quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM EZEQUIEL (PARTE 2)



O Livro de Ezequiel



O profeta Ezequiel é o autor do Livro (Ezequiel 1:3). Ele era um contemporâneo de ambos Jeremias e Daniel.

Quando foi escrito: O Livro de Ezequiel foi provavelmente escrito entre 593 e 565 AC durante o cativeiro babilônico dos judeus.

Propósito: Ezequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e completamente sem esperança. Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à confiança no futuro distante. 


Ele ensinou que: (1) Deus trabalha através de mensageiros humanos; (2) Mesmo com a derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de Deus; (3) A Palavra de Deus nunca falha; (4) Deus está presente e pode ser adorado em qualquer lugar; (5) As pessoas têm que obedecer a Deus se quiserem receber bênçãos e (6) o Reino de Deus virá.

Ezequiel 2:3-6: "Ele me disse: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se insurgiram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até precisamente ao dia de hoje. Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus. Eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, porque são casa rebelde, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. 

Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde."

Ezequiel 18:4: "Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá."

Ezequiel 28:12-14: "Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas."

Ezequiel 33:11: "Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?"

Ezequiel 48:35: "Dezoito mil côvados em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali."

Resumo: Como você pode lidar com um mundo desviado? Ezequiel, destinado a iniciar o ministério de sua vida como um sacerdote aos trinta anos, foi tirado de sua terra natal e enviado para a Babilônia com a idade de 25. Por cinco anos ele viveu em desespero. Aos trinta anos, ele teve uma visão majestosa da glória do Senhor que cativou o seu ser na Babilônia. O sacerdote/ profeta descobriu que Deus não era limitado pelas restrições estreitas da terra nativa de Ezequiel. Em vez disso, Ele é um Deus universal que comanda e controla as pessoas e nações. Na Babilônia, Deus concedeu a Ezequiel Sua Palavra para o povo. 


A experiência de sua chamada transformou Ezequiel. Ele se tornou avidamente dedicado à Palavra de Deus. Ele percebeu que pessoalmente não tinha nada para ajudar aos cativos em sua situação amarga, mas estava convencido de que a Palavra de Deus falava ao seu estado e poderia dar-lhes a vitória. Ezequiel usou vários métodos para transmitir a Palavra de Deus ao seu povo. Ele utilizou arte ao desenhar um retrato de Jerusalém, ações simbólicas e conduta incomum para assegurar a sua atenção. Ele cortou seu cabelo e a barba para demonstrar o que Deus faria a Jerusalém e seus habitantes.

O livro de Ezequiel pode ser dividido em quatro seções:
Capítulos 1-24: profecias sobre a ruína de Jerusalém
Capítulos 25-32: profecias do juízo de Deus sobre as nações vizinhas
Capítulo 33: uma última chamada para o arrependimento de Israel
Capítulos 34-48: profecias sobre a futura restauração de Israel

Ezequiel 34 é o capítulo em que Deus denuncia os líderes de Israel como falsos pastores pelo seu mau atendimento de Seu povo. Ao invés de cuidar das ovelhas de Israel, eles cuidaram de si mesmos. Eles comeram bem, eram bem vestidos e bem cuidados pelas próprias pessoas que tinham sido colocadas sob sua autoridade (Ezequiel 34:1-3). 

Em contraste, Jesus é o Bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas e as protege dos lobos que iriam destruir o rebanho (João 10:11-12). O versículo 4 do capítulo 34 descreve as pessoas às quais os pastores deixaram de ministrar como sendo fracas, doentes, feridas e perdidas. Jesus é o Grande Médico que cura as nossas feridas espirituais (Isaías 53:5) através da Sua morte na cruz. Ele é aquele que busca e salva o que está perdido (Lucas 19:10).

O livro de Ezequiel nos convida a participar de um novo e vivo encontro com o Deus de Abraão, Moisés e profetas. Temos que ser vencedores ou seremos vencidos. 

