terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

APRENDENDO COM ELIAS (PARTE 5)




APRENDENDO COM ELIAS 

Elias era um verdadeiro homem de Deus


Texto bíblico: (I Reis 18:17-20).
INTRODUÇÃO 

Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. Ele desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal.
Os israelitas achavam que podiam adorar o Deus verdadeiro e ao mesmo tempo adorar a Baal. Eles tinham o coração dividido e por esta razão queriam servir a dois senhores. Jesus, durante o seu ministério terreno advertiu contra essa atitude fatal: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mt 6:24).

I – ELIAS FOI UM MODELO DO PRECURSOR DE JESUS

A vida do profeta Elias girou em torno do conflito entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Sua missão era levar os israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzi-los à fidelidade ao Deus de Israel.
O modo corajoso do profeta Elias falar ao rei Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa mais qualificada daquela época para ser um exemplar modelo do precursor de Jesus Cristo. Elias era um restaurador e um reformador, empenhado em restabelecer o concerto entre Deus e Israel. A coragem e a fé patentes em Elias não têm paralelo em toda a história da redenção. Seu desafio ao rei Acabe, sua repressão a todo o Israel e seu confronto com os 450 profetas de Baal foram embates que ele os enfrentou dispondo apenas das armas da oração e da fé em Deus. 
A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuina, verdadeira. A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a vontade de Deus (I João 5:14-15). O profeta Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio de fogo e, posteriormente, da chuva porque recebera a palavra profética do Senhor e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Deus de Israel, nem mais poderoso (I Reis 18:1, 21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu Reino e a sua Justiça (Mateus 6:33). O apóstolo João declara que qualquer coisa que pedirmos, dele receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista (I João 3:22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus – tal qual o profeta Elias (Tiago 5:16-18).
II – O PROPÓSITO DE ELIAS ERA REVELAR A GRAÇA DE DEUS PARA O POVO

O propósito do profeta Elias no seu confronto com os profetas de Baal, e a oração que se seguiu, foi revelar a graça de Deus para com o seu povo. Elias queria que o povo se voltasse para Deus (I Reis 18:37). A ação de Elias contra os falsos profetas de Baal representava a ira de Deus contra os que tentavam destruir a fé do seu povo escolhido, e privá-lo das bênçãos divinas, e também expressava amor e a lealdade do próprio Elias por seu Senhor.
A destruição dos falsos profetas por Elias manifestava, também, profunda preocupação pelos israelitas, uma vez que estavam sendo destruídos espiritualmente pela falsa religião de Baal.
Jesus manisfestou idêntica atitude e fez severa denúncia contra os religiosos e falsos mestres que rejeitavam em parte a Palavra de Deus, substituindo a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações (Mateus 23:2815:3,6-9).
Jesus descreve o caráter dos falsos mestres e pregadores do evangelho como os dos ministros que buscam popularidade, importância e atenção das pessoas, que amam honrarias e títulos, e que, com o evangelho distorcido que pregam, impedem as pessoas de entrar no céu (Mateus 23:5-13). São religiosos profissionais que, na aparência, são espirituais e santos, mas que na realidade, são iníquos (Mateus 23:14,25-27). Falam bem dos líderes espirituais piedosos do passado, mas não seguem as suas práticas, nem a sua dedicação a Deus e a sua Palavra e Justiça (Mateus 23:29-30).
A Bíblia Sagrada ordena ao povo de Deus a se acautelarem desses falsos dirigentes religiosos; a considerá-los incrédulos e malditos (Gálatas 1:9) e a não dar apoio ao seu ministério e a não ter comunhão com eles.

