sexta-feira, 16 de setembro de 2022

APRENDENDO COM SATANÁS (PARTE 04)

 

QUANTO PODER SATANÁS POSSUI?

Satanás foi um anjo criado por Deus que se voltou contra a autoridade de Deus (Isaías 14:13) e tornou-se o cabeça de um reino de espíritos malignos chamados demônios, seus "anjos" (Mateus 25:41). Seu poder tanto no reino celestial quanto na terra é muito grande e não deve ser subestimado.

 

No entanto, embora Satanás e suas forças sejam formidáveis inimigos, Jesus Cristo esmagou o seu poder, cumprindo a profecia de Gênesis 3:15. A cruz de Cristo obteve a vitória (João 12:31). O "príncipe deste mundo já está julgado" (João 16:11), e Jesus um dia destruirá completamente o poder de Satanás e purificará a criação (2 Pedro 3:10).

 

O PODER DE SATANÁS NO MUNDO CELESTIAL/ESPIRITUAL:

O poder de Satanás tem reputação no domínio espiritual (Judas 1: 9), onde ele tem acesso limitado à presença de Deus (Jó 1:6).

 

O livro de Jó fornece uma visão da relação entre Deus e Satanás. Em Jó 1:6-12, Satanás está diante de Deus e relata que ele estava a "rodear a terra e passear por ela"(v. 7). Deus pergunta a Satanás se ele observara o piedoso Jó, e Satanás imediatamente acusa Jó de insinceridade - ele só ama a Deus pelas bênçãos que Deus dá. "Estende a mão", diz Satanás, "e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face" (v. 11). Deus concede a Satanás permissão para afetar as posses e a família de Jó, mas não a pessoa dele, e Satanás sai. Em Jó 2, Satanás volta à presença de Deus e, dessa vez, é permitido afetar a saúde pessoal de Jó. (O resto do livro é da perspectiva de Jó, fornecendo um exemplo de como lidar com o sofrimento.)

 

Esta é uma passagem importante porque mostra o lugar de Satanás no domínio espiritual. Ele é capaz de acusar o povo de Deus em Sua própria presença, e Judas 1:9 mostra que até mesmo o arcanjo Miguel precisa da ajuda do Senhor para vencê-lo. No entanto, Satanás é obviamente impedido de decretar sua fúria total, pois ainda é um ser criado por Deus, e seu poder é limitado.

 

O PODER DE SATANÁS NA TERRA:

Jó 1 também revela que Satanás impõe o mal e causa danos diretos à terra. A mais conhecida e importante de suas ações na terra ocorreu no jardim do Éden. Gênesis 3 fala de quando Satanás tentou Eva, a "mãe de todos os seres humanos" (v. 20), a pecar e seu primeiro pecado subsequente. Foi este ato, e o de Adão, seu marido, que trouxe o pecado para o mundo, e é a razão pela qual toda a humanidade deve ser redimida do pecado para estar com Deus.

 

Um dia, Jesus encontrou uma mulher que havia sido"possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos" (Lucas 13:11). Jesus atribui a enfermidade a Satanás, que a manteve em "cativeiro" (versículo 16). O poder de Satanás era real, mas foi facilmente superado por nosso Senhor: "Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus" (v. 13). O milagre de Jesus foi uma clara demonstração de Sua autoridade sobre Satanás.

 

Desde a sua instigação do mal na terra, Satanás foi nomeado como o "príncipe", "deus" ou "governante" deste mundo (João 14:30, cf. João 12:31; 16:11; 2 Coríntios 4:3-4; Efésios 2:2; Colossenses 1:13). Ele é o inimigo de Deus e da verdade (Mateus 13:24-30; 2 Tessalonicenses 2:9-12), e faz tudo o que pode para seduzir indivíduos (Gênesis 3: Lucas 22:31; 1 Timóteo 3:7) e maiores grupos de pessoas (1 Tessalonicenses 3:5, Apocalipse 2:10).

 

Ele é "o sedutor de todo mundo" (Apocalipse 12:9). Satanás cumpre isso por vários meios, inclusive apelando ao orgulho do homem (1 Timóteo 3:6; 1 Coríntios 4:6), interferindo na transmissão da verdade (Mateus 13:18-22, 38-39) e colocando falsos crentes dentro da igreja (1 Timóteo 4:1-2; 2 Timóteo 3:1-9; Apocalipse 2:9; 3:9). Em João 8:44, Jesus diz que Satanás "é um mentiroso e o pai da mentira".

 

Deus ainda concede a Satanás alguma autoridade neste mundo, o que significa que seu poder ainda não está completamente quebrado - exceto em uma área: seu poder de morte. Hebreus 2:14-15 diz que Jesus veio como um homem para morrer para que "destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo", um poder que Satanás havia mantido "desde o princípio" (João 8:44). A salvação que Jesus fornece nos libertou do estrangulamento de Satanás. A morte perdeu o seu aguilhão (1 Coríntios 15:55).

