ESTEJA PREPARADO PARA A VOLTA DO SENHOR
JESUS A ESTA TERRA!!
As recentes e grandes mudanças
políticas e econômicas no cenário mundial,
tanto a guinada surpreendente dos países do bloco socialista, quanto a unificação dos países da Europa Ocidental, a situação de paz
no Oriente Médio, e até mesmo as ocorrências no Terceiro Mundo, são sinais
evidentes da proximidade do fim da era em que vivemos
e, portanto, da segunda vinda do Senhor.
Isto motivou a publicação deste estudo à luz da palavra pura da Bíblia sobre a preparação do povo de Deus para a volta de seu amado Senhor Jesus. Esta já era uma preocupação do apóstolo Paulo,
conforme registra Efésios 5:15-17: "Portanto,
vede prudentemente como andais, não
como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.
Por esta razão não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade
do Senhor."
A
PARÁBOLA DA FIGUEIRA (Mt 24:32-44)
"Aprendei, pois, da
figueira a sua parábola: quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabei que está próximo o verão" (Mt 24:32 - IBB Revisada). A figueira, que fora amaldiçoada por Jesus em Mt 21:19, refere-se à nação de Israel
(conforme Jr 24). Esta passou por um longo inverno, desde o primeiro século até o ano de 1948, quando foi restaurada.
Este fato indica que o seu ramo se tornou tenro e que suas folhas brotaram,
isto é, a vida voltou
a ela e as atividades exteriores começaram. Para os cristãos
isto constitui um sinal do fim desta era.
"Em verdade vos digo
que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" (Mt 24:34). A geração aqui não é segundo a contagem de
tempo, mas segundo a condição moral das pessoas, como em Mt 11:16; 12:39, 41, 42, 45 e Pv 30:11-14. Isto significa que desde o tempo desta profecia até a completa restauração de Israel, a situação moral daquela geração
não mudaria.
"Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento" (Mt 24:37,38). Comer, beber e
casar foram originalmente estabelecidos por Deus para a existência humana. Mas
Satanás, o inimigo de Deus, se utiliza destas
genuínas necessidades para envenenar os homens, ocupando-os e distraindo- os dos interesses de Deus. A sociedade humana
está entorpecida pelos prazeres carnais e mundanos e a situação irá piorar
até atingir o seu clímax
durante a volta do Senhor.
Todavia, isso não significa que não devamos
comer, beber ou casar e, sim, que não devemos
permitir que estas
coisas nos tirem
a sobriedade (Lc 17:20-33; Ef 5:18).
O Senhor nos exorta com o exemplo da mulher de Ló (Lc 17:32), que virou estátua
de sal, a não nos apegarmos ao mundo
e as suas coisas (1 Jo 2:15-17; 1 Co 7:31). Somos guardados do mundo ao nos
declarar cristãos, servos de Jesus
(Jo 12:26, cf. Rm 1:16; 2 Tm 1:12; 1 Pe 4:16), sendo Suas testemunhas (At
1:18). Se negarmos ao Senhor, envergonhando-nos Dele e de Suas palavras
diante dos homens,
Ele nos negará
diante do Pai (Mt 10:32,33;
2 Tm 2:12,13; Mc 8:38; Lc 9:26).
UM SERÁ TOMADO E DEIXADO O OUTRO
"Então dois estarão
no campo, um será tomado,
e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada,
e deixada a outra"(Mt 24:40,41). Enquanto as pessoas do mundo estiverem
entorpecidas
pelas coisas materiais, sem nenhuma percepção do juízo vindouro, alguns
cristãos sóbrios e vigilantes serão
tomados enquanto os néscios serão deixados. Os dois homens nesses versículos
devem ser irmãos em Cristo e as duas mulheres, irmãs no Senhor.
Isso é confirmado pelo versículo 42: "vigiai,
porque não sabeis
em que dia vem o vosso Senhor". O Senhor não exortaria pessoas
não salvas a vigiar, nem é o Senhor dos não salvos.
Ser tomado significa ser arrebatado antes da grande tribulação, sendo guardado da hora da provação que vem
para experimentar os que habitam sobre a terra (Ap 3:10). Este será um sinal da
vinda do Senhor. É interessante
observar que os dois homens estarão no campo e as duas mulheres estarão
trabalhando num moinho. Em ambos os
casos vemos atividades relacionadas à subsistência. Todo mundo estuda ou
trabalha apenas para "comer,
beber ou casar", sendo usurpados pelos prazeres carnais e mundanos. Nós
também estudamos e trabalhamos para a
manutenção de nossa existência, mas com o fim de viver para cumprir o propósito
de Deus.
