segunda-feira, 13 de julho de 2015

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 7)



A Igreja Orou: "Livra Pedro da Prisão!" - Atos 12:1-17 


"Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele" (Atos 12:5). 


De acordo com a Bíblia, a libertação sobrenatural de Pedro da prisão foi resultado direto das orações da igreja. E se alguém precisava de oração, naquela ocasião, era Pedro. 


Primeiro, o mesmo Herodes que havia mandado prender Pedro acabava de matar Tiago "a fio de espada" (Atos 12:2). 

Assim, o futuro de Pedro não parecia muito brilhante. Segundo, além de estar preso em um calabouço, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere" (v. 6). 

Assim, a chance de fuga parecia nula. Terceiro, Herodes o estava retendo até a Páscoa terminar, quando tinha a intenção de trazê-lo perante o povo" (v. 4), e aquele tempo estava se aproximando rapidamente (v. 6). 


Mas Pedro estava fazendo uma coisa bem interessante. Atos 12:6 


Pedro, confiante de que seria libertado pelo Senhor, não contava muito com isso. Só depois que o anjo o tirou da prisão e ele se encontrava na rua foi que finalmente "caiu em si", percebendo que o acontecido não era uma visão (vs. 9-11). 


É interessante o fato dele ter ficado tão surpreso com esse milagre. 

Afinal, aqui está um homem que passou três anos e meio com Jesus, como um de Seus discípulos mais próximos. Pedro viu os mortos ressuscitarem, os cegos recuperarem a visão, os doentes serem curados milagrosamente, os endemoninhados libertados, e assim por diante - milagres que, de muitas formas, eram mais incríveis do que o que ele acabara de experimentar. 

E, ainda assim, ele estava surpreso! 


Imagine os pobres guardas ao descobrirem que seu prisioneiro fugiu. Como resultado, estes homens foram condenados à morte (Atos 12:19). 


A mais famosa oração de Jesus está registrada em Mateus 6:9-13

"Vocês, orem assim: "Pai nosso, que estás nos Céus! Santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém."" (NVI) 


“Cristo recebia constantemente do Pai, para que nos pudesse comunicar. 

"A palavra que ouvistes", disse Ele, "não é Minha, mas do Pai que Me enviou." João 14:24

"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir." Mat. 20:28

Vivia, meditava e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com Deus, apresentava-Se manhã após manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. 

Cotidianamente recebia novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu repouso, e Sua alma e lábios eram ungidos de graça para que a pudesse transmitir a outros." – (Parábolas de Jesus, pág. 139). 


A oração é misteriosa. Mas a Palavra de Deus é clara: a oração funciona! Devemos orar mais - como igreja e como indivíduos.


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APRENDENDO COM DAVI (PARTE 11)



Davi Orou: "Perdoa Meu Grande Pecado!" 


Davi escreveu o Salmo 51 depois de cometer adultério com Bate-Seba e mandar matar o marido dela. "O Salmo 51 é uma oração pedindo perdão e santificação pelo Espírito Santo. 

Com o pedido de perdão, Davi acrescentou gratidão pela misericórdia e pela promessa de Deus quanto ao futuro. 

Em nenhum outro lugar o Antigo Testamento mostra um quadro tão vívido do pecador verdadeiramente arrependido confiando no poder de Deus para perdoar e restaurar. 


Embora o arrependimento não represente nenhum mérito próprio, é tudo o que podemos levar a Deus, pois é nosso reconhecimento de que, de fato, não temos nada para levar a Ele. 

Em outras palavras, não existe qualquer obra que possamos praticar a fim de nos salvar; tudo o que podemos fazer é reconhecer nossos pecados e buscar o perdão para eles. 

Isto é arrependimento. Sem isso, Deus não pode fazer nada para nos salvar, não porque a punição para nossos pecados não tenha já sido paga, mas porque o arrependimento mostra que percebemos nosso absoluto desamparo e necessidade de que Deus nos salve. 

Em muitos aspectos, pelo arrependimento, os pecadores admitem sua grande necessidade de que Deus faça por eles o que eles nunca podem fazer por si mesmos. 

