segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

APRENDENDO COM HERODES AGRIPA I

Herodes Agripa I, derrotado pelo poder da oração


A igreja passou por um momento difícil no início de sua história. Herodes Agripa I (10-44 d.C.) governava a Judeia e a Samaria e moveu uma grande perseguição contra os cristãos: “prendeu alguns que pertenciam à igreja e mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12.2). Depois, prendeu também Pedro, com a intenção de fazer com ele o que havia feito com Tiago.

Travava-se então de uma ferrenha batalha. De um lado, o Estado; de outro, a Igreja. Era o poder político contra o poder religioso, o poder das armas contra o da oração, o poder da arrogância contra o da fé, o poder temporal contra o eterno. Em última análise, era o velho conflito entre a serpente e o descendente da mulher. À esquerda ouvia-se a ingênua gritaria dos rebeldes: “Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as suas algemas”. À direita, ouvia-se o riso do Todo-poderoso: “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoar deles” (Sl 2.3-4).

Herodes Agripa I era como o avô, Herodes, o Grande (37-4 a.C.), que mandou matar os meninos de Belém (Mt 2.16). Era também como o tio-avô, Herodes Antipas (4 a.C. - 39 d.C.), que mandou cortar a cabeça de João Batista (Mt 14.9). 

Porém, enquanto Pedro, preso com duas correntes e entre dois soldados, passava a noite dormindo, muitos cristãos estavam acordados orando fervorosamente em favor dele. Ele estava tranquilo e a igreja agitada, lançando mão de um recurso posto à disposição de qualquer cristão, em qualquer situação, lugar e tempo.

Herodes Agripa I foi derrotado pela oração, pois, na véspera do dia em que Pedro deveria ser morto, na calada da noite, um anjo entrou no cárcere, provavelmente na Fortaleza de Antônia, e colocou o apóstolo na rua. Meio tonto, sem saber se era sonho ou realidade, Pedro se dirige à casa de Maria, mãe de João Marcos, onde a igreja reunida intercedia por ele. A porta da casa estava trancada. Pedro esperava à porta. A empregada de Maria viu que era o apóstolo e “ficou tão feliz que, em vez de abrir a porta, voltou correndo para contar que Pedro estava lá fora” (At 12.14). Ele continuou a bater. Finalmente abriram a porta e Pedro entrou. Entretanto, depois de contar toda a história, “saiu dali e foi para outro lugar” (At 12.12), escondendo-se temporariamente.

Seguindo a tradição da família, Herodes Agripa I, por causa da estranha soltura de Pedro, mandou matar os guardas da segurança máxima da prisão. Não se sabe se todos os 16 foram mortos ou apenas os dois entre os quais o apóstolo dormia (At 12.19).

Em nossa experiência pessoal, a oração de fato “torna possível o impossível e fácil o difícil”?

Fonte: www.ultimato.com.br

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 24)

Jesus Justo, o amigo particular de Paulo


“E Jesus, chamado Justo; os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores no reino de Deus; e para mim têm sido consolação” (Colossenses 4.11).


Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses. Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chamava a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação.

OS QUAIS SÃO DA CIRCUNCISÃO
A circuncisão era uma pequena cirurgia feita no órgão genital do menino, intervenção que era feita ao oitavo dia do nascimento do recém-nascido. Este sinal entre os Judeus simbolizava o pacto feito entre Deus e Abraão para com os seus descendentes. O fato deste cooperador de Paulo ser da circuncisão pode ter entre outros pelo menos dois significado. Primeiro, porque este homem era um Judeu puro de raça, ou por outro lado ele era um cristão legalista que defendia a prática da circuncisão para os cristãos, mesmo convertido à nova religião.

SÃO ESSES UNICAMENTE
 Não que Paulo só contasse com Jesus, chamado o justo e Marcos em sua companhia neste momento difícil de sua vida e ministério. O fato é que dos que faziam parte do judaísmo e que agora se converteram ao cristianismo, o apostolo só contava com esses dois. Como a perseguição era acirrada contra os seguidores do cristianismo, neste mesmo tempo, alguém deixar o judaísmo e passar a seguir o cristianismo era motivo de ter seus bens confiscados, ser preso pelas autoridades romanas e até morto pelos inimigos do reino de Cristo.