Alguns
podem pensar que um cristão não precisa estudar ou trabalhar e, sim, ler a
Bíblia e orar o dia inteiro. Mas o
Senhor Jesus nos mostra aqui que o arrebatamento ocorrerá quando as pessoas
estiverem envolvidas em seu trabalho
normal. Devemos ser fiéis em nossos deveres diários. Precisamos ter uma vida equilibrada trabalhando e estudando
e, ao mesmo tempo, buscando
o crescimento de vida espiritual. O motivo de um
ser tomado e o outro deixado é a diferença na questão do amadurecimento da vida
divina neles. O arrebatamento dos vencedores, que são os cristãos maduros
em vida, será um sinal para os que forem
deixados.
VIGIANDO E ESTANDO APERCEBIDOS
"Portanto, vigiai,
porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor" (Mt 24:42). O Senhor virá secretamente,
como um ladrão, para levar as coisas de valor. Se buscarmos crescimento e
maturidade na vida divina e nos
deixarmos transformar pelo Espírito Santo, seremos como pedras preciosas que o
Senhor, na Sua vinda, levará
secretamente. Esta é a vinda secreta do Senhor para os servos vigilantes, os
vencedores (Ap 2:7,11,17,26-28; 3:5,12;
21:7).
A PARÁBOLA DO SERVO FIEL E PRUDENTE
"Quem é, pois, o servo fiel e prudente
a quem o Senhor confiou
os seus conservos para dar-lhes
o sustento a seu tempo?" (Mt 24:45). A fidelidade é para com o Senhor
e a prudência é para com os homens. Ser vigilante,
na parábola anterior, é para ser arrebatado até a presença do Senhor, e ser
fiel nesta é para reinar no Milênio (Mt 24:47).
Os conservos no versículo 45 referem-se aos cristãos,
membros da família de Deus (Ef 2:19), que é a
Igreja (1 Tm 3:15). "Dar-lhes o sustento a seu tempo"
significa alimentar os irmãos em Cristo, ministrando-lhes a Palavra de Deus como vida no tempo
certo. Por um lado, devemos cuidar da nossa própria vida espiritual, do nosso crescimento e transformação, vivendo
uma vida vigilante, não descuidada ou desleixada, aguardando a vinda do Senhor. Mas, por outro,
precisamos ser servos fiéis e prudentes a quem o Senhor confiou alguns membros da Sua família para cuidar. Há
tantos que precisam do nosso cuidado, do alimento espiritual que dispensamos, para que a Igreja seja
edificada. Devemos sair do nosso egoísmo e comodismo para suprir a vida de Deus a nossos conservos,
temendo gerar escândalo
e tropeços aos nossos irmãos (Mt 18:6-9;Lc
17:1,2; Mc
9:42-48). Este encargo de edificação do Corpo é para todos os seus membros, e não apenas
para alguns líderes
(Ef 4:16). Assim, devemos ser fiéis em ministrar esta palavra saudável
(2 Tm 1:13; 2:2), que tem poder de dar herança aos filhos de Deus (At 20:32).
"Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus
bens" (Mt 24:46,47). Esta é a recompensa para o
vencedor: autoridade para reinar na
manifestação do Reino Milenar (Ap 2:26-28), quando o Senhor lhe confiará todos
os Seus bens. Receberão a coroa de glória somente
os líderes que cuidarem do rebanho de Deus como modelos do rebanho e não como dominadores (1 Pe 5:1-4; Ez 34).
"Mas se aquele servo...
disser: Meu senhor
demora-se, e passar
a espancar os seus companheiros e a comer
e beber com ébrios" (Mt 24:48,49). Um mau servo supõe
que seu Senhor
não voltará tão breve e, por isto, vive como alguém que não tem de ajustar
contas com Ele, passando a espancar os seus companheiros. Isto significa
maltratar os seus irmãos em lugar de alimentá-los. E passa a comer e beber com
ébrios, vivendo em companhia das pessoas mundanas
e em dissolução.
"Virá o senhor daquele
servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, e castiga-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas;
ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24:50,51). O problema desse servo não é
desconhecer que o Senhor virá, mas não O esperar. Ele é um genuíno filho de
Deus, salvo e remido pelo Seu sangue,
porém não está aguardando a Sua vinda. Ele não vive como alguém que está preparado para a volta de seu Senhor. Portanto,
quando o Senhor
vier, ele será lançado com os hipócritas. Isto não significa
que irá para a perdição eterna, para o lago de fogo, mas que será
cortado da glória vindoura do Senhor, que equivale
a ser lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes por
mil anos (Mt 8:11-12; 22:11-13; 24:48-51;
25:30; Lc 13:27-28), lamentando não ter sido fiel e prudente
enquanto viveu na terra, e onde terá de saldar a sua dívida (Mt 18:34). Neste
mesmo período, aqueles
que foram fiéis e prudentes
reinarão com o Senhor
(Ap 20:4-6), participando de Suas bodas
(Mt 22:1-13; Ap 19:8,9). O Senhor também
nos exorta a estarmos preparados para a Sua vinda através das
parábolas das dez minas em Lc 19:11-27, das dez virgens e dos talentos
em Mt 25:1-30.
