segunda-feira, 12 de setembro de 2022

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 67)

 APRENDENDO COM PAULO 

II Coríntios 7.9-10 - "A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte.Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito."

Paulo escreveu isso para a Igreja, não para o mundo.arrependimento é para o mundo tanto quanto o é para a Igreja. Nessa passagem, "arrependimento" vem da palavra grega metanoia que significa "mudança da mente". Deus não está procurando arrependimento de pecados somente, mas uma mudança de mente e de coração através do processo de pensamento que tolera essa maneira de viver. Ele quer que arrependamos do caráter que alimenta o pecado.

Arrependimento é mais do que se desculpar por alguma coisa feita. Paulo disse que há uma tristeza que não produz arrependimento, mas a morte! Nem todas as tristezas são piedosas. Nem todas as lágrimas são motivadas por um arrependimento genuíno.

Através do verso acima, entendemos que há um tipo de tristeza (do mundo) que nos leva à morte e outro (tristeza piedosa) que nos leva à vida. Qual é a diferença entre "a tristeza do mundo e a tristeza piedosa? A diferença é simples: a tristeza do mundo focaliza você, enquanto a tristeza piedosa focaliza Cristo. A tristeza de acordo com o mundo se preocupa com as consequências resultantes do pecado, não com o fato de que o pecado tem nos separado do coração de Deus. Quando uma pessoa está preocupada em como o pecado pode afetar seu status, seu bem-estar, sua posição ou reputação, não é uma tristeza piedosa. Isso produz um enfoque egoístico, que leva aquela pessoa, cada vez mais, a um estado de endurecimento do coração! Isso eventualmente leva à morte!

 


Para ilustrar essa diferença, vamos examinar a vida e os motivos do rei Saul e do rei Davi. Deus ordenou ao rei Saul que atacasse Amaleque e destruísse totalmente tudo que lá tivesse. Ele tinha de matar homens, mulheres, crianças e bebês, gado, ovelhas, camelos e burros. Saul foi para a guerra; entretanto, ele trouxe o rei Agague vivo e ficou com o melhor do gado, das ovelhas, dos animais confinados, dos cordeiros e com tudo que era bom, sem destruir tudo. Então, a Palavra do Senhor veio ao profeta Samuel sobre a desobediência de Saul à ordem de Deus. Samuel confrontou Saul porque em seu coração não havia arrependimento. Saul se defendeu dizendo que havia feito tudo o que Deus lhe havia ordenado. Samuel apontou especialmente o que Saul havia omitido e, quando Saul viu que Samuel estava correto, ele se desculpou e culpou o povo. Samuel declarou que era a Saul que havia desobedecido a ordem do Senhor. Quando Saul percebeu que não havia ninguém mais para ele culpar, rspondeu: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore o Senhor teu Deus (1 Samuel 15.30).

Ele reconheceu os seus pecados como muitos fazem quando são apanhados em flagrante. Entretanto, era uma tristeza do mundo, pois ele estava preocupado com a exposição de seu pecado diante dos líderes e dos homens de Israel, não porque ele havia pecado contra Deus. Sua resposta era para guardar sua reputação e o seu reino, e seu motivo era a ambição egoísta. Como resultado, o reino que ele tentou proteger duramente da sua própria maneira foi tirado dele. Ele temeu o homem mais do que temia a Deus, o qual é a motivação daqueles que buscam seus próprios interesses!

Agora veja o rei Davi. Ele cometeu um adultério com Bate-Seba, esposa de Urias, o heteu, o servo fiel de Davi. Quando Davi menos esperava, ela estava grávida como resultado de seu pecado; mas seu esposo não quis dormir co ela enquanto os seus homens estavam no campo de batalha. Davi, então, colocou Urias na linha de frente da batalha e deu ordens a Joabe, o capitão, para retirar os homens de detrás dele para que os inimigos o matassem. Davi cometeu um adultério e premeditou um assassinato para cobrir o seu pecado o seu pecado. Então, ele foi confrontado pelo profeta Natã e, quando seu pecado foi exposto, Davi disse a Natã: Pequei contra o Senhor (2 Samuel 12.13). Saul e Davi confessaram que haviam pecado, mas Davi compreendeu sobre quem ele havia pecado e caiu com a face no chão em arrependimento. Davi não estava preocupado com o que seus líderes ou os homens de Israel poderiam pensar dele; ele se preocupou apenas com o que Deus pensava sobre ele, pois sabia que havia machucado o coração de Deus. Ele clamou, dizendo: Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante dos teus olhos... (Salmo 51.4). Davi era um homem segundo o coração e Deus, enquanto Saul tinha seu coração em seu próprio reino. Davi foi sustentado pelo seu amor a Deus; Saul foi destruído pelo seu amor próprio.