OS MEUS COOPERADORES
 Marcos e esse Jesus, chamado o justo, (que não é o mesmo Jesus Cristo, o Messias) permaneceram juntos como cooperadores do ministério de Paulo. O fato é que neste momento, o apóstolo se encontra preso, com isso, a perseguição agora era contra os demais amigos e auxiliares de Paulo, que tentavam dar continuidade as atividades do apóstolo, que neste instante se encontrava impossibilitado de exercer seu ministério. Cooperador é ajudador também.

NO REINO DE DEUS
 Essa expressão também pode ser compreendida como reino dos céus, e quer dizer: O domínio de Deus sobre tudo e sobre todos. A antiga aliança feita entre Deus e Abraão era um pacto nacionalista e exclusivista com os Judeus. Mas a nova dispensação ou nova aliança de Deus com a humanidade por meio de Cristo é individual e com todas as nações do mundo, e se baseia no evangelho das boas novas. Cristo tem implantado o reino de Deus na terra por meio de sua igreja que ele remiu.

E PARA MIM TÊM SIDO CONSOLAÇÃO
 Muitos que até então davam a destra ao grande apóstolo dos gentios, agora, neste momento de prisão e aflição, davam as costa para o apóstolo. E é justamente nestes momentos que se descobre quem de fato é amigo ou não. O autor se sentia feliz a abençoado por ter e poder contar com a ajuda e o auxílio destes seus cooperadores, que não havia lhe abandonado. 


Fonte: comentarionovotestamento.blogspot.com.br

APRENDENDO COM JESUS

A salvação do LADRÃO DA CRUZ


Lucas 23:33-43
Antes de qualquer coisa quero esclarecer que simpatizo com a opinião do apóstolo Paulo (citando o Salmo 14 em Romanos): Não há um justo, nenhum sequer! O título “bom ladrão” foi dado a um dos crucificados com Jesus para identificar aquele que se arrependeu no último momento da sua vida e reconheceu que o Reino que Cristo anunciava não é deste mundo. A resposta imediata que ele obteve do Senhor foi:
“Eu te garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.
Lendo esta narrativa, alguns pensamentos vêm à minha mente. Um deles diz respeito à compreensão de quem era Jesus. É interessante notar a percepção deste condenado... Nem os discípulos de Jesus tiveram uma agudeza desta, por isso eles abandonaram Jesus na hora H; entristeceram-se profundamente; voltaram às suas atividades normais depois da crucificação; duvidaram da sua ressurreição e quando o viram ressurreto ainda insistiram na pergunta: É agora que o senhor vai restaurar o reino de Israel???  Poucos tiveram a percepção deste condenado. Talvez Simeão, a mulher samaritana, Zaqueu, ... Mas convenhamos, na posição que aquele homem se encontrava, não dava pra ter muitas esperanças não!
Outra questão que reporta a minha mente é a preocupação de muitas pessoas com aqueles que tiveram uma vida dissoluta e um dia se convertem. É muito comum ouvir este tipo de questionamento nas tardes de evangelização, e é maravilhoso poder explicar da graça e do perdão de Deus a TODOS os homens. Foi exatamente o que aconteceu com Jesus na casa de Simão:
Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem. (Lc 7.41-43)
Invariavelmente, todo mundo tem um senso natural de justiça própria baseado na lei do merecimento. É justo que quem peca mais (segundo o “meu padrão”, lógico), deve sofrer mais. O não cristão pensa que Deus vai pesar numa balança pecadinhos e pecadões de um lado e comparar com as boas obras para ver se estamos em débito ou credito com Ele. O incrédulo não consegue conceber nem aceitar a idéia de perdão.   
Lemos em Colossenses 2.14 que  “[Jesus] tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz”; e João relata:
“E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (I Jo 2.2).
Até os pecados do seu companheiro de sentença Jesus estava pagando! Aliás, dos dois... Ou melhor: os pecados de TODA humanidade foram pagos. O problema do pecado já está solucionado, de forma que ninguém será condenado por Deus porque peca mais ou peca menos. A pessoa é salva ou condenada pelo fato de aceitar ou não a salvação oferecida por Deus por intermédio de Jesus. É o que diz João 3.17-18:
Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
 Lembro-me do ministério que tinha no presídioem Santarém. Haviadois tipos de homens lá dentro: um era o que contava os dias, meses e anos que faltavam para ele sair daquele lugar, e só pensavaem vingança. Estenão queria nem ouvir palavras como amor e perdão. O outro sabia que estava ali porque cometeu um crime e tinha uma dívida com a sociedade, mas que Deus já o havia perdoado em Cristo e agora era nova criatura, teve sua vida completamente transformada!
Por último, penso muito sobre quem Deus escolhe para jogar no seu time. Note o que Paulo escreve aos coríntios:
Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. I Co 1.26-29
Gosto deste texto porque é um alívio para mim. O que aquele miserável tinha para oferecer a Jesus naquele momento senão a sua alma? Que mérito ele tinha? O que mais ele poderia fazer pendurado naquela cruz?
E nós? O que temos a oferecer para Deus? O que podemos oferecer a Deus em troca da nossa salvação? Deus amou o mundo... não porque viu em nós algo que o impressionasse. Deus nos ama porque Ele é amor e quer ver refletidoem o Seu caráter.

