sexta-feira, 14 de outubro de 2016

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 10)

Apóstolo Pedro: a transformação total de um discípulo


Quais são os aspectos que levaram o apóstolo Pedro a uma mudança total em sua vida?

Que mudança foi essa e de que necessitamos para que também sejamos transformados pelo Senhor Jesus.

A transformação total de um discípulo
Vamos começar com uma pergunta: Qual foi o discípulo que se levantou perante o Sinédrio para testemunhar sobre Jesus? Pense quanto tempo for necessário para responder.

Não lembra? Então, responda: Qual foi o discípulo que negou Jesus 3 vezes?
A resposta dessa é fácil, certo? Foi Pedro.

E "Pedro" também é a resposta da primeira pergunta, porém nos lembramos facilmente apenas daquilo que marcou negativamente a vida desse apóstolo.

Reflita um pouco agora: Algo aconteceu com Pedro nesse intervalo de tempo entre a negação e aquilo que está relatado no livro de Atos dos Apóstolos. O que aconteceu?

Esta é uma das principais perguntas deste estudo e, em nome de Jesus, você poderá compreender a transformação total desse discípulo do Senhor Jesus.

Pedro é chamado por Jesus

Simão Pedro, também chamado na Bíblia como Cefas ou Simão Barjonas, trabalhava como pescador na região da Galiléia. Ele e seu irmão André foram os dois primeiros discípulos a serem chamados por Jesus para segui-Lo, conforme está escrito em Mateus 4:18-20.

Mateus 4:18-20
“E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;

E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
 

Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.”

O chamado de Jesus para Pedro veio logo após uma pesca milagrosa, como está relatado em Lucas 5:1-11.

Lucas 5:1-11
“1E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré. 2E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. 3E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. 4E, quando acabou de falar, disse a Simão: faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. 5E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, porque mandas, lançarei a rede. 6E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. 8E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. 9Pois que o espanto se apoderara dele e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca que haviam feito, 10e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens. 11E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram.”

Tente imaginar a cena narrada nos versículos anteriores.

Pedro e seus amigos trabalharam toda a noite, porém não conseguiram pescar nem um peixinho. Ele deveria estar muito cansado e estressado por isso.

Então, chega um certo rabi que ele não conhecia e pede para Pedro afastar um pouco o barco da terra para que ele pregasse a Palavra de Deus. Pedro pode ter pensado: "Que cara folgado. Trabalhei a noite inteira, não pesquei nenhum peixe e ainda me pede para afastar o barco para ele pregar".

Porém, essa é apenas uma suposição, pois aqueles que ministravam a Palavra de Deus eram respeitados naquela época.

Após Jesus terminar de pregar, falou para Pedro ir até o alto mar e lançar as redes. O versículo 5 mostra que Pedro não queria fazer isso, mas fez em obediência à palavra de Jesus. O resultado foi uma pesca milagrosa que espantou a Pedro e a todos que ali estavam. Então, Jesus chama Pedro para ser "pescador de homens" e ele O segue.

Pedro e os discípulos presenciaram os milagres de Jesus

Pedro andou com Jesus durante todo o Seu ministério que durou cerca de 3 anos e viu muitos milagres que o Senhor operou (Mateus 4:23-24).

Mateus 4:23-24
“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.”

Será que havia motivos para Pedro duvidar de Jesus? Acredito que não, pois ele presenciou os inúmeros milagres que o Mestre realizou.

Pedro ouviu os ensinamentos de Jesus

Além de presenciar os milagres de Jesus, Pedro também ouviu o que o Mestre pregou. Logo nos primeiros sermões, Jesus alertou aos seus discípulos que sofreriam perseguição (Mateus 5:10-12).


Mateus 5:10-12
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.”


Além disso, Jesus alertou-os novamente quando os enviou para anunciarem o Reino, curarem enfermidades e expulsarem demônios (Mateus 10:17-19).


Mateus 10:17-19
“Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer.”


Jesus ainda ensinou que veio trazer transformação, quando disse aos discípulos que não entrariam no Reino dos Céus se as atitudes deles não excedessem as dos escribas e fariseus (Mateus 5:20).

Mateus 5:20
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.”


Que tipo de mudança Jesus já realizou em sua vida? Se Jesus não mudou nada, é porque você não permitiu que Ele mude.
Pedro e os discípulos receberam o poder de Jesus
Não havia motivos para Pedro duvidar de Jesus, pois ele e os discípulos receberam o poder do Senhor para curar enfermidades e expulsar demônios em nome Dele, como está escrito em Mateus 10:1.

Mateus 10:1
“E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.”


Eles não só receberam o poder como fizeram grandes maravilhas em nome de Jesus (Marcos 6:12-13).

Marcos 6:12-13
“12E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. 13E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.”

Havia algum motivo para Pedro duvidar de Jesus? Absolutamente, não. Então, por que Pedro negou a Jesus? Continue refletindo sobre isso durante a leitura.
Pedro ainda ouviu Jesus falar algo que, provavelmente, marcou-o (Mateus 10:32-33).
Mateus 10:32-33
“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.”
É provável que Pedro tenha se lembrado dessa frase de Jesus após a negação e algumas perguntas devem ter vindo à sua mente: Será que Jesus o perdoaria? Será que ele entraria no Reino de Deus?

