quinta-feira, 23 de maio de 2024

APRENDENDO COM JABES

 

APRENDENDO COM JABES

O menino prodígio da genealogia!
 
Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas – mas é esta pequena diferença que faz toda a diferença. Jabez não aparece triunfalmente no Antigo Testamento, como um Moisés ou um Davi, nem tampouco ilumina o livro de Atos como aqueles primeiros cristãos que viraram o mundo de cabeça para baixo. Mas uma coisa é certa: a pequena diferença de sua vida fez toda a diferença.
Pode-se dizer que ele foi o “menino prodígio da genealogia”, ou talvez o Pequeno Grande Homem da Bíblia. Você vai encontrá-lo escondido numa das seções menos lidas de um dos livros menos lidos de toda a Bíblia.
Os primeiros nove capítulos do livro de 1ª Crônicas registram a árvore genealógica oficial das tribos hebréias. Começa com Adão e segue por milhares de anos até o retorno de Israel do cativeiro. É um texto chato! A enorme lista de nomes desconhecidos e difíceis (há mais de 500 deles) é capaz de desanimar até o mais valente estudioso da Palavra de Deus.
Veja o capítulo 4. Os filhos de Judá foram: Perez, Hezrom, Carmi, Hur e Sobal..., E isto é só o começo. Aumai. Isma. Idbas. Hazelelponi. Anube...
Certamente eu o perdoaria se, neste ponto, você decidisse colocar este pequeno livro de lado e fosse procurar o controle remoto da televisão. Mas fique comigo. Uma história interrompe repentinamente a seqüência de 44 nomes deste capítulo:
 
“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz. Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido”.
1Cr 4:9-10
 
No versículo seguinte, a lista de chamada dos membros da tribo de Judá continua como se nada tivesse acontecido: Quelube, irmão de Suá, gerou a Meir...
Havia alguma coisa especial neste homem que foi capaz de levar o historiador a fazer uma pausa na ladainha, limpar a garganta e mudar a forma. Parece que ele está dizendo: “Ei, espere um pouco. Você precisa saber algumas coisas sobre este cara chamado Jabez. Ele está muito acima do resto!”.
Qual foi o segredo da reputação duradoura de Jabez? Você poderá procurar em todas as páginas da Bíblia, como eu já fiz, e não vai achar nenhuma outra informação além da que aparece nestes versículos:
 
·         As coisas começaram mal para uma pessoa que ninguém conhecia.
·         Ele fez uma oração comum, de apenas uma frase.
·         Tudo acabou excepcionalmente bem para ele.
 
Está claro que o resultado pode ser atribuído a sua oração. Alguma coisa presente no pedido simples e direto que Jabez fez a Deus mudou sua vida e deixou uma marca permanente nos livros históricos de Israel:
 
“Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição”.
 
À primeira vista, os quatro pedidos podem ser considerados sinceros, sensíveis, até mesmo nobres, mas jamais seriam chamados de notáveis. Abaixo da superfície, porém, está um poder enorme, um novo e poderoso paradigma que corre contrário à nossa maneira comum de pensar. Nas páginas a seguir quero mostrar-lhe como cada um dos pedidos de Jabez pode desencadear coisas maravilhosas em sua vida.
 
Vivendo além dos limites!
 
Qual foi a última vez que Deus atuou através de você de tal modo que você reconheceu tratar-se indubitavelmente de uma ação divina? Sendo mais específico, quando foi que você viu milagres acontecendo com regularidade em sua vida? Se você é como a maioria dos cristãos que conheço, você não sabe pedir este tipo de experiência, nem se deve fazê-lo.
O que vou compartilhar com você tem possibilitado a atuação poderosa de Deus em muitas vidas, durante vários anos. Estive recentemente em Dallas para falar sobre a bênção de Jabez para um auditório de nove mil pessoas. Depois da palestra, durante o almoço,um homem me disse:
- Bruce, ouvi você falar sobre a mensagem de Jabez há quinze anos e, desde então, não parei de fazer aquela oração. A mudança foi tão dramática que eu simplesmente não parei.
Do outro lado da mesa, um amigo concordou. Ele disse que vinha fazendo a pequena oração de Jabez há dez anos, com resultados semelhantes. O homem ao meu lado, um cirurgião cardíaco de Indianápolis, disse que estava orando há cinco anos. Então, eu disse a todos eles:
- Meus amigos, tenho feito a oração de Jabez por mais da metade de minha vida!
Creio que, pelo fato de estar lendo este livro, você compartilha do meu desejo de alcançar uma vida “mais honrosa” diante de Deus. Não que você deseje que os outros sejam menos que isso, mas para você, nada menos que a plena bênção de Deus o satisfará. Ao se colocar diante dele para prestar contas, seu maior desejo é ouvir Deus dizer: “Muito bem, meu filho!”.
Meu amigo, Deus lhe reserva uma enorme quantidade de bênçãos não pedidas, todas a sua espera. Sei que isso parece impossível – até mesmo um pouco suspeito nestes dias de tanto egocentrismo. Mas é justamente esta dinâmica – seu anseio pela plenitude que vem de Deus – que tem sido a terna vontade do Pai para sua vida desde o início dos tempos. Se, de sua parte, você cumprir uma série de compromissos fundamentais, então poderá caminhar, doravante, com confiança e expectativa de que nosso Pai celestial realizará todas estas coisas.