Ezequiel nos desafiou a: experimentar de uma visão transformadora do poder, conhecimento, presença eterna e santidade de Deus; deixar Deus nos dirigir; compreender a profundidade e compromisso com o mal que se aloja em cada coração humano; reconhecer que Deus dá aos seus servos a responsabilidade de advertir os ímpios de seu julgamento e, por último, ter uma experiência genuína de uma relação viva com Jesus Cristo, o qual disse que a nova aliança pode ser encontrada em Seu sangue.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 20)



PAULO E O ESPINHO NA CARNE

Seu currículo como homem de Deus, apóstolo, escritor de várias cartas nas Escrituras, missionário, servo de Cristo impressionava: uma audiência pessoal com Jesus, um participante das visões celestiais, um apostolo escolhido por Deus, um autor da Bíblia. 

Ele curou os doentes, viajou pelo mundo e escreveu alguns dos maiores documentos da historia. 

Poucos poderiam se igualar a ele em termos de realizações. E talvez ele soubesse disso. Talvez tenha havido um momento em que Paulo começou a se fazer elogios. 

Deus, que amava Paulo e odiava o orgulho, protegeu Paulo contra o pecado. E ele usou satanás para isso.

Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de satanás, para me atormentar. ((2 Coríntios 12.7)

Não nos é dito qual é a natureza do espinho, mas nos é dito qual é o seu propósito – manter Paulo humilde. 

Também nos é revelado a sua origem – Seria uma doença crônica, um mal estar estomacal constante, dores frequentes em alguma parte do corpo, ou apenas um mensageiro de satanás. 

O mensageiro não descrito nas Escrituras poderia ter sido uma simples dor mesmo, um problema ou uma pessoa que fosse um tormento. Não sabemos. Mas sabemos que o mensageiro estava sob o controle de Deus. 

Por favor, observe o que Paulo diz a seguir:

Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “A minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.(vs. 8,9)

Satanás e suas forças foram simplesmente ferramentas nas mãos de Deus para fortalecer um servo.
Outro exemplo do diabo como servo de Deus é a tentação de Jó. O diabo ousa questionar a estabilidade da fé de Jó, e Deus lhe dá permissão para testá-la. “Pois bem”, diz Deus, “tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele” (Jó 1.12). 

Observe que Deus dá a permissão e estabelece os parâmetros da luta. Jó passa no teste e satanás se queixa, afirmando que Jó teria caído se fosse forçado a enfrentar a dor. Mais uma vez, Deus dá permissão e, novamente, dá os parâmetros: “Ele está nas suas mãos”, diz para satanás, “apenas poupe a vida dele” (2.6).
Embora a dor e as perguntas sejam abundantes, no final, a fé e a saúde de Jó são maiores do que nunca. Mais uma vez, talvez não entendamos a razão para o teste, mas conhecemos a sua fonte. Leia este versículo do ultimo capitulo. Os familiares de Jó “o consolaram e o confortaram por todas as tribulações que o SENHOR tinha trazido sobre ele” (42.11, ênfase minha).
Satanás não tem poder, exceto aquele que Deus lhe dá.
Mesmo quando parece vencer, satanás perde. Martinho Lutero acertou em cheio quando descreveu o diabo como ferramenta de Deus, uma enxada usada para cuidar do jardim de Deus. 

A enxada nunca corta o que o jardineiro pretende preservar e nunca preserva o que o jardineiro pretende arrancar. Com certeza, uma parte do castigo de satanás é a frustração que ele sente em servir, sem querer, como uma ferramenta para criar um jardim para Deus. Satanás é usado por Deus para aperfeiçoar os fieis.
Deus também usa o diabo para:
2. Despertar os que dormem. Centenas de anos antes de Paulo, outro líder judeu lutou contra seu ego, mas perdeu. Saul, o primeiro rei de Israel, se consumiu de ciúmes. Davi, o filho mais novo de uma família que cuidava de ovelhas, roubou a cena. 

Tudo em Davi era melhor do que em Saul: ele cantava melhor, impressionava mais as mulheres e até matou os gigantes que Saul temia. Mas, em vez de comemorar as habilidades dadas por Deus a Davi, Saul ficou loucamente hostil. Deus, em um visível esforço para despertá-lo desta nevoa de ciúmes, recrutou a ajuda de seu relutante servo, satanás. “No dia seguinte, um espírito maligno mandado por Deus apoderou-se de Saul e ele entrou em transe em sua casa” (I Samuel - 18:10).