III – ELIAS ERA UM VERDADEIRO HOMEM DE DEUS

O profeta Elias era um verdadeiro homem de Deus, que falava, não para agradar às multidões, mas como um servo fiel a Deus. 
Todo pregador do Evangelho enfrenta a tentação de agradar a homens, isto é, procura a aceitação, a aprovação e a glória da parte dos outros, pregando somente aquilo que não desagrada a ninguém. Ceder a essa tentação pode resultar em tolerância e mornidão da Igreja (Ap 3:15-16). 
Pode significar também a linguagem de bajulação, cujo emprego visa a obtenção de ofertas financeiras, ganhos materiais, cargos no âmbito da Igreja, políticos ou aplausos. Se isso ocorrer, danos irreparáveis serão causados à retidão e integridade da Igreja de Jesus Cristo. Por esa razão, é essencial que nosso objetivo na pregação do Evangelho seja procurar sempre a aprovação de Deus e não a dos homens.
A Palavra de Deus deve ser nosso supremo guia quanto à verdade e norma de vida. Devemos ter a Palavra de Deus, dada pelo Espírito Santo, como guia único e suficiente, no julgamento daquilo que cremos e fazemos.
A tendência de certas denominações evangélicas de formar doutrinas, práticas ou novas verdades, partindo de experiências subjetivas, de milagres, do sucesso, dos alvos centralizados nos homens, sem sóilida autenticidade bíblica, será um dos meios principais de satanás semear engano durante a apostasia dos últimos dias. “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. (Mateus 24:5,11).

CONCLUSÃO
O objetivo principal da vida do cristão é agradar a Deus e promover a sua glória. Devemos honrar a Deus mediante nossa obediência, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida; o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.
A fidelidade inabalável do profeta Elias a Deus e ao concerto, faz dele para sempre, um exemplo de fé, destemor e lealdade a Deus, ante a intensa oposição e perseguição, e um exemplo de resoluta persistência em opor-se às falsas religiões e aos falsos profetas. Elias na qualidade de mensageiro de Deus pronunciou uma palavra de juízo da parte do Senhor contra a nação rebelde de Israel.
Elias era um homem semelhante a nós, contudo, foi um verdadeiro homem de Deus, que não falava para agradar às multidões, mas como um servo fiel de Deus. Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro Deus de Israel, todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o Evangelho de Cristo contra distorções, transigências com o mal e desvio doutrinário (Filipenses 1:17).

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM ISAIAS (PARTE 6)





APRENDENDO COM ISAIAS 

ISAÍAS 6:1-5 “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.

Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.

E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.

Então disse eu: Ai de mim! "Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.”

Nesta passagem muito conhecida do livro do profeta Isaias, eu me surpreendi com a declaração que ele fez diante da presença Gloriosa do SENHOR.

A quem pense que Isaias após esta passagem se tornou profeta, porém o mesmo já vinha profetizando desde o capítulo 1.

O que aconteceu nesta passagem mudou o ministério profético de Isaías, pois a partir desta visão ele se tornou o profeta Messiânico.

Mas o que me chama ainda mais atenção foi a tal declaração de Isaias.

Desde capítulo 1 Isaías vem profetizando palavras duras de conserto; exemplo: Isaías 1:3-4 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.”

Pois assim era a vontade de Deus, porque o profeta não fala de si mesmo e sim transmite a Palavra do SENHOR.

No ano em que morreu o rei Uzias, Isaias viu também o SENHOR e a visão foi tão notória que seu “séquito – comitiva” ou sua veste enchia o templo e diante desta visão Isaias poderia se destacar dizendo que era à exceção da conduta que o povo vivia; mas Isaias no verso 5 diz:

Ai de mim! Pois estou perdido. Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios.

O tal profeta Isaias o que transmitia a Palavra do Senhor, diante da Majestade de Deus, ele se coloca no mesmo patamar do povo.

Podemos ser usados na igreja, líder de departamento,
líderes de jovens, etc..., mas diante da Gloriosa presença de Deus, os nossos mínimos pecados não fazem distinção com o pecado da nação...

O que precisamos aprender com Isaias é que assumimos as nossas deficiências e buscamos o perdão de Deus diariamente, pois o SENHOR Todo Poderoso tem confiado em nós uma grande responsabilidade.

