segunda-feira, 6 de abril de 2015

APRENDENDO COM OSEIAS (PARTE 6)

APRENDENDO COM OSEIAS

Curado, amado e sustentado

Converte-te, ó Israel, ao SENHOR teu Deus; porque pelos teus pecados tens caído. (Oséias 14:1)
Alguns estudiosos antigos viam o Senhor revelado no Antigo Testamento como severo e implacável, em contraste com Jesus, apresentado no Novo Testamento. 
Por que essa conclusão é errada? Como a mensagem de Oseias 14 ajuda a mostrar esse erro? O que esse capítulo revela sobre o caráter e amor de Deus por Seu povo?
O último capítulo de Oseias é um clímax apropriado para a mensagem proclamada pelo profeta. 
Reafirma a promessa de que a divina salvação terá a última palavra. O capítulo começa com mais um chamado para se afastar de toda iniquidade. 
Ao ordenar que os israelitas se voltassem para Deus, o profeta apresentou as palavras que eles deviam dizer na adoração. Deviam pedir que Deus tirasse deles a culpa que os havia feito tropeçar. 
Deviam também renunciar sua dependência de outras nações e rejeitar totalmente a idolatria. Nos tempos bíblicos, nenhuma pessoa devia comparecer diante do Senhor de mãos vazias (Êxodo 23:15).
 Além de trazer um sacrifício animal, as pessoas eram instruídas a levar palavras de genuíno arrependimento como oferta de ação de graças.
Em seguida, após a confissão e arrependimento do povo, Deus respondeu com uma série de promessas. A principal delas foi a cura de doenças pelo divino Médico dos médicos. 
A renovação do relacionamento de Deus com Israel é comparada ao orvalho que provê a única umidade disponível para as flores e árvores durante o longo e seco verão da Palestina. 
Ela também é relacionada com a oliveira, considerada especialmente valiosa, uma espécie de coroa das árvores frutíferas. Sua folhagem oferece sombra e frescor. Seu óleo é usado como alimento, loção para a pele e como combustível para iluminação. 

Os cedros do Líbano são considerados as mais úteis das árvores de elevado crescimento nas terras bíblicas. Sua madeira altamente valorizada servia para a construção de templos e palácios reais (1Reis 6:9, 10). As raízes plantadas por Deus produziriam tal abundância de novas plantas, que Israel se tornaria um jardim cheio de bênçãos para o mundo inteiro.
Que condições são necessárias para que as promessas sejam cumpridas? A situação é diferente para nós hoje?
Oséias 14:9 diz assim: 
Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão. (Oséias 14:9)

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APRENDENDO COM JESUS



AFINAL, QUEM É JESUS CRISTO

Quem é Jesus Cristo é uma das perguntas mais importantes a serem respondidas. Isso porque o conhecimento de quem é Jesus e, consequentemente, de Sua missão e propósitos da Sua vinda ao mundo, interferem diretamente no destino eterno de uma pessoa, já que a Bíblia diz que a salvação é pela fé em Jesus Cristo.

Assim, avalie com profundidade este artigo e saiba biblicamente quem é Jesus.

QUEM AS PESSOAS DIZEM QUE JESUS CRISTO É?

Existem muitos pensamentos por esse mundo afora a respeito de Jesus. Muitos dizem que Ele foi um profeta de Deus, ou seja, um porta-voz da mensagem do Senhor aos homens; outros dizem que Ele foi um revolucionário, por causa de Sua mensagem bem diferente dos discursos da época; e ainda temos os que dizem que Ele foi apenas alguém que buscou mudar Sua sociedade, mas falhou, pois foi crucificado. 

Opiniões à parte, o único lugar capaz de nos fornecer informações fidedignas sobre Jesus é a Bíblia, a Palavra de Deus, principalmente os relatos daqueles que conviveram com Cristo.

