quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 3)

O Prumo de Deus (Amós 7:1-9) 

Vamos observar alguns dos temas das pregações de Amós

No início do capítulo 7, Amós relata uma série de três visões de julgamento: os gafanhotos, o fogo consumidor e o prumo. Nas duas primeiras, Deus atendeu às súplicas do profeta e desistiu dos seus planos de destruir a nação. Mas na terceira visão, Deus deixou claro que não voltaria atrás. Israel seria julgado.

Amós viu um muro levantado a prumo (7:7). Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Quando se trata do povo de Deus, devemos lembrar que a casa pertence ao Senhor. Ele fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.

O Senhor tinha um prumo na mão e disse que poria um prumo no meio do povo (7:7-8). Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. 

A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais. Jesus disse que ele nos julgará pela palavra revelada no primeiro século (João 12:48). Devemos nos preocupar com a nossa fidelidade à planta original.

Deus levanta com a espada na mão (7:8-9). Quando a casa não passou na fiscalização divina, Deus mandou derrubá-la! Entendendo a severidade de Deus contra o povo que desviou de seu propósito original, quem teria coragem hoje de mudar alguma coisa na casa dele?
[...]

A Fiscalização de Deus

A mensagem de Amós não foi bem aceita, mas foi verdadeira. Ele avisou o povo do perigo de ser religioso sem ser obediente a Deus. 

Agora, mais de 2.700 anos mais tarde, o que nós faremos com a mensagem deste profeta? Se Deus ficasse no meio do povo religioso hoje – seja católico, seja evangélico – com seu prumo na mão, qual seria o resultado da fiscalização?

Se o muro está torto, devemos ter coragem para derrubá-lo e voltar à planta original!

–por Dennis Allan

APRENDENDO COM JESUS




Os discípulos e as Escrituras
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (João 5:39).
O que aprendemos de valor no verso acima é que são as Escrituras que testificam de JESUS. Esse verso reporta-se ao Antigo Testamento, uma vez que refere-se a “elas”, as Escrituras, que testificam de JESUS.
Aliás, nem poderia ser diferente, afinal, se as Escrituras não apontassem para o Salvador, quem mais o faria?
Hoje temos o Antigo e o Novo Testamento, e temos os quatro evangelhos, que mais que outras passagens falam da vida e obra de JESUS como ser humano, aqui na Terra, e como o Salvador.
Todos os livros, uns mais outros menos, falam a respeito de JESUS, e os livros proféticos falam que Ele viria. Em especial o livro de Isaías.
Os fariseus e os saduceus (grupos religiosos da época) vasculharam profundamente esses livros e tornaram-se doutores no assunto.
Mais que ninguém, eles entendiam a respeito do futuro Messias, a ponto de se tornarem professores no assunto.
Mas cometeram um terrível e espantoso erro. Quando JESUS veio, não O reconheceram como Messias.
Aliás, O combateram e até patrocinaram a Sua morte, assim como estava escrito. Como diz a lição, eles erraram o alvo, e seus descendentes até hoje não aceitam a JESUS, embora um grupo de judeus modernos já O aceitem.
Há uma diferença entre o JESUS DEUS, e o JESUS nascido de Maria. O primeiro é alguém de suprema glória, mas o segundo é, e deve ser, alguém de típica humildade de uma pessoa como nós devemos ser.
Os fariseus e os saduceus procuraram um Messias de suprema glória, como se o próprio DEUS viesse viver entre nós.
Não esperavam alguém como homem, mas como DEUS. Foi aí que eles se enganaram; esperavam um DEUS que os viesse libertá-los do jugo romano.
***