Observe um principio serio: há momentos em que o coração fica tão duro e os ouvidos tão insensíveis que Deus nos leva a sofrer as conseqüências de nossas escolhas. Nesse caso, o demônio foi liberado para atormentar Saul. Se Saul não bebia do cálice da bondade de Deus, que passasse então um tempo bebendo do cálice da fúria do inferno: “Que ele seja levado ao desespero para que possa ser trazido novamente para os braços de Deus”.2
O Novo Testamento refere-se a incidentes em que a mesma disciplina foi aplicada. Paulo castiga a igreja de Corinto por tolerar a imoralidade. Sobre um adultero na igreja, ele diz: “Entregue esse homem a satanás, para que o corpo seja destruído, e seu Espírito seja salvo no dia do Senhor” (1 Coríntios 5.5).
Outro exemplo de tal ação é o caso de Himeneu e Alexandre, dois discípulos que naufragaram na fé e influenciaram os outros de modo negativo. “Os quais entreguei a satanás”, diz Paulo para Timóteo, “para que aprendam a não blasfemar” (1 Timóteo 1.20).
Por mais drástico que pareça, Deus, na verdade, permitirá que uma pessoa vivencie o inferno na terra, na esperança de despertar a fé dessa pessoa. O amor santo faz a escolha difícil que consiste em levar o filho a sofrer as conseqüências de sua rebeldia.
A propósito, será que isso não ajuda a explicar o mal desenfreado que existe no mundo? Se Deus nos permite sofrer as conseqüências de nosso pecado e o mundo está cheio de pecadores, então o mundo será repleto de pecados. Não era isso o que Paulo queria dizer no primeiro capitulo de Romanos? Depois de descrever aqueles que adoram a criação, e não o Criador, Paulo diz: “Deus os entregou a paixões vergonhosas” (Romanos 1.26). Deus gosta de ver a angustia e os vícios de seus filhos? Não mais que um pai gosta de disciplinar um filho. 
Mas o amor santo faz escolhas difíceis.
Lembre-se de que a disciplina deveria resultar em misericórdia, não em miséria. Alguns santos são despertados por tapinha no ombro, enquanto outros precisam de um safanão na cabeça. Satanás recebe o chamado.
Ele também é convocado para:
3. Ensinar a igreja. Talvez a ilustração mais clara de como Deus usa satanás para cumprir seus propósitos seja encontrada na vida de Pedro. Veja a advertência que Jesus lhe faz: “Simão, Simão, satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lucas 22.31,32).
Mais uma vez, observe quem está no controle. Mesmo tendo um plano, satanás teve de obter permissão. “Foi-me dada toda autoridade nos céus e na terra”, explicou Jesus, e esta é a prova (Mateus 28.18). O lobo não pode chegar à ovelha sem a permissão do Pastor, e o Pastor só permitirá o ataque se, a longo prazo, a dor compensar o ganho.
O propósito deste teste é prover um testemunho para a igreja. Jesus estava permitindo que Pedro passasse por uma provação para que ele pudesse encorajar seus irmãos. Talvez Deus esteja fazendo o mesmo com você. 
Deus sabe que a igreja precisa de testemunhos vivos do seu poder. Sua dificuldade, sua doença, seu conflito estão preparando você para que seja uma voz de encorajamento para seus irmãos. Tudo que você precisa é lembrar destas palavras:
Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados alem do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. (1 Coríntios 10.13)

Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem. (Genesis 50.20)

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)

***



APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 15)