No Novo Testamento o Senhor nos deu um exemplo em Lucas 18:10-14:

“Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

A partir do reconhecimento de Isaias de que na presença de Deus ele não era um santo sem pecado e uma pessoa que dependia da mesma misericórdia.

Deus vendo tudo isso enviou um serafim com uma brasa do Altar de Deus, que purificou a sua vida e então se torno o profeta Messiânico que mais falou da volta de Cristo.

Amigos reconheça suas deficiências na presença de Deus, que Ele mudará sua história, pois diante de Deus nada está encoberto.

***

APRENDENDO COM JESUS



APRENDENDO COM JESUS

BEM-AVENTURADOS SEJAM OS MISERICORDIOSOS
Misericórdia é inclinar o coração na miséria do outro. Mas, quem é esse outro? Pode ser um membro de nossa família.
Pode ser um membro da igreja que frequentamos. Pode ser um cristão ou um não cristão com quem não nos relacionamos. Pode ser até mesmo um inimigo.
Embora, nossa ação misericordiosa tenha círculos de prioridade, estende-se ao fim, a todos, sem distinção e sem exceção.
Eis o ensino do apóstolo Paulo: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10).
Pensar que a misericórdia deve ser endereçada apenas à família de sangue ou aos domésticos da fé é uma limitação grotesca da vida cristã e um reducionismo sem fundamento da prática do amor ao próximo.
Jesus estendeu sua ação misericordiosa aos estrangeiros, aos endemoninhados, aos enfermos, aos leprosos, às mulheres, às crianças, aos publicanos e aos pecadores.
Os apóstolos curaram um homem paralítico na porta do templo sem antes investigar se ele fazia parte da comunidade dos salvos.
Na parábola do “Bom Samaritano” Jesus deixa claro que os religiosos, presos aos seus preceitos legalistas, passaram de largo e deram mais valor aos ritos sagrados do que a assistência a um homem ferido (Lc 10.31,32).
O desprezado e nada ortodoxo samaritano foi quem socorreu o moribundo e o tirou da zona de perigo (Lc 10.33-35). No dia do juízo, Jesus disse que seremos julgados pela omissão de sonegar pão, água, vestes, abrigo e cuidado aos que, necessitados cruzaram o nosso caminho (Mt 25.31-46).
Jesus profere aqui uma bem-aventurança aos misericordiosos (Mt 5.7), aqueles que buscam razões para socorrer o aflito em vez de buscar subterfúgios para passar de largo.
Os misericordiosos são aqueles que dedicam tempo aos necessitados, ajuda-os em suas necessidades e assiste-os em suas aflições.
Os misericordiosos são aqueles que fazem o bem a todos, independentemente de sua crença, de sua raça e de sua condição social. O preceito do evangelho é dar pão a quem tem fome, ainda que este seja nosso inimigo. O apóstolo Paulo escreve: “… se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber…” (Rm 12.20).
E acrescenta: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
Jesus falou de oferecer um banquete a quem não pode nos retribuir. É expressar bondade àqueles que, esquecidos dos homens, podem revelar para nós o próprio rosto de Jesus.
Quando fazemos o bem a um dos pequeninos famintos, sedentos, nus, doentes ou forasteiros, fazemos ao próprio Senhor Jesus (Mt 25.40).]
A misericórdia abençoa não apenas aqueles que por ela são contemplados, mas, também, e principalmente, aqueles que a exercem. Jesus ensinou que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35).
A alegria de ajudar é maior do que a alegria de ser ajudado. A recompensa de dar é maior do que a alegria de receber.
Quando exercemos misericórdia imitamos aquele que é o Misericordioso por excelência. Quando inclinamos nosso coração à miséria do nosso próximo, isso traz glória ao nome de Deus no céu e gratidão a Deus na terra (Mt 5.16).
Mas Jesus conclui, dizendo que os misericordiosos alcançam misericórdia. Eles colhem o que semeiam. Eles recebem o refluxo do seu próprio fluxo.
Eles bebem da própria fonte que deles jorrou. Eles comem do mesmo fruto cuja semente foi plantada na seara do amor.
Oh, quão felizes são os misericordiosos! Oh, quão benditas são as mãos que se estendem para o socorrer! Oh, quão suave, como aroma, sobe ao trono de Deus no céu, as ações da misericórdia na terra!
Deus está mais interessado no exercício da misericórdia do que no legalismo religioso (Mt 12.7).
Deus dá mais valor ao ser humano do que a rituais. Esse valor foi eloquentemente demonstrado, não com palavras de fogo escritas nas nuvens, mas esculpida na cruz do Calvário, quando Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32)!