O fato de termos sido salvos para sempre não significa
que possamos viver de qualquer maneira, como
quem não terá de prestar contas ao Senhor. Se formos vencedores,
ganharemos a recompensa de participar do Reino
Milenar; se não, perderemos o galardão, o gozo do Reino, e sofreremos punição e
disciplina por mil anos, onde
haverá choro e ranger de dentes. Por este motivo, Paulo nos alerta em 2 Co
5:10: " Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal
de Cristo para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo".
Neste mesmo trecho, e em 1 Co 4:3-5 e Rm 14:10-12, o próprio
apóstolo não se excluía de ter de se apresentar para ser julgado
pelo Senhor!
A SALVAÇÃO SENDO ETERNA (Hb 5:9)
Pode parecer estranho ao leitor que um cristão salvo
ainda esteja sujeito à punição em julgamento
vindouro. Mas este é um ensino claro
e fundamental na Escritura. Lemos
em Hb 6:4-6: "É impossível, pois,
que aqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial
e se tornaram participantes do Espírito Santo,
e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,
e caíram, sim, é impossível
outra vez renová-los para arrependimento,
visto que de novo estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e expondo-o à ignomínia." No
versículo 8 é-nos dito que o fim de tal cristão é ser queimado (cf. Jo 15:2,6;
Rm 11:17-24). Em 1 Co 3:12-15 vemos o que significa este "ser queimado": "Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro,
prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o dia a demonstrará,
porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, este receberá
galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo".
Tanto Hb 6 quanto 1 Co 3 tratam do cristão, pois só um cristão terá provado
dos "poderes do mundo vindouro" e se preocupado em "edificar sobre
o fundamento (Cristo
- 1 Co 3:11)". Note aqui que o Senhor nos diz em Sua palavra que, apesar de a obra de um crente se queimar e ele sofrer
dano, ele ainda é salvo!! O
próprio apostolo Paulo entregou o crente adultero a Satanás para que seu espírito fosse salvo (1 Co 5:5), a despeito do pecado praticado!! A Biblia usa termos fortes para expressar
o julgamento de Deus para com o seu povo tais como ser queimado,
ser arrancado, perecer,
sofrer o dano da segunda
morte (Ap 2:11),
ser apagado do livro da vida (Ap 3:5), porém isto não quer dizer que aquele
que tiver de ser sujeito a tal julgamento tenha de perecer
definitivamente. Se Deus é poderoso para reinchertar na arvore da vida aqueles
que Ele cortou dentre os
judeus (Rm 11:23-24), quanto mais deverá Ele reinchertar após o milênio (Ap
20:4-6) os crentes derrotados, a quem Ele deu a sua aliança
e prometeu a salvação eterna
(At 16:31; 26:17,18; Hb 5:9; 9:15; 10:12,14;
Gl 3:14-18), depois de terem sido devidamente punidos!! Podemos entender este
"reinchertar" como sendo o restabelecer da comunhão com a vida divina (Jo 15:1-7; 1 Jo 1:9), voltando a ter o direito de "habitar" na videira verdadeira que é Cristo
e a participar de suas riquezas (Cf. Ap 2:7)!
A garantia da nossa salvação
está na promessa do Senhor de que de modo algum nos jogaria fora, feita
em João 6:37: "Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora".
Conforme a Bíblia, somente Judas se perdeu (Jo 17:12; At 1:16-20) para que se
cumprisse a Escritura, e isto pôde
ocorrer porque ele não teve a oportunidade de receber o Espírito da Vida, dado
após a ressureição do Senhor Jesus (Jo 7:37-39;
20:27; 1 Co 15:45; Gl 3:14), e que hoje está disponível a nós por meio do evangelho (At 11:17,18; Rm 10:13-15).
O Senhor ainda prossegue dizendo em João 10:28,29: "Eu lhes dou a vida eterna: jamais
perecerão, eternamente, e ninguém as
arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode
arrebatar". Quando nos convertemos ao Senhor, Ele nos deu uma
vida que é eterna e não temporária.