 

O PODER DE SATANÁS – A CONCLUSÃO:

A Bíblia diz que "o mundo inteiro jaz no Maligno" (1 João 5:19), e que devemos ser "sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). No entanto, os cristãos têm uma grande esperança, pois Jesus Cristo (João 16:33) e nossa fé nele (1 João 5:4) venceram o mal de Satanás. "...maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).

 

APRENDENDO COM EZEQUIEL (PARTE 08)

 

APRENDENDO COM EZEQUIEL

Qual o chamado de Deus para nossas vidas? O mesmo do Profeta Ezequiel

Qual a tarefa suprema da Igreja? Proclamar o Evangelho de Jesus Cristo. No entanto estamos esquecendo-a. Você está sendo vencido pelo comodismo ou está alienado aos ensinos dos falsos pastores?

A maior parte dos nossos pregadores não prega o evangelho, prega prosperidade. A pregação genuína do evangelho está sendo posta em um plano secundário.

 

Qual o chamado de Deus para nossas vidas?

Aprenda com Ezequiel. O nosso chamado é o mesmo do Profeta Ezequiel.

Vejamos os versículos 17 a 19 do terceiro capítulo de Ezequiel:

 

Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, mas tu livraste a tua alma.

 

Deus designa Ezequiel com Atalaia de Israel. Os atalaias se posicionavam sobre os muros da cidade, sobre topo de colinas, às vezes sobre torres de água ou instalações militares, pois precisavam de visão panorâmica. O trabalho deles consistia em avisar o povo sobre a aproximação de qualquer perigo. Eles serviam como protetores do povo e trabalhavam em favor do seu bem-estar.[1]

 

É nossa obrigação proclamar o evangelho. Essa obrigação não compete apenas aos pastores e obreiros, se você é um cristão, você também tem essa obrigação. Não digas: “sou apenas um crente de banco, não levo jeito para pregar, evangelizar é apenas para os pregadores.” Não seja tolo! Em Marcos 16.15, Jesus ordenou: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.” Esse imperativo é para todos aqueles que estejam debaixo do seu senhorio.

 

Você está debaixo do senhorio de Cristo? Se estiver, então proclame dos telhados que o evangelho é poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crer!

 

Devemos avisar ao ímpio acerca de seus pecados, é nosso dever como cristãos. Deus nos constituiu como atalaias. Tome sua Bíblia e saia às ruas dizendo que não há outro que possa conduzir o homem a Deus a não ser, o Senhor Jesus Cristo.

 

Faça o que fez o Profeta Isaías, responda positivamente ao chamado de Deus. Vejamos o capítulo 6 versículo 8 do livro de Isaías: “…ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Não se esconda! Esse mesmo chamado é para nós cristãos. Seja um enviado de Deus. Obedeça ao imperativo de Jesus. Diga para Deus que estar disposto, peça-o capacitação, coloque-se à disposição de sua vontade.

 

Jesus disse aos seus discípulos que a seara é grande, mas poucos são os trabalhadores (Mateus 9.37). Trabalhe para Jesus. Alimente-se das verdades bíblicas e vá proclamar que não há salvação em nenhum outro, que não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.

 

Por que você não está pregando o evangelho? Que não seja por vergonha! O Apostolo Paulo escrevendo aos romanos disse: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1.16). Escrevendo aos coríntios disse: “Ai de mim, se não pregar o evangelho” (1 Corintios 9.16). Aos presbíteros de Efésios disse: “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24).    

 

Deus nos confiou sua palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamando. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Em qualquer lugar do mundo, deixar de pagar uma dívida é considerado um ato vergonhoso.[2] Hernandes Dias Lopes citando Charles Erdman aponta que proclamar o evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é uma questão de sentimento ou preferência; é obrigação moral; é dever sagrado.[3]

 

Portanto, cumpra seu dever como cristão. Proclame a mensagem da cruz, e tome por exemplo o maior pregador da história — o Senhor Jesus Cristo. Pregue para aqueles que ninguém dá nada, como também para os abastados que do topo da autossuficiência pensam que não precisam de Jesus, quando na verdade, estão mortos em seus pecados precisando com urgência ter um encontro com o Salvador; para passar de um estado de condição deplorável para um estado de vida eterna, não sendo mais subjugados pelo pecado, mas, alcançados pela graça de Deus que quebra as correntes do pecado e transforma vidas.

 

APRENDENDO COM JESUS

 

APRENDENDO COM JESUS

"Jesus é absolutamente singular. Ele é a segunda Pessoa da Trindade..."

 

Era noite. Havia chegado a festa da Páscoa. O clima estava pesado. Jerusalém, apinhada de peregrinos, estava prestes a contemplar a mais dolorosa cena de sua sofrida história. No cenáculo, Jesus passava suas últimas instruções para os discípulos antes de mergulhar nas densas trevas da fatídica noite de sua prisão.

