terça-feira, 4 de agosto de 2020

APRENDENDO COM JESUS


Moisés e Elias falaram com Jesus

Na transfiguração, Elias e Moisés falaram realmente com Jesus?

Sim! Elias e Moisés realmente apareceram e falaram com Jesus. E (Jesus) transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele (Mt 17.2-3). Foi uma experiência de origem divina, uma revelação dada aos apóstolos sobre a glória do reino futuro que terá Jesus como seu Rei. Provavelmente, Moisés representava a autoridade da Lei, e Elias, os profetas.

A transfiguração não tem semelhança alguma com as sessões espíritas. Uma sessão espírita é caracterizada pelos seguintes fatores: 1. três pessoas estão envolvidas: o consultante, o médium e o suposto espírito do morto; 2. o médium é intermediário entre os vivos e os mortos; 3. alguma mensagem é transmitida aos vivos.


A transfiguração teve um processo completamente diferente:


1. não houve consulta, da parte dos apóstolos, aos mortos;


2. Jesus foi transfigurado e estava em glória, isso implica sua manifestação divina. Como Deus, ele pode falar com seus servos, uma vez que para ele não estão mortos, mas vivem (Lc 20.38);


3. Jesus não foi nenhum médium entre os vivos e os mortos, pois não houve nenhuma mensagem entregue aos apóstolos por parte de Moisés ou Elias;


4. Moisés e Elias conversaram com Jesus, mas não é informação sobre o que foi dito; contudo, assim como Moisés está para a Lei, Elias está para os profetas.

APRENDENDO COM ELISEU (PARTE 10)


APRENDENDO COM ELISEU

Não nos  deixa  morrer no deserto da guerra contra os rebeldes, antes  sacia  nossa sede, e ainda nos dá  vitória contra toda  rebelião.


Texto:  II RS 3: 4 – 27  /  Num  16 e  Num 17

A -  INTRODUÇÃO :  O QUE  É REBELDIA. II  RS  3: 4 – 5

Rebeldia  é o ato de se  revoltar  contra  alguém ou contra  alguma  orientação dada por   quem está  imbuído  de  autoridade.    Acabe, o rei de  Israel, exercia  domínio sobre  o território de  Moabe e o seu  rei, e este ao saber da morte do rei  Acabe se revoltou, e decidiu não mais pagar  tributos  a  Israel, o que poderia  trazer prejuízo   para  Israel e o fortalecimento da economia de Moabe.

Da   mesma   forma que os   três  reis, Moisés  e Arão viveram  a  rebeldia  em meio a um deserto. Coré, Datã  e Abirão , se  insurgiram   contra a liderança  de Moisés  e Arão. Além  de ambos, o povo   sofreu  conseqüências desta  rebeldia.  Vamos  a  frente   trazer  uma  comparação  das  duas  situações  no  deserto e  a  benção de  Deus  está  em cada  uma  delas.

B -  A  REBELDIA  VEM  PARA  DIVIDIR  E  ENFRAQUECER

Nm   16: 1 – 3 , 11

Israel e Moabe  formavam uma  coluna contra as invasões que  vinham dos reinos  Sírios e   avanços  do Norte, e  a   rebeldia de Moabe   enfraquecia  o  domínio territorial da Palestina.

O rebelde tomou tempo nosso de  formação, de  oração de  acompanhamento, de amor, de dedicação e principalmente  de confiança.  E quando ele se rebela  leva junto com ele outros que são fracos, mas que dariam  grandes  aliados.
Enfraquecem o nosso momento atual e também  enfraquecem o futuro, contaminando  outros.

C -  A  REBELDIA  VEM PARA NOS DESGASTAR

Nm  16: 10 – 12

Israel  e Judá  tinham projetos para seus próprios  povos,  que cada vez mais ficariam  fortalecidos e seguros contra os  outros povos. Tinham muito o que  investir  internamente, porém com a rebeldia  iam  ter   um desgaste  violento com  situações  externas. Era como gastar com prejuízo, ao invés  de  investir em algo   sólido e rentável (Espiritualmente).

Moisés  e Arão já tinham tantos problemas  para  resolver em meio ao deserto, e  Datã, Coré  e  Abirão, ainda  trouxeram  desgastes  desnecessários. Tiveram que juntar toda a  congregação, tiveram que orientar a  congregação toda para não se contaminar. Só não foi pior  pela  misericórdia   de Deus que criou um isolamento definitivo com os rebeldes  (Num 16: 5, 6, 17 , 19 , 28 – 33) 

D -  A  REBELDIA  FORTALECE  O DESERTO

II  RS  3: 10  e  Nm  16: 41 e  43

Certas  situações  que seriam  rápidas  e  transitórias  se  tornam longas e demoradas.