O verdadeiro arrependimento mostra que a pessoa compreende que sua salvação é só pela fé. 


O pecado original não foi o adultério, a sensualidade ou a cobiça. 

Foi o orgulho próprio (Ezequiel 28:11-17; o rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer [Satanás] quando estava no Céu). 

O orgulho continua sendo um dos pecados mais perigosos. 

Ao contrário de muitos outros pecados, o orgulho é socialmente aceitável. As pessoas são disciplinadas na igreja por adulterar - não por serem orgulhosas! 


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sexta-feira, 10 de julho de 2015

APRENDENDO COM MARIA MADALENA



Quem era Maria Madalena? 

Maria Madalena se tornou objeto de grande atenção nos anos recentes. Numa livraria comum, pode encontrar vários livros que alegam expor a verdade sobre esta discípula de Jesus.

Antes de ser enganado por fábulas fascinantes, deve se entender que o gnosticismo, a mesma filosofia que exalta Maria Madalena, contradiz a palavra de Deus em muitos outros pontos. 

Nega a perfeição do Criador, dizendo que Deus, e não o homem, causou a imperfeição e o sofrimento no mundo. 

Nega a doutrina fundamental de salvação pelo sangue de Jesus, dizendo que a salvação não vem pela fé, e sim pelo conhecimento.

Não tentaremos responder neste pequeno artigo a todos os erros do gnosticismo (muitos estudiosos da Bíblia têm refutado tais doutrinas ao longo dos séculos), nem a todos os mitos antigos e modernos sobre esta discípula de Jesus.

Como nossa ênfase sempre está no ensinamento bíblico, vamos examinar o que a Bíblia ensina sobre Maria Madalena:

1 - Sete demônios saíram dela (Lucas 8:2).

- Ela era uma das mulheres que ajudaram Jesus e seus discípulos enquanto estes pregavam o evangelho (Lucas 8:1-3).

3 - Ela e muitas outras mulheres seguiram Jesus desde a Galiléia quando ele foi para Jerusalém no final do seu ministério (Mateus 27:55-56).

4 - Quando Jesus foi levado para ser crucificado, ela e outras seguiram de longe (Mateus 27:55-56; Marcos 15:40-41).

5 - Quando Jesus foi sepultado, ela foi uma das mulheres que observou o lugar onde o corpo foi posto (Marcos 15:45-47).

6 - Ela e outras mulheres foram ao túmulo no primeiro dia da semana para embalsamar o corpo de Jesus (Marcos 16:1-2; Mateus 28:1).

7 - Quando ela encontrou o sepulcro aberto, correu para avisar Pedro e João (João 20:1-2).

8 - Ela foi uma das primeiras a receber a notícia da ressurreição quando um anjo falou às mulheres perto do túmulo aberto (Mateus 28:5-6). Anunciou a boa notícia aos discípulos (Lucas 24:9-10).

9 - Ela foi uma das primeiras pessoas a ver Jesus depois da ressurreição (Mateus 28:8-10; João 20:13-18).

Agora, observe o que a Bíblia não diz:

1 - Não diz que Maria Madalena era a pecadora citada em Lucas 7:36-50.

2 - Não diz que era a mesma Maria, irmã de Marta e Lázaro.

3 - Não sugere nenhum tipo de relacionamento especial ou íntimo entre Jesus e Maria. Sempre fala de Maria junto com outras mulheres.

- Depois da ascensão de Jesus, a Bíblia nunca mais menciona o nome de Maria Madalena.

“Pois haverá tempo em que ... se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas” (2 Timóteo 4:3-5).

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APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 6)



APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 6)

Pedro negou a Jesus

Na casa do sumo sacerdote, Jesus enfrentava a interrogação pelo Sinédrio. O sumo sacerdote invocou o nome de Deus para exigir uma resposta do acusado à sua pergunta: “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus” (Mateus 26:63). 

Se o relato de Mateus (26:64) deixa alguma dúvida sobre o significado da resposta, Marcos 14:62 esclarece. Jesus disse: “Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu”. Jesus não vacilou. Confessou a verdade. 