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 07)



JONAS: O PROFETA FUJÃO

O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poderio no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.

Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que Deus viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que o Deus Javé se voltasse contra eles e os destruísse.

A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando Deus mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios.

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. (Jonas 1:1-3)

Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de Deus para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas.

Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que Deus lhe havia ordenado.


Preconceitos políticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo. Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido. Preconceitos religiosos: um povo tão perverso, tão mau, tão grosseiro, não podia nem devia ser perdoado.

Quantos hoje não são como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a Deus. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem.

Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma fé a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós. Jonas é uma figura intrigante.

Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas é uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele.

Muitos fogem da responsabilidade de pregar o evangelho a todas as criaturas. Pregar o evangelho é pregar o arrependimento e muitos não querem ouvir falar disso

Este caminho não é fácil de trilhar, é andar na contra-mão do sistema. Jonas pensou em desistir, mas

Deus o fez pensar e mudar seus conceitos. A compaixão entrou no coração de Jonas

"... Não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive?" (v.11).

Finalmente Jonas aprendeu. Deus tem compaixão de pecadores. Por isso, foi que o comissionou para pregar em Nínive.

O recado final é no sentido de que ele volte a amar as pessoas. Não coloque os preconceitos acima da salvação. Volte a amar, mesmo aquelas pessoas estranhas a sua volta. 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM PRISCILA E ÁQUILA


Quem Eram Priscila e Áquila na Bíblia?

Priscila e Áquila eram amigos do apóstolo Paulo. Esse casal é mencionado na Bíblia especialmente no livro de Atos dos Apóstolos. Áquila era um judeu natural do Ponto que trabalhava fabricando tendas (Atos 18:2).
Ele e sua esposa Priscila moravam em Roma quando o imperador Cláudio decretou que todos os judeus fossem expulsos da capital do Império Romano. Esse decreto foi expedido em aproximadamente 49 d.C.

A amizade de Áquila e Priscila com Paulo

Depois de terem sido expulsos de Roma, Priscila e Áquila migraram para a cidade de Corinto. Foi nessa cidade que eles conheceram o apóstolo Paulo. Ali eles continuaram exercendo o trabalho de fabricação de tendas. Paulo também se juntou a eles nesse trabalho, pois tinha esse mesmo ofício (Atos 18:1-3). Possivelmente nessa época Áquila e Priscila já tinham sido convertidos ao cristianismo.
A amizade entre Paulo e aquele casal se tornou muito forte. O vinculo entre eles era tão grande que em certa ocasião Priscila e Áquila arriscaram suas vidas em favor do apóstolo (Romanos 16:4). Saiba mais sobre quem foi o apóstolo Paulo.
Quando Paulo partiu para Éfeso em aproximadamente 52 d.C., Priscila e Áquila o acompanharam (Atos 18:18). O casal permaneceu naquela cidade por um período consideravelmente longo.
Em Éfeso, Priscila e Áquila hospedaram Apolo. Apolo era um judeu de Alexandria. Ele era um orador eloquente e muito capacitado nas Escrituras. Mas seu conhecimento acerca de Jesus ainda estava incompleto. Ele conhecia apenas o batismo ensinado por João Batista. Então Priscila e Áquila se propuseram a ensinar-lhe mais sobre o Senhor Jesus (Atos 18:24-26). Conheça a história de Apolo na Bíblia.
Na casa de Priscila e Áquila em Éfeso reunia-se uma comunidade cristã. Foi nesse período que o apóstolo Paulo escreveu sua Primeira Epístola aos Coríntios (1 Coríntios 16:19).
Parece que depois de algum tempo o casal acabou retornando para a cidade de Roma (Romanos 16:3). Alguns estudiosos acreditam que isso talvez tenha ocorrido por volta de 57 d.C. Nessa época o decreto de Cláudio já havia caído no esquecimento, especialmente por ocasião de sua morte.
Mas considerando o texto de 2 Timóteo 4:19, provavelmente Priscila e Áquila retornaram uma vez mais a Éfeso. De qualquer forma, independentemente da cidade que estivesse, aquele casal procurava abrir as portas de sua casa para a reunião da Igreja do Senhor (Romanos 16:5).

