segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

APRENDENDO COM ELIÚ

                                                      APRENDENDO COM ELIÚ

Seremos apresentados, nesta lição, a um jovem teólogo chamado Eliú. Até este momento, mantivera-se ele calado, enquanto Jó e seus amigos terçavam armas em torno do sofrimento do justo. Mas, agora, quando ambas as partes parecem ter esgotado seus argumentos, resolve Eliú falar. Acompanhe atentamente este estudo, e veja como será respondida a pergunta que vem você fazendo ao Senhor: "Por que o justo tem de sofrer?"

I. QUEM FOI ELIÚ
1. Eliú, filho de Baraquel. Ao contrário dos outros personagens do Livro de Jó, incluindo o próprio patriarca, Eliú é o que possui a mais completa biografia. Até uma pequena genealogia temos dele. Era filho de Baraquel, e tinha por avoengo a Rão, pertencente ao clã dos buzitas - uma tribo que habitava a península da Arábia (Jó 32.2).
Em hebraico, Eliú significa Ele é o nosso Deus.
2. Eliú, o teólogo. Mesmo antes de Abraão e Moisés (os dois principais personagens da religião divina no Antigo Testamento), Eliú já reunia condições de apresentar, brilhantemente, as demandas divinas quanto ao aperfeiçoamento dos justos através da pedagogia da prova. Observe que o seu discurso quase que se confunde com o pronunciamento de Deus (42.7-9). Em virtude de sua sabedoria, Eliú é apontado como um dos prováveis autores do Livro de Jó.
II. A TEOLOGIA DE ELIÚ
Ao invés de acusar a Jó, e duvidar de sua integridade, põe-se o jovem Eliú a apresentar uma teologia que, até aquele momento, não fora sequer cogitada.
1. A teologia da prova. Adiantando-se já em seu discurso, exclama Eliú: "Pai meu! Provado seja Jó até ao fim" (Jó 34.36a). Que palavra mais dura! Não fora o patriarca suficientemente provado? No entanto, Jó teria de saber ainda que, qual barro nas mãos do oleiro, não lhe caberia questionar as ações de Deus (Rm 9.21). Por mais dura e insuportável que lhe fosse aquela prova, caber-lhe-ia entender que, atrás de todo cadinho e de todo crisol, esconde o Senhor um grande, maravilhoso e insondável propósito.
2. A pedagogia da prova. Por intermédio daquela provação, haveria Jó de compreender, de igual modo, estar sendo provado não porque fosse injusto, e, sim: por ser justo e íntegro. Fosse injusto, Deus não o haveria de provar; castigá-lo-ia. A prova divina é para aqueles que, guiados pela graça, encaminham-se para a perfeição (Sl 11.5).
Jó teve condições, até este momento, de rebater seus três amigos; os argumentos destes eram, apesar das aparências, simplórios e inconsistentes (Jó 16.3). No entanto, como repelir a verdade? Não disse Paulo que nada podemos contra a verdade a não ser pela mesma verdade? (2 Co 13.8). Embora o melhor dos homens, ainda tinha muito a percorrer no caminho da perfeição espiritual (Fp 3.12-15). Mais tarde, após ouvir o monólogo do Senhor, o patriarca mesmo reconhecerá as imperfeições de seu relacionamento com o Todo-Poderoso. Se você está sofrendo, não se desespere! Deus lhe está provando a fé, a fim de que tenha você uma vida espiritual mais abundante. Somente Ele sabe como educar-nos através daquele crisol que depura e refina o ouro.