APRENDENDO COM LAMEQUE

Lameque, o primeiro homem polígamo descrito na Bíblia


Antes de falarmos sobre quem foi Lameque, é necessário saber que no livro de Gênesis existem dois personagens diferentes com o nome “Lameque”, um descendente de Caim e outro de Sete.
O nome “Lameque” do hebraico “lemekh” tem seu significado amplamente aceito como sendo “um jovem forte” ou “moço forte”.

Lameque descendente de Caim:

Lameque foi descendente de Caim, filho de Metusael e o primeiro homem polígamo descrito na Bíblia, tendo se casado com Ada e Zilá (Gn 4:18-24).
Lameque teve três filhos com histórias importantes em suas épocas (ao todo acreditasse que tenha sido setenta filhos). Jabal foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado, Jubal foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão, e Tubalcaim foi mestre de toda obra de cobre e ferro.
No livro de Gênesis (4:23) podemos encontrar o “cântico de Lameque” que basicamente existem 2 tipos de interpretação entre os estudiosos.
  1. A primeira interpretação defende que Lameque cantou para suas esposas, vangloriando-se de ter matado os homens que atentaram contra ele. Essa poesia também é identificada como um tipo de ameaça a quem ousasse fazer algo contra Lameque. Estas palavras provavelmente estavam relacionadas ao fato de que seu filho era inventor de armas de guerra. Logo, Lameque declara uma força superior devido às suas armas, e de certa forma mostra que ele acreditava que não precisava da proteção de Deus, pois poderia se defender sozinho. Essa interpretação é a mais amplamente aceita.
  1. Outra linha de interpretação acredita que a poesia de Lameque contada às suas esposas na verdade seria uma espécie de remorso de sua consciência por ter matado aqueles homens. As frases “porque me feriu” e “porque me pisou”, são utilizadas para alegar que Lameque tenha matado em defesa própria.

Lameque descendente de Sete:


João Calvino descreveu Lameque como “um homem cruel, destituído de todo sentimento humanitário”.
O Lameque descendente de Sete, foi filho de Matusalém e pai de Noé (Gn 5:25-31; 1Cr 1:3), teve um caráter totalmente diferente do outro Lameque. Em Lucas 3:36, ele é citado na genealogia de Jesus Cristo. Lameque viveu 777 anos (Gn 5:25-31).
Lameque era temente a Deus, expressava confiança nas promessas de salvação e tinha esperança que, na pessoa de seu filho Noé, a maldição de Adão seria encerrada (Gn 5:29).
Fonte: estiloadoracao.com

APRENDENDO COM BOAZ

Boaz, parente de Elimeleque


Boaz foi um judeu, morador de Belém e pertencente à tribo de Judá. Boaz era um homem rico e um respeitado proprietário de terras em Belém (Rt 2:1-3). A história de Boazestá registrada no livro de Rute, além de também ser citado em 1 Crônicas 2:12. Neste estudo bíblico conheceremos um pouco mais sobre quem foi Boaz na Bíblia Sagrada.