Se a salvação pudesse ser perdida, então esta vida eterna poderia ser tirada, e
desse modo não seria mais eterna. Mas graças a Deus que Ele é fiel e não volta
atrás em Sua palavra (Gl 3:15-22). Ele jamais muda (Tg 1:17) e o dom da vida concedido
por Ele a nós é irrevogável (Rm 11:29). É Ele quem nos justifica
(Rm 5:19; 8:33). Você crê que o maligno poderia nos arrebatar da mão do
Senhor e de sua salvação através de enganar-nos fazendo-nos pecar? Não creia
nisso, mas creia
em João 10:28,29!
Assim, como vimos acima, apesar de sermos julgados, não
perdemos a salvação. Em Hebreus 5:9 o
Senhor nos diz que a salvação é eterna. A base de nossa salvação
não é as nossas obras;
se assim fosse, seria impossível sermos salvos. Se fôssemos salvos
por obras, o mérito da salvação e a responsabilidade de mantê-la seriam nossos e não do Senhor (Cf. Rm 4:2-8;
3:20). Mas veja o evangelho de João 15:16: " Não fostes
vós que
me escolhestes a mim; pelo contrário, Eu vos
escolhi a vós outros". Em 2 Timóteo 1:9 temos: "...que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas
obras, mas conforme a sua própria determinação
e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos".
Portanto, não é segundo as nossas
obras que somos salvos, mas pela Sua graça recebida pelo nosso crer (At 15:11 e
cf. Rm 3:24; 4:13-25; 11:5,6; Gl
2:21; 5:4; Tt 2:11; 3:4-7). Efésios 2:8,9 também afirma isso: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie". Desse
modo, somente o Senhor Jesus
tem todo o mérito pela nossa salvação. Graças a Deus que é assim, pois a nossa
obra falha, mas a Sua Graça jamais
falha!!
Por isto, para ser salvo basta crer no Senhor Jesus (At 16:30,31), e por crermos,
recebemos a vida eterna (Jo 3:16; 5:24) e nos tornamos filhos de
Deus genuínos e legítimos (Jo 1:12; Rm 8:14-17; Gl 4:6,7), e não meramente adotados! Um filho adotato não
tem a vida e o sangue do Pai, apenas possui os direitos de filho conferido
pelo Pai que o adotou,
já conosco não é apenas
isto que ocorre,
mas até mesmo nascemos de novo (Jo 3:2-12)
e temos participação na própria natureza divina do Pai (2 Pe 1:4). Os que não
tem esta experiência de conversão não
são considerados filhos de Deus pelas escrituras (ver a seguir). A maneira
prática de sermos salvos é crendo em
Seu nome, invocando-o como nosso Senhor e Salvador (Rm 10:9-13). Não é por meio
de obras ou cursos de aperfeiçoamento que nascemos de novo (Jo 3:3; Tg 1:18).
Mesmo quando nos afastamos, como o filho pródigo,
o Pai ainda aguarda ansiosamente o nosso arrepen-
dimento (Lc 15:11-32). No caso de pecarmos, o Senhor Jesus como advogado
intercede por nós (1 Jo 2:1 - filhinhos aqui são os
crentes e não os incrédulos!). Os incrédulos são considerados filhos da ira (Ef
2:3; cf. Rm 9:22), filhos
da desobediencia (Cl 3:6), filhos das trevas
(cf. 1 Ts 5:4-8), e até mesmo filhos do diabo (Jo 8:41-47). Sómente Cristo pôde salvar-nos desta
condição miserável (Cl 1:13; Ef 2:11-13; 1 Pe 2:10). A Escritura Sagrada afirma expressamente em 1 João 1:5-10 que
quem disser que não peca é mentiroso, portanto não há filho de Deus que não peque, mas que se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados. Ele até mesmo aparentemente
retarda a Sua vinda porque em Sua longaminidade está aguardando o nosso arrependimento (2 Pe 3:9). A
diferença dos crentes para os incrédulos, é que os crentes não vivem em pecado, mas quando iluminados logo se
arrependem porque a vida que neles está não aprova o pecado (1 Jo 3:5,6).
Não podemos confundir
entre TER a vida eterna e PERMANECER na vida eterna e divina,
vivendo por ela! A fonte dos pecados
cometidos por nós, contra a nossa vontade
(Rm 7:14-25), é a carne que ainda está em nós, e que milita contra o nosso espírito
(Gl 5:17), e que deve constantemente ser mortificada pela cruz (Gl 5:24; Cl 3:5) para que realmente vivamos pela vida
divina (Jo 6:56; 15:5), e possamos desfrutar da plena libertação operada por Cristo (Rm 7:25-8:6).