III. TODOS SOMOS PROVADOS POR DEUS
Que homem de Deus ainda não foi provado? Todos temos o nosso quinhão de prova. Uns são provados quanto à sua obediência; outros, sobre o seu temperamento; estes, com respeito ao apego aos bens terrenos; aqueles, respeitante ao amor à família, a fim de que esta não tome o lugar do Todo-Poderoso; este outro, no que concerne à sua visão do Reino. De uma forma ou de outra, somos provados. Aleluia!
1. A medida da prova. Deus não nos prova, a fim de nos destruir. Pois Ele nos conhece as limitações (1 Co 10.13); não nos ignora a fragilidade da estrutura; sabe que somos pó (Sl 103.14; Sl 139.1-3). Por isso, administra-nos as suas provas, a fim de que venhamos a alcançar a medida de perfeitos varões (Ef 4.13). Ora, se Deus não nos quer destruir, então por que permite Ele tenham alguns de seus santos mortes violentas? (At 12.2) É que Deus, em sua inquestionável soberania, não prepara apenas heróis; também levanta mártires, a fim de que, através destes, sejamos fortalecidos na fé: "Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)" (Hb 11.35-38). Além do mais, tem o Senhor prazer na morte de seus santos (Sl 116.15).
Não são poucos os pais que, diante da perda de seus filhinhos, perguntam: "Não podias tu, Senhor, ter preservado a vida ao meu filho?" Acontece que, amando-nos Deus como nos ama, prefere Ele que choremos a morte de um ente querido a que lhe lamentemos a sorte. É triste? Todavia, até mesmo na tristeza o Senhor nos surpreende com a sua alegria. Aleluia!
2. A prova que consola. Escrevendo aos coríntios, diz Paulo que somos atribulados, a fim de que, experimentando as consolações do Espírito, possamos administrar as mesmas consolações àqueles que, neste momento, acham-se em desespero (2 Co 1.4). Assim é a tribulação do crente - uma tribulação que consola; uma prova que conforta.

CONCLUSÃO

Jesus Cristo, embora verdadeiro Deus, foi submetido às mais insuportáveis provas. Fez-se homem; tomou a nossa forma; colecionou-nos as dores todas (Is 53.3). E já no Calvário, ergueu-se como o nosso perfeitíssimo representante e medianeiro junto ao Pai Celeste (Hb 4.15). Por isso, consola-nos Ele: "No mundo tereis aflições; tende bom ânimo: eu venci o mundo" (Jo 16.33). Estivera Eliú aqui, ensinar-nos-ia a paciência nas tribulações; através destas é que iremos aperfeiçoando-nos na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vamos aceitar esta prova; o refrigério não lhe faltará. Louvado seja o Cordeiro de Deus!




APRENDENDO COM NOÉ (PARTE 08)


Aprenda uma grande lição com a Arca de Noé...

COISAS IMPORTANTES A APRENDER COM A ARCA DE NOÉ 

1) Não perca o barco.

2) Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco.

3) Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca.

4) Mantenha-se em forma. Quando você tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande.

5) Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.

6) Construa seu futuro em terreno alto.

7) Por segurança, viaje em pares.

8) A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos.

9) Quando estiver estressado, flutue por um tempo.

10) Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais.

11) Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus há sempre um arco-íris te esperando.





APRENDENDO COM JESUS


A Grandiosidade de Jesus

Desvendar as maravilhas de Jesus é uma tarefa quase impossível. A propria eternidade não será suficiente para fazê-lo. João Batista apontou Jesus como o Cordeiro de Deus, batizou-O com a aprovação do céu e então falou sobre Jesus: “Aquele que vem das alturas certamente está acima de todos” (Jo 3:31). Paulo diz aos filipenses: “Pelo que também Deus o exaltou slbremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).
Jesus é o tema central da Biblia. Qualquer pessoa que lê o Velho Testamento deve, certamente, ver os inúmeros versiculos que profetizam a vinda de Jesus, e quanto ao Novo Testamento, Jesus Cristo está em todas as suas páginas. O primeiro versículo de Mateus diz: “Livro da genealogia de Jesus Cristo,” e o último versículo de Apocalipse diz: “A graça do Senhor Jesus seja com todos.”
O primeiro nome do primeiro versículo do primeiro livro do Novo Testamento é Jesus, e o último nome no último capítulo do último livro da Bíblia é Jesus. O que há em Jesus que O torna tão diferente dos homens comuns? O que O torna único e grandioso? Por que é dado a Jesus um lugar tão importante na Bíblia?

