Bíblia Sagrada, Demas e Alexandre o Latoeiro foram Obreiros do Apostolo Paulo, por volta do ano 60 do Século I. 

Nessa época, Demas teria sido um Obreiro de valor, pois se dedicava à obra de Deus, tendo sido até elogiado pelo Apóstolo Paulo (Colossenses cap. 4, vers. 14 – Filemon cap. 1, vers. 24).

Mas, conforme todos nós sabemos, as perseguições para quem é da fé são muitas e não foi diferente com os Obreiros Demas e Alexandre.

Após se passarem aproximadamente 06 ou 07 anos de Ministério, Demas caiu fora da Obra e abandonou o seu Ministério.

A história relata que, durante o Governo do Imperador Nero, as perseguições foram enormes contra os cristãos e por isso, Demas e Alexandre, o Latoeiro, desanimaram e saíram da Obra do Senhor.

Observe que, na segunda Carta que Paulo escreveu à Timóteo, já por volta dos anos 66 ou 67 D.C, ele relatou que Demas o abandonou e saiu da Obra
(2ª Timóteo cap. 4, vers. 10).

Já Alexandre, o latoeiro, foi pior que Demas!

Apesar de também ter saído da Obra, ele passou a perseguir o Apóstolo Paulo, chegando a ponto de interferir na sua sentença em Roma, causando-lhe muitos males (2ª Timóteo, cap. 4, vers. 14).

Mesmo assim, Paulo orou por ele e entregou o caso nas Mãos de Deus, pedindo justiça. Paulo perdoou a todos, mesmo com tanto sofrimento causado pelos seus amigos de ministério

Nesse período, o Apóstolo Paulo se encontrava preso e sendo julgado em Roma e foi severamente prejudicado por esse ex-obreiro chamado Alexandre.

Alexandre, tinha esse apelido de Latoeiro, porque como é do conhecimento de todos, latoeiro é uma espécie de artesão, que trabalha com metais, cobres, etc.

Ele se tornou um inimigo da Obra de Cristo, um verdadeiro empecilho.

Qual líder (Pastor) que já não tenha sofrido com algum "Alexandre da vida", que causa tantos males?

Quantos Obreiros ou evangelistas que conhecemos, que hoje estão parados, sem forças, sem ânimo e na maioria das vezes, fracassados espiritualmente?

Então vigiemos e oremos para que Deus nos dê forças para continuarmos firmes neste Ministério e jamais nos deixe cair na fé.

APRENDENDO COM JESUS



JESUS - A ÁGUA VIVA

Um dia Jesus caminhava por Samaria. Estava cansado, pelo que parou junto ao poço de Jacó. Por volta do meio dia, uma mulher chegou para tirar água. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber”. 

A mulher respondeu-lhe: “Como sendo tu judeu, me pedes de beber a mim que sou mulher samaritana?”

Jesus respondeu-lhe: “Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva”....

“Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”.

Jesus é a água viva. É disto que necessitam todos em todo o mundo, tanto em África, como na Índia, na China, Estados Unidos, América Latina e Europa.

Todos necessitamos da água espiritual que Jesus dá.

A Bíblia diz que somos prisioneiros num poço sem água.

Pense nisso, presos num poço sem água. Quanto tempo acha que pode viver uma pessoa sem beber água? Não muito.

Pode-se viver muitos dias sem alimentos, mas sem água não.

Já esteve alguma vez verdadeiramente sedento, tanto, que pensava que ia morrer?

Disseram-me que não há sensação parecida.

Pedro falava de poços sem água. Imagine que viaja no deserto e chega a um poço onde crê que achará água; tem sede, a língua inchada, e os lábios gretados, mas quando chega ao poço este está seco.

A Bíblia diz: “Os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz.”

Já contemplei o mar em movimento, debatendo-se, e as grandes ondas chicoteando a costa. O mar está sempre em movimento.

A Bíblia diz que os que se encontram longe de Deus são como o mar picado, estão inquietos, buscando, questionando e procurando encontrar um lugar em que haja calma e paz, sem o poderem encontrar.

A vida é difícil, dura e espinhosa, sobretudo sem a paz e a alegria de Deus, e sem a água viva que Cristo Jesus pode dar.