John Bevere - Extraído do Livro: Voz do que Clama

APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 11)

 APRENDENDO COM SAMUEL  

Muitos anos já se passaram desde o dia em que ele fora chamado por Deus. Na época ele era apenas um menino que servia a um sacerdote. Depois disso, Samuel se tornara um profeta e um juiz do povo de Israel. Contudo, os seus dias de juiz já haviam passado. Sentindo o peso dos anos, ele havia passado a tarefa para seus filhos. Já estava na hora de se aposentar. Esse, contudo, não é um daqueles dias pacatos da vida de aposentado.

 

Samuel ouve um barulho e, quando vai à janela, vê uma comitiva chegando. Todos os líderes da nação de Israel estão vindo bater à porta de Samuel. “Será que eles não sabem que eu me aposentei?” – pensou Samuel – “Bem, acho que um profeta nunca se aposenta de verdade…”

 

Depois de se cumprimentarem, Samuel lhes pergunta o porquê da visita. Os líderes vão direto ao ponto: “Eis que já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos. Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o têm todas as nações” (1 Sm 8.5 – Grifo meu) Talvez a cena não tenha se desenrolado exatamente do jeito que descrevi, mas os líderes usaram exatamente essas palavras acima. Se você continuar lendo o texto verá que nem Samuel nem Deus gostaram muito daquilo que os líderes disseram.

 

Samuel, de fato, estava velho e seus filhos não seguiam seu exemplo. Até aí tudo certo. A segunda parte da fala é que foi problemática. Primeiro porque eles não vieram pedir o direcionamento de Deus. Eles já haviam tomado a decisão de pedir um rei sem sequer pedir a opinião divina. Um profeta deveria ser consultado pelo povo, não ordenado por ele. Essa postura, porém, é apenas um reflexo da decisão que os líderes de Israel haviam tomado. Eles queriam um rei. Não queriam mais que Deus os governasse. Eles desejavam agora receber ordens de um rei, um jovem e chefe militar, cercado de toda a pompa, não mais de um profeta velho.

 

Por quê? Por que eles se recusaram a receber as direções de Deus e decidiram tirar a posição de Rei de Israel do Todo-Poderoso para dá-la a um humano qualquer? A própria fala deles revela a razão. Eles queriam um rei como todas as nações. Em outras palavras, eles estavam cansados de ser diferentes.

 

A mesma tentação à qual os israelitas sucumbiram, continua presente na vida dos cristãos até hoje. Às vezes é ruim ser o único dos seus colegas que não vai para o barzinho depois do expediente. O único que não fica olhando para o corpo da mulher do outro. A única que não fala mal do marido. O único casal de namorados da turma que não tem relações sexuais. Talvez você não seja o único, porque existem outros cristãos que convivem com você, mas, mesmo assim, em muitos contextos ainda somos minoria. Não é fácil se manter firme fazendo parte da minoria. Somos seres sociáveis, queremos nos entrosar, queremos ser aceitos no grupo. Isso é particularmente desafiador na juventude. O impulso de seguir o grupo faz com que muitos se desviem nessa fase da vida.

 

Porém, a tentação de ser normal não se resume a isso. Também queremos, dentro da igreja, ser igual aos demais. Queremos ter as mesmas opiniões, as mesmas posturas e as mesmas práticas que todos os outros. Muitas vezes seguimos, sem questionar, o padrão deixado pelos nossos pastores e líderes. Não me entenda mal. Devemos seguir os bons exemplos que temos ao nosso redor. Porém, ainda que o seu pastor pregue muito bem, você precisa pregar exatamente como ele? Será que Deus precisa de duas pessoas que preguem do mesmo jeito? Só porque os outros estão fazendo a vontade de Deus, não quer dizer que precisamos copiá-los. Deus tem um plano exclusivo para você. Deus nos chama a sermos diferentes.

