terça-feira, 25 de setembro de 2018

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 21)



POSTURA, DECISÕES E ESCOLHAS

Daniel foi um jovem hebreu, levado cativo para a corte da Babilônia

Desde sua adolescência, ele ouviu falar de Deus através do profeta Jeremias, também viu a calamidade chegar em sua pátria

Ele escutou o profeta Jeremias falar do juízo de Deus sobre a nação de Israel

Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que não fossem deuses? Todavia o meu povo trocou a sua glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o Senhor. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.
(Jeremias 2:11-13)

Daniel ainda adolescente decidiu no coração servir a Deus independente da situação do seu país. O povo de Deus seria levado cativo pelos babilônios, por causa de rebeldia e desobediência. Tanto o rei como todos os sacerdotes transgrediram as leis de Deus

Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam de mais em mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado em Jerusalém.
E o Senhor Deus de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
Eles, porém, zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e mofaram dos seus profetas; até que o furor do Senhor tanto subiu contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.
Porque fez subir contra eles o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário, e não teve piedade nem dos jovens, nem das donzelas, nem dos velhos, nem dos decrépitos; a todos entregou na sua mão. 

E todos os vasos da casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou para babilônia.
E queimaram a casa de Deus, e derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram a fogo, destruindo também todos os seus preciosos vasos.
E os que escaparam da espada levou para babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino da Pérsia. (2 Crônicas 36:14-20)

A calamidade chegou! Daniel deixou ser capacitado por Deus para suportar crises

Sua postura foi de vencedor, alguém determinado a servir a Deus em qualquer lugar, em qualquer circunstância

Daniel decidiu ser sábio, instruído no conhecimento de Deus, um jovem disciplinado

Nabucodonosor, rei da Babilônia invade Israel e leva alguns prisioneiros, entre eles, o jovem Daniel

E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes,
Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus.
E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias;
(Daniel 1:3-6)

A posição de Daniel era como prisioneiro de guerra, mas, no seu interior, era de servir a Deus, no terreno do inimigo

Daniel, era fiel a Deus, honesto, justo. Além destas virtudes, Deus concedeu a Daniel alguns dons, entre eles, o dom de interpretar sonhos

E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.
Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.
(Daniel 1:8,9)

A marca registrada de Daniel era a fidelidade a Deus - ele não falou pra ninguém sobre religião, apenas não queria se contaminar com nada, nem com a comida, nem com os costumes, nem com a idolatria da Babilônia

Daniel era carismático e mantinha bons relacionamentos com todos. E se deu bem em tudo que fazia, conquistava a confiança das pessoas ao redor, mesmo sofrendo perseguições, humilhações

Em nenhum momento Daniel deixou de buscar ao Senhor, ele era um homem de oração.

ainda tempos depois, quando Babilônia foi invadida pelos Medos e Persas, Daniel continuou servindo outros reis, porque ele era homem de confiança

E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte príncipes, que estivessem sobre todo o reino;
E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
(Daniel 6:1-3)

O rei Dario pensou em promover Daniel. Tão logo, ele foi vítima de uma conspiração no trabalho. Ficaram com inveja dele, logo no ambiente competitivo e hostil da corte. Muitos de seus companheiros de trabalho ficaram com inveja dele, da sua promoção, então fizeram de tudo para lhe puxar o tapete

Então os presidentes e os príncipes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus. (Daniel 6:4,5)

Daniel vítima de uma conspiração foi parar na cova dos leões, mas, como era um homem de Deus, fiel e devoto em suas orações, Deus fechou a boca do leões

O rei por forte pressão dos conspiradores, assinou um decreto que ninguém poderia adorar outro deus que não fosse o próprio rei

A idéia pareceu boa, mas foram mexer com a menina dos olhos de Deus, que era o jovem Daniel, inocente e justo

Até o rei perdeu o sono, porque a sentença foi cumprida na vida de um dos seus melhores empregados

Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar.
Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
E foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores, para que não se mudasse a sentença acerca de Daniel.
Então o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono.
(Daniel 6:15-18)


No dia seguinte houve uma surpresa! Deus deu um grande livramento para o justo Daniel

Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei, e foi com pressa à cova dos leões.
E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
(Daniel 6:19-23)

Vale a pena seguir o exemplo de Daniel. Vale a pena servir a Deus. Vale a pena ser justo e honesto no ambiente de trabalho. Vale a pena confiar em Deus em meio as adversidades e desafios da vida

O exemplo de Daniel nos mostra que aquele que serve a Deus, os anjos acampam ao redor e nenhum mal ou dano acontece sem permissão de Deus

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.(Salmos 34:7

***





APRENDENDO COM DAVI (PARTE 28)



NA TUA LUZ, VEMOS A LUZ 

Salmos 36:9 - Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz. 

O salmista Davi mostra o contraste entre os prejuízos causados pela maldade humana e os benefícios produzidos pela bondade divina.

Dentre eles, Davi destaca a luz do Senhor: “Pois em Ti está o manancial da vida. Na Tua luz, vemos a luz.” (Salmo 36:9).

A luz é, provavelmente, a energia mais poderosa encontrada na criação.

A criação da luz precedeu todas as outras dimensões da obra divina, inclusive a vida.

Por isso, na história humana, não tem faltado tentativas várias de imitar a luz ou de substituir a luz.

E as entidades que não querem obedecer à vontade do Criador têm feito o possível para nos convencer das grandes vantagens das trevas.

É bem verdade que na ausência da luz o clima é ideal para o crime, para a corrupção, para todas as injustiças.

Aquele que peca precisa das trevas.

Jesus deixou claro que Seus discípulos são “a luz do mundo”.

Por causa disso, disse Ele, as trevas do mundo odeiam os cristãos obedientes.

Principalmente porque as pessoas, ao perceber a luz do Cristo em nós, naturalmente “glorificam ao Pai que está nos céus”.

Logo, a luz que recebemos não é apenas para o nosso benefício.

Não é apenas para garantir ambiente espiritual em nossos templos.

Fomos “chamados das trevas para a maravilhosa luz” do Senhor.

Quando recebemos a luz do Cristo e a refletimos para a saúde espiritual dos outros, confirmamos “o manancial da vida”.

E concordamos com o salmista: “Na Tua luz, vemos a luz”. 

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 17)



JOSÉ , FAMOSO E ESQUECIDO NO EGITO 

Por que José do Egito foi esquecido pelo faraó mesmo tendo feito tanto pelo Egito?

Algo me deixou intrigado em minha leitura bíblica: Como pode o faraó em Êxodo ter esquecido o que José do Egito fez pelo Egito?

José liderou com grande maestria os esforços para estocar alimentos nos 7 anos de abundância e depois conduzir todo o processo nos 7 anos de fome.

Isso certamente deixou grandes marcas no Egito. Por que José não foi lembrado pelo faraó de Êxodo?

Caro leitor, nesse capítulo da história temos a Bíblia sendo bastante descritiva, mas não explicativa com tantos detalhes.

Ou seja, a Bíblia descreve como ocorreu, mas não traz detalhes adicionais explicando pormenores como esse assunto acima citado.

No entanto, nesse caso, podemos facilmente levantar algumas possibilidades que nos ajudam a entender porque José do Egito foi esquecido pelo faraó. Vejamos:

(1) De Gênesis 37 a 50 temos a narrativa da linda história de José do Egito, desde o momento onde foi vendido pelos irmãos, até seu triunfo como governador do Egito e sua morte.

José fez grandes feitos no Egito. Alguns são citados na Bíblia de forma grandiosa:

“Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó” (Gênesis 47:20).

José tinha grande prestígio no Egito nessa época, o que o levou a declarar a seus irmãos:

“Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito”
(Gênesis 45:8).