OS SONHOS DE JOSÉ
Nunca pare de sonhar! São os sonhos que nos mantém vivos, siga em frente, persevere
Deus nos concede a capacidade de sonhar. Muitas vezes são sonhos ministeriais, às vezes, não entendemos estes sonhos
Há outros tipos de sonhos que são projetos pessoais, aspirações, planos e desejos do homem
Em todo caso, o melhor é deixar Deus ciente destes sonhos e colocá-los em sua mão
Genesis 37 - Deus dá vislumbres de sonhos bons a um jovem chamado José. No tempo certo de Deus estes sonhos se tornam realidade
Todos os sonhos nos mantém vivo e nos dá força pra prosseguir. Às vezes os caminhos são duros, a vida nos leva a enfrentar grandes desafios por causa dos nossos sonhos
Ainda que o tempo passe e dá impressão que os sonhos estão demorando e tudo parece que está ao contrário, não fique desanimado e nem frustrado
Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.
(Provérbios 24:10)
José foi alguém que passou duras provas antes de ver seu sonho realizado. Geralmente quando não vemos resultados de um plano e projeto que queremos que dê certo logo, ficamos frustrados, quando nada acontece como queremos ficamos desapontados
José em meio a lutas e tribulações seguiu em frente, perseverou, mesmo com a demora, onde tudo parecia contrário as suas expectativas, ele ousou acreditar e confiar em Deus, não se deixou ser frustrado e alcançou graça diante de Deus, prosperou em tudo que fazia e viu seu sonho realizado
Melhor é o fim das coisas, oque importa é quando e como terminamos nossa vida aqui na terra
Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito. (Eclesiastes 7:8)
Melhor terminar obedecendo a Deus , sonhando e continuando a sonhar e desfrutando das benção de Deus que aparecem em todo tempo
Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio. Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do Senhor permanecerá. (Provérbios 19:20,21)
O propósito de Deus permanece para nossas vidas. José alcançou o sonho de Deus, ele confiou, ele consultou a Deus no que deveria fazer em todo tempo e fez o seu melhor em cada situação.
Deus já sabia que ele deveria ser governador do Egito, por isso tinha dado a ele um vislumbre deste sonho.
Houve situações difíceis, ciladas, perigos e perseguição, mas José temia a Deus que o livrou do pior, e conservou ele em vida
O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e não o visitará mal nenhum. (Provérbios 19:23)
Depois disso José nesta cargo, teve outros sonhos, ter uma carruagem, uma casa, uma esposa e dois filhos abençoados. Se ele tivesse desistido dos sonhos quando tudo parecia contrário, nada disso teria acontecido
Quer ser bem sucedido? Quer que seus planos e sonhos deêm certo?
Confia ao Senhor os teus PLANOS, e teus pensamentos serão estabelecidos. (Provérbios 16:3)
O que atenta prudentemente para o assunto achará o bem, e o que confia no Senhor será bem-aventurado. (Provérbios 16:20)

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 15)

SALMO 23 – DESCANSANDO NO SENHOR
O Rei Davi autor deste salmo, nos mostra um maravilhoso e eterno testemunho que “o Senhor é o meu Pastor”!
Depois de passar por várias lutas, guerras, graves problemas familiares e outras coisas mas, ele resolve parar e analisar sua vida e percebe que Deus sempre esteve ao seu lado e cuidando dele.
Na realidade quando ele diz: “o senhor é meu pastor” ele quer dizer: “Deus cuida de Mim”.
Na sua juventude ele tinha sido um pastor de ovelhas por isso escreveu esse salmos, e se baseou na vida dele mostrando o cuidado que ele tinha para com as suas ovelhas e a mesma coisa é o cuidado de Deus para conosco hoje.
O nosso Deus é o Deus que supre, conduz, protege, mantém uma relação de amizade e age com bondade e misericórdia para com seus filhos.
1º Ele supre as necessidades básicas de seus filhos; Salmos 23: 1
2º Deus conduz os seus filhos; Salmos 23: 2-3
Precisamos ser honestos e admitir que as vezes nos sentimos desorientados; mas, uma coisa é que:
A direção de Deus em nossa vida são como os sinais de trânsito: uma placa de cada vez, no ponto certo do trajeto.
Portanto, devemos caminhar com fé até encontrarmos a próxima “placa”, a próxima orientação, então se lembre: “Deus cuida de nós”.
3º Deus protege os seus filhos; salmos 23: 4
4º Deus mantém com seus filhos uma relação de amizade: salmos 23: 5
5º Deus age com bondade e misericórdia para com seus filhos; salmos 23: 6
Deus cuida do nosso bem estar-estar físico, mental e espiritual. Ele provê refrigério em meio as experiências difíceis da vida e seu “bordão e cajado” nos protege e nos disciplinam com amor.
A misericórdia de Deus descreve seu amor Leal. Descida confiar na provisão de Deus e se alegrar…
***

APRENDENDO COM ABRAÃO (PARTE 7)

ERA A HORA MAIS QUENTE DO DIA

O SENHOR Deus apareceu a Abraão no bosque sagrado de Manre. Era a hora mais quente do dia, e Abraão estava sentado na porta de sua barraca” (Gênesis 18.1).

