quinta-feira, 7 de abril de 2016

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 16)




A Importância da Obediência a Deus

           

O conflito entre o Deus do céu e o poder do mal é um dos temas centrais da Bíblia.

Esta mesma batalha cósmica é o tema do livro de Daniel, demonstrado nos eventos da Babilônia antiga. O livro de Daniel inicia com a aparência de derrota do Deus verdadeiro, por Nabucodonosor, mas termina com uma tremenda vitória do Deus do céu. O foco do livro de Daniel é o tempo do fim. Existem dois assuntos sobre os quais – adoração e obediência, são ilustrados muito claramente nas porções históricas de Daniel. Isto demonstra que eles serão também os maiores assuntos no conflito final.

1.  Que situações específicas no livro de Daniel, onde os assuntos de adoração e obediência ilustram o grande tema da controvérsia? (Daniel 1:8 , 3:10, 4:25, 5:22-23, 6:16)

“... Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas  ________ do rei, nem com o _______ que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” (Daniel 1:8)  
“... Tu, ó rei, baixaste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, se prostraria e adoraria a __________ de ______ ...” (Daniel 3:10)
“... serás _________ do entre os homens, e a tua morada será com os ________ do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o __________ tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a _____ quer...” (Daniel 4:25)

“... Tu, Belsazar, que és seu filho, não ___________ o coração, ainda que _________ tudo isto... porém te levantaste ________ o Senhor do céu; pois foram trazidos os _____________ da casa dele perante ti, e tu, e os teus grandes, e as tuas mulheres e as tuas concubinas, __________ vinho neles...” (Daniel 5:22-23)

NOTA: Por todas as porções históricas do livro de Daniel nós podemos ver como a obediência de Daniel para Deus e também sua adoração para com Ele é continuamente tratada. Este assunto é claro no livro de Daniel. Os governantes podem tentar impor legislações que inibam ou proibam a adoração a Deus, ou demandem falsa adoração. Somente aquele povo que permanecer com fé verdadeira a Deus vai ser salvo. As profecias de Daniel apontam que nos últimos dias, estes assuntos vão surgir novamente. O povo no fim dos tempos vai tentar inibir ou proibir a adoração verdadeira e impor falsa adoração. O livro de Daniel conta-nos claramente que Deus vai ter um povo vitorioso que vai resistir a todas as tentativas que os façam desobedecer ou perverter a adoração a Deus. Quão importante é para cada um de nós permanecer fiéis a Deus.

2.  De que maneira as profecias de Daniel enfocam assuntos de adoração e obediência a Deus? (Daniel 7:25)

“... Proferirá palavras _______ o Altíssimo ... cuidará em mudar os ________ e a ____ ...”

O CATIVEIRO DE DANIEL
A controvérsia começa com o cativeiro de Daniel e seus amigos por Nabucodonosor. No primeiro capítulo nós estudaremos a história sobre como um jovem e seus amigos enfrentaram importantes provas impostas por Nabucodonosor . Também perceberemos as implicações que estas provas tem para o restante do livro de Daniel. As provas descritas no capítulo 1 parecem mais suaves do que as grandes provas que virão mais tarde no livro. Mas a lição do capítulo 1 é que somente aqueles que passarem pelas provas menores vão passar pelas provas maiores. Quão importante, então, para nós ser fiéis a Deus por todo o tempo.

3.   O que fez Nabucodonosor a Jerusalém, a cidade de Deus? (Daniel 1:1)

“... veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a _________ ..”

NOTA: Nos tempos antigos, quando os reis sitiavam cidades, eles cercavam completamente a cidade, cortavam a água e o suprimento de alimentos, e esperavam até que os seus habitantes se rendessem. Esta foi a terrível provação do povo de Jerusalém.

4.  Quem permitiu que Nabucodonosor capturasse Jerusalém e porque Ele permitiu? (Daniel 1:2 e Jeremias 2:11-13)

“... O _______ lhe entregou nas mãos ...” (Daniel 1:2)

“... Houve alguma nação que __________ os seus deuses, posto que não eram deuses?... Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me _________ , o manancial de águas vivas, e cavaram ___________, __________ rotas, que não retêm as águas ...”(Jeremias 2:11 e 13)

NOTA: Através do profeta Jeremias e outros profetas da Bíblia, Deus avisou que os babilônios atacariam Judá porque eles abandonaram ao Senhor, cessaram a adoração a Deus, e foram desobedientes a Palavra de Deus. Falsa adoração e desobediência levaram o povo de Israel ao cativeiro.

5.  Que tipo de pessoas Nabucodonosor escolheu dentre os judeus cativos para serem educados nas escolas da Babilônia e quanto tempo era necessário para terminar o processo de educação desses homens? (Daniel 1:3-5)

“... Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos ______ de Israel, tanto da linhagem ______ como dos _________ , jovens sem nenhum _________ , de boa aparência, instruídos em toda ___________ , doutos em ___________ , versados no  _______________ e que fossem _____________ para assistirem no palácio do rei ... e que assim fossem mantidos por três _________ ...”

NOTA: Claramente, Nabucodonosor escolheu os melhores jovens de Judá para reeducá-los nos caminhos dos babilônicos.

 

6.  Qual o nome de quatro jovens que começaram a estudar na Babilônia que a Bíblia nos revela em Daniel 1:6 e qual o nome babilônico foi dado a estes quatro jovens em Daniel 1:7?