A história de Boaz


A Bíblia não nos fornece muitas informações sobre a biografia de Boaz. Sabemos que ele foi um parente de Elimeleque, o marido de Noemi (Rt 1:1; 2:1). O texto bíblico o descreve como um fazendeiro honesto e bondoso, que procurava garantir o bem-estar de seus trabalhadores. Boaz viveu no período dos juízes de Israel.

Boaz é mencionado na genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus 1:15. Justamente nessa passagem existe uma discussão entre os estudiosos acerca da mãe de Boaz. O texto bíblico deixa claro que Boaz era filho de Raabe e Salmom.
Todavia, alguns intérpretes questionam se essa Raabe, mãe de Boaz, é a mesma citada no livro de Josué como uma ex-meretriz que foi acolhida entre os israelitas. Apesar de tal discussão, as evidências apontam que muito provavelmente a Raabe mãe de Boaz citada na genealogia do Senhor é a mesma mulher que morava em Jericó e que acolheu os dois espias enviados por Josué. Saiba mais sobre quem foi Raabe.


Boaz e Rute

Após Elimeleque e seus dois filhos morrerem em Moabe, as viúvas Noemi, Rute e Orfa ficaram numa situação difícil. Rute e Orfa, ambas moabitas, foram aconselhadas por Noemi a retornarem para suas famílias. Entretanto, Rute decidiu permanecer ao lado de sua sogra e acompanhá-la de volta à Belém (Rt 1:15-22).
Já em Belém, Rute se aproveitou de um antigo costume que garantia aos pobres benevolência para que pudessem obter o sustento necessário para a sobrevivência (Lv 19:9-10; 23:22; Dt 24:19). Assim, Rute foi rebuscar espigas no campo.
O texto diz que por casualidade Rute entrou na parte das terras que pertencia a Boaz(Rt 2:3). A expressão do hebraico utilizada nesse versículo demonstra que Rute não planejou aquilo, entretanto sabemos que tudo o que veio à acontecer obedeceu ao propósito soberano de Deus.
No campo, Boaz percebeu Rute e perguntou aos seus homens sobre ela (Rt 2:4-7). Boaz e seus homens ficaram impressionados com aquela jovem estrangeira, pois seu testemunho era muito diferente do que normalmente se esperava de uma moabita.
Rute era tão honrada que pediu permissão para juntar as espigas deixadas para trás pelos segadores, apesar de aquele ser seu direito (Dt 24:19-21). Isto fez com ela fosse admirada pelo seu caráter. Saiba mais sobre a história de Rute.
Boaz concordou com pedido de Rute, e lhe ofereceu proteção e provisão. Na verdade Boaz concedeu a Rute muito mais do que era esperado dele (Rt 2:14-16), demonstrando o tipo de pessoa que ele era.
Mais tarde, após o término da sega da cevada e do trigo, Noemi aconselhou Rute a procurar Boaz para propor-lhe que ele desempenhasse o papel de parente-remidor(Rt 3:1-11), isto é, o parente que exerce o direito de compra da propriedade do falecido, neste caso Elimeleque, Malom e Quiliom.
Apesar da Lei não exigir a responsabilidade do casamento para o resgate da propriedade, de alguma forma houve a aplicação do costume do casamento levirato (Dt 25:5). Entretanto, havia um parente mais próximo do que Boaz, e que pela lei, tinha a prioridade em tais obrigações (Rt 3:12,13).
Após a recusa desse parente próximo, Boaz comunicou que cumpriria as obrigações como resgatador, e que se casaria com Rute (Rt 4:11). O texto bíblico aponta claramente que Boaz tinha bem mais idade do que Rute (Rt 2:5,8), a ponto de Rute ter sido elogiada por ele por não ter ido procurar um homem jovem.
Da união de Boaz e Rute nasceu um filho que foi chamado de Obede. Obede foi o avô do rei e Davi (Rt 4:18-22; 1Cr 2:12), e, como já foi dito anteriormente, Boaz pertenceu à linhagem segundo a carne pela qual Jesus veio ao mundo.
Fonte: estiloadoracao.com