Os  três  reis  teriam  agora que atravessar um deserto para chegar até Moabe, e o pior é que no caminho prolongado não  encontrariam água  para chegarem rápido até  o local. Haviam os animais, o exército, que teriam que chegar até a fronteira de Moabe. O deserto tiraria  as  forças  dos soldados, que não  tinham águas de refrigério (II RS  3: 9 – 10 )

Da mesma  forma  Moisés  teve que ficar  mais  tempo no deserto do  que deveria, e a rebeldia  se  alastrou   por  todo o povo e junto com a rebeldia  uma praga que demandaria  tempo de intercessão para eliminá-la, aumentando assim o período de Moisés e do povo no deserto. (Num  16: 41 – 50)

E -  A  REBELDIA  VEM NOS  ENTRISTECER  PELA  TRAIÇÃO.                    II 

Rs  3: 13 e  Num  16: 8 – 9

O  que  também  entristecia  é que havia a  impressão  de que Deus os  abandonara  em meio ao momento mais difícil. A rebeldia    a impressão  de que nós  também   falhamos, pois o inimigo aproveita  pequenos  enganos para nos  acusar em sua intolerância.  Então nos entristecemos, porque  geralmente  envolve pessoas importantes para nós. O pivô  da  conspiração na  saída  do Egito  era  um levita, parente de Arão e Moisés, alguém  muito chegado e isso era para que Moisés e Arão se  sentissem fragilizados e  entristecidos  até  questionando suas próprias  lideranças, porém Deus  honrou o seu ungido  testificando perante todo o povo a autoridade  de Arão, pois  sua  vara  floresceu  (Nm  17:5 – 10)


F -    COMO  DERROTAR  A  REBELDIA  E NOS  ALIMENTARMOS DA DERROTA DOS  REBELDES

  NÃO  FICAR OUVINDO OS  QUE SE ALIMENTAM  DE UM SENTIMENTO DE AUTO COMISERAÇÃO:.

II RS  3: 10, 13 – 14

Nos  ataques  de  rebeldia sempre  existem   aqueles  que  comentam, que ficam com  pena  de nós, que  ficam abatidos e que só se lamentam.  O rei de Israel era  assim e Eliseu conhecia os  seus  sentimentos e por isso não ficou ouvindo suas lamentações para ouvir o que Deus tinha a  falar. O inimigo queria lhes  roubar  a  fé, pois  Deus  tinha o livramento.   (Rm 10:17)

  NÃO  PERMITIR QUE O CLIMA DE  ABATIMENTO DOMINE E SIM PREPARAR UM  AMBIENTE DE ADORAÇÃO AO SENHOR:  II Rs  3: 15

Não adiantava  ficar num clima de tristeza e desapontamento, Deus  traria a  justiça  contra o  rebelde e ainda os alimentaria no  deserto. No meio  dos louvores  Deus  habita, e quando o músico tocou  seu instrumento de louvor, veio a palavra de Deus a  Eliseu com o livramento.

  FAZER  A TUA PARTE, NÃO FICAR  NA INÉRCIA  MESMO QUE A  SITUAÇÃO PAREÇA  IMPOSSÍVEL:

II  Rs   3: 16 – 18

As  covas    seriam para reter a s  águas que eram impossíveis no deserto. Porém Josafá  não viu a impossibilidade e sim ouviu a  voz  de Deus. Ele  tinha que fazer a parte dele.  As  águas de Deus alimentaram  ele e o povo, e  também trouxeram  livramento, confundindo os rebeldes.

  NÃO  PERMITIR  QUE  A  RAIZ DE REBELDIA PERMANEÇA   MEIO A TUA    CONVIVÊNCIA .

II  RS  3:25

Os  reis  foram radicais, não deixaram   nada que pudesse potencializar  novamente  a rebeldia, sabiam do desgaste vivido e não deixariam  mais isso acontecer.

(I Sm 15:23)
 

terça-feira, 7 de julho de 2020

APRENDENDO COM JESUS


JESUS NOS ATRAIU
"E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer"  (João 12:32-33).
Uma das maiores verdades do Evangelho é que Jesus nos atraiu na cruz e nos fez morrer com Ele, incluindo-nos em sua morte e também em sua ressurreição. No entanto, poucos sabem, confessam e experimentam essa verdade da Palavra de Deus.
Jesus destrói não só nossos inimigos interiores (o pecado e a natureza Adâmica), mas também mata a nós mesmos (nosso velho homem, nosso eu, nosso egoísmo). Ele quebra (faz morrer) nosso coração de pedra, instrumento principal do pecado, o “corpo” do pecado, o nosso coração maligno e desesperadamente corrupto.
Para nos libertar totalmente do sistema maligno que nos escraviza, Jesus não só aniquilou o pecado em seu corpo, mas, ao atrair-nos à cruz do Calvário, Ele nos despojou da natureza carnal e crucificou nosso velho homem.
Diz as Escrituras em Romanos 6:6 "sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos."
Ele pregou na cruz nosso egoísmo, nosso coração empedernido e sem condições de amar o próximo. Mas graça a Deus que esse velho homem foi exterminado, encerrado, crucificado com Cristo lá no Calvário!
O meu velho homem sou eu. Eu morri com Cristo. Eu estou morto. O seu velho homem é você. Você morreu com Cristo. Você está morto.
Quando o nosso velho homem morre, morre o nosso egoísmo, que é a essência do primeiro homem. Assim, a vida recebida do primeiro Adão acabou na cruz.
Continuamos com nossa identidade particular, mas perdermos a matriz de onde extraíamos nossas motivações, vontades, emoções e sentimentos, que era o nosso coração de pedra.
Precisamos entender que a grande evidência de que realmente nosso velho homem (egoísmo) está morto se dará na manifestação de um novo estilo de vida baseado na cruz e na renúncia à nossa vontade pessoal, para que em tudo a vontade de Deus seja feita na terra como é nos céus.
A cruz é algo que deveremos experimentar diariamente em nossa alma, mesmo após sermos libertos do velho homem. A cruz foi o estilo de vida de Jesus e também deverá ser o nosso, até que chegue o dia quando a trocaremos por uma coroa!
***