Nomes Judeus _________ , __________ , __________  e _____________
Nomes Babilônicos _____________ , ____________ , ____________ e ___________

NOTA: O nome Daniel significa “Deus é meu juiz”. Seu nome babilônico, Beltessazar significa “Bel proteja a vida do rei.” O nome de Hananias significa “Jeová é gracioso”, enquanto que Sadraque refere-se a lealdade ao deus babilônico Marduk. O de Mizael, significa “que pertence a Deus”, tornou-se Mesaque, uma referência a outro deus babilônico. O nome Azarias, significa “Jeová ajuda”, foi mudado para Abedenego, “servo do deus Nabu.”

DANIEL E SEUS AMIGOS SÃO PROVADOS
7.  Qual foi a dieta alimentar designada para aqueles que foram selecionados para a educação especial? (Daniel 1:5)

“... Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas _________ da mesa real, e do _______ que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos ...”

8.   O que Deus disse aos israelitas sobre beber vinho e que alimentos Deus proibiu aos israelitas de comer, os quais estavam entre os alimentos do cardápio do rei Nabucodonosor? (Provérbios 20:1; 23:31 e Levítico 11: 2-8)

“... O vinho é _____________ , e a bebida forte ______________ ; e todo aquele que por eles é _________ não é ______ ... Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se ______ suavemente...”  
“... Destes, porém, não comereis: dos que _________ ou dos que têm unhas __________ ...” (Levítico 11:4)

9.   O que Daniel pediu ao chefe dos eunucos? (Daniel 1:8)
“...  pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não  _______________ ...”

NOTA: Não havia dúvida na mente de Daniel. A Lealdade a Deus foi mais importante do que a lealdade ao rei. Aqui nós vemos o início do assunto que vai ilustrar muitas e muitas vezes o livro de Daniel. A fidelidade do povo de Deus estava sendo provada, e o assunto era a obediência a Deus ou ao homem. Como Daniel, o povo de Deus no tempo do fim não vai hesitar a escolher entre a obediência a Deus ou ao homem. Daniel 1:8 é o verso chave deste livro

10.  Que teste Daniel sugeriu ao chefe dos eunucos e o que eles pediram para comer durante o período do teste? (Daniel 1:12)

“... Experimenta, peço-te, os teus servos ____ dias ...”
“... e que se nos dêem _________ a comer e água a _______...”

NOTA:. Para permanecer fiel a Deus, ele devia viver e comer de maneira simples. Ele sabia que se bebesse do vinho do rei e comesse o lixo da comida do rei, ele seria um beberrão e um comilão estúpido a maior parte do tempo. Não estaria em condições de resistir as tentações e não poderia se manter leal a Deus e para quando então realmente viessem as grandes provas na Babilônia.

DANIEL VENCE A PROVA
11.   No fim dos dez dias, quem pareceu com melhor saúde? (Daniel 1:15)

“... No fim dos dez dias, a sua aparência era _________ (de Daniel e de seus amigos); estavam eles mais __________ do que ______ os jovens que comiam das finas iguarias reais...”

12. O que mais exatamente Deus deu a eles? (Daniel 1:17)

“... Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus deu o _____________ e a ___________ em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as _________ e __________...”

NOTA: O conhecimento e habilidades que Daniel e seus amigos possuiam não ocorreu somente por causa de sua dieta alimentar, embora ela tivesse um papel importante, mas foi dado também a eles por Deus por, causa de sua fiel obediência ao Seus princípios. Deus sempre honra a obediência de Seus filhos.

13. Quando terminaram seus exames na escola da Babilônia, como estavam Daniel e seus amigos em relação aos outros? (Daniel 1:18-20)

“... Em ______ matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas,  os achou ___________ mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em ________ o seu reino...”





APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 15)


AS PROFECIAS DE DANIEL 

Existem fantasias científicas que prendem nossa imaginação. Viagem no tempo. O universo cheio de alienígenas de todos os tipos. Um universo cheio de conflitos e defeitos. Por mais estranho que possa parecer, o livro de Daniel revela uma guerra cósmica não muito diferente daquelas encontradas nas cenas de ficção científica. 

Na Terra, o surgimento e queda de impérios e reinos não simplesmente acontecimentos na história do mundo. Cada evento é uma parte da grande controvérsia que se iniciou muito tempo atrás entre Jesus e Satanás. Somente quando isto é visto no contexto desta batalha cósmica, o livro de Daniel pode ser entendido corretamente. 

O tema central do livro de Daniel é o drama cósmico sendo dramatizado na Babilônia antiga. Estes eventos são simbólicos do final do grande conflito que vai ter lugar no tempo final. Nos últimos dias, forças cósmicas estão trabalhando, procurando destruir aqueles que são fiéis a Jesus.

1.   Quem é derrotado na abertura do livro de Daniel? (Daniel 1:1,2)

“...No ano terceiro do reinado de __________, rei de ______, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a ____________, e a sitiou...”


NOTA: O livro de Daniel é aberto com uma tremenda derrota para o povo de Deus. Jeoaquim, o rei de Judá, é entregue nas mãos do rei Nabucodonosor da Babilônia e o povo de Deus é levado ao cativeiro. Vemos então como os babilônios são vencedores na batalha contra o povo de Deus. Hoje, o mal frequentemente parece triunfar e o bem é derrotado. Daniel nos lembra que o mesmo parece estar acontecendo em nossos dias também.

2.  O que ultimamente tem acontecido ao povo de Deus? (Daniel 12:1)

“... e haverá um tempo de ___________, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo...”

NOTA: O livro de Daniel começa com aparente derrota para o povo de Deus, e termina com completa vitória. No drama cósmico entre as forças do bem e do mal, o bem vai triunfar e o povo de Deus vai ser vitorioso.