 

Judas já havia vendido sua consciência por dinheiro para entregar o Mestre. Os discípulos estavam perturbados e aflitos. Nas caladas da noite, o sinédrio judaico, tomado de inveja, maquinava planos para condenar Jesus à morte. Aquela hora estava agendada na eternidade. Para aquele momento Jesus tinha vindo ao mundo.

 

Jesus haveria de glorificar o Pai com sua morte e abrir para nós a porta da redenção. Jesus acalma os discípulos, falando-lhes da Casa do Pai e do lugar que iria preparar para eles.

 

Tomé, assaltado pela dúvida afirma não saber o caminho para onde Jesus vai. Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Três verdades benditas são aqui destacadas:

 

1. Jesus é o caminho que nos conduz a Deus

Jesus não é uma senda incerta, uma trilha insegura, um atalho duvidoso, uma estrada perdida, uma rota dentre outras, um caminho qualquer, mas o Caminho. Não existem vários caminhos para Deus. Não existem várias sendas para a bem-aventurança eterna.

 

Jesus é o único caminho para o Pai. Ele é a única vereda que nos conduz à eternidade de glória. Fora dele ninguém pode chegar ao céu. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Ele é o caminho, ele é a porta, ele o único que pode nos tomar pela mão e nos reconciliar com Deus.

 

2. Jesus é a verdade que dirige os nossos passos

 

Os gregos definiam a verdade em termos da harmonia de idéias, na esfera do pensamento. Para os hebreus, a verdade tinha uma relação direta com o campo da vivência. A verdade do grego era expressão da lógica, enquanto a verdade do hebreu era uma expressão existencial.

 

Jesus não é apenas uma verdade conceitual, mas a perfeita expressão da harmonia entre o humano ser e a augusta Divindade, entre a vontade divina e o humano querer. Jesus não é apenas a verdade que satisfaz a nossa mente, mas a verdade que dirige os nossos passos.

 

Jesus é a verdadeira expressão do verdadeiro Deus. Ele é Deus feito carne. Ele é a exegese de Deus. Ele é Deus Emanuel. Jesus é a verdade que liberta, a verdade que transforma e a verdade que satisfaz.

 

3. Jesus é a vida que devemos viver

Jesus é o autor da vida. Ele é o criador e o mantenedor da vida. Nele nos movemos e existimos. À parte de sua providência pereceríamos inevitavelmente. Mas, Jesus também é o autor da vida espiritual. Ele veio para nos trazer vida e vida em abundância. Ele morreu a nossa morte para vivermos a sua vida. Por sua morte e ressurreição, ele venceu a morte e trouxe à luz a imortalidade. Agora, todo aquele que nele crê tem a vida eterna.

 

A essência da vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus, o seu Filho eterno. Não há vida espiritual à parte de Jesus. Nossas cerimônias são vazias sem Jesus. Nossos rituais são desprovidos de significado sem Jesus. Nossa religião é vã sem Jesus. Ele não apenas dá vida, ele é a vida! Sem Jesus os homens, mesmo vivos, estão espiritualmente mortos; mas, em Jesus recebem vida plena, abundante e eterna.

 

Jesus é absolutamente singular. Ele é a segunda Pessoa da Trindade. Ele é o Filho eternamente gerado do Pai. Ele é o Messias prometido. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Senhor da História. Ele é o dono da Igreja. Ele é o Rei que governa as nações e voltará em majestade e glória. Ele o caminho que nos conduz a Deus. Ele é a verdade que sacia nossa mente, inspira nossa conduta e guia os nossos passos. Ele é a vida que recebemos e que devemos ser e viver por toda a eternidade.

APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 24)

 

A RELAÇÃO DA NOIVA COM DEUS

Cantares de Salomão – No antigo Israel, os casamentos eram de grande importância para as famílias e a comunidade rural.

Os festivais de núpcias costumavam durar uma semana, ocasião em que o noivo e a noiva eram tratados como reis pelos camponeses locais.

O rabino Akiba (135 D.C. aproximadamente) diz que foi considerado um dos livros mais sagrado de Israel, pois representava o relacionamento amoroso entre Israel e o Senhor da aliança, era lido anualmente pela nação por ocasião da Festa da Páscoa. Quando se comemorava a libertação do Egito.

O tema do livro são as delícias do Puro amor conjugal retratando o amor de Deus pelo seu povo.

A aliança de Israel com o Senhor é muitas vezes retratada pela união conjugal (Is 50.1; 54.5) A descrição sutil do relacionamento divino por trás do romance humano (a história de Salomão e sua noiva), também explica a ausência de menção direta de Deus.

A presença divina permeia o livro na pessoa de Salomão, o amado; Da mesma forma que as parábolas de Jesus muitas vezes apresentam Deus na figura de rei, juiz, pai, etc.,

Cantares de Salomão ensina a verdade divina do relacionamento do Senhor com o seu povo, quando descreve o modelo carnal do matrimônio.

Assim como Cantares simboliza o relacionamento de amor entre o Senhor da Aliança e Israel, Cristo é maior do que Salomão, ao qual a Igreja está prometida como virgem pura (Mt. 12.42; 2Co.11.2; Ef. 5.27).

