quarta-feira, 1 de outubro de 2014

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 8)

Deus livra Daniel na cova dos leões

Muitas vezes, quando atravessa as adversidades nesta vida, o cristão se vê como o profeta Daniel, na cova dos leões. Mas se ele confiar em Deus será vitorioso.

A cova dos leões não é para nos matar, mas sim para experimentarmos o grande livramento de Deus.

A COVA DOS LEÕES ERA:

Subterrânea, tendo uma abertura na parte superior. Uma pedra grande cobria a abertura, e o selo do rei significava que a cova não podia ser aberta sem a sua autorização.

Significado do nome Daniel: Deus é meu juiz

1. ESPIRITUALMENTE, A COVA DOS LEÕES REPRESENTA:

1.1 - O auge de um problema (Salmo 88.6,7);
1.2 — Um grande problema (Isaias 38.17);
1.3 — Um problema de solução humanamente impossível (Jonas 2.1-10).

II. ATITUDES DE DANIEL ANTES DE SER LEVADO PARA A COVA DOS
LEÕES:

2.1 - Priorizou oração (Daniel 6.10; Efésios 6.18);
2.2 — Mantinha permanente comunhão com Deus (Daniel 10.12);
2.3 — Expressava sua gratidão para com Deus (Daniel 2.20);
2.4 - Levava os seus problemas a Deus (Filipenses 4.6:1 Pedro 5.7).

Quando as situações difíceis se achegam, devemos ainda mais priorizar a nossa comunhão com Deus e oração, pois está escrito "Sem mim nada podeis fazer" Jo 15.5

SITUAÇÃO DE DANIEL DENTRO DA COVA DOS LEÕES:

3.1 —Estava sozinho (Daniel 6.16)
Isto quer dizer que, se em meio aos problemas formos abandonados por nossos amigos. O Senhor não se esquecerá de nós (Isaías 49.15).
Ainda que pareça que você esteja sozinho, tenha certeza absoluta Jesus está contigo, pois foi ele mesmo quem disse "Estarei convosco até a consumação dos seculos".

3.2 - Não tinha controle da situação (Daniel 6.24)
Ninguém poderia escapar das garras daqueles leões famintos. O diabo igualmente ruge como leão (1 Pedro 5.8).

Deus diz na sua santa palavra "Operando Eu quem impedirá?", ele tem poder sobre todas as coisas, pois tudo foi feito por Ele e para Ele.

Se Deus fechou a boca dos leões, fique tranquilo Ele pode fechar a boca de qualquer um.

3.3 — Não tinha corno sair do problema (Daniel 6.1 7a)
 Colocaram uma pedra na boca da cova. Ela não poderia ser aberta sem a autorização expressa do rei. Nós também, muitas vezes, não encontramos saída para os problemas.

3.4 — Existia urna sentença de derrota contra ele (Daniel 6.1 7b)
 A pedra estava selada. Isto quer dizer que ninguém poderia remover a pedra sem a ordem do rei.
Todos acharam que era o fim de Daniel, mas saiba que a ultima palavra é de Deus.

3.5 — Passou várias horas na cova (Daniel 6.16-23)
Daniel foi jogado no início da noite de um dia e ficou até a manhã do dia seguinte. “O choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).

IV. O QUE ACONTECEU A DANIEL DEPOIS QUE SAIU DA COVA DOS LEÕES:

4.1 — Testemunhou sobre o seu Deus (Daniel 6.21,22);
4.2 — Deus foi glorificado (Daniel 6.25-27);
4.3 — Venceu os inimigos (Daniel 6.24);
4.4 — Foi exaltado (Daniel 6.28).

Quando Deus te exaltar não se orgulhe, ou fique se gabando de seus próprios feitos, mas exalte ao nome do Senhor com seu testemunho.

CONCLUSÃO:

Assim como esteve com Daniel na cova dos leões, Deus também esteve com os seus servos em todos os momentos de tribulação aqui na terra. Cabe a nós sempre clamarmos a Ele confiantes de que alcançaremos a vitória.