 

O Senhor está procurando pessoas que estejam dispostas a pensar fora da caixa. A fazer o que ninguém mais está fazendo. Questionar o que outros não questionam. Ir aonde outros não vão. Ao invés de seguir o modelo dos outros, devemos seguir a direção particular de Deus a nós. Somente assim nossa vida haverá de fazer a diferença nesse mundo. Afinal, fazer o que todos fazem pode até não ser errado, mas certamente é irrelevante.

 

Nossa oração não deve ser como a dos líderes de Israel que falaram com Samuel. Deve ser como a de Moisés: “Então Moisés lhe respondeu: Se não fores com teu povo, não nos faças sair deste lugar. Como é que os outros povos poderão saber que estás contente com o teu povo e comigo, se não fores conosco? A tua presença é que mostrará que somos diferentes dos outros povos da terra” (Ex 33.15-16 NTLH- Grifo meu)

 

Deus estava com o povo de Israel na época de Samuel, mas eles não queriam mais as direções de Deus, só as suas bênçãos. No caso de Moisés foi o contrário. Deus disse que iria embora, porém os abençoaria com a posse da terra prometida. Moisés orou dizendo que só a benção de Deus não era o bastante. Ele queria a companhia e a direção de Deus.

 

Quem você deseja imitar: os líderes de Israel ou Moisés? Você deseja ser como todos os demais ou diferente?

 

APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 10)

 APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 10)

Samuel: “O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram frequentes. […] Então Samuel foi se deitar. O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: Samuel, Samuel! Então Samuel disse: Fala, pois o teu servo está ouvindo. (I Samuel 3.1-10).

 

Diferente de Adão que já era habituado a escutar a voz de Deus e de Moisés que foi atraído por uma visão sobrenatural, Samuel não conseguiu discernir a voz do Senhor da voz de uma pessoa comum, neste caso Eli. Diferente de Adão que fugiu ao ouvir a Voz divina e diferente de Moisés que encontrou diversas desculpas para não obedecer ao que ouviu, o menino Samuel ouviu com atenção e obedeceu com destreza ao que Deus lhe ordenara. Deus compartilhou com Samuel o que seu coração sentia com relação à casa de Eli. Deus que não achou em Eli, Ofni ou Fineias espaço no coração para falar, encontrou no garoto Samuel alguém disponível para ouvir e disposto para obedecer.

 

Em Samuel nós aprendemos que Deus chama porque tem grande desejo de compartilhar conosco o que vai em seu coração.

 

Ele fez isso com Oseias ao ordenar que o profeta casasse com uma prostituta e a amasse, Deus queria que Oseias sentisse o mesmo desapontamento que Ele mesmo sentia com relação ao povo de Israel que vivia traindo ao Senhor, trocando-O por falsos deuses.

 

Saulo: “Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele: Quem és tu, Senhor? Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem você persegue”. (Atos 9)

 

Diferentemente de Adão que era acostumado a dialogar com Deus, de Moisés que era integrante do povo eleito por Deus e de Samuel que era aprendiz de sacerdote, Saulo era totalmente indiferente a Deus. Sua religiosidade o cegou de tal modo que ele acreditava estar fazendo um favor a Deus eliminando os cristãos. Sua meta era erradicar os cristãos de todo o império.

 

Mancomunado com os romanos e com a elite religiosa de sua época, essa tarefa não seria aparentemente muito difícil. Mas a vida deste tal de Saulo foi totalmente mudada quando ele ouviu o chamado de Deus. Saulo foi grandemente instrumentalizado e usado para a proclamação do evangelho e da salvação de Deus. Ninguém fez mais do que Paulo em favor do reino de Deus. A grandeza do seu ministério é imensurável e a riqueza da revelação da doutrina de Deus em seus escritos é fenomenal.

 

Paulo tornou-se a pessoa que foi porque o chamado de Deus não penetrou apenas seus ouvidos, mas entranhou-se em sua alma e governou cada batida do seu novo coração.

 

Em Saulo aprendemos que Deus chama o homem porque quer usá-lo em proporções incríveis para promover sua gloriosa salvação.

 

Conclusão

O chamado divino também pode ser recusado, Jonas o recusou, Judas o recusou, Adão o recusou, alguns sacerdotes o recusaram. Mas a todos quantos o abraçaram, o viveram e o valorizaram a esses Deus reservou uma graça não tão comum, uma grandeza nunca antes vista, uma glória nunca antes experimentada!