Pense assim: em vez de ficar esperando à beira do rio, pedindo um copo com água para conseguir viver cada dia, você vai fazer algo impensável: vai pegar a pequena oração da grande recompensa e vai mergulhar no rio! A partir deste momento, você permitirá que as correntezas amorosas da graça e do poder de Deus o envolvam e carreguem para a vida que ele preparou para você, uma vida profundamente significativa e gratificante. 

APRENDENDO COM CIRO

 CIRO – REI DA PÉRSIA

Vocês, a quem tenho sustentado desde que foram concebidos, e que tenho carregado desde o seu nascimento. Mesmo na sua velhice […] sou eu aquele que os susterá. [Isaías 46.3-4]

 

A sátira de Isaías acerca da idolatria atinge o seu auge no capítulo 46. Somos apresentados às duas divindades principais da Babilônia: Bel (também chamado de Marduk) e Nebo (filho de Bel). Isaías descreve a maneira como esses ídolos eram fabricados pelas mãos de ourives (v. 6-7), e depois de prontos, carregados nos ombros de seus adoradores até o lugar onde eram colocados em determinada posição, porque elas não podiam se mover ou falar.

 

Subitamente, a Babilônia é tomada por Ciro, rei da Pérsia, e seus soldados passam a saquear os templos da cidade. “Bel se inclina, Nebo se abaixa” (v. 1). Isto é, esses ídolos inúteis são arrancados de seus pedestais e carregados de ponta-cabeça, como cadáveres, pelas ruas. Aqui eles são colocados sobre carroças e levados.

 

É a decadência dos poderosos! Os deuses que antes eram carregados orgulhosamente sobre os ombros, nas procissões, agora são carregados em carroças, como lixos inúteis, tornando-se um fardo para seus adoradores.

 

O tom de ironia na voz do profeta desaparece, e no silêncio Deus fala. Com efeito, ele diz: “Eu não sou como Bel e Nebo. Não preciso ser carregado. Sou o Deus vivo e exaltado. Eu tenho carregado vocês desde que foram concebidos, e mesmo depois de velhos eu ainda os carregarei” (v. 3-4, paráfrase).

 

Assim, devemos perguntar a nós mesmos, hoje: Quem está carregando nossos fardos? A religião tem sido um fardo ou uma libertação para nós? Deus tem sido um fardo?

 

Jesus Cristo é descrito no Novo Testamento como o supremo carregador de fardos do mundo.

 

Ele levou sobre si os nossos pecados (veja Isaías 53). Ele também carrega as nossas tristezas. Como escreveu Pedro:“Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5.7).

 

A grande tragédia é quando invertemos os papéis designados por Deus e tentamos carregá-lo, em vez de permitir que ele nos carregue, como ele prometeu!

 

Bel está abatido, Nebo se encurvou, os seus ídolos são postos sobre os animais e sobre as feras; as cargas dos vossos fardos são canseiras para as feras já cansadas. Juntamente se encurvaram e se abateram; não puderam livrar-se da carga, mas a sua alma entrou em cativeiro. Ouvi-me, ó casa de Jacó, e todo o restante da casa de Israel; vós a quem trouxe nos braços desde o ventre, e sois levados desde a madre. 

E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei. A quem me assemelhareis, e com quem me igualareis, e me comparareis, para que sejamos semelhantes? Gastam o ouro da bolsa, e pesam a prata nas balanças; assalariam o ourives, e ele faz um deus, e diante dele se prostram e se inclinam. 

Sobre os ombros o tomam, o levam, e o põem no seu lugar; ali fica em pé, do seu lugar não se move; e, se alguém clama a ele, resposta nenhuma dá, nem livra alguém da sua tribulação. Lembrai-vos disto, e considerai; trazei-o à memória, ó prevaricadores. Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. (Isaías 46.1-9)

 