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 49)


A Obtenção da Plenitude da Bênção de Cristo

 
"E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo" (Romanos 15:29). Paulo escreveu estas palavras aos cristãos em Roma. Ele estava dizendo: "Não tenho dúvidas de que ao encontrá-los, será na medida maior da bênção de Cristo".
As palavras do apóstolo aqui implicam em algo que todo crente precisa saber. Ou seja, que há vários graus, ou medidas, da bênção de Cristo. Alguns crentes obtêm a medida máxima dessa bênção, que é o objetivo. Todos nós fomos feitos para entrar na amplitude maior das bênçãos do Senhor. Contudo, alguns cristãos entram em apenas uma pequena medida da bênção de Cristo.
Em sua carta aos efésios, Paulo insiste em que todos persigam a medida máxima desta bênção: "E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo...até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo...e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Efésios 4:7, 13, 3:19).
Preste atenção à palavra "plenitude" nestas passagens. A palavra em grego que Paulo usa aqui quer dizer "completar a tarefa de encher ao máximo". Esta é a tarefa que Deus nos deu: perseguir a plenitude da bênção de Cristo em nossas vidas.
Paulo desenvolve isso, dizendo, "há... um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (4:4-6). Em resumo, Deus o Pai, Filho e Espírito Santo habitam todos os Seus filhos. Jesus prometeu: "Viremos e faremos habitação em ti" (v. João 14:23). Paulo está deixando claro que todos nós temos o mesmo acesso ao Senhor. Logo, todos nós temos igual oportunidade de obter Sua bênção crescente. Na verdade, nossas vidas deveriam continuamente aumentar naquilo que Paulo denomina "a bênção de Cristo".
Veja a incrível medida da bênção de Cristo na vida de Paulo. Esse homem recebeu revelações pessoalmente de Jesus. Ele registra que Cristo revelou-se nele. É claro, Paulo sabia que não havia alcançado a perfeição; mas também sabia, sem dúvida, que não havia nada em sua vida que estivesse atrapalhando o fluir da bênção de Cristo.
É por isso que Paulo podia dizer: "...bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo" (Romanos 15:29). Ele tinha uma confiança santa no seu caminhar com Cristo. Ele sustenta: "Por isso, também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens" (Atos 24:16).
Essencialmente Paulo está dizendo: "A minha vida é um livro aberto diante do Senhor. Não tenho pecado escondido no coração, e Ele não tem discussão comigo. E Sua bênção para comigo é um fluir contínuo de revelação. Então, quando prego, vocês não estão ouvindo a voz dos homens; não lhes trago uma mensagem morta cheia de teologia erudita. O que ouvem são palavras vindas do coração do próprio Deus, dirigidas a vocês".
Veja, a plenitude da bênção de Cristo tem pouco a ver com posses materiais. Claro que toda saúde e todos os bens terrenos devam ser vistos como bênção vinda das graciosas mãos de Deus. Porém Paulo está falando aqui de uma bênção muito maior. A palavra que ele usa em grego para bênção significa "aprovação de Deus", ou "o muito bem" de Deus.
Em resumo, bênção de Cristo quer dizer ter uma vida que agrade a Deus. É um conhecimento interior vindo do Espírito Santo de que ao olhar para a sua vida, Deus diz: "Estou satisfeito contigo, meu filho, minha filha. Nada entre nós impede nossa comunhão e relacionamento".
O escritor aos Hebreus resume a plenitude da bênção de Cristo desta maneira: "Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém" (Hebreus 13:20-21).
Amo ficar perto de pessoas que vivam esse tipo de vida em Cristo. Elas têm em torno de si o aroma de haverem estado com Jesus. Como Paulo, estes santos têm uma insatisfação divina por essa vida, um desejo ardente de estar na presença de Cristo, uma fome de obter mais e mais intimidade com Ele. Elas falam muito de Jesus, e exsudam Seu amor e Sua santidade.
Tais pessoas gozam a vida, mas evitam toda conversa tola. Elas vivem inteiramente separadas das coisas deste mundo. E o favor de Deus é evidente em suas vidas e nas suas famílias. Elas podem ser pobres, mas suas vidas são plenamente abençoadas pelo Senhor.
Não me entenda mal: esses crentes sofrem como todo mundo. Enfrentam períodos de terríveis lutas e provações. Mas, como Paulo, apesar de poderem estar abatidos, não estão destruidos. E nunca desistem. Estão determinados a terminarem seu caminhar de fé e ministério de uma maneira agradável a Deus.