1. Jesus é Grandioso Quanto à Sua Origem Eterna.
Jesus não começou a existir quando Ele nasceu de Maria.. João 17:5 diz que Jesus tinha glória junto ao Pai “antes que houvesse mundo,”e o verso 24 diz que Ele foi amado pelo Pai antes da fundação do mundo. Jesus esteve presente com Deus na eternidade antes que o mundo começasse. O nascimento de Jesus em Belém não marcou o início de uma nova pessoa, mas ao invés disso marcou a encarnação do Filho de Deus eterno que esteve presente com o Pai e “se fez carne e habitou entre nós.”
Jesus não começou a existir quando Ele nasceu de Maria pois a Bíblia diz: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”(Jo 1:1-2). E assim nós vemos que Jesus era o Filho de Deus muito antes de ter sido o filho de Maria.
Jesus não foi apenas um homem. Ele viveu lá no princípio quando tudo começou. Na verdade, antes que o princípio começasse Jesus já existia. E pelo fato de Jesus ter estado sempre com Deus Ele sabe tudo sobre nós. Ele sabe como nós somos feitos. Ele conhece os segredos dos nossos corações. Ele conhece as nossas necessidades e o que é melhor, sendo Deus, Ele pode suprir todas elas.

2. Jesus é Grandioso Quanto Ao Seu Nascimento Miraculoso.
A Bíblia declara que a mãe de nosso Senhor era virgem, que a Sua concepção foi miraculosa e que o agente da concepção foi o Espírito Santo. A Bíblia diz: ”Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher...” (Gl 4:4). O nascimento de Jesus não foi um nascimento comum. Quando Maria, israelita e virgem, entrou na misteriosa terra da maternidade, ela voltou trazendo, em seus braços, o único bebê no mundo que nunca teve um ser humano como pai. Nenhum nascimento como este já acontecera antes; nenhum nascimento como este acontecerá novamente. Jesus (que se fez homem) nasceu à semelhança dos homens.
Se o nascimento de Jesus não foi sobrenatural, então Ele não pode ser o nosso Salvador, pois Ele nasceu em pecado como todos nós, e, por conseguinte, Ele próprio precisaria de salvação. Mas Deus não estava limitado ao comum. Deus não está preso às leis da natureza que nós conhecemos. Alguém que nega a concepção de Jesus pelo Espírito Santo (e coloca José no lugar) tira a nossa única esperança de um Salvador perfeitamente puro e sem pecado. Nós não podemos entender a Sua concepção mas podemos crer nela.

3. Jesus é Grandioso Quanto à Sua Vida Perfeita.
Jesus era Deus e, ao mesmo tempo, homem. Como homem Ele teve fome; como Deus Ele é o Pão da Vida. Como homem Ele disse: “tenho sede”; como Deus Ele diz: “Deixai que aquele que tem sede venha a Mim e beba.” Como homem Ele se cansou; como Deus Ele dá descanso a todos que vêm a Ele. Como homem Ele orou; como Deus Ele ouve e responde as nossas orações. Como homem Ele chorou; como Deus Ele enxuga as nossas lágrimas. Como homem Ele foi tentado; como Deus Ele não pecou (I Pe 2:22).
A vida de nenhum outro homem foi examinada tão cuidadosa e criticamente quanto a vida de Jesus, no entanto, homens de todas as gerações têm confessado que Jesus foi o único Homem perfeito que já viveu. Ele não errou nem uma vez sequer. Ele nunca deu uma palavra que tivesse que voltar atrás. Nem mesmo Seus cruéis inimigos, embora seguissem Seus passos dia e noite a fim de pegá-Lo puderam encontrar alguma coisa para acusá-Lo.
Seu próprio desafio em João 8:46 foi este: “Quem dentre vós me convence de pecado?” O ladrão na cruz foi compelido a admitir; “Este homem nenhum mal fez” (Lc 23:41). Judas, aquele que O traiu, pegou o dinheiro de sangue e jogou-o aos pés do Sinédrio dizendo: “Eu traí sangue inocente.” E Pilatos, aquele que O sentenciou no julgamento declarou por três vezes: “Eu não acho culpa nEle.” Todo homem tem certas qualidades mas Jesus tem todas elas!
4. Jesus é Grandioso Quanto Ao Seu Poder Sobrenatural.
Jesus tinha tanto poder que quando Pedro sacou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote Jesus, imediatamente, tocou a orelha e ela foi curada. Isto não é de se admirar pois, na verdade, foi Ele quem criou a orelha. João 1:3 diz: “Todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez.” Quem concebeu a graça do jovem cervo? Quem concebeu a majestade das montanhas? Quem colocou a canção na garganta dos pássaros? Um nome responde a todas estas perguntas, o precioso nome de Jesus.
Quando Ele ficou diante dos discípulos no Monte das Oliveiras (pouco antes dEle ascender aos céus), Jesus disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28:18). Jesus caminhou sobre as ondas, acalmou as tempestades, curou leprosos, ressuscitou mortos e abriu os olhos do cego.
Jesus supre cada necessidade. Ele satisfaz cada desejo. Ele acalma todo o medo. Ele tranqüiliza todo problema. Ele é a Rosa de Sarom, o lírio do vale, o bálsamo de Gileade, o mais belo entre milhares. Ele criou os mundos. Ele muda o destino das nacões. Ele tem poder sobre a morte e a doença. A Bíblia diz que até o vento e o mar O obedecem!