APRENDENDO COM NATÃ


COBIÇA, ADULTÉRIO, HOMICIDIO E CASAMENTO
O profeta Natã estava a serviço do Rei Davi, era profeta no seu reinado e homem de muita confiança do povo de Israel
Num momento de relax, Davi não vai pra guerra, fica de boa em seu palácio, dando umas voltas no terraço
O rei cobiça uma linda mulher chamada Bateseba, tomando banho, deseja saber quem é, pede para seus súditos trazerem ela pra dentro dos seus aposentos
Ele se deita com ela, faz abuso do seu poder, os dias passam e ela está grávida
Imediatamente após a notícia ele pensa em trazer o seu marido de volta, era um dos seus melhores guerreiros, chamado Urias, ele pede pro cara se deitar com a esposa, se divertir um pouco com ela, na esperança dele ter relações sexuais, para depois provar que o filho era do cara mesmo
Belíssimo plano, só que o cara não vai pra casa, estava bem disposto a voltar pra guerra, Davi insiste, mas não tem jeito, o cara estava gostando da guerra
Urias não tá afim de ficar em casa, o negócio dele era honrar a pátria e o Rei Davi.
O Rei desesperado com os fatos, arquiteta um novo plano, tirar a vida do seu valente guerreiro, de uma forma que ninguém percebesse, mandou colocar ele na frente da batalha e não dar retaguarda, deixou o cara morrer sem proteção
Assim, a viúva Bateseba estava livre, e com muita pena dela, resolveu traze-la para seu harém e casar com ela publicamente - Belíssimo plano!!!
Ninguém percebeu o adultério e ninguém sentiu pena do soldado!
O profeta Natã entra nessa história sinistra, cheio de detalhes especiais, envolvendo cobiça, adultério, homicídio e casamento
Natã vai até o Rei e não chega de repente falando dos acontecimentos trágicos, não diz onde Davi errou, nem o que devia fazer, e o porque de tudo isso ter acontecido tão rápido
Natã conta uma historinha, uma parábola, como sendo algo acontecido recentemente, onde o próprio Rei Davi deveria julgar esta questão sobre alguém que cometeu alguns deslizes na nação
Natã contou uma parábola a fim de disfarçar o verdadeiro propósito de sua visita, era DEUS que tinha enviado Natã para corrigir uma situação:
E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, apresentando-se ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico possuía muitíssimas ovelhas e vacas. Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; e ela tinha crescido com ele e com seus filhos; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha. E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para assar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o homem que viera a ele. Então o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa, e porque não se compadeceu. (2 Samuel 12:1-6)
Davi ficou furioso com a atitude deste homem injusto. Aplicou duras sentenças nele, e ainda por cima disse que o tal homem mau, deveria restituir 4 vezes mais o dano que causou
Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;
E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas. Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. (2 Samuel 12:7-10)
Ao condenar o homem rico da parábola, Davi implicou a si mesmo na transgressão, pronunciando assim a própria sentença
Usando um artifício literário (uma parábola), Natã alcançou algo que de outra forma poderia ter produzido confronto com Davi e, talvez, até mesmo sua execução
Chegar na frente do Rei, expor seu problema e julgá-lo poderia custar a vida do profeta Natã, mas este cara foi sábio e muito bem eficiente no seu duro ofício de profetizar, contando-lhe uma simples história
Então Davi cai na real, descobre que nada está oculto aos olhos de Deus, se arrepende, pede perdão, mas Natã afirma: "vai ter consequencias"
Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás.
(2 Samuel 12:13)
Deus perdoou a Davi, mas seus filhos pagaram um alto preço, o primeiro a morrer foi o inocente, que viria a nascer deste adultério
Depois a coisa ia engrossar pro lado de Davi, com os futuros filhos, esposas e ele não teria sossego no Reino por causa destes pecados
Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol. (2 Samuel 12:10-12)
Natã volta pra sua casa e Davi fica se lamentando do acontecido, um filme passa pela cabeça do Rei, não poderia voltar atrás, a única coisa a fazer é pedir estratégias para Deus para enfrentar as consequencias dos seus vários erros
Então Natã foi para sua casa; e o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente. E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra.
(2 Samuel 12:15-16)
Enquanto a criança ainda estava viva Davi tinha esperança que Deus mudaria de idéia, mas todo fruto do pecado morre, Davi continua orando e jejuando e a criança logo faleceu, Davi ergue a cabeça e toma uma decisão, seguir em frente, agora mais maduro, mais sábio e mais temente a Deus
Davi era um homem que não perdia guerras, desta vez ele perde uma batalha, mas não era o fim, ele sabia que agora, perdoado, buscou o Senhor de novo e viveu, voltou pras guerras e suportou tudo, por causa disto era considerado um homem segundo o coração de Deus
Davi errava, assumia a culpa, encarou as duras consequencias e sobreviveu a todas, com fé e disposição, sempre buscava o SENHOR
Estamos sujeitos a pecar, errar, mudar o foco, desagradar a Deus, mas se confessarmos nossos pecados, viveremos em paz de espírito
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. (1 João 1:9)
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APRENDENDO COM NEEMIAS (PARTE 3)

A perseverança de Neemias
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Todas as nações vizinhas […] perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus. [Neemias 6.16]

O líder cristão atrai discípulos. Na verdade, isto está implícito na palavra líder. O líder toma a iniciativa e convence outros a se juntarem a ele. Certamente alguns líderes na história foram individualistas ao extremo.