Mas por que José do Egito tempos depois foi esquecido?

(2) O primeiro fator que podemos levantar é o tempo que se passou. Moisés relata isso no início da sua narrativa de Êxodo: “Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração” (Êxodo 1:6).

O tempo traz esquecimento. Isso é muito fácil de comprovar.

Por exemplo, você se lembra do nome de seu tataravô?

Provavelmente não, não é verdade?

Esse é o efeito do tempo.

No entanto, por que um homem como José, de tão grande importância histórica seria esquecido?

É muito comum que nos lembremos de pessoas importantes da história, mesmo com certo tempo decorrido, pois elas são muito mencionadas devido seus feitos.

Como explicar isso? Vejamos:

(3) O segundo fator que podemos levantar é que José era um estrangeiro fazendo sucesso fora de seu país.

É muito provável que egípcios de gerações posteriores não tivessem muito interesse em exaltar um estrangeiro, ainda mais um que não cria em seus deuses e vinha de uma cultura totalmente diferente da deles.

Esse pensamento pode ser o motivo de o nome de José do Egito ter sido como que apagado aos poucos da história dos egípcios, ao ponto de ser declarado:

“Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José” (Êxodo 1:8).

Mas temos ainda um outro fator interessante!

(4) Sabemos que o faraó era a autoridade máxima no Egito. Ele assim era, pois era considerado um deus.

O faraó da época de José do Egito certamente era dotado de maior humildade que outros, pois viu a mão poderosa de Deus agindo na ocasião da interpretação dos sonhos e posteriormente no sucesso de José em seu trabalho.

No entanto, por que outros faraós iriam se rebaixar diante de um estrangeiro que não tinham conhecido?

Por que exaltariam um estrangeiro que poderia ofuscá-los?

Isso pode ter levado os faraós que governaram entre a morte do faraó dos tempos de José e o faraó que escravizou os israelitas, a menosprezar qualquer honra a esse israelita e até mesmo “apagar” da história antiga o que ele fez, a fim de exaltarem a si mesmos.

(5) Todos esses motivos, então, nos levam a entender claramente porque José do Egito foi esquecido propositalmente no Egito, mesmo tendo feito grandes obras ali.

E também porque os israelitas, que moraram ali por muitos anos, foram também hostilizados e transformados em escravos, sendo considerados uma ameaça a soberania nacional.

APRENDENDO COM JESUS



MULTIDÃO E DISCÍPULOS

Em Mateus 16, do verso 13 ao 20, Jesus, enquanto caminhava para Cesaréia, aldeia ao norte da Galiléia, administrada por Filipe, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuíam.

A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuímos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não com a identidade assumida pelo outro.

O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. É verdade que o compararam aos profetas mais contundentes que Israel já conheceu: Elias, Jeremias e João Batista. Mas profeta.

O povo errou, entretanto, Jesus não fez nenhum comentário. O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer, não, necessariamente, o que tivesse a lhes dizer.

Tanto que Jesus teve de orientar os discípulos a ter sempre um barquinho à mão caso ele fosse comprimido pelo povo (Marcos 3.9,10).

Porque, como o povo percebera que bastava tocar em Jesus para ser curado, muitos arrojavam-se sobre ele para o tocar. Iam ao encontro de Jesus para buscar uma benção.

De fato, ao invés de irem ao encontro de Jesus, iam lhe de encontro. Jesus, então, foi obrigado a se proteger do povo que queria abraçar.

Acho que podemos chamar a esse ajuntamento de A Igreja da Multidão.

A igreja que não sabe quem é Jesus, só sabe e só se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil.

Hoje, cada vez mais, há igrejas que parecem ter o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus.

Em contrapartida há a Igreja dos Discípulos. Pedro, à mesma pergunta, respondeu:

Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado, mas era mais do que se esperava, pois aguardava-se o maior de todos os profetas (era o que criam os mestres de Israel na época)

Entretanto, Deus mesmo veio em carne e osso para salvar a humanidade.