5. Jesus é Grandioso Quanto ao Ensino com Autoridade.
Mateus diz no final do Sermão do Monte: “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas” (Mt 7:28,29). Os escribas eram os homens e professores eruditos da nação judaica. Eles eram, em grande parte, fariseus que ensinavam principalmente os sentimentos dos rabinos e as tradições que foram herdadas dos pais. Eles gastavam a maior parte do seu tempo em vãs disputas e em citar autoridades.
Mas Jesus de Nazaré falava muito diferente. Havia um ar de autoridade completa e final em tudo o que Ele dizia. Ele nunca disse: “Provavelmente é desta maneira,” ou “Consulte os experts no assunto.” Jesus Cristo é a autoridade em todos os assuntos! Jesus sempre dizia: “Mas eu voz digo,” e não fulano-de-tal disse.”

6. Jesus é Grandioso Quanto ao Seu Sofrimento Sacrificial.
Os grandes homens deste mundo podem ser avaliados por suas vidas mas Jesus é conhecido acima de tudo por Sua morte. A expiação de Jesus é a corda escarlate que percorre toda a Bíblia. Sua morte foi profetizada no Jardim do Éden. Sua morte foi tipificada nos sacrifícios de Israel. Jesus falou de Sua morte quando disse: “Por esta causa vim ao mundo.”
Há 255 versículos no Novo Testamento que se referem diretamente à morte de Cristo. Um quinto do Evangelho de Mateus e quase metade do Evangelho de João registram a última semana que culminou na Cruz. A morte de Jesus Cristo é de valor supremo. Naquela tarde quando o céu ficou escuro e o sol escondeu sua face e o véu do templo foi rasgado ao meio e o Filho de Deus clamou: “Está consumado”, naquele grande dia, o preço de nossa redenção foi pago.
E agora, por causa de Seu grandioso sofrimento, Jesus pôde descer ao fundo do poço da corrupção e levantar o pecador do lamaçal e lavá-lo na fonte que contém o sangue vertido das veias do Emanuel.
Não foi uma morte comum que Jesus sofreu - aquele era o Deus Todo-Poderoso levando sobre Si o pecado de uma raça caída. “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades...o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53:5-6). Jesus carregou meus pecados em Seu próprio corpo no madeiro. Jesus ficou onde eu deveria ter ficado. As dores do inferno que eram minha herança foram lançadas sobre Ele.

7. Jesus É Grandioso Quanto À Sua Volta Prometida.
Tão certo como Jesus veio a primeira vez, é certo também que Ele voltará. Um dia em breve, este grandioso, maravilhoso, incomparável Jesus virá em toda Sua glória e todos Seus santos anjos com Ele. Nos 260 capítulos do Novo Testamento a segunda vinda de Jesus é mencionada 318 vezes. O próprio Jesus disse: “Ficai também vós apercebidos porque à hora em que não cuidais o Filho do homem virá” (Lc 12:40).
Quando Jesus vier novamente com poder e grande glória, Ele será o juiz do céu que “trará a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:14). Os livros serão abertos; os segredos de todos os corações serão trazidos à luz. Aqueles que foram servos fiéis serão levados para a casa do Pai (Jo 14:1-3).
Jesus é a luz do mundo, o pão da vida, o vinho verdadeiro, o bom pastor, a porta para o céu. Este Jesus a quem nós amamos e servimos é inigualável, incomparável, grandioso. Não há ninguém igual a Ele! Ele está acima de tudo! Não há outro que possa ser comparado a Ele!
A questão que devemos encarar honestamente no momento é aquela com relação à Sua supremacia em nossas vidas. Onde você colocou este tremendo Jesus a quem Deus tanto exaltou? Você está Lhe dando o lugar de maior destaque? Jesus é supremo em todos os reinos; como, então, podemos proibí-Lo de reinar por completo no pequenino império dos nossos corações?
E se você nunca O aceitou, se você vive dizendo: “Eu quero viver a minha própria vida,  quero remar sozinho a minha canoa, quero ser o único rei do meu castelo,” lembre-se disto: Está chegando o dia em que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.
Durante o julgamento de Jesus, Pilatos levantou a questão: “O que farei, então, com Jesus que é chamado Cristo?” Esta é a pergunta que você precisa responder hoje. O que você fará com Jesus? A sua resposta determinará o seu destino eterno. Ou você estará para sempre com Ele, ou para sempre sem Ele.
Hoje a pergunta é: “O que você fará com Jesus?” Se você rejeitá-Lo,  toda a sua vida e morrer sem Ele, um dia a pergunta não será: “O que eu farei com Jesus?’ mas sim; “O que Ele fará comigo?” Creia no evangelho, arrependa-se e seja batizado hoje!



APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 09)


Amei a Jacó, e odiei a Esaú

Amei a Jacó, e odiei a Esaú” (Romanos 9:13).

Qual é o significado de Romanos 9:13, onde Paulo diz: “Amei a Jacó, e odiei a Esaú”?
1) Alguns contendem que a palavra ódio é comparativa em força. Isto é, Deus amou a Esaú “menos do que” Ele amou a Jacó (veja Gênesis 29:32-33; Deuteronômio 21:15; Mateus 6:24; 10:37-38; Lucas 14:26; João 12:25).
2) Outros argumentam que a palavra ódio é privativa em força, a questão sendo de que Deus não amou a Esaú de forma alguma, como Ele amou a Jacó. Mas, Ele também não o odiou. Esta visão difere pouco da anterior.
3) Outra opção é entender o “amor” de Deus por Jacó equivalente à Sua escolha dele, fazendo então do “ódio” de Deus por Esaú uma referência à Sua decisão de não lhe conceder este privilégio. “Este poderia ser mais bem traduzido por 'rejeitar'. 'Amar' e 'odiar' não são aqui, então, emoções que Deus sente, mas ações que Ele executa” (Moo, 587).
4) Talvez ódio tenha realmente uma força positiva. Deus não somente não amou a Esaú de uma maneira salvadora e redentora, como Ele fez com Jacó, mas Ele ativamente o rejeitou e manifestou Seu desprazer e desfavor pelos meios da justiça retributiva. Não é meramente a ausência de bênção que Esaú sofre, mas a presença de julgamento (veja Salmos 5:5; 11:5; Provérbios 6:16; 8:13; Isaías 1:14; 61:8; Jeremias 44:4; Oséias 9:15; Amós 5:21; Zacarias 8:17; Malaquias 2:16).
Murray nos lembra, contudo, que não podemos
“predicar a este ódio divino aquelas características indignas que pertencem ao ódio exercido por homens pecaminosos. No ódio de Deus não existe qualquer malícia, perversidade, vingança, rancor ou amargura profanos. O tipo de ódio assim caracterizadoé condenado nas Escrituras, e seria uma blasfêmia atribuí-lo ao próprio de Deus ” (Murray, Comentário de Romanos).
Há, portanto, uma santa ira em Deus que está em antítese com Seu amor salvador. Conseqüentemente,
“Esaú não foi meramente excluído daquilo que Jacó desfrutava, mas foi também o objeto de um desprazer do qual o amor estava excluído, e do qual Jacó não era objeto, pois era amado” (Murray).

escrito por Dr. Sam Storms

APRENDENDO COM ANA





APRENDENDO COM ANA  

Em meio a uma situação de angústia há esperança

Texto: I Samuel 1



1. Introdução

à      Ana era uma mulher que estava enfrentando uma profunda angústia. Ela queria ter filhos mas não podia ter. A Bíblia fala que a nossa vida pode ser uma vida abundante, cheia de gozo e vitórias espirituais. Porém muitos crentes ficam angustiados, por não experimentarem essa vida abundante em Cristo.