Ele ainda ouviu Jesus falar que "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30).


Pedro andou sobre as águas
Pedro era um líder entre os discípulos devido à sua personalidade. Ele era aquele que "dava a sua cara a tapa" fazendo aquilo que os discípulos tinham vontade mas não tinham coragem para fazer.

Foi ele o discípulo que quis andar até Jesus sobre as águas. Quando os discípulos estavam no meio de uma tempestade em um barco, viram alguém sobre as águas e acharam que era uma assombração, mas, em seguida, viram que era o Senhor Jesus. Então, Pedro pediu a Jesus para que o chamasse a ir até Ele sobre as águas (Mateus 14:28-31).

Mateus 14:28-31
“E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”


Observe que Pedro não conseguiu permanecer sobre as águas quando veio um vento forte. Isso é uma representação da fé de Pedro, ele acreditava em Jesus, mas um "vento forte" fazia com que ele tivesse sua fé abalada.

Pedro afirmou que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus Vivo
Quando Jesus perguntou aos discípulos quem eles achavam que Ele era, Pedro foi o discípulo que reconheceu e afirmou que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mateus 16:15-20).


Mateus 16:15-17
“Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus."


Imagine Pedro ouvindo de Jesus que ele havia recebido uma revelação de Deus. Ele deve ter "se sentido", como as pessoas costumam dizer. Logo após esse episódio, Jesus começou a dizer que convinha que padecesse muitas coisas por parte dos anciãos, dos principais dos sacerdotes, dos escribas e fariseus, dizendo que seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia (Mateus 16:21), mas Pedro não entendia isso.
Mateus 16:21
“Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser
morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”

Pedro é repreendido por Jesus
Porém, Pedro, que anteriormente havia recebido a revelação de Deus afirmando que Jesus é o Cristo, agora fala pela sua própria vontade: "Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.” (Mateus 16:22).

Mateus 16:22
“E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.”


Então, Jesus repreendeu Pedro:

Mateus 16:23
“Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.”


E ainda Jesus disse que quem quiser ir após Ele deve renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo (Mateus 16:24-25). Talvez tenha se lembrado também desta frase do Mestre após negá-Lo três vezes.

Mateus 16:24-25
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”


Esse episódio certamente marcou a vida de Pedro. Que outro discípulo foi um instrumento de Satanás ao falar? E que outro discípulo ouviu palavras tão duras do Mestre?
Pedro questionou Jesus sobre o perdão
Pedro também foi o discípulo que questionou Jesus sobre o perdão, e recebeu uma resposta maravilhosa do Mestre (Mateus 18:21-22):

Mateus 18:21-22
“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.”


Pedro era um líder nato e sempre se antecipava aos discípulos para perguntar. Após o episódio em que o jovem rico questionou Jesus sobre como faria para herdar a vida eterna, Pedro perguntou a Jesus o que os discípulos receberiam por segui-Lo (Mateus 19:27-28), e o Mestre respondeu que cada discípulo receberia um trono para julgar as doze tribos de Israel.

Mateus 19:27-28
“Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que receberemos?
 

E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.”

Antes da última ceia, Jesus lava os pés dos discípulos
Antes da última ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos e Pedro achou que Ele não deveria fazer isso, porque esse era um dever reservado aos escravos não-judeus, mas depois pediu que Jesus lavasse não só seus pés, mas também as mãos e a cabeça (João 13:6-9).

João 13:6-9
“6Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? 7Respondeu Jesus e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois. 8Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. 9Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.”


Essa atitude de lavar os pés representa um ato de humildade e serviço fraternal que todos os discípulos de Cristo devem ter. Esse gesto de Jesus é uma indicação simbólica da humilhação e entrega Dele até a morte. Como Jesus ensinou, aquele que quiser ser o maior no Reino dos Céus seja o que mais sirva.

Após a última ceia, Pedro disse que morreria por Jesus
Após a última ceia, Jesus e os discípulos foram ao Monte das Oliveiras e Ele disse que todos se escandalizariam Dele naquela noite, mas Pedro disse que jamais faria isso (Mateus 26:31-35).

Mateus 26:31-35
“Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia. Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás. Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.”



Pedro tinha fé total em Jesus e por isso afirmou com convicção que morreria por Jesus se fosse necessário. Em sua mente, Pedro estava certo de que faria tudo por Jesus, porém isso ainda não era uma verdade.


Quantas promessas você já fez a Jesus declarando amor total por Ele? Quantas vezes você se comprometeu a orar e ler a Bíblia todos os dias da semana e, quando chegou no sábado ou no domingo, tentou chorar para pedir perdão a Jesus?
Nesse mesmo episódio, Jesus disse a Pedro que intercedeu por ele para que não lhe faltasse fé, pois Satanás iria colocar a fé dele e dos discípulos à prova.

Lucas 21:31-34
“31Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. 32Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. 33E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte. 34Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.”