É bem interessante notar que está registrado na Bíblia um diálogo entre Jesus e seus discípulos exatamente sobre quem Ele era. Ele questiona seus discípulos:
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mateus 16. 13)
A resposta das pessoas é bem parecida com o tipo de resposta que vemos hoje em dia sobre quem é Jesus Cristo: “E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.” (Mt 16.14). Ou seja, as pessoas estavam confusas sobre quem Ele era. 

Muitos tinham suas opiniões e a voz do povo não era a voz de Deus, pois todos estavam errados. Jesus, então, questiona Seus discípulos a respeito de quem eles falavam que ele era. A resposta de Pedro nos dá o caminho para respondermos quem é Jesus Cristo, pois o próprio Jesus diz que a resposta de Pedro era verdadeira e vinha de Deus:

“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mt 16. 16-17). 

Partindo da confissão de Pedro, gostaria de uma forma simples, apresentar quem é Jesus:

JESUS É O CRISTO

No Antigo Testamento muitos profetas profetizaram a vinda de um Messias. Escrevemos aqui tempos atrás um artigo mostrando textos que profetizaram a vinda de um Messias. A palavra Messias em hebraico significa Ungido. 


Cristo na língua grega também significa ungido. Messias e Cristo significam a mesma coisa. Mas o que é um ungido? Alguém ungido é alguém escolhido por Deus para uma missão especial. 

Esse escolhido era consagrado por Deus a realizar essa missão, daí Jesus ser chamado de Cristo (ungido). Mas qual era essa missão especial?

JESUS É O SALVADOR

Essa era a missão de Jesus! Ser o nosso Salvador! Somente alguém sem pecado, sem mancha, sem imperfeições poderia se sacrificar em lugar dos pecadores e dar-lhes salvação. Por isso, Jesus é o Salvador daqueles que creem Nele. 

Foi o que o evangelista Lucas registra quando do nascimento de Jesus: “é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2.11).

JESUS CRISTO É O SENHOR

Quando Pedro identifica Jesus como “o Filho do Deus vivo”, está apontando para a divindade e domínio de Cristo sobre todas as coisas. A palavra Senhor na língua grega quer dizer dono. Vários dos apóstolos referiam-se a Jesus como o “Senhor”, ou seja, o dono de todas as coisas, o que incluía suas vidas e fé. 

Por isso chamavam-se a si mesmos de servos Dele: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1. 1).

JESUS CRISTO É MUITO MAIS

Descrever com exatidão quem é Jesus encheria vários e vários livros, se é que conseguiríamos descrever de forma exata. Assim, com a pretensão apenas de provocar o leitor a uma busca inicial de quem é Jesus Cristo, deixo para finalizar, nominalmente, mais um pouco de quem Ele é:

Jesus é o Rei dos reis (Ap 17. 14)
Jesus é a autoridade (Mt 28. 18)
Jesus é justo juiz (2 Tm 4. 1)
Jesus é o Príncipe da paz (Is 9. 6)
Jesus é Deus (At 20. 28)

QUEM JESUS CRISTO NÃO É?

Não é a reencarnação de nenhum profeta, mesmo porque a Bíblia não apoia a reencarnação;
Não é apenas mais um profeta de Deus;
Não é apenas mais um modelo a ser seguido;
Não é um enviado de Deus para ensinar como vivermos;
Não é uma imagem pregada em uma cruz;
Não é um espírito de luz evoluído;
Não é o que os homens dizem quem é, é o que a Bíblia diz quem é!

E VOCÊ, COMPREENDEU QUEM É JESUS CRISTO?