O Propósito Desta Mensagem é Expor o que Impede o Nosso Ingresso
na Plenitude da Bênção de Cristo
Paulo pergunta aos gálatas: "Vós corrieis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa" (Gálatas 5:7-9).
Paulo aqui está se referindo a um modo de pensar, uma crença doutrinária ou teologia. Ele está perguntando: "O quê existe em sua vida que lhe impede de entrar na plenitude da bênção de Cristo? Durante algum tempo você esteve bem. Sei que você é uma pessoa de oração, e que trabalha diligentemente para produzir boas obras. Mas alguma coisa está errada. Não vejo mais você crescer. Pelo contrário, você voltou a depender da carne. Não sinto o doce aroma de Cristo que você já teve. A sua certeza, a sua clareza, a sua visão - se foram. Alguma coisa está lhe atrapalhando".
"O quê poderia ter lhe persuadido a se fixar nessa situação? Seja o que for, posso lhe dizer que não é de Deus. Na verdade, sinto em você um fermento, ou seja, algum tipo de concessão. Alguma coisa está lhe nublando, alguma coisa que pode estar lhe amarrando. E isso está levando o Senhor a ter uma questão em relação a você. Diga, o quê é?"
Conheço atualmente tantos cristãos que no passado foram poderosamente usados por Deus. Eram pessoas consagradas, de oração, de fé. Mas então alguma coisa lhes aconteceu. De alguma maneira, foram impedidos de experimentar a plena bênção de Cristo.
Isso inclui vários ministérios que conheço. São homens que contemplaram vitória após vitória em seu caminhar com Deus. Mas algo se insinuou em suas vidas, algum tipo de contemporização, e com o tempo, fez paz com eles. Muitas vezes esse fermento impedidor era aquele único pecado que os assediava.
À todas estas pessoas Paulo inquire: "O quê aconteceu? O quê está impedindo o fluir da bênção de Cristo em sua vida? Qual o fermento que se insinuou?".
Até Mesmo o Piedoso Elias, Homem de Oração, Foi Impedido de Entrar na Plenitude da Bênção de Cristo
O profeta Elias foi poderosamente usado por Deus. Ele compartilhou do pesar de Deus em relação a Israel. Seu coração se partiu com a apostasia do povo. E operou grandes milagres e maravilhas em nome de Deus. Mesmo assim, tal como Moisés foi impedido de entrar na Terra Prometida, a Elias não foi permitido experimentar a plenitude completa da bênção de Deus.
Você conhece a história da vitória de Elias no monte Carmelo. O piedoso profeta invocou fogo do céu, e matou os profetas de Baal. Depois orou por chuva, e as chuvas vieram, cessando a grande seca de Israel. Ao verem essas coisas, as pessoas imediatamente se arrependeram da idolatria, e voltaram-se para o Senhor.
Quero pegar a história a partir do momento que o povo parte para Jezreel, a capital, para trazer as notícias. Incrivelmente, Elias volta numa veloz carruagem para a cidade, à uma distância de mais de trinta quilômetros. As escrituras dizem: "A mão do Senhor veio sobre Elias" (I Reis 18:46). Isso me diz que Elias estava numa missão divina. "A mão do Senhor" indica a Sua direção. Deus estava mandando Elias de volta à Jezreel para um propósito. Para que, exatamente, o profeta estava rapidamente sendo levado de volta à capital?
Encontramos uma pista no testemunho de Elias no monte Carmelo: "Segundo a tua palavra (de Deus), fiz todas estas cousas" (I Reis 18:36). O profeta estava dizendo, em essência, "Senhor, que todos aqui saibam que tudo que faço é em submissão à Tua direção. O que fiz hoje aqui é simplesmente o que me mandastes fazer em oração".
Mas quando a perversa rainha Jezabel recebeu as notícias, quando ouviu que Elias havia matado todos os seus falsos profetas, ela ameaçou lhe matar. A Bíblia diz: "[O rei] Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profeta à espada. Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles. Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi" (I Reis 19:1-3). Quando Elias ouviu a ameaça de Jezabel, ele fugiu para salvar a vida.
Muitos comentaristas bíblicos acham que Elias não estava com medo de Jezabel. Dizem que sua missão foi cumprida no monte Carmelo, e que agora Deus o estava levando ao deserto para lhe ensinar algumas importantes lições. Em outras palavras, que Deus não teve a intenção de fazer Elias enfrentar Jezabel ao voltar a Jezreel.
Eu discordo. Acho que esta interpretação deixa passar totalmente o objetivo desta passagem. Ao ver o intrépido Elias voltando rapidamente a Jezreel, o quadro que vejo é o de ele estar a caminho de cumprir a parte final do que Deus lhe havia pedido: matar Jezabel.