Observe que Jesus disse a Pedro: “quando te converteres”, ou seja, quando Pedro se arrependesse de ter negado a Jesus, deveria ajudar os outros discípulos.
Já no Getsêmani, Pedro e os dois filhos de Zebedeu angustiaram-se muito sabendo o que estava perto de acontecer. Jesus então chamou-os para orar com Ele, mas os discípulos dormiram, e Ele disse a Pedro: "Então nem uma hora pudeste velar comigo?” (Mateus 26:40).

Mateus 26:40
“E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?”


No Getsêmani, Pedro corta a orelha de um soldado romano

Assim que Jesus foi preso pelos soldados, Pedro tomou sua espada e cortou a orelha de um deles (João 18:10-11).

João 18:10-11
“10Então, Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. 11Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?”

Responda mais uma pergunta: Quantos discípulos traíram Jesus? A resposta está em Mateus 26:56: TODOS.

Mateus 26:56
“Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.”

Porém, Pedro, mesmo fugindo, ficou a uma distância que pudesse ver o que aconteceria (Mateus 26:58).

Mateus 26:58
“E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.”

A negação de Pedro
Após isso, Pedro negou Jesus 3 vezes e chorou amargamente quando lembrou do que o Mestre havia falado a ele (Mateus 26:69-75).

Mateus 26:69-75
“Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.”


O evangelho de Lucas acrescenta um detalhe importante da negação de Pedro, em que Jesus olha para Pedro após este negá-lo 3 vezes (Lucas 22:61-62).

Lucas 22:61-62
“61E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes. 62E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.”


Imagine Jesus olhando para você toda vez que você peca. Seu arrependimento é verdadeiro?
O choro de Pedro não foi um simples choro, mas foi um choro amargo, pois ele entendeu naquele momento que era um grande mentiroso. Ele havia prometido para Jesus que morreria por amor a Ele, porém negou-o e jurou que não O conhecia. O choro de Pedro não foi como o choro que você e eu choramos falsamente após pecarmos, foi um choro amargo.
Após a negação, muitas perguntas podem ter vindo à mente de Pedro. Ele seria perdoado por Jesus? Ele ainda teria o trono reservado aos discípulos na Glória?
Pedro também traiu Jesus, porém responda mais uma pergunta:
Qual a diferença entre a traição de Judas Iscariotes e a traição de Pedro?
A diferença é que Pedro não perdeu o TEMOR AO SENHOR. Após negar a Jesus, o que mais importava para Pedro era saber se o Seu Senhor o perdoaria, porque, se Jesus não o perdoasse, não valeria mais a pena viver.
Na igreja moderna, muitos cristãos perderam esse TEMOR AO SENHOR, o temor que gera arrependimento e renúncia. Muitos cristãos pecam porque sabem que Jesus irá perdoar, porém passou da hora de você resgatar esse temor ao Senhor na sua vida. Outros cristãos obedecem ao Senhor por medo, mas isso não tem nada a ver com temor. Ter temor ao Senhor não é ter medo Dele, mas sim amá-lo e obedecer a Sua Palavra.
Imagine como Pedro se comportou nos três dias que antecederam a ressurreição de Jesus. Talvez algum discípulo deva ter chegado para ele na hora do almoço e falado: "vamos comer, Pedro?", e ele deve ter respondido: "Estou sem fome". Pode ter acontecido também de algum discípulo ter chegado a ele para conversar, mas ele preferiu ficar em silêncio. Por quê? Porque o que mais importava para ele era saber se Jesus o perdoaria, e ele não conseguia pensar em outra coisa.


Quando você peca, o que mais importa para você é saber se Jesus irá lhe perdoar ou você peca por que sabe que Ele lhe perdoará?
Certamente, se Judas Iscariotes houvesse se arrependido, ele seria perdoado por Jesus, porém ele decidiu tirar a sua própria vida.
A ressurreição de Jesus
Após a ressurreição de Jesus, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, foram ao sepulcro de manhã cedo. Vendo que a pedra do sepulcro tinha sido removida, espantaram-se. Apareceu-lhes um anjo dizendo para avisarem aos discípulos e a Pedro que o Senhor Jesus havia ressuscitado (Marcos 16:5-8).

Marcos 16:5-8
“5E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas. 6Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. 7Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. 8E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém, porque temiam.”

Após Pedro ouvir das mulheres que Jesus havia ressuscitado, ele correu até o sepulcro e viu apenas os lenços. Saindo dali, refletia sobre o acontecimento (Lucas 24:10-12).

Lucas 24:12
“Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lenços ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.”


Você já se desentendeu com alguém? Você já ficou alguns dias sem falar com uma pessoa por estar chateado com ela ou achar que ela está chateada com você? Se sim, você sabe que ficou uma situação estranha quando vocês se encontraram após o desentendimento, parecia que eram estranhas uma a outra.
Portanto, imagine como Pedro se sentiu quando viu Jesus pela primeira vez após Sua ressurreição. Na primeira aparição, Jesus não falou sobre a negação de Pedro em nenhum momento. Pedro deve ter ficado ainda mais duvidoso por Jesus não ter tocado no assunto. Talvez ele tenha olhado para Jesus e dado um sorriso sem graça, ou talvez tenha falado "tudo bem, Mestre?" ou "que bom vê-lo novamente, Senhor". Após esse primeiro encontro, Pedro deve ter ficado ainda mais ansioso em saber se Jesus o perdoaria.

