sexta-feira, 10 de julho de 2015

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 6)



APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 6)

Pedro negou a Jesus

Na casa do sumo sacerdote, Jesus enfrentava a interrogação pelo Sinédrio. O sumo sacerdote invocou o nome de Deus para exigir uma resposta do acusado à sua pergunta: “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Mateus 26:63). 

Se o relato de Mateus (26:64) deixa alguma dúvida sobre o significado da resposta, Marcos 14:62 esclarece. Jesus disse: “Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu”. Jesus não vacilou. Confessou a verdade. 

Ao mesmo tempo, poucos metros distante de Jesus, um dos seus discípulos não mostrou a mesma convicção e coragem. Simão Pedro, três vezes, negou a 
Jesus. Vamos pensar sobre o erro dele naquela noite. 

A Circunstância: Pedro no Meio dos Inimigos de Cristo 

Quando Jesus foi preso no Getsêmani, Pedro reagiu com a espada e foi repreendido pelo Senhor. Logo depois, os apóstolos foram dispersos, fugindo com medo de serem presos com Jesus. Mas dois deles seguiram para saber o que aconteceria com Jesus (João 18:15). 

Tudo indica que o companheiro de Pedro nessa hora foi o apóstolo João, que relatou os detalhes no seu evangelho. 

O outro discípulo entrou na casa do sumo sacerdote, mas Pedro ficou na rua. Com certeza, estava com medo. E, pelo fato de ter cortado a orelha do servo do sumo sacerdote, provavelmente sentiu mais receio ainda quando se aproximou da casa deste líder dos judeus. 

Mesmo assim, João conseguiu levar Pedro para dentro, onde este discípulo vacilante ainda ficou afastado, mais perto dos guardas e servos. 

Sem querer, João colocou Pedro numa posição de grande provação. Não foi tão difícil para João estar no meio dos judeus, mas Pedro não suportou a tentação. 

Pedro Negou a Jesus 

Três vezes, Pedro negou o seu Senhor. Aproveitemos algumas lições: 
  • Quando a criada perguntou, Simão negou sua associação com Jesus (João 18:17). Ele começou muito mal. Se tivesse entrado na casa já confessando a sua fé em Jesus, ele não teria mais motivo para fugir da realidade. Deus promete uma saída de todas as tentações (1 Coríntios 10:13), mas Pedro não a procurou. Não ficou firme. Não fugiu da circunstância difícil. Não pediu ajuda ao irmão que estava próximo.    
  • No meio dos guardas, Pedro negou pela segunda vez. Depois de entrar, Pedro se aquentou ao lado dos guardas (João 18:18). Ele não se identificou como discípulo de Jesus. Enquanto Jesus respondia a uma pergunta sobre sua doutrina e seus discípulos, e sofria nas mãos dos guardas (João 18:19-22), Pedro viu os guardas perto dele e negou ser discípulo do Cristo (João 18:25). 
  • Quando reconhecemos o perigo em determinados lugares ou em certas atividades, devemos ficar longe. Salmo 1:1-2 mostra que devemos evitar diversas circunstâncias de tentação. Se não andar no conselho dos ímpios, não se deterá no caminho dos pecadores e não se assentará na roda dos escarnecedores. Pedro se aquentou no meio dos guardas, e não mostrou firmeza na sua fé.    
  • Quando encarou um parente de Malco, Pedro negou a Jesus pela terceira vez. Por final, chegou um parente de Malco, aquele cuja orelha foi cortada por Pedro no Getsêmani. Podemos imaginar o que passou pela cabeça de Simão nesse momento. Talvez imaginasse que o parente de Malco procuraria vingança. 

  • Mais uma vez, o medo tomou conta e o discípulo mostrou covardia. Em vez de exaltar o seu Senhor, Pedro pensou em si, e queria se livrar da imaginada ameaça de agressão.
O fato é que Pedro não teve como saber como esse homem reagiria à verdade. Se Pedro tivesse dito: “Sim, sou eu. Agi por impulso e contrariei tudo que o meu Mestre me ensinou. Peço desculpas e dou graças a Deus que Jesus curou o seu parente no mesmo instante”, como o homem teria reagido? Teria mostrado ira contra Pedro, ou admiração e fé para com Jesus? Nunca saberemos, porque Pedro perdeu essa oportunidade. 