O PODEROSO PROTETOR
O tema cósmico da batalha entre as forças do bem e do mal. Nesta guerra, o vilão é Satanás e o protetor é Jesus. Bem como na batalha cósmica na Babilônia antiga, Jesus vai ser o grande protetor do povo de Deus no tempo do fim. Vamos ver como o livro de Daniel apresenta Jesus como o poderoso protetor do povo de Deus.

3. Após Nabuconodosor haver lançado Sadraque, Mesaque e Abedenego dentro da fornalha ardente, quantas pessoas ele viu no fogo e Como se parecia este homem caminhando pelo fogo com Sadraque, Mesaque e Abedenego?  (Daniel 3:25)

“... Eu, porém, vejo _______ homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem... e o aspecto do quarto é semelhante a um _______ dos deuses...”

NOTA: Enquanto Nabucodonosor havia lançado somente três homens dentro do fogo, ele agora vê um quarto homem caminhando com os outros três. Nabucodonosor reconheceu que estava vendo alguma coisa sobrenatural – um “filho dos deuses”. Quando os servos de Deus vão através da fornalha ardente, o Filho de Deus vai através do fogo com eles. Aqui está a tremenda figura de Jesus. Ele vem para proteger Seu povo fiel no meio de sua prova de fogo. Jesus é o Protetor.

4.   Descreva Aquele que deu encorajamento a Daniel em uma de suas visões e o Ser que apareceu a João como o Revelador do livro de Apocalipse(Daniel 10:5,6 e Apocalipse 1:13-16)

“... levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de _______, cujos ombros estavam cingidos com _______ puro de Ufaz; o seu corpo era como o ________, e o seu rosto como um ___________, os seus olhos, como ________ de _______, os seus braços e os seus pés brilhavam como _______________; e a voz das suas palavras era como o __________ de muita __________...” (Daniel 10:5,6)
 “... e no meio dos candeeiros um semelhante a Filho de Homem, com vestes _________  e cingido, à altura do peito com uma ________ de _______... os olhos como _________ de ______ ; os pés, semelhantes a ______________ como que refinado numa fornalha... a voz, como a voz de muitas ________... o seu rosto brilhava  como o _____ , na sua força.” (Apocalipse 1:13-16)

NOTA: Comparando as descrições que vimos, concluímos que Daniel e João viram a mesma pessoa.

 5.  Quem é Este que apareceu a Daniel e João? (Apocalipse 1:13)

“...Um semelhante a  _________ do Homem...”

NOTA: Jesus é apresentado como sendo O Filho do Homem no Apocalipse e Filho de Deus em Daniel. O único apresentado como o Protetor, Aquele que mantém constante comunhão com Seus servos tanto nos tempos do  Antigo quanto do Novo Testamento, não é nenhum outro senão Jesus.

O OPRESSOR
6.  Que nomes são usados pela Bíblia para aquele que se opõe a Jesus e que tipo de ser esse quando ele foi criado? (Apocalipse 12:9, Isaías 14:12, Ezequiel 28:12-15)

“... E foi expulso o grande _______ , a antiga _________ , que se chama  _______ e _________ , o sedutor de todo o mundo ...” (Apocalipse 12:9)
“... Como caíste do céu, ó __________ da ________ , ______ da _____ !” (Isaías 14:12)
“... _________ eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti ...” (Ezequiel 28:15)

NOTA: Deus não criou um demônio mal. Ele criou um anjo perfeito chamado Lúcifer. Lúcifer se tornou mal porque ele assim escolheu.

7.  O que Lúcifer tentou fazer e como resultado de sua rebelião, o que aconteceu a ele? (Isaías 14:13 e Apocalipse 12:7-9)

“... tu dizias no teu coração: Eu ________ ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu ______ ; e no _______ da ____________ me assentarei ...” (Isaías 14:13)
“... E foi ___________ o grande dragão, a antiga serpente... e, com ele, os seus _______...” (Apocalipse 12:9)

NOTA: Lucifer procurou se sentar onde se assentava Deus. Ele procurou colocar regras onde Deus colocou regras. Ele sentiu que poderia ser melhor que Deus regendo o universo, então se rebelou contra Deus. Uma guerra teve lugar no céu, não em alguma parte remota do universo. A rebelião que se iniciou com Lúcifer finalmente em ser lançado fora do céu.

8.  Quando Lúcifer foi lançado fora do céu, quem ele procurou enganar e como ele engana o povo? (Apocalipse 12:12 e 2 Coríntios 11:12-15)

“... Ai da ______ e do mar! pois o Diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta...” (Apocalipse 12:12)
 “... E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em ______ de _____ ... Não é muito, pois, que também os seus próprios ministros se transformam em ministros de ___________  ...” (2 Coríntios 11:14-15)

NOTA: Tenham cuidado os habitantes da terra e do mar O diabo está cheio de fúria porque seu tempo é curto. Satanás não aparecerá como sendo mal. Ele tentará enganar o povo professando ter grande luz e verdade.

9.  Satanás pode realmente operar milagres e até quem ele vai enganar? (Apocalipse 16:12,14 e Mateus 24:24)

“... Porque eles são espíritos de demônios, ___________de sinais...” (Apocalipse 16:14)

“... porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se _________, os próprios __________.”(Mateus 24:24)


NOTA: Os enganos de Satanás nos últimos dias vão ser tão convincentes que muitos vão ser enganados. Nossa fé não pode descansar em milagres, sinais ou prodígios; nossa fé tem que descansar segura somente na Palavra de Deus.