APRENDENDO COM PAULO

 A MINHA GRAÇA TE BASTA

2 Coríntios 12:7-10: E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.

Muitas hipóteses já foram feitas a respeito do “espinho na carne” do apóstolo Paulo, algumas delas razoáveis e outras totalmente sem noção.
Não penso que isso seja o foco do capitulo 12 de 2 Coríntios.
Gostaria destacar outros aspectos que poderão ser de grande valia durante o dia a dia de nossa caminhada cristã.
Em primeiro lugar, o espinho na carne veio da parte de Deus e com um propósito especifico, ou seja, que o apóstolo Paulo não se ensoberbecesse com a grandeza das revelações recebidas.
Deus estava, por meio do sofrimento, dando equilíbrio ao apóstolo Paulo.
O ministério do apóstolo Paulo sempre foi cravejado de lutas contra o poder das trevas: prisões, açoites, varadas, náufragos, escassez, fome e sede, frio e nudez.
Entendemos, portanto que lutar verdadeiramente contra o poder das trevas sempre pode nos trazer alguns percalços, mas isto não deve nós desanimar porque, no final das contas, estamos servindo o único Deus verdadeiro, o qual tem o controle soberano de todas as coisas.
No caso do capitulo 12 de 2 Coríntios é interessante ressaltar que o proposito do espinho na carne é que o apostolo Paulo possa permanecer humilde: a humildade nós torna instrumentos nas mãos de um Deus Todo Poderoso.
Em Isaías 57:15 está escrito:
Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos”.
O apóstolo Paulo orou três vezes para que Deus afastasse dele este espinho na carne, poderia até ter sido um problema simples de saúde, de todo modo, um incomodo, um desconforto ele sentia e a resposta de Deus foi: “Não Paulo. A minha graça te é suficiente”.
Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.
Porque por Deus havia um propósito e, se queremos parafrasear o versículo 9, o Eterno está afirmando que Sua graça, Seu favor, Seu poder, Seu Espírito é totalmente suficiente para que o Paulo possa enfrentar tudo aquilo que ele está enfrentando.
E que o Seu poder se aperfeiçoa, amadurece, torna-se perfeito e se manifesta na fraqueza de Paulo.
Tudo isso vale também por cada um de nós. Deus está sempre no controle do sofrimento de seus filhos:
Tiago 1:3 “sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.”
Tiago 1:4 “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”
2 Pedro 5 ” depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”.
O poder de Deus, na vida do apóstolo Paulo assim como em nós, sem a necessária fraqueza, poderia gerar soberba. Por esta razão, no final do versículo 10, o apóstolo Paulo diz:
“Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Que a graça de Deus possa ser sempre suficiente em nossas vidas e avançemos firmes para a carreira que nos foi proposta: Ide e pregar o Evangelho.
***

terça-feira, 26 de março de 2024

APRENDENDO COM JESUS

 O TOQUE DE JESUS TEM PODER

 

O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a natureza, tem poder sobre a morte...

 

Quando Jesus voltou, uma multidão o recebeu, pois todos o esperavam. Então um homem chamado Jairo, dirigente da sinagoga, veio e prostrou-se aos pés de Jesus, implorando-lhe que fosse à sua casa porque sua única filha, de cerca de doze anos, estava à morte. Estando Jesus a caminho, a multidão o comprimia.

 

E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia.

 

"Quem tocou em mim? ", perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: "Mestre, a multidão se aglomera e te comprime".

 

Mas Jesus disse: "Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder". - Lucas 8:40-46

 

Jesus tem poder com sua palavra, Jesus percebeu alguém que o tocava

 

O toque de Jesus tem virtudes

 

Quando Jesus toca a morte recua, a vida aparece e a saúde é restaurada

 

A mulher de fluxo sanguíneo continuo, além de ser curada, recebeu virtudes

 

Quando chegou à casa de Jairo, não deixou ninguém entrar com ele, exceto Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da criança. Enquanto isso, todo o povo estava se lamentando e chorando por ela. "Não chorem", disse Jesus. "Ela não está morta, mas dorme".

 

Todos começaram a rir dele, pois sabiam que ela estava morta. Mas ele a tomou pela mão e disse: "Menina, levante-se! " O espírito dela voltou, e ela se levantou imediatamente. Então Jesus lhes ordenou que lhe dessem de comer.

 

(Lucas 8:51-55)

 

Jesus tocou na menina e ela foi curada

 

O toque de Jesus tem virtudes e poder, e todos os seus seguidores também podem ter isso

 

Ele disse que faríamos obras maiores e melhores

 

Reunindo os Doze, Jesus deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças, e os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.

 

E disse-lhes: "Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra.

 

Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles".

 

Assim, eles saíram e foram pelos povoados, pregando o evangelho e fazendo curas por toda parte.

 

(Lucas 9:1-6)

 

Jesus capacitou os seus discípulos com virtudes: Amor, paz, alegria, misericórdia, justiça

 

E Jesus deu-lhes poder para curar e expulsar demônios

 

Jesus capacitou seus escolhidos para pregar o reino de Deus

 

Quem é este que tem poderes sobrenaturais?

 

A multidão ficou confusa, diziam que Jesus era Elias, outros diziam que era João Batista, ou ainda um outro profeta ressuscitado

 

Herodes, o tetrarca, ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou perplexo, porque algumas pessoas estavam dizendo que João tinha ressuscitado dos mortos; outros, que Elias tinha aparecido; e ainda outros, que um dos profetas do passado tinha voltado à vida.

