sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

APRENDENDO COM ELI (PARTE 1)




ELI E SEUS FILHOS

Eli era sacerdote e juiz em Israel. Ocupava as posições mais elevadas e de maior responsabilidade que havia entre o povo de Deus. Como homem divinamente escolhido para os sagrados deveres do sacerdócio, e posto no país como a autoridade judiciária mais elevada, era ele olhado como um exemplo, e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Mas, embora tivesse sido designado para governar o povo, não governava a sua própria casa. 

Eli era um pai transigente. Amando a paz e a comodidade, não exercia a sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões de seus filhos. Em vez de contender com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava seguir seu próprio caminho. 

Em vez de considerar a educação de seus filhos como uma das mais importantes de suas responsabilidades, tratou desta questão como se fosse de pequena relevância. O sacerdote e juiz de Israel não foi deixado em trevas quanto ao dever de restringir e governar os filhos que Deus dera aos seus cuidados. 

Mas Eli recuou deste dever, porque o mesmo implicava contrariar a vontade de seus filhos, e tornaria necessário puni-los e repudiá-los. Sem pesar as terríveis conseqüências que se seguiriam à sua conduta, condescendeu com seus filhos no que quer que desejassem, e negligenciou a obra de os habilitar para o serviço de Deus e para os deveres da vida.

De Abraão disse Deus: "Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo." Gên. 18:19. Eli, porém, permitiu que seus filhos o governassem. O pai se tornou sujeito aos seus filhos. 

A maldição da transgressão foi visível nas corrupções e males que assinalaram a conduta de seus filhos. Estes não tinham a devida apreciação do caráter de Deus nem da santidade de Sua lei. Para eles o Seu serviço era uma coisa comum. Desde a infância se haviam acostumado ao santuário e aos seus serviços; mas em vez de se tornarem mais reverentes perderam toda a intuição da santidade e significação do mesmo. 

O pai não lhes corrigira a falta de reverência para com a sua autoridade; não impedira ao desrespeito deles pelos serviços solenes do santuário; e, quando chegaram à maioridade, estavam cheios dos frutos mortíferos do ceticismo e da rebelião.

Se bem que totalmente incapazes para o ofício, foram postos como sacerdotes no santuário para ministrarem perante Deus. O Senhor dera as instruções mais específicas com relação à oferta de sacrifícios; mas estes homens ímpios levaram ao serviço de Deus o seu desrespeito à autoridade, e não deram atenção à lei das ofertas, que deveriam ser feitas da maneira mais solene. 

Os sacrifícios, que apontavam à morte de Cristo, no futuro, estavam destinados a conservar no coração do povo a fé no Redentor vindouro; daí o ser da máxima importância que as determinações do Senhor com relação aos mesmos fossem estritamente atendidas. 

As ofertas pacíficas eram especialmente uma expressão de ações de graças a Deus. Nestas ofertas apenas a gordura devia ser queimada no altar; certa porção especificada era reservada aos sacerdotes, mas a maior parte era devolvida ao ofertante, para ser por ele e seus amigos comida em uma festa sacrifical. Assim todos os corações deveriam ser com gratidão e fé encaminhados ao grande Sacrifício que deveria tirar o pecado do mundo.

Os filhos de Eli, em vez de se compenetrarem da solenidade deste serviço simbólico, apenas pensavam como poderiam dele fazer o meio para a satisfação própria. Não contentes com a parte que lhes tocava das ofertas pacíficas, exigiam uma porção adicional; e o grande número desses sacrifícios apresentados nas festas anuais dava aos sacerdotes oportunidade de se enriquecerem, à custa do povo. 

Não somente reclamavam mais daquilo a que tinham direito, mas recusavam-se mesmo a esperar até que a gordura estivesse queimada como oferta a Deus. Persistiam em reclamar qualquer porção que lhes agradasse, e, sendo-lhes negada, ameaçavam tomá-la pela violência.

A irreverência por parte dos sacerdotes logo despojou o serviço de sua significação santa e solene, e o povo "desprezava a oferta do Senhor". I Sam. 2:12-36. O grande sacrifício antitípico para o qual deveriam olhar em antecipação, não mais era reconhecido. "Era pois muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor."

Esses sacerdotes infiéis também transgrediam a lei de Deus e desonravam o ofício sagrado pelas suas práticas vis e degradantes; todavia, continuavam a poluir com sua presença o tabernáculo de Deus. Muitos dentre o povo, cheios de indignação ante o corrupto procedimento de Hofni e Finéias, deixaram de subir ao lugar designado para o culto. 

Assim o serviço que Deus ordenara era desprezado e negligenciado porque se achava ligado com os pecados de homens ímpios, ao mesmo tempo em que aqueles cujo coração era inclinado ao mal se tornavam audazes no pecado. A impiedade, a dissolução, e mesmo a idolatria, prevaleciam em terrível extensão.

Eli tinha errado grandemente em permitir que seus filhos ministrassem no ofício santo. Desculpando a sua conduta, sob um pretexto ou outro, tornou-se cego aos seus pecados; mas chegaram afinal a um ponto em que não mais ele podia cerrar os olhos aos crimes dos filhos. O povo se queixava das suas ações violentas, e o sumo sacerdote ficou pesaroso e angustiado. Não ousou permanecer em silêncio por mais tempo. Mas seus filhos haviam crescido sem a idéia de consideração para com qualquer pessoa a não ser para consigo mesmos; e agora não se preocupavam com quem quer que fosse. 

Viam a mágoa do pai, mas seus duros corações não se comoviam. Ouviam-lhe as brandas admoestações, mas não se impressionavam, tampouco modificavam sua má conduta, embora advertidos das conseqüências de seu pecado. Se Eli houvesse tratado com justiça seus ímpios filhos, teriam sido rejeitados do ofício sacerdotal, e punidos de morte. Temendo assim trazer a ignomínia e a condenação pública a seus filhos, manteve-os nos mais sagrados cargos de confiança. Permitiu também que misturassem sua corrupção com o santo serviço de Deus, e infligissem à causa da verdade um dano que os anos não poderiam apagar. Quando, porém, o juiz de Israel negligenciou sua obra, Deus tomou a questão em Suas mãos.

"Veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o Senhor: Não Me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó? E Eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o Meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante Mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que dais coices contra o sacrifício e contra a Minha oferta de manjares, que ordenei na Minha morada, e honras a teus filhos mais do que a Mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do Meu povo de Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha dito Eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de Mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de Mim tal coisa, porque aos que Me honram honrarei, porém os que Me desprezam serão envilecidos. … E Eu suscitarei para Mim um sacerdote fiel que obrará segundo o Meu coração e a Minha alma, e Eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do Meu ungido." I Sam. 2:27-30 e 35.

Deus acusou Eli de honrar seus filhos mais do que ao Senhor. Eli permitira que a oferta designada por Deus como uma bênção a Israel se tornasse coisa desprezível, e isto em vez de levar seus filhos a envergonhar-se por suas práticas ímpias e abomináveis. Aqueles que seguem suas próprias inclinações, com uma afeição cega para com seus filhos, condescendendo com eles na satisfação de seus desejos egoístas, e não fazem uso da autoridade de Deus para repreender o pecado e corrigir o mal, tornam manifesto que estão honrado seus ímpios filhos mais do que a Deus. 

Estão mais ansiosos por defender a reputação deles do que glorificar a Deus; mais desejosos de agradar a seus filhos do que comprazer ao Senhor e guardar o Seu serviço de toda a aparência do mal.

Deus responsabilizou Eli, como sacerdote e juiz de Israel, pela condição moral e religiosa de Seu povo, e, em sentido especial, pelo caráter de seus filhos. Ele devia a princípio ter tentado restringir o mal por meio de medidas brandas; mas, se estas não dessem resultado, devê-lo-ia ter subjugado pelos meios mais severos. Incorreu no desagrado do Senhor por não reprovar o pecado e executar a justiça no pecador. Não se pôde contar com ele para que Israel fosse conservado puro. 

Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever. Somos precisamente tão responsáveis pelos males que poderíamos ter impedido nos outros pelo exercício da autoridade paterna ou pastoral, como se esses atos tivessem sido nossos.

Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. O extremoso pai deixou de tomar em consideração as faltas e pecados dos filhos, em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos estão hoje a cometer erro semelhante. Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos do que aquele que Deus deu em Sua Palavra. Alimentam neles más tendências, insistindo nesta desculpa: "São muito novos para serem castigados. 

Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos entender-nos com eles." Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.

Não há maior desgraça para os lares do que permitir que os jovens sigam o seu próprio caminho. Quando os pais tomam em consideração todo desejo dos filhos, e com estes condescendem no que sabem não ser para o seu bem, os filhos logo perdem todo o respeito para com os pais, toda a consideração pela autoridade de Deus e do homem e são levados cativos à vontade de Satanás. A influência de uma família mal dirigida é dilatada, e desastrosa a toda a sociedade. Acumula uma onda de males que afeta famílias, comunidades e governos.

Por causa da posição de Eli, sua influência era mais vasta do que se ele fora homem comum. Sua vida familiar era imitada em todo o Israel. Os funestos resultados de seu proceder negligente e amante da comodidade, eram vistos em milhares de lares que se modelaram pelo seu exemplo. Se se condescende com os filhos em práticas ruins, ao mesmo tempo em que os pais fazem profissão de religião, a verdade de Deus é levada ao opróbrio. 

A melhor prova de cristianismo de uma casa é o tipo de caráter gerado pela sua influência. As ações falam mais alto do que a mais positiva profissão de piedade. Se os que professam a religião, em vez de aplicarem esforços ardorosos, persistentes e diligentes para manter um lar bem dirigido em testemunho dos benefícios da fé em Deus, forem frouxos em seu governo, e condescendentes com os maus desejos de seus filhos, estarão a fazer como Eli, e trarão injúria à causa de Cristo e ruína sobre si e suas casas. 

Mas, por maiores que sejam os males da infidelidade paterna sob qualquer circunstância, são eles dez vezes maiores quando existentes nas famílias daqueles que são designados para ensinadores do povo. Quando estes deixam de governar sua casa, estão, pelo seu mau exemplo, transviando a muitos. Sua culpa é tanto maior do que a dos outros quanto sua posição é de maior responsabilidade.

Fora feita a promessa de que a casa de Arão andaria diante de Deus para sempre; mas esta promessa fora dada sob a condição de que se dedicassem eles à obra do santuário com singeleza de coração, e honrassem a Deus em todos os seus caminhos, não servindo ao eu, nem seguindo suas próprias inclinações perversas. Eli e seus filhos tinham sido provados, e o Senhor os encontrara inteiramente indignos da exaltada posição de sacerdotes ao Seu serviço. E Deus declarou: "Longe de Mim." I Sam. 2:30. Ele não pôde cumprir o bem que tencionara fazer-lhes, porque deixaram de desempenhar a sua parte.

O exemplo dos que administram em coisas santas deve ser de maneira que incuta no povo a reverência para com Deus, e o receio de O ofender. Quando os homens, servindo de embaixadores "da parte de Cristo" (II Cor. 5:20) para falar ao povo acerca da mensagem de misericórdia e reconciliação, enviada por Deus, fazem uso de sua vocação sagrada qual manto para encobrir a satisfação egoísta ou sensual, constituem-se eles os agentes mais eficazes de Satanás. 

Como Hofni e Finéias, fazem com que os homens desdenhem a oferta do Senhor. Podem prosseguir com sua má conduta, em segredo, por algum tempo; mas, quando finalmente é apresentado seu verdadeiro caráter, a fé do povo recebe um abalo de que muitas vezes resulta a destruição de sua confiança na religião. Fica na mente uma desconfiança contra todos os que professam ensinar a Palavra de Deus. 