Possivelmente você está num poço agora mesmo, na sua família, no seu trabalho.

Há jovens que não sabem que profissão seguir, que fazer no que diz respeito ao casamento, ou como resolver os problemas em que se vêem envolvidos: encontram-se num poço sem água.

Porque não vem ao poço que Jesus lhe oferece, para beber a água viva que Ele dá?

A sua sede só poderá ser verdadeiramente acalmada com esta água viva.

Quem sabe se não anda loucamente de um lado para o outro, à procura de algo que possa satisfazer a terrível necessidade espiritual que somente Deus pode satisfazer.

Jesus disse que Ele é a água da vida, é a água viva que entrará no seu coração para acalmar a sede que tem.

Quem sabe se já tentou tudo para obter satisfação e trazer paz e alegria à sua vida, para ter uma sensação de perdão e pertença, sem o conseguir alcançar.

Jesus disse: “Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede.” Os que bebem a água das drogas voltarão a ter sede. Os que bebem as águas da fama voltarão a sentir-se sedentos. Os que bebem as águas da popularidade voltarão a ter sede.

Podem beber todas as demais águas que se oferecem na atualidade e voltarão a ter sede.

No entanto, se beber as águas vivas que Jesus dá, não voltará a ter sede. Jesus disse: “a água que eu lhe der será nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”.

Todas as pessoas podem ter a vida eterna ao beber a água da fonte de Jesus. Já experimentou?

Não me refiro a ser membro de uma igreja, ao batismo ou ao conhecimento de todas as respostas corretas.

Estou a falar de ter uma relação com Jesus Cristo todos os dias, uma verdadeira experiência viva com Ele.

A mulher disse-lhe: “Senhor, dá-me dessa água”. Deve dizer o mesmo: “Dá-me dessa água da vida, Senhor Jesus, desejo perdão para meus pecados, quero ter a certeza que vou para o céu.

Quero uma nova vida porque estou cansado da que tenho levado até agora. Estou cansado do labirinto em que me encontro, quero outra coisa na vida”.

Nunca encontrará o que deseja até que venha a Jesus Cristo.

Jesus disse que se deseja que essas águas vivas entrem no seu coração e na sua vida e os mude, tem que nascer de novo. Jesus disse:

“Eu Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas... aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”. Aquele que quer da água da vida és tu. Vem como estás, vem a Jesus Cristo. Depois de receberes a Cristo, entrega-lhe a tua vida.

Quando recebe a Cristo, Ele se transforma não só no seu Salvador, como também no Senhor da sua vida.

A Bíblia diz: “Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço.”

Possivelmente você tem sede de uma relação pessoal com Cristo. Venha à água, venha à água viva, alegre-se com Cristo.

A Bíblia diz: “Eis que Deus é a minha salvação... Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação”.

As fontes da salvação são para ti. Deus está a fazer-te a oferta. Vem tirar água com alegria.

Quando chegares à água viva, sentirás uma satisfação que não se pode descrever com palavras. Jesus disse:

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. “Quem crer em mim, como dizem as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva”.

A mulher foi àquele poço porque tinha um encontro divino. Jesus passava por ali e parou para descansar; a mulher chegou nesse momento.

Essa mulher tinha uma vida vazia, as suas esperanças na vida tinham desvanecido, já não tinha expectativas, já não esperava nada diferente, estava a viver uma vida rotineira.

Já tinha estado casada cinco vezes e, nesse momento, vivia com um homem que não era seu marido.

Depois de ter experimentado quase tudo, sentia-se miserável, infeliz e sedenta. “Vem às águas. Bebe da fonte de água viva”, disse-lhe Jesus.

Hoje Cristo oferece-te desta mesma água viva.

escrito por Billy Graham 

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 22)



DAVI E AS PEDRAS DE SIMEI

O rei Davi estava no fundo do poço. Seu filho, Absalão resolveu tomar o reino de seu pai e juntou um exército para guerrear contra Davi. 

Para evitar um confronto, Davi saiu de Jerusalém com seus filhos, mulheres, servos e alguns amigos fiéis, seguiram para o deserto, esperando que as coisas se acalmassem para voltar para casa.