10.  Com quem o povo de Deus vai fazer contenda nas batalhas da vida e como poderão os cristãos resistir ao adversário?  (Efésios 6:11-13)

      “... Revesti-vos de tomai toda a __________ de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo .... porque a nossa luta não é contra o _________e a _______ e sim contra os _____________ e _____________ , contra os _____________ deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do ______ nas regiões celestes.”     

NOTA: Os cristãos não estão em guerra com outro povo, mas contra as forças que procuram constantemente nos destruir. O Novo Testamento claramente amplifica o que foi revelado por Daniel. Há uma grande controvérsia acontecendo entre Jesus e Satanás, uma batalha sendo enfrentada por qualquer pessoa.

11. O que é esta armadura? (Efésios 6:14-17)

“... Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a __________ e vestindo-vos com a couraça da ________. Calçai os pés com a preparação do _____________ da paz; embraçando sempre o escudo da ____, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da _________ e a espada do Espírito, que é a __________ de Deus...”

NOTA: Nossa única defesa contra as ciladas do inimigo é a firme confiança em Jesus, um profundo relacionamento pessoal com Ele, e um contínuo estudo de Sua palavra. Este é o único meio de vencer o inimigo. Existe uma grande guerra cósmica entre Jesus e Seus anjos e Satanás e seus anjos. Atrás destas cenas da história humana, forças invisíveis estão trabalhando. Uma batalha está sendo travada em toda alma. A boa nova do livro de Daniel é que Deus vai ter a vitória, Satanás e suas hostes vão ser derrotados, e o povo de Deus vai ser vitorioso.


quarta-feira, 23 de março de 2016

APRENDENDO COM JESUS

JESUS E O SÁBADO

Porque Jesus curava nos Sábados.

Muita dúvida tem sido suscitada quanto ao Sábado como dia de descanso. Como entender as curas que Jesus realizava no dia de Sábado? 
 
Vamos analisar este assunto mais de perto.
 
Nos relatos evangélicos se registram sete curas realizadas por Cristo no sábado. (Lucas 4:33, 38-39; 6:6-10; 13:10-17, 14:2-4; João 5:5-10; 9:1-14). Alguns pontos são evidentes ao examinarmos tais relatos. Vejamos:

(a) Sempre que Jesus cura alguém no dia de sábado, Ele é acusado de ser um transgressor do quarto mandamento (Êxodo 20:8-11);

(b) A defesa de Jesus é realizada de maneira enfática. Ele se defende das acusações; como se ele estivesse querendo provar aos fariseus que ele não estava transgredindo o Sábado, e o que ele estava fazendo era lícito fazer aos Sábados (o bem), e de fato ele os convencia de que não estava transgredindo, tanto que seus acusadores saiam em silêncio (quem cala consente), se o Sábado não fosse mais pra ser observado Jesus teria dito abertamente em vez de se justificar.

(c) Jesus não se considera um transgressor do Sábado. Muito pelo contrário: Ele coloca a guarda do Sábado em um nível superior ao dos judeus. Ele se declara Senhor do Sábado (Marcos 2:27 e 28), diz que o sábado foi feito para o homem e que é lícito (de acordo com a lei) realizar atos de bondade no dia do Sábado (Mateus 12:12). 

Cristo chama os judeus de hipócritas quanto à guarda do sábado. (Lucas 13:15). Por que?
 
Porque eles pretendiam guardá-lo, mas haviam colocado tradições, regras, mandamentos sobre o sábado que o próprio Deus jamais colocara. Quem quer que examine, hoje, os livros de ensino e tradição dos judeus (Mishnáh, Talmud e outros) perceberá as incríveis distorções do mandamento sabático.

Por que os judeus questionavam as curas no dia do sábado?

Porque para eles - não para Deus - curar era uma espécie de trabalho. Curar = trabalhar, e o mandamento diz: "Não farás nenhum trabalho" (Lucas 13:14). Incrível, não?
Como pode? Você tem razão em questionar a maneira como eles guardavam o mandamento. Eram mesquinhos, desumanos e desprovidos de qualquer misericórdia. É até irônico! Eles eram capazes de tirar uma ovelha que caísse num precipício (para evitar prejuízo material) mas não queriam que Jesus estendesse a mão para curar doentes e pecadores - não é terrível?!

E o mandamento que fora dado pelo próprio Cristo no monte Sinai (Atos 7:30-52) para ser um dia deleitoso, prazeroso (Is 58:13,14) tornou-se um fardo insuportável que o judeus hipócritas, impunham sobre os infelizes membros da nação judia. Por isso Jesus disse que queria misericórdia e não sacrifício.

Jesus é o Senhor do Sábado! Ele criou o sábado (Gênesis 2:2,3); deu-o como mandamento no Sinai (Êxodo 20) e o ratificou com sua vida aqui neste mundo. O Sábado não foi dado apenas para os Judeus, foi dado para toda a humanidade como um incentivo à gratidão e a união entre a criatura e o Criador.

Jesus jamais transgrediu aquilo que Ele mesmo estabelecera. E quando Ele foi julgado pelo Sinédrio e por Pilatos, buscaram argumentos para condená-lo. Se Cristo tivesse de fato transgredido o sábado os judeus achariam facilmente tal motivo, pois para eles esse era um dos principais mandamentos - mas nada acharam Nele!

O significado do sábado, como guardá-lo hoje, como distinguí-lo dos demais dias - eis um grande tema para QUALQUER estudo complicado! 

A compreensão e a prática desse mandamento só é alcançada em plena comunhão com Cristo, o Senhor do Sábado!