Essa Igreja sabe quem Jesus é. E o sabe porque o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro.

A Igreja dos Discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (João 6.44).

A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração.

A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora.

Essa é a Igreja que o Filho edifica, porque esta fica sobre a Pedra, que é Jesus reconhecido como Deus que veio em carne e osso para nos salvar.

E como nos ensinou o apóstolo Paulo, adorar a Jesus é imitá-lo (1 Corintios 11.1).

E isso é fruto do desejo de ser igual a Jesus, e quanto mais a gente anda em direção a esse desejo, mais o Espírito Santo o torna realidade em nossas vidas (2 Corintios 3.18).

A Igreja da Multidão está à cata das bênçãos. Do tipo que até o adversário pode dar.

A Igreja dos Discípulos está à cata das palavras de vida eterna; essas que só Jesus tem (João 6.68).

A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso lança mão de todo e qualquer esquema.

A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (João 10.16); e, para isso insiste na exposição da verdade que liberta.

A Igreja da Multidão promete o fim do sofrimento e bênçãos materiais.

A Igreja dos Discípulos promete a vida abundante e a ressurreição.

A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo o que, pela fé, possam conseguir.

A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar.

A Igreja da Multidão exorta as pessoas a desfrutarem o mundo.

A Igreja dos Discípulos exorta as pessoas a, irmanadas, transformarem o mundo.

A igreja dos Discípulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus.

Cada pessoa que se diz seguidora de Cristo; cada pessoa que se considera pregadora do evangelho; cada comunidade que se diz cristã precisa se submeter a esse gabarito, para descobrir de que referencial faz parte, ou de qual se aproxima mais: da Igreja da Multidão ou da Igreja dos Discípulos.

Todos seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esqueçamos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele: gente como gente deve ser.

No Reino de Deus Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem ser é todo Jesus.

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 7)



A MOTIVAÇÃO DA NOSSA PREGAÇÃO

Jeremias, O PROFETA, foi chamado por Deus para pregar a sua palavra em tempos difíceis. 

O povo de Israel estava tão desobediente a Deus e idólatra em relação a outros deuses, esquecendo das leis e dos mandamentos

Sabe quantas pessoas queriam estar na presença do “Profeta” Jeremias naquela época?

Nenhuma.

Por muitos anos Jeremias pregou a um povo de coração duro que não o ouvia. Será que Deus não estava com ele?

Será que Jeremias estava em pecado?

Infelizmente a cultura do sucesso em algumas igrejas hoje no Brasil é que quanto maior a igreja, mais abençoada ela é.

Isto é uma grande mentira!

Quando somos movidos por números, deixamos de lado os indivíduos, as conversas pessoais, e queremos apenas plateias.

Jesus se ausentava por muitas vezes das multidões e tinha profundas conversas com pessoas à parte.

Se números fossem sinal de sucesso, poderíamos dizer que o islamismo é uma religião de sucesso pois é a religião que mais cresce no mundo, e sabemos que isto não é uma verdade.

Quer ter números? Basta pregar o que o povo quer ouvir

Outra coisa, ler livros, ouvir pregações, espalhar mensagens, e até mesmo estudar a bíblia para si mesmo muitas vezes só servirão para aumentar a compreensão intelectual de uma pessoa sobre quem é Deus.

Porém, a menos que esteja no Espírito praticando a palavra que aprendeu, ela não pode verdadeiramente conhecer Deus.

Afinal, o que significa conhecer a Deus, senão corrermos atrás do conhecimento sincero Dele e amá-lo por tudo que Ele é e nos fez, isto chama-se gratidão, só isso já basta, pois só nos trará benefícios a longo prazo...

Certa feita um grande pregador do passado, ao terminar seu sermão desce do púlpito e uma pessoa logo vem lhe congratular pela linda mensagem dizendo:

- Pastor, que bela mensagem! Sua pregação foi muito boa! Que eloquência!!