O líder autêntico, no entanto, inspira as pessoas a seguir sua liderança, pois ele entende que sua função depende da cooperação de todos.

O capítulo 2 de Neemias parece indicar que ele deixou de lado seu individualismo e passou a agir de forma coletiva. Enquanto o versículo 5 revela uma atitude individualista (“que ele [o rei] me deixe ir à cidade […] para que eu possa reconstruí-la”), os versículos 17-18 permitem perceber uma mudança de atitude (“Então eu lhes disse: […] Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém”).

O líder cristão se recusa a ficar desanimado. Quando alguém se dispõe a fazer a obra de Deus, deve estar preparado para enfrentar oposição. As forças contrárias se unem, e a hostilidade passa a se manifestar abertamente.

Na verdade, o desânimo é o principal obstáculo para o líder.

No caso de Neemias, ele teve que enfrentar um antagonismo virulento promovido por Sambalate, o horonita, por Tobias, o amonita, e por Gesém, o árabe. Primeiro eles zombaram de Neemias e o desprezaram, e então lançaram acusações falsas sobre ele, sugerindo que ele estava se rebelando contra o regime persa. Escárnio e difamação são armas venenosas nas mãos do inimigo.

O verdadeiro líder, no entanto, não desiste; ao contrário, ele persevera.

Estas seis qualidades podem ser aplicadas a todo tipo de liderança — não só às altas patentes militares nacionais ou internacionais, mas também aos líderes de qualquer profissão, seja no comércio, na indústria, na mídia ou na igreja.

Os pais são líderes dentro de suas casas, assim como os professores são líderes nas escolas e nas faculdades. Em algumas partes do mundo, os líderes estudantis são também muito influentes. Que o exemplo de Neemias possa servir de inspiração a todos.

APRENDENDO COM ESTER (PARTE 1)

A HISTÓRIA DE ESTER
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Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? [Ester 4.14]
O livro de Ester não faz nenhuma menção a Deus, mas está repleto de eventos que podem ser entendidos como coincidências humanas, providências divinas ou ambas. A história se passa no palácio do rei persa Assuero, ou Xerxes (486-465 a.C.).


 Mardoqueu foi um judeu cuja prima e pupila Ester foi selecionada pelo rei para ser a nova rainha. Algum tempo atrás, Mardoqueu havia denunciado um plano de assassinato contra o rei, mas não recebeu nenhuma recompensa por isso.


O rival de Mardoqueu era Hamã, grão-vizir do rei. Cônscio de sua importância, ele exigia que todos se curvassem diante dele. Mardoqueu, no entanto, conhecia o primeiro mandamento e recusava-se a se curvar. Enfurecido, Hamã planejou que se vingaria de todos os judeus, em todo o império da Pérsia, e para isso, envolveu o rei em seu plano de extermínio. A hostilidade entre eles era cada vez maior, e parecia impossível a Mardoqueu resgatar seu povo. Foi nesse momento que a providência de Deus entrou em ação.


A rainha Ester, por “coincidência”, era judia e se dispôs a arriscar sua vida ao implorar misericórdia ao rei. Para fazer seu pedido, ela preparou um banquete em que o rei e Hamã eram os únicos convidados. Hamã foi para casa “alegre e contente” (5.9), orgulhoso por receber tal honra, mas sua alegria acabou quando ele viu Mardoqueu à porta do palácio real.


Aconteceu então que o rei, não conseguindo dormir aquela noite, ordenou que trouxessem o livro das crônicas do seu reinado, e que o lessem para ele. Ele ouviu então o registro de que Mardoqueu havia denunciado um plano para assassinar o rei, mas não havia sido recompensado. 


Hamã (que planejava sugerir ao rei que mandasse enforcar Mardoqueu) entrou no pátio externo do palácio exatamente naquele momento. O rei mandou chamá-lo e então lhe perguntou: “O que se deve fazer ao homem que o rei tem o prazer de honrar?” (6.6). 


Concluindo que o rei estava se referindo a ele, Hamã respondeu que esse homem deveria ser conduzido a cavalo pelas ruas da cidade. O rei ordenou então a Hamã: “Vá depressa apanhar o manto e o cavalo e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu” (6.10).