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APRENDENDO COM MEFIBOSETE (PARTE 3)



Os traumas de Mefibosete

Texto chave - 2 Samuel 9:1-9

O que é trauma?
A palavra trauma é oriunda do vocábulo grego e mantém um significado de ferida. Já no contexto psicológico o trauma é considerado como uma interferência forte o suficiente para não permitir que uma ação original aconteça, tendo assim a capacidade de mudar o rumo, o direcionamento da vida de uma pessoa, de forma que esta pessoa seja afastada por forças externas de seu projeto de vida.

A história de Mefibosete
A Bíblia narra em II Samuel a história de um homem chamado Mefibosete, filho de Jonatas, filho de Saul, um príncipe, homem de descendência real que quando criança é acometido por um acidente e se torna aleijado (IISm 4: 1-4). Uma interferência forte começa então a mudar a história de Mefibosete, o seu projeto de vida, tudo aquilo que seu pai tinha sonhado para ele.

O que tem te afastado da posição de príncipe? Uma queda (pecado), forças externas?

Mefibosete é o que podemos denominar O COLECIONADOR DE TRAUMAS, toda a sua vida foi marcada por decepções, perdas irreparáveis, frustrações e angústias. O histórico de vida de Mefibosete nos mostra que os traumas começaram na sua infância.

O significado do nome Mefibosete
O primeiro nome de Mefibosete tinha sido meribe-baal (O senhor contende) mais por causa da semelhança ao deus dos cananeus, logo seu nome foi mudado para ISHBOSET (homem de vergonha) algum tempo depois surge Mefibosete (alguma coisa indigna/ exterminador da vergonha)
O príncipe, herdeiro do trono, agora é um homem envergonhado, detentor de traumas, cheio de frustrações.

Os traumas da vida de Mefibosete

1- O trauma físico 
(II Sm 4) – O trauma físico sofrido por Mefibosete impedia que ele exercesse a posição de guerreiro, de valente. Geralmente todos os príncipes em Israel tinham que ir a guerra, empunhar suas espadas, defender o rei, Mefibosete não conseguia, imagine a frustração de ver todos os seus irmãos irem à batalha vestidos com armaduras, e ele sozinho não poder ir. O trauma físico veio acompanhado de outra notícia bombástica, de uma dor terrível.

2 - O trauma familiar 
Imagine alguém chegando à porta de sua casa gritando: TEU PAI É MORTO E TODOS OS SEUS FILHOS E SUA CASA, essa noticia chegou aos ouvidos de Mefibosete, um novo trauma, uma dor ainda mais forte, Mefibosete naquele momento passava a estar sem pai, sem irmãos sem ninguém.

3 - O trauma emocional
As dores físicas e familiares causaram em Mefibosete uma dor emocional profunda, a ponto dele mesmo olhar para ele como um cão morto. Um dos mais inferiores tratamentos em Israel era ser chamado de cão ou cabeça de cão. Agora imagine a própria pessoa se autodenominar CÃO MORTO. (II Sm 9:8) Ser chamado de cão morto dava a ideia de ser imprestável, miserável e sujo (II Sm 16:9) O Senhor Jesus disse certa vez: vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.

4 - O trauma social
Em conseqüência do trauma físico e familiar Mefibosete é levado a um lugar denominado LÔ DEBAR (sem pasto/ lugar do esquecimento) um lugar onde ovelha nenhuma poderia viver. Uma cidade destinada aos doentes, aos miseráveis, cegos leprosos enfim os emprestáveis. Foi no lugar do esquecimento, no meio deste cenário que Mefibosete viveu por quase vinte anos. Mefibosete era um homem que tinha nascido para viver de tragédias, ou melhor, não viver. Ser esquecido é um dos piores sentimentos sociais que alguém pode sentir. Mas o Senhor não nos esqueceu. Em Lc 19:10 o pastor vai em busca da ovelha perdida, num lugar sem pasto, ou seja, em lô debar. O rei Davi se lembrou da aliança que tinha feito com Jonatas. Jesus te lembra hoje da aliança feita com você. O posicionamento de Davi foi semelhante à ação de Jesus. ( restituição)