 

Mas Herodes disse: "João, eu decapitei! Quem, pois, é este de quem ouço essas coisas? " E procurava vê-lo.

 

- Lucas 9:7-9

 

Jesus tinha o poder de Deus. Então, Jesus tira a dúvida dos discípulos, sobre quem ele era

 

Jesus confirmou a Pedro, o Espírito Santo revelou a Pedro que Jesus era o filho (enviado) de Deus à terra

 

Certa vez Jesus estava orando em particular, e com ele estavam os seus discípulos; então lhes perguntou: "Quem as multidões dizem que eu sou? "

 

Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, que és um dos profetas do passado que ressuscitou".

 

"E vocês, o que dizem? ", perguntou. "Quem vocês dizem que eu sou? " Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".

 

- Lucas 9:18-20

 

Jesus tem todo poder, nome que está acima de todas as coisas, nome poderoso para fazer infinitamente mais, de tudo que pedimos ou pensamos segundo o poder que opera em nós

 

O toque de Jesus tem poder (este poder está disponível aos que creem, e através destes os sinais e maravilhas acompanharão

 

Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.

 

Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará.

 

Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?

 

(Lucas 9:23-25)

 

O evangelho é perder a nossa vida e ganhar a vida de Cristo em nós, com todo poder que ele tem, será transferido a nós

 

Negar a si mesmo, tomar a cruz com as virtudes de Cristo, eis a grande questão, viver com a cruz da bondade, do amor, da paz

 

Entregar a vida a Jesus por amor, esquecer a vida passada, o lado emocional da alma, os traumas, as decepções e seguir o mestre

 

Não pense em ganhar recompensas, pense em perder a sua vida por amor a Cristo e se encher com a vida Dele

 

Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.

 

O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.

 

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

 

(João 10:9-11 )

 

Quem é este tal de Jesus? Que quer nos dar vida abundante e ser o nosso BOM PASTOR?

 

Certa vez, num barco em meio a tempestade, os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer! "

 

Ele perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé? " Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança.

 

Os homens ficaram perplexos e perguntaram:

 

"Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? "

 

- Mateus 8:25-27

 

Até os ventos lhe obedecem, o mar se acalma, a natureza espera uma segunda ordem

 

Jesus tem o poder até de acalmar as tempestades de nossa vida, sobre as enfermidades e tudo que nos aflige

 

Nós temos dificuldades para obedecer a Jesus, até a natureza e tudo que foi criado obedece, porque resistimos?

 

Nós que somos a obra prima da criação, não era para termos tanta dificuldades para obedecer

 

O toque de Jesus tem poder, ele nos pega, nos encontra, nos aperta, põe no estreito, até a gente obedecer

 

A Bíblia mostra todo controle de Jesus sobre tudo

 

Ele curava leprosos (Mateus 8:1-4). Jesus tocava nos leprosos

 

Às vezes temos enfermidades na alma, Jesus toca e cura e nos dá um novo coração, co mele acalmamos a ansiedade, o pânico e a depressão

 

No capítulo 8 e 9 de Mateus ele descreve Jesus tocando, curando e acalmando tempestades

 

Jesus tem poder sobrea a natureza (Mateus 8:23-27)

 

...sobre os demônios (Mateus 8:28-33)

 

...sobre doenças e fraquezas (Mateus 8:1-9) (Mateus 8:20-22)

 

O que estamos esperando? Deixe Jesus te tocar, o toque dele tem poder!

 

Se aproxime de Jesus e seja curado

 

E quando for curado, agradeça, seja um discípulo, aprenda com ele, absorva suas virtudes, para também curar outros

 

Vinde a mim... Aprendam comigo... Jesus dizia aos discípulos, sigam e façam de igual modo o que estou fazendo e ensinando, toquem nas pessoas, abençoe elas...

 

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

 

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

 

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

 

(Mateus 11:28-30)

 

Aprendam com Jesus. Toquem nas pessoas que estão precisando de Jesus, abençoe elas. E os que aprendem e crêem, os sinais de cura e milagres o acompanharão...

 

JESUS É O BOM MESTRE, O BOM PASTOR

O toque de Jesus em nós tem o poder para nos curar, e para que depois curemos outros, somos seus discípulos

 

escrito por paulo cezar gomes de souza

APRENDENDO COM LUCAS

 O Evangelho de Lucas

Lucas 10: 21-24
Normalmente estudamos o que o Evangelho nos diz, edificando-nos com suas mensagens. Neste artigo, vamos além: iremos ver como é a estrutura do livro e vamos conhecer também seu autor. Ao afirmar que “Lucas escreveu”, não estamos nos esquecendo de que sua obra só foi possível por causa da inspiração do Espírito Santo do Senhor.
Lucas é o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos, At. 1:1-5. Os dois livros mostram uma similaridade de estilo. O escritor foi um companheiro de viagem de Paulo, At. 16: 10-17.  E os dois documentos são dirigidos à mesma pessoa: Teófilo. O evangelho de Lucas foi escrito por volta do ano 60 d.C.