Somente na terceira aparição a alguns discípulos após a ressurreição é que aconteceu o encontro que Pedro esperava ter com Jesus. Após uma pesca maravilhosa e um jantar do qual participaram mais alguns discípulos, Jesus chamou Pedro para conversar, e esse foi o encontro que mudou para sempre a vida desse discípulo.
João 21:15-17
“15E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. 16Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. 17Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.”

Jesus fez 3 perguntas a Pedro que fizeram-no refletir sobre qual o amor que ele sentia pelo Mestre. No grego, existem 3 palavras que representam diferentes tipos de amor: eros, ágape e phileo. O amor "eros" está relacionado à atração de um homem por uma mulher e de uma mulher por um homem; o amor "phileo" refere-se a um amor fraternal (entre irmãos); e o amor "ágape" refere-se a um amor incondicional, o amor que está escrito em 1 Coríntios 13: o amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
Nas três perguntas que Jesus fez a Pedro, foram usados diferentes verbos no texto original do Novo Testamento escrito em grego. Jesus fez a primeira pergunta referindo-se ao amor "ágape", mas Pedro respondeu que o amava com um amor "phileo". Observe que Jesus perguntou a Pedro se O amava incondicionalmente e o discípulo respondeu que amava apenas com um amor fraternal. Na segunda pergunta, aconteceu o mesmo. Então, Jesus resolveu falar na mesma linguagem de Pedro e fez a terceira pergunta referindo-se a um amor "phileo" e recebe de Pedro a resposta de que O amava com um amor "phileo", ou seja, um amor fraternal.
As três perguntas de Jesus a Pedro fizeram com que o discípulo refletisse profundamente sobre qual amor tinha pelo Seu Mestre, aquele pelo qual jurou que morreria se fosse necessário.

Esse encontro mudou a vida de Pedro para sempre, pois, a partir dessa confrontação, ele decidiu amar Jesus verdadeiramente com o mesmo amor que Ele nos amou, um amor incondicional capaz de dar a sua própria vida por nós.
A partir desse momento, Pedro nunca mais deixou de amar o Senhor Jesus verdadeiramente. Prova disso são suas atitudes relatadas no livro de Atos dos Apóstolos.
Frutos da mundança completa
Quando os discípulos receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes, muitos que ali estavam diziam que os discípulos estavam embriagados. Porém, um discípulo tomou a iniciativa de esclarecer o que estava acontecendo. Quem foi esse discípulo? Pedro. (Atos dos Apóstolos 2:14)

Atos dos Apóstolos 2:14
“14Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.”

Foi Pedro quem pregou quando ocorreram as primeiras conversões. Quando Pedro curou um coxo em nome de Jesus, discursou sobre o Senhor Jesus no templo aos israelitas mostrando que eles mesmos tinham matado o Príncipe da vida, que Deus ressuscitou dos mortos (Atos dos Apóstolos 3:15). Pedro confrontou-os sem qualquer medo.

Atos dos Apóstolos 3:15
“15E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.”


Durante esse discurso em que Pedro e João ensinavam ao povo sobre a ressurreição dos mortos, os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus mandaram que os prendessem.
Atos dos Apóstolos 4:1-3
“1E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, 2doendo-se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressurreição dos mortos. 3E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois era já tarde.”

Pedro não tinha mais medo de morrer pelo Senhor Jesus e testemunhou diante dos principais do sacerdotes, dos anciãos, dos escribas, de Anás, o sumo sacerdote, e todos da linhagem deste último (Atos dos Apóstolos 4:5-12).

Atos dos Apóstolos 4:5-12
“5E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas, 6e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, e João, e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote. 7E, pondo-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? 8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel, 9visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do modo como foi curado, 10seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. 11Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. 12E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”


Então, eles viram que Pedro e João falavam com autoridade e não tinham como negar a cura do coxo, portanto decidiram ameaçar os discípulos, porém eles responderam sem qualquer medo que falariam do que tinham visto e ouvido (Atos dos Apóstolos 4:18-22).

Atos dos Apóstolos 4:18-22
“18E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. 19Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; 20porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. 21Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera, 22pois tinha mais de quarenta anos o homem em quem se operara aquele milagre de saúde.”

Pedro realmente havia sido completamente transformado pelo Senhor Jesus, definitivamente ele havia se convertido e estava disposto a dar a sua vida pelo Seu Senhor.
O sumo sacerdote e os saduceus decidiram prender Pedro e João novamente. Porém, durante a noite, um anjo do Senhor os livrou da prisão e mandou que se apresentassem novamente no templo para pregar (Atos dos Apóstolos 5:17-21).
Será que você iria sabendo que poderia ser preso e sofrer novamente? Pedro e João foram. Onde está aquele discípulo que negou o Seu Senhor com medo de morrer? Aquele Pedro que achava que amava Jesus deu lugar a um Pedro disposto a dar a vida pelo Seu Senhor.