Quantas oportunidades nós perdemos porque imaginamos como alguém responderá antes de oferecer-lhe oportunidade de ouvir a verdade? Será que nossa covardia, vergonha ou timidez esteja impedindo a salvação de pessoas ao nosso redor? 

Pedro Perante o Senhor 

Pedro acabou de negar Jesus pela terceira vez quando o galo cantou, cumprindo a profecia de Cristo e relembrando esse discípulo fraco das palavras de seu Senhor. 

Quando uma pessoa boa tropeça e peca, a consciência acusa. Ela lembra das palavras do Senhor e procura reconciliar-se com o seu Mestre. Quando a consciência do pecador não o acusa, há algo muito errado. Ou a consciência não foi treinada pela palavra de Deus, ou já foi cauterizada pelos costumes pecaminosos da pessoa (veja 1 Timóteo 4:2). 

Uma das coisas mais assustadoras na vida do servo de Deus é de poder pecar contra Deus sem sentir nada. A consciência inútil é sintoma de enfermidade ou até de morte espiritual. 

Lucas acrescenta mais um fato importante. Na hora que Pedro negou a Jesus pela terceira vez, o Senhor olhou para ele (Lucas 22:60-61). Quando pecamos, Jesus olha para nós, também (Hebreus 4:13). 

Podemos esconder nossos pecados de outras pessoas. Podemos até enganar a nós mesmos, achando algum raciocínio para justificar os nossos próprios pecados. Mas jamais esconderemos o nosso pecado de Deus. Ele vê tudo, e julgará a todos. 

O que Pedro viu quando Jesus olhou para ele? Será que sentiu a rejeição por ter lhe rejeitado? Certamente merecia isso. Será que viu a repreensão e a condenação por sua atitude pecaminosa na hora de provação? Jesus não pôde aprovar o erro. Ao mesmo tempo, será que Pedro enxergou, no meio das acusações e injustiças dos homens, o amor de Jesus e seu desejo de reconciliar-se com seu discípulo vacilante? 

Com certeza, a vontade do Senhor é de trazer os seus servos falhos de volta à comunhão com ele. 

E quando nós pecamos, o que enxergamos quando olhamos para Jesus? Se persistirmos no pecado, precisamos sentir a repreensão e até a rejeição. Mas o pecador arrependido encontra na pessoa de Jesus a vontade de perdoar e reconciliar-se. Jesus nos ama, e quer nos salvar eternamente. É essencial enxergar a compaixão e amor no olhar dele. 

Algumas Lições 

Há muitas lições importantes no exemplo de Pedro. Espero ter despertado em você, por meio desse pequeno artigo, um desejo de estudar mais e refletir sobre o significado dessa história. Consideremos algumas lições que podemos aproveitar e, no seu próprio estudo, certamente encontrará outras. 
  • Cuidado com a impulsividade. Impulsos e primeiras reações nem sempre são errados, mas freqüentemente apresentam perigos maiores. Pessoas que falam sem pensar podem fazer grandes confissões (veja Mateus 16:16), ou podem se tornar pedras de tropeço (Mateus 16:21-23). Nossos impulsos, nossas línguas, e até os nossos pensamentos devem ser controlados pela vontade de Deus (veja 2 Pedro 1:6; Tiago 3:1-12; 2 Coríntios 10:5). 
  • Cuidado com as circunstâncias. Pedro não resistiu a tentação da circunstância. Saul tentou justificar o seu pecado, dizendo que foi “forçado pelas circunstâncias” (1 Samuel 13:12). A tática do Maligno, muitas vezes, é de convidar os servos de Deus a participar de atividades que apresentam tentações difíceis (veja Apocalipse 2:14; Números 25:1-3). Se brincar com fogo, vai se queimar. 
  • Cuidado com a influência. João não negou a Jesus, e talvez não sentisse nenhuma tentação desse tipo. Mesmo na sua ingenuidade, levou Pedro para dentro da casa do sumo sacerdote, onde Simão enfrentou uma circunstância muito difícil. Pode ser que um determinado lugar ou uma certa atividade não apresenta nenhuma tentação para você. 


  • Mas antes de entrar ou convidar mais alguém, pense na sua influência. “E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo” (1 Coríntios 8:13). 