5 - O trauma espiritual-
Os complexos, feridas na alma causaram na vida de Mefibosete uma idéia de escravidão, ele perdeu a posição de príncipe, todos os bens de sua família, passando a ser escravo de seus traumas. Mefibosete talvez tinha esquecido daação de Deus, talvez este não se lembrava mais das vitórias que Deus tinha concedido ao seu pai Saul.
Mefibosete era oprimido espiritualmente,e andava se arrastando sem FÉ alguma. Alguns homens de Deus, também, passaram por grandes crises e traumas, o próprio Davi nos salmos narra suas constantes aflições (Sl. 57:6/ Sl. 38:8/ Sl. 69:29)
Diante de tudo isso, de todas as frustrações o Rei olha para um homem lançado ao chão, no meio da amargura e vê um príncipe, foi assim que Davi olhou para Mefibosete. A Bíblia ao narrar os milagres de Jesus diz que ELE fitava os olhos nas pessoas, fixava os olhos e dizia a tua fé te salvou. Deus não te vê como um derrotado, como um aleijado, mas sim como um príncipe. O próprio Davi tinha saído de um lugar de esquecimento e foi posto como príncipe.

A restauração de Mefibosete

A restauração começa em Jerusalém, Mefibosete foi levado do lugar do esquecimento a uma terra de paz (Jerusalém) A restauração na sua vida pode começar com os princípios existentes na ação de Mefibosete:

1- Mefibosete foi ao Rei como estava.
A bíblia narra à história de uma mulher sírio-fenícia que foi até Jesus e se humilhou na presença dele de maneira semelhante à ação de Mefibosete.

2- Mefibosete reconheceu sua situação.
Para que haja restauração é necessário reconhecimento, confissão. Davi enquanto não reconheceu seu estado, seu pecado tinha os seus ossos envelhecidos (Sl 35:2) O povo de Israel precisou reconhecer sua situação de escravidão para que houvesse restituição

3- Mefibosete estava cheio de temor.
O temor no Senhor é fonte de sabedoria (Pv. 9:10). Precisamos entrar na sala do trono, diante do REI com temor (Sl 19:9) Assim, faziam os sacerdotes quando entravam no santo dos santos.

A partir do dia em que Mefibosete entrou na presença do rei, ele passou a comer pão continuamente na presença do REI, os seus termos de possessão foram restituídos, o homem que tinha perdido a posição de príncipe e se tornado escravo é novamente colocado como príncipe, como um dos filhos do Rei.




terça-feira, 23 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 2)

As quatro ordens de Deus a Jacó

Texto: Genesis 35.v1

" DEPOIS disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu, quando fugiste da face de Esaú teu irmão."


Introdução: Talvez esse foi um dos momentos mais difíceis da vida de Jacó, e foi justo nesse momento que Deus encontrou a oportunidade para mudar a vida de Jacó para sempre.

È nos momentos mais difíceis da nossa vida que Deus sempre se revela para nos confortar e nos dar uma experiência com Ele.

Significado do nome de Jacó - Aquele que agarra

Mas para que a benção de Deus se manifestasse na vida de Jacó ele teve que obedecer quatro ordens.

1-     Levanta-te: Deus quer uma nova postura

Jacó não estava prostrado fisicamente, mas sim espiritualmente, aquele momento era de dificuldade para ele, e Deus não queria ver Jacó prostado diante das dificuldades e sim de pé.

Deus não quer que nos prostremos diante das dificuldades, Deus nos quer como um valente soldado na guerra pronto para pelejar contra as intempéries desta vida.

Levante-se, Esforça-te e tem bom animo, porque o Senhor é Contigo.
Não deixe as circunstâncias da vida baixar a sua cabeça.

2- Vai até Betel: Deus quer nos dar uma direção

a-      Para que a bênção Deus se manifeste temos que estar atentos a direção que Deus esta nos dando.Quando estamos na direção de Deus, por mais espinhoso que  seja o caminho, podemos ter a certeza que a vitória é certa.

b-      Betel significa “Casa de Deus” ou seja o lugar aonde Deus escolheu para nos encontrarmos com Ele.

Betel é o lugar da intimidade, da adoração, Betel é o lugar aonde podemos derramar a nossa alma diante de Deus.

Ex: Ana, mãe de Samuel e Asafe no Salmo 73

3- Habita ali: Deus quer perseverança

Não adiantaria nada Jacó chegar a Betel e no mesmo dia voltar embora, Deus queria que Jacó permanecesse naquele lugar.