A mensagem do verdadeiro servo de Cristo é recebida com dúvida. Surge constantemente a pergunta: "Não se mostrará este homem ser como aquele que julgávamos tão santo, e achamos tão corrupto?" Assim a Palavra de Deus perde o seu poder sobre a alma dos homens.

Na reprovação de Eli a seus filhos acham-se palavras de uma significação solene e terrível – palavras que todos os que ministram em coisas sagradas bem fariam em ponderar: "Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele?" I Sam. 2:25. 

Houvessem seus crimes lesado unicamente seus semelhantes, e poderia o juiz ter feito a reconciliação, indicando uma pena, e exigindo a devida restituição; e assim os transgressores poderiam ter sido perdoados. 

Ou, se não tivessem eles sido culpados de um pecado de presunção, uma oferta para o pecado poderia ter sido apresentada por eles. Mas seus pecados estavam de tal maneira entretecidos com seu ministério de, na qualidade de sacerdotes do Altíssimo, oferecerem sacrifício pelo pecado, e a obra de Deus foi de tal maneira profanada e desonrada perante o povo, que nenhuma expiação por eles poderia ser aceita. Seu próprio pai, embora fosse sumo sacerdote, não ousou interceder em favor deles; não os podia defender da ira de um Deus santo. 

De todos os pecadores, são os mais culpados os que lançam o desdém aos meios que o Céu proveu para a redenção do homem – pecadores estes que "de novo crucificam o Filho de Deus, e O expõem ao vitupério". Heb. 6:6.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 34)



FERIDAS CICATRIZADAS 

O apóstolo Paulo estava preso em Roma, abandonado por todos, solitário e convicto de que sua missão tinha chegado ao fim

Neste cenário, ele escreve uma carta para Timóteo, animando o jovem a persistir na pregação do Evangelho, desejando vê-lo o mais rápido possível e expondo o que havia em sua alma naquele momento

Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

Procura vir ter comigo depressa, Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.

Também enviei Tíquico a Éfeso. Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.

Alexandre, o latoeiro, causou me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.

Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.

2 Timóteo 4:6-18

O que chama a atenção no texto é que Paulo não lamenta pela situação a qual ele estava, preso numa masmorra suja e escura, desconfortável

Ele cita pessoas que o feriram e o abandonaram nos momentos mais difíceis da sua caminhada cristã
Paulo tinha a mente de Cristo, realmente, ele foi muito ferido por pessoas mais próximas, mas todas as feridas cicatrizaram

Uma ferida, fisicamente falando, quando é exposta, dói, sangra, mas quando uma ferida é cicatrizada, a gente não sente mais dor, até lembramos da ferida, mas ele não dói mais, a marca da ferida está no corpo, mas secou, cicatrizou e nos trouxe alivio

Ferida na alma, já é uma dor mais intensa e prolongada.

Talvez, não conseguimos identificar quando uma pessoa está ferida na alma, tem gente ferida que disfarça muito bem

Todos nós somos feridos na vida por alguém. E também podemos ferir as pessoas de uma forma que elas levam estas marcas por toda vida

Talvez, somos feridos numa discussão com amigos ou colegas de trabalho, num ambiente familiar talvez possa haver pessoas que nos ferem

Uma emoção ruím, negativa, se instala e permanece na nossa mente com maior facilidade, por isso fica mais tempo na memória, é uma carga pesada, por exemplo, um exame médico negativo, uma tragédia, acidentes e notícias tristes, tudo isso costuma ficar mais tempo na nossa lembrança e cansam e desgastam nosso coração

Já emoções boas, positivas, são passageiras, elas tem carga leve e trazem um alivio imediato para a alma e não nos cansam

Tudo começa a ficar nos arquivos da mente. A nossa mente é composta por muitas gavetas. É como se fosse um grande arquivo de gavetas, nelas estão engavetadas muitas lembranças de várias pessoa que nos relacionamos em vida

Nelas guardamos tantas as lembranças boas como as ruíns de todas as pessoas que relacionamos no decorrer de nossa existência

Se você abrir as gavetas da sua mente, vai lembrar dos seus pais, dos seus irmãos e amigos, dos vizinhos, do primeiro professoro/a, da primeira namorada/o

Quando a gente abre a gaveta de alguém que nos feriu, esta gaveta pode ficar emperrada, não fecha e ficamos remoendo lembranças ruíns

O apóstolo Paulo no texto acima, abre algumas gavetas da sua mente e lembra de muita gente, de companheiros de jornada que o abandonaram e o feriram. Ele relata isso com clareza para Timóteo
O que cicatriza uma ferida é o perdão. O perdão alivia nós mesmos. Veja que Paulo perdoa todos, ele não deixa a ferida da alma exposta, ele cicatriza suas feridas o mais rápido possível

Paulo perdoa principalmente um tal de Alexandre, o Latoeiro. Veja o que ele escreve: Alexandre, o latoeiro, causou me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras. (2 Timóteo 4:16)

Alexandre lhe causou muitos males. Paulo não guardou mágoa dele, nem deixou a ferida sangrar, ele deixou tudo na mão de Deus. Que Deus faça justiça a seu favor.

Era isso que Paulo desejava, a sua alma estava liberta e essa gaveta emocional não ficava emperrada na sua mente.

Apesar de lembrar que Alexandre lhe traiu e causou muitos males, Paulo o perdoou, ficou com uma ferida cicatrizada em relação a este rapaz. Lembrava-se dele, porém não sentia mais dor

A gente lembra das pessoas que nos fere, mas todas elas precisam do nosso perdão, pois o nosso coração necessita de paz

O cristão que não perdoa não tem a mente de Cristo. Paulo tinha a mente de Cristo

Cristão que não perdoa, entristece o Espírito Santo (Efésios 4:30-32)

Há alguns exemplos bíblicos de homens de fé que perdoaram seus algozes (José, Davi)

Eles tinham a mente e o coração de Cristo

Podemos citar as experiências de Jesus, que foi ferido e castigado até a morte de cruz
Qual foi o modo de reagir de Jesus?

