JESUS E O CRISTO
REDENTOR
Construído no período de 1921 a
1931, para comemorar o centenário da independência do Brasil, o monumento que
representa Cristo contemplando a cidade do Rio de Janeiro, do alto do
Corcovado, é o mais imponente símbolo da idolatria nacional.
Quiseram as autoridades, certamente,
proclamar bem alto a opção cristã do Brasil. A imagem de Jesus erigida num
pedestal natural, num monte, na capital e mais importante cidade brasileira da
época, atingia plenamente os objetivos. O monumento ficaria defronte para o Pão
de Açúcar e Baía de Guanabara, exposto à visitação pública e fácil de ser
apreciado pelos navegantes.
Tudo muito ajustado e correto sob o
ponto de vista de seus idealizadores, não fosse um detalhe importante: Deus
condena a construção de imagens de qualquer Pessoa da Santíssima Trindade, dos
anjos e dos santos. Não podiam desconhecer a Lei Moral porque o encerramento do
cânon do Antigo Testamento se deu mais ou menos a 445 a.C., e as primeiras
Bíblias começaram a chegar ao Brasil por volta de 1856.
O Segundo Mandamento
"Não farás para ti imagens de
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima dos céus, nem embaixo na
terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as
servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade
dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem,
e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus
mandamentos" (Êxodo 20.4).
Deus é infinitamente divino e
grandioso para ser representado por obras feitas por homens. Jesus é Deus. O
Segundo Mandamento proíbe fazer imagem do próprio Deus. Há quem acredite que o
"Cristo Redentor" com seus braços abertos está abençoando a cidade e
seus moradores. Engano. Jesus, o Cristo, ressuscitou e vive. Ele fala, ouve,
atende, cura, salva e perdoa. Não está petrificado, mudo, surdo, paralítico e
cego. Não decora as casas, os montes, as cidades ou o colo de alguma donzela.
Dispensa e rejeita qualquer adoração
que lhe seja dirigida por meio de uma imagem, seja ela de 30 centímetros ou de
50 metros de altura, pese dois quilos ou cem toneladas. "Deus é Espírito,
e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (João
4.24).
As "bênçãos" do
"Cristo de pedra" não evitaram que o Rio se tornasse na mais
carnavalesca das cidades; não evitaram a construção de um monumento à festa da
carne, o sambódromo; não evitaram que seus morros se transformassem em reduto
de traficantes de drogas; nem evitaram que a feitiçaria ali prosperasse.
O Redentor de Mentira
O "Cristo Redentor", além
de ser um símbolo de desobediência a Deus, é uma mentira. A figura que ali está
não é a de Jesus, o Jesus da Bíblia. Ninguém fotografou o Mestre ou fez
qualquer descrição de suas feições: "Suas imagens são mentira. Nelas não
há espírito" (Jeremias 10.14).
Jesus não pactua com essas coisas e
dispensa essas honrarias idólatras. Vejamos: "Vós pertenceis ao vosso pai,
o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio,
e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira"
(João 8.44). Jesus também disse: "Eu sou a Verdade" (João 14.6).
Ao erguerem o "Cristo
Redentor" seus construtores davam cumprimento às inspiradas palavras do
apóstolo peregrino: "Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como
Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus
corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, e
mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" (Romanos 1.21-23).
Não se pode alegar que o
"Cristo Redentor" serve apenas de ornamento, não se constituindo um
ídolo, um objeto de adoração e culto. Não é verdade. O culto e a adoração são
prestados não só à referida imagem, mas a milhares de outras espalhadas pelo
Brasil: em casas, em templos, em praças, em outeiros.
Procissões, flores,
cânticos,romarias, rezas, promessas, reverências, velas, festas, coroas, beijos
e toques, confirmam o exercício da idolatria.
A Solução
O que devo fazer? Perguntaria um
preocupado pecador, arrependido pelas vezes que subiu com reverência ao
monumento do falso redentor. Aquele que chorou amargamente por haver negado a
Jesus por três vezes, responde: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados" (Atos 2.38).
"Deus, não levando em conta os
tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todos os lugares se
arrependam" (Atos 17.30). O monumento deve ser demolido? Se alguém lançar
essa idéia enfrentará uma cerrada oposição; muitos serão os argumentos
contrários à derrubada do "Cristo".
O diabo teve ativa participação
nessa obra e deseja a sua perpetuação. Desde o tempo de Adão e Eva o diabo
continua dizendo aos homens que vale a pena desobedecer a Deus. Convém a
Satanás e a seus anjos que muitos ídolos sejam construídos em todo o Brasil;
ídolos de barro, de pedra, de madeira, de ouro, de prata, de bronze. Por quê?
Porque enquanto os olhos e os pensamentos do povo estiverem fixos nessas
imagens, o verdadeiro Cristo Redentor será esquecido, e não será adorado
"em espírito e verdade".
Para destruir esse "bezerro de
ouro" seria necessário surgir um Moisés, com a face iluminada pela glória
de Deus? Haveria necessidade de Deus imprimir em tábuas de pedra um outro
Mandamento, mais claro, mais contundente, mais cristalino? Por certo o mais
seguro é esperarmos pela promessa do Todo-Poderoso. Vejam:
"E sucederá, naquele dia, diz o
Senhor, que eu exterminarei no meio de ti os teus cavalos e destruirei os teus
carros; e destruirei as cidades da tua terra e derribarei todas as tuas
fortalezas; e tirarei as feitiçarias da tua mão, e não terás agoureiros; E
ARRANCAREI DO MEIO DE TI AS TUAS IMAGENS DE ESCULTURA E AS TUAS ESTÁTUAS; e tu
não te inclinarás mais diante da obra das tuas mãos; e arrancarei os teus
bosques do meio de ti; e destruirei as tuas cidades" (Miquéias 5.10-14).
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