Atos dos Apóstolos 5:17-21
“17E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, 18e lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública. 19Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse: 20Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta vida. 21E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no templo e ensinavam.”


Quando novamente foram interrogados pelo sumo sacerdote sobre a ordem que tinha dado para não ensinarem mais sobre Jesus, Pedro e os apóstolos responderam que continuariam anunciando em obediência a Deus e não aos homens (Atos dos Apóstolos 5:27-32).

Atos dos Apóstolos 5:27-32
“27E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou, dizendo: 28Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. 29Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. 30O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro. 31Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados. 32E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”


Preste atenção na enorme diferença do comportamento de Pedro. O mesmo apóstolo que, pelo medo de sofrer e morrer, havia negado Jesus 3 vezes agora estava disposto a morrer pelo nome Dele. Esse é o fruto da mudança total. Nesse momento, Pedro não apenas cria em Jesus mas também amava-o completamente com um amor incondicional.
A morte de Pedro
Pedro permaneceu nesse propósito até o fim de sua vida. Foi morto porque decidiu pregar o Evangelho e jamais negar o nome de Cristo novamente. Segundo historiadores, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero a seu próprio pedido, por não se sentir de valor suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido.
As cartas de Pedro
A transformação completa de Pedro ainda pode ser observada em suas cartas.

Ele, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu para que todos nós andemos em temor durante toda a nossa vida.

1 Pedro 1:17
“17E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,”


Primeiramente, o Espírito Santo transformou Pedro e depois o inspirou para escrever sobre toda a transformação que havia ocorrido com ele, pois ele passou a entender o que é amar ardentemente.

1 Pedro 1:22-23
“22Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; 23sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.”


Escrevendo sobre o amor, Pedro estava revelando o que realmente havia aprendido com Aquele que mais nos amou. Ele estava escrevendo sobre o amor que sentia pelo Senhor Jesus, um amor incondicional que renuncia a si mesmo e nega as suas próprias vontades.

Você consegue imaginar alguém que era totalmente impulsivo escrevendo os próximos versículos?

1 Pedro 2:13-14
“13Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; 14quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem.”

1 Pedro 2:18-19

“18Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau; 19porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.”


Pedro finalmente havia entendido que Jesus havia sido condenado injustamente para que nós não fôssemos condenados em seu lugar.

Em suas cartas, o novo Pedro ensinou sobre mansidão. Esse comportamento é bem contrastante com aquele velho Pedro impulsivo.

1 Pedro 3:15
“15antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,”

Você ama Jesus completamente?
É bem provável que você creia em Jesus totalmente e a maioria das pessoas no Brasil crê que Ele morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Duvida? Então pergunte aos seus vizinhos se eles acreditam na morte e ressurreição de Jesus, independentemente de eles serem espíritas, católicos, evangélicos ou de qualquer outra crença. Provavelmente, eles responderão que crêem.
Porém, existe uma diferença gritante em crer em Jesus e amá-lo, pois quem ama a Jesus, guarda as Suas palavras e anda conforme os Seus ensinamentos, como Ele disse em João 14:21.
João 14:21
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele."
Os seus vizinhos podem crer em Jesus, mas você já deve tê-los visto várias vezes se embriagando com álcool, falando palavras torpes (palavrões) e fazendo outras atitudes que não agradam a Deus.
E você, ama o Senhor Jesus totalmente ou apenas crê Nele?


 

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APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 4)

MOISÉS E SUA CHAMADA
Êxodo 2:11-3:22
Versículo para memorização ! Êxodo 3:10
  
 Deus tinha planos para Moisés bem antes que ele nasceu. Isso pode ser facilmente visto por meio das coisas que Deus fez em seu nascimento para preservar sua vida, assim como tê-lo criado como neto do Faraó e herdeiro do trono do Egito.

Deus tocou o coração de Moisés de modo que tinha mais preocupação com seu povo (os Hebreus) do que ambição pelo trono do Faraó.

Isso pode ser visto quando Moisés salva a vida do escravo hebreu e mata o egípcio. Êxodo 2:11 e 12.
Assim como o Senhor Jesus quando lhe foi oferecido os reinos do mundo por Satanás (Lucas 4:5-8), Moisés, tendo o trono do Egito disponível, escolheu tornar-se um desterrado para o bem do seu povo (Hebreus 11:24-26).

Assim como Jesus, Moisés foi rejeitado pelo seu povo, os hebreus. Abandonou o Egito e foi para as terras de Midiã. Lá, encontrou as sete filhas de Jetro.

Moisés chegou a ser o amigo deles, depois de ajuda-los quando alguns pastores os estavam maltratando. Então Moisés habitou com Jetro e pastoreou seu rebanho. Jetro deu a Moisés sua filha Zípora por esposa.

Certo dia, ainda nessa terra deserta, Moisés viu um arbusto queimando e não sendo consumido.  Virando de lado para observar essa estranha visão, ouviu a voz de Deus falando com ele e chamando-o para a grande obra de conduzir Israel para fora do Egito.

Moisés teve muito temor e muitas questões, o que o levou a relutar a obedecer a Deus.