E aquele pastor humilde não deu moral para o orgulho e responde àquela pessoa:

Acabei de ouvir isto do diabo enquanto descia as escadas também! 

terça-feira, 11 de setembro de 2018

APRENDENDO COM SETE



APRENDENDO A INVOCAR O NOME DO SENHOR 

A Bíblia fala pouco sobre um cara chamado Sete. Este cara influenciou a sua geração e partir daí muitas pessoas começaram a invocar o nome do SENHOR 

O que significa o nome de sete?

É um nome bíblico originado no hebraico Sheth, a partir de shith, que quer dizer “colocado, definido”, e significa “definido, nomeado, fixo, estabelecido, posicionado”.

Sete é mencionado no Antigo Testamento da Bíblia como o terceiro filho de Adão e Eva, nascido após o homicídio de Abel por Caim.

E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
(Gênesis 4:25)

Gerou Sete, um filho chamado Enos, então, a partir da geração deste PAI E FILHO, começaram pra valer a invocar o NOME DO SENHOR

E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.
(Gênesis 4:26)

Sete fez jus ao seu nome, ele honrou o significado do seu nome: "Ele ficou posicionado, fixo e estabelecido, focado em servir a SENHOR

Quando a gente se posiciona pra valer, corretamente, servindo ao Senhor com inteireza de coração, a nossa geração e a geração seguinte dos nossos filhos, vão invocar o NOME DO SENHOR

Mas, se a gente não se posicionar, não ficarmos firmes no chamado e no propósito de Deus pra esta geração, o oposto é verdadeiro, como vamos influenciar nossos filhos e a próxima geração

Através de nós, poderemos influenciar ou não a próxima geração, o evangelho deverá ser pregado até os confins da terra, Deus conta conosco, Deus conta comigo e com vocês

DEVEMOS FICAR FIRMES - Estabelecidos e posicionados no chamado para que muitos possam ser salvos, para que muitos ainda possam conhecer o evangelho do REINO DE DEUS

As exigências de Deus são muito claras e precisas para quem realmente deseja ser como Sete, fixo, estabelecido e posicionado. Ele foi e impactou sua geração e muitos começaram a invocar o nome do SENHOR

Este versículo resume tudo que Deus exige de nós, quando estamos fixos e posicionados Nele:

Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus
(Miquéias 6:8)

escrito por paulo cezar gomes de souza

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APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 8)



JACÓ LUTA COM DEUS

“Aquele lugar chamou Jacó de Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi poupada.” (Gênesis 32.30)


Desde o seu nascimento, Jacó tinha o anseio de ser o primogênito, pois sabia que o primeiro filho tinha direito a muitas bênçãos, incluindo a herança dobrada e a liderança sobre a família (Deuteronômio 21.17). Além disso, o pai liberaria uma palavra de bênção para o primogênito (Gênesis 28:3-4).

Jacó tinha um forte desejo de ser o primogênito e esta vontade já se manifestara no momento de seu nascimento, pois nasceu agarrado no calcanhar de seu irmão gêmeo, Esaú, que por sua vez foi o primeiro a nascer. Por isso, seus pais o batizaram de Jacó (Yakov), que no original hebraico significa “calcanhar” (Ekev) ou “aquele que agarra o calcanhar”. 

Ele tinha nitidamente desejo de ser o primeiro, o príncipe. A palavra “príncipe” vem de "primeiro", em referência ao "primeiro filho que será abençoado" pelo pai em uma família monárquica.

INCANSÁVEL BUSCA
Como o direito de primogenitura era uma lei, era preciso uma nova lei para revogar a anterior. Mas esta nova lei precisava ser emitida por alguém com autoridade para fazê-la e o único com esse poder era o próprio Deus.  Uma batalha já havia sido anunciada por Deus quando Rebeca estava grávida dos irmãos gêmeos.

