sábado, 4 de junho de 2016

APRENDENDO COM HAMÃ



APRENDENDO COM HAMÃ

HAMÃ - descendente do rei Agague ( amalequita), inimigo do povo de Israel, estava na Pérsia numa posição de general do rei Assuero, com ódio mortal dos judeus e consegue um decreto para matar e eliminar todos os judeus existentes na Pérsia

Graças a Deus que levanta seus servos na hora certa, tinha ali na Pérsia um certo judeu chamado Mordecai e sua prima órfã chamada Ester

Mordecai e Esther eram da tribo de Benjamim. O rei Assuero nesta época procurava virgens para escolher uma nova rainha. Por intermédio de Deus Ester é escolhida.

Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse. E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia.
(Ester 2:10,11)

Hamã de olho nos judeus e implicante com Mordecai traça um plano para destruir o povo de Deus. Mordecai era zeloso e extremamente cauteloso, passava informações para a rainha secretamente sobre os planos de Hamã e sobre tudo que acontecia de mal ao redor do rei

Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu. (Ester 2:21,22)

Mordecai só fazia oque era bom, estava do lado do bem. Hamã, pelo contrário, seu coração só estava centrado em poder, honra e glória, e maldade

Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero. (Ester 3:5,6)

Com o tempo Hamã aciona seu plano, mas Deus milagrosamente salva seu povo. Hamã consegue autorização do rei para decretar morte aos judeus

E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar. Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
(Ester 3:8-11)

Os judeus ficam sabendo do decreto e entram em panico, choro, tristeza. Mordecai passa as informações a rainha Ester para que ela possa tomar providencias

Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido; como também a soma exata do dinheiro, que Hamã dissera que daria para os tesouros do rei, pelos judeus, para destruí-los. (Ester 4:7)

Ester incorfomada co ma situação, se sente com as mãos atadas, já que sua identidade estava sendo preservada, nem o rei seu marido sabia que ela era judia

Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Ester 4:13,14)

Ester pressionada pela situação difícil, resolve crer em Deus, se coloca na ´psição de intercessora pelo seu povo, pede jejum e oração, resolve em seu coração falar com o rei sobre o assunto]

Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou.
(Ester 4:16,17)

Deus dá uma estratégia para Ester que entra na presença do rei sem autorização, corre risco de vida, naquele tempo entrar na presença do rei sem ser convidada poderia receber uma sentença de morte.

Porém o rei concede misericórdia e ela lhe pede uma reunião com banquetes, incluindo o convite para Hamã

Hamã fica todo contente com o convite, pensando ser uma honra e sai do palácio dar o recado para sua família

Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu. Hamã, porém, se refreou, e foi para sua casa; e enviou, e mandou vir os seus amigos, e Zeres, sua mulher. E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei. Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei. Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca. (Ester 5:9-14)

Neste meio tempo, Hamã constrói uma forca para matar principalmente Mordecai por , começando por ele e depois exterminando todos os judeus num só dia.

Só que a intervenção de Deus é poderosa. Na mesma noite que antecede o banquete Hamã constrói a forca para matar Mordecai. O rei no palácio não consegue dormir e se lembra de um homem que o salvou de uma conspiração tempos atrás. O rei pede o livro de crônicas para ler e estava lá registrado que um tal de Mordecai lhe salvou a vida

Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.
E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero.
Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.
E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.
E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada,
Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.
E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:1-14)

O rei queria honrar Mordecai. só que Hamã pesnou ser ele o cara a ser honrado, afinal o banquete estava sendo pronto, seu coração era soberbo, gostava de honras, e só ser chamado para o banquete com a rainha e o rei era pouco, ele ansiava em seu coração sedento por poder, por mais méritos...

O legal desta história que Hamã deu a ideia de como um homem deveria ser honrado, pensando ser ele próprio e quem recebeu as honras foi seu pior inimigo. A cara de Hamã caiu ao chão e teve que ele mesmo percorrer toda cidade apresentando Mordecai ao povo, como um novo comandante da guarda real, portanto, impossibilitado de matá-lo logo de manhã na forca que ele mesmo construiu

Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada, Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! (Ester 6:7-11)

Mordecai milagrosamente teve um livramento e dupla honra, foi recebido com honras e ganhou um novo emprego, já Hamã com seu plano frustrado volta para casa triste e decepcionado

Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:12-14)

Hamã participa do banquete preparado pela rainha, triste e decepcionado, ali a rainha tem o direito de pedir o que quisera porque o rei a amava, portanto o convida para um segundo banquete, juntamente com Hamã

No segundo banquete Hamã é desmascarado por Ester. Ela conta seus planos de ódio mortal pelos judeus, revela ao rei sua identidade como mulher judia e pede para que o rei tome providências, já que era um pedido de tamanha importância para ela e pelo seu povo

O rei entende a conspiração, mas o decreto não poderia ser anulado, a lei da Pérsia não poderia ser revogada, a matança dos judeus era certa.

E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. (Ester 7:6,7)

O rei fica indignado pela maldade de Hamã que manda matá-lo na própria forca, quando soube que esta forca estava preparada para Mordecai

Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou. (Ester 7:10)

Hamã é morto na própria forca. Mas e o decreto de extermínio?

O rei só poderia emitir outro decreto. Então, outro livramento da parte de Deus acontece. O rei autoriza todo povo hebreu se armar, se proteger contra as pessoas encarregadas de matá-los por todas as provincias da Pérsia

E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens (Ester 8:10,11)

O povo se uniu, orou, se ajuntou e juntos entraram na batalha para defenderem suas vidas no dia marcado para o exterminio

Mordecai com sua influencia, auxiliou as pessoas a se defenderem nesta guerra. E por fim o povo de Deus prevaleceu contra seus inimigos e alegria voltou a reinar no coração dos judeus

E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. (Ester 8:16,17)

Ester pede para exterminar toda a família de Hamã, porventura, se deixassem vivos algum descendente, no futuro poderiam se inclinbar a fazer maldades novamente ao povo de Deus por vingança

Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã conforme ao mandado de hoje; e pendurem numa forca os dez filhos de Hamã. Então disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã. (Ester 9:13,14)

Todos estes acontecimentos na Pérsia foram registrados e anotados e o povo hebreu comemorou a vitória e alguns dias no calendário judeu foram marcados para celebração de festas: Purim

E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe, Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.

Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. 

Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido, Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.


E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.

Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, escreveram com toda autoridade uma segunda vez, para confirmar a carta a respeito de Purim.
E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade. (Ester 9:20-30)

A festa de Purim é celebrada até os dias de hoje em Israel


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