Moisés perguntou, quem digo que me enviou, desde que não vão acreditar na minha autoridade?  Deus disse-lhe, diga-lhes "o EU SOU te enviou". Isso expressa a eterna existência e onipotência de Deus. Moisés disse, "mas não sou um bom orador."

Deus disse, "Arão, seu irmão, o é, farei dele a sua boca." Então Moisés tomou sua esposa e filhos e foi para o Egito.  No caminho encontrou seu irmão Arão e começaram o trabalho de conduzir Israel para fora do Egito. Nesse tempo Moisés tinha 80 anos e Arão, 83.     

Nunca é TARDE PARA ATENDER O CHAMADO DE DEUS

Autor Forrest Keener

APRENDENDO COM PILATOS

PILATOS, Arruinando a própria vida
 
 
INTRODUÇÃO
Pôncio Pilatos, que figura! “Pôncio” significa “pertencente ao mar”. “Pilatos” é um apelido, derivado de “pilus” (dardo). Presume-se que recebeu dos militares por ter sido exímio lançador de dardos. Mas era uma forma de designar uma pessoa explosiva (“lançar dardos”). A história mostra que era um homem violento. No ano 25 foi designado como o quinto procurador da Judéia. Ficou até o ano 36. Levou a esposa consigo (Mt 27.19). Entrou para a história como um péssimo administrador. Espiritualmente, seu desastre foi pior. Vejamos.
1. UMA SÍNTESE DE UMA VIDA ARRUINADA
Comandava o exército de ocupação: 120 homens de cavalaria e cinco coortes (cerca de 5.000 homens de infantaria). Tinha poderes de vida e morte, podia reverter sentenças decretadas pelo sinédrio (que tinha que submeter suas decisões a ele), nomeava sacerdotes, controlava o templo e suas finanças. Colocou imagens do imperador em Jerusalém, o que provocou uma revolta tão grande dos judeus que teve que tirá-las. Usou o dinheiro do templo para construir um aqueduto que trazia água de uma fonte a 40 km de distância. Os judeus se revoltaram e ele lançou as tropas contra eles. Esta revolta foi comanda pelos galileus, e Pilatos misturou o sangue deles com o sangue dos sacrifícios do templo (Lc 13.1-2). Na construção do aqueduto, caiu a torre do Siloé sobre alguns judeus e os matou (Lc 13.4). Depois do caso Jesus, matou um grande número de samaritanos que seguiam um falso messias e se reuniam no monte Gerizim. O impacto foi enorme e teve que voltar a Roma para responder a julgamento. Suicidou-se no reinado de Gaio, no ano 41.
2. UMA VIDA COM POSSIBILIDADES DIANTE DE CRISTO
Recebeu uma admoestação da esposa sobre Cristo (Mt 27.19). Mas sua abordagem ao problema chamado Jesus é curta e grossa: Jo 18.29. Tenta ignorá-lo: Jo 18.31. O diálogo é impressionante pela falta de interesse de aprender alguma coisa. No v. 38 faz a pergunta mais importante que um homem pode fazer, mas não esperou a resposta. Tentou inocentar a Jesus (Jo 19.1-5). Teve medo (v. 8). A postura de Jesus diante da situação o impressionou (vv. 10 e 12). Parece que tentou remediar a situação: vv. 19-22. O que quis, realmente, dizer?
3. UMA VIDA TENTANDO SE EXIMIR DIANTE DE CRISTO
Lavou suas mãos ao entregar Jesus aos judeus (Mt 27.24). Conhecia o judaísmo e sabia o que isto significava: Deuteronômio 21.6-7. Mas a morte de Jesus teve autores conhecidos, e este ato legal não se aplicava a ele. Uma lição: ninguém pode lavar as mãos diante de Jesus e dizer que não tem nada a ver com isso. Jesus é um desafio que diz respeito a todas as pessoas.
CONCLUSÃO
“Como Pilatos no credo” Usa-se esta expressão para se referir a alguém que recebe culpa sem a ter. Porque o Credo dos apóstolos diz, sobre Jesus: “Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos”. Mas ele não foi inocente. Era o homem que podia inocentar a Jesus. Mas foi covarde. Entrou para a história como um desastrado político. Mas muitos políticos são assim. O pior é que foi um desastre com a sua vida. Que advertência! Usemos bem a nossa, e não nos envergonhemos ou temamos posicionar-nos por Cristo. Ele não aceita que lavemos nossas mãos.