O
DESENVOLVIMENTO DA SALVAÇÃO
Em Filipenses 2:12 lê-se: "... desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor". Talvez muitos cristãos ainda não compreendam com exatidão o fato de a nossa salvação necessitar ser desenvolvida. Segundo
a Palavra de Deus, a nossa salvação
é composta de três estágios. Cada estágio corresponde à salvação de uma parte do ser humano tripartido: corpo,
alma e espírito (1 Ts 5:23). A maior dificuldade das pessoas tem sido distinguir a alma do espírito humano, mas Hebreus 4:12 diz que "a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais
cortante do que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir
alma e espírito, juntas
e medulas".
O primeiro estágio da nossa salvação
ocorre quando nascemos
de novo em nosso espírito
(Jo 1:12; 3:6),
correspondendo à salvação de nosso espírito. Como já vimos, nada precisamos fazer para que seja cumprido este primeiro estágio,
bastando que creiamos
no nome do Senhor Jesus
Cristo para sermos
salvos. Assim, neste estágio
somos salvos em nosso espírito ao nos tornarmos um espírito com o próprio
Senhor (1 Co 6:17). Esta união com o
espírito do Senhor jamais poderá ser desfeita, pois nos dá a vida eterna (1 Jo
5:13), a qual jamais perece.
O segundo estágio da nossa salvação
é o mais longo, e é este que depende
das nossas obras (Tg 2:24-
26), e que precisa ser desenvolvido com temor e tremor (Fp 2:12).
Devemos passar o tempo de nossa peregrinação
em temor (1 Pe 1:17-19; Hb 12:25,28,29), pois é com dificuldade que o justo é
salvo (1 Pe 4:18). Neste estágio
devemos aceitar mansamente o julgamento de Deus HOJE em sua casa (1 Pe 4:17),
sendo humilhados por Ele (1 Pe 5:6),
para que sejamos exaltados e aprovados em sua vinda. O fim deste estágio é a salvação das nossas almas (Hb 10:39). Embora já estejamos salvos em nosso espírito, ainda é
possível perdermos a vida da alma na
vinda de nosso Senhor (Mt 16:24-27 - vida aqui, no original grego, é "psiqué", ou vida da alma).
Tal salvação requer
perseverança e fé (Lc 21:19;
1 Pe 1:9). Por isto as nossas
almas precisam ser fortalecidas
para permanecerem firmes na fé, a fim de que possamos perseverar através de
muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus (At 14:22). Tais tribulações, que depuram nossa fé (1 Pe 1:6,7),
produzem em nós um eterno
peso de glória (2 Co 4:17), que nada mais é do que o próprio Cristo
sendo formado em nossa alma (Rm
8:29,30; Gl 4:19). Neste estágio somos transformados de glória em glória (2 Co
3:18) ao contemplarmos o Senhor e ao
ter a nossa mente renovada (Rm 12:1,2) por meio de nos despir do velho homem e
nos revestir do novo homem (Ef 4:22-24;
Cl 3:9-11), pois Cristo já nos resgatou
desta vã maneira
de vida (1 Pe 1:18,19).
Por isto, é indispensável cingirmos a nossa mente (1
Pe 1:13) para estarmos bem supridos e alimentados com o próprio Senhor Jesus como o Pão da vida, que é a Sua Palavra, a fim de vivermos por meio Dele (Jo 6:48,
51, 57) e não mais por nós mesmos (Rm 14:7-9; 2 Co
5:14-17). Anelando a Sua Palavra pura, cresceremos para a Sua plena salvação (1 Pe 2:1,2; Ef 4:15; 2 Pe 3:18;
Ef 2:19-22) até que todos cheguemos à unidade da Fé (Ef 4:13). Deste modo
recebemos as suas preciosas promessas, por meio das quais nos tornamos cada vez mais participantes de Sua
própria Natureza divina (2 Pe 1:3,4), sendo salvos da corrupção do mundo.
Assim, permanecemos Nele e não seremos
envergonhados em Sua vinda (1 Jo 2:28).
O próprio Senhor Jesus falou aos Seus discípulos que para salvarem a sua vida da alma no
futuro, era-
lhes necessário negá-la hoje (Mt 10:38,39; 16:24-27; Mc 8:34-38; Lc 9:23-25; 17:33; Jo 12:25).