Deus quer que permanecemos no lugar que ele preparou pra nós.

Temos que ser firmes e constantes muitas pessoas deixam de desfrutar das bênçãos e da graça de Deus por não permanecerem na Betel de Deus.

4- Edifica um altar: Deus quer comunhão

O altar é lugar máximo da nossa intimidade com Deus, altar significa sacrifício, renuncia e adoração.

Todos nós temos que edificar altares, pois o altar é a marca da nossa comunhão com Deus.

Conclusão:

Havia um propósito de Deus na vida de Jacó, mas para que esse propósito se realizasse Jacó teve que obedecer a essas quatro ordens que Deus lhe deu.


Façamos como Jacó para que a bênção de Deus seja manifesta nas nossas vidas

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domingo, 7 de setembro de 2014

APRENDENDO COM JESUS

JESUS - O MESTRE DOS DISCIPULOS

Por que Jesus instruiu os seus discípulos que não dissessem a ninguém ser ele o Cristo? 

Jesus comissionou os seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). Todavia, vez após vez, durante todo o seu ministério, Jesus insistiu com os seus seguidores que "a ninguém dissessem ser ele o Cristo" (cf. Mt 8:4; 16:20; 17:9; Mc 7:36; 8:30; 9:9; Lc 5:14; 8:56; 9:21). Isso não contradiz sua grande comissão?

Esse problema é facilmente resolvido se certas coisas forem lembradas. Primeiro, com freqüência havia uma condição estabelecida ou implícita para essa ordem de Jesus, de que não deveriam falar a ninguém. Em certa ocasião Jesus disse claramente a seus discípulos "que não divulgassem... até ao dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9:9; cf. Mt 17:9).

Não há contradição entre isso e o seu pronunciamento para proclamarem a todo o mundo, feito depois que ele ressurgiu dentre os mortos (em Mt 28:19).

Segundo, às vezes Jesus estava simplesmente tentando manter controle sobre as multidões, de forma a poder continuar com o seu ministério. Marcos escreve: "Mas lhes ordenou que a ninguém dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam" (Mc 7:36).

De igual modo, Lucas relata que imediatamente depois de Jesus ter instruído o leproso que fora curado que "a ninguém o dissesse" (Lc 5:14), "o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava ... ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava"(v. 15-16).

Finalmente, Jesus não queria exibir em público o que ele dizia ser como Messias, em especial entre os judeus, porque eles tinham uma falsa expectativa: esperavam um redentor político, que os libertaria do jugo de Roma (veja os comentários de João 4:26).

Em certa ocasião, eles até mesmo quiseram fazê-lo rei pela força, por causa dos sinais que Jesus fizera (veja Jo 6:14-15). Desde que esse não era o seu propósito, ele se retirava do meio deles, pois o seu propósito era morrer na cruz (Mc 10:45 e Jo 10:10,15).

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APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 3)

PEDRO E A ROCHA (IGREJA FIRMADA EM JESUS)

Mateus 16:18 - Pedro é a rocha sobre a qual a igreja é construída?

Os católicos romanos usam esta passagem como base da sua crença na supremacia de Pedro, isto é, que ele é a rocha sobre a qual a Igreja é construída. Mas Paulo disse que a igreja é construída em Cristo, não em Pedro (1 Co 3:11). Será que Pedro é a "rocha" nessa passagem?

Há diferentes modos de se entender essa passagem, mas nenhum deles dá suporte à posição católica romana quanto a ser a igreja construída sobre São Pedro, que veio a ser o primeiro papa - infalível em todos os seus pronunciamentos oficiais em questões de fé e de doutrina. Isso é evidente por muitas razões.

Em primeiro lugar, Pedro era casado (Mt 8:14), e os papas não se casam. Se o primeiro papa pôde ser casado, questiona-se então o pronunciamento posterior proibindo o casamento de todo sacerdote (inclusive do papa).

Em segundo lugar, Pedro não era infalível em suas visões quanto à vida cristã. Até mesmo Paulo teve de adverti-lo quanto à sua hipocrisia, porque ele não procedia "corretamente segundo a verdade do Evangelho" (Gl 2:14).

Em terceiro lugar, a Bíblia claramente afirma que Cristo é o fundamento da igreja cristã, insistindo que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3:11).