 

Qual é a sua resposta ao chamado de Deus? O que você fará com a voz divina que se dirige a você em diversos momentos e em diferentes formas? Com quem você quer se parecer com Adão que fugiu da voz de Deus ou com Moisés que se dirigiu para o lugar aonde a voz era mais forte? Com Eli que se tornou indiferente com a voz de Deus ou com Samuel que se levantou e se dispôs a ouvir?

APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 12)

 

APRENDENDO COM MOISÉS

Quando Deus chama o homem Ele o faz com claros e grandiosos propósitos. Toda vez que Deus chama alguém, tal pessoa pode confiar que algo especial ocorrerá desde que as ordens divinas sejam obedecidas e valorizadas.

 

Quando adentramos nos portais históricos das Escrituras Sagradas, descobrimos que sempre que alguém ouviu a voz divina, ela foi grandemente usada por Deus para fins extraordinários. Baseados nesta verdade examinemos momentos em que Deus dirigiu seu chamado aos homens.

 

Adão: “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus [...] Onde está você? E ele respondeu: Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”. (Gênesis 3.8-10).

 

Os chamados de Deus revelam seu propósito para os homens a quem o chamado é direcionado ou para cada homem que existe. Quando chamou Adão, Deus o fez baseado em seu desejo de ter comunhão com os homens, esse desejo Deus dirige a cada ser humano que há na terra, não apenas a Adão. Mas ouvir Deus sempre foi algo do que o homem aprendeu a fugir. Desde Adão, o ser humano tem buscado meios para fugir da presença do Senhor.

 

Em Êxodo 20.19-21 lemos: “e disseram a Moisés: Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos. Moisés disse ao povo: Não tenham medo! Deus [...]”Ouvir a voz de Deus não é prioridade dos homens, por isso eles preferem ouvir a voz dos outros homens.

 

Em Adão uma coisa fica muito clara: ao chamar o homem Deus mostra seu interesse em se relacionar com este homem. O homem não foi apenas feito por Deus, ele foi feito para Deus. Deus fez muitas coisas para o homem, mas o homem Deus fez para si mesmo!

 

Moisés: “Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. [...] E então, do meio da sarça Deus o chamou: Moisés, Moisés! Eis-me aqui, respondeu ele”. (Êx .3.1-4).

 

Quem era Moisés no momento em que Deus o chamou? Ele era um assassino fugitivo do Egito. Antes de ser um fugitivo ele também era um escravo que estava ilegalmente no posto de príncipe do Egito. Como membro do povo israelita ele devia está no meio da massa que gemia por causa da opressão que pesava sobre cada hebreu. Mas agora, depois de quarenta anos de fuga, Moisés tornara-se um pastor de ovelhas que vivia no deserto de Midiã, nas proximidades do monte Sinai também chamado de Horebe.

 

Num dia em especial, contrariando a agenda monótona de Moisés, Deus lhe chama. O chamado de Deus para Moisés estava casado com o propósito divino de libertar Moisés tanto da culpa quanto da situação de escravo hebreu. Moisés não teve seu passado apagado, mas teve sua culpa passada perdoada e sua dignidade devolvida e com ela a ordem de voltar para libertar os hebreus. Em outras palavras Deus incumbiu Moisés de estender aos israelitas o que ele mesmo recebera de Deus: a oportunidade de recomeçar sua vida do modo como Deus se agrada.

 

Em Moisés aprendemos que Deus chama o homem porque quer libertá-lo.

APRENDENDO COM JESUS

 

JESUS – SALVADOR

 

"Jesus salva" é um slogan popular em adesivos, placas em eventos esportivos e até mesmo em faixas que são puxadas no céu por aviões de pequeno porte. Infelizmente, poucos dos que veem a frase "Jesus salva" verdadeiramente e completamente entendem o que isso significa. Há uma tremenda quantidade de poder e verdade nessas duas palavras. 

 

JESUS SALVA, MAS QUEM É JESUS? 

A maioria das pessoas entende que Jesus era um homem que viveu em Israel cerca de 2000 anos atrás. 

 

Praticamente todas as religiões do mundo enxergam Jesus como um bom professor e / ou um profeta. No entanto, apesar dessas coisas sobre Jesus definitivamente serem verdadeiras, elas não transmitem quem Jesus realmente é, nem explicam como ou por que Jesus salva. 