Ao mesmo tempo, poucos metros distante de Jesus, um dos seus discípulos não mostrou a mesma convicção e coragem. Simão Pedro, três vezes, negou a 
Jesus. Vamos pensar sobre o erro dele naquela noite. 

A Circunstância: Pedro no Meio dos Inimigos de Cristo 

Quando Jesus foi preso no Getsêmani, Pedro reagiu com a espada e foi repreendido pelo Senhor. Logo depois, os apóstolos foram dispersos, fugindo com medo de serem presos com Jesus. Mas dois deles seguiram para saber o que aconteceria com Jesus (João 18:15). 

Tudo indica que o companheiro de Pedro nessa hora foi o apóstolo João, que relatou os detalhes no seu evangelho. 

O outro discípulo entrou na casa do sumo sacerdote, mas Pedro ficou na rua. Com certeza, estava com medo. E, pelo fato de ter cortado a orelha do servo do sumo sacerdote, provavelmente sentiu mais receio ainda quando se aproximou da casa deste líder dos judeus. 

Mesmo assim, João conseguiu levar Pedro para dentro, onde este discípulo vacilante ainda ficou afastado, mais perto dos guardas e servos. 

Sem querer, João colocou Pedro numa posição de grande provação. Não foi tão difícil para João estar no meio dos judeus, mas Pedro não suportou a tentação. 

Pedro Negou a Jesus 

Três vezes, Pedro negou o seu Senhor. Aproveitemos algumas lições: 
  • Quando a criada perguntou, Simão negou sua associação com Jesus (João 18:17). Ele começou muito mal. Se tivesse entrado na casa já confessando a sua fé em Jesus, ele não teria mais motivo para fugir da realidade. Deus promete uma saída de todas as tentações (1 Coríntios 10:13), mas Pedro não a procurou. Não ficou firme. Não fugiu da circunstância difícil. Não pediu ajuda ao irmão que estava próximo.    
  • No meio dos guardas, Pedro negou pela segunda vez. Depois de entrar, Pedro se aquentou ao lado dos guardas (João 18:18). Ele não se identificou como discípulo de Jesus. Enquanto Jesus respondia a uma pergunta sobre sua doutrina e seus discípulos, e sofria nas mãos dos guardas (João 18:19-22), Pedro viu os guardas perto dele e negou ser discípulo do Cristo (João 18:25). 
  • Quando reconhecemos o perigo em determinados lugares ou em certas atividades, devemos ficar longe. Salmo 1:1-2 mostra que devemos evitar diversas circunstâncias de tentação. Se não andar no conselho dos ímpios, não se deterá no caminho dos pecadores e não se assentará na roda dos escarnecedores. Pedro se aquentou no meio dos guardas, e não mostrou firmeza na sua fé.    
  • Quando encarou um parente de Malco, Pedro negou a Jesus pela terceira vez. Por final, chegou um parente de Malco, aquele cuja orelha foi cortada por Pedro no Getsêmani. Podemos imaginar o que passou pela cabeça de Simão nesse momento. Talvez imaginasse que o parente de Malco procuraria vingança. 

  • Mais uma vez, o medo tomou conta e o discípulo mostrou covardia. Em vez de exaltar o seu Senhor, Pedro pensou em si, e queria se livrar da imaginada ameaça de agressão.
O fato é que Pedro não teve como saber como esse homem reagiria à verdade. Se Pedro tivesse dito: “Sim, sou eu. Agi por impulso e contrariei tudo que o meu Mestre me ensinou. Peço desculpas e dou graças a Deus que Jesus curou o seu parente no mesmo instante”, como o homem teria reagido? Teria mostrado ira contra Pedro, ou admiração e fé para com Jesus? Nunca saberemos, porque Pedro perdeu essa oportunidade. 

Quantas oportunidades nós perdemos porque imaginamos como alguém responderá antes de oferecer-lhe oportunidade de ouvir a verdade? Será que nossa covardia, vergonha ou timidez esteja impedindo a salvação de pessoas ao nosso redor? 