O Filho do Homem há de vir, e então
retribuirá a cada um conforme
as suas obras
(Ap 22:12). Por isto, nem todo o que diz "Senhor, Senhor" e profetiza e expele demônios
em Seu nome entrará no Reino dos Céus (apesar
de já ter recebido a vida eterna),
mas somente aquele que fizer a vontade
do Pai (Mt 7:21-23). Além disso, apesar
de haver uma herança para os filhos de Deus (Cl 1:12; Lc 12:32;
At 26:18; Tg 2:5), apenas aqueles que praticarem a justiça receberão este galardão (1 Co 6:8-10; Gl 5:19,21; Ef
5:5). O Senhor nos mostra nos capítulos 5, 6 e 7 do Evangelho de Mateus
qual é o padrão de conduta em Seu Reino, e que seremos julgados
por Sua palavra
dita a nós (Jo 12:47-
49). Por isto, quem mais conhecer a Palavra do Senhor e não praticá-la com prudência (Mt 7:24-27) será passível
de
maior punição (Lc 12:47,48). Precisamos aceitar a disciplina amorosa do Senhor
hoje (1 Pe 4:17; Dt 8:5; Pv 3:11; 6:23; 12:1; 15:10,32; 1 Co 11:32;
Hb 12:4-13) para sermos achados
Nele, irrepreensíveis, na Sua volta (2 Pe
3:14; 1 Ts 5:23; Fp 3:8,9).
O terceiro estágio da nossa plena salvação é a redenção do nosso corpo ou glorificação. Neste estágio final, o próprio Espírito do Senhor que
nos deu vida e transformou a nossa alma, dará vida também aos nossos corpos mortais (Rm 8:11), de maneira que o corpo corruptível será revestido da incorruptibilidade (1 Co 15:51-57;
2 Co 5:4,5). O nosso corpo será liberto da escravidão e corrupção da
velha criação (Rm 8:21) e transfigurado segundo o corpo de Sua glória (Fp 3:21), de modo que seremos
como o Senhor é (1 Jo 3:1,2),
e Ele será visto em nós na Sua vinda (2 Ts 1:10). Assim, reinaremos com Cristo, como seus co-reis,
sobre as nações (2 Tm 2:12; Ap 20:4,6; 2:26,27;
12:5).
Evidentemente Deus deseja dar herança (At 26:18; Cl 1:12; 3:24; Hb 6:12;9:15; 1Pe 1:3,4; 3:9; Cf. At
20:32; Rm 4:13-17; Gl 3:17,18; Ef 1:11,14; 5:5; Mt 5:5; 1 Co 6:9,10; 15:50;
Gl 5:21) e galardão (Mt 5:12; 16:27;
Hb
10:35)
a seus filhos, além de apenas a salvação da perdição eterna. Esta é a herança
da vida eterna (Mt 19:29; Mc 10:17;
Lc 10:25; 18:18;
Cf. 1 Tm 6:12) e a plena Salvação
de Deus, que abrange desde a salvação inicial
até a herança como recompensa (Hb 1:14). Embora
em 1 Co 2:9 seja colocado que tal recompensa seja inimaginável ao homem, no versículo seguinte
(1 Co 2:10) diz que tal recompensa nos é revelada
pelo Espírito, e até mesmo Ef 1:14 afirma que recebemos no espírito um penhor
desta herança, uma pequena amostra do que nos espera se perseverarmos até o fim (Hb 6:4,5; Mt 24:13; Cf. Hb 12:4-13). Desta forma, já podemos Ter um pequeno
antegozo das maravilhosas
promessas descritas em Ap 2:7,11,17,26-28; 3:5,12,21 por exemplo. Em nosso
espírito podemos compreender porque a
própria criação de Deus aguarda ardentemente a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8:18-23).
Isaías até mesmo expressa alguns
detalhes da reação
da criação diante
da manifestação dos filhos de Deus (Is 55:12,13; Sl 96:11-13), cujo resultado será surpreendente (Is 2:4; 11:2-10;
60:18-22; Ap 21:23-
22:5), e tudo para a glória de Deus!! Aguardamos os novos céus e nova
terra, onde habita a justiça (2 Pe 3:13), então a terra se encherá do conhecimento de Deus (Is 11:9; Hab 2:14).
Os incrédulos, por não terem Cristo, não tem esperaça
(Ef 2:12; 1 Ts 4:13).
Mas nós, os cristãos crentes
em Cristo, somos pessoas de esperança. O chamado que recebemos de Deus nos traz esperança (Ef 1;18; 4:4). Fomos regenerados para uma viva esperança (1 Pe 1:3).