Eram dias sombrios para o rei Davi, porque, apesar de ser um homem de guerra, Davi não esperava a traição de seu próprio filho e não teria coragem de matar Absalão.

Quando as coisas não vão bem, tudo de mal acontece, é uma conspiração do inferno para tirar a paz dos servos de Deus e Davi estava vivendo aqueles dias de “lei de Murphy”.

Quando a comitiva do rei chegou à cidade chamada Baurim, um homem da linhagem de Saul, chamado Simei, saiu ao encontro de Davi e ele não estava com cara de “bons amigos”.

Simei começou a amaldiçoar o rei, pior, atirando pedras e o homem tinha uma pontaria certeira, porque o rei Davi vinha cercado de servos e valentes, do lado direito e esquerdo, e ainda assim Simei acertava pedras no rei de Israel.

Os insultos de Simei feriam o coração abatido do servo de Deus, mas ele continuava em sua marcha, passando pela cidade, recebendo pedradas e ouvindo Simei gritar a plenos pulmões: “Sai, sai, homem de sangue, e homem de Belial.”
(2 Samuel 16:7).

Em tempo: “homem de Belial” é o mesmo que “filho do diabo”.

Foi aí que Abisai, chefe de trinta poderosos soldados de Davi, resolveu tomar uma atitude e foi pedir permissão ao rei para arrancar a cabeça de Simei. Só isso.

Davi não autorizou fazer nada contra Simei e disse: “Ora deixai-o amaldiçoar; pois o Senhor lhe disse: Amaldiçoa a Davi; quem pois diria: Por que assim fizeste?

Disse mais Davi a Abisai, e a todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha morte; quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o, que amaldiçoe; porque o Senhor lho disse.” (2 Samuel 16:10,11).

Você entendeu? Simei estava apedrejando e amaldiçoando um homem poderoso, um rei, e quando o oficial de seu exército pediu permissão para arrancar a língua do homem pelo pescoço, o rei disse que não e justificou: Ele só está fazendo isso, porque o Senhor mandou que ele fizesse.

Davi conhecia o Senhor, tanto é que ele concluiu dizendo: “Porventura o Senhor olhará para a minha miséria; e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia.”
(2 Samuel 16:12).

Davi não era um rei qualquer, ele era um homem segundo o coração de Deus e sabia que a vingança pertence ao Senhor e que Ele próprio responde as afrontas que nós não respondemos.

As pedras que atingiam Davi doíam menos que seu coração ferido pela traição de Absalão, menos que a possibilidade de perder um filho, menos do que a exigência do cargo, que pedia uma atitude enérgica do rei para sufocar a rebelião.

Davi estava ferido, humilhado, apedrejado, amaldiçoado, mas não perdeu sua fé, ele acreditou que nenhuma daquelas pedras o teria atingido se não fosse a vontade de Deus.

Vamos aos nossos casos pessoais de “apedrejamento”. Pode ter certeza que todas as vezes que, como Davi, estivermos caminhando em direção ao deserto, muitos problemas serão levantados para nos enlouquecer, para provar nossa fé, ou simplesmente, porque somos os alvos preferenciais do diabo.

O que Deus espera dos discípulos de Jesus é o mesmo que esperou de Davi: paciência e submissão à vontade do Senhor. Não é fácil, mas é possível.

O negócio é pedir a ajuda do Amado Espírito Santo para suportar e esperar. O milagre vai acontecer! 

sexta-feira, 6 de abril de 2018

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 5)




APRENDENDO COM ELISEU

Esta narrativa sobre Eliseu vai nos prover condições para que desenvolvamos nossos ministérios em honra

Texto: II Reis 4:8 a 11   I Cor.9:10 e 11

A – Introdução: o reconhecimento do povo, marca de benção para o próprio povo. Mt: 10: 40 a 42

Eliseu era um homem de DEUS e havia sido erguido para restaurar Israel da miséria provocada pela idolatria. Tudo isso demandava esforço , além de tempo para ensinar, para caminhar, enfim se ocuparia mais da obra de Deus do que de sua própria vida e afazeres. 

Na sua entrega  sem  reservas é que Deus  preparou todos os suprimentos necessários para sua vida. Deus usou uma viúva rica para fazer aquilo que era sua vontade de DEUS para com Eliseu . 