Ele lidou com tantas situações ruíns e fez a diferença, ninguém como ele soube administrar tão bem suas emoções

Jesus mostrou a sua face psicológica com todos (Mateus 5:39)

Em todo tempo, Jesus ficava focado no dia de hoje, sem ansiedade, tinha perseguição o tempo todo, tinha momentos bons e muitos momentos de pressão. Jesus não se prendia nem no passado e nem no futuro. Ele não deixava a ansiedade desequilibrá-lo. Por isso ele dizia: “basta a cada dia, seu próprio mal” (Mateus 6:34)

Jesus no seu momento mais dramático, foi surrado, chacoteado, cuspiram nele, bateram tanto e lá na cruz, abriu os braços e disse: “Pai, perdoe todos, eles não sabem o que fazem”

Jesus não abriu nenhuma gaveta da sua mente e ficou se lamentando com pessoas que o decepcionaram, não queixou da traição de Judas, nem pelo abandono de Pedro, não reclamou dos soldados que bateram nele, nem se importou quando Pilatos poderia soltá-lo

Jesus mostrou como se cicatriza feridas através do perdão

Perdão é derivado da palavra perder – É realmente uma grande perda, perdoar – É perder a causa, contra seus acusadores e opressores, é não querer ganhar nenhuma questão, é perder a razão, mesmo sendo inocente

Se você quiser que suas feridas da alma sejam cicatrizadas, peça a Deus um coração igual ao de Jesus

Quando gavetas se abrem na sua mente e lembranças de pessoas que lhe feriram ficarem em evidência, perdoe, perca a causa, deixe que suas feridas sejam cicatrizadas o mais rápido possível

APRENDENDO COM JESUS



O TOQUE DE JESUS TEM PODER 

O toque de Jesus tem poder para curar leprosos, tem poder sobre qualquer enfermidade, tem poder sobre a natureza, tem poder sobre a morte... 

Quando Jesus voltou, uma multidão o recebeu, pois todos o esperavam. Então um homem chamado Jairo, dirigente da sinagoga, veio e prostrou-se aos pés de Jesus, implorando-lhe que fosse à sua casa porque sua única filha, de cerca de doze anos, estava à morte. Estando Jesus a caminho, a multidão o comprimia.

E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la. Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia.

"Quem tocou em mim? ", perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: "Mestre, a multidão se aglomera e te comprime".

Mas Jesus disse: "Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder". - Lucas 8:40-46

Jesus tem poder com sua palavra, Jesus percebeu alguém que o tocava

O toque de Jesus tem virtudes

Quando Jesus toca a morte recua, a vida aparece e a saúde é restaurada

A mulher de fluxo sanguíneo continuo, além de ser curada, recebeu virtudes

Quando chegou à casa de Jairo, não deixou ninguém entrar com ele, exceto Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da criança. Enquanto isso, todo o povo estava se lamentando e chorando por ela. "Não chorem", disse Jesus. "Ela não está morta, mas dorme".

Todos começaram a rir dele, pois sabiam que ela estava morta. Mas ele a tomou pela mão e disse: "Menina, levante-se! " O espírito dela voltou, e ela se levantou imediatamente. Então Jesus lhes ordenou que lhe dessem de comer.

(Lucas 8:51-55)

Jesus tocou na menina e ela foi curada

O toque de Jesus tem virtudes e poder, e todos os seus seguidores também podem ter isso

Ele disse que faríamos obras maiores e melhores

Reunindo os Doze, Jesus deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças, e os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.

E disse-lhes: "Não levem nada pelo caminho: nem bordão, nem saco de viagem, nem pão, nem dinheiro, nem túnica extra.

Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles".

Assim, eles saíram e foram pelos povoados, pregando o evangelho e fazendo curas por toda parte.

(Lucas 9:1-6)

Jesus capacitou os seus discípulos com virtudes: Amor, paz, alegria, misericórdia, justiça

E Jesus deu-lhes poder para curar e expulsar demônios

Jesus capacitou seus escolhidos para pregar o reino de Deus

Quem é este que tem poderes sobrenaturais?

A multidão ficou confusa, diziam que Jesus era Elias, outros diziam que era João Batista, ou ainda um outro profeta ressuscitado

Herodes, o tetrarca, ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou perplexo, porque algumas pessoas estavam dizendo que João tinha ressuscitado dos mortos; outros, que Elias tinha aparecido; e ainda outros, que um dos profetas do passado tinha voltado à vida.

Mas Herodes disse: "João, eu decapitei! Quem, pois, é este de quem ouço essas coisas? " E procurava vê-lo.

- Lucas 9:7-9

Jesus tinha o poder de Deus. Então, Jesus tira a dúvida dos discípulos, sobre quem ele era

Jesus confirmou a Pedro, o Espírito Santo revelou a Pedro que Jesus era o filho (enviado) de Deus à terra

Certa vez Jesus estava orando em particular, e com ele estavam os seus discípulos; então lhes perguntou: "Quem as multidões dizem que eu sou? "

Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, que és um dos profetas do passado que ressuscitou".

"E vocês, o que dizem? ", perguntou. "Quem vocês dizem que eu sou? " Pedro respondeu: "O Cristo de Deus".

- Lucas 9:18-20

Jesus tem todo poder, nome que está acima de todas as coisas, nome poderoso para fazer infinitamente mais, de tudo que pedimos ou pensamos segundo o poder que opera em nós

O toque de Jesus tem poder (este poder está disponível aos que creem, e através destes os sinais e maravilhas acompanharão

Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.

Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará.

Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?