O nosso Cristo que está em nós é nossa
esperança da glória (Cl 1:27; 1 Tm 1:1), expressada na
redenção e transfiguração de nossos corpos, em glória (Rm 8:23-25). Esta é a esperança da salvação (1 Ts 5:8),
a abençoada esperança (Tt 2:13), a boa esperança (2 Ts 2:16), a esperança da vida eterna (Tt 1:2; 3:7); a
esperança da glória de Deus (Rm 5:2), a esperança do evangelho (Cl 1:23),
a esperança depositada nos céus (Cl 1:5). Devemos
manter esta esperança
(1 Jo 3:3) e até nos gabar
dela (Rm 5:2). O nosso Deus
é um Deus de esperança (Rm 15:13), e através do encorajamento das escrituras
nós podemos ter esperança (Rm 15:4)
todo o tempo em Deus (1 Pe 1:21) e podemos nos regozijar nela (Rm 12:12). O livro de Hebreus nos exorta a manter
firme a confiança na esperança da glória até o fim (Hb 3:6), a mostrar o zelo com a completa certeza de nossa
esperança até o fim (Hb 6:11), e segurar a esperança colocada diante de nós (Hb 6:18). Hebreus também nos diz que a Nova Aliança nos traz
uma nova esperança, que nos achega a Deus
(Hb 7:19). A nossa vida deve ser uma vida de esperança, que provém de fé (1 Pe
1:21; 1 Co 13:13). Devemos seguir Abraão que sem esperança, creu em esperança
(Rm 4:18), assim a nossa vida e viver irão
demonstrar que temos um alvo, uma esperança, o deixará os inscrédulos intrigados (1 Pe 3:15).
As primícias, aqueles que tiverem amadurecido na vida divina antes dos outros, irão inclusive acompanhar e cooperar com o Senhor
Jesus Cristo em Sua Segunda
vinda (Ap 19:7-18;
Mt 24:28; Lc 17:37; Jl 2:1-11; Ap 7:9- 17; 14:1-5; 15:2-4;
16:15). O apóstolo
Paulo explica mais alguns detalhes
de como será a nossa condição após a transfiguração, ressurreição e redenção de nossos corpos (1 Co 15:35-58), indicando claramente haver diferenças
de glória entre os filhos de Deus que desfrutarem desta glorificação na
manifestação do Reino (Lc 21:28). Provavelmente
tais diferenças se devam ao quanto que cada um de nós deixou o Espírito de Deus
trabalhar em seu interior (Rm 8:11
cf. Cl 3:16), pois será este mesmo espírito em nós que nos revestirá de glória
na Sua Segunda Vinda (Fp 3:20,21).
Por isto o Senhor nos exorta a nunca nos darmos por satisfeitos com aquilo que
já tenhamos ganho Dele (1 Co 10:12),
mas devemos sempre
nos sentir mais carentes do trabalhar do Espírito Santo em nós (Mt 5:3; Fp 3:7-16;
1 Co 9:24-27), perseverando sempre
em buscar o Senhor – esta é a condição
normal de um vencedor! Que o
Senhor nos guarde assim até a sua volta (1 Ts 5:23,24). Ele nos chama para que tomemos posse ao máximo de nossa herança,
tanto que Ele se desgosta quando nos damos por satisfeitos (Hb 12:3;
10:35-39; 1 Ts 5:19) e paramos, e por isto acabamos por perder o sabor (Mt 5:13).
Com respeito a volta do Senhor Jesus a esta Terra, podemos
estar absolutamente certos dela, pois como
prometeu (Mt 24:3,27-31,42-44; Mc 13:26,27,35,36; Lc 21:27,28) virá para reinar sobre esta terra (Ap 19:5; 20:4,6)
e para nos buscar (1 Ts 4:16-17; Ap 3:10; 14:1, 14-16). Enquanto a
maioria dos crentes, que não está familiarizada
com o propósito de Deus, querem ir para o Céu, finalmente tanto Cristo quanto o
próprio Deus descerão a esta Terra para habitarem nela para sempre(Ap
21:1-4, 9-11; 22:3-5)!
A respeito deste tempo só o Pai o
sabe (Mt 24:36), o que implica que qualquer afirmativa sobre uma determinada
data futura para a vinda do Senhor e o fim deste mundo é fruto de uma mente carnal
e presunçosa, e totalmente desprovida de base bíblica.
Ele vírá para se casar com a sua Noiva, a Igreja, os santos vencedores
(Ap 19:7-9), matará o anticristo e seus seguidores
(Ap 2 Ts 2:8; Ap 19:19-21), juntará a salvará as tribos de Israel (Rm 11:26) e
julgará os gentios e incrédulos (At 17:31; Mt 25:31-46).
Por ter o Senhor
preparado-nos tão grande
e rica salvação (Hb 2:3),
que sequer podemos
imaginar (1 Co 2:9),
não devemos ser néscios recebendo tal graça em vão (2 Co 6:1), mas devemos
temer profanar tão maravilhosa
aliança (Hb 10:26-31). Assim viveremos uma vida de santidade em temor (1 Ts
4:1-8). Ao mesmo tempo, devemos
reunir toda a diligência (cf. 2 Pe 1:3-8) para desenvolver a salvação da nossa
alma. Esta é a nossa responsabilidade. O resto o Senhor fará.
