sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

APRENDENDO COM SANSÃO (PARTE 5)



A FRAQUEZA DE SANSÃO

Chegamos então ao mais famoso dos juízes: Sansão. Algumas das histórias mais divertidas deJuízes são protagonizadas por esta personagem e, por isso, vale a pena conhecer estes episódios.

Resumo da história de Sansão (Juízes, capítulos 13 a 16)
A história de Sansão começa numa época em que várias tribos estão subjugadas pelos filisteus.  
A mãe de Sansão era estéril, mas um dia um anjo anunciou-lhe que daria à luz um filho que desde o nascimento havia de ser nazireu (o voto nazireu, segundoNúmeros, capítulo 6, implicava uma série de normas e regras, mas para Sansão significava apenas que não podia cortar o cabelo) e que seria vitorioso sobre os filisteus.
Quando adulto, Sansão apaixonou-se por uma rapariga filistina. Num dos passeios a Timná, a terra da moça, confrontou-se com um leão e rasgou-o ao meio utilizando apenas a força das suas mãos. 
Passado algum tempo, Sansão, acompanhado pelos pais, foi a Timná para preparar o seu casamento. De caminho, desviou-se da estrada para ver o cadáver do leão que matara anteriormente, e encontrou dentro dele um enxame de abelhas e também mel. Sansão, surpreso, comeu um pouco do mel, e, juntando-se aos pais, ofereceu-lhes um pouco. 
No banquete de casamento, fez do incidente do leão e do mel um enigma com o qual desafiou 30 convidados filisteus: 
   - “Do que come saiu comida, e do forte saiu doçura”. 
Se eles achassem a chave do enigma, Sansão lhes daria como prémio 30 túnicas e 30 mantos. Caso contrário, Sansão teria direito a um prémio igual. 
Os convidados ao fim de três dias ainda não sabiam a resposta. Por isso convenceram a noiva de Sansão a arrancar-lhe a resposta. Com alguma insistência a noiva conseguiu a resposta de Sansão. 
Quando os convidados lhe foram dizer a chave do enigma, “o que é mais doce que o mel e o que é mais forte que o leão?”, Sansão enfureceu-se e foi a Ascalom, outra cidade da Filistina, matar 30 homens e apossar-se das respectivas roupas para poder dar o prémio aos convidados (naquele tempo ainda não existiam lojas de pronto-a-vestir...). 
Entretanto, o pai da sua noiva, pressupondo que Sansão já não a queria, casou-a com outro homem. Sansão, enfurecido, usou 300 raposas para arrastar tochas e incendiou os campos de cereais, as vinhas e os olivais dos filisteus. Os filisteus, ao depararem-se com a destruição das suas propriedades, vingaram-se na noiva de Sansão e no pai dela, queimando-os numa fogueira, ao saberem que estes é que tinham causado a fúria de Sansão. Ainda mais enfurecido Sansão matou muitos mais filisteus. 
Os filisteus queriam então vingar-se de Sansão. Entretanto 3.000 homens de Judá, receosos de um confronto, convenceram Sansão a entregar-se e amarraram-no e levaram-no aos filisteus. Mas Sansão partiu as cordas e matou mais mil filisteus (utilizando o maxilar de um burro como arma!).
Vinte anos mais tarde, quando Sansão foi à casa de uma prostituta de Gaza (os juízes também têm direito a diversão!...), os filisteus emboscaram-no durante a noite com a intenção de o matar na manhã seguinte. Mas, à meia-noite, Sansão arrancou o portão da cidade de Gaza e fugiu, humilhando os filisteus, por deixar uma das suas principais cidades vulnerável. 
Depois, Sansão começou a namorar uma mulher que se chamava Dalila. Esta tinha sido subornada pelos filisteus para descobrir o segredo da enorme força física de Sansão. Depois de muita insistência, Sansão revelou que o que lhe dava força eram os seus cabelos compridos. Enquanto Sansão dormia sobre os joelhos dela, Dalila cortou-lhe o cabelo. Ao acordar, Sansão estava amarrado e já não possuia nenhuma da sua força. Por isso, os filisteus puderam cegar-lhe os olhos e prendê-lo. 
Passado algum tempo, os filisteus prepararam uma grande festa para o deus Dagom, a quem atribuíram o sucesso na captura de Sansão. Mandaram trazer da prisão Sansão, cujo cabelo entretanto crescera, para os divertir. Ao chegar, Sansão pediu ao rapaz que o guiava que o deixasse tocar nas colunas principais do templo. Sansão derrubou as duas colunas, fazendo o templo desabar, matando muitos filisteus e pondo fim à sua própria vida.