(Lucas 9:23-25)

O evangelho é perder a nossa vida e ganhar a vida de Cristo em nós, com todo poder que ele tem, será transferido a nós

Negar a si mesmo, tomar a cruz com as virtudes de Cristo, eis a grande questão, viver com a cruz da bondade, do amor, da paz

Entregar a vida a Jesus por amor, esquecer a vida passada, o lado emocional da alma, os traumas, as decepções e seguir o mestre

Não pense em ganhar recompensas, pense em perder a sua vida por amor a Cristo e se encher com a vida Dele

Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.

O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

(João 10:9-11 )

Quem é este tal de Jesus? Que quer nos dar vida abundante e ser o nosso BOM PASTOR?

Certa vez, num barco em meio a tempestade, os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer! "

Ele perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé? " Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança.

Os homens ficaram perplexos e perguntaram:

"Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? "

- Mateus 8:25-27

Até os ventos lhe obedecem, o mar se acalma, a natureza espera uma segunda ordem

Jesus tem o poder até de acalmar as tempestades de nossa vida, sobre as enfermidades e tudo que nos aflige

Nós temos dificuldades para obedecer a Jesus, até a natureza e tudo que foi criado obedece, porque resistimos?

Nós que somos a obra prima da criação, não era para termos tanta dificuldades para obedecer

O toque de Jesus tem poder, ele nos pega, nos encontra, nos aperta, põe no estreito, até a gente obedecer

A Bíblia mostra todo controle de Jesus sobre tudo

Ele curava leprosos (Mateus 8:1-4). Jesus tocava nos leprosos

Às vezes temos enfermidades na alma, Jesus toca e cura e nos dá um novo coração, co mele acalmamos a ansiedade, o pânico e a depressão

No capítulo 8 e 9 de Mateus ele descreve Jesus tocando, curando e acalmando tempestades

Jesus tem poder sobrea a natureza (Mateus 8:23-27)

...sobre os demônios (Mateus 8:28-33)

...sobre doenças e fraquezas (Mateus 8:1-9) (Mateus 8:20-22)

O que estamos esperando? Deixe Jesus te tocar, o toque dele tem poder!

Se aproxime de Jesus e seja curado

E quando for curado, agradeça, seja um discípulo, aprenda com ele, absorva suas virtudes, para também curar outros

Vinde a mim... Aprendam comigo... Jesus dizia aos discípulos, sigam e façam de igual modo o que estou fazendo e ensinando, toquem nas pessoas, abençoe elas...

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

(Mateus 11:28-30)

Aprendam com Jesus. Toquem nas pessoas que estão precisando de Jesus, abençoe elas. E os que aprendem e crêem, os sinais de cura e milagres o acompanharão...

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 33)



CRESCIMENTO NUMÉRICO COM QUALIDADE
O crescimento do Evangelho na vida da igreja
Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós,
Porquanto ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus, e do amor que tendes para com todos os santos;
Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo,
O qual nos declarou também o vosso amor no Espírito.
Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
(Colossenses 1:3-10)
A palavra de ação de graças do apóstolo Paulo nessa introdução da carta aos colossenses traz revelações preciosas para nós sobre como o poder de Deus (que é o evangelho, Romanos 1.16) atua na vida da igreja.
Os colossenses receberam a mensagem do evangelho de Jesus Cristo e a entenderam.
A partir dessa experiência de receber e entender, aquela igreja passou também a frutificar e crescer.
Ou seja, aquelas pessoas foram como solo fértil ao receberem a semente do evangelho.
E como é bom ver isso acontecendo perto de nós, pessoas chegando ao entendimento da Palavra de Deus e logo já começam a frutificar, vencendo desafios pessoais e já trazendo mais pessoas para viverem o mesmo que elas experimentaram.
Ao ver esse pequeno trecho de Colossenses podemos ver como o evangelho cresce na vida da igreja.
Esse crescimento se dá de duas maneiras, a primeira delas é o crescimento numérico; a igreja de Colossos era uma igreja que estava crescendo.
Certa ocasião tive a oportunidade de participar de um encontro com um pastor e uma pessoa perguntou sobre a possibilidade de ter uma vida com Deus sem a igreja, apenas com as pessoas que temos afinidade.
A resposta daquele pastor foi simples e profunda: não tem como iniciarmos um grupo para pregar o evangelho e ter controle total sobre esse grupo, pois, se abrirmos para a ação do Espírito Santo, Ele concederá dons aos crentes ali, esses dons vão se manifestar, vidas vão ser alcançadas e esse grupo crescerá.
O Espírito Santo é livre e poderoso, não tem como ser aprisionado, Ele é como vento que sopra para onde quer (João 3.8).
O evangelho de Jesus é indomável!
Se somos uma igreja com QUALIDADE que anuncia o evangelho cresceremos, porquanto vidas serão transformadas por essa mensagem e passarão a caminhar conosco.
A segunda maneira é o crescimento do evangelho na vida das pessoas, isso é o que o texto de Colossenses chama de dar fruto.
Quando o que se prega na igreja é o evangelho puro e genuíno não ocorre apenas um crescimento numérico, mas também crescimento em santidade.
O evangelho cresce na vida dos crentes, de forma que eles transbordam ele em seu cotidiano, afetando diretamente o tipo de pessoas que elas são. Isso cria um ciclo contínuo, porque esses cristãos saudáveis anunciarão o evangelho com autoridade e poder, permitindo que outras pessoas sejam alcançadas e gere também mais crescimento numérico.
Por isso é importante destacar que essas duas expressões de crescimento do evangelho se manifestam juntas, como está registrado em Colossenses 1.6: “... produzindo fruto e crescendo...”.
Muitas pessoas medem o “sucesso” de uma igreja pelo tamanho que ela tem, assimilando que por ela ser grande ela é uma igreja fiel.
O que não é verdade, pois muitas igrejas crescem numericamente negociando princípios da Palavra de Deus.
Por outro lado, existem também aqueles que, por conta dessa verdade que acabamos de apontar, se acomodam com a quantidade de pessoas já alcançadas e justificam sua acomodação dizendo que quantidade não é sinônimo de qualidade.
Aprendemos então com os colossenses que o evangelho vivido faz com que cresça a igreja e o evangelho na igreja. Gera fruto e cresce.
Não se acomode em sua caminhada, a obra só acabará na sua vida quando você morrer. Não se dê por satisfeito pelo que alcançou até aqui, mas continue sendo bênção nas mãos de Deus, porque a seara é grande (Lucas 10.2).