“Era a hora mais quente do dia”. Que poesia! Que sensibilidade! É um momento crucial na vida de Abraão.

Se o cenário e o momento chamam a atenção, todo o enredo fascina. É um diálogo entre Abrão, três homens e Sara, que entra atrasada na conversa. Era um dia quente e era a hora mais quente do dia. Um momento desconfortável.

Abraão oferece um banquete aos homens (vv. 7-8), que ele chama de “um pouco de comida” (v. 4), e em baixo de uma árvore.

Era mesmo um dia quente, e uma hora quente. Um dia para não fazer nada. Tanto que Abrão estava “tomando a fresca”. Manhã calorenta, hora de desânimo. Deus chega com uma grande promessa: “No ano que vem eu virei visitá-lo outra vez. E nessa época Sara, sua mulher, terá um filho” (v. 10).

O redator da história, que não duvido ser Moisés, deixa claro que a promessa era pra lá de absurda: “Abrão e Sara eram muito velhos, e Sara já havia passado a idade de ter filhos” (v. 11).

Num dia muito quente, numa hora muito quente, num momento próprio para não fazer nada, Deus faz. Faz promessa. Sara está atrás da cortina, que servia como porta de entrada da tenda.

Ela ouviu atrás da porta.

O texto é, literariamente, muito agradável. Cheio de detalhes curiosos. O relato é minucioso, assim produzido para ter ar de veracidade.

Ler o texto até o versículo 18 é se deliciar com o estilo do autor e com os detalhes que ele revela. Há algumas lições aqui, muito ricas.

A primeira lição é a graça de Deus que ignora barreiras geográficas e atropela o paganismo. Deus vem a Abraão na hora mais desconfortável do dia, hora de cansaço, e aceita a hospitalidade de Abraão.

Este mora no “bosque sagrado de Manre” (v. 1), terra de pagãos. Deus vem aos seus no meio dos pagãos. Foi a Daniel, a Sadraque, Mesaque e Abdênego. Ele se chega aos seus, no cansaço e no ambiente hostil. Não importa onde estejam, e que horas sejam. Ele chega.

A segunda é a receptividade que devemos ter para com as visitações de Deus. Abraão recebeu com a típica hospitalidade dos orientais do deserto. Deu um banquete e ainda chamou de “pouca comida”.

Não se ensoberbeceu. Seu muito era pouco. Tanta gente se envaidece quando Deus a visita! Ou conta vantagens a Deus! Ele oferece muito e diz que é pouco! Há gente que oferece um misto quente e pensa que ofereceu um banquete.

A terceira é a desconfiança. Sara ficou escondida. No Oriente Antigo, mulher não aparecia assim em público.

Hoje, a situação seria chauvinista: “Isso é conversa de homem!”. Mas ela não crê na promessa. Abraão nunca diz nada. Ele sempre aceita.

Sara desconfia. Este é o problema de quem ouve atrás da porta: nunca pega a conversa por inteiro.

Há gente atrás da porta, ouvindo a Palavra de Deus. Pega as coisas pela metade ou não vê, como no caso de Sara, a expressão da fisionomia do mensageiro de Deus. Fica mal informada. Pode até ouvir bem. Mas não com os ouvidos da fé.

A quarta é que Deus não aceita a dúvida. “Por que Sara riu?” (v. 13). 
Talvez ele diga a muitos de nós: “Por que você não acredita?”. Ele nos vê mesmo quando estamos escondidos atrás da porta. Não aceita que duvidemos, e reafirma sua promessa: “E nessa época Sara terá um filho” (v. 13).

Nossas dúvidas não o desviam de seu propósito. Seu poder é maior que nossa dúvida e sua determinação de agir na história não depende de ninguém. Ele não precisa de nossa aprovação.

A quinta é o medo: “Ao escutar isso, Sara ficou com medo e quis negar” (v. 15). Agora ela viu que não era gente comum que estava com Abraão.

É gente que ouviu seu íntimo. A dúvida gera o medo. O medo gera a mentira. Deus não aceita medo nem mentira: “Não é verdade; você riu mesmo” (v. 15).

Ele não “deixa barato”. Declara nosso pecado. Principalmente o pecado de não crer e suas conseqüências, como o medo.