Como podemos ver, a história de Sansão retrata um indivíduo psicótico, colérico e vingativo. Podemos dizer que o seu perfil psicológico é muito parecido com o do Deus Yahveh!... E Yahveh é o parceiro inseparável de Sansão nas suas vinganças enraivecidas contra os filisteus.
Nestes episódios os filisteus parecem muito mais simpáticos e civilizados do que Sansão. No entanto, no livro de Juízes assistimos a uma derrota desta civilização pela improvável força bruta de um só homem.

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 3)


APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 2)

A grande família de Jacó

VEJA só esta grande família. Estes são os 12 filhos de Jacó. E ele tinha também filhas. Sabe os nomes dos filhos dele? Vamos aprender alguns deles.

Léia deu à luz Rubem, Simeão, Levi e Judá. Quando Raquel viu que não ia ter filhos, ficou muito triste. Por isso, entregou a Jacó sua serva Bila, e Bila teve dois filhos, chamados Dã e Naftali. Léia entregou então sua serva Zilpa a Jacó e Zilpa deu à luz Gade e Aser. Por fim, Léia teve mais dois filhos, Issacar e Zebulão.

Raquel, finalmente, também teve um filho. Deu-lhe o nome de José. Depois vamos saber muito mais sobre José, porque ele se tornou muito importante. Estes eram os 11 filhos que nasceram a Jacó enquanto morava com Labão, pai de Raquel.

Jacó tinha também filhas, mas a Bíblia só dá o nome de uma. Chamava-se Diná.

Chegou a hora de Jacó decidir deixar Labão e voltar a Canaã. Ele ajuntou sua grande família, seus grandes rebanhos de ovelhas e suas manadas de gado, e iniciou a viagem.

Quando Jacó e sua família já estavam de volta em Canaã, Raquel teve outro filho. Isto aconteceu em viagem. Foi difícil para Raquel, e ela morreu ao ter o filho. Mas o menino estava bem. Jacó deu-lhe o nome de Benjamim.

Queremos lembrar os nomes dos 12 filhos de Jacó porque deles descendeu toda a nação de Israel. De fato, as 12 tribos de Israel levam os nomes de 10 filhos de Jacó e de dois filhos de José. Isaque viveu ainda muito depois do nascimento desses meninos, e deve ter ficado feliz com tantos netos. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 3)

Acusação contra Israel
Oseias 4:1-3 apresenta Deus como Aquele que traz uma acusação ou uma questão jurídica contra Israel. 
A nação escolhida era culpada diante de seu Deus porque o povo não havia conseguido viver de acordo com os termos da aliança. 

Verdade, misericórdia e conhecimento de Deus deviam ser as qualidades do relacionamento entre Israel e Ele. De acordo com Oseias 2:18-20, esses são dons que Deus concede ao Seu povo na renovação da aliança.
Devido ao pecado, porém, a vida de Israel foi destituída desses dons da graça. Os crimes listados por Oseias tinham levado a nação à beira da anarquia. 