Pedro Perante o Senhor 

Pedro acabou de negar Jesus pela terceira vez quando o galo cantou, cumprindo a profecia de Cristo e relembrando esse discípulo fraco das palavras de seu Senhor. 

Quando uma pessoa boa tropeça e peca, a consciência acusa. Ela lembra das palavras do Senhor e procura reconciliar-se com o seu Mestre. Quando a consciência do pecador não o acusa, há algo muito errado. Ou a consciência não foi treinada pela palavra de Deus, ou já foi cauterizada pelos costumes pecaminosos da pessoa (veja 1 Timóteo 4:2). 

Uma das coisas mais assustadoras na vida do servo de Deus é de poder pecar contra Deus sem sentir nada. A consciência inútil é sintoma de enfermidade ou até de morte espiritual. 

Lucas acrescenta mais um fato importante. Na hora que Pedro negou a Jesus pela terceira vez, o Senhor olhou para ele (Lucas 22:60-61). Quando pecamos, Jesus olha para nós, também (Hebreus 4:13). 

Podemos esconder nossos pecados de outras pessoas. Podemos até enganar a nós mesmos, achando algum raciocínio para justificar os nossos próprios pecados. Mas jamais esconderemos o nosso pecado de Deus. Ele vê tudo, e julgará a todos. 

O que Pedro viu quando Jesus olhou para ele? Será que sentiu a rejeição por ter lhe rejeitado? Certamente merecia isso. Será que viu a repreensão e a condenação por sua atitude pecaminosa na hora de provação? Jesus não pôde aprovar o erro. Ao mesmo tempo, será que Pedro enxergou, no meio das acusações e injustiças dos homens, o amor de Jesus e seu desejo de reconciliar-se com seu discípulo vacilante? 

Com certeza, a vontade do Senhor é de trazer os seus servos falhos de volta à comunhão com ele. 

E quando nós pecamos, o que enxergamos quando olhamos para Jesus? Se persistirmos no pecado, precisamos sentir a repreensão e até a rejeição. Mas o pecador arrependido encontra na pessoa de Jesus a vontade de perdoar e reconciliar-se. Jesus nos ama, e quer nos salvar eternamente. É essencial enxergar a compaixão e amor no olhar dele. 

Algumas Lições 

Há muitas lições importantes no exemplo de Pedro. Espero ter despertado em você, por meio desse pequeno artigo, um desejo de estudar mais e refletir sobre o significado dessa história. Consideremos algumas lições que podemos aproveitar e, no seu próprio estudo, certamente encontrará outras. 
  • Cuidado com a impulsividade. Impulsos e primeiras reações nem sempre são errados, mas freqüentemente apresentam perigos maiores. Pessoas que falam sem pensar podem fazer grandes confissões (veja Mateus 16:16), ou podem se tornar pedras de tropeço (Mateus 16:21-23). Nossos impulsos, nossas línguas, e até os nossos pensamentos devem ser controlados pela vontade de Deus (veja 2 Pedro 1:6; Tiago 3:1-12; 2 Coríntios 10:5). 
  • Cuidado com as circunstâncias. Pedro não resistiu a tentação da circunstância. Saul tentou justificar o seu pecado, dizendo que foi “forçado pelas circunstâncias” (1 Samuel 13:12). A tática do Maligno, muitas vezes, é de convidar os servos de Deus a participar de atividades que apresentam tentações difíceis (veja Apocalipse 2:14; Números 25:1-3). Se brincar com fogo, vai se queimar. 
  • Cuidado com a influência. João não negou a Jesus, e talvez não sentisse nenhuma tentação desse tipo. Mesmo na sua ingenuidade, levou Pedro para dentro da casa do sumo sacerdote, onde Simão enfrentou uma circunstância muito difícil. Pode ser que um determinado lugar ou uma certa atividade não apresenta nenhuma tentação para você. 


  • Mas antes de entrar ou convidar mais alguém, pense na sua influência. “E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo” (1 Coríntios 8:13). 