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quinta-feira, 2 de abril de 2015

APRENDENDO COM FILEMON (PARTE 1)



APRENDENDO COM FILEMON (PARTE 1)

ALEGRIA & AMOR
A alegria independe das circunstâncias. Alegria é exatamente essa que está no CORAÇÃO DE PAULO, mesmo preso e cansado das perseguições religiosas por pregar o EVANGELHO, está aqui no versículo abaixo: 
Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio.” 
É tão bom quando precisamos e encontramos quem pode nos reanimar na fé! Quando você vem à igreja pela primeira vez, você é trazido pela graça do Senhor.
Há vezes em que as pessoas se abatem e se entristecem porque tropeçaram em situações delicadas. Mas como é vivificante ouvir alguém dizer: “Porquanto o coração dos santos tem sido
reanimado por teu intermédio.”
Na igreja, sempre iremos encontrar irmãos que vivem um estilo de
vida, no sentido de reanimar o outro. Mas, também, iremos encontrar outro que vai nos desanimar. “Ah! Eu fui à igreja e ninguém me cumprimentou lá”.
Aí, o outro diz: “É isso mesmo, lá todo mundo é frio, ninguém liga para nada ali”. Ao agir assim, ele está desanimando. Mas, quando chega uma pessoa e você estende a sua mão, lhe dá um abraço e ora por ela, animando-a, você está fazendo como Paulo fazia com Filemom.
Quando você chega para uma reunião na igreja e encontra um irmão que está abatido, você deve lhe dizer: “Olá meu querido, deixe-me abraçá-lo.
Quero orar com você. Conte-me como você está”. Isso tem um poder curador. Muitas enfermidades físicas e da alma são curadas pela afetividade.
Paulo encoraja Filemom e, agora, ele fala das razões das ações de graça, o motivo da grande alegria, e dos motivos para a devolução de Onésimo. Paulo não começa com a sua autoridade apostólica dizendo:
“Eu, apóstolo Paulo”, não. Paulo não usou da sua autoridade, mas da graça de Deus em sua vida. “Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus; sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas.
Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim. Eu to envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu próprio coração. Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas 
algemas que carrego por causa do evangelho; nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.”     (Filemom 1. 8-14).
Precisamos ser amorosos e prontos a servir, assim como Jesus, a quem Paulo imitava, por isso, foi capaz de dizer: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1 Coríntios 11.1).
Mas aqui, no verso 8, ele podia ter trazido uma ordem, e ele
ainda diz que sentia liberdade para ordenar o que convinha. Mas Paulo preferiu solicitar em nome do amor e da alegria.
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APRENDENDO COM EZEQUIAS (PARTE 1)



APRENDENDO COM EZEQUIAS (PARTE 1)

Esta é uma história de um jovem que fez sua vida valer a pena, numa época em que todos, iam para um lado só, ele resolveu firmemente como Daniel cativo na Babilônia, ir para outro lado.

Vamos ler juntos 2 Crônicas 29.1-11, “Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Abia e era filha de Zacarias. Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai. No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa do SENHOR e as reparou. Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajuntou-os na praça oriental e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do SENHOR, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia. Porque nossos pais prevaricaram e fizeram o que era mal perante o SENHOR, nosso Deus, e o deixaram; desviaram o seu rosto do tabernáculo do SENHOR e lhe voltaram as costas. Também fecharam as portas do pórtico, apagaram as lâmpadas, não queimaram incenso, nem ofereceram holocaustos nos santuários ao Deus de Israel. Pelo que veio grande ira do SENHOR sobre Judá e Jerusalém, e os entregou ao terror, ao espanto e aos assobios, como vós o estais vendo com os próprios olhos. Porque eis que nossos pais caíram à espada, e, por isso, nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estiveram em cativeiro. Agora, estou resolvido a fazer aliança com o SENHOR, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira. Filhos meus, não sejais negligentes, pois o SENHOR vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso”. 

Ele era um moço de apenas 25 anos de idade, nomeado como o novo rei de Judá, Ezequias teve uma visão da parte do Eterno de levar o povo de volta 
ao Senhor, este jovem reabriu o Templo, depois de estar fechado por ordem de 
Acaz. Este Acaz era um rei idólatra e movido pela ganância e desejo e saciar a 
sua carne.