Talvez não haja descrição metafórica melhor do relacionamento conjugal e íntimo do que a de Cantares de Salomão.

Embora da primeira vez tenha vindo como pastor para desposar sua noiva, ele ainda virá em esplendor real para recebê-la na sua câmara de núpcias. (Ct.2.4)

Oséias – O tema do livro de Oséias é o amor inabalável de Deus por Israel a fim de trazer julgamento e restauração final.

Este livro faz uma comparação de uma tragédia pessoal na vida do profeta de uma esposa infiel

1- Casamento com Gômer – sua esposa retrata a infidelidade de Israel, seus filhos são presságio de julgamento e misericórdia,

2)- divórcio – idiotice do adultério, miséria do adultério

3)-  novo casamento com Gômer – Senhor planeja novo casamento com Israel, Ordena que torne a se casar com Gômer, com a tragédia nacional de uma nação infiel

1)- Ação de divórcio do Senhor contra Israel – decadência do povo, depravação dos líderes, a partida do Senhor à espera de arrependimento.

2)- O Senhor deplora a infidelidade de Israel. A analogia divina com o casamento humano apresentada neste livro foi planejada e expressa divinamente, e não deve ser posta de lado.  

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 68)

 

APRENDENDO COM PAULO

 

Em filipenses 2, Paulo reforça o conceito de comunhão entre os irmãos. Além disso, ele utiliza de forma profunda o exemplo de Jesus Cristo e o utiliza para estimular os filipenses a resplandecer a luz de Cristo.

 

ESBOÇO DE FILIPENSES 2

2.1 – 4: Humildade e fraterno amor cristão

2.5 – 11: Jesus Cristo, sendo Deus, humilhou-se

2.12 – 18: Os cristãos devem resplandecer

2.19 – 30: Paulo envia homens de Deus

 

COMENTÁRIO FILIPENSES 2.1 – 4

Paulo convida os filipenses a uma profunda koinonia (palavra grega que significa comunhão).

 

Paulo pede que eles sejam unânimes. Que tenham um propósito em comum. Embora tenhamos diferenças de opinião e pensamentos, em determinados assuntos, precisamos ceder muitas vezes, em alguns pontos para manter a união do conjunto.

 

COMENTÁRIO FILIPENSES 2.5 – 11

Jesus é Deus. Mesmo assim, Ele se tornou homem e se submeteu a participar dos mesmos sofrimentos que todos nós, seres humanos. Limitações, dores dificuldades, contas, pressão, etc.

 

Além disso, sobre ele pesava a responsabilidade de redimir a humanidade. Então, ele se fez pecado por nós enfrentou o Getsêmani e a dor da crucificação. Três dias após a dor do Calvário, Jesus Cristo ressuscitou, e recebeu o nome que está sobre todo o nome.

 

COMENTÁRIO FILIPENSES 2.12 – 18

Paulo exorta os filipenses, mais uma vez a viver em união. Ele destaca que a salvação é um processo iniciado por Deus, por isso eles devem ser pacientes uns com os outros.

 

Ao observar a sua união, os perdidos se sentirão encorajados a estar com eles. Dessa forma, eles resplandecerão como “estrelas no universo”.

 

Paulo reforça o pedido, ao falar sobre a possibilidade real de sua morte. Caso acontecesse, seu trabalho não teria sido em vão, por causa do bom testemunho dos filipenses.

 

COMENTÁRIO FILIPENSES 2.19 – 30

Paulo destaca a importância de Timóteo para o seu ministério. Ele é um grande exemplo de que não importa o quão jovem seja o cristão, ele pode dar frutos maravilhosos no Reino de Deus.

 

Da mesma forma Epafrodito. Arriscou sua integridade física e também a sua vida para oferecer ajuda a Paulo. O apóstolo reconhece que o Senhor não permitiu que ele morresse, para não lhe acrescentar tristeza, sobre tristeza. Isso mostra o quanto o nosso Deus é bom.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 67)

 APRENDENDO COM PAULO 

II Coríntios 7.9-10 - "A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte.Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito."

Paulo escreveu isso para a Igreja, não para o mundo.arrependimento é para o mundo tanto quanto o é para a Igreja. Nessa passagem, "arrependimento" vem da palavra grega metanoia que significa "mudança da mente". Deus não está procurando arrependimento de pecados somente, mas uma mudança de mente e de coração através do processo de pensamento que tolera essa maneira de viver. Ele quer que arrependamos do caráter que alimenta o pecado.

Arrependimento é mais do que se desculpar por alguma coisa feita. Paulo disse que há uma tristeza que não produz arrependimento, mas a morte! Nem todas as tristezas são piedosas. Nem todas as lágrimas são motivadas por um arrependimento genuíno.