Pense no seguinte: o Senhor não estaria prestes a permitir que Jezabel levantasse todo um novo grupo de sacerdotes do mal. Por que iria Deus mandar Elias matar os 400 profetas de Jezabel, e permitir que a mãe da idolatria sobrevivesse? Seria como aparar os ramos do pecado, mas deixar a raíz sobreviver. Quando Deus prepara o Seu povo para entrar na plenitude da Sua bênção, Ele nos chama a fazer algo a mais do que apenas nos arrepender. Ele também nos chama a erradicar o pecado, para que possamos ser levados à uma vida de pureza e santidade. Só então poderemos nós experimentar a Sua plenitude.
Creio que a Bíblia prova que Jezabel tinha de ser cortada. No Apocalipse, Jesus instrui a igreja em Tiatira: "Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetiza, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem cousas sacrificadas aos ídolos
...Eis que a prostro de cama, bem como em grande tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita. Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações..."(Apocalipse 2:19-23).
Cristo está falando aqui à pessoas caridosas, cheias de fé, pacientes, crescendo em boas obras. No entanto tais santos consagrados ainda não têem a plena bênção do Senhor. Por que? Jesus lhes diz: "Há uma questão, uma coisa atrapalhando, que não deixa que vocês experimentem o Meu favorecimento por completo. Ou seja, vocês se recusam a tratar com o espírito de Jezabel em seu meio. Vocês deixam que este espírito do mal prossiga lhes seduzindo". Cristo deixa totalmente claro: se for para entrarmos em Sua plenitude, precisamos chegar à raíz da idolatria e do pecado.
Então, qual é o pecado que Jezabel representa?
Jezabel é um nome simbólico. Em hebraico, quer dizer "casta?", com um ponto de interrogação intencional. Isso sugere surpresa simplesmente em se pensar em castidade - querendo dizer, "certamente não casta, não pura; aquilo que é claramente impuro". Em resumo, Jezabel é um espírito indecente de impureza e luxúria.
Alguns comentaristas não crêem que Jezabel era o nome verdadeiro da esposa de Acabe. Acham que o escritor usou esse nome como epíteto degradante, devido ao odioso comportamento da rainha. Essa era uma prática comum entre os escritores bíblicos. Por exemplo, João usa a palavra "anticristo" não apenas para descrever a pessoa que virá, mas também um espírito. O mesmo é verdade quanto ao uso de "dragão": é usado para descrever não apenas Satanás, mas qualquer entidade controlada por ele, incluindo humanos.
Para simplificar, Jezabel é uma propaganda sedutora do inferno, e é dirigida unicamente aos servos de Deus. É produzida para derrubar e destruir todos os que foram tocados e ungidos pelo Senhor. A passagem do monte Carmelo sustenta isso. Você já se perguntou de onde vieram aqueles profetas de Baal? Eles não se tratavam de sacerdotes importados, imigrantes. Eles eram israelitas. Escolhidos de Deus. Tinham sido seduzidos por Jezabel, e levados à sua fornicação através de doutrinamento diabólico.
Em minha mente resta nenhuma dúvida de que Elias foi chamado como instrumento para derrubar tal fortaleza em Israel. Elias tinha um passado com o Senhor, e era treinado para ouvir a voz de Deus. Ele orava com tanto poder que os céus se fechavam e abriam de novo. Quando tocou um rio com sua manta, as águas se dividiram. E levantou da morte um jovem. Elias claramente vivia e se movia dentro do milagroso. Ele uma vez declarou a Acabe com autoridade: "Elias está aqui!". Que coragem! Como era destemido!
Contudo o poderoso profeta agora estava correndo de medo:
A Guerra Que Começou Entre Elias e Jezabel é a Mesma Guerra Que Combatemos Hoje
A mesma guerra está sendo travada na casa de Deus agora mesmo. Pense num cristão consagrado, alguém como Elias. Ele se dedica à obra do Senhor, diligente, paciente, anda pela fé, é serviçal, e cresce na prática de boas obras. Mas há algo atrapalhando em sua vida. É um servo que possui medida de Cristo: é salvo, justificado, e ocupa-se dos negócios do Pai. Mesmo assim, agora o Senhor chega a ele dizendo: "Tenho algo contra você. Você tem permitido algo destrutivo em sua vida. Um espírito de Jezabel lhe seduziu. E isso está impedindo o seu caminhar comigo".