Em quarto lugar, a respeito do único sentido em que Pedro desempenhou um papel de fundamento da igreja, isso ele compartilhou com todos os demais apóstolos, que também tiveram esse papel. Pedro não foi o único.

Nesse sentido, Paulo declarou que a igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2:20). De fato, a Igreja primitiva perseverou com firmeza na "doutrina dos apóstolos" [não na de Pedro somente] (At 2:42). Até mesmo "as chaves do reino dos céus", que foram dadas a Pedro (Mt 16:19), foram dadas também a todos os discípulos (cf. Mt 18:1,18).

Em quinto lugar, não há indicação alguma de que Pedro tenha sido o chefe da igreja primitiva. Quando o primeiro concilio reuniu-se em Jerusalém, Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15:6-11). Tiago parece ter tido uma posição mais importante, assumindo a reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento final (cf. At 15:13-21).

Em nenhum evento Pedro é referido como sendo "coluna" da Igreja. Ao contrário, Paulo fala de "colunas" (no plural), tais como "Tiago, Cefas e Jadão" (Gl 2:9). Pedro (aqui chamado de Cefas) nem mesmo foi o primeiro citado entre as colunas.

Em sexto lugar, muitos intérpretes evangélicos acreditam que a referencia de Jesus a "esta pedra" (Mt 16:18), sobre a qual sua Igreja seria construída, era para o firme (como uma rocha) testemunho de Pedro de que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16).

Mas mesmo que essa pedra refira-se a Pedro (Petros, pedra), o que é certamente uma possível interpretação, ele seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da Igreja (Mt 16:18), não é a rocha. Nem ainda ele seria a única pedra apostólica.

Até mesmo o próprio Pedro admitiu que Cristo é "a principal pedra, angular" (1 Pe 2:7), e Paulo observa que os outros apóstolos são todos partes desse "fundamento" (Ef 2:20).

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APRENDENDO COM JOSAFÁ (PARTE 2)



1 Reis 22:41-50, 2-4 e 2 Crônicas 17 a 20

Josafá, filho de ×Asa, reinou por vinte e cinco anos em Jerusalém. Como seu pai, fez o que era reto perante o SENHOR. Contudo, os altares idólatras não se tiraram, porque o povo não tinha ainda disposto o coração para com o Deus de seus pais.

Os seus três primeiros anos foram provavelmente um reinado em conjunto com o seu pai ×Asa, que se achava enfermo dos pés.

Alguns fatos importantes se destacam no seu reinado, como:

Josafá primeiro se empenhou em se fortalecer militarmente contra×Israel, com quem não tinha havido paz nos últimos anos do reinado de Asa.

Rejeitando os ídolos, ele procurou a Deus e andou nos seus mandamentos.

O SENHOR confirmou o reino em suas mãos, por causa da sua fidelidade.

Ele recebeu presentes de todo o povo de Judá, dando-lhe riquezas e glória em abundância.

Ele tirou os altos e os postes-ídolos de Judá.

Mandou príncipes e levitas, quatorze ao todo, junto com dois sacerdotes, para percorrer todas as cidades de Judá e ensinar ao povo o Livro da ×Lei do SENHOR.

Os reis das terras em redor ficaram aterrorizados, com medo do SENHOR, e não lhe fizeram guerra. Ao contrário, alguns dos filisteus lhe trouxeram presentes e tributo, bem como os arábios.

Josafá se engrandeceu em extremo, continuamente, edificou cidades-fortaleza e cidades-armazéns, empreendeu muitas obras e tinha um exército forte em Jerusalém.

Josafá introduziu um sistema judicial no país, com juízes em cada cidade fortificada, exortando-os a "julgar da parte do SENHOR e não do homem, temendo o SENHOR porque não há por parte dEle injustiça ou imparcialidade nem aceita ×Ele suborno".

Também estabeleceu um tribunal superior em Jerusalém para resolver as causas contestadas; ele se compunha de levitas, sacerdotes e cabeças das famílias de Israel, a quem ordenou que andassem com integridade no temor do SENHOR e admoestassem aos juízes das cidades, cujas sentenças fossem contestadas, que não se fizessem culpados diante do SENHOR.