“E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. (Gênesis 25.23). Quando o Senhor disse que “o maior servirá ao menor”, ele já estava se referindo à revogação da lei da primogenitura para aquela ocasião. Estava dizendo que Jacó teria autoridade sobre o seu irmão mais velho, ainda que viesse a nascer depois dele. Somente Deus poderia fazer uma promessa semelhante a essa, pois toda a autoridade pertence a Ele.

A VIDA DE JACÓ
Os filhos de Rebeca e Isaque cresceram e desenvolveram personalidades diferentes. Enquanto Esaú tornou-se um homem de caça, experiente no campo, conquistando a simpatia do pai, Jacó era diferente... um homem pacato, manso e que se agradava de estar em casa, ajudando sua mãe. Portanto, Isaque acabou se afeiçoando mais a Esaú e Rebeca a Jacó (Gênesis 25.28).

Jacó nasceu lutando com seu irmão pela primogenitura e, mesmo não sendo o primeiro a nascer, ainda tinha sobre sua vida uma promessa de Deus. No entanto, o Senhor tem diferentes maneiras de trabalhar na vida de um homem.

“Um dia, tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú”, diz o capítulo 25 do livro de Gênesis, no capítulo 25 e versículo 29. Esse episódio é, na verdade, um plano de fundo daquilo que estaria por vir. Jacó sabia que o irmão voltaria faminto da caça no campo e aproveitou que o irmão estava atordoado pela fome para propor uma troca: a primogenitura em troca de um prato de cozido com lentilha.

Algum tempo depois, quando Isaque estava para enfim dar a bênção que era de Esaú por direito, Jacó conta com a ajuda de sua mãe para enganar o pai – que já não enxergava quase nada – e acabou sendo abençoado no lugar do irmão, que ao ficar sabendo do episódio, se enfureceu.

O ocorrido obriga Jacó a deixar a casa de seus pais, que o enviam para Harã, onde vivia seu tio Labão. Lá ele permaneceria por mais de 20 anos, enfrentando a ganância do tio e carregando em seu coração uma promessa que Deus lhe fez, ainda quando estava a caminho de Harã.

JACÓ LUTA COM DEUS
Após aquele período, distante dos seus pais, Jacó retorna já muito próspero, com uma família abençoada e nutrindo no seu coração o desejo de ver se cumprir a promessa do Senhor, de que a partir da sua família todos os povos seriam abençoados.


Neste retorno, ele tem um encontro com Deus através de uma teofania, quando o Eterno assume uma figura humana ou de um anjo para se manifestar aos homens. A Bíblia diz que o Anjo do Senhor teve um encontro com Jacó, o qual por sua vez, estava determinado a não deixá-lo ir até que fosse abençoado (Gênesis 32.24 – 29).

"Eu não vou deixar você ir se não me abençoar", disse Jacó ao Anjo do Senhor, enquanto o segurava com todas as suas forças. Ele realmente estava determinado a receber sua bênção. A força que Jacó usou naquele momento foi tamanha que o Anjo precisou também usar de sua força para ferir o homem na coxa para conseguir se desvencilhar de seus braços.

Nós precisamos fazer o mesmo, precisamos nos agarrar ao Senhor e dizer o mesmo: "Eu não vou deixar você ir se você não me abençoar!".

Jacó queria receber a bênção definitiva em sua vida. Ele deixou claro que queria a bênção divina que ele tanto valorizava e desejava com paixão. Vendo a persistência e compromisso intenso, o Anjo do SENHOR atendeu ao pedido de Jacó e o abençoou.

“E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32.27,28)

Não apenas pela luta, mas também pela experiência sobrenatural que Jacó viveu naquele momento, o significado daquilo foi tamanho em sua vida, que até mesmo o seu nome foi mudado e o cumprimento da promessa divina sobre Israel permanece até os dias de hoje, podendo ser notada até mesmo pelos olhos mais incrédulos.


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...