Os líderes religiosos, sacerdotes e profetas, tiveram parte na deterioração da vida de Israel naquele momento e foram responsabilizados por isso. Eles tinham grande responsabilidade. 
Se não enfrentassem os abusos e não condenassem os atos de injustiça, seriam condenados por Deus.
No Antigo Testamento, a adoração de ídolos era considerada o pecado mais grave porque negava o papel do Senhor Deus na vida da nação e do indivíduo. 
Devido ao clima seco, as chuvas nas terras de Israel eram questão de vida ou morte. Os israelitas chegaram a acreditar que suas bênçãos, como a vivificante chuva, provinham de Baal. Por isso, construíram santuários para deuses estrangeiros e começaram a misturar imoralidade com adoração.
Ao mesmo tempo, a injustiça social se alastrava na terra. As classes ricas em Israel exploravam os camponeses a fim de conseguir pagar tributo à Assíria. 
Muitos recorriam à fraude e ao engano (Oséias 12:7, 8). Foi em virtude dessas coisas que o período anteriormente pacífico e próspero se tornou um momento de turbulência política e social. O país estava à beira do caos total.
“Pobres homens ricos, professando servir a Deus, são dignos de piedade. Enquanto professam conhecer ao Senhor, eles O negam em suas obras. Quão grandes são suas trevas! (Mateus 6:23).
 Afirmam ter fé na verdade, mas suas obras não correspondem à sua religião. O amor às riquezas os torna egoístas, exigentes e arrogantes. Riqueza é poder, e frequentemente o amor a ela corrompe e neutraliza tudo o que é nobre e divino no ser humano”

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APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 4)

PEDRO CRUCIFICADO DE CABEÇA PARA BAIXO

Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me. (João 21:18-19)

Antiquíssimos escritores eclesiásticos informam: "Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo(Orígenes [+séc.III], Com. in Genes. 3).

"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foicrucificado de cabeça para baixo(Eusébio de Cesaréia [+séc.IV], História Eclesiástica 3,1).

O único apóstolo cuja morte está registrada na Bíblia é Tiago 
(Atos dos Apóstolos 12:2). 

O rei Herodes “fez Tiago passar a fio de espada” - aparentemente uma referência à decapitação. 

As circunstâncias das mortes dos outros apóstolos só podem ser conhecidas baseadas nas tradições da igreja primitiva

A tradição mais aceita em relação à morte de um apóstolo é que o Apóstolo Pedro foi crucificado, de cabeça para baixo em uma cruz em forma de x, em Roma, cumprindo a profecia de Jesus (João 21:18).
Não encontramos nenhuma citação no Novo Testamento que fala da morte de Pedro. Apenas a tradição alguns anos depois nos narra em detalhes o martírio de Pedro. Assim prova escrita que imaginas encontrar no Novo Testamento, não existe. 

Poderíamos citar a literatura apócrifa, (Pregação de Pedro, Atos de Pedro, Atos de Pedro e dos Doze, Atos de Pedro e Paulo, Carta de Pedro a Tiago maior, Apocalipse de Pedro etc.) na verdade esses escritos contêm detalhes sobre a biografia do apóstolo Pedro, mas muitos detalhes e fatos são legendários e não podemos considerá-los como fontes históricas.
Uma única indicação de Jesus para a morte de Pedro: JOÃO 21:18-19 é o único verso na Bíblia que explica como Pedro morreu - O final do evangelho de João indica uma profecia sobre o fato: “.... No versículo 19 Disse isso para indicar com que espécie de morte Pedro daria glória a Deus. Tendo falado assim, disse-lhe: segue-me”.

Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.  E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? 
(João 21:18-23)

Nesta passagem Jesus profetizou de que maneira Pedro haveria de morrer, seria o martírio semelhante a ele, para glorificar a Deus. 

Isto é, crucificado. É a profecia da morte de Pedro. Nada mais encontramos. 
Provavelmente seja verdade que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. 

O mais importante é que Jesus disse a ele: "Siga-me" - nem olhe para trás e nem pros lados, não se compare a ninguém, nem queira saber o que vai acontecer com os outros


Pedro até escreveu uma parte do Novo Testamento. Pedro perseverou até o fim.
Nas cartas de Pedro, ele mostra entender os problemas que os cristãos em toda parte enfrentam

Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;  (1 Pedro 1:6-7)

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APRENDENDO COM SALOMÃO (PARTE 7)



A PROVISÃO DIÁRIA


Prosperidade é ser bem sucedido em todas as áreas. Além de ser bem sucedido, o homem próspero tem condições de transbordar recursos para os outros


Ir bem em todas as áreas é possível?  Dentro e fora do corpo, na alma, na mente e no físico


O rei Salomão em suas orações pediu duas coisas antes de morrer: Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão. (Provérbios 30:7-9)


Uma coisa é ter dinheiro, outra coisa é ter paz, outra coisa é ter saúde. Salomão pediu a provisão diária, nem mais, nem menos, só o necessário para que ele vivesse em equilibrio


Sabemos que Deus quer nos dar provisão, proteção e direção. O perigo de enriquecer e se esquecer de Deus estava no pensamento de Salomão.