Fonte: www.isaltino.com.br

APRENDENDO COM JUDAS


JUDAS - IRMÃO DE JESUS

Judas era um nome comum. Pelo menos, oito homens assim se chamava no Novo Testamento. Significa “louvor a Iah”. É o “Judá”, no Antigo Testamento. Daqui vem “judeu” (“aquele que louva a Deus”). Dois discípulos de Jesus tinham este nome, o Iscariotes e Judas, filho de Tiago (Lc 6.16 e At 1.13). Jesus tinha um irmão com este nome: Mateus 13.55. Ele não cria em Jesus: Jo 7.5. Após a ressurreição, passou a crer: Atos 1.14. É tido como o autor da carta de Judas.
1. PISTAS PARA IDENTIFICAÇÃO
Ele é irmão de Tiago (v. 1). Bem cedo a igreja viu nestes dois os meio-irmãos carnais de Jesus (História Eclesiástica, de Eusébio). Não teve dúvida sobre isto. O autor não se diz “apóstolo” (não era o Judas, filho de Tiago). É “irmão de Tiago”, porque seu irmão era pastor da igreja de Jerusalém. Tiago não se disse irmão de Jesus. Eram modestos. Paulo deixou registrado que Tiago era irmão de Jesus (Gl 1.19). E Judas se apresenta como seu irmão. Há um Judas e um Tiago que são irmãos, na igreja (Mt 13.55). São os irmãos de Jesus.
2. UM TESTEMUNHO DA HISTÓRIA
Segundo Hegesipo, no ano 96, ao perseguir os cristãos, Domiciano soube de dois netos de Judas, irmão de Jesus. Foram levados à sua presença. Eram lavradores rudes, sem pretensão política.  Diziam que “o reino de Cristo não era deste mundo, mas seria manifestado na consumação dos tempos, quando Ele viria em glória para julgar os vivos e os mortos” (Halley). Há testemunho da história dos sobrinhos-netos de Jesus, descendentes de Judas, seu irmão. Estavam firmes na fé.
3. A CARTA DE JUDAS
Provável data: ano 67. Trata da firmeza na fé (Jd, 3) e de incrédulos pervertidos na igreja (v.v. 4-6). Falsos mestres na igreja torciam o evangelho (ainda os há!). Este é o foco: falsos cristãos dentro da igreja. O Apocalipse fala do inimigo externo e Judas fala do inimigo interno. Este é o mais nocivo para a igreja. Cuidado com falsos mestres! Causam mais males que os incrédulos.
4. A CITAÇÃO DE LIVROS APÓCRIFOS
Judas cita dois apócrifos, “A Assunção de Moisés” (vv. 8-9) e “A Profecia de Enoque” (vv. 14-15). Usa como ilustração sem firmar doutrina.  Pregadores citam autores seculares em sermões. Os cristãos conheciam livros religiosos edificantes, não inspirados. Eles se firmavam no conhecimento, e estudavam assuntos religiosos. Bom exemplo. Lemos bons livros religiosos?
CONCLUSÃO
Há três desafios em Judas:
(1) Manter-se servo. Ele não é o irmão de Jesus, mas “servo” de Jesus. Não era “mano do chefe”, mas servo, como os demais.
(2) Sua preocupação com a sã doutrina. Quem acha que doutrina não é importante leia as epístolas, todas escritas para doutrinar os crentes. Aprender é bom e estudar é necessário. Não é crer festivamente sem ligar para nada.
(3) O desejo deles para os crentes. Eles são chamados, amados e guardados (v. 1). E ele lhes deseja misericórdia, paz e o amor de Deus em suas vidas. (4) O louvor a Jesus Cristo (vv. 24-25). Assim ele termina sua carta. O nome a ser exaltado é sempre o de Jesus. E lembremos do título do estudo: “Quase desconhecido, mas sério e íntegro”. Um homem fora dos holofotes, mas de caráter. Quanta gente amando os holofotes! Judas nos ensina: ponha o foco em Jesus!

Fonte: www.isaltino.com.br

APRENDENDO COM FEBE


APRENDENDO COM FEBE

Febe surge numa recomendação em Romanos 16.1-2. Isto tem sido entendido como sendo ela a portadora da carta aos romanos. Ela é da Cencréia, um porto de Corinto, onde Paulo estava quando escreveu esta carta. Surge e desaparece aqui. Nada mais se diz sobre ela.  Mas é uma apresentação elogiosa. Por isso, vejamos o que podemos aprender desta irmã do passado.
1. DO BRILHO DA LUA PARA A LUZ DE CRISTO
Os nomes tinham grande significado na época. Febe significa “radiante”, e alude ao brilho da lua. Usava-se para a irradiação da luz da lua (“luar”).  O nome era pagão, usado por gregos adoradores da lua. Provavelmente fora pagã e se convertera ao evangelho. Não adorava mais a Lua (ou se não a adorou, não seguiu a religião dos pais). Adorava “o sol da justiça” (Ml 4.2), Cristo. Irradiava a luz de Cristo: João 8.12 e Mateus 5.14. Primeira lição: a conversão é passar do erro para a verdade. É brilhar. Quem tem a luz de Cristo a irradia.
2. DIACONISA OU SERVA?
É chamada de “serva” ou “diaconisa”. Outras versões trazem “servindo à igreja”. O termo “diaconisa” pode se referir à função diaconal ou apenas que ela trabalhava na igreja. A favor de ser diaconisa, pesa o fato de levar a carta e Paulo pedir hospedagem para ela. Mas o importante: “serva da igreja”. Ser servo de Deus é fácil. “Sirvo a Deus, não aos homens!”, diz o irmão ruim de relacionamento. Servo da igreja. A igreja é maior que nós, e não somos seus donos, mas servos. Além de serva, “protetora”, “ajudadora” ou “tem ajudado”. Era serviçal. Vida cristã é servir, não ser servido. Há os que querem ser servidos, mas não servem. O crente que não serve (não presta serviço) não serve (não presta). Segunda lição: a igreja é um espaço de serviço, e nela servimos tanto Deus como aos irmãos. Resgatemos a autoridade da igreja: nós a servimos, e não nos servimos dela.
CONCLUSÃO – Lições gerais de Febe para nossa vida:
1. A conversão muda a vida da pessoa. O brilho em sua vida era o da lua. Convertida, o brilho passou a ser o de Cristo. Qual o brilho de nossa vida? Artistas de tevê? Pensadores seculares? Ou Cristo? Não podemos continuar sendo as mesmas pessoas. “Não varro o lixo para baixo do tapete”.
2. A compreensão de que a vida cristã é servir, e não buscar benefícios. As pessoas escolhem igreja como quem escolhe uma prestadora de serviços, ao invés de pensarem são chamadas a prestar serviço.
3. Uma marca acentuada de Febe: sua vida beneficiava os irmãos. Nossa vida beneficia alguém? Ou queremos apenas os benefícios da vida cristã?  Somos úteis?
4. Uma marca da vida dos cristãos daquela época: eles se apoiavam, se hospedavam e se ajudavam mutuamente. Suas vidas não eram estanques e a fraternidade não era apertar mãos na hora de um cântico, mas se mostrava em todas as esferas da vida. Somos fraternos fora do culto?
Fonte: www.isaltino.com.br