I - QUEM FOI LUCAS

Homem crente, cheio do Espírito do Senhor, com ampla visão da necessidade da obra, Lucas empregou seus dons ligados à palavra escrita para proclamar o que sabia a respeito de Jesus Cristo. Ele fora evangelista, pastor e chamado de “médico amado”:
1) O médico amado - Esse é o tratamento afetivo que lhe dispensa Paulo em Cl. 4:14. Seus pais eram de origem grega. Lucas não fora discípulo de Jesus, em seu ministério. Provavelmente converteu-se com a pregação de Paulo. Por ter amplo vocabulário e dom da comunicação, ao escrever o terceiro Evangelho e Atos, Lucas oferece-nos maior quantidade de informações históricas do que qualquer outro autor do Novo Testamento.
2) Evangelista e pastor - Lucas foi companheiro nas viagens missionárias do apóstolo Paulo, permanecendo com ele até sua morte, Cl. 4:14; II Tm. 4:11 e Fm. 24. Lucas ficou em Filipos, na segunda viagem missionária de Paulo, a fim de ajudar a estabilizar a nova igreja ali, At. 16: 40; 17: 1.

II - ASPECTOS BÁSICOS DO LIVRO

a) A chave do livro de Lucas - O autor diz, na introdução, 1: 1-4, que muitos contemporâneos haviam empreendido a mesma tarefa, o que nos leva a concluir que:
q   havia, ao tempo do escritor, várias obras que continham relatos de partes da vida e obra de Jesus;
q   os autores dessas narrações tinham tentado um arranjo sistemático das fontes disponíveis, 1: 1;
q   estes fatos eram bem conhecidos no mundo cristão;
q   o autor sentia-se tão bem informado e capaz como os outros para escrever sua própria narrativa;
q   dirigia sua obra a uma pessoa de alta categoria, a quem trata de “excelentíssimo”. Teófilo provavelmente havia sido informado oralmente a respeito de Cristo, mas precisava de mais conhecimentos que o firmassem e o convencessem da verdade.
b) Parábolas. Das 35 parábolas registradas no NT, 19 são encontradas no Evangelho de Lucas, entre elas: a da figueira estéril, 13; a da grande ceia, da dracma perdida, 15; do administrador infiel, 16; do fariseu e do publicano, 18.
c) A linguagem - O Evangelho de Lucas é o mais literário de todos. Contém no início quatro belos hinos:  o cântico de Maria, 1:46-55, quando foi visitar Isabel;  o cântico de Zacarias, uma palavra profética do pai de João Batista, 1:67-79;  o cântico dos anjos, 2:14, quando Jesus nasceu e o cântico de Simeão, em 2:28-32, ao tomar o menino Jesus nos braços.
d) A paixão do Salvador, 18: 31-23: 56 - É interessante observar como Lucas, ao relatar os dias finais de Jesus, dá um toque característico de linguagem à última ceia, ao aviso de Jesus a Pedro, ao episódio de suor com sangue, à disposição dos acontecimentos em casa de Caifás, ao comparecimento de Jesus perante Herodes, ao discurso de Jesus às mulheres de Jerusalém, 23:27-31, ao ladrão arrependido, sem alterar a sua marcha nem o seu significado. As simpatias e os sofrimentos humanos foram postos em relevo por Lucas, ao mostrar como o Filho do Homem sofria na cruz em obediência ao Pai.
e) Ao relatar a ressurreição do Salvador, 24:1-53, Lucas o faz de uma forma nova e diferente. A realidade é a mesma dos demais evangelhos, porém a forma como relata a aparição do Cristo ressurreto aos discípulos no caminho de Emaús elimina qualquer dúvida que, porventura, o leitor possa ter quanto ao fato. A inesperada e convencedora manifestação da presença viva de Jesus, sua interpretação das Escrituras e a convicção espiritual que se apossou deles, quando Ele lhes falava, constituía evidência incontestável de que alguma coisa de novo havia acontecido na terra.