A providência de Deus muitas vezes vem com certa dose de ironia. Os papéis dos dois homens foram invertidos. Hamã foi humilhado, Mardoqueu honrado.[...].(Ester 7)


domingo, 28 de dezembro de 2014

APRENDENDO COM NEEMIAS (PARTE 2)



A perseverança de Neemias

Todas as nações vizinhas […] perceberam que essa obra havia sido executada com a ajuda de nosso Deus. [Neemias 6.16]

O líder cristão atrai discípulos. Na verdade, isto está implícito na palavra líder. O líder toma a iniciativa e convence outros a se juntarem a ele. Certamente alguns líderes na história foram individualistas ao extremo.

O líder autêntico, no entanto, inspira as pessoas a seguir sua liderança, pois ele entende que sua função depende da cooperação de todos.

O capítulo 2 de Neemias parece indicar que ele deixou de lado seu individualismo e passou a agir de forma coletiva. Enquanto o versículo 5 revela uma atitude individualista (“que ele [o rei] me deixe ir à cidade […] para que eu possa reconstruí-la”), os versículos 17-18 permitem perceber uma mudança de atitude (“Então eu lhes disse: […] Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém”).

O líder cristão se recusa a ficar desanimado. Quando alguém se dispõe a fazer a obra de Deus, deve estar preparado para enfrentar oposição. As forças contrárias se unem, e a hostilidade passa a se manifestar abertamente.

Na verdade, o desânimo é o principal obstáculo para o líder.

No caso de Neemias, ele teve que enfrentar um antagonismo virulento promovido por Sambalate, o horonita, por Tobias, o amonita, e por Gesém, o árabe. Primeiro eles zombaram de Neemias e o desprezaram, e então lançaram acusações falsas sobre ele, sugerindo que ele estava se rebelando contra o regime persa. Escárnio e difamação são armas venenosas nas mãos do inimigo.

O verdadeiro líder, no entanto, não desiste; ao contrário, ele persevera.

Estas seis qualidades podem ser aplicadas a todo tipo de liderança — não só às altas patentes militares nacionais ou internacionais, mas também aos líderes de qualquer profissão, seja no comércio, na indústria, na mídia ou na igreja.

Os pais são líderes dentro de suas casas, assim como os professores são líderes nas escolas e nas faculdades. Em algumas partes do mundo, os líderes estudantis são também muito influentes. Que o exemplo de Neemias possa servir de inspiração a todos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 10)

A formação de Paulo

Ainda jovem foi para Jerusalém e, na escola de Gamaliel, se especializou no conhecimento da sua religião. Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus pormenores.

"Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois" (AtOS 22:3).

A religião de Paulo

Cheio de zelo pela religião (JUDAÍSMO), começou a perseguir os cristãos.

"Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível "(Filipenses 3:6).

Esteve presente no martírio de Estevão, cujos mantos foram depositados aos seus pés.

"E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam" (Atos 22:20).

Continuou perseguindo a Igreja até que se encontrou com o Senhor na estrada de Damasco.

"E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão (Atos 8:3). E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões" (Atos 9:1-5).

Era um homem bem preparado, além de conhecer bem a sua religião (o que pode ser comprovado pelas muitas citações ao AT), possuía boas noções de filosofia e das religiões gregas do seu tempo. Em Tarso, sua cidade natal, havia escolas filosóficas (dos estóicos e cínicos) e também escolas de educadores.

Ali nasceu Atenodoro, professor e amigo do imperador Augusto. Paulo algumas vezes utiliza frases desse educador: “Para toda criatura, a sua consciência é Deus” (Cf. Rm 14,22a). Ou: “Guarde para você, diante de Deus, a consciência que você tem” ou: “Comporte-se com o próximo como se Deus visse você, e fale com Deus como se os outros ouvissem você” (Cf. 1Ts 2,3-7). Além disso conhecia bem o grego e o método da retórica. Esforçava-se para compreender o modo grego de viver.

Embora não mencione isso em suas cartas, como se o desprezasse, a sua verdadeira cidadania é outra pois sua visão era no reino celestial.

"Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Filipenses 3:20).

A conversão de Paulo

A experiência de Paulo com Jesus mudou completamente a sua vida. De perseguidor passou a ser o anunciador até a sua morte.

Na sua primeira missão apostólica, entre os anos 45 e 49, anunciando o Evangelho em Chipre, Panfilia, Pisidia e Lacaônia (At 13-14), passou a usar o nome grego de Paulo de preferência a Saulo, seu nome judaico.

"Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele" (At 13,9).

Porém, ele soube tirar proveito desse título, bem como de toda a bagagem cultural adquirida, para conduzir todos a Jesus.


"Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele" (I Coríntios 9:19-23).

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...