Através do verso acima, entendemos que há um tipo de tristeza (do mundo) que nos leva à morte e outro (tristeza piedosa) que nos leva à vida. Qual é a diferença entre "a tristeza do mundo e a tristeza piedosa? A diferença é simples: a tristeza do mundo focaliza você, enquanto a tristeza piedosa focaliza Cristo. A tristeza de acordo com o mundo se preocupa com as consequências resultantes do pecado, não com o fato de que o pecado tem nos separado do coração de Deus. Quando uma pessoa está preocupada em como o pecado pode afetar seu status, seu bem-estar, sua posição ou reputação, não é uma tristeza piedosa. Isso produz um enfoque egoístico, que leva aquela pessoa, cada vez mais, a um estado de endurecimento do coração! Isso eventualmente leva à morte!

 


Para ilustrar essa diferença, vamos examinar a vida e os motivos do rei Saul e do rei Davi. Deus ordenou ao rei Saul que atacasse Amaleque e destruísse totalmente tudo que lá tivesse. Ele tinha de matar homens, mulheres, crianças e bebês, gado, ovelhas, camelos e burros. Saul foi para a guerra; entretanto, ele trouxe o rei Agague vivo e ficou com o melhor do gado, das ovelhas, dos animais confinados, dos cordeiros e com tudo que era bom, sem destruir tudo. Então, a Palavra do Senhor veio ao profeta Samuel sobre a desobediência de Saul à ordem de Deus. Samuel confrontou Saul porque em seu coração não havia arrependimento. Saul se defendeu dizendo que havia feito tudo o que Deus lhe havia ordenado. Samuel apontou especialmente o que Saul havia omitido e, quando Saul viu que Samuel estava correto, ele se desculpou e culpou o povo. Samuel declarou que era a Saul que havia desobedecido a ordem do Senhor. Quando Saul percebeu que não havia ninguém mais para ele culpar, rspondeu: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore o Senhor teu Deus (1 Samuel 15.30).

Ele reconheceu os seus pecados como muitos fazem quando são apanhados em flagrante. Entretanto, era uma tristeza do mundo, pois ele estava preocupado com a exposição de seu pecado diante dos líderes e dos homens de Israel, não porque ele havia pecado contra Deus. Sua resposta era para guardar sua reputação e o seu reino, e seu motivo era a ambição egoísta. Como resultado, o reino que ele tentou proteger duramente da sua própria maneira foi tirado dele. Ele temeu o homem mais do que temia a Deus, o qual é a motivação daqueles que buscam seus próprios interesses!

Agora veja o rei Davi. Ele cometeu um adultério com Bate-Seba, esposa de Urias, o heteu, o servo fiel de Davi. Quando Davi menos esperava, ela estava grávida como resultado de seu pecado; mas seu esposo não quis dormir co ela enquanto os seus homens estavam no campo de batalha. Davi, então, colocou Urias na linha de frente da batalha e deu ordens a Joabe, o capitão, para retirar os homens de detrás dele para que os inimigos o matassem. Davi cometeu um adultério e premeditou um assassinato para cobrir o seu pecado o seu pecado. Então, ele foi confrontado pelo profeta Natã e, quando seu pecado foi exposto, Davi disse a Natã: Pequei contra o Senhor (2 Samuel 12.13). Saul e Davi confessaram que haviam pecado, mas Davi compreendeu sobre quem ele havia pecado e caiu com a face no chão em arrependimento. Davi não estava preocupado com o que seus líderes ou os homens de Israel poderiam pensar dele; ele se preocupou apenas com o que Deus pensava sobre ele, pois sabia que havia machucado o coração de Deus. Ele clamou, dizendo: Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante dos teus olhos... (Salmo 51.4). Davi era um homem segundo o coração e Deus, enquanto Saul tinha seu coração em seu próprio reino. Davi foi sustentado pelo seu amor a Deus; Saul foi destruído pelo seu amor próprio.


John Bevere - Extraído do Livro: Voz do que Clama

APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 11)

 APRENDENDO COM SAMUEL  

Muitos anos já se passaram desde o dia em que ele fora chamado por Deus. Na época ele era apenas um menino que servia a um sacerdote. Depois disso, Samuel se tornara um profeta e um juiz do povo de Israel. Contudo, os seus dias de juiz já haviam passado. Sentindo o peso dos anos, ele havia passado a tarefa para seus filhos. Já estava na hora de se aposentar. Esse, contudo, não é um daqueles dias pacatos da vida de aposentado.

 

Samuel ouve um barulho e, quando vai à janela, vê uma comitiva chegando. Todos os líderes da nação de Israel estão vindo bater à porta de Samuel. “Será que eles não sabem que eu me aposentei?” – pensou Samuel – “Bem, acho que um profeta nunca se aposenta de verdade…”

 

Depois de se cumprimentarem, Samuel lhes pergunta o porquê da visita. Os líderes vão direto ao ponto: “Eis que já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos. Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o têm todas as nações” (1 Sm 8.5 – Grifo meu) Talvez a cena não tenha se desenrolado exatamente do jeito que descrevi, mas os líderes usaram exatamente essas palavras acima. Se você continuar lendo o texto verá que nem Samuel nem Deus gostaram muito daquilo que os líderes disseram.