III - ENSINOS QUE SE DESTACAM NESTE EVANGELHO

O propósito de Lucas ao escrever para os gregos era o de alcançar a maioria dos convertidos através da pregação de Paulo, At. 11:20-21. As pessoas educadas nessa cultura costumavam glorificar a sabedoria, a beleza e o homem ideal. Quando o evangelho começou a circular, puderam conhecer mais claramente a mensagem universal de Jesus, que assim pode ser resumida:
a) Oferta universal de salvação - Jesus é o perfeito Deus-Homem que oferece a salvação a todas as nações, Lc. 2: 29-32. É uma oferta universal, pois para Ele não há judeu, nem gentio, nem grego, nem bárbaro, nem escravo, nem livre. Sua obra é uma interpretação viva e completa daquele que tem poder para redimir o homem em qualquer lugar e em qualquer tempo.
b) Redentor e salvador - Lucas descreve Cristo como redentor de todos os que crêem, oferecendo perdão e salvação independentemente do privilégio de uma raça particular ou nação, a saber: aos samaritanos, 9: 51-56; 10: 30-37; aos pagãos, 2: 32; 3: 6; 4: 25-27; aos judeus, 1: 33; 2: 10; aos publicanos, pecadores e desterrados, 3: 12; 5: 27-32; 7: 37-50; ao povo de modo geral, 7: 36; 11: 37; 14: 1; aos pobres, 1: 53; 2: 7; 6: 20; 7: 22; aos ricos, 19: 2; 23: 50; a mulheres e a homens.
c) A doutrina do Espírito Santo - Lucas dá especial atenção à doutrina do Espírito Santo, mais que Mateus e Marcos juntos. Ele nos informa que todos os principais personagens do Evangelho tinham o poder do Espírito Santo para a obra: João Batista, 1: 15; Maria, 1: 35; Isabel 1: 41; Zacarias, 1: 67; Simeão, 2: 25, 26, e o próprio Jesus 4: 1.

APRENDENDO COM ISABEL

 IZABEL - mãe de João Batista

 

Zacarias, e Isabel era da descendência de Arão. Assim, os seus pais eram ambos da tribo de Levi. Isabel e Zacarias eram da linhagem sacerdotal.

Zacarias, seu esposo, teria de ministrar no templo diante do Senhor. Era o seu turno. O turno de Abias. Chegara a sua vez… Era a sua vez de adorar “face a Face” o seu Deus maravilhoso, que operava maravilhas no passado e prometia enviar o seu “Messiah” (Messias) prometido naquela geração, de acordo com as profecias de Daniel (cap. 9). Apresentar-se diante do Deus Todo-Poderoso era algo muito sério e requeria total consagração. Dedicação em santidade…

Zacarias levou o incenso para apresentar ao Senhor no lugar santo. E, naquele momento único e especial, Deus enviou o anjo Gabriel para trazer uma mensagem a Zacarias. “E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lc 1.12-17).

“E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.” (Lc 1.24-25).

A Bíblia descreve Isabel e seu esposo Zacarias, como pessoas justas e irrepreensíveis, profundamente dedicadas e comprometidas com os mandamentos do Senhor (Lc 1:6).

O nome Isabel significa “Deus é meu juramento” ou “meu Deus prometeu”. Isabel vem do hebraico ‘elisheba,

SITUAÇÃO

 

Isabel já é identificada com uma mulher de idade avançada (Lucas 1:7,18). Mesmo sem ser mãe, ela não é relatada como amargurada e, muito menos, que se irava contra Deus, mas que era irrepreensível em sua servidão a Ele (Lucas 1:6).

Naquele tempo uma mulher estéril significava maldição, era humilhante não ter filho, mas como Deus tem seus planos e seu tempo, somente quem aprendeu a confiar e esperar em Deus alcança o milagre.

TRISTEZA

Uma coisa que angustiava muito as famílias do Antigo Testamento, mas principalmente as mulheres, era a incapacidade de gerar filhos. A mulher que não gerava filhos era chamada de “galhos secos”, havia a perspectiva de um futuro sem produtividade, um futuro sem frutos no casamento.

Sendo considerada como um “ramo seco”, a mulher estéril era frequentemente rejeitada, banida ou então vista como uma nulidade. Uma família numerosa, com muitos filhos era considerada uma grande alegria e fonte de bençãos.  Sl 127

ALEGRIA

E, no sexto mês, sua prima Maria também recebeu a graça especial de Deus para ter um filho: o “salvador da humanidade”. Para Isabel, ela se escondia porque pensava que as pessoas poderiam interpretá-la incorretamente por ser “velha, estéril e sonhadora”: e, agora, estava grávida… Já sua prima Maria, recebera o maravilhoso privilégio de ser a “mãe do Messias prometido”, entretanto, com um alto preço: ela estava noiva, comprometida para o casamento, e o seu filho fora concebido por obra do Espírito Santo.

No encontro de Maria e Isabel, as crianças no ventre estavam cheias do Espírito Santo e elas cantaram em adoração por tão grande dádiva: fazer parte dos planos de Deus.

Maria e Isabel se alegravam intensamente com sua missão. O Espírito Santo as enchia e as capacitava para tão gloriosa e difícil tarefa.

 

LIÇÃO

Zacarias poderia ter se eximido de sua responsabilidade, divorciando-se de Isabel. Na sociedade daquela época, esterilidade era um motivo comumente aceito para o divórcio. Ele poderia ter se livrado dela, ter se casado com uma mulher mais jovem e ter tido filhos com ela, tirando aquela horrível maldição de sobre as suas costas. Muitos outros teriam tomado esse caminho. Mas não Zacarias. Em vez disso, ele orou (Lc. 1:13).