  • Quando enfrentar a tentação, procure a saída. Ela existe (1 Coríntios 10:13). Nunca é necessário pecar. Pedro não aproveitou as saídas que Deus lhe ofereceu. Pense em algumas alternativas que ele não escolheu: (a) Não entrar no lugar de tentação; (b) Confessar a sua fé abertamente; (c) Orar e pedir ajuda a Deus; (d) Procurar a ajuda de João, o irmão que estava perto; (e) Uma vez que Pedro se encontrou num ambiente mau, poderia ter saído. 
E Depois . . . 

Sabemos que Pedro, depois, reconciliou-se com Jesus e se tornou um grande apóstolo e presbítero. Mas o pecado dele naquela noite foi evitável. 

Ao longo dos anos, Pedro refletia na sua falha e, depois, escreveu estas palavras animadoras: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:13-15). 

Mesmo os mais dedicados servos de Deus erram, e precisam da compaixão e amor de Jesus. O pecado de Pedro na noite do julgamento de Jesus foi grave, mas não imperdoável. 

Ele recorreu à graça e à misericórdia do Senhor, a mesma fonte de amor e perdão que nos oferece esperança da vida eterna. Vamos aprender dos erros de Pedro e santificar a Cristo, como Senhor, em nossos corações.

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

APRENDENDO COM JESUS



OS DISCÍPULOS ENTRAM NO BARCO

Os discípulos entram no barco a pedido de Jesus e Ele disse que iriam ao outro lado da margem
...
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8: 23 a 27)

Que apavoramento? Eram para eles chegarem a té a outra margem em segurança, pois Jesus estava com eles

Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma violenta tempestade que chacoalhou a estrutura do barco e a mente dos discípulos

Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas.

Como ficou a fé deles? Ruiu! Chamaram Jesus imediatamente, Ele veio e com toda calma e mansidão disse que eles estavam com muito medo

Jesus admoestou os discípulos medrosos pela sua falta de fé.

Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que
Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena
demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus.

A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente
querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. 


Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode
parecer que engoliu a sua fé.

Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós.

O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia.

Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle.

Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz.

Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma
fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?

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APRENDENDO COM JOABE (PARTE 2)



APRENDENDO COM JOABE (PARTE 3)

AS MANOBRAS ARDILOSAS DE JOABE

Davi tinha seus servos, homens de guerra e alguns eram pessoas de mau caráter. Davi conviveu com gente da pior espécie - Joabe era um destes

No livro "2 Samuel" parece que Deus não está na história, ele é cheio de intrigas, contendas, mortes, planos políticos que não deram certo, mortes trágicas, e Davi vê tanta coisa errada acontecendo, até que percebe que Deus permitiu tantas desgraças na sua vida, para mostrar as consequências dos seus erros

Quando se abre um caminho no relacionamento do poder através da impunidade, muitas coisas sem escrúpulos podem acontecer com a finalidade de beneficiar pessoas e situações que comprometem a integridade e a fé

Joabe o general de guerra, sabia dos podres do rei Davi e dos seus filhos e usou isto como arma para se manter no palácio.

O palácio de Davi foi o cenário de muitas coisas erradas que aconteceram e Davi se sentia impotente para reagir com firmeza com os filhos por causa do seu pecado com Bate-Seba e a morte do seu marido Urias que viera a público e que criara uma situação de fragilidade para sua autoridade como pai

Um caso gritante foi o abuso sexual que Tamar, irmão de Absalão sofreu por parte do meio irmão Amnom. Absalão vingou a honra da irmã matando Amnom e fugindo

Davi se limitou a chorar e lamentar a morte do seu filho primogênito

Absalão fugiu para um lugar chamado Talmai e ali ficou 3 anos exilado longe da presença do seu pai. 

2 Samuel 14: 1-11Joabe, o general do exercito, permaneceu muito tempo com o rei Davi. E por isso conhecia os pensamentos do seu coração. Ao entender que o coração de Davi se inclinava por Absalão, que havia fugido, elaborou um plano para trazer Absalão de volta

Joabe resolveu fazer uma artimanha para trazer Absalão de volta para Jerusalém e para isto tomou uma mulher tecoíta e fez ela contar para o rei uma história dizendo que era viúva, que tinha dois filhos e os dois brigaram e um matou o outro

Ela disse ao rei:Agora meus parentes querem matar meu único filho e acabar com o herdeiro do nome do meu marido. Davi quis ser justo e prometeu a ela que ninguém tocaria no filho dela e que se sentisse segura disto 