"Tenho...contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel...não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem cousas sacrificadas aos ídolos" (Apoc. 2:20). Jesus aqui não está falando de uma mulher de verdade que se levanta na igreja, e fala sobre como desenvolver fornicação. Não, Ele está se referindo àquelas coisas que você permite que lhe doutrinem: TV, Internet, os apetites da carne. Todas elas são sedutoras poderosas.
Igualmente, quando Cristo fala de "comerem cousas sacrificadas aos ídolos", Ele não está falando de comida. Ele está se referindo aos cristãos que se alimentam das imundícies do diabo. Esses crentes podem elevar suas vozes em louvor na igreja, mas quando vão para casa, entregam suas mentes às piores das imundícies imagináveis: sexo, violência, abominações.
Até o mundo reconhece o mal destas coisas. Numa entrevista com o New York Times, perguntaram a um jovem e famoso ator se ele alguma vez havia se entregue à pornografia, como muitos astros de Hollywood. O jovem respondeu: "Não posso deixar que a minha mente se alimente de porcaria. As pessoas que entram na pornografia não conseguem controlar o raciocínio. A cabeça fica sempre correndo junto com as imagens que recebe. Não posso fazer isso. Nenhum ator profissional pode". É triste, mas muitos cristãos não podem alegar tal tipo de disciplina.
Muitas vezes quando o espírito de Jezabel vem nos seduzir, ele cochicha: "Você trabalhou muito, e agora precisa relaxar. Está na hora de aceitar um pouco de recreação. Estamos nos dias da graça, e Deus não é duro com os Seus. Vá em frente, veja um programinha de TV. Ou alugue um filme sujo. Caso você se entregue demais, sempre poderá clamar o sangue de Jesus, e ficar limpo de novo".
Não! Jesus diz que se você cobiçar no coração, já cometeu adultério. Ele nos diz de modo simples, com olhos flamejantes: "Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição" (Apoc. 2:21). O "ela" nesse versículo significa os filhos de Deus que foram enganados, os que foram seduzidos pelo espírito de Jezabel.
O Senhor está dizendo: "Sou misericordioso com você, e tenho sido muito paciente. Lhe dei muito e muito tempo para se arrepender, e deixar o pecado. Eu lhe enviei profetas, sermões do púlpito, exortações de amigos. O Meu Espírito lhe convenceu e preveniu em amor. Mas você ainda não se arrependeu.
"Quero ardentemente que você entre na Minha plenitude. Expus diante de si todos os recursos; mesmo assim, continua vivendo como mendigo. Mantenho essa controvérsia consigo, e ela não vai acabar enquanto você não tratar com esses impedimentos."
Preste Atenção às Terríveis Conseqüências de se Deixar Jezabel Viver
Jesus diz quais são essas conseqüências:
"Eis que a prostro de cama" (Apocalipse 2:22). Em grego a tradução aqui é: "esgotar, pôr em fuga". Significa medo constante; exaustão, fugir sempre.
"grande tribulação" (2:22). Em grego sugere pressão, problemas, depressão.
"Matarei os seus filhos" (2:23). A menos que aqueles que fizeram aliança com Jezabel se arrependam, o seu fim será literalmente a morte.
Por que o Senhor trata com tanta severidade os que vão para a cama com Jezabel? É porque
deseja que esse assunto seja levado a sério por todos que O servem. "Todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um segundo as vossas obras" (2:23).
Essas não são palavras de algum profeta do Velho Testamento. É uma advertência do próprio Jesus, nestes dias da graça. Ele está dizendo: "Cada pessoa individualmente em Minha igreja tem de saber que Jezabel precisa ser derrubada. Você tem de dar um último suspiro nessa fortaleza espiritual, ou então nunca terá uma medida maior de Mim".
Voltemos agora a Elias. Eu o considero um dos mais poderosos homens de Deus em todas as escrituras. Contudo, ele permitiu que Jezabel vivesse. Elias falhou nessa missão, sem justificativa.
O quê havia na raíz do fracasso de Elias? Era falta de fé. Elias atribuiu mais poder à Jezabel do que a Deus. Pense no seguinte: após sua vitória no monte Carmelo, houve reavivamento na terra, convencimento no meio do povo, e arrependimento amplo. Jezabel ficou sem poder. Se ela tivesse tentado matar Elias naquela ocasião, o povo o teria cercado em proteção. Mas em vez disso, quando a ameaça chegou, Elias perdeu a fé.
Você está entendendo o ponto desta mensagem? O Deus que o salvou - que lhe deu vitórias contra o pecado, e lhe concedeu milagres - tem o mesmo poder para matar qualquer cobiça do tipo-Jezabel que haja em você. Ele pode destruir qualquer fortaleza, mortificar todo pecado que o assedia, e lhe livrar de todo poder do inimigo.