 

Samuel, de fato, estava velho e seus filhos não seguiam seu exemplo. Até aí tudo certo. A segunda parte da fala é que foi problemática. Primeiro porque eles não vieram pedir o direcionamento de Deus. Eles já haviam tomado a decisão de pedir um rei sem sequer pedir a opinião divina. Um profeta deveria ser consultado pelo povo, não ordenado por ele. Essa postura, porém, é apenas um reflexo da decisão que os líderes de Israel haviam tomado. Eles queriam um rei. Não queriam mais que Deus os governasse. Eles desejavam agora receber ordens de um rei, um jovem e chefe militar, cercado de toda a pompa, não mais de um profeta velho.

 

Por quê? Por que eles se recusaram a receber as direções de Deus e decidiram tirar a posição de Rei de Israel do Todo-Poderoso para dá-la a um humano qualquer? A própria fala deles revela a razão. Eles queriam um rei como todas as nações. Em outras palavras, eles estavam cansados de ser diferentes.

 

A mesma tentação à qual os israelitas sucumbiram, continua presente na vida dos cristãos até hoje. Às vezes é ruim ser o único dos seus colegas que não vai para o barzinho depois do expediente. O único que não fica olhando para o corpo da mulher do outro. A única que não fala mal do marido. O único casal de namorados da turma que não tem relações sexuais. Talvez você não seja o único, porque existem outros cristãos que convivem com você, mas, mesmo assim, em muitos contextos ainda somos minoria. Não é fácil se manter firme fazendo parte da minoria. Somos seres sociáveis, queremos nos entrosar, queremos ser aceitos no grupo. Isso é particularmente desafiador na juventude. O impulso de seguir o grupo faz com que muitos se desviem nessa fase da vida.

 

Porém, a tentação de ser normal não se resume a isso. Também queremos, dentro da igreja, ser igual aos demais. Queremos ter as mesmas opiniões, as mesmas posturas e as mesmas práticas que todos os outros. Muitas vezes seguimos, sem questionar, o padrão deixado pelos nossos pastores e líderes. Não me entenda mal. Devemos seguir os bons exemplos que temos ao nosso redor. Porém, ainda que o seu pastor pregue muito bem, você precisa pregar exatamente como ele? Será que Deus precisa de duas pessoas que preguem do mesmo jeito? Só porque os outros estão fazendo a vontade de Deus, não quer dizer que precisamos copiá-los. Deus tem um plano exclusivo para você. Deus nos chama a sermos diferentes.

 

O Senhor está procurando pessoas que estejam dispostas a pensar fora da caixa. A fazer o que ninguém mais está fazendo. Questionar o que outros não questionam. Ir aonde outros não vão. Ao invés de seguir o modelo dos outros, devemos seguir a direção particular de Deus a nós. Somente assim nossa vida haverá de fazer a diferença nesse mundo. Afinal, fazer o que todos fazem pode até não ser errado, mas certamente é irrelevante.

 

Nossa oração não deve ser como a dos líderes de Israel que falaram com Samuel. Deve ser como a de Moisés: “Então Moisés lhe respondeu: Se não fores com teu povo, não nos faças sair deste lugar. Como é que os outros povos poderão saber que estás contente com o teu povo e comigo, se não fores conosco? A tua presença é que mostrará que somos diferentes dos outros povos da terra” (Ex 33.15-16 NTLH- Grifo meu)

 

Deus estava com o povo de Israel na época de Samuel, mas eles não queriam mais as direções de Deus, só as suas bênçãos. No caso de Moisés foi o contrário. Deus disse que iria embora, porém os abençoaria com a posse da terra prometida. Moisés orou dizendo que só a benção de Deus não era o bastante. Ele queria a companhia e a direção de Deus.

 

Quem você deseja imitar: os líderes de Israel ou Moisés? Você deseja ser como todos os demais ou diferente?

 

APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 10)

 APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 10)

Samuel: “O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram frequentes. […] Então Samuel foi se deitar. O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: Samuel, Samuel! Então Samuel disse: Fala, pois o teu servo está ouvindo. (I Samuel 3.1-10).

 

Diferente de Adão que já era habituado a escutar a voz de Deus e de Moisés que foi atraído por uma visão sobrenatural, Samuel não conseguiu discernir a voz do Senhor da voz de uma pessoa comum, neste caso Eli. Diferente de Adão que fugiu ao ouvir a Voz divina e diferente de Moisés que encontrou diversas desculpas para não obedecer ao que ouviu, o menino Samuel ouviu com atenção e obedeceu com destreza ao que Deus lhe ordenara. Deus compartilhou com Samuel o que seu coração sentia com relação à casa de Eli. Deus que não achou em Eli, Ofni ou Fineias espaço no coração para falar, encontrou no garoto Samuel alguém disponível para ouvir e disposto para obedecer.