A mulher de Tecoa expôs a Davi um caso a ser resolvido. Este caso revela a astúcia de Joabe ao aproximar Davi do seu filho Absalão que estava exilado

Então disse a mulher: Peço-te que a tua serva fale uma palavra ao rei meu senhor. E disse ele: Fala. E disse a mulher: Por que, pois, pensaste tu uma tal coisa contra o povo de Deus? Porque, falando o rei tal palavra, fica como culpado; visto que o rei não torna a trazer o seu desterrado. Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra que não se ajuntam mais; Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas cogita meios, para que não fique banido dele o seu desterrado. E se eu agora vim falar esta palavra ao rei, meu senhor, é porque o povo me atemorizou; dizia, pois, a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura fará o rei segundo a palavra da sua serva. Porque o rei ouvirá, para livrar a sua serva da mão do homem que intenta destruir juntamente a mim e a meu filho da herança de Deus. Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei meu senhor para descanso; porque como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o SENHOR teu Deus será contigo. Então respondeu o rei, e disse à mulher: Peço-te que não me encubras o que eu te perguntar. E disse a mulher: Ora fale o rei, meu senhor. E disse o rei: Não é verdade que a mão de Joabe anda contigo em tudo isto? E respondeu a mulher, e disse: Vive a tua alma, ó rei meu senhor, que ninguém se poderá desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto o rei, meu senhor, tem falado: Porque Joabe, teu servo, é quem me deu ordem, e foi ele que pôs na boca da tua serva todas estas palavras: Para mudar o aspecto deste caso foi que o teu servo Joabe fez isto; porém sábio é meu senhor, conforme à sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra. Então o rei disse a Joabe: Eis que fiz isto; vai, pois, e torna a trazer o jovem Absalão. Então Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e agradeceu ao rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo. Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém. E disse o rei: Torne para a sua casa, e não veja a minha face. Tornou, pois, Absalão para sua casa, e não viu a face do rei.  (2 Samuel 14:12-24)

A mensagem da mulher é que se o rei podia proteger seu filho da morte, perdoando-o, também poderia perdoar sue próprio filho Absalão. Davi entendeu e o perdoou e Joabe mostrou como era ardiloso

O que Joabe não contava é que sua manobra de trazer Absalão para perto do rei, teria um desfecho diferente do que planejara

Do homem são as preparações e os planos do coração, mas do SENHOR a resposta certa. (Provérbios 16:1)


Este apelo no inicio foi bem sucedido e Joabe trouxe Absalão de volta a Jerusalém, embora Davi não quisesse ver Absalão. 

Dois anos depois, Absalão solicitou repetidas vezes a Joabe que viesse e se dirigisse ao rei em seu favor, mas Joabe não quis fazer isso. Por fim, Absalão recorreu ao artifício de incendiar o campo de cevada de Joabe, provocando uma resposta rápida e irada deste. 

Absalão pôde então apresentar o motivo do seu ato, e induziu Joabe a ir ver o rei para tentar conseguir a restauração de Absalão ao favor de Davi. — 
2 Samuel 13:38; 14:1-33.

Embora Joabe apoiasse a causa de Absalão em conseguir seu retorno, quando Absalão se rebelou, Joabe apoiou Davi. 

A visão de Joabe era política porque Absalão parecia ser o mais provável sucessor no trono e ele já articulava esse plano. Absalão porém era tão esperto e ardiloso quanto Joabe

Um dia ele forçou Joabe a preparar um encontro com seu pai Davi. O que Joabe não sabia é que seu plano de trazer Absalão foi o estopim para uma rebelião, uma guerra civil onde 20 mil pessoas morreram

Davi encarregou Joabe de um terço de seus homens, dando ordens estritas para que tratassem suavemente a Absalão. Mas, durante a luta, Joabe desobedeceu à ordem de Davi e matou Absalão. (2 Samuel 18:1-17

Neste, como em alguns outros casos, ele colocou seu próprio critério acima das ordens teocráticas, dadas através do rei ungido de Deus. Mas, depois disso, teve coragem para falar de modo intrépido e direto com Davi, quando o pranto de Davi por Absalão punha em perigo a unidade do reino. — 2 Samuel 19:1-8.