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

APRENDENDO COM EZEQUIEL (PARTE 4)

O Rio de Deus

Ezequiel 47.1-9

-Introdução: O profeta Ezequiel teve uma visão em que um anjo de Deus lhe conduz até ao templo do Senhor onde uma fonte brotava do altar. O anjo chama Ezequiel para seguir o curso da água e depois de aproximadamente 500 metros [mil côvados] a água já estava crescendo à altura do tornozelo. Ele anda mais 500m e a água batia no seu joelho. Depois caminha o mesmo tanto e este rio se avolumou até a altura do peito ou lombos. Então tenta caminhar mais 500m rio adentro e percebe ser impossível porque a água já passava acima de sua cabeça e nem conseguiria nadar.
Este rio que começou pequeno desde o altar de Deus e crescia se tornando uma forte correnteza, por onde passava levava vida até desaguar no mar morto tornando suas águas saudáveis.
Esta mensagem mostra a caminhada cristã. Cada etapa do caminho revela a profundidade alcançada na fé. O apóstolo Paulo orientou os cristãos em Filipos para “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”(Filipenses 2.12).

Você tem crescido espiritualmente?

Vamos refletir sobre os níveis da vida cristã comparando com a profundidade do rio visto pelo profeta: 

1- FONTE do ALTAR – fluir da vidav.1,2
Ezequiel percebeu que a fonte de água brotava do Altar do templo de Deus.
Primeiramente aprendemos que a fonte de vida é o Altar de Deus. Quando colocamos a vida na presença do Senhor e nos entregamos a Ele de maneira que nos tornamos um Templo para Espírito Santo (I Coríntios 3.16), Jesus promete que “do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.38).
Quando sua vida se torna um altar para Jesus, Deus começa a fluir em seu interior. O Novo Nascimento é o momento em que você aceita a Jesus como seu Senhor e Salvador e o Espírito Santo passa a habitar em seu coração (I Coríntios 12.2).
Você já entregou seu coração como um Altar para o Senhor Jesus?
Receba Jesus em seu coração e Deus fluirá em sua vida!
                               
2- ÁGUA nos TORNOZELOS – primeiros passosv.3
O profeta caminhou como anjo até que as águas estivessem à altura do calcanhar ou tornozelos e pararam por um pouco para depois continuar a caminhada pelo rio.
A água nos tornozelos significa os primeiros passos na vida cristã. Depois de aceitar Jesus e deixar Deus fluir no altar de seu coração é preciso iniciar a caminhada de fé. Este processo é a conversão. Converter-se é virar de costas para o mundo e voltar-se para Deus. 
Os primeiros passos como cristão é um tempo de aprendizado. Como uma criança que nasce e depois de algum tempo aprende a andar, depois de nascer de novo é preciso reaprender a andar não de conformidade com a vida mundana, mas conforme nos ensinou Jesus “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (I João 2.6).
Você já deu os primeiros passos na caminha de fé?
Comece sua nova vida caminhando em direção a Jesus!

3- ÁGUA nos JOELHOS – vida de oração: v.4ª
O anjo convida Ezequiel a continuar sua caminhada pelo rio e chegam a um ponto onde a água está á altura dos joelhos.
Água pelos joelhos representa a vida de oração. Após nascer de novo e começar a caminhada de fé, torna-se necessário viver em oração como Jesus orientou “vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Marcos 14.38).
Infelizmente muitos cristãos param sua caminhada pelo Rio de Deus quando ainda estão com água cobrindo os pés e não estão dispostos a pagar o preço de oração por sua própria vida.
Para se aprofundar na vida cristã é preciso orar incessantemente (I Tessalonicenses 5.17). Se você quer crescer espiritualmente deve fazer propósitos de oração, jejum, vigílias, orar nas madrugadas, fazer campanhas e todas as maneiras orar até viver uma vida de joelhos diante do Senhor.
Você tem vivido em oração?
Faça um propósito de viver em oração diante do Senhor?