sábado, 1 de outubro de 2016

APRENDENDO COM JESUS

JESUS - O MÉDICO DOS MÉDICOS
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade!

Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos.

Que médico mais excelente poderia existir?
Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher.

Ele também é o primeiro Anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem.

Deus é o melhor Obstetra especialista em fertilização que já existiu! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo!

Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixem vir a mim as crianças, porque delas é o reino de Deus!”

Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas.

Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença.

Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora!”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias.

Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento? O poder de seu amor.

Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento!

Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda!”, e o homem andou! O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história!

A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia! E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença.

Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso.

Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão, Ele, ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros, e assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem, o poder de se tornarem filhos de Deus! E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber!

O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes! Ele fez isso por nós!

Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna!

No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa!
 
Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir! O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu!

O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver!

Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele.

Seu nome é Jesus. Glórias a Deus!

APRENDENDO COM JOSAFÁ

APRENDENDO COM JOSAFÁ

Uma arma eficaz (II Crônicas) 20:1-30

Diante de uma grande crise no fim do seu reinado, Josafá encontrou uma poderosa arma para enfrentar a ameaça que circundava seu povo e seu palácio: o louvor.
 
Ele conclamou todo o povo a se unir em jejum e adoração a Deus.

Quais são as bases sobre as quais devemos nos apoiar a fim de enfrentar os momentos de crise?

Devemos reconhecer nossas fraquezas e buscar forças no Senhor. Diante da ameaça inimiga, Josafá reconheceu seu medo.
 
Todavia, em vez de procurar ajuda em outros países ou tentar enfrentar o problema sozinho, sua primeira ação foi buscar ao Senhor em oração e súplicas.

O louvor dá força para enfrentar nossas batalhas. Por vezes. podemos até sair machucados das nossas batalhas pessoais, mas só o fato de termos sobrevivido já é motivo para ter a certeza de que poderemos reconstruir nossa vida.
 
Uma atitude de louvor nos dá a confiança necessária para avançar como vencedores em meio aos desafios que a vida nos apresenta.

A certeza da presença de Deus nos oferece paz e segurança, alicerçadas na fé.
 
Josafá sabia que só seria vencedor e permaneceria na terra da promessa se Deus estivesse presente. Precisamos aprender a convidar o Senhor dos Exércitos para lutar nossas batalhas.

Devemos ter um coração alegre. A alegria resultante da certeza do cuidado de Deus deve estar estampada no rosto daqueles que seguem a Deus.
 
Nossa ansiedade deve ser entregue ao Senhor. A certeza do cuidado de Deus no passado deve nos confortar quanto aos problemas que enfrentaremos no amanhã.

Podemos contar com as orações intercessórias e o apoio uns dos outros.
 
O Senhor não espera que enfrentemos nossos problemas isoladamente, antes Ele espera que nos apoiemos uns aos outros em amor cristão (Gálatas 6:2).

“Foi com cânticos de louvor que os exércitos de Israel saíram para o grande livramento sob Josafá.
 
Tinham vindo a Josafá as notícias de ameaças de guerra. ‘Vem contra ti uma grande multidão’, foi a mensagem; – os ‘filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros.
 
Então, Josafá temeu e pôs-se a buscar o Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá vieram para buscarem o Senhor’ (II Crônicas 20:2, 1, 3, 4).
 
E Josafá, em pé no pátio do templo, diante do povo, derramou seus sentimentos em oração, reclamando a promessa de Deus, com a confissão do desamparo de Israel.
 
‘Em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós’, disse ele; ‘e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em Ti’

Daí o Senhor interveio e concedeu uma grande vitória ao povo de Deus 

 

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...