Joabe foi removido por um bom tempo, depois foi reempossado, Como Chefe do Exército. Evidentemente por causa da desobediência de Joabe em ter matado Absalão, Davi removeu Joabe de chefe do exército, nomeando Amasa. 
(2 Samuel 19:13)

Foi trágico o fim deste homem, Joabe era alguém que conhecia o amor de Deus, mas não se importava com isto, pois sua ambição e desejo de poder estavam acima do bem e do mal

Muitos hoje tem esta visão distorcida, querem se dar bem no poder e não medem esforços com seus planos ardilosos

Joabe era general capaz, homem dotado de capacidade de organização, engenhoso e decidido. Por outro lado, era ambicioso oportunista, vingativo, astucioso, e, às vezes, inescrupuloso.

Joabe tramou a morte de outras pessoas e seu negócio era poder, ficar sempre ao lado dos prováveis sucessores ao trono de Davi. 


Quando Davi já em idade avançada estava disposto a colocar Salomão no trono, Joabe adere à tentativa de Adonias, outro filho de Davi, de apoderar-se do tronoApesar dos serviços anteriores sob Davi, quando Davi ficou idoso e doente, Joabe abandonou Davi e aderiu à conspiração de Adonias, filho de Davi. (1 Reis 1:18, 19

Talvez tenha feito isso por achar que, sendo Adonias rei, ele seria o poder por detrás do trono, ou talvez se sentisse mais seguro da sua posição com Adonias do que com Salomão. Quando soube que Davi constituíra rei a Salomão, abandonou Adonias. (1 Reis 1:49


Mais tarde, quando Adonias foi morto, Joabe correu para a tenda do Senhor e agarrou as pontas do altar para alcançar misericórdia. (1 Reis 2:28


Isto não lhe serviu de refúgio, pois era um assassino deliberado; por conseguinte, Salomão mandou que Benaia o executasse ali mesmo


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terça-feira, 7 de julho de 2015

APRENDENDO COM BELSAZAR




MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM

Você Sabe o Que Isso Significa?

"Então respondeu Daniel e disse na presença do Rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outrem...”. (Daniel 5:1-31)

A grande maioria das pessoas adora a alguma divindade. Pode ser um deus de pedra, de barro, de bronze; pode ser um ídolo humano, um cantor, um político, um filho, alguém que morreu e pode ser algum vício, algum costume feio que toma o lugar do Deus verdadeiro em sua vida.

Acontece que Deus não divide Sua glória com ninguém, ainda que seja a melhor pessoa sobre a face da terra. Render tributos de glória ao Senhor é fundamental e indispensável.

Nabucodonosor pagou um alto preço por não tributar a Deus a glória por tudo o que o Senhor lhe havia dado, acabou virando boi e por sete longos anos, o reino foi tirado dele, e ele pastava como os animais e o orvalho do céu estava sobre sua cabeça.

O Rei Belsazar, sucessor do trono de seu pai, Rei Nabucodonosor, oferecia um grande banquete regado a bebidas alcoólicas (drogas), muitas mulheres (prostituição) e falsa adoração (idolatria), aos seus mil convidados mais achegados.

Como se não bastasse esse cenário de orgias e concupiscências mandou buscar os utensílios de ouro e prata que seu pai havia confiscado do templo (do Deus de Judá) que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, seus convidados e mulherio. 

Tamanha profanação não passou despercebida aos olhos “daquEle que tudo vê e tudo sabe”, e num instante apareceu uma mão que passou a escrever na caiadura da parede do palácio as seguintes palavras: “Mene, Mene, Tequel e Parsim”.

Em pânico e transtornado com a aparição, o Rei Belsazar encerrou a festança e a adoração que fazia aos deuses falsos. O homem que se sentia “o cara”, descobriu que era pó e ficou com muito medo, seus pensamentos se atropelavam sem sentido e seus joelhos batiam um no outro.

Imediatamente ele convocou todos os sábios e adivinhos, os astrólogos e caldeus para decifrarem a escritura na parede, porém, nenhum deles obteve sucesso.

Nesse cenário entra em ação a rainha-mãe, e sugere ao rei que chame Daniel, um dos cativos de Judá, e que no passado já havia revelado e interpretado os sonhos do Rei Nabucodonosor. Na presença do rei, Daniel dispensou todas as polpas, as cortesias, as condecorações, as nomeações e os presentes e passou a falar: 

“Assim como teu pai, não humilhaste o teu coração perante o Altíssimo, pelo contrário, profanastes os utensílios do templo, e deste louvor aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que nem vêem, não ouvem, nem sabem; mas ao Deus Único, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste, de forma que a escritura que viste ,foi escrita pelo meu Deus, e o seu significado e este:

MENE: Contou Deus o teu reino, e deu cabo dele;

TEQUEL: Pesado foste na balança, e achado em falta;

PERES (1) : Dividido foi o teu reino, e dado aos Medos e aos Persas”.

Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, Rei dos Caldeus e a cidade de Babilônia caiu, sem resistência, diante do líder persa que viria a ser chamado de Ciro, o Grande, que apoderou-se do reino e passou a dominar toda a região com um forte exército medo-persa.

No Antigo Testamento, há várias profecias sobre a queda da Babilônia. Estas profecias foram cumpridas na queda do domínio babilônico e até na destruição da cidade, mas não literalmente de uma forma imediata e desastrosa. 

A cidade “caiu” ao líder persa Ciro em 539 a.C., sem batalha alguma que fosse digna de registro, na data que geralmente marca o fim do segundo império babilônico, mas as batalhas de conquista da região ocorreram em outros lugares, fora da cidade.

Sabemos que os persas e medos se juntaram para vencer completamente os babilônicos. Isaías fala especificamente de Ciro (45:1-2; 48:14-15) e dos medos como instrumentos de Deus neste castigo (Isaías 13:17-20). 

Devido à sua fidelidade e determinação de fazer a vontade de Deus, Daniel foi chamado de “homem muito amado” e foi usado pelo Senhor para revelar aos seus servos algumas das mensagens mais importantes do Antigo Testamento. 

Esta história bíblica não somente ilustra como Deus trata aqueles que querem zombar dEle, mas também mostra que Ele chamará a juízo todos os governantes da terra (Reis, Imperadores, Presidentes, Ministros, Governadores, Senadores, Deputados e Prefeitos) e todos os que detêm o poder em meio a humanidade, pelos seus desmandos administrativos, abusos, crimes, falcatruas e descaso com a pobreza.

Pois bem, Belsazar pagou caro por não atribuir a Deus a glória devida ao Seu Nome e, quanto a nós, não adianta querermos escapar, dizendo, apenas com nossos lábios, que amamos a Deus, ou que sabemos que é tudo Dele. 

O que Ele quer é nosso reconhecimento de que tudo o que temos vem dEle, que nossas vidas estão em total dependência dEle e que não há salvação possível alguma, para nós cristãos, longe de seu filho Jesus.

Tributar a devida glória a Deus é a coisa mais inteligente que nós podemos fazer, assim como reconhecer Jesus como seu único Salvador é o passo decisivo, que divide a história de nossas vidas da mesma forma como é dividida a história universal: antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

APRENDENDO COM RAMSÉS


  1. APRENDENDO COM RAMSÉS

  2. Quem foi o faraó do Êxodo?

    Em Exodo 1:8-11 diz que os hebreus "edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés." 
  3. Por isso Hollywood adotou Ramsés II como o faraó do êxodo. Mas a cidade de Pi-Ramesses foi ocupada muito tempo antes de Ramsés II e o nome "Raamses" foi encontrado na parede do túmulo de Amenhotep III, que foi faraó 100 anos antes de Ramessés II.

    Em 1 Reis 6:1 diz que Salomão começou a construir o Templo no quarto ano de seu reinado, 480 anos após o êxodo. 

  4. O quarto ano do reinado de Salomão foi 967 A.C. Assim calcula-se que o êxodo tenha ocorrido em 1447 A.C. (967 + 480). Ramessés II começou a reinar em cerca de 1290 A.C., portanto não podia ser o faraó do êxodo.

  5. Há dois outros candidatos: Amenhotep II (1450-1425 A.C.), filho de Tutmés III (1490-1450). Pode ser um dos dois. Quando Moisés nasceu (80 anos antes do êxodo) o faraó era Tutmés I. Sua filha casou-se com um filho adotivo que assumiu como Tutmés II (mas quem mandava era a patroa).

    Tutmés II estava no trono quando Moisés fugiu do Egito aos 40 anos de idade. 

  6. O historiador hebreu Josefo escreveu que o faraó de quando Moisés fugiu do Egito morreu e um novo faraó tomou seu lugar. Tutmés III reinou ao lado da esposa de seu pai (que não era sua mãe). 