O sumo sacerdote presidiria nos assuntos religiosos, e um príncipe de Judá nas causas civis.

Houve três episódios notáveis durante o seu reino: a sua aliança com o rei de ×Israel numa guerra perdida contra o rei da Síria, a vitória que o SENHOR lhe deu sobre dois poderosos inimigos, e a sua sociedade desastrosa com ×Israel num empreendimento marítimo.

Guerra contra a Síria

O filho de Josafá casou-se com uma filha de Acabe: este, além de idólatra, perseguia o povo de Deus. No décimo sétimo ano do seu reinado, Josafá foi visitar Acabe e este lhe propôs participar de uma campanha militar contra os sírios que ocupavam o território de Ramote-Gileade. Josafá se dispôs a acompanhá-lo, mas primeiro quis consultar ao SENHOR através de um seu profeta.

Havia muitos profetas falsos em Israel (400) e todos prediziam que haveria vitória, para agradar Acabe. Por insistência de Josafá, Acabe mandou que trouxessem Micaías, profeta do SENHOR a quem ×Acabedetestava porque nunca lhe dizia coisas agradáveis.

Mesmo arriscando sua própria segurança, Micaías lhe falou por parte do SENHOR que a batalha seria perdida e Acabe morreria nela. Acabe, furioso, mandou que o prendessem no cárcere e que ali ficasse a pão e água até que ele voltasse da batalha.

Acabe tomou medidas para sua própria segurança, e traiçoeiramente combinou com Josafá que este iria vestido com seus trajes reais enquanto ×Acabe iria disfarçado como um soldado comum.

O rei dos sírios havia ordenado aos seus exércitos que não pelejassem contra ninguém, pequeno ou grande, salvo o próprio rei de Israel. Josafá, vestido como estava, foi tomado como sendo o rei de Israel e perseguido até que se identificou como rei de Judá e foi então deixado em paz. Apesar do seu disfarce, ×Acabe foi morto ao acaso por uma flecha.

Josafá voltou em paz para sua casa em Jerusalém, mas levou uma repreensão do SENHOR através do seu profeta, o vidente Jeú. No entanto, foi poupado maior castigo por ter combatido a idolatria e procurado o SENHOR.

Vitória sobre inimigos

Passado algum tempo os amonitas, moabitas e outros que se juntaram a eles, ao oriente do mar ×Morto, reuniram as suas forças para invadir o reino de Judá.

Josafá temia esse grande exército e recorreu ao SENHOR: apregoou o jejum em todo o Judá e o povo se congregou para pedir socorro ao SENHOR.

Em pé no templo, em meio ao povo, Josafá clamou ao SENHOR lembrando como ×Ele tinha abençoado o povo de ×Israel no passado, e como, ao ser inaugurado o templo, ×Ele havia prometido ouvir e livrar o povo quando, em sua angústia, clamasse a Ele diante do templo; ele pedia que agora o SENHOR executasse julgamento contra esses povos, contra os quais eles não tinham forças para resistir, que vinham para expulsá-los da sua terra.

O Espírito do SENHOR veio sobre o levita Jaaziel, e ele disse ao rei e à congregação que não temessem porque a peleja era de Deus e o SENHOR lhes daria livramento sem que tivessem de pelejar. Eles deveriam sair-lhes ao encontro, tomar posição, ficar parados e ver o salvamento que o SENHOR lhes daria. Josafá e todo o povo se prostraram com o rosto em terra e adoraram ao SENHOR, e os levitas também se dispuseram para louvar ao SENHOR, em voz muito alta (provavelmente cantando) …

Pela manhã eles saíram ao deserto de Tecoa: Josafá os exortou à fé no SENHOR e nos ×Seus profetas, e ordenou aos cantores que fossem à frente, vestidos de ornamentos sagrados e louvando ao SENHOR porque a Sua misericórdia dura para sempre. Era uma maneira extraordinária para um exército sair à batalha: com um coral na frente a cantar louvores a Deus, depois o exército, com o povo atrás. Demonstravam assim a sua fé no livramento que ×Deus lhes havia prometido.