Muitos cristãos em luta pensam: "O meu hábito é forte demais; sou vencido por ele. Vitória, aonde?". É quando o inimigo lhes cochicha: "Deus não está escutando. Você não vai conseguir. Apesar de toda oração, você vai cair". Mas o Senhor responde: "Não! Nenhuma fortaleza, nenhum espírito de Jezabel terá domínio sobre você".
Elias fez o que muitos crentes pensam em fazer: ele fugiu. Davi fala de querer voar para o deserto, como um pássaro. Jeremias desejou ter um lugar isolado para viver, bem longe num lugar despovoado. Mas a maioria dos cristãos que "fogem" nunca na verdade vai a algum lugar. Para eles, é como um estado de humor, um desejo de escapar da situação.
Finalmente, Davi conclui, "não temerei mal algum". Mas Elias optou por fugir e se esconder. Ele desistiu de lutar. E Jezabel sobreviveu.
Deus Ama os Seus Servos Em Meio a Todos os Seus Temores e Quedas
Creio que a história de Elias, revela um dos atos mais cheio de compaixão que Deus tenha mostrado a qualquer servo que esteja com medo. Elias acabou em baixo de uma árvore de zimbro no meio do mato, tão deprimido que caiu em sono profundo. Mas o Senhor enviou um anjo para lhe acordar e alimentar com um bolo e um pouco de água. Então Elias comeu e bebeu, mas ainda estava tão deprimido que voltou direto a dormir.
Mais uma vez o anjo o despertou e alimentou com outra refeição. Aí Deus disse suaves palavras ao Seu servo: "Elias, a jornada é muito grande para você. Então, sente-se aqui e coma" (I Reis 19:7). Ele estava dizendo: "Amigo, não dá para você resolver isso sózinho. Estou contigo".
Veja, o amor de Deus por Elias nunca esteve em dúvida. Não importava a extensão da falha do Seu servo. Mesmo em seu medo, em sua depressão e em sua vontade de fugir, Elias ainda era muito amado pelo Pai. O mesmo é verdade para todos nós que amamos e servimos o Senhor.
Contudo Deus tinha uma outra mensagem para Elias. Tratava-se de um aviso misericordioso, e se aplica a nós igualmente hoje em dia. Ele pergunta: "Que fazes aqui, Elias?" (19:13). Mesmo tendo perdoado Elias, o Senhor não iria varrer o problema para baixo do tapete. Ele o amava muitíssimo.
Elias respondeu com uma desculpa, mas Deus não iria aceitá-la. Mais uma vez Ele pergunta: "Por que você está aqui?". Ele estava perguntando, na essência, "por que você abandonou a luta, Elias? Por que renunciou ao seu ministério? De onde vem esse seu esgotamento?".
No fim, parece que Deus aceita a desistência de Elias. O Senhor diz, em Suas palavras: "Não vou te forçar a ir, Elias. Mas vou ungir a Jeú em teu lugar. Ele vai cumprir a tua missão matando Jezabel".
O fato é: se quisermos desistir, o Senhor permitirá. E não nos amará menos. Ele simplesmente irá permitir que continuemos vivendo com nossa limitada medida de Cristo. Em verdade, quando chegou a hora de Elias ir para o Senhor, ele foi carregado aos céus junto a um carro de fogo. Ele foi um homem grandemente honrado. Mas, como Moisés, a quem não foi permitida a entrada na Terra Prometida, Elias nunca ingressou na plenitude da bênção de Deus.
Você pode dizer: "Não tenho problema com lascívia. Não sou fornicador ou adúltero. Graças a Deus, não fui seduzido pelo espírito de Jezabel". Eu me alegro com você. Mas para todo crente desejoso de entrar plenamente na bênção de Cristo, um momento de Elias certamente virá. Você encontrará o maior, o mais imbatível inimigo que se poderia enfrentar. E o espírito de Jezabel irá lhe tratar com sarcasmo, "Desta vez, você vai cair. Está tudo acabado para você".
Quando chegar essa hora, você não pode pensar em desistir. Não renuncie à luta, e nem abandone as promessas que Deus lhe deu. Ponha abaixo esse espírito de Jezabel. O Senhor diz que o espírito de Jezabel não tem poder sobre você.
Cá está um último quadro das misericórdias de Deus. Mesmo Elias tendo falhado, o Senhor deu ao Seu servo a palavra final. As escrituras dizem que Elias profetizou: "Os cães devorarão Jezabel dentro dos muros de Jezreel" (I Reis 21:23). Foi exatamente isso que aconteceu. Jezabel foi morta no exato local de onde Elias havia fugido, e os cães lamberam o sangue dela. Deus concedeu à Elias a palavra final.
Prezado santo, o nosso Senhor nos fez mais do que vencedores. Esta é a Sua palavra final sobre o assunto. Então, levante-se e lute. E deixe que Ele o guie à plenitude da Sua bênção.