Salomão queria apenas evitar os extremos, porque tanto enriquecer como empobrecer, poderia acarretar a ele algumas decisões difíceis de tomar


Empobrecer para Salomão na situação que ele se encontrava significava se afastar de Deus, roubar, ser desonesto, um caloteiro corrompido pelo sistema


Mas a porção de costume iria livrá-lo destas decisões difíceis da vida, de ter que lidar com os extremos, tanto viver bem na miséria e na abundância


O apóstolo Paulo foi outro homem de Deus que soube administrar bem, sua porção de costume: 


Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.  (Filipenses 4:12)


Paulo sabia como ninguém lidar com situações diferentes, a sua provisão diária também dependia de Deus


Nas suas cartas aos seus amigos de ministério ele procurava animá-los com palavras de conforto


Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma. (3 João 1:2)


Só quem tem experiências com Deus pode ter equilíbrio emocional, tanto para viver em situações difíceis e mesmo assim desejar prosperidade para os outros


Sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a DEUS, tanto Salomão como Paulo procuravam a provisão diária. E eles foram produtivos e eficientes em seu tempo, cada  um na posição que Deus os colocou.


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)


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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 9)



FECHANDO AS CORTINAS DA VIDA

Paulo foi o maior pastor, teólogo, missionário e plantador de igrejas da história do cristianismo. Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Ele enfrentou açoites, prisões, naufrágios e apedrejamento, mas jamais perdeu a doçura nem deixou de glorificar a Deus no sofrimento.


Em 2 Timóteo 4.6-18, Paulo fala que seu passado foi marcado por combate, perseverança e fidelidade (2Tm 4.7). Ao enfrentar seu presente, afirma que não é Nero que vai lhe matar, mas ele é quem vai se entregar (2Tm 4.6). Ao vislumbrar seu futuro, está seguro de que a recompensa divina já está preparada para ele.


Paulo está no corredor da morte, na ante-sala do martírio. Está fechando as cortinas da vida numa masmorra úmida, fria e insalubre. Não havia mais esperança de liberdade. Deus não o pouparia mais da morte, mas o libertaria através da morte. É nesse contexto que o veterano apóstolo compartilha conosco seus sentimentos.


O QUE PAULO ESTAVA SENTINDO NA PRISÃO, ANTES DO SEU MARTÍRIO?


1. O DRAMA DA SOLIDÃO (2Tm 4.9,11,21).


Paulo não está apenas preso, mas também só. Ele precisa de Deus, mas também de gente ao seu lado. Por isso, roga a Timóteo para vir estar com ele. Pede a Timóteo para trazer Marcos, o mesmo Marcos que ele um dia dispensara. Paulo anseia por comunhão e relacionamento. Deseja ter alguém do seu lado antes de morrer. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente.


2. O DRAMA DO ABANDONO (2TM 4.10).


Paulo diz que Demas, por ter amado o presente século, o havia abandonado. Aquele que um dia caminhara com ele e fora seu cooperador, agora abandona suas fileiras. Quando mais Paulo precisa de ajuda e companheirismo, Demas o deixa só. Quando mais Paulo está focado no céu, ansiando pela era por vir, Demas ama o presente século e dá as costas para Deus.


3. O DRAMA DA TRAIÇÃO (2TM 4.14,15).


Paulo enfrenta no final da vida a amarga realidade da traição. Alexandre, o latoeiro causou-lhe muitos males. Os estudiosos afirmam que foi esse indivíduo que delatou o apóstolo Paulo, culminando em sua segunda prisão e consequente martírio. Alexandre não perseguiu apenas o pregador, mas também a pregação. Ele atacou não apenas o mensageiro, mas também a mensagem. Mesmo o maior missionário da igreja cristã, não é poupado de enfrentar, já no final da vida, a dolorosa realidade da traição.