APRENDENDO COM HAGAR (PARTE 01)



VIVENDO COM INGRATIDÃO


Ele possuiu Hagar, e ela engravidou. Quando se viu grávida, começou a olhar com desprezo para a sua senhora. (Gênesis 16.4)

Como escrava, Hagar nada tinha, exceto o alimento e as roupas que Sara, por bondade e generosidade, havia dado a ela. Sara até mesmo a escolheu para ser a mãe do filho de Abraão. Porém, Hagar começou a ser desrespeitosa com Sara, a verdadeira esposa de Abraão.

O Espírito Santo relata essa história sobre a rixa entre Sara e Hagar para o nosso conforto. Ele quer que entendamos o que o povo de Deus teve que passar em sua vida.

Toda a família foi afetada pelo fato de Hagar ter tratado Sara com desrespeito.

Aparentemente, essa história soa como algo trivial e insignificante. No entanto, o Espírito Santo a considerou digna a ponto de descrevê-la com muitos detalhes.

Isso foi feito para que os cristãos fossem confortados e aprendessem a lição de que eles devem ser pacientes enquanto esperam o fim de problemas como esse.

Hagar devia tudo o que tinha, inclusive a própria vida, a Sara. Porém, ela foi rude e desrespeitosa com a pessoa que providenciou tudo generosamente para ela.

Isso nos mostra que devemos fazer o bem para outros e estar preparados para tolerar a ingratidão.

Muitas situações em nossas vidas não acabam do jeito que esperamos. Nossas esperanças em relação às pessoas nem sempre são realizadas. Afinal de contas, a natureza humana é corrupta e as pessoas, imprevisíveis.

Quando a vida começa, de repente, a ir muito bem, é difícil para qualquer pessoa não cair na tentação de se tornar rude e desrespeitosa com os outros.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 32)


Quem foi o apóstolo Paulo?


O apóstolo Paulo foi o autor de 13 dos livros do Novo Testamento, que fundou várias igrejas no início do Cristianismo. 
Ele não seguiu Jesus durante seu ministério mas  teve uma visão de Jesus mais tarde. 
O ministério de Paulo se concentrou em todos que não eram judeus.

O jovem Saulo, perseguidor dos cristãos

Na sua juventude, Paulo era mais conhecido como Saulo. Ele era judeu, da cidade de Tarso e era do grupo dos fariseus, como seus pais. 
Saulo estudou em Jerusalém debaixo de Gamaliel, um dos professores e teólogos mais famosos dos judeus. Saulo teve uma educação privilegiada!
Ainda jovem, Saulo assistiu ao apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Depois, ele se tornou um perseguidor ativo da igreja. Na sua campanha contra os cristãos, Saulo jogou muitas pessoas na prisão. 
Ele tinha o apoio do sumo sacerdote e se tornou famoso por ser um grande perseguidor (Atos dos Apóstolos 9:1-2).
A conversão de Saulo
Um dia, enquanto ia a caminho de Damasco para prender mais cristãos, uma luz brilhou e o cegou e Saulo ouviu uma voz lhe perguntando por que ele O estava perseguindo. Essa voz era Jesus (Atos dos Apóstolos 9:4-6). 
Saulo ficou cego e ficou esperando em Damasco, como Jesus tinha ordenado. Então Jesus enviou um homem chamado Ananias para falar com Saulo. 
Ananias impôs as mãos sobre Saulo e ele tornou a ver e foi batizado (Atos dos Apóstolos 9:17-19). Desse momento em diante, Saulo foi um homem diferente.
Logo Saulo começou a pregar sobre Jesus. Saulo foi para Jerusalém mas os cristãos de lá tinham medo dele! Somente um homem ficou do seu lado – Barnabé. 
Ele os convenceu que Saulo realmente tinha se convertido. Mas alguns judeus quiseram matar Paulo por causa de sua conversão. Por isso, a igreja enviou Saulo para sua cidade de Tarso.
Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna.
- 1 Timóteo 1:15-16

Paulo, o escritor

Depois que se converteu, Paulo se tornou um dos grandes teólogos do Cristianismo. Ele escreveu 13 cartas, que entraram no Novo Testamento (Romanos a Filemom). Algumas dessas cartas foram enviadas a localidades específicas ou serviam como cartas circulares dirigidas às diversas congregações. Seus ensinamentos explicaram sobre a salvação em Jesus e como deve ser a vida cristã. Paulo foi usado por Deus para encorajar e ensinar todos que leem a Bíblia!
O ministério de Paulo
Durante algum tempo, Paulo ficou em Tarso. Mais tarde, Barnabé decidiu levar Paulo para Antioquia, onde durante um ano os dois fizeram um ótimo trabalho (Atos dos Apóstolos 11:25-26). Depois, o Espírito Santo escolheu Paulo e Barnabé para uma viagem missionária...