  • Quando enfrentar a tentação, procure a saída. Ela existe (1 Coríntios 10:13). Nunca é necessário pecar. Pedro não aproveitou as saídas que Deus lhe ofereceu. Pense em algumas alternativas que ele não escolheu: (a) Não entrar no lugar de tentação; (b) Confessar a sua fé abertamente; (c) Orar e pedir ajuda a Deus; (d) Procurar a ajuda de João, o irmão que estava perto; (e) Uma vez que Pedro se encontrou num ambiente mau, poderia ter saído. 
E Depois . . . 

Sabemos que Pedro, depois, reconciliou-se com Jesus e se tornou um grande apóstolo e presbítero. Mas o pecado dele naquela noite foi evitável. 

Ao longo dos anos, Pedro refletia na sua falha e, depois, escreveu estas palavras animadoras: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:13-15). 

Mesmo os mais dedicados servos de Deus erram, e precisam da compaixão e amor de Jesus. O pecado de Pedro na noite do julgamento de Jesus foi grave, mas não imperdoável. 

Ele recorreu à graça e à misericórdia do Senhor, a mesma fonte de amor e perdão que nos oferece esperança da vida eterna. Vamos aprender dos erros de Pedro e santificar a Cristo, como Senhor, em nossos corações.

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

APRENDENDO COM JESUS



OS DISCÍPULOS ENTRAM NO BARCO

Os discípulos entram no barco a pedido de Jesus e Ele disse que iriam ao outro lado da margem
...
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8: 23 a 27)

Que apavoramento? Eram para eles chegarem a té a outra margem em segurança, pois Jesus estava com eles

Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma violenta tempestade que chacoalhou a estrutura do barco e a mente dos discípulos

Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas.

Como ficou a fé deles? Ruiu! Chamaram Jesus imediatamente, Ele veio e com toda calma e mansidão disse que eles estavam com muito medo

Jesus admoestou os discípulos medrosos pela sua falta de fé.

Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que
Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena
demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus.

A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente
querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. 


Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode
parecer que engoliu a sua fé.

Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós.

O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia.

Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle.

Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz.

Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma
fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?

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APRENDENDO COM JOABE (PARTE 2)



APRENDENDO COM JOABE (PARTE 3)

AS MANOBRAS ARDILOSAS DE JOABE

Davi tinha seus servos, homens de guerra e alguns eram pessoas de mau caráter. Davi conviveu com gente da pior espécie - Joabe era um destes

No livro "2 Samuel" parece que Deus não está na história, ele é cheio de intrigas, contendas, mortes, planos políticos que não deram certo, mortes trágicas, e Davi vê tanta coisa errada acontecendo, até que percebe que Deus permitiu tantas desgraças na sua vida, para mostrar as consequências dos seus erros

Quando se abre um caminho no relacionamento do poder através da impunidade, muitas coisas sem escrúpulos podem acontecer com a finalidade de beneficiar pessoas e situações que comprometem a integridade e a fé

Joabe o general de guerra, sabia dos podres do rei Davi e dos seus filhos e usou isto como arma para se manter no palácio.

O palácio de Davi foi o cenário de muitas coisas erradas que aconteceram e Davi se sentia impotente para reagir com firmeza com os filhos por causa do seu pecado com Bate-Seba e a morte do seu marido Urias que viera a público e que criara uma situação de fragilidade para sua autoridade como pai

Um caso gritante foi o abuso sexual que Tamar, irmão de Absalão sofreu por parte do meio irmão Amnom. Absalão vingou a honra da irmã matando Amnom e fugindo

Davi se limitou a chorar e lamentar a morte do seu filho primogênito

Absalão fugiu para um lugar chamado Talmai e ali ficou 3 anos exilado longe da presença do seu pai. 