 

Em Samuel nós aprendemos que Deus chama porque tem grande desejo de compartilhar conosco o que vai em seu coração.

 

Ele fez isso com Oseias ao ordenar que o profeta casasse com uma prostituta e a amasse, Deus queria que Oseias sentisse o mesmo desapontamento que Ele mesmo sentia com relação ao povo de Israel que vivia traindo ao Senhor, trocando-O por falsos deuses.

 

Saulo: “Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele: Quem és tu, Senhor? Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem você persegue”. (Atos 9)

 

Diferentemente de Adão que era acostumado a dialogar com Deus, de Moisés que era integrante do povo eleito por Deus e de Samuel que era aprendiz de sacerdote, Saulo era totalmente indiferente a Deus. Sua religiosidade o cegou de tal modo que ele acreditava estar fazendo um favor a Deus eliminando os cristãos. Sua meta era erradicar os cristãos de todo o império.

 

Mancomunado com os romanos e com a elite religiosa de sua época, essa tarefa não seria aparentemente muito difícil. Mas a vida deste tal de Saulo foi totalmente mudada quando ele ouviu o chamado de Deus. Saulo foi grandemente instrumentalizado e usado para a proclamação do evangelho e da salvação de Deus. Ninguém fez mais do que Paulo em favor do reino de Deus. A grandeza do seu ministério é imensurável e a riqueza da revelação da doutrina de Deus em seus escritos é fenomenal.

 

Paulo tornou-se a pessoa que foi porque o chamado de Deus não penetrou apenas seus ouvidos, mas entranhou-se em sua alma e governou cada batida do seu novo coração.

 

Em Saulo aprendemos que Deus chama o homem porque quer usá-lo em proporções incríveis para promover sua gloriosa salvação.

 

Conclusão

O chamado divino também pode ser recusado, Jonas o recusou, Judas o recusou, Adão o recusou, alguns sacerdotes o recusaram. Mas a todos quantos o abraçaram, o viveram e o valorizaram a esses Deus reservou uma graça não tão comum, uma grandeza nunca antes vista, uma glória nunca antes experimentada!

 

Qual é a sua resposta ao chamado de Deus? O que você fará com a voz divina que se dirige a você em diversos momentos e em diferentes formas? Com quem você quer se parecer com Adão que fugiu da voz de Deus ou com Moisés que se dirigiu para o lugar aonde a voz era mais forte? Com Eli que se tornou indiferente com a voz de Deus ou com Samuel que se levantou e se dispôs a ouvir?

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 12)

 

APRENDENDO COM MOISÉS

Quando Deus chama o homem Ele o faz com claros e grandiosos propósitos. Toda vez que Deus chama alguém, tal pessoa pode confiar que algo especial ocorrerá desde que as ordens divinas sejam obedecidas e valorizadas.

 

Quando adentramos nos portais históricos das Escrituras Sagradas, descobrimos que sempre que alguém ouviu a voz divina, ela foi grandemente usada por Deus para fins extraordinários. Baseados nesta verdade examinemos momentos em que Deus dirigiu seu chamado aos homens.

 

Adão: “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus [...] Onde está você? E ele respondeu: Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”. (Gênesis 3.8-10).

 

Os chamados de Deus revelam seu propósito para os homens a quem o chamado é direcionado ou para cada homem que existe. Quando chamou Adão, Deus o fez baseado em seu desejo de ter comunhão com os homens, esse desejo Deus dirige a cada ser humano que há na terra, não apenas a Adão. Mas ouvir Deus sempre foi algo do que o homem aprendeu a fugir. Desde Adão, o ser humano tem buscado meios para fugir da presença do Senhor.

 

Em Êxodo 20.19-21 lemos: “e disseram a Moisés: Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos. Moisés disse ao povo: Não tenham medo! Deus [...]”Ouvir a voz de Deus não é prioridade dos homens, por isso eles preferem ouvir a voz dos outros homens.

 

Em Adão uma coisa fica muito clara: ao chamar o homem Deus mostra seu interesse em se relacionar com este homem. O homem não foi apenas feito por Deus, ele foi feito para Deus. Deus fez muitas coisas para o homem, mas o homem Deus fez para si mesmo!

 

Moisés: “Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. [...] E então, do meio da sarça Deus o chamou: Moisés, Moisés! Eis-me aqui, respondeu ele”. (Êx .3.1-4).

 

Quem era Moisés no momento em que Deus o chamou? Ele era um assassino fugitivo do Egito. Antes de ser um fugitivo ele também era um escravo que estava ilegalmente no posto de príncipe do Egito. Como membro do povo israelita ele devia está no meio da massa que gemia por causa da opressão que pesava sobre cada hebreu. Mas agora, depois de quarenta anos de fuga, Moisés tornara-se um pastor de ovelhas que vivia no deserto de Midiã, nas proximidades do monte Sinai também chamado de Horebe.