Porém aquela mulher além de ser provedora para o profeta abriu a oportunidade para receber também o melhor. A bíblia diz que aquele que recebe um profeta na qualidade de profeta. O honrando como enviado de Deus, recebe o seu galardão, a sua recompensa.

B – Como receber a benção de DEUS no seu ministério. Pv 8:17 e 18

1º Entregar verdadeiramente todos os teus valores materiais e profissionais a   DEUS, sem reservas, I RS 19: 49 a 21.

Eliseu ao ser chamado para exercer seu ministério não titubeou na entrega de todos os seus valores. Deixou seu pai e mãe, deixou os dois e ainda pegou a junta depois que trabalhava e a consagrou a DEUS. Ainda dividiu tudo com o povo, como sinal de seu futuro ministério. Ele havia entregado tudo a Deus e então viveria a honra de DEUS   PV 15:33

2º - Não questionar em meio a crise que o povo ao redor viver – II REIS 4:1, II REIS 4:42 e 43.

Em meio às crises temos a tendência humana de ficar com pena ou dó do povo de Deus, assim tomamos atitudes de falta de fé. Eliseu poderia se sentir mal , pois,  a forma com que a viúva colocou a situação surgeria amargura. 

Era quase uma cobrança, pois seu marido era um servo de Deus fiel e de repente ela estava vivendo uma situação estranha e de miséria  o que não seria normal para uma serva de Deus. 

Porém Eliseu não se abalou e liberou uma palavra profética para aquela mulher. Obviamente sempre que ele precisasse de azeite, sabia onde encontrar. Da mesma forma não questionou a porção pequena de pães que tinham os discípulos e Deus fez sobejar  para ele também    PR 18:8
  

3º ser ciente da honra que Deus tem para você, e desprezar os pratos de lentilha do diabo    II REIS 5:15 a 17.

Eliseu era consciente do que é viver a honra de Deus, e não precisaria de presentes de ninguém, sabia que tudo tinha seu tempo. O general Naamã é que levou um  presente da terra de Israel, dado o testemunho por parte de Eliseu. Eliseu valorizou ao Senhor, e isso foi reconhecido pelo general Naamã.

Outro homem de Deus que era consciente da honra do Senhor foi Abraão que não aceitou as honras do rei de Sodoma (GN: 21 a 24). Era uma questão de soberania. Já o discípulo de Eliseu, não tinha ciência do que era a honra e o tempo de Deus e junto com os presentes de Naamã recebeu sua lepra também ( II RS: 26 e 27)

4º Saber que os reis deste mundo podem viver a crise, porém Deus te preserva e te honra. (II RS 6:25, 31 e 32)

O homem de Deus sempre recebe de Deus o livramento. Samaria vivia o cerco, o pior momento para o povo, porém Eliseu vivia a honra de Deus em sua casa onde nada faltava, e ainda profetizava bençãos para o povo que acreditasse em suas palavras (II RS 7:18 a 20) 

Outro homem de Deus que viveu esta honra foi Elias, todo Israel estava sem alimento, e ele comia carne de manhã e a noite e bebia água corrente em plena seca (I RS 17: 1 a 6). Acabou a água e Deus enviou uma viúva pobre para ajudá-lo (I RS 17: 9 a 11)

5º saber que nos momentos de crise, você ainda vai ajudar os endividados deste mundo 
II RS 6:5 a 7

A situação era tão crítica que os discípulos dos profetas moravam num cubículo. Eliseu que era um homem acostumado a viver a honra de Deus, convenceu os discípulos a ampliarem sua morada, porém quando constríram a nova moradia foi pedido um machado emprestado, e não poderiam devolver e ficariam endividados. Eliseu de forma milagrosa restituiu o machado o eximindo de uma dívida.

(DT 15:6)

CONCLUSÃO:

DEUS É FIEL, E QUER NOS HONRAR E USA SE FOR NECESSÁRIO ATÉ NOSSO INIMIGO COMO FOI HAMÃ QUE TEVE QUE HONRAR MORDECAI. DEIXE QUE O REI DOS REIS TE HONRE NO TEU MINISTÉRIO COM O MELHOR DESTA TERRA.