Acaz levou Judá a adorar os baalins, queimar incenso no vale dos filhos de Hinon, lugar este que era chamado pelos antigos judeus de ‘a boca do inferno’, por causa de ali ser o lugar de adoração a Moloque, quando eram queimadas crianças, em oferenda a este deus horrendo; naquele lugar Acaz queimou seus filhos a Moloque; Acaz destruiu os utensílios do Templo como um ato de repudio ao Deus de Israel e mandou finalmente fechar e lacrar as portas do Templo. 

O jovem Ezequias chamou e trouxe de volta todos os levitas que haviam  sido expulsos do Templo e estavam espalhados pela terra. Este jovem cheio de 
temor de Deus e do Seu Espírito, convocou os levitas para tomarem parte do 
maior avivamento até então jamais visto, ele incitou-os a participarem deste 
derramamento do Espírito de Deus sobre a terra. 

Nas palavras de Ezequias nós encontramos o desafio de Deus para a nossa geração: “e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do SENHOR, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia ... Filhos meus, não sejais negligentes, pois o SENHOR vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” (2 Cronicas 29.5 e 11). 

Esse desafio é vibrante, o Senhor nos escolheu como geração que irá representá-lo aqui na terra neste tempo, ele nos deu o privilégio de tê-lo como nossa porção. 

Não podemos deixar passar esta oportunidade de fazermos a diferença. 

Ezequias compreendeu a visão de Deus, primeiro a liderança, os homens que servem no santuário, depois o avivamento irá se alastrar por todos os cantos de Judá. 

Primeiro os levitas precisam voltar ao seu serviço no Templo do Senhor. 

É um privilégio vivermos nesse tempo e precisamos reagir, olhar nos olhos do diabo e dizer a ele: ‘Não! eu não tenho parte com você e nem você comigo!’; dizer ao pecado: ‘Basta! Eu servirei ao meu Senhor custe o que custar!’; dizer ao mundo: ‘Não! eu não quero o teu modelo, mas quero o padrão de Deus para minha vida!’. 

Precisamos nos preparar para esse tempo que o Senhor quer nos dar, um 
derramamento de Seu Espírito como nunca visto antes, em qualquer outra 
época da humanidade. 

Mas há o preparo, veja o que disse Ezequias: “e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos, agora, e santificai a Casa do SENHOR, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia”. 

É preciso o preparo da santificação, é um preço alto, mas vale a pena, vivemos um momento como igreja em que muitas instituições estão derrocadas, muitos lideres e pastores caindo em pecado, o povo tem estado como ovelhas sem pastor, desacreditado, a unidade da igreja tem sido questionada até pelo mundo, mas Deus quer mudar esse quadro, Ele quer derramar de seu espírito, mas precisa de alguns Ezequias. 

Você quer ser um deles? Você está disposto(a)? então começa pela sua vida tirando a imundícia do santuário de seu coração.

É tempo de limpeza interior, preparação, é tempo de limparmos nossa 
mente, mudar nossa visão e nossos conceitos que estejam errados. Tire do 
Santo Lugar a imundícia. 

“Não sejais negligentes”, não podemos deixar passar o nosso tempo, 
temos que ser benção aqui e agora em nossa geração. 

Devemos dizer não ao ‘espírito deste século’, quero desafia-lo (a) a que você seja embaixador do Senhor nessa geração. Não façamos como Faraó, que deixou passar o tempo.

Jeremias 46.17 “Ali, apelidarão a Faraó, rei do Egito, de Espalhafatoso, 
porque deixou passar o tempo adequado” ou como o clamor de Sião, que é o alarido de hoje na humanidade: Jeremias 8.20 - “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos”. 

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

APRENDENDO COM MALAQUIAS (PARTE 2)



APRENDENDO COM MALAQUIAS SOBRE COMPROMISSO
“Desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o Meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o Meu nome é grande entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 1:11).