A primeira viagem de Paulo

Na sua primeira viagem, Paulo e Barnabé foram para Chipre, onde pregaram e Paulo repreendeu um mágico chamado Elimas, por tentar impedir sua missão. Como Paulo disse, Elimas ficou cego (Atos dos Apóstolos 13:9-11). Depois eles foram Perge e seguiram para outra Antioquia, da Pisídia.
Os judeus expulsaram Paulo e Barnabé de Antioquia e eles foram para Icônio. Depois eles foram para Derbe, onde o povo pensou que eles eram deuses e tentou lhes oferecer sacrifícios (Atos dos Apóstolos 14:11-13). Quando pregaram a adoração a Deus, o povo mudou de ideias e apedrejou Paulo mas ele sobreviveu. Paulo e Barnabé foram para Derbe, depois voltaram para Antioquia, passando por algumas cidades que já tinham visitado.
A segunda viagem de Paulo
Quando estava preparando a segunda viagem, Paulo se desentendeu com Barnabé. Por isso, eles foram por caminhos separados e Paulo viajou com Silas e Timóteo.
Em Trôade, Paulo recebeu uma visão para ir para a região da Macedônia (Atos dos Apóstolos 16:9-10). Lá, eles foram presos e depois libertos miraculosamente por um anjo, convertendo o carcereiro. De seguida foram para Tessalônica, depois foram para a Beréia, onde as pessoas analisaram tudo que Paulo disse e muitos creram.
Mais tarde, Paulo seguiu para Atenas, onde pregou contra a idolatria na cidade. De Atenas, ele foi para Corinto, onde ficou algum tempo com Priscila e Áquila. Paulo foi preso pelos judeus mas o governador libertou Paulo. Passando pela Cesaréia, Paulo voltou para Antioquia.

A terceira viagem de Paulo

Paulo decidiu ir para Éfeso, onde ficou durante dois anos, ensinando. Muitas pessoas se converteram e abandonaram a feitiçaria. Ele também viajou pela região, pregando e fortalecendo os crentes (Atos dos Apóstolos 19:10-12). Depois ele decidiu ir para Jerusalém.
A caminho de Jerusalém, Paulo foi avisado do perigo que o esperava 
(Atos dos Apóstolos 21:10-11). 
Os cristãos de Jerusalém ficaram muito encorajados com o sucesso de seu ministério mas os judeus se revoltaram e tentaram matá-lo. Para o proteger, Paulo ficou preso pelos romanos durante dois anos. Quando voltou a ser julgado, ele apelou para César, para não cair nas mãos dos judeus.
Em Roma, Paulo teve permissão para ficar debaixo de prisão domiciliária, onde pregou abertamente durante dois anos. 
A Bíblia não conta como correu o julgamento com César. Segundo a tradição, Paulo acabou sendo morto pelos romanos, alguns anos depois, deixando para trás um grande legado.
Eu já estou sendo derramado como oferta de bebida. Está próximo o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.
- 2 Timóteo 4:6-8

Paulo, um exemplo para todos os cristãos

Paulo destaca-se como um homem que foi completamente transformado por Deus e que foi obediente ao seu chamado. Ele amava ao Senhor acima de todas as coisas e se dispôs completamente ao serviço e amor à causa do Evangelho. 
Por isso, o apóstolo Paulo é um modelo de fé, serviço e resiliência para todos os cristãos nos dias de hoje. Sua mensagem trouxe esperança a todos que a ouvem.

APRENDENDO COM SIMÃO




SIMÃO, O MÁGICO 


Jesus deu uma ordem aos discípulos, para que pregassem o Evangelho, começando em Jerusalém, passando por Samaria, até chegar aos confins da terra

Atos 1:8 (A expansão do Reino de Deus - 3 fases da pregação do evangelho: Jerusalém, Samaria e confins da terra)

Atos 6:3-7 (escolha dos diáconos) - Filipe é escolhido com diácono

Atos 8:3-24 (O Evangelho chega em Samaria (2º fase) - O diácono Filipe atua como evangelista – O Espírito Santo chega em Samaria junto com Filipe)

Filipe cumpre sua missão com louvor, sem pensar em vantagens, sem recompensas
Simão, o mágico mas conhecido de Samaria, figura notável, quis ser discípulo, mas houve uma falsa conversão – motivação errada)

Simão só queria vantagens, um tipo de crente que não se deve ser (O que vou ganhar com isso?) A cultura das vantagens

Hoje em dia muita coisa boa não acontece, porque há muitos “Simão” dentro e fora das igrejas
Tem muito líder “Simão” que faz até propaganda: “venha e receba sua vitória, receba sua benção” nisto muitos são atraídos pela cultura das vantagens

Muita coisa não acontece na 3 fase da Evangelização, como deveria acontecer, principalmente anunciando a mensagem da cruz, da salvação

O evangelho dos evangélicos não curto, porque não nos ensina a perder a vida pela causa de Cristo

Lucas 14:26-27

Lucas 9:23-25

Na caminhada com Jesus ganha sempre quem sabe perder a vida

Qual a nossa recompensa como cristãos?

Aqui na terra nenhuma recompensa, lá no céu grande galardão, a vida eterna
Esta é a recompensa por continuarmos com a missão de Cristo

No mundo, as pessoas gemem, esperando a manifestação dos filhos de Deus
As pessoas não estão esperando a manifestação dos evangélicos, podemos dizer de passagem, que até eles fazem muito barulho, modismo, campanhas de prosperidade, mas na maioria das vezes não há frutos

Temos que ir além transcender, ser além de evangélicos, sermos filhos de Deus

Os cristãos, verdadeiros filhos de Deus, são conhecidos pelos frutos

A maioria dos evangélicos estão atrás de bênçãos, prosperidade, raramente estão atrás de discipulado

Por isso que existe o Evangelho dos Evangélicos e o Evangelho dos filhos de Deus, o Evangelho bíblico

Temos que ir além dos evangélicos

E por causa disso, infelizmente, estamos todos num balaio de gatos, se uns distorcem o evangelho, muitos levam a fama

E Simão em Samaria, vendo os sinais e maravilhas, as curas e os milagres, ficou profundamente impactado e impressionado com o poder de Deus, porque ele mesmo era considerado como enviado de Deus, mas era um ilusionista, enganador, falsificador de milagres e curas, ganhava muito dinheiro com isso, todos na cidade iam atrás dele, do maior ao menor

E Filipe chegou ali, com a motivação certa, sem pretensão de ganhar nada, com amor a obra de Deus, usando o poder de Deus com autoridade e batizando pessoas

Simão, viu os apóstolos que também chegaram ali, dando uma força pra Filipe na evangelização de Samaria, e eles com imposição de mãos, as pessoas recebiam o Espírito Santo, os dons, deixando Simão ainda mais interessado nisso tudo

Ele pensou, uau! Que poder! Que novidade! Que benção! O que eu vou ganhar com isso?