2 Samuel 14: 1-11Joabe, o general do exercito, permaneceu muito tempo com o rei Davi. E por isso conhecia os pensamentos do seu coração. Ao entender que o coração de Davi se inclinava por Absalão, que havia fugido, elaborou um plano para trazer Absalão de volta

Joabe resolveu fazer uma artimanha para trazer Absalão de volta para Jerusalém e para isto tomou uma mulher tecoíta e fez ela contar para o rei uma história dizendo que era viúva, que tinha dois filhos e os dois brigaram e um matou o outro

Ela disse ao rei:Agora meus parentes querem matar meu único filho e acabar com o herdeiro do nome do meu marido. Davi quis ser justo e prometeu a ela que ninguém tocaria no filho dela e que se sentisse segura disto 

A mulher de Tecoa expôs a Davi um caso a ser resolvido. Este caso revela a astúcia de Joabe ao aproximar Davi do seu filho Absalão que estava exilado

Então disse a mulher: Peço-te que a tua serva fale uma palavra ao rei meu senhor. E disse ele: Fala. E disse a mulher: Por que, pois, pensaste tu uma tal coisa contra o povo de Deus? Porque, falando o rei tal palavra, fica como culpado; visto que o rei não torna a trazer o seu desterrado. Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra que não se ajuntam mais; Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas cogita meios, para que não fique banido dele o seu desterrado. E se eu agora vim falar esta palavra ao rei, meu senhor, é porque o povo me atemorizou; dizia, pois, a tua serva: Falarei, pois, ao rei; porventura fará o rei segundo a palavra da sua serva. Porque o rei ouvirá, para livrar a sua serva da mão do homem que intenta destruir juntamente a mim e a meu filho da herança de Deus. Dizia mais a tua serva: Seja agora a palavra do rei meu senhor para descanso; porque como um anjo de Deus, assim é o rei, meu senhor, para ouvir o bem e o mal; e o SENHOR teu Deus será contigo. Então respondeu o rei, e disse à mulher: Peço-te que não me encubras o que eu te perguntar. E disse a mulher: Ora fale o rei, meu senhor. E disse o rei: Não é verdade que a mão de Joabe anda contigo em tudo isto? E respondeu a mulher, e disse: Vive a tua alma, ó rei meu senhor, que ninguém se poderá desviar, nem para a direita nem para a esquerda, de tudo quanto o rei, meu senhor, tem falado: Porque Joabe, teu servo, é quem me deu ordem, e foi ele que pôs na boca da tua serva todas estas palavras: Para mudar o aspecto deste caso foi que o teu servo Joabe fez isto; porém sábio é meu senhor, conforme à sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra. Então o rei disse a Joabe: Eis que fiz isto; vai, pois, e torna a trazer o jovem Absalão. Então Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e agradeceu ao rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo. Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém. E disse o rei: Torne para a sua casa, e não veja a minha face. Tornou, pois, Absalão para sua casa, e não viu a face do rei.  (2 Samuel 14:12-24)

A mensagem da mulher é que se o rei podia proteger seu filho da morte, perdoando-o, também poderia perdoar sue próprio filho Absalão. Davi entendeu e o perdoou e Joabe mostrou como era ardiloso

O que Joabe não contava é que sua manobra de trazer Absalão para perto do rei, teria um desfecho diferente do que planejara

Do homem são as preparações e os planos do coração, mas do SENHOR a resposta certa. (Provérbios 16:1)


Este apelo no inicio foi bem sucedido e Joabe trouxe Absalão de volta a Jerusalém, embora Davi não quisesse ver Absalão. 

Dois anos depois, Absalão solicitou repetidas vezes a Joabe que viesse e se dirigisse ao rei em seu favor, mas Joabe não quis fazer isso. Por fim, Absalão recorreu ao artifício de incendiar o campo de cevada de Joabe, provocando uma resposta rápida e irada deste. 

Absalão pôde então apresentar o motivo do seu ato, e induziu Joabe a ir ver o rei para tentar conseguir a restauração de Absalão ao favor de Davi. — 
2 Samuel 13:38; 14:1-33.

Embora Joabe apoiasse a causa de Absalão em conseguir seu retorno, quando Absalão se rebelou, Joabe apoiou Davi. 