 

Num dia em especial, contrariando a agenda monótona de Moisés, Deus lhe chama. O chamado de Deus para Moisés estava casado com o propósito divino de libertar Moisés tanto da culpa quanto da situação de escravo hebreu. Moisés não teve seu passado apagado, mas teve sua culpa passada perdoada e sua dignidade devolvida e com ela a ordem de voltar para libertar os hebreus. Em outras palavras Deus incumbiu Moisés de estender aos israelitas o que ele mesmo recebera de Deus: a oportunidade de recomeçar sua vida do modo como Deus se agrada.

 

Em Moisés aprendemos que Deus chama o homem porque quer libertá-lo.

APRENDENDO COM JESUS

 

JESUS – SALVADOR

 

"Jesus salva" é um slogan popular em adesivos, placas em eventos esportivos e até mesmo em faixas que são puxadas no céu por aviões de pequeno porte. Infelizmente, poucos dos que veem a frase "Jesus salva" verdadeiramente e completamente entendem o que isso significa. Há uma tremenda quantidade de poder e verdade nessas duas palavras. 

 

JESUS SALVA, MAS QUEM É JESUS? 

A maioria das pessoas entende que Jesus era um homem que viveu em Israel cerca de 2000 anos atrás. 

 

Praticamente todas as religiões do mundo enxergam Jesus como um bom professor e / ou um profeta. No entanto, apesar dessas coisas sobre Jesus definitivamente serem verdadeiras, elas não transmitem quem Jesus realmente é, nem explicam como ou por que Jesus salva. 

 

Jesus é Deus em forma humana (João 1:1, 14). Jesus é Deus que veio para a Terra como um verdadeiro ser humano (1 João 4:2). Deus tornou-se um ser humano na pessoa de Jesus para nos salvar. Isso traz à tona a seguinte questão: por que precisamos ser salvos?

 

JESUS SALVA, MAS POR QUE PRECISAMOS SER SALVOS?

A Bíblia declara que todo ser humano que já viveu pecou (Eclesiastes 7:20, Romanos 3:23). Pecar é fazer algo, seja em pensamento, palavra ou ação, que contradiz o caráter perfeito e santo de Deus. 

 

Por causa do nosso pecado, todos nós merecemos o julgamento de Deus (João 3:18, 36). Deus é perfeitamente justo, por isso Ele não pode permitir que o pecado e o mal permaneçam sem punição.

 

Uma vez que Deus é infinito e eterno, e que todo pecado é, em última instância, contra Deus (Salmo 51:4), somente um castigo eterno e infinito é suficiente. Morte eterna é a única punição justa para o pecado. Esse é o motivo pelo qual precisamos ser salvos.

 

JESUS SALVA, MAS COMO ELE SALVA? 

Porque pecamos contra um Deus infinito, ou uma pessoa finita (nós) tem que pagar pelos seus pecados por uma quantidade infinita de tempo, ou uma pessoa infinita (Jesus) deve pagar por nossos pecados uma só vez.  

 

Não há outra opção. Jesus nos salva ao morrer em nosso lugar. Na pessoa de Jesus Cristo, Deus se sacrificou em nosso favor, pagando a penalidade infinita e eterna que só Ele poderia pagar (2 Coríntios 5:21, 1 João 2:2). 

 

Jesus tomou sobre Si a punição que merecemos a fim de nos salvar de um destino eterno horrível, a consequência justa de nossos pecados. Por causa do Seu grande amor por nós, Jesus deu a Sua vida (João 15:13) para pagar a penalidade que merecíamos, mas não podíamos pagar. 

 

Jesus ressuscitou em seguida, demonstrando que Sua morte foi realmente suficiente para pagar a penalidade pelos nossos pecados (1 Coríntios 15). 

 

JESUS SALVA, MAS QUEM ELE SALVA? 

Jesus salva todos os que recebem o Seu presente da salvação. 

 

Jesus salva todos aqueles que confiam plenamente e somente no Seu sacrifício como o pagamento pelo pecado (João 3:16, Atos 16:31). 

 

Enquanto que o sacrifício de Jesus tenha sido perfeitamente suficiente para pagar pelos pecados de toda a humanidade, Jesus só salva aqueles que pessoalmente recebem o mais precioso dos Seus presentes (João 1:12).

 

Se você agora compreende o que significa que Jesus salva, e deseja confiar nEle como seu Salvador pessoal, certifique-se de que você entende e acredita no seguinte e, como um ato de fé, comunique o seguinte a Deus. "Deus, eu sei que sou um pecador e sei que por causa do meu pecado, mereço ser eternamente separado de ti. Mesmo sem merecer, obrigado por me amar e oferecer o sacrifício pelos meus pecados através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. 

 Creio que Jesus morreu pelos meus pecados e confio apenas nEle para me salvar. Deste ponto em diante, ajude-me a viver a minha vida para ti e não para o pecado. Ajude-me a viver o resto da minha vida em gratidão pela salvação maravilhosa que Tu tens fornecido. Obrigado, Jesus, por me salvar!" 

 


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...