***

APRENDENDO COM HABACUQUE (PARTE 03)


Habacuque foi considerado o oitavo profeta menor, era da tribo de Levi, era cantor, compositor e profeta de Deus. Começou seu ministério profético no ano 606 a. C., quando exercia também a função de cantor-mor (maestro) do Coral Real de Israel. Durante o seu ministério profético, Habacuque escreveu um livro de três capítulos, que recebeu o seu nome: O livro de Habacuque.

Este livro foi dividido em três grandes partes, a saber: 1-Habacuque clama por ajuda, perguntando até quando Deus permitirá que os iníquos continuem (Habacuque 1.1-2.1). 2-Deus responde que Ele tem um tempo designado, quando proferiria o julgamento sobre os caldeus, opressores de Israel (Habacuque 2.2-20). 3-O profeta apela para O senhor Deus agir e ainda assim mostrar misericórdia durante o vindouro dia de aflição (Habacuque 3.1-19). A maior parte do Livro de Habacuque é um diálogo entre ele, como profeta, e O senhor Deus. Habacuque morou em Judá e foi o substituto do profeta Naum.

O Livro de Habacuque foi escrito no ano 600 AC, quando se iniciava no mundo o poderio babilônico. A Assíria fôra ferida de morte com a destruição total da capital, Nínive, no ano 612 AC, pelos caldeus. Estes, liderados por Nabucodonosor, venceram também o faraó Neco e subjugaram o Egito em 606 AC, e a seguir foi Jerusalém que caiu em suas mãos. Jeoiaquim, rei de Judá, ficou servo do rei da Babilônia. Foi nessa época que Habacuque começou o seu ministério profético.

O profeta Habacuque viu no horizonte profético a aproximação de dias negros para a nação de Israel, por conta dos babilônios, que executariam o juízo Divino contra os judeus, em razão da situação moral e religiosa da nação israelita encontrar-se caótica nessa época (Habacuque 1.2-4). O Livro de Habacuque se distingue dos demais livros proféticos porque o autor não se dirige promordialmente ao seu povo ou a outros povos, mas diretamente a Deus. Este livro encerra duas mensagens proféticas.

A primeira mensagem profética de Habacuque refere-se ao juízo de Deus, onde o profeta diz ao Senhor que não pode compreender como um povo tão ímpio como os caldeus tem a permissão Dele para exercer o juízo Divino sobre Judá (Habacuque 1.4-13; 2.4). Deus mostra a Habacuque que os caldeus, por causa da sua soberba e impiedade, serão destruídos. Os caldeus são cinco vezes amaldiçoados por Deus (Habacuque 2.6, 9, 12, 15, 19). Assim o profeta Habacuque pôde vislumbrar a decadência dos caldeus ainda no início do período de sua hegemonia. O livro encerra, portanto, preciosas lições sobre o domínio supremo de Deus. Vemos em Habacuque 2.14 e 3.3 uma clara alusão sobre o Reinado Universal de Cristo, quando ELE regerá a terra como "Rei dos reis e Senhor dos senhores" - (Apocalipse 17.14; 1ª Timóteo 6.15). A mensagem de Habacuque também é Cristocêntrica.

A segunda mensagem profética de Habacuque está na palavra de conforto, quando "o justo viverá pela fé" - (Habacuque 2.4). Essa é uma das mensagens centrais da Bíblia. Encontrâmo-la em Gênesis 15.6, no Velho Testamento. E no Novo Testamento essa mensagem é apresentada de modo muito mais abrangente em Romanos 1.17; Gálatas 3.11 e Hebreus 10.38.

Habacuque, o profeta cantor, que tinha uma fé triunfante, proclamou que nos dias maus (que se aproximavam), em meio a toda a impiedade e apostasia, a fé no Senhor era a única salvação. O Cristão pode, às vezes, experimentar momentos de incertezas e dúvidas, mas as aflições pelas quais passa fortalece-lhe a fé e dão-lhe forças para prosseguir. A oração do profeta, em Habacuque, é uma das mais belas obras poéticas do Velho Testamento, e a mensagem básica de Habacuque é o "viver pela fé" (Habacuque 2.4).


Dr. Venâncio Josiel dos Santos – Presidente da AELA/MS
Fonte: www.aelacadeira33.blogspot.com.br

APRENDENDO COM JOSÉ ( PARTE 16)

"Às vezes Deus de fato conduz seus filhos ao sofrimento. Mas isso sempre acontece para que, por meio do sofrimento, ele possa produzir um bem maior" (Lawrence Richards, Comentário Bíblico do Professor)." 

A história de José é uma peça fundamental na saga dos patriarcas. Abraão é apresentado na Bíblia como um exemplo de fé. A história de Isaque, seu filho, revela o caráter provedor de Deus. Jacó, neto de Abraão, demonstra como Deus faz suas escolhas, baseado apenas na sua própria misericórdia, e não no mérito humano.
Na história de José, somos conduzidos a um elemento fundamental, através do qual Deus levou adiante as promessas da aliança: a FIDELIDADE. José é um dos maiores exemplos de fidelidade, no Antigo Testamento. Além, é claro, da tão visível fidelidade de Deus. 