A visão de Joabe era política porque Absalão parecia ser o mais provável sucessor no trono e ele já articulava esse plano. Absalão porém era tão esperto e ardiloso quanto Joabe

Um dia ele forçou Joabe a preparar um encontro com seu pai Davi. O que Joabe não sabia é que seu plano de trazer Absalão foi o estopim para uma rebelião, uma guerra civil onde 20 mil pessoas morreram

Davi encarregou Joabe de um terço de seus homens, dando ordens estritas para que tratassem suavemente a Absalão. Mas, durante a luta, Joabe desobedeceu à ordem de Davi e matou Absalão. (2 Samuel 18:1-17

Neste, como em alguns outros casos, ele colocou seu próprio critério acima das ordens teocráticas, dadas através do rei ungido de Deus. Mas, depois disso, teve coragem para falar de modo intrépido e direto com Davi, quando o pranto de Davi por Absalão punha em perigo a unidade do reino. — 2 Samuel 19:1-8.

Joabe foi removido por um bom tempo, depois foi reempossado, Como Chefe do Exército. Evidentemente por causa da desobediência de Joabe em ter matado Absalão, Davi removeu Joabe de chefe do exército, nomeando Amasa. 
(2 Samuel 19:13)

Foi trágico o fim deste homem, Joabe era alguém que conhecia o amor de Deus, mas não se importava com isto, pois sua ambição e desejo de poder estavam acima do bem e do mal

Muitos hoje tem esta visão distorcida, querem se dar bem no poder e não medem esforços com seus planos ardilosos

Joabe era general capaz, homem dotado de capacidade de organização, engenhoso e decidido. Por outro lado, era ambicioso oportunista, vingativo, astucioso, e, às vezes, inescrupuloso.

Joabe tramou a morte de outras pessoas e seu negócio era poder, ficar sempre ao lado dos prováveis sucessores ao trono de Davi. 


Quando Davi já em idade avançada estava disposto a colocar Salomão no trono, Joabe adere à tentativa de Adonias, outro filho de Davi, de apoderar-se do tronoApesar dos serviços anteriores sob Davi, quando Davi ficou idoso e doente, Joabe abandonou Davi e aderiu à conspiração de Adonias, filho de Davi. (1 Reis 1:18, 19

Talvez tenha feito isso por achar que, sendo Adonias rei, ele seria o poder por detrás do trono, ou talvez se sentisse mais seguro da sua posição com Adonias do que com Salomão. Quando soube que Davi constituíra rei a Salomão, abandonou Adonias. (1 Reis 1:49


Mais tarde, quando Adonias foi morto, Joabe correu para a tenda do Senhor e agarrou as pontas do altar para alcançar misericórdia. (1 Reis 2:28


Isto não lhe serviu de refúgio, pois era um assassino deliberado; por conseguinte, Salomão mandou que Benaia o executasse ali mesmo


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terça-feira, 7 de julho de 2015

APRENDENDO COM BELSAZAR




MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM

Você Sabe o Que Isso Significa?

"Então respondeu Daniel e disse na presença do Rei: Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outrem...”. (Daniel 5:1-31)

A grande maioria das pessoas adora a alguma divindade. Pode ser um deus de pedra, de barro, de bronze; pode ser um ídolo humano, um cantor, um político, um filho, alguém que morreu e pode ser algum vício, algum costume feio que toma o lugar do Deus verdadeiro em sua vida.

Acontece que Deus não divide Sua glória com ninguém, ainda que seja a melhor pessoa sobre a face da terra. Render tributos de glória ao Senhor é fundamental e indispensável.

Nabucodonosor pagou um alto preço por não tributar a Deus a glória por tudo o que o Senhor lhe havia dado, acabou virando boi e por sete longos anos, o reino foi tirado dele, e ele pastava como os animais e o orvalho do céu estava sobre sua cabeça.

O Rei Belsazar, sucessor do trono de seu pai, Rei Nabucodonosor, oferecia um grande banquete regado a bebidas alcoólicas (drogas), muitas mulheres (prostituição) e falsa adoração (idolatria), aos seus mil convidados mais achegados.