A DIFERENÇA ENTRE A SALVAÇÃO E A RECOMPENSA
Existem duas escolas teológicas no cristianismo: uma prega
que a salvação é eterna, e o desfrute da recompensa
do Senhor no céu é garantido; outra, que a salvação pode ser perdida. Estas
duas escolas pecam por definirem
uma teologia baseando-se em apenas uma parte da Escritura Sagrada
e não em toda a Palavra de Deus. É uma falha primária extrair
um ensino da Escritura baseando-se apenas em uma parte dela. É necessário conferirmos a nossa interpretação com toda a Bíblia porque,
sendo esta soprada
por Deus (2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21) não pode falhar (Jo 10:35), nem
contradizer-se a respeito de uma questão tão básica como a salvação que recebemos
ao aceitar a palavra do evangelho. Somente
assim chegaremos à unidade da Fé (Ef 4:5), ao invés de
usarmos a própria Bíblia dada por Deus para causar sérias divisões
entre Seu povo.
A atitude mais adequada para um cristão
é amar e honrar a Palavra de Deus acima
de seus próprios
conceitos e opiniões (At
17:11,12). Deus honra a este com tal atitude humilde com Sua presença e
revelação, e resiste ao soberbo (1
Pe 5:5). Não devemos ir à Escritura para buscar provas para um ensinamento
particular nosso, mas devemos nos achegar a ela com coração humilde,
abertos para a luz de Deus, para que Ele mesmo nos ensine tal como
quer, independentemente de nossos conceitos e opiniões. Devemos ter temor de
ensinar algo diferente daquilo que a
Escritura Sagrada nos apresenta, senão sofreremos dano em nossa herança no
Reino dos Céus (Mt 5:19; Ap
22:18,19), pois teremos de dar conta ao Senhor de cada palavra que tenhamos
dito (Mt 12:36,37). Não sejamos
aqueles que confundem as coisas com respeito a salvação, por não entendê-las (1
Tm 1:3-7; 2 Pe 3:14-16).
A facção teológica que prega que a salvação pode ser
perdida ignora vários trechos das Escrituras, e não admite que uma pessoa após ter sido salva possa tornar a pecar
e, ainda assim, continuar com a salvação garantida.
Isto é causado pela confusão entre a questão da salvação e a da recompensa.
Estas duas questões são claramente
distintas na Bíblia: o nosso crer é para a salvação, enquanto as nossas obras
são para a recompensa ou punição (que não é a perdição
eterna).
CONCLUSÃO
"Nisto consiste o
amor, não em que tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos
pecados" (1 Jo 4.10). Nada nos separa deste amor
(Rm 8:31-39). Afinal, porque
perseveramos em seguir ao Senhor e nos guardamos do pecado? Será por medo de
perder a salvação, ou porque O amamos? E por outro lado, será que por termos certeza
da salvação eterna vamos deixar
de amar ao Senhor? Não será justamente por ter Ele derramado Seu sangue precioso
em Seu sacrifício para nos garantir
a salvação que O amaremos ainda mais? O melhor e mais excelente caminho para um
filho de Deus preparar-se para a
vinda do Senhor é crescer no amor e apreciação por Ele (Gl 2:20; 1 Ts 3:12,13).
O Senhor Jesus virá para dar galardão àqueles
que amam a Sua vinda (2 Tm 4:8) e preparam-se para ela (Tt 2:11-15; 1 Jo 2:28; 3:3; Tg 5:7-11; 2 Pe 3:9,14-18), tendo corrido a carreira (1 Co 9:24-27;
Hb 12:1; 2 Tm 4:7), obtendo assim o prêmio da soberana vocação em Cristo
Jesus (Fp 3:7-15). Deste modo, a vinda do Senhor não os pegará de surpresa,
mas é sua esperança (Lc 21:25-28; 1 Ts 4:17,18;
5:8,9; Rm 5:2; Ef 1:18; Cl 1:5,27;
Tt 2:13; Hb 6:18).
O fim de todas as coisas é o amor, e é este amor que nos
une aos irmãos para servirmos ao nosso Senhor. Todo aquele a quem o nosso Deus e Pai recebeu como filho Seu, por ter crido em Jesus Cristo,
não pode deixar de ser acolhido como irmão (1 Jo 4:20;
5:1). Nos últimos
dias desta era o Senhor tem colocado
em nós um pesado encargo
de anunciar o evangelho do Reino (Mt 24:14), e para esta comissão há a
necessidade de que todos os filhos de
Deus cooperem juntos na unidade do Espírito a fim de manifestar o testemunho de
Jesus às nações, como Ele mesmo orou
em Jo 17:19-23. Assim estaremos não apenas aguardando mas também apressando a vinda do nosso amado Senhor Jesus
(2 Pe 3:12).