Talvez hoje seja um dia muito quente para você. Um momento desconfortável na sua vida. Do ponto de vista espiritual e emocional, talvez o dia lhe seja mais quente e cansativo.

Não fique prostrado! Não se deixe abater! Lembre-se de como começou nossa história. No momento mais quente do dia, na hora de maior desconforto, “ele olhou para cima e viu três homens, de pé na sua frente” (v. 2). Quem sabe o que se passava pela cabeça de Abrão!

O tempo passava, ele e a estéril Sara envelheciam, e nada do herdeiro prometido. Na hora do desconforto e do cansaço, Deus chegou.

É a hora mais quente do dia para você? Levante seus olhos! Olhe para cima! Deus está chegando com a benção e a promessa!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 3)

UMA PREPARAÇÃO BEM DIFERENTE!



E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã (Êxodo 3:1).


Todos os que desejam conhecer a Deus mais intimamente têm de estar no deserto e ali permanecer por algum tempo, antes de prosseguir rumo a desafios maiores.

Ali Moisés aprendeu coisas que iam além da compreensão dos mais talentosos sábios do Egito. Segundo os padrões humanos, quarenta anos gastos apascentando ovelhas no deserto pode parecer um desperdício irreparável de tempo. Mas ali Moisés estava com Deus, e nenhum tempo gasto com Deus pode ser classificado como desperdício.

Temos de entender que atividades não são as únicas coisas que caracterizam os servos de Cristo.

Há um tempo de trabalhar, mas há um tempo de aprender. Isaías 50:4 nos diz: “ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem”. 

Ouvir atentamente é um aspecto da atividade do servo que não pode ser negligenciado. E tem de passar tempo todos os dias na presença de seu Senhor, a fim de conhecê-Lo melhor e de saber o que ele realmente deseja.

Nossos ouvidos e língua estão conectados em vários sentidos: se meu ouvido está fechado às coisas espirituais e minha língua está solta para dizer o que quiser, então será inevitável que eu falarei muitas coisas inconvenientes.

“Não erreis, meus amados irmãos… Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tiago 1:16 e 19). “A carne para nada aproveita” (João 6:63).

Portanto, precisamos manter nossos ouvidos espirituais abertos e a língua bem quieta – essa rara e preciosa arte que Moisés tanto exercitou no deserto. Isso o capacitou a receber instruções poderosas para enfrentar faraó e os poderes malignos do Egito.

Os métodos da escola de Deus são surpreendentes!

Extraído do devocional BOA SEMENTE

APRENDENDO COM JESUS


A oração segundo o modelo de Cristo

“Senhor, ensina-nos a orar” Lc. 11.1

Cristo é nosso modelo a ser seguido em tudo. Como aprendemos como Ele a cada dia, ao olharmos para Escritura, encontramos uma fonte inspiradora para buscarmos ser como Jesus, como Ele andou, sim como Ele andou, andou em oração, vigilância, prudência, perseverança etc…

A falta do senso de aprendizado pode nos fazer: mecânicos; metódicos, sem graça; sem nada para ensinar, sem ninguém para influenciar. A oração para o cristão é como a respiração para o ser humano; sem ar para respirar o homem morre, sem oração o cristão morre.

Satanás ri de nosso zelo no serviço, zomba de nossa sabedoria, mas treme quando oramos. A causa de todo fracasso na vida de muitos cristãos é a falta de oração, isto é uma grande brecha.

Que hoje possamos Ter o SENSO DE APRENDIZADO ATIVADO “Aprendei de mim…”. Que hoje possamos TAPAR A BRECHA DA NOSSA VIDA QUE É A ORAÇÃO alguém disse: “Os armazéns de Deus estão repletos de bênçãos. Somente a oração pode destrancá-los”. Olhando para a vida de Jesus sua devoção nos estimula a seguir seu exemplo.

O QUE É ORAÇÃO?

Segundo o dicionário de português: Suplica, um pedido, religioso. Oração não é uma reza. Oração não é um amontoado de repetições. Oração é uma conversa(sincera), um dialogo(aberto em lugar fechado) com quem pode todas as coisas: Deus. Se estamos certos de que Ele existe, este é o meio de falar com Ele, Hb 11.6

VOCÊ PRECISA BUSCAR APRENDER ORAR COMO JESUS.
ELE TEVE DEVOÇÃO PESSOAL: 

(Mc.1:35; Lc.5:15,16 ) Jesus tinha isto como uma necessidade, era constante em sua vida. Ele não tinha pressa de sai da oração(Lc.6:12). Muita oração secreta resulta em muito poder em publico.