Como se não bastasse esse cenário de orgias e concupiscências mandou buscar os utensílios de ouro e prata que seu pai havia confiscado do templo (do Deus de Judá) que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, seus convidados e mulherio. 

Tamanha profanação não passou despercebida aos olhos “daquEle que tudo vê e tudo sabe”, e num instante apareceu uma mão que passou a escrever na caiadura da parede do palácio as seguintes palavras: “Mene, Mene, Tequel e Parsim”.

Em pânico e transtornado com a aparição, o Rei Belsazar encerrou a festança e a adoração que fazia aos deuses falsos. O homem que se sentia “o cara”, descobriu que era pó e ficou com muito medo, seus pensamentos se atropelavam sem sentido e seus joelhos batiam um no outro.

Imediatamente ele convocou todos os sábios e adivinhos, os astrólogos e caldeus para decifrarem a escritura na parede, porém, nenhum deles obteve sucesso.

Nesse cenário entra em ação a rainha-mãe, e sugere ao rei que chame Daniel, um dos cativos de Judá, e que no passado já havia revelado e interpretado os sonhos do Rei Nabucodonosor. Na presença do rei, Daniel dispensou todas as polpas, as cortesias, as condecorações, as nomeações e os presentes e passou a falar: 

“Assim como teu pai, não humilhaste o teu coração perante o Altíssimo, pelo contrário, profanastes os utensílios do templo, e deste louvor aos deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que nem vêem, não ouvem, nem sabem; mas ao Deus Único, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste, de forma que a escritura que viste ,foi escrita pelo meu Deus, e o seu significado e este:

MENE: Contou Deus o teu reino, e deu cabo dele;

TEQUEL: Pesado foste na balança, e achado em falta;

PERES (1) : Dividido foi o teu reino, e dado aos Medos e aos Persas”.

Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, Rei dos Caldeus e a cidade de Babilônia caiu, sem resistência, diante do líder persa que viria a ser chamado de Ciro, o Grande, que apoderou-se do reino e passou a dominar toda a região com um forte exército medo-persa.

No Antigo Testamento, há várias profecias sobre a queda da Babilônia. Estas profecias foram cumpridas na queda do domínio babilônico e até na destruição da cidade, mas não literalmente de uma forma imediata e desastrosa. 

A cidade “caiu” ao líder persa Ciro em 539 a.C., sem batalha alguma que fosse digna de registro, na data que geralmente marca o fim do segundo império babilônico, mas as batalhas de conquista da região ocorreram em outros lugares, fora da cidade.

Sabemos que os persas e medos se juntaram para vencer completamente os babilônicos. Isaías fala especificamente de Ciro (45:1-2; 48:14-15) e dos medos como instrumentos de Deus neste castigo (Isaías 13:17-20). 

Devido à sua fidelidade e determinação de fazer a vontade de Deus, Daniel foi chamado de “homem muito amado” e foi usado pelo Senhor para revelar aos seus servos algumas das mensagens mais importantes do Antigo Testamento. 

Esta história bíblica não somente ilustra como Deus trata aqueles que querem zombar dEle, mas também mostra que Ele chamará a juízo todos os governantes da terra (Reis, Imperadores, Presidentes, Ministros, Governadores, Senadores, Deputados e Prefeitos) e todos os que detêm o poder em meio a humanidade, pelos seus desmandos administrativos, abusos, crimes, falcatruas e descaso com a pobreza.

Pois bem, Belsazar pagou caro por não atribuir a Deus a glória devida ao Seu Nome e, quanto a nós, não adianta querermos escapar, dizendo, apenas com nossos lábios, que amamos a Deus, ou que sabemos que é tudo Dele. 

O que Ele quer é nosso reconhecimento de que tudo o que temos vem dEle, que nossas vidas estão em total dependência dEle e que não há salvação possível alguma, para nós cristãos, longe de seu filho Jesus.

Tributar a devida glória a Deus é a coisa mais inteligente que nós podemos fazer, assim como reconhecer Jesus como seu único Salvador é o passo decisivo, que divide a história de nossas vidas da mesma forma como é dividida a história universal: antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

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