4. O DRAMA DA PRIVAÇÃO (2TM 4.13).


Paulo foi o maior líder da igreja cristã no primeiro século. Nenhum imperador exerceu tanta influência na história como ele. Mas esse homem chega ao final da vida sem aposentadoria, sem casa para morar nem mesmo roupa para vestir. Ele pede a Timóteo para trazer-lhe seus livros, pergaminhos e até mesmo a capa. O inverno estava chegando e ele não suportaria as baixas temperaturas de Roma enfurnado naquela gélida masmorra. Paulo não tem luxo e está privado até mesmo das coisas essenciais.


5. O DRAMA DA INGRATIDÃO (2TM 4.16).


O velho apóstolo enfrenta mais um golpe doloroso no final da vida. Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor, antes todos o abandonaram. Aquele que investira sua vida na vida dos outros, agora quando precisa de uma palavra a seu favor, vê a sala da audiência vazia, pois todos o haviam abandonado. Antes de sentir-se desolado com a ingratidão dos homens, Paulo afirma que Deus o assistiu e o revestiu de forças. Antes de tombar no cadafalso romano, o veterano apóstolo ergue os olhos aos céus, e diz: “Ao Senhor Jesus seja a glória pelos séculos dos séculos”. 

(Pr Hernandes Dias Lopes)

APRENDENDO COM JESUS

APRENDENDO COM JESUSUM OLHAR FAZ TODA A DIFERENÇA!

“E o povo estava ali a olhar. E as próprias autoridades zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus. Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre, e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Por cima dele estava esta inscrição [em letras gregas, romanas e hebraicas:] Este é o rei dos Judeus. Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo: [...] Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:35-43


Um olhar faz toda a diferença para aquele que crê! Apenas um olhar, um vislumbre de Cristo, muda para sempre a vida de uma pessoa! “E o povo estava ali a olhar”, e assim como antes, estão todos a olhar novamente. A questão é: o que estavam olhando?


As autoridades olhavam um homem, crucificado, castigado por açoites e por pregos nos punhos e nos pés. Viam a Ele como um herege, que estava sendo castigado por seus crimes e, assim vendo, zombavam Dele.


Os soldados não o conheciam muito e vendo-o, igualmente riam e zombavam. Pode até ser que algum dos soldados pensasse se tratar de um comparsa dos outros dois que também estavam crucificados. Um dos ladrões enxergou um homem simples, igual a ele, na mesma condição de réu de morte e, ouvindo o que as autoridades diziam, acreditou nelas, blasfemando. Mas havia um olhar diferente destes também ali…


Um dos dois ladrões olhou e viu algo além da condição humana castigada por açoites e por pregos. Ele viu alguém que os demais não podiam ver, pois não criam e não queriam crer. Ele olhou e viu algo mais que a simples situação do momento, sua visão foi mais apurada do que isso. Esse ladrão enxergou pela fé o futuro, contemplou o Terceiro Dia, maravilhou-se disso e exclamou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”!


Quão maravilhoso é o olhar voltado para contemplar a Glória de Deus! Quão precioso é a visão de Cristo, no Terceiro Dia!


João viu-o e ficou espantado com a visão: “E voltei-me para ver quem falava comigo. E, [...] Apocalipse 1:12-16
Olhe para Cristo! Não olhe a situação momentânea que você vive!


Não olhe para os outros nem para você mesmo, pois somos pecadores, e olhar para nós somente provocará tristeza e angústia.


Não olhe nem mesmo para o Cristo que muitos erradamente olham, crucificado e morto, pois a fé destes também está morta!


Olhe para Cristo ressuscitado, o Cristo do Terceiro Dia, o mesmo que o ladrão da cruz olhou e que João viu na revelação do Apocalipse!


Um olhar faz toda a diferença! Um olhar, um simples olhar, mudou a minha vida e a minha história e poderá mudar a sua também!


Olhe, por favor, simplesmente olhe!



APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...