Por David Wilkerson

APRENDENDO COM JESUS


JESUS E O CRISTO REDENTOR

Construído no período de 1921 a 1931, para comemorar o centenário da independência do Brasil, o monumento que representa Cristo contemplando a cidade do Rio de Janeiro, do alto do Corcovado, é o mais imponente símbolo da idolatria nacional.
Quiseram as autoridades, certamente, proclamar bem alto a opção cristã do Brasil. A imagem de Jesus erigida num pedestal natural, num monte, na capital e mais importante cidade brasileira da época, atingia plenamente os objetivos. O monumento ficaria defronte para o Pão de Açúcar e Baía de Guanabara, exposto à visitação pública e fácil de ser apreciado pelos navegantes.
Tudo muito ajustado e correto sob o ponto de vista de seus idealizadores, não fosse um detalhe importante: Deus condena a construção de imagens de qualquer Pessoa da Santíssima Trindade, dos anjos e dos santos. Não podiam desconhecer a Lei Moral porque o encerramento do cânon do Antigo Testamento se deu mais ou menos a 445 a.C., e as primeiras Bíblias começaram a chegar ao Brasil por volta de 1856.
O Segundo Mandamento
"Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima dos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êxodo 20.4).
Deus é infinitamente divino e grandioso para ser representado por obras feitas por homens. Jesus é Deus. O Segundo Mandamento proíbe fazer imagem do próprio Deus. Há quem acredite que o "Cristo Redentor" com seus braços abertos está abençoando a cidade e seus moradores. Engano. Jesus, o Cristo, ressuscitou e vive. Ele fala, ouve, atende, cura, salva e perdoa. Não está petrificado, mudo, surdo, paralítico e cego. Não decora as casas, os montes, as cidades ou o colo de alguma donzela.
Dispensa e rejeita qualquer adoração que lhe seja dirigida por meio de uma imagem, seja ela de 30 centímetros ou de 50 metros de altura, pese dois quilos ou cem toneladas. "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).
As "bênçãos" do "Cristo de pedra" não evitaram que o Rio se tornasse na mais carnavalesca das cidades; não evitaram a construção de um monumento à festa da carne, o sambódromo; não evitaram que seus morros se transformassem em reduto de traficantes de drogas; nem evitaram que a feitiçaria ali prosperasse.
O Redentor de Mentira
O "Cristo Redentor", além de ser um símbolo de desobediência a Deus, é uma mentira. A figura que ali está não é a de Jesus, o Jesus da Bíblia. Ninguém fotografou o Mestre ou fez qualquer descrição de suas feições: "Suas imagens são mentira. Nelas não há espírito" (Jeremias 10.14).
Jesus não pactua com essas coisas e dispensa essas honrarias idólatras. Vejamos: "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44). Jesus também disse: "Eu sou a Verdade" (João 14.6).
Ao erguerem o "Cristo Redentor" seus construtores davam cumprimento às inspiradas palavras do apóstolo peregrino: "Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" (Romanos 1.21-23).
Não se pode alegar que o "Cristo Redentor" serve apenas de ornamento, não se constituindo um ídolo, um objeto de adoração e culto. Não é verdade. O culto e a adoração são prestados não só à referida imagem, mas a milhares de outras espalhadas pelo Brasil: em casas, em templos, em praças, em outeiros.
Procissões, flores, cânticos,romarias, rezas, promessas, reverências, velas, festas, coroas, beijos e toques, confirmam o exercício da idolatria.
A Solução
O que devo fazer? Perguntaria um preocupado pecador, arrependido pelas vezes que subiu com reverência ao monumento do falso redentor. Aquele que chorou amargamente por haver negado a Jesus por três vezes, responde: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados" (Atos 2.38).
"Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todos os lugares se arrependam" (Atos 17.30). O monumento deve ser demolido? Se alguém lançar essa idéia enfrentará uma cerrada oposição; muitos serão os argumentos contrários à derrubada do "Cristo".
O diabo teve ativa participação nessa obra e deseja a sua perpetuação. Desde o tempo de Adão e Eva o diabo continua dizendo aos homens que vale a pena desobedecer a Deus. Convém a Satanás e a seus anjos que muitos ídolos sejam construídos em todo o Brasil; ídolos de barro, de pedra, de madeira, de ouro, de prata, de bronze. Por quê? Porque enquanto os olhos e os pensamentos do povo estiverem fixos nessas imagens, o verdadeiro Cristo Redentor será esquecido, e não será adorado "em espírito e verdade".
Para destruir esse "bezerro de ouro" seria necessário surgir um Moisés, com a face iluminada pela glória de Deus? Haveria necessidade de Deus imprimir em tábuas de pedra um outro Mandamento, mais claro, mais contundente, mais cristalino? Por certo o mais seguro é esperarmos pela promessa do Todo-Poderoso. Vejam:
"E sucederá, naquele dia, diz o Senhor, que eu exterminarei no meio de ti os teus cavalos e destruirei os teus carros; e destruirei as cidades da tua terra e derribarei todas as tuas fortalezas; e tirarei as feitiçarias da tua mão, e não terás agoureiros; E ARRANCAREI DO MEIO DE TI AS TUAS IMAGENS DE ESCULTURA E AS TUAS ESTÁTUAS; e tu não te inclinarás mais diante da obra das tuas mãos; e arrancarei os teus bosques do meio de ti; e destruirei as tuas cidades" (Miquéias 5.10-14).


APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...