4- ÁGUA nos LOMBOS – novo coração: v.4b
A caminhada de Ezequiel com o anjo continua e chegam a um ponto onde a água atinge seu lombo ou região do peito.
Água à altura do peito simboliza que o coração já transborda da presença de Deus. Na verdade, quando nascemos de novo recebemos um novo coração, mas a transformação completa deste coração vem com a obra da santificação quando Deus renova “um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne” (Ezequiel 11.19).
Isso acontece quando as emoções são transformadas, as vontades da carne são substituídas pelo prazer espiritual de servir a Deus. Do coração procedem “as fontes da vida” (Provérbios 4.23) e ele transborda porque “a boca fala do que o coração está cheio” (Mateus 12.34). A maior prova de um coração dirigido por Deus é uma pessoa capaz de perdoar os inimigos.
Seu coração já foi totalmente transformado por Deus?
Deixe o Espírito Santo direcionar suas vontades e emoções!

5- ACIMA DA CABEÇA – guiado pelo Espírito Santo: v.5
A caminhada do profeta termina quando chega a um ponto do rio em que não dá pé mais para andar. A água passa por cima de sua cabeça. A correnteza é tão forte que nem consegue nadar. Se continuasse seria carregado pelo rio.
A correnteza forte da água acima da cabeça significa uma vida guiada pelo Espírito Santo de Deus. Como o profeta não conseguiria caminhar mais com os pés nem mesmo nadar com suas forças, assim é a vida de quem é conduzido pelo Espírito “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14). 
Este nível do rio representa uma vida cheia do Espírito Santo que produz frutos (Gálatas 5.22,23) e dons espirituais (I Coríntios 12.4-10). O batismo com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11) e a vida de testemunho do crente formando o carisma e o caráter de um verdadeiro cristão com a mente de Cristo (I Coríntios 2.16), sua cabeça está revestida com o capacete da salvação (Efésios 6.17) e sua inteligência dedicada às coisas de Deus “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10.5). Neste nível até mesmo as piores lembranças da vida da pessoa são saradas por Deus.
Sua mente já foi totalmente guiada por Deus?
Peça ao Espírito Santo para dominar seus pensamentos!

Cresça espiritualmente!

-CONCLUSÃO“e tudo viverá por onde quer que passe este rio” v.9
Se compararmos nossa vida espiritual com este rio visto por Ezequiel perceberemos qual nível já atingimos em nossa caminhada de fé. Primeiro precisamos entregar nosso coração pra Jesus e deixar Deus fluir do altar de nosso coração [água do altar], depois é preciso dar os primeiros passos na caminhada de fé aprendendo a Palavra de Deus [água nos tornozelos].

 Continuando é preciso viver uma vida de oração [água nos joelhos] até ter as emoções e vontades do coração direcionados por Deus [água nos lombos] e então ser totalmente guiado pelo Espírito Santo de Deus [água acima da cabeça].
Quando isso acontece em nossa vida, Deus sara as águas do ‘mar morto’ (v.8), ou seja, tudo em nossa vida desde a família até outras áreas do viver onde não houver vida, Deus irá restaurar e fazer dar frutos. Esta vida frutífera (v.7) é a vida em abundância que Deus tem para cada um de nós (João 10.10).
Não se contente apenas em ter aceitado Jesus um dia, continue sua caminhada de fé, procure ter uma vida de oração, deixe o Senhor converter suas vontades e emoções e busque os dons e frutos do Espírito Santo para sua vida.

Qual nível você está em sua caminhada de fé?

Se aprofunde a cada dia mais na presença do Senhor!

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 5)

O cuidado de Deus

Êxodo 14.14-31
-Introdução: Você já ouviu alguém dizer: ‘faça a sua parte e eu te ajudarei’ como se fosse um versículo bíblico? Infelizmente esta frase não é bíblica, mas também não contradiz a Palavra de Deus. Talvez você já tenha pensado: “mas eu faço tudo certo, porque as coisas dão errado?” e com isso podemos refletir que muitas vezes Deus está tentando nos ajudar e nós é que atrapalhamos ‘passando o carro na frente dos bois.
O povo de Deus estava iniciando uma longa caminhada pelo deserto rumo à terra de Canaã. Haviam presenciado dez pragas no Egito e foram livrados de todas elas. Mesmo assim era um povo difícil e desobediente. Deus queria os abençoar e muitas vezes eles mesmos atrapalhavam o agir de Deus.
Muitas vezes nossa caminhada está difícil, mas não é culpa de Deus e sim nossa.