Vou aumentar meu currículo, vou ficar mais famoso, vou ser ainda mais poderoso, vou aumentar minha performance, vou romper ainda mais com minha área financeira

 Atos 8:18-22

Simão, simboliza aquela pessoa que vem para a igreja, que se batiza, fica impressionada com os dons de Deus e logo pensa: O que vou ganhar com tudo isso?

Vou prosperar, vou viver do evangelho, vou ser famoso, vou cantar bem, cantor de sucesso gospel, pregador bom, de mídia, vou ganhar muita oferta, muito dinheiro, vou viajar muito, vou ter uma vida confortável

Deus nos chama para viver para o Evangelho e não viver do Evangelho

Atos 8:5-25

É comum, muitos dizerem esta frase: “O que vou ganhar com isso” , quando algo que forem fazer, se vai ter recompensa, se vai ser vantajoso pra si

Simão, o mágico, se tornou um grande personagem em Samaria, enganando muita gente, muito famoso na região, ele tinha sua fonte de lucro na magia, iludia muita gente e ganhava muita grana

Quando Filipe chegou, ele perdeu espaço

Atos 8:9-13

Ele ouviu Filipe pregar o Evangelho, ele também creu na palavra de Deus, ele decidiu ser batizado e seguiu o evangelista por algum tempo, por toda parte

Só que a verdadeira conversão gera discípulos, alguém que perde sua vida e segue a Cristo por onde for, sem pensar em recompensas

Simão, não estava tão interessado em ser discípulo, ser igual a Filipe, ele queria vantagens

Simão só queria ganhar a vida (Lucas 14:26-27)

Na caminhada com Jesus ganha quem sabe perder (Lucas 9:23-25)

Simão só visava lucros, facilidades, foi severamente advertido, quando ele quis comprar o dom de Deus, foi rapidamente repreendido pelo apóstolo Pedro

Ele queria comprar um dom de Deus

Simão, um péssimo exemplo de falso/convertido (falsa conversão)

O que adianta ser batizado, crer no Evangelho e só querer benefícios pra si mesmo?

Um dom não pode ser comprado, nem vendido, Deus dá dons a quem Ele quer, a quem o coração esteja preparado para receber (1 Corintios 12:11)

Deus distribui dons como Ele quer

Deus não trabalha para nós, e sim, nós que trabalhamos para Deus

Tiago 4:6-7

Devemos nos sujeitar a Deus o tempo todo

A pergunta de Simão, assim como de qualquer crente, quando se converte, no início ou na longa caminhada, deveria ser: “O que eu vou perder com isso?”

Deveria perder suas vontades, seus desejos, sua própria vida por amor a Cristo e segui-lo, praticando o Evangelho em pról do próximo, em benefício dos outros

O tipo de crente igual a Simão ouve a palavra, mas não amadurece, porque segue suas vontades pecaminosas (Lucas 8:14)

Na falsa conversão a pessoa ainda fica focada nas riquezas da vida, no que é mais confortável

Atos  8:23-25

Evangelho é uns aos outros, uns suportando os outros, uns ajudando os outros, assim como Jesus no ensinou, não é fonte de lucro, é fonte de amor, compaixão e misericórdia

É bem provável que Simão não se arrependeu das suas más intenções, nem orou pra si mesmo, apenas ficou com medo das consequências da qual Pedro lhe informou e voltou a velha vida com a mágica ilusionista

Os apóstolos continuaram a pregar o evangelho de livre e espontanea vontade com boas intenções, o livro de atos registra isso.

Simão, pensando só em lucros, com certeza, não obteve nenhum dom de Deus, nem o batismo com o Espírito Santo, porque seu coração não era reto

É possível encontrar cristãos “crentes batizados” com más intenções dentro da igreja?
Sim ou não?

Será que tem muitos frequentadores e poucos discípulos?

É Fácil, achar nos dias de hoje, bons discípulos fiéis que dão a vida pelo evangelho?
 
Não é fácil , seguir uma missão e não obter nenhuma recompensa terrena

Jesus não prometeu recompensas terrenas pra ninguém, pra nenhum de seus seguidores

Um jovem rico, certa vez, queria herdar a vida eterna, ele ouviu o mestre pregar,  mas estava atrás de recompensas aqui na terra 

Mateus 19:16
Lucas 18:18
Marcos 10:17

Quando Jesus lhe disse para desapegar de suas riquezas, ele tomou uma triste decisão, não quis viver para o Evangelho

Não quis compartilhar o que ele tinha de melhor com os outros

Ele era rico para ele, mas não quis ser rico para com Deus

Ele ficou entre riquezas e salvação?

Escolheu o apego as riquezas e todas as recompensas terrenas que a riqueza pode  proporcionar

Pedro também ouvindo o que Jesus disse ao jovem rico, ainda sim, também pensou em recompensas, está escrito no mesmo contexto, de inicio estava seguindo Jesus, pensando em recompensas

Mateus 19:23-30

Pode até ser que muitos antes de nós já ouviram o Evangelho antes de nós e desistiram também, por que não viram recompensas 

Porque se pensarmos em recompensa é fácil desistir, mas se ficarmos no foco da salvação, perseverando até o fim seremos os primeiros a entrar na VIDA ETERNA e ouviremos Deus falar: “servo bom e fiel”

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...