2. Como podemos ter esperança em meio a uma situação de crise:

2.1 Em meio há uma situação de angústia haverá esperança quando não aceitarmos viver no fracasso (“Ana ....orou ao Senhor, chorou muito e fez um voto...” v.10,11)

Tem muitas pessoas que aceitam uma vida de derrota como algo natural. Diante dos fracassos essas pesoas dizem: “Foi a vontade de Deus, irmão”. Como Filho de Deus não aceite viver como derrotado. Ana não aceitou a situação em que estava. Ela resolveu orar, e fazer a sua parte para desfrutar da vitória de Deus em sua vida.
Você deve dizer: Eu não aceito em nome de Jesus essa situação de tristeza, de confusão na minha casa, de desemprego, eu não aceito a destruição trazida pelos vícios, eu não aceito essa angústia, essa depressão.
A Palavra diz: “Por meio de Ti vencemos os nossos inimigos...”Salmo 44:5. Em I João 5:4: “pois todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

2.2 Em meio a uma situação de angustia haverá esperança quando buscamos a nossa vitória na Igreja (“...E todas as vezes que Ana subia a casa do Senhor...” v.7)

Alguns dizem: “Pastor, eu estou buscando uma vida de  vitória em casa”. Essa vitória nunca será alcançada. O povo de Deus, busca vida de vitória na Igreja. Um rapaz que não ia mais a Igreja, disse: “Eu estou em casa, só na benção, não preciso mais da Igreja. Isso não existe, é engano.
Quando estamos angustiados Satanás coloca em nossa mente  a vontade de se afastar da Igreja. Quem se afasta da Igreja por causa de angústias, de decepções, de problemas, fica mais fraco. Um crente sem igreja é como um carro sem rodas: Ele não anda, não cresce, não recarrega suas forças, nunca sairá do lugar.
A palavra diz: “Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa, e o lugar onde a tua glória assiste” (Salmo 26:8).

2.3 Em meio a uma situação de angústia haverá esperança quando entregarmos tudo a Jesus (“venho derramando a minha alma perante o Senhor...” v.15)

Se você não for capaz de entregar tudo a Cristo, então não será capaz de experimentar tudo que Deus tem para tua vida.
Muitos enfrentam sérias crises, porque não aprenderam ainda a entregar seus filhos a Deus, suas profissões a Deus, suas finanças a Deus.
A Bíblia diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará”. Salmo.

3. conclusão

Um pregador falava entusiasmado em praça pública para uma grande multidão. De repente, um zombador disse: “Pregador, o seu Jesus pode fazer tanta coisa como você está dizendo, mas não pode mudar a roupa deste mendigo ao seu lado.
O pregador sem ficar perturbado disse: “Talvez você tenha até razão, amigo.  Jesus provavelmente não está interessado em mudar agora a roupa desse mendigo ao meu lado, mas eu tenho certeza que Cristo quer mudar o mendigo que está dentro dessa roupa”.
à      MORAL: Antes de mudar teu carro, melhorar teu salário, mudar tua roupa, Jesus quer mudar teu coração nesta noite. Ele quer que você viva em dimensão de vitória, Ele quer que você o busque na comunhão com a Igreja, e Jesus quer que você aprendar a entregar tudo a Ele.
à      CANTAR: ESSA PAZ QUE EU SINTO EM MINHA ALMA.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

APRENDENDO COM JESUS


Vinho novo em odres velhos

Quando Jesus disse ter vindo para "lançar fogo sobre a terra" Lucas 12:49) e não para "trazer paz, mas espada" (Mateus 10:34), como falou verdadeiramente! Ele não se ajustava aos modos familiares do mundo ao qual veio. Mesmo o mais revolucionário pensamento de seu tempo não poderia contê-lo. Suas palavras e modos eram transcendentemente diferentes, inquietantes, ameaçadores. Não poderia haver uma síntese calada do velho e do novo, somente uma colisão descomprometida que conduziria inevitavelmente a rebelião ou rendição. Alguns viriam a gostar do novo, outros a odiá-lo.

                    Em suas três analogias, em Mateus 9:14-17 (Marcos 2:18-22; Lucas 5:33-39), Jesus responde aos seus críticos gentilmente, mas ilustra o inevitável do conflito: como pode pano novo ser usado para remendar roupa velha? Como pode o explosivo vinho novo ser contido em velhos e inflexíveis odres?