 

Jesus é Deus em forma humana (João 1:1, 14). Jesus é Deus que veio para a Terra como um verdadeiro ser humano (1 João 4:2). Deus tornou-se um ser humano na pessoa de Jesus para nos salvar. Isso traz à tona a seguinte questão: por que precisamos ser salvos?

 

JESUS SALVA, MAS POR QUE PRECISAMOS SER SALVOS?

A Bíblia declara que todo ser humano que já viveu pecou (Eclesiastes 7:20, Romanos 3:23). Pecar é fazer algo, seja em pensamento, palavra ou ação, que contradiz o caráter perfeito e santo de Deus. 

 

Por causa do nosso pecado, todos nós merecemos o julgamento de Deus (João 3:18, 36). Deus é perfeitamente justo, por isso Ele não pode permitir que o pecado e o mal permaneçam sem punição.

 

Uma vez que Deus é infinito e eterno, e que todo pecado é, em última instância, contra Deus (Salmo 51:4), somente um castigo eterno e infinito é suficiente. Morte eterna é a única punição justa para o pecado. Esse é o motivo pelo qual precisamos ser salvos.

 

JESUS SALVA, MAS COMO ELE SALVA? 

Porque pecamos contra um Deus infinito, ou uma pessoa finita (nós) tem que pagar pelos seus pecados por uma quantidade infinita de tempo, ou uma pessoa infinita (Jesus) deve pagar por nossos pecados uma só vez.  

 

Não há outra opção. Jesus nos salva ao morrer em nosso lugar. Na pessoa de Jesus Cristo, Deus se sacrificou em nosso favor, pagando a penalidade infinita e eterna que só Ele poderia pagar (2 Coríntios 5:21, 1 João 2:2). 

 

Jesus tomou sobre Si a punição que merecemos a fim de nos salvar de um destino eterno horrível, a consequência justa de nossos pecados. Por causa do Seu grande amor por nós, Jesus deu a Sua vida (João 15:13) para pagar a penalidade que merecíamos, mas não podíamos pagar. 

 

Jesus ressuscitou em seguida, demonstrando que Sua morte foi realmente suficiente para pagar a penalidade pelos nossos pecados (1 Coríntios 15). 

 

JESUS SALVA, MAS QUEM ELE SALVA? 

Jesus salva todos os que recebem o Seu presente da salvação. 

 

Jesus salva todos aqueles que confiam plenamente e somente no Seu sacrifício como o pagamento pelo pecado (João 3:16, Atos 16:31). 

 

Enquanto que o sacrifício de Jesus tenha sido perfeitamente suficiente para pagar pelos pecados de toda a humanidade, Jesus só salva aqueles que pessoalmente recebem o mais precioso dos Seus presentes (João 1:12).

 

Se você agora compreende o que significa que Jesus salva, e deseja confiar nEle como seu Salvador pessoal, certifique-se de que você entende e acredita no seguinte e, como um ato de fé, comunique o seguinte a Deus. "Deus, eu sei que sou um pecador e sei que por causa do meu pecado, mereço ser eternamente separado de ti. Mesmo sem merecer, obrigado por me amar e oferecer o sacrifício pelos meus pecados através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. 

 Creio que Jesus morreu pelos meus pecados e confio apenas nEle para me salvar. Deste ponto em diante, ajude-me a viver a minha vida para ti e não para o pecado. Ajude-me a viver o resto da minha vida em gratidão pela salvação maravilhosa que Tu tens fornecido. Obrigado, Jesus, por me salvar!" 

 


sexta-feira, 19 de agosto de 2022

APRENDENDO COM DANIEL (PARTE 25)

 BATALHA ESPIRITUAL  (PARTE 25) 

"…Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras. (Daniel 10:11-1:2)

 

Nos últimos tempos Deus tem nos ensinado muito sobre Batalha Espiritual. Satanás tem estudado o povo, para que possa definir com precisão que tipo de demônio ele designará para nos afrontar.

 

Ele tem governado ruas, bairros, cidades, estados e até mesmo nações inteiras. Com isso o povo tem sofrido muito exatamente por não conhecer como Satanás e seus demônios têm agido. Pelo ponto de vista humano isto pode ser inexplicável, ou até mesmo ilógico.