Visão panorâmica da história de José
José, cujo nome provavelmente significa "que Deus acrescente", era o décimo primeiro filho do patriarca Jacó. Seu nome reflete o papel de sua vida na nação de Israel: ele foi o agente de Deus na preservação e na prosperidade de seu povo no Egito, durante o período de fome na terra de Canaã. Essa prosperidade levou os hebreus à condição de nação, 400 anos mais tarde, no Êxodo. Vejamos um esboço da biografia desse irrepreensível servo de Deus:  



  • Gn 30.22-24: José nasceu, quando Jacó, seu pai, ainda trabalhava para Labão, seu sogro. Foi o primeiro filho de Raquel, a mulher a quem Jacó amava. Sua mãe lhe deu esse nome, como expressão do seu desejo de ter outro filho - o que aconteceu no nascimento de Benjamim.
  • Gn 37.2,3: José era responsável por ajudar seus irmãos (Gade, Aser, Dã e Naftali) a pastorearem os rebanhos de Jacó, seu pai; além de ser responsável por prestar relatórios do procedimento deles, enquanto trabalhavam.
  • Gn 37.9-11: José contou a seus irmãos e se pai os sonhos que descreviam seu futuro domínio sobre toda a sua família, inclusive sobre Jacó. Isso aumentou o ódio dos seus irmãos contra ele.
  • Gn 37.12-36: Os irmãos de José armaram uma cilada contra ele, prendendo-o, atirando-o em um poço e vendendo o irmão por vinte peças de prata aos ismaelitas (também chamados de midianitas), como se fosse um escravo. Estes, por sua vez, venderam-no a um "oficial do faraó e capitão da guarda" chamado Potifar.
  • Gn 39: A mulher do seu senhor Potifar, depois de inutilmente tentar seduzir José, acusou-o de tentativa de estupro. Essa acusação levou-o à prisão. Agora, além de escravo, José era um prisioneiro - sem direitos e sem liberdade. Contudo, o autor de Gênesis diz: "Mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade" (v. 21).
  • Gn 40: José interpretou os sonhos de dois prisioneiros especiais - o copeiro-chefe e o padeiro-chefe, funcionários importantes do faraó, que estavam presos devido a alguma acusação contra eles. Com a interpretação dos seus sonhos, José previu o veredicto de faraó sobre eles: o copeiro-chefe seria libertado e restaurado à sua antiga posição e o padeiro-chefe seria condenado à morte.
  • Gn 41.1-36: Dois anos depois o faraó teve dois sonhos, que o deixaram extremamente perturbado. O copeiro-chefe lembrou-se da habilidade de José para interpretar sonhos. Este, por sua vez, decifrou os sonhos do faraó e foi nomeado governador do Egito.
  • Gn 41.37-57: O governo de José foi um sucesso. Durante os sete anos de fartura no Egito, José arrecadou impostos e armazenou mantimentos mais que suficientes para abastecer todo o país durante os próximos sete anos de seca. Quando a fome já havia se espalhado por toda a terra, vinha gente de todas as regiões ao Egito, para comprar trigo de José (vv. 56,57).
  • Gn 42-44: Os irmãos de José desceram ao Egito, em busca de alimentos que pudessem comprar (42.1-3). Antes de revelar sua real identidade aos seus irmãos, José articulou uma série de situações para testar o caráter deles.
  • Gn 45: José revelou a verdade aos seus irmãos, perdoou-os e mandou que eles buscassem Jacó, seu pai, para fugirem da fome que afligia Canaã e viverem como hóspedes especiais do faraó, em uma região fértil do Egito, chamada Gósen.
  • Gn 46-50: Os descendentes de Israel passaram a viver no Egito, onde ficariam pelos próximos 400 anos e se multiplicariam - de uma família de cerca de 70 pessoas, se transformariam numa nação com mais de um milhão de pessoas.
  • Gn 48: Antes de morrer, Jacó adotou os dois filhos de José (Manassés e Efraim), tornando-os participantes da herança dos seus próprios filhos. Essa bênção, que tinha o poder de um testamento profético, transformou-os em patriarcas de duas tribos, das doze de Israel (v. 5) - o que, por sua vez, conferiu a José a bênção dobrada da primogenitura, um direito natural do seu irmão mais velho, Rúben.

  • Gn 50.22-26: José morreu no Egito, depois de passar mais de noventa anos da sua vida longe da terra prometida. Contudo, ele jamais abriu mão da certeza de que Deus um dia, finalmente, cumpriria a promessa de entregar Canaã nas mãos dos seus irmãos, os herdeiros naturais da aliança que Deus fizera com Abraão (vv. 24,25). Esta é, sem dúvida nenhuma, uma das mais belas histórias do Antigo Testamento, por inúmeras razões. Primeiro, porque José foi quem abriu o caminho para que Israel fosse morar no Egito, onde se transformou em uma poderosa nação. Segundo, porque o personagem de José é um tipo que prefigura o caráter e a história de Jesus, o Salvador. E terceiro, porque José se constitui um exemplo de fidelidade inigualável em todo o Antigo Testamento. 
    Lições sobre a vida de José
    A história de José é muito mais que o simples retrato de um homem de grande caráter e de fé admirável. É também um marco decisivo na história do povo escolhido de Deus e um modelo de conduta para todos quantos desejam sinceramente ser fiéis ao Senhor.
    1. Deus faz o bem, por meio de tragédias e sofrimentos.

  • A verdade de Rm 8.28 é facilmente comprovada pelo estudo da vida de José. Inúmeras coisas ruins que aconteceram a ele, foram transformadas em coisas boas, e revelaram-se como providências divinas, conduzindo Israel pelos caminhos do amor protetor de Deus.

  • Exemplos:
    a) José foi vendido como escravo; Deus o abençoou e ele foi promovido a um cargo de confiança, na casa de um importante oficial do faraó e capitão da guarda.
    b) José foi falsamente acusado de estupro; Deus o abençoou e ele conheceu pessoas muito influentes na prisão.
    c) O Egito foi afligido por sete anos de seca; Deus utilizou esse tempo para confirmar a habilidade que José tinha para lidar com dificuldades.