Priscila é mencionada antes de Áquila

Priscila é frequentemente mencionada na Bíblia antes de seu marido Áquila (Atos 18:18,19,26; Romanos 16:3; 2 Timóteo 4:19). Isso não era algo muito comum, visto que normalmente o marido era mencionado antes da esposa.
Muitas teorias têm sido sugeridas pelos estudiosos para explicar essa questão. As três principais tentam apontar a maior proeminência de Priscila em algum aspecto em relação a Áquila. A primeira delas sugere que Priscila possuía uma posição social na sociedade romana mais elevada que a de seu marido. O nome formal de Priscila era Prisca. Esse nome pertencia a uma família da nobreza romana.
A segunda teoria diz que talvez Priscila exercesse um papel de maior destaque na comunidade cristã, comparado à participação de marido. Com base nessa teoria, já foi até sugerido que Priscila e Áquila foram os autores da Epístola aos Hebreus.
A terceira teoria defende que Priscila é mencionada antes de Áquila por causa de sua suposta personalidade forte. Apesar dessa variedade de sugestão, todas elas não passam de meras especulações. O que se sabe realmente é que Priscila e Áquila eram muito conhecidos e amados entre os cristãos de sua época. Por conta de sua hospitalidade e dedicação na obra do Senhor, eles realmente foram importantes na expansão do Evangelho no primeiro século.

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 01)



Quem Foi Judas Irmão de Jesus? 


Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna. (Judas 1:21)  
Judas, irmão de Jesus, foi muito provavelmente o autor da última carta do Novo Testamento. Em sua epístola ele não se identifica como irmão de Jesus. Ele diz ser “servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago” (Judas 1). O próprio Tiago também adotou a mesma postura (Tiago 1:1).
Judas não deve ser confundido com os outros personagens neotestamentários citado com esse mesmo nome. Judas era um nome comum entre os Judeus daquela época. Isso pode ser notado no próprio grupo dos Doze, em que dois discípulos se chamavam Judas. Havia o Judas Iscariotes, o traidor (João 6:71), e o Judas chamado Tadeu (João 14:22; cf. Mateus 10:3; Lucas 6:16). Na verdade, em suas próprias palavras Judas esclarece que não era um dos apóstolos (cf. Judas 17).