 

Estudando a Palavra de Deus, percebemos que ocorre uma grande guerra entre Satanás e Deus, tendo os homens como alvos. Deus luta para que o homem (sua criação) seja abençoado e viva uma vida de paz, de alegria, de amor e de comunhão com Ele. Já Satanás luta para destruir a criação de Deus, trazendo a morte e a miséria. Por isso ele envia principados para nos destruir.

 

Daniel (meu juiz é Deus) foi um dos maiores profetas das escrituras Sagradas, usado tremendamente por Deus em revelações de sonhos. Na passagem do texto acima que lemos, Daniel estava recebendo uma revelação que aconteceria no futuro. Veja que Deus respondeu suas orações desde o primeiro dia, porém satanás tentou impedir que o anjo de Deus trouxesse a revelação.

 

O profeta de Deus havia tido uma visão porém não a havia compreendido com clareza, portanto começou a orar, buscando uma resposta de Deus. E iniciou um propósito com Deus de Jejum e oração, e no vigésimo primeiro dia, o anjo de Deus lhe falou coisas que ele não sabia, como a batalha espiritual que estava sendo travada, desde que Daniel se pôs a orar.

 

Deus afirma através de seu anjo, que as orações de Daniel, foram ouvidas desde o primeiro dia, porém ele havia sido impedido por um príncipe da Pérsia, uma força demoníaca que dominava a nação Persa, de trazer sua resposta e, este príncipe da Persa se colocou diante dele e começara a fazer uma guerra espiritual. Isso impediu que a bênção chegasse a Daniel.

 

Quando nós oramos ao Senhor, DEUS TEM PRAZER EM RESPONDER NOSSAS ORAÇÕES de imediato, porém a resposta pode ser “sim” ou “não” ou até mesmo “espere mais um pouco, ainda não é tempo”, mas o que entendo é que de alguma forma, Deus está ouvindo nossas orações e respondendo-as. Muitos estão como Daniel, fazendo guerra sem saber exatamente no que atirar.

 

Daniel desconhecia que quando estava orando estava sendo travada uma guerra espiritual, ficou sabendo após o anjo comunicar que havia sido impedido, de lhe trazer a resposta de Deus, pois estava em guerra com as potestades e principados do mal. Quando Daniel orava Deus precisou mostrar a ele o que estava acontecendo, dizendo que não ficasse triste. E se tem uma coisa que entristece o povo de Deus é orar e não receber a resposta.

 

Não desanime, não deixe de orar, não deixe de buscar a Deus em sua vida, mesmo que pareça, que Deus não esteja te ouvindo. Saiba que Deus não te desamparará, pois você é fruto do sonho de Deus.

 

Uma coisa que satanás tem feito é dizer que a visão de batalha espiritual é uma heresia e, com isso, está impedindo que muitas pessoas compreendam a realidade do que acontece nas regiões celestiais.

 

Em Efésios 6:12 diz: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”

 

O apóstolo Paulo nos alerta de uma luta espiritual que envolve principados, potestades e demônios. Ele está falando de uma guerra espiritual que acontece a todo o momento no mundo espiritual, portanto esteja na presença de Deus, e aceite Jesus em seu coração.

 

Declare sua vitória, declare sua bênção, creia de todo seu coração que DEUS TEM PRAZER EM RESPONDER NOSSAS ORAÇÕES.

 

APRENDENDO COM ABIGAIL

 

ABIGAL  - MULHER EXEMPLAR

Alguns colegiais pensam que o trabalho manual conduz à Presidência. . . até que recebam o diploma. De repente, raia a luz. A realidade franze o cenho. E aquele estudante esforçado, inteligente, vesgo, que se especializou em literatura medieval e se desinteressou do latim atinge a maioridade. Ele experimen­ta uma estranha sensação no íntimo do abdô­men duas semanas depois de mandar pôr no quadro o seu diploma. Fome. Notável motiva­ção acompanha este sentimento.

 

Suas tentativas para encontrar emprego são fúteis. Aqueles lugares que possuem vaga em realidade não necessitam de um cara com mestrado em literatura medieval. Nem mes­mo sabem o que é isto.

 

Quem se importa se um motorista de caminhão entende poesia européia do século décimo-segundo? Ou que importa se o colega que coloca os estoques nas prateleiras do supermercado pode citar-lhe a nona letra do alfabeto latino?