O SENHOR fez com que o exército inimigo se destruísse ele próprio, deixando um rico e abundante despojo para o povo de Judá: levaram três dias para saquear os exércitos caídos por terra. Então chamaram aquele lugar de ×Vale de Bênção, e voltaram a Jerusalém, para a Casa do ×Senhor, com alaúdes, harpas e trombetas, com alegria. Veio da parte do SENHOR o terror sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram como o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel. E o reino de Josafá teve paz depois disso.

Empresa desastrosa

No terceiro episódio Josafá se aliou com o filho e sucessor de Acabe, Acazias, um homem iníquo, numa sociedade para construir navios e explorar a rota de Társis. A mãe de ×Acazias era a infame ×Jezabel, cujos costumes ele adotou. Társis, ou ×Ofir, era onde estavam as minas de ouro e prata de onde Salomão havia importado muita riqueza com os navios de que dispunha em seu tempo. Mas o SENHOR não aprovou essa aliança, conforme profetizou Eliézer, e os navios se quebraram antes de sair do porto.

Apesar dos seus esforços, Josafá não conseguiu eliminar por completo a idolatria do povo. No entanto ele andou nos bons caminhos do seu pai e fez o que era reto perante o SENHOR.


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sábado, 6 de setembro de 2014

APRENDENDO COM ACÃ (PARTE 2)

Deus foi justo ao punir a família de Acã junto com ele? JOSUÉ 7:15, 24 

Quando Acã cometeu um crime passível da pena de morte perante Deus, a Bíblia diz que seus filhos foram apedrejados junto com os pais "por todo o Israel", que, "depois de apedrejá-los, queimou-os" (v. 25). Contudo, as Escrituras declaram que Deus não pune os filhos pelos pecados de seus pais (Ez 18:20), nem destrói o justo com o ímpio (Gn 18:23).

Há duas respostas para este problema.

Alguns argumentaram que os filhos de Acã não sofreram a pena de morte junto com ele, mas simplesmente foram trazidos até o local da punição, para que o evento lhes servisse de advertência. 

Em favor disso, várias observações são feitas A primeira é que em parte alguma do texto é dito que alguém mais, além de Acã, tenha também cometido o crime. Deus declara que será tido como culpado "aquele que for achado com a cousa condenada" (v. 15). Também, somente Acã confessou: "Verdadeiramente pequei contra o Senhor" (v. 20) e "cobicei os" (v. 21).

A segunda é que o texto declara que "Israel o apedrejou" (v. 25). A referência a "queimou-os" (v. 25) refere-se à prata, ao ouro e à capa que ele tinha tomado (v. 21 e 24).

A terceira observação feita é que apedrejar toda a família de Acã por esse crime seria uma clara violação da lei do AT, que diz enfaticamente que "o filho não levará a iniqüidade do pai" (Ez 18:20).

O problema mais sério com esta posição é que o versículo 25 diz "e, depois de apedrejá-los, queimou-os". Apedrejar objetos sem vida é algo que não faz muito sentido. Pelo contrário, isso parece ser uma referência a Acã e à sua família.

Outra posição reconhece que a família de Acã foi apedrejada com ele, mas argumenta que eles eram cúmplices no crime, e assim foram punidos por seus próprios pecados, não pelo de Acã. Esta posição observa o seguinte:

Primeiro, argumenta-se que seria altamente improvável Acã ter feito o que fez e escondido o material roubado na tenda da família sem que os familiares ficassem sabendo.

Segundo, a culpa da família fica precisamente explícita porque ela toda foi punida. Como era proibido punir alguém pelos pecados de outrem, a família deve ter pecado junto com ele, pois em caso contrário os familiares não teriam sido punidos também.

Terceiro, Deus tem o direito de tomar a vida, já que foi ele quem a deu (Dt 32:39). Jó corretamente declarou: "o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (Jó 1:21).

Quarto, não é feita referência alguma a crianças pequenas na família de Acã; porém, mesmo que houvesse, Deus tem a soberania e o direito de tomá-las, e às vezes o faz por meio de enfermidades, sem que haja qualquer implicação de que elas sejam culpadas. Além disso, os pais sendo mortos, as crianças ficariam sem estes para as cuidarem. Seria um ato de maior misericórdia, por parte de Deus, levá-las para junto de si. Isso porque as crianças que morrem antes da idade em que são responsáveis são salvas; não há problema quanto ao seu destino eterno.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...