Malaquias nos ensina a extensão do comprometimento de Deus com Seu povo, mas também aponta para suas sagradas responsabilidades.
O nome Malaquias significa “meu mensageiro”. Não sabemos nada sobre ele, exceto o que podemos encontrar em seu pequeno livro, que termina a seção do Antigo Testamento chamada de Profetas Menores.
É também o último livro do Antigo Testamento. É Deus descendo o cajado no Seu povo. O livro de Malaquias é todo exortação
A mensagem central de Malaquias é que, embora Deus tivesse revelado amor por Seu povo ao longo da sua história, esse amor também tornou Seu povo responsável diante dEle.
O Senhor esperava que a nação escolhida e seus líderes obedecessem aos Seus mandamentos. Ainda que a idolatria aberta aparentemente houvesse desaparecido (o livro parece ter sido escrito para judeus que haviam retornado do cativeiro babilônico), o povo não estava vivendo à altura das expectativas da aliança.
Embora eles estivessem cumprindo a rotina das cerimônias religiosas, tudo era formalismo destituído de vida e de sincera convicção.
Ofereciam sacrifícios de qualquer jeito, roubavam os dízimos e queriam que Deus os abençoasse.
Deus só repreende e exorta Seu povo a obedecer fielmente de coração e com alegria
Que nossa igreja e cada um de nós hoje tome cuidado com esse perigo!
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APRENDENDO COM MIQUÉIAS (PARTE 2)


APRENDENDO COM MIQUÉIAS

Quem é aquela pessoa que trama iniquidade?

Quais são os pecados que ameaçam trazer juízo sobre as pessoas? 
Ai daqueles que nas suas camas intentam a iniqüidade, e maquinam o mal; à luz da alva o praticam, porque está no poder da sua mão! E cobiçam campos, e roubam-nos, cobiçam casas, e arrebatam-nas; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. Portanto, assim diz o Senhor: Eis que projeto um mal contra esta família, do qual não tirareis os vossos pescoços, e não andareis tão altivos, porque o tempo será mau. (Miquéias 2:1-3)
O livro de Miquéias dá forte ênfase na maldade do ser humano.  Os homens acostumaram tanto a praticarem atos desonestos e maldosos que Deus usou seus profetas para anunciarem sua ira contra suas práticas pecaminosas
A vós que odiais o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos; E que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne dentro do caldeirão. Então clamarão ao Senhor, mas não os ouvirá; antes esconderá deles a sua face naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras. (Miquéias 3:2-4)
A ascensão de Acaz ao trono em Israel (reino do Norte) pôs Isaías e seus associados face a face com circunstâncias mais aterradoras do que as que até então tiveram lugar no reino de Judá (reino do Sul). 
Muitos que anteriormente haviam resistido às influências sedutoras de práticas idólatras estavam então sendo persuadidos a tomar parte na adoração de divindades pagãs. 
Príncipes em Israel se mostravam infiéis ao seu dever; falsos profetas se levantavam com mensagens que levavam ao extravio, e até alguns dos sacerdotes estavam ensinando por interesse. 
Mesmo assim os líderes em apostasia ainda conservavam as formas do culto divino e presumiam ser contados entre o povo de Deus.
“O profeta Miqueias, que durante esses tempos conturbados deu seu testemunho, declarou que os pecadores de Sião, ao mesmo tempo que afirmavam estar apoiados no Senhor, e que em blasfêmia se vangloriavam dizendo: 
"Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá’, continuavam a edificar a Sião com sangue, e a Jerusalém, com perversidade" (Miquéias 3:11, 10)
Um dos problemas constantes que a nação hebraica enfrentava era o engano de que seu status especial como povo de Deus – seu conhecimento do verdadeiro Deus, ao contrário da tolice da idolatria pagã (Salmos 115:4-9) – os tornava de alguma forma imunes à retribuição divina. 
A terrível verdade, porém, é que precisamente porque eles tinham um status especial diante de Deus, seriam considerados muito mais culpados por seus pecados. 
Como no livro de Deuteronômio, repetidamente o Senhor os advertiu de que todas as bênçãos, proteção e prosperidade que seriam deles eram condicionais à obediência aos Seus mandamentos, como é visto nesta advertência:
 “Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Deuteronomio 4:9)