ESTER 6:9 -11 

APRENDENDO COM JESUS




Um Aspecto do Caráter de Jesus: Estabilidade

 Sendo que estabilidade é um traço de caráter que é muito importante para Deus e absolutamente vital para uma vida cheia de paz, gozo, liberdade e produtividade, assim como cumprindo o nosso destino – então vamos descobrir como que é isso. Quando percebemos alguns dos sinais de instabilidade, podemos captar uma visão da vida de estabilidade que Deus está construindo em cada um de nós. Que tal você conversar com Deus sobre cada um destas coisas, perguntando-O  para deixar claro à você porque você está vivo? Qual é a real razão da sua vida?

Caraterísticas de Instabilidade

1) Inatividade: Se você é uma pessoa instável, você se achará sendo inativo de tempo em tempo. Isso ocorre parcialmente porque a sua ação ou falta de ação é levada mais por emoção do que obediência. Se as coisas parecem não estarem se “encaixando”, então você desiste talvez com a declaração “Parece que Deus não está mais nisso”.

2) Sentimentalismo: Um elogio pode (e deve) não ter mais efeito em você do que uma correção ou crítica. Sendo o que for, para deixar crescer estabilidade, ofereça-os a Deus. Não deixem que te afetem para cima ou para baixo. Dê isso à Deus!

3) Sensível demais: Um sinal na certa de instabilidade é que você vê tudo e ouve tudo como ela se relaciona a você. Saiba que Deus não pode construir sobre alguém sensível demais e que não descansa. Deus somente pode construir com pessoas que sabem onde estavam e para onde vão —NÃO pessoas que são preocupadíssimas  com os seus interesses, suas vidas, seu envolvimento, etc...

4) Amargura (internalizada): Paulo descreveu a fortaleza de Satanás como sendo imaginações. Quando você é estável você encontra 100% da sua identidade em Jesus. Paulo disse que se eu baseio quem eu sou nos homens e o que eles pensam de mim, eu paro de ser um servo de Deus (Gal. 1:10). A Vida de Jesus, que é a base de tudo que somos como seguidores de Jesus, é igual a nos darmos as nossas vidas (não só em teoria, mas em realidade) para outros, mesmo sendo eles ainda pecadores.

5) Desânimo:  Sendo que uma pessoa instável vive para prazeres tolos e satisfação de si mesmo, eles vão ficar desanimados se o prazer ou “tempo legal” não estão presentes.  Isso se aplica até para coisas que chamaríamos de “espiritual”.  Por exemplo, por que um “tempo bom de oração” aparenta ser espiritual para uma pessoa instável, logo então um “tempo de oração” que não é acompanhada de uma emoção forte provocará desânimo?.  Uma pessoa instável olha, e mede tudo pelas coisas externas, ao invés da Verdade de Deus.  Então, quando as circunstâncias parecem se encaixar, eles estão animados.  E quando as circunstâncias não se encaixam, eles se desanimam.  Lembre: VERDADE é o alicerce para estabilidade, não como as coisas estão no exterior!

6) Impulsivo:  A pessoa instável é movida por sentimento e simpatia e por esta razão reage pelas necessidades das pessoas e não pelo suprir de Deus.  Eu preciso reconhecer que NÃO é o meu trabalho prover para necessidades.  O meu trabalho é de perceber o suprir de Deus.  Quando Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, o Pai foi glorificado e não Jesus.  Por que?  Porque Jesus esperou pelo suprir de Deus ao invés de reagir para com a simples necessidade.  Jesus nunca entrou em pânico por causa de tanta coisa ao seu redor que estava inacabada.  Entrar em pânico é ter falta de fé.  Se você crer que Deus é o Senhor dos Céus e da Terra, então pode acreditar que você pode ser um verdadeiro canal dos Céus ao invés de um “bombeiro dos céus”.  Fique disponível, seja um testemunho, dê a sua vida, mas não se desespere só porque Lázaro está doente.  Não é a sua responsabilidade.  Você NÃO é o bombeiro de Deus.