 

Quando se trata de obter um emprego, a maioria dos empre­gadores são notoriamente pragmáticos e na­da sofisticados. Eles estão procurando pes­soas que tenham mais do que conhecimento acadêmico e rugas entre suas orelhas. Real­mente pouco lhes importa quanto um rapaz ou uma moça sabe.

 

O que eles querem é alguém que possa pôr em uso o conhecimento que foi adquirido, seja no campo da geologia ou da contabilidade, seja na engenharia ou no assentamento de canos, seja na física ou na barbearia, seja no jornalismo ou como solda dor.

 

Isso não acontece por acaso. As pessoas mui­to procuradas hoje são aquelas que sabem usar a imaginação — depois concretizá-la. As que podem pensar e depois levar a bom ter­mo. Aquelas que vestem seus sonhos ousados com vestimentas práticas de tecido resistente. Isso exige certa medida de talento, um toque de perícia e uma tonelada de disciplina!

 

Ser prático exige que trafeguemos na realidade, permanecendo flexíveis nas interligações on­de as luzes piscam indicando pare e siga. Também demanda compreensão dos outros que estão dirigindo de modo que evite coli­sões.

 

Outra marca de particularidade é uma constante consciência de tempo. A vida de uma pessoa prática e descomplicada é geralmente metódica. A mente prática preferiria satisfazer um prazo final e decidir-se por ob­jetivos limitados a realizar o máximo e atra­sar-se.

 

As expressões prediletas de uma alma prá­tica muitas vezes começa com "qual?"

O que é que o emprego exige?

Que é que você espera de mim?

Qual é o último prazo?

Quais são as técnicas? Ou "como". . .

Como isso funciona?

Como fazê-lo no menor prazo? Ou "quanto?"

Quando custa?

Quanto tempo vai levar?

 

Os sonhadores não se misturam muito bem com os pragmáticos. Eles se irritam mutuamente quando se encontram. . . não obstante ambos são necessários. Elimine-se o primeiro e você tem um resultado previsível e muitas vezes sem vida. Remova-se o último e você tem idéias criativas sem rodas, visões brilhan­tes mas irrealizáveis. . . e você se esgota ten­tando levantar vôo. . .

 

A Bíblia está cheia de homens e mulheres que tiveram sonhos e viram visões. Mas não se detiveram aí. Eles tinham fé, eram pessoas que viam o impossível, e ainda assim seus pés estavam plantados no planeta Terra.

 

Tomemos Neemias como exemplo. Que homem! Coube-lhe a tarefa de reconstruir o mu­ro de pedra ao redor de Jerusalém. Ele passou dias pensando, orando, observando, sonhan­do e planejando. Mas sempre era prático! Or­ganizou um grupo desordenado em equipes de trabalho. . . enfrentou a crítica com realis­mo. . . permaneceu na tarefa sem apagar fo­gueiras desnecessárias. . . ele cumpriu os pra­zos finais. . . e manteve o orçamento.

 

Ou tomemos Abigail. Que mulher! Ela era casada com um delator de primeira categoria, chamado Nabal. Devido à sua falta de sabedo­ria, à sua ganância, ao seu preconceito e ao egoísmo, ele suscitou a cólera de seus empre­gados. Eles traçaram planos para matá-lo. Sendo uma mulher de fé, Abigail percebeu a trama, orou e planejou. Então fez algo notá­vel. Preparou uma refeição para aqueles ho­mens famintos e revoltados. Mulherzinha inteligente! Devido a seu espírito prático, a vida de Nabal foi salva e um bando de homens irados foi acalmado e voltou atrás.

 

É a pessoa prática, escreve Emerson, que se torna "uma veia em tempos de terror e atrai a admiração dos mais sábios". Muito verda­deiro. Fato surpreendente com relação à pes­soa prática — talvez ela não tenha muita graça ou não tenha os mais profundos pensamen­tos, mas raramente passa fome!

 

Está terminando os estudos? Procurando um emprego? Este é o motivo de você estar desanimado?

 

Lembre-se disto — os sonhos são fantasias e as visões têm o seu sabor. Mas em última análise, quando chegar a hora do acer­to de contas elas terão de ser pagas com tra­balho manual. Mão de obra... trabalho duro forjado na fornalha da praticabilidade.

 

Meu conselho de estímulo a você é. . . en­frente-o. Seja prático!

 

Charles R. Swindoll

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...