Tentamos enganar a nós mesmos quanto ao perigo de cometer o mesmo erro de Israel no passado?
 Pelo fato de possuirmos muito conhecimento bíblico, frequentarmos igrejas semanalmente, pensamos que não podemos ser punidos?  Ledo engano!
Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tiago 1:21-27

O que tem de gente escondendo atrás de uma religião, cometendo erros o tempo todo e querendo ser limpo pelos seus próprios esforços
Para Deus o importante é sermos sempre praticantes da palavra, não apenas ouvintes, enganando a nós mesmos e vivendo uma religião de aparências, fazendo sacrifícios e penitências para que Deus possa esquecer dos nossos erros e iniquidades sem arrependimento

Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar (1 Samuel 15:22)

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APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 6)


APRENDENDO COM AMÓS: A restauração de Judá

O profeta se voltou da imagem obscura do pecado que o povo de Deus havia cometido e os juízos resultantes para as promessas gloriosas da futura restauração (Am 9:11-15). 

Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo caído de Davi, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e o edificarei como nos dias da antigüidade; Para que possuam o restante de Edom, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz essas coisas. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus. (Amós 9:11-15)

O dia do Senhor, anteriormente descrito como dia do castigo (Am 5:18), agora é um dia de salvação, porque salvação, não punição, é a última palavra de Deus para Seu povo. 

No entanto, a salvação virá depois da punição, não em lugar dela.

Em meio a toda escuridão e destruição, Amós encerrou seu livro com uma mensagem de esperança. Diante da perspectiva de um exílio imediato, a dinastia de Davi havia caído no pecado tão fundo que já não podia ser chamada de casa, mas de cabana. 

Porém, o reino de Davi seria renovado e unido sob um único governante. 
Para além das fronteiras de Israel, outras nações invocariam o nome de Deus e desfrutariam de Suas bênçãos, juntamente com Israel. 

O livro termina com essa nota feliz e esperançosa.

Os profetas bíblicos não ensinaram que a punição divina existia por causa da punição em si. Por trás de quase todas as advertências estava o chamado para salvação. 

Embora a ameaça de exílio fosse iminente, o Senhor encorajou o remanescente com a promessa de restauração para a Terra. 

O remanescente desfrutaria da renovação da aliança. Os que experimentassem o juízo veriam Deus agindo para salvar e restaurar.

Qual é o cumprimento final das promessas de Amós sobre a restauração do povo de Deus? 

E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (Lucas 1:31-33)

E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me: Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito: Depois disto voltarei,e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas, e tornarei a edificá-lo. Para que o restante dos homens busque ao Senhor,e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado,diz o Senhor, que faz todas estas coisas, Conhecidas sào a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras. 
(Atos 15:13-18)


Muitos professores e estudiosos judeus consideravam Amós 9:11 uma promessa messiânica dada a Abrão, reafirmada a Davi, e expressa ao longo do Antigo Testamento. 

O novo rei da linhagem de Davi reinará sobre muitas nações, em cumprimento da promessa de Deus a Abrão (Gn 12:1-3). 

O Messias reinará até mesmo sobre os inimigos, como Edom. As ruínas restauradas do povo de Deus nunca mais serão destruídas.

Por meio da vinda de Jesus Cristo, o maior Filho de Davi, Deus cumpriu Sua bondosa promessa. 

Tiago citou essa passagem de Amós para mostrar que a porta da salvação está aberta para que os gentios participem plenamente dos privilégios da aliança confiada à igreja. 

No Messias prometido, descendente de Abraão e Davi, Deus ofereceria Suas bênçãos redentoras a judeus e gentios (todos os povos da terra).

Temos que manter viva essa esperança e promessa, não permitindo que ela desapareça em meio às tensões da vida

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...