Como você tem caminhado?

Vamos refletir o que devemos fazer e o que Deus faz: 

1- A nossa parte:
A nossa parte em busca das promessas de Deus:
a) Não murmurar: v.14,15.
 Existe tempo de calar (Eclesiastes 3.7), por isso precisamos apenas ficar em silêncio esperando uma resposta Divina (Lamentações 3.26 e 29). Quando as coisas estão difíceis, pouco adianta ficar apenas falando sobre o problema.
b) Erguer o bordão: v.16
Um símbolo de pastoreio e também de disposição para batalha era o bordão (Salmo 23.4). Com aquele bordão Moisés operou milagres grandiosos (Êxodo 4.2-17). Então a ferramenta já estava em suas mãos, bastando apenas usá-la. Da mesma forma podemos usar as ferramentas que Deus nos tem dado como a oração e o louvor por exemplo.
c) Marchar: v.15
Devemos enfrentar o problema e nunca fugir. Havia montanhas dos dois lados, o exército de Faraó atrás e o mar à frente do povo. Deus os mandou marchar adiante e deixar o resto com o Senhor. Ao invés de ficar olhando para os lados precisamos prosseguir adiante (Filipenses 3.12-15).

d) Confiar: v.22 e 29
Andar no meio do mar com as paredes de água ao redor foi um ato de coragem do povo que nunca tinham visto aquilo. Sem fé não conseguimos nada (Hebreus 11.6). A fé realiza o impossível (Marcos 11.22-24).
e) Estender as mãos: v.21 e 27
Deus mandou Moisés erguer as mãos para abrir e fechar o mar. Moisés descobriu o poder que havia em suas mãos. Levantar as mãos tem o sentido de rendição e entrega à dependência de Deus, mas também é um ato profético de abençoar (Êxodo 17.8-13).
Faça sua parte obedecendo a Deus!
               
2- A parte de Deus:
O Senhor faz por nós a parte mais difícil:
a) Orientar: v.15
Moisés seguia em tudo a orientação do Senhor. O Espírito Santo é nosso Conselheiro e Consolador que nos ensina “todas as coisas” (João 14.26).
b) Guiar: v.19
Deus direcionava o povo tanto à frente como atrás para conduzi-los e proteger. Quando pedimos, Deus nos guia na caminhada (Isaías 30.21). Não podemos passar na frente de Deus.
c) Proteger: v.20
A presença de Deus impedia que os egípcios muito mais preparados e equipados alcançassem o povo andando com crianças, idosos, animais e cargas. Os egípcios não conseguiam nem ver o povo de Israel. Quando nossa vida está nas mãos de Deus o Senhor impede que o mal nos alcance (Isaías 43.13).
d) Milagres: v.21,22
O povo experimentou a providência de Deus o tempo todo de sua caminhada operando maravilhas. Só Deus pode realizar o impossível. Se o que você precisa é impossível então Deus pode fazer.
e) Livramento: v. 29-31
O Senhor bloqueava os soldados para que não alcançassem o povo. Enquanto o povo caminhou tranquilamente os soldados se afogaram no meio do mar. Deus nos livra impedindo que o mal aconteça (Romanos 8.31).
Deus cumpre suas promessas em sua vida!

Deus quer abrir o caminho pra você!
-CONCLUSÃO:
Se a sua caminhada está difícil e parece que tudo está emperrado, não vai para frente, peça ao Senhor que abra o mar pra você passar. Deus vai te livrar de todo mal, te guiar, orientar, proteger e realizar milagres. Você deve procurar não murmurar, usar as ferramentas que Deus te dá, marchar adiante, confiar e profetizar erguendo suas mãos.
Deus está cuidando de você!

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...