  7. Quando ela morreu, Tutmés III mandou raspar todas as referências a ela nos monumentos. A data da saída dos hebreus do Egito coincide com a data da morte de Tutmés III. Pode ter morrido no mar e o fato de sua múmia existir hoje pode ser explicado pelo seguinte:

    "Assim o Senhor, naquele dia, salvou Israel da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar." Exodo 14:30

    Mas há também um estudo que diz que aquela múmia não é do faraó (substituíram para o enterro), pois não possui o DNA correto. Pode ser, pois seria uma desonra deixar de enterrar um faraó com todas as pompas. 

  8. Alguns faraós não eram nem mesmo enterrados sozinhos. Em alguns casos todos os seus criados e até o arquiteto da tumba eram trancados lá para servi-lo no além.

    Todos os dias há descobertas novas. Os céticos não creem em Adão porque a arqueologia no estágio atual ainda não encontrou uma múmia sem umbigo.

    Se a ciência muda tanto, o que dizer dos documentários sobre a Bíblia? Eles geralmente costumam seguir as descobertas científicas, como fazem também os filmes, livros e novelas com temas bíblicos. 

  9. Será que você já se deu conta do quanto é influenciado por músicas, livros e filmes de temas bíblicos? Pois é, nem tudo o que é vendido como “cristão” ou “evangélico” é bom.

    Sabe aquele calendário com Jesus de cabelos longos e olhos azuis? Jesus não era europeu e a Bíblia diz que é vergonhoso para o homem ter cabelos longos. 

  10. Em um desenho animado do “filho pródigo” um cãozinho corre ao encontro do filho, salta em seus braços e lambe seu rosto. No Evangelho é o pai quem corre, o abraça e o beija. Em um livro para crianças Saulo aparece caindo do cavalo, mas Saulo não caiu do cavalo quando ia a Damasco prender cristãos -- ao menos não literalmente.

    Noé se esforça para acionar o mecanismo que fecha a porta da arca em um filme cristão, mas na Bíblia quem fecha a porta é Deus. 

  11. Em Hollywood Sansão é o mais musculoso, mas na Bíblia ninguém sabia de onde vinha sua força, portanto ele não era uma montanha de músculos. Em um filme sobre o Evangelho, Judas se joga no fogo do altar para morrer. 

  12. A Bíblia diz que ele se enforcou e que seu corpo caiu de grande altura. Quantos reis magos você vê no presépio ou nas dramatizações dos evangelhos? A Bíblia não diz que eram três e eles não visitaram um bebê numa manjedoura, e sim um menino de dois anos.

    Os escritores, ilustradores, roteiristas, artistas e diretores contratados para produzir obras comerciais com temas cristãos geralmente são incrédulos e às vezes até ateus, como o diretor de um filme sobre Noé e outro sobre José lançados nos últimos anos. 

  13. Com filmes e novelas assim você aprende sobre figurinos e arquitetura antiga, mas não a Verdade. Ao contrário, você será influenciado por seus erros, pois para atrair público eles precisam inventar personagens e enredos que induzem você a acreditar que aquilo está na Bíblia, quando não está.

    O homem natural “não é capaz de entendê-las [as coisas de Deus], porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Corintios 2:14)

  14. Portanto nem tudo o que traz o selo “evangélico” ou “cristão” é bom. Quando o assunto é a Palavra de Deus é melhor você não se deixar levar pela arte de incrédulos e pela sabedoria do mundo .

domingo, 5 de julho de 2015

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 10)



PERDÃO, O RECOMEÇO, UMA NOVA CAMINHADA.

PERDÃO, O RECOMEÇO, UMA NOVA CAMINHADA.

O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. […] Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.(Salmos 38:1-22)

PERDOAR NÃO É UMA BOA IDÉIA APENAS!

Não é uma ação emocional, sentimental, é um mandamento de vida. Quem quer viver não pode desconhecer o que a palavra de Deus ensina sobre o perdão.

Perdoar é uma escolha que fazemos. É um ato da nossa vontade. Mas ninguém consegue perdoar sem a ajuda de Deus.

DAVI VIVEU UMA PROFUNDA EXPERIÊNCIA NO CAMPO DO PERDÃO!

Ao praticar uma má ação contra um dos seus homens ele produziu um profundo desequilíbrio em suas emoções. Ele imaginou que poderia deixar esta ação por conta do tempo, com o passar do tempo tudo voltaria ao normal.