Estamos em dias como se Deus estivesse dizendo: “EU QUERIA TANTO FALAR CONTIGO, MAS ESTÁS TÃO CHEIO DE OUTRAS PRIORIDADES”. Abandonamos o ALTAR DA ORAÇÃO, vemos isto no nosso inicio de dia (Sl.5:3) “Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei.(esperarei ou fico esperando a orientação de Deus)”

TIRE UM TEMPO PARA ESTAR A SÓS COM DEUS. VOCÊ NÃO TEM SAUDADES “DAQUELAS ORAÇÕES” DE ANTES? QUANTO MAIS DEUS, ELE ESTÁ ESPERANDO “OUVIR SUA VOZ”. NÃO FUJA DE SUAS RESPONSABILIDADES DA ORAÇÃO. ESTAMOS NOS TORNANDO ESPECIALISTAS EM REUNIÕES E NOS ESQUECEMOS DA ORAÇÃO.

Sabe por que DIZEMOS QUE A ORAÇÃO NÃO É FÁCIL, SERÁ QUE É SÓ PARA “PEDRO, TIAGO E JOÃO?” Porque nossa prioridades estão erradas. Porque estamos empregando nossos esforços pessoais para fazer a vontade de Deus.

“Como nos atrevemos a trabalhar para Cristo sem passar muito tempo de joelhos?”
Porque estamos indisciplinados e preguiçosos. Porque estamos nos esquecendo dos companheiros de oração (Mt.17:1;26:36-38:Lc.9:18)

VOCÊ GOSTARIA DE ORGANIZAR SUA DEVOÇÃO PESSOAL?

NÃO ORE MAIS DE VEZ EM QUANDO: (Ef.6:18; ITs.5:17) Somos facilmente inclinados a fazer diversas coisas pela metade, ou fazemos em alguns casos tudo porque é do nosso interesse.

Não seja fervoroso na oração somente no tempo da prosperidade.(At.10:2) Não seja fervoroso na oração somente quando Deus responde sua oração.(At.18:6)

Ore no tempo da adversidade (At.16:25). Ore no tempo das trevas (Jn.2:1). Ore no tempo da necessidade (Fl.4:6). Ore para agradecer (Mt.11:25-27)

LEVE A ORAÇÃO A SÉRIO: (At.6:4) Alguém pergunta:
- Que culto tem hoje na igreja? Outro responde:
– De Oração. O outro diz:
- Então não tem nada!

É assim como estão levando a oração, como algo sem valor. “Conta-se que quando o apostolo  Tiago morreu, os santos que lho sepultaram descobriram os seus joelhos e viram que eles estavam marcados por dois grandes calos como os dos camelos”.


SEUS JOELHOS GERAM VITÓRIA!

Ef. 3:14 “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

QUEM LEVA A ORAÇÃO A SÉRIO, DEUS O LEVA A SÉRIO!

Assim foi com Abraão (Gn.20:17). Assim foi com Ana (1Sm.1:9,10). Assim foi com Esdras (Ed.10:1).

VOCÊ GOSTARIA QUE DEUS TE LEVASSE A SÉRIO?
VAMOS ENTÃO LEVAR A ORAÇÃO A SÉRIO?

Os apóstolos disseram: “Mas nós perseveraremos na oração…”

NÃO IMPORTA SE OS OUTROS NÃO ESTÃO LEVANDO DEUS, A ORAÇÃO A PALAVRA DE DEUS A SÉRIO, O QUE IMPORTA QUE “NÓS”, EU E VOCÊ, ESTAMOS NOS IMPORTANDO COM ISTO!

Aproxima-se mais de Deus através da oração. Leve isto a sério.Duvidamos que você conheça, seja o cristão que for, bem sucedido que não tenha a oração como fonte estimulante do seu sucesso; lembre-nos de D.L.Moody ao responder se orava muito: 

“Nunca oro mais do que dez minutos, porém, não me lembro que passe mais do que dez minutos sem orar”.

Senhor, ensina-nos a orar.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...