                    O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa velha saiu facilmente de sua própria vida. Aquele que "não tinha lugar para repousar sua cabeça" não deveria desconhecer vestes remendadas. E todos sabiam que uma tentativa de remendar uma roupa gasta com pano novo levaria a dois desastres, um estrutural e outro estético. O pano novo encolheria com a primeira lavagem e aplicaria tal tensão sobre o pano velho que faria um rasgo maior do que antes (Marcos 2:21); e, por sua própria novidade, o remendo novo faria com que a roupa velha parecesse ainda mais desbotada e velha (Lucas 9:36). Às vezes, o velho é irreparável e tem simplesmente que ceder lugar ao novo.

                    O judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas, estava além da recuperação. Sua atitude estava totalmente tão afastada do espírito da lei e dos profetas que o único meio de ir além dela era saindo dela. E ainda que a mensagem de arrependimento e de abatida contrição de João fosse de Deus e vital para o seu tempo, ela era preparatória, e não permanente (Atos 18:25-26; 19:1-5). O novo caminho de Jesus era um pano inteiro e não uma colcha de retalhos. Ele não tinha vindo para enxertar suas novas verdades no esfarrapado tecido religioso das tradições humanas e ímpias atitudes, ou para sentar-se imóvel a uma das paradas da estrada do propósito eterno de Deus. Tivesse feito isso e teria destruído tudo. Em Cristo, todas as coisas teriam que ser novas (2 Coríntios 5:17).

                    A incredulidade judaica vigente recusou-se a renunciar aos seus caminhos tradicionais para receber a palavra de Deus, e crucificou Jesus. Os judaizantes da igreja primitiva relutavam em deixar a lei pelo evangelho e, em seu esforço para acomodar o evangelho à lei, manobraram para rasgar e destruir tudo (Gálatas 1:6-9; 5:3-4). A mesma disposição mental vive hoje. Velhos e ímpios caminhos, recusando a entregar a alma, nos desafiarão a acomodar o evangelho a eles ou a sair. Nesses momentos precisamos correr, e não andar, para a saída mais próxima.

                    O terceiro destes provérbios que Jesus usa para responder a seus críticos simplesmente reforça a mensagem dos dois primeiros: certas coisas não se ajustam. Os homens, ele disse, não colocam vinho novo, ainda fermentando e expandindo, em velhos e ressecados odres porque eles se rasgariam e seriam destruídos e o vinho novo escorreria e se perderia (Mateus 9:17). O Senhor está advertindo que mentalidades rígidas custarão aos homens a incomparável qualidade especial do evangelho. Porque ela é imprevisivelmente nova e inimaginável (1 Coríntios 2:9) e não se ajusta confortavelmente nos trilhos familiares, estamos demasiado dispostos a tentar forçá-la, através de nossas categorias congeladas, até que ela saia parecendo mais com o que esperávamos e desejávamos que fosse. Não há meio melhor do que este para simplesmente derramar no chão o precioso vinho novo do reino eterno de Deus.

                    Precisamos estar atentos a um conservadorismo tão insensato que pensemos que o melhor modo de permanecer firmes na fé seja manter as coisas como estão. Que tudo está bem e bom se o modo como as coisas estão é como o Senhor quer que estejam; mas se não, precisamos juntar armas a bagagem e ficar prontos para uma longa jornada naqueles novos lugares onde o Senhor pretende que estejamos. O vinho novo do evangelho não é destinado a nos deixar confortáveis, mas a nos fazer novos.

                   Alguns fizeram um uso infeliz da afirmação de Jesus a propósito do vinho novo e dos odres velhos. Para eles, os odres velhos freqüentemente representam aqueles modos pelos quais, no Novo Testamento, os discípulos então fizeram as coisas, e o vinho novo simboliza idéias modernas que são mais atraentes para os homens e as mulheres da geração corrente. Eles precisam ser lembrados que todos os modos dos cristãos primitivos que não foram simplesmente um reflexo das condições do seu tempo (a lavagem dos pés como um ato de hospitalidade, um beijo para saudação, etc.) eram o produto da vontade radical de Cristo e os imutáveis princípios eternos do seu reino. Todos nós faríamos bem em seguir o exemplo deles (Atos 2:42). Pois se o fizermos, certamente não estaremos sentados imóveis, mas estaremos empenhados na experiência mais radicalmente transformadora da história humana. Beber o vinho do reino de Deus não é um passo de moderação. Obedecer à voz do Filho de Deus não é um ato conservador!





APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 07)


A FAMÍLIA DE SAMUEL

 “Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos... ( 1 Samuel  8.3)
Samuel foi o maior profeta, o maior sacerdote e o maior juiz do período dos Juízes. Sua conduta foi irrepreensível. Jamais deixou de exortar o povo e até mesmo de confrontar o rei. Nas turbulências da nação, nunca se esqueceu de orar pelo povo. Ninguém, jamais, conseguiu encontrar em sua vida qualquer brecha para acusá-lo ou desmerecer seu ministério.
Seus fihos, porém, não andaram em seus caminhos. Houve uma falta de conexão entre a vida do pai e a vida dos fihos. Mesmo tendo um pai piedoso, profeta e intercessor, os fihos de Samuel colocaram os pés em veredas sinuosas. Eles se inclinaram à avareza, aceitaram subornos e perverteram o direito. Esses fihos jogaram fora o legado do pai. Às vezes, os fihos deliberadamente rejeitam seguir as pegadas de seus pais.
O que pode ter acontecido? Samuel não os ensinou, não conversou com eles, não instruiu
Chegou um tempo em que os fihos de Samuel deixaram de seguir seu conselho e abandonaram o caminho que o pai trilhou. Samuel começou bem sua carreira e a terminou bem, mas seus fihos escolheram outra carreira e deixaram uma péssima herança e uma triste marca.
E aí Seus fihos têm andado nas veredas da justiça?
Quando ficou velho, Samuel designou seus filhos Joel e Abias para serem juízes sobre Israel em seu lugar.

Mas eles se tornaram corruptos, da mesma forma que os filhos de Eli (I Samuel 2.12). Não sabemos por que os filhos de Samuel agiram errado. Talvez o erro de Samuel tenha sido apontar novos juízes ao invés de esperar que Deus escolhesse o sucessor para o seu ofício.

Será que Samuel foi um mau pai? Talvez nunca saibamos. Não temos nem certeza se ele ignorava ou simplesmente se envergonhava do comportamento de seus filhos. Quando as pessoas exigiram um rei por causa da idade de Samuel e do caráter infiel de seus filhos, o profeta objetou só porque eles queriam um rei. Aparentemente não podia discutir as outras observações. Joel não é mencionado novamente em I Samuel.

Joel certamente não foi o primeiro filho incapaz de lidar com a posição e o prestígio que os pais têm. Temos que tomar cuidado para não nos culparmos pelos pecados de nossos filhos. Todavia, não podemos nos escusar da responsabilidade de moldar o caráter de nossos filhos.

Se seus filhos adultos não estão seguindo o que você lhes ensinou, não se culpe por algo que não é mais sua responsabilidade. Mas se seu filhos ainda estão sob o seu cuidado, saiba que o que você faz e ensina afeta-os profundamente por toda a vida.

Crie seus filhos no treinamento e instrução do Senhor!

É muito breve a caminhada que temos com nossos filhos. Há tanto pra ensinar e aprender...

Parece que os dias passam correndo, não dá nem tempo pra conversar com eles!

Que nossos dias sejam cheios da instrução do Senhor. Não apenas no culto domestico, na igreja, mas que a Bíblia seja o arbitro a partir do qual ensinamos nossos filhos nas mais diversas situações, e assim lhes incutimos a forma cristã de pensar sobre as situações da vida. 

Quando vejo homens de Deus como Jó, Davi, Samuel e Eli tendo filhos que não temiam a Deus, e que alguns morreram precocemente, eu temo em meu coração e vejo que é preciso usar sabiamente o nosso tempo com os filhos para que a partir de nós a semente do evangelho tenha espaço em suas jovens vidas.
Quero que Cristo seja uma clara alternativa e que a partir dEle possam enxergar a vida. Não posso bater no peito e dizer que serei melhor que esses homens!
Não podemos achar que nossa educação, nossa índole, os levará aos céus, mas podemos dar o melhor de nós, como pais, e esperar na graça divina.
Devemos plantar a semente da Palavra e esperar que a seu tempo os frutos venham…cada um a seu tempo!
Que nosso Senhor Jesus nos encha de sabedoria!


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