Mas sem perceber ele começou a somatizar… guardar… arquivar as imagens daquele ato. E de repente ele se sentiu doente… fraco… triturado pela ação de um mal que não poderia ser curado com remédios.

A FALTA DE PERDÃO AGE COMO OS VERDUGOS, OS AÇOITES DESSES VERDUGOS SÃO DESFERIDOS NO INTERIOR DA PESSOA. ELES PRIVAM, LIMITAM, ROUBAM A PAZ… SONO… TRANQUILIDADE…

ESTA FOI A EXPERIÊNCIA VIVIDA POR DAVI!
Mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus. Mesmo sendo um profundo adorador… Ele não fugia à regra. O seu estado mental era deplorável. A sua mente era uma babel de sentimentos.

Veja como ele se retrata… como se pesava… O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. Salmos 38:1-2. A sua mente estava ocupada com a culpa. Sentia-se repreendido por Deus. O seu pecado tinha uma voz que incomodava!

DAVI ENTROU NUM PROCESSO DE DEPRESSÃO PSICOLÓGICA!
Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia. (V. 6). Sentia-se um homem esmagado por um peso. Quando isto acontece – a pessoa perde o sentido da vida, a mente torna-se num lugar fúnebre, tudo passa a ter um peso descomunal. 

Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração (V. 8) – Davi foi assolado por uma inquietação angustiante. Você sabe o que é ter um coração desassossegado? A ANGÚSTIA ERA A SUA COMPANHEIRA INSEPARÁVEL.

O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou. (V. 10). O estresse tomou conta de Davi, taquicardia… disritmia… desmaio… respiração difícil… Parece que o ar está blindado… bloqueado… OS OLHOS PERDEM A CAPACIDADE DE ENXERGAR UMA SAÍDA. 

AS CAUSAS DESSE DESEQUILÍBRIO SÃO MENCIONADAS POR DAVI!
Pois já as minhas iniquidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. (V. 4) – Pecados não perdoados. SENHOR, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto (V. 9) – ANSIEDADES DE CORAÇÃO.

Os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância. (V.11) –SOLIDÃO E ABANDONO.

Também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia. (V.12) – PRESSÃO DOS INIMIGOS.

Algumas destas causas foram criadas pela mente de Davi. Ele não estava sozinho… não sofria nenhum ataque do inimigo, no entanto sentia-se acuado por todos os lados. 

PARA SE LIVRAR DESSES VERDUGOS É PRECISO TOMAR DECISÕES CONCRETAS!

Veja como Davi reagiu diante deste estado de descontrole: Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado (V. 18) – ABRIU O CORAÇÃO CONFESSANDO O SEU PECADO!

Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim (V. 21) – CLAMOU PELA PRESENÇA DE DEUS EM SUA VIDA!

Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.(V. 22) –BUSCOU REFÚGIO E SOCORRO EM DEUS!

Não há outro caminho a seguir senão voltar-se para Deus. O perdão pode ser a melhor medicina para libertar de doenças, enfermidades e até mesmo da miséria.

Recomece uma nova caminhada hoje com Deus!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 17)


COMBATENDO O BOM COMBATE
O que Paulo quis dizer na frase combati com bom combate?

A frase que cita o bom combate se encontra na segunda carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 4.
O "combate" é um complemento do verbo e não um instrumento. Vejamos:
Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. 
Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua aparição (2 Timóteo 4,6-8).
Para entender essa passagem poderíamos lembrar aquilo que Paulo escreve no início da primeira carta a Timóteo, recordando as suas responsabilidades:
Esta é a instrução que te confio, Timóteo meu filho, segundo as profecias pronunciadas outrora sobre ti: combate, firmado nelas, o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, naufragaram na fé (1 Timóteo 1,18-19).
Fica claro que o combate de Paulo não é literalmente uma batalha, uma guerra, mas uma imagem que descreve a vida do cristão, o seu comportamento sobretudo em relação ao perseverar na fé.
A vida do cristão é feita de escolhas e a liberdade que nos foi dada faz com que cada vez tenhamos que decidir qual estrada tomar; o bom cristão deve seguir fiel ao ensinamento divino.
Esse processo é chamado por Paulo de "combate". 
O êxito final vai defini-lo como "bom" ou "mau".
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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...