7) Motivos Errados:  se você é uma pessoa instável, irá agir em função de sua própria necessidade de aprovação e aceitação.  Isso é algo com que Jesus (em João 13) não teve nenhum problema.  Porque Ele sabia de onde Ele veio, e para onde estava indo, Ele não tinha nada em si mesmo para defender em o que os doze pensavam dEle quando Ele se colocou de joelhos para lavar os seus pés.  O mesmo é verdade sobre nós, se ficar claro em nossos corações porque estamos vivos, quem somos, de onde viemos e para onde vamos.  Se está claro para nós que a nossa identidade e valor são achados SOMENTE no amor do nosso Pai.  Se estas coisas estão claras, não há mais razão para correr atrás de aceitação de pessoas, aprovação, ser inclusa.  Não precisa mais buscar estas coisas e ser influenciados por elas.  Regozije-se que o seu nome está escrito no livro da Vida.  Age, fale, serve, ame — tudo por amor pelo seu Mestre, Senhor e Amigo. “O amor de Cristo nos constrange”.

8) Concupiscência dos Olhos:  Se você é uma pessoa instável, seus olhos vão se gratificar ao olhar para o que você tem e o que você fez.  Você irá achar prazer em gloriar nos seus “sucessos”. 

9) Inconstante:  Uma pessoa instável diz: “Se for a minha idéia e vem ao encontro das minhas expectativas, só então vou aceitar!” Este tipo de pessoa faz e fala coisas por razão de haver glória nelas para elas mesmas. Não tem nada a ver com a autoridade a direção de Deus.

10) Possessivo:  Uma pessoa instável segura outros com um punho de ferro. Se o opinião de fulano mudar, isso vai arrasar comigo? É necessário que eu entenda que eu vim do Pai e  estou retornando à Ele. Se isto estiver claro, eu mesmo assim vou dar a minha vida por elas independente se a opinião delas para comigo irá mudar... sem crise!


Um último lembrete: Jesus É o Autor e Consumador e irá nos apresentar perfeitos diante do Pai!! Creia nisso, dependa disso e continue a progredir, deixando para trás toda instabilidade —olhando plenamente para Jesus e Suas Promessas para que você possa então, abraçar, explorar e gozar de todas as maravilhas da Vida que Ele tem preparado para nós agora!



APRENDENDO COM SATANÁS (PARTE 03)




A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS
  
"E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada" (Ap 20.7-9). 

A expressão Gogue e Magogue (Ap 20.8) representa as nações do mundo rebeladas contra Deus e a sua justiça, e não se trata do mesmo Gogue e Magogue de Ezequiel, capítulos 38 e 39. Este vem do Norte, é destruído por espada, é sepultado em Israel, e vem antes do Milênio. Aquele, envolve toda a terra, é consumido por fogo do céu, e vem depois do Milênio. 

Ao lermos o texto acima ficamos a meditar sobre qual será o propósito de Deus ao permitir que Satanás seja solto por algum tempo. 

Vamos enumerar as seguintes razões:

a) Provar os que nasceram durante o Milênio. Até Jesus foi tentado. 

b) Revelar que o coração humano não convertido permanece inalterável, mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus.

c) Demonstrar quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si só jamais se salvará. 

d) Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível, pois após passar mil anos em prisão, ele é o mesmo de sempre. 

É bom lembrar que a população da terra terá crescimento rápido no Milênio dadas as boas condições de vida,  baixíssimo índice de mortalidade infantil, ausência de guerras entre nações, eliminação de muitas enfermidades, como o câncer e AIDS, etc. 

Todavia, as excepcionais qualidades de vida não impedirão que milhões de pessoas se rebelem contra Deus. 

Satanás, ao ser solto, não encontrará nenhuma dificuldade em ajuntar "os seus" para uma batalha contra Jerusalém e o seu povo santo.  

Um número incalculável - "como a areia do mar" - de descrentes marcharão contra a cidade santa. Chegam próximo, cercam o "arraial dos santos", mas no comando está o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Fogo desce do céu e os devora. E aqui têm fim as atividades de Satanás e de seus demônios:  

"E O DIABO,  QUE  OS ENGANAVA,  FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE, ONDE ESTÃO A BESTA E O FALSO PROFETA.  DE DIA E DE NOITE SERÃO ATORMENTADOS PARA TODO O SEMPRE" (Ap 20.10).

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...