  • Estes são apenas alguns dos exemplos da providência divina, realizando seus propósitos, por meio de situações de extrema dificuldade. Existem outros inúmeros exemplos bíblicos que comprovam esse método de Deus de converter o mal em bem (Gn 50.20). 2. O coração do homem é provado nas dificuldades que tem de enfrentar.

  • Tiago diz que devemos nos sentir alegres, quando temos de passar por provações, pois estas cumprem o propósito que Deus tem de desenvolver nosso caráter e fazer-nos amadurecer (Tg 1.2-4). Pedro diz que não devemos ficar desapontados, quando somos afligidos por algum sofrimento, pois é justamente por meio do sofrimento que a nossa fé é provada (1Pe 4.12).

  • Todas as situações de dificuldade que sobrevieram a José estavam carregadas de propósitos divinos, como: conduzir o povo de Israel para uma terra onde eles pudessem ser protegidos e preservados; servir de testemunho da soberania de Deus entre aqueles que não faziam parte da aliança feita com Abraão; e salvar os povos de outras regiões, livrando-os de morrer de fome. Mas é evidente que José desconhecia cada um destes propósitos. A única coisa que José sabia era que devia continuar fiel a Deus, qualquer que fosse a sua situação (Gn 39.9). 3. A providência divina inclui até os pecados que os outros cometem contra nós.

  • Por duas vezes, pelo menos, a vida de José foi drasticamente mudada por força do ódio e da mentira de outras pessoas. Primeiro, aos dezessete anos de idade, José foi atacado por seus irmãos e vendido como escravo. Isso marcou radicalmente a sua história. Segundo, por resistir às investidas da "mulher do chefe", José foi preso, acusado de tentativa de estupro. Mais tarde, sabemos que a mão de Deus estava por trás dessas duas conspirações. É evidente que o fato desses pecados contribuírem com a vontade e o propósito de Deus, não isenta da culpa aqueles que os provocaram. No entanto, é motivo suficiente para nos livrar dos sentimentos de mágoa e ódio, que podem, muito facilmente, serem abrigados em nosso coração (Ef 4.31; Hb 12.15).

  • Por duas vezes José reconheceu que essa confiança era uma razão mais que suficiente para que ele perdoasse seus irmãos (Gn 45.8; 50.20). José sabia que as ações protetoras de Deus também visavam preservar a vida daqueles que o traíram (Gn 45.7). Portanto, a sua atitude deveria ser de cooperar com o propósito que Deus tinha de salvar e proteger seus irmãos (Gn 50.21). Estas são apenas algumas, das inúmeras lições que podemos aprender com o estudo da história desse personagem bíblico, cuja biografia ocupa a terça parte do livro de Gênesis. José foi um personagem tão importante e de caráter tão nobre, que a maioria dos estudantes da Bíblia reconhecem em José e em sua missão muitos paralelismos com a vida e a missão de Jesus. Por exemplo:
  • Ambos foram rejeitados por seus irmãos;
  • Ambos foram vendidos por prata, como escravos;
  • Sofreram em países estrangeiros, pelo bem dos que o afligiam;
  • Demonstraram extrema capacidade de praticar o perdão. Por tudo isso, José é muito mais que um personagem a ser estudado. Ele é um servo de Deus, que deve ser imitado, cujas virtudes devem ser perseguidas por todos os cristãos de hoje. 
    Bibliografia: Comentário Bíblico do Professor, Lawrence Richards, Editora Vida; Gênesis: introdução e comentário, Derek Kidner, Edições Vida Nova; Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, Edições Vida Nova; O Antigo Testamento em Tabelas e Gráficos, John H. Walton, Editora Vida; Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner, Editora Vida. 
    Questões para reflexão:
    1. Em sua opinião, por que é tão difícil demonstrar fidelidade em situações de extrema dificuldade?
    2. De todas as virtudes de José, qual faria mais diferença em sua vida, hoje?
    3. Você concorda que Deus faz o bem, por meio de tragédias e sofrimentos? Você já comprovou isso alguma vez em sua experiência pessoal?
    4. Quais compromissos práticos você acredita que precisa firmar com Deus, diante das lições e das aplicações extraídas desse estudo da vida de José? 

    Fonte: www.adguarulhos.sites.uol.com.br 

  • APRENDENDO COM QUETURA


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
      “E Abraão casou-se com outra mulher; O seu nome era Quetura” 
    (Gênesis 25:1)
     
     
     
    O texto apresentado fala de uma mulher chamada Quetura.Quetura em hebraico significa perfume. 
    Em Gênesis 24:67 diz que “depois da morte”, em se referindo a Sara, Abraão casou-se com outra mulher cujo nome era Quetura. Com essa mulher aprendemos algumas lições preciosas das quais quero compartilhar e homenagear todas as mulheres que, à semelhança de Quetura, continuam perfumando a vida de homens de Deus e exalando “o bom perfume de Cristo”.

    A morte, o luto, a tristeza bateram à porta de Abraão, o “amigo de Deus”. Conforme registro de Gn 25:6 e I Cro 1:32,33 Quetura era concubina de Abraão, ou seja, chegou a conviver com Sara. Depois da morte de Sara, por certo, essa mulher teve que conviver com a marca de ser a “segunda”. As comparações eram inevitáveis. Sara era bonita, você nem tanto alguns diziam. Sara foi visitada por anjos e você? Perguntavam outros. Abraão amava Sara será que te ama? Indagavam ainda outros. Não é fácil viver à sombra de outra pessoa. Não é fácil ser a segunda. Não é fácil ser vista como inferiorizada, menor, cobrada. Não é fácil exalar perfume em meio ao desprezo, a zombaria e a “síndrome” de ser a segunda. Amadas irmãs Sara estava morta, mas as comparações e cobranças eram reais. Sara estava morta, mas não faltavam os que enxergavam Quetura como uma oportunista. Contudo, à luz do texto aprendamos com Quetura algumas lições preciosas:

    1) Não queira ser a primeira sem a autorização do Senhor. Espere em Deus. Enquanto Sara era vivia Quetura jamais ousou querer o seu lugar. Não queira os primeiros lugares destruindo pessoas. Não queira galgar o primeiro lugar às custas do sofrimento dos outros.