Ele entregou o caso para a única pessoa que poderia fazer alguma coisa. E, embora eu não possa provar, imagino que ele tenha orado junto com Isabel, o que significa que ele ministrava às necessidades dela. Ele era também um homem da Palavra (Lc. 1:67-69). Por isso, ele provavelmente compartilhava com sua esposa as grandes Escrituras do Velho Testamento, as quais a consolavam e encorajavam em sua luta.

Deus nem sempre dá de acordo com o que pedimos e, com certeza, nem de acordo com o que merecemos. Ele dá de acordo com as riquezas da Sua graça. Ele dá “infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef. 3:20). E Ele ama fazer isso para quem confia nEle e Lhe obedece, mesmo nas situações mais impossíveis.

APRENDENDO COM ELIAS

 VENCENDO O DESÂNIMO



Que contraste! Em 1 Reis 18, Elias era forte e corajoso. Logo no próximo capítulo ele entrou em pânico e fugiu para salvar sua vida. O que acontecia? O que enfraquecia este grande profeta e fazia com que ele esquecesse seu dever? Era o desencorajamento que fazia Elias cair. Precisamos tomar cuidado porque o desânimo pode incapacitar nossa vida espiritual também.

O contexto da vitória de Elias no capítulo 18 é impressionante. A idolatria, especialmente a adoração de Baal, dominava o país de Israel. O rei e a rainha desta nação, Acabe e Jezabel, eram totalmente corruptos. Neste ambiente espiritual desanimador, a voz solitária de Elias soava em oposição. Ele lançou um desafio aos falsos profetas para disputarem para ver quem era o Deus verdadeiro. A competição seria simples: seriam preparados sacrifícios no altar e o deus que respondesse com fogo do céu para queimar o animal seria o vencedor. 

Os resultados foram inconfundíveis. Os idólatras clamaram a Baal desde a manhã até o meio da tarde, mas não houve resposta. Em contraste, Elias cavou uma valeta em volta do seu sacrifício, molhou o animal com doze baldes de água até o ponto em que a valeta ficou cheia e então, calmamente pediu ao Senhor que o consumisse. O fogo de Deus não somente queimou o boi, mas também as pedras do altar, a água da valeta e até a terra em volta dele. Esta demonstração dramática convenceu o povo, e os falsos profetas foram executados.

Imediatamente após, Elias partiu para o palácio em Jezreel, onde Jezabel mandou dizer que planejava matá-lo no dia seguinte. Desanimado, Elias fugiu. Ele disse ao Senhor que queria morrer e então fugiu durante quarenta dias e noites. O desânimo nem sempre é pecaminoso, mas leva ao pecado freqüentemente. Neste caso, a depressão do profeta levou-o a esquecer seu posto de serviço, fraquejar em sua fé em Deus e, finalmente, tornar-se egoísta. Ele se queixou que era o único restante que servia ao Senhor fielmente. A vida de Elias, então, oferece um modelo útil para estudar o desencorajamento, o que o causa e como vencê-lo.

Causas

Ironicamente, um dos principais fatores que produziam o desânimo de Elias era a grande vitória que ele conseguira no Monte Carmelo contra os falsos profetas. Vitórias espirituais decisivas são momentos especialmente vulneráveis; somos mais suscetíveis nesses momentos tanto ao orgulho como ao desencorajamento. Neste caso, sem dúvida, Elias previu um reavivamento avassalador. 

Talvez ele esperasse que Acabe e Jezabel de algum modo conduzissem a nação inteira ao arrependimento. Assim, o desafio continuado de Jezabel foi uma decepção. A mesma coisa pode acontecer conosco. Quando as coisas vão bem, nossas expectativas são grandes. Então vem o revés, e ficamos desencorajados.

Uma segunda coisa que causou a depressão de Elias foi seu fracasso em conseguir os resultados desejados. Depois de anos de fidelidade ao Senhor e depois da matança dos falsos profetas, nada tinha realmente mudado. Ou assim parecia. É extremamente desanimador trabalhar, trabalhar, trabalhar e mesmo assim não ver resultado positivo. Isto não é incomum. Noé, um pregador da justiça (2 Pedro 2:5), procurou salvar somente sua própria família. 

Jesus mesmo foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3; João 1:11). Muitos dos mais diligentes servos de Deus têm experimentado a frustração de ver os pequenos resultados de seu labor. Quando vemos pouco ou nenhum fruto de nossas atividades no serviço do Senhor, precisamos ser pacientes (Gálatas 6:9) e confiar em que a colheita virá (1 Coríntios 15:58). Terceira coisa, Elias estava desanimado porque aqueles que deveriam estar servindo o Senhor se esqueciam dele. Acabe e Jezabel deveriam ter sido os guias espirituais daquela nação. 