A história de Judas, irmão de Jesus

Pouco se sabe sobre a história de Judas, irmão de Jesus. Ele é mencionado nos Evangelhos apenas na relação dos irmãos do Senhor (Mateus 13:55; Marcos 6:3). Judas, e os demais irmãos de Jesus, não creram nele durante o seu ministério terreno (Marcos 3:21; João 7:5). Possivelmente isto mudou após a ressurreição de Jesus (cf. 1 Coríntios 15:5,7).
Ele também é citado indiretamente no livro de Atos dos Apóstolos (Atos 1:4). Naquela ocasião, os irmãos de Jesus já aparecem perseverando em oração junto dos apóstolos, enquanto aguardavam a descida do Espírito Santo. Então isso significa que no dia de Pentecostes Judas estava presente.
Em 1 Coríntios 9:5, mais uma vez Judas, o meio-irmão de Jesus, é citado indiretamente. Nessa passagem o apóstolo Paulo faz referência ao ministério itinerante dos apóstolos de dos irmãos de Jesus. Em suas viagens missionárias eles costumavam levar suas respectivas esposas.
Em sua obra podemos perceber alguns traços de seu caráter. Certamente a humildade era uma de suas características. Em nenhum momento ele reivindica seu grau de parentesco com o Senhor. Ele simplesmente se coloca como um servo de Jesus Cristo. Ao fazer isso, obviamente ele também declara implicitamente a divindade de Cristo.
Judas também era uma pessoa diligente. Ele conhecia as Escrituras e tinha um profundo zelo pela verdade do Senhor (Judas 3). Em sua epístola ele trata especialmente da questão da apostasia. Isso é algo curioso, visto que o nome do maior apóstata também era Judas (o Iscariotes). Judas, irmão de Jesus, também foi usado pelo Espírito Santo para registrar algumas informações que até então não tinham sido registradas nas Escrituras (cf. Judas 9,14,15).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

APRENDENDO COM JESUS



EVANGELIZAR É SER LUZ NO MUNDO


Jesus falou muito sobre amar as pessoas. 

O amor de Deus não é movido por sentimentos, ele é movido por ação

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
(João 3:16-17)

Deus é amor. Ele agiu, Ele deu, Ele doou o que tinha de melhor ao mundo. 

Amar não é fácil, é o nosso grande desafio, você tem que decidir fazer algo bom, escolher, se dar, doar seu tempo, seu talento, seu amor em direção aos outros

Sejamos honestos. 

Quando igrejas falam a respeito de “alcançar pessoas além das fronteiras socioeconômicas, através do amor”, elas estão se referindo a pessoas de classe média (e acima) alcançando as pessoas mais pobres. 

Você não vê muitas igrejas pobres em áreas carentes começando programas para alcançar, por exemplo, mães que dirigem carros caros e moram em condomínios de alto padrão. 

Eu não sei, talvez devessem. Hoje em dia falar em igrejas é algo difícil. 

Até que ponto podemos confiar numa igreja verdadeira. 

Será que tem?

Porque devemos frequentar igrejas? 

Por um simples motivo: Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união ...porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. 
(Salmos 133:1-3)

Cristãos individuais tende a ser egoístas, solitários e depressivos, porque sentem a carência de bons relacionamentos

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 
(Mateus 16:18)

JESUS disse claramente que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, ou seja, ele não disse que o mal não prevalecerá contra o homem, e sim que qualquer ação do mal não prevalecerá contra a cobertura espiritual de uma igreja

Se você estiver firme envolvido numa igreja, com certeza a ação do mal não te alcance, mesmo que ela tente te derrubar no caminho, na igreja há oração, intercessão e ajuda mútua dos irmãos na mesma fé

Você não está sozinho no mundo para fazer a diferença, Deus nos capacita para transcender, ir além do nosso potencial

Veja algumas Lições preciosas de vida com Deus para alcançar pessoas

1. Não somos tão diferentes assim, como seres humanos

2. Ser abençoador ajuda, abençoado é quem compartilha benção

3. O ambiente é importante, qualquer ambiente é proveitoso para fazer o bem

4. Conheça a pessoa com quem você fala quando está explicando o evangelho

5. Faça sempre o bem, sem importar a quem, ame sem procurar favores, ame sem reservas 

6. Ame as pessoas sem esperar nada em troca, simplesmente faça a diferença num mundo onde o amor é abafado pelo egoismo 

7. Não ignore as pessoas, todos passam por lutas e desafios

Evangelizar é amar e entender o dilema da vida humana.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...