    2) Não aceite comparações. Você é peculiar, ninguém é como você. Sara deu um filho a Abraão, Quetura deu vários. Você pode não ser a mais bonita, mas pode trazer alegria onde só há tristeza. Você pode não ter sido visitada por anjos, mas pode ser um anjo na vida de alguém (Sl 118:7).

    3) Em Gn 24:67 diz: “Depois da morte”. Depois da morte Quetura gera vida. Diz o texto que ela teve filhos e filhas. Em meio a morte você pode ser um instrumento de Deus para gerar vida.

    4) A vida de Quetura nos ensina que independentemente do lugar ou posição em que nos encontramos Deus pode nos fazer participantes de suas promessas. Em Gn 17:6 a Bíblia diz que de Abraão sairiam reis. Quetura gerou reis. Abençoada, você não pode imaginar o que Deus pode fazer na sua vida e através de sua vida!

    5) Diz o texto em Gn 25:7 que Abraão viveu 170 anos. Provavelmente quando ele se casou com Quetura tinha entre 130 a 140 anos. Isso significa que Quetura viveu ao lado do “amigo de Deus” pelo menos umas três décadas. Mulher de Deus, saiba que o melhor Deus para sua vida ainda está por vir. Os melhores anos da vida de Quetura foram ao lado de Abraão. Diz o texto ainda que Abraão morreu em ditosa velhice, isto é, Quetura o fez feliz.

    O exemplo de Quetura é um desafio não só para mulheres, mas também para homens. Em meio às tristezas, a morte, o desprezo, as comparações injustas, as cobranças da vida para sermos os primeiros lembre-se: Você pode perfumar vidas. Você pode exalar o bom perfume de Cristo. Você pode ser um instrumento de Deus para trazer vida e espantar a morte. Você pode trazer alegria onde a morte reina. Você também pode ser chamada de aquela que perfuma. Uma mulher chamada “perfume”. Não permita que as agruras da vida impeçam o exalar do seu perfume. Mulher, lembre-se seu nome é PERFUME.

    ORAÇÃO: Querido Deus a tua palavra afira que nós somos o “bom perfume de Cristo”. Ajuda-nos, portanto, a perfumar com as nossas vidas àqueles que nos cercam.

    Autor: Manoel Neto
    Fonte: caminhandocomosenhor.blogspot.com.br

    APRENDENDO COM ISAÍAS (PARTE 4) )

    A Nova personalidade de Isaías (Isaías 6:5-7

    No santuário/templo, só o sumo sacerdote podia aproximar-se da presença de Deus no Santo dos Santos, no Dia de Expiação, e com uma nuvem protetora de incenso, caso contrário ele morreria (Lev. 16:2, 12 e13).  

    Isaías viu o Senhor, embora não fosse o sumo sacerdote, e não estivesse queimando incenso! O templo ficou cheio de fumaça (Isa. 6:4), lembrando-nos da nuvem em que a glória de Deus aparecia no Dia de Expiação (Lev. 16:2).  

    Aterrorizado e achando que estava morto (compare Êxodo 33:20; Juízes. 6:22 e 23), Isaías clamou reconhecendo seu pecado e o pecado do seu povo (Isaias 6:5), lembrando a confissão do sumo sacerdote no Dia da Expiação (Levítico 16:21). Tendo experimentado a adoração de Deus pelos lábios dos seres celestiais, Isaías percebeu a insuficiência da adoração oferecida por lábios mortais, pecaminosos.

    Por que o serafim usou uma brasa viva, ou em fogo, do altar para purificar os lábios de Isaías? Isaias 6:6 e 7


    O serafim explicou que ao tocar os lábios do profeta, sua culpa e seu pecado foram removidos (v. 7). Não é especificado o pecado, mas não precisa se limitar às palavras, porque os lábios não significam só a fala mas também toda a pessoa que as profere. Tendo recebido a purificação moral, Isaías agora era capaz de oferecer um louvor puro a Deus. 
    O fogo é um agente de purificação, porque queima as impureza (compare Núm. 31:23). Mas o serafim usou uma brasa do fogo santo, especial, do altar, que o próprio Deus acendera e que era preservado queimando ali perpetuamente (Lev. 6:12). 

     Então, o serafim tornou Isaías santo e puro. E tem mais. Na adoração do santuário ou templo, a principal razão para tirar uma brasa do altar era para acender o incenso. 

    Compare Levítico 16:12 e 13, onde o sumo sacerdote devia tomar um incensário cheio de brasas do altar e usar para acender incenso. Mas, em Isaías 6, o serafim aplica o carvão sobre Isaías, e não sobre o incensário. 

    Considerando que Uzias quis oferecer incenso, Isaías se tornou o próprio incenso! Assim como o fogo santo acendia o incenso para encher a casa de Deus com santa fragrância, acendeu o profeta para espalhar uma mensagem santa. 

    Não é por acaso que nos versos seguintes de Isaías 6 (vs. 8 e seguintes), Deus envia Isaías para o Seu povo.

    APRENDENDO COM JABES

      APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...