A conduta deles era desmoralizante. Para nós, podem ser os irmãos que nos desapontam. A oposição do mundo não surpreende, mas quando vemos aqueles que declaram estar servindo o Senhor voltar suas costas a ele, isto se torna mais do que podemos suportar. Isto não é um problema novo. Josué e Calebe ficaram virtualmente sós (Números 14). Num momento crítico em sua vida, Paulo foi abandonado por todos os irmãos (2 Timóteo 4:16). Precisamos continuar servindo a Deus, independente da resposta dos outros (Habacuque 3:17-18).

Uma quarta causa do desencorajamento de Elias foi a comiseração de si mesmo. Ele estava sentindo pena de si mesmo. Ele sentia que estava só, que todos os outros tinham abandonado o Senhor. É difícil ficar deprimido quando se está fixo na obra do Senhor, mas quando se está pensando principalmente em si mesmo, o desânimo quase sempre acontece.

A culpa era uma causa final da depressão de Elias. Ele tinha abandonado sua responsabilidade e agido sem a orientação de Deus. Ele sabia que estava errado porque estava na defensiva quando o Senhor falou com ele. Precisava de perdão e necessitava voltar ao seu posto de serviço. A culpa freqüentemente produz depressão. Algumas vezes, quando estamos abatidos, não precisamos simplesmente arranjar um modo de sentir melhor, mas precisamos de arrepender.

A pergunta de Deus

O Senhor veio a Elias duas vezes e perguntou: "Que fazes aqui, Elias?" (1 Reis 19:9, 13). Aqui estava um homem bom e justo que tinha caído. Como Deus lidaria com ele? Deus não ficou aborrecido ou desistiu dele. Por outro lado, Deus também não o mimou. O Senhor desafiou-o diretamente, ajudando-o a superar seu desânimo, e reassumir seu serviço fiel. É encorajador perceber que Deus cuida de seus servos fracos e decaídos, e que ele trabalha para encorajá-los e restaurá-los. É também bom ver o modelo do Senhor quando procuramos ajudar a reerguer nossos irmãos quando se tornam abatidos. Não devemos abandoná-los com desprezo, mas também não devemos só tentar fazê-los se sentir melhor. Precisamos desafiá-los e ajudá-los a se levantar novamente na obra do Senhor.

Curas

Quando o Senhor visitou Elias na montanha e perguntou o que ele estava fazendo ali, Deus lhe disse para sair "e põe-te neste monte perante o SENHOR." Deus mostrou a Elias um vento grande e forte que quebrou as rochas da montanha em pedaços, depois revelou um terremoto e depois um fogo. Cada um deles demonstrava o poder de Deus, algo que Elias precisava ver urgentemente. Ele precisava de mais confiança no Senhor; precisava ver quem estava ao seu lado. 

Mas, surpreendentemente, o Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. Por fim, Elias ouviu um sopro suave e ali estava o Senhor! A lição parece ser que precisamos confiar no Senhor até mesmo quando não vemos nada dramático. Deus pode trabalhar quieto, por meios pequenos e aparentemente insignificantes. Precisamos deixar mais nas mãos de Deus e não esperar que ele sempre opere de uma maneira dinâmica e impressionante. Elias estava esperando um vento, um terremoto e um fogo, mas o Senhor estava num som soprado suavemente. Em tempos de desencorajamento, confiemos no Senhor, esteja ele agindo sensacionalmente ou imperceptivelmente.

Deus deu a Elias uma tarefa para cumprir. Ele lhe disse que ungisse Azael como rei sobre a Síria e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como seu próprio sucessor. Elias precisava apressar-se; sua inatividade lhe havia dado simplesmente mais tempo para se lamentar. Dificilmente, ficamos deprimidos quando estamos ativos. Mas quando nos sentamos e remoemos um pensamento, então ficamos desanimados.

Finalmente, o Senhor falou a Elias sobre os 7000 que jamais haviam se prostrado diante de Baal. Elias não tinha percebido aqueles que eram os verdadeiros servos do Senhor. Ele nunca tinha observado que não era realmente o único restante. Quando estamos desencorajados, nossa tendência é pensar que tudo e todos estão contra nós. Precisamos reconhecer as coisas boas como as más. Conquanto nossa tendência possa ser nos retirarmos daqueles que nos elevariam, os momentos de depressão são, muitas vezes, os próprios momentos em que precisamos mais da amizade de nossos irmãos. Posso não estar com vontade de ir à igreja, ou passar algum tempo com um irmão cristão, mas se eu fizer isso vou me sentir reanimado.

Aplicação

Os cristãos ficam, às vezes, desanimados. Nesses momentos precisamos voltar-nos para o Senhor e permitir que ele nos ajude a superar a depressão, para que não nos enfraqueçamos e nos afastemos dele. E para nós, como para Elias, as soluções são relativamente simples. Precisamos de mais confiança no Senhor, até mesmo quando não o observamos operando de modos dramáticos. Precisamos nos levantar e nos ocupar, deixando de pensar em nós mesmos. E precisamos ver o bem à volta de nós e passar mais tempo com nossos irmãos.




AUTOR: Gary Fisher



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