quarta-feira, 8 de setembro de 2021

APRENDENDO COM JUDAS (PARTE 11)

 

A QUEDA DE JUDAS: UM PROCESSO SUTIL E ENGANOSO


“Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.” “Porventura, sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22b)

“Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste”. (Mateus 26:25b)

“E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, de novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.”(Mateus 26:29-30)

Há pouco mais de dois mil anos o Senhor Jesus celebrou sua última ceia aqui na Terra. Aquela era uma semana importante. Aqueles eram dias de Páscoa, dias de festa. À noite, em um jantar íntimo, em torno de uma mesa especial, preparada pela divina providência, Jesus transformou aquele jantar em uma Santa Ceia. 

Em um determinado momento, Jesus aos discípulos dirige a palavra: “Um de vocês vai me trair”. Os doze trocam olhares e perguntam ao Mestre: “Porventura, sou eu, Senhor?” Judas também a faz e Jesus responde: “Você está dizendo que é você”.

Para nós, está claro que Jesus responde a Judas: “É você”. Mas ali ninguém percebe. Todos saem em dúvida. O nome de Judas é uma helenização do nome hebraico Judá, que significa “abençoado”, “louvado”. No grego é “loúdas”. Entre os apóstolos, o seu nome é o segundo que mais aparece nos Evangelhos, depois do nome de Pedro. O nome repete-se por 20 vezes.

A função de Judas era importante na igreja: tesoureiro. Era o homem de confiança de Jesus e de todos os discípulos. Era certamente o mais bem preparado dentre eles. Tinha o melhor currículo.

Ele estava entre os 70 enviados, de dois em dois, que fizeram milagres, curaram enfermos, expulsaram demônios e que voltaram para Jesus alegres, dizendo: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.” (Lucas 10:17)

Ao que Jesus respondeu: “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).

Assim como os demais 11 discípulos, Judas também foi escolhido por Jesus, sob a mesma revelação e direção do Espírito Santo. Não houve erro! Jesus disse que o nome de Judas estava escrito no livro dos céus; ele foi escolhido; o seu nome significa abençoado; ele fez milagres e libertou pessoas da opressão e de demônios, em nome de Jesus; ele era uma pessoa de confiança do ministério. Como é que se explica que tenha tido o fim que teve?

Ninguém cai “do nada”. A queda não implica em um único ato, mas sim em um processo. Este processo é uma construção, um edifício. Temos a impressão que a queda se constrói para baixo.  Contudo, o diabo não tem nenhum problema em deixar você construir uma queda para cima, porque quanto mais você sobe, maior será o prejuízo da queda.

No capítulo 12 de João, por exemplo, quando Maria lava os pés de Jesus com unguento, um óleo perfumado muito caro, Judas mostra sua fraqueza: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?”, questionou ele.

Fica muito claro que Judas está mais apegado ao dinheiro que ao gesto concreto que manifestava a missão de Jesus. Judas desencadeou um processo de queda. Em determinado momento, ele começa a apresentar desvios, como no exemplo acima. 

Há muita gente que está prosperando, mas está caindo; está crescendo, mas está caindo; está pregando melhor, mas está caindo; está cantando melhor, mas está caindo. Mas elas não merecem cair. Às vezes, falta alguém cheio de amor a Jesus, para lhe dizer: “Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.”

Qualquer processo de queda pode ser quebrado, desde que se tome uma posição: do lado de Jesus. No dia a dia, nas situações mais difíceis, devemos nos perguntar: “De que lado Jesus está?”.
Judas que o nome era louvado, abençoado, acabou se tornando uma marca ruim, um nome ruim, porque fez uma escolha que desencadeou na vida dele uma consequência. Ele estava com Jesus na Santa Ceia, mas após cantar o hino e receber a bênção apostólica, tomou uma direção diferente.

E, você, vai para qual lado?

Roberto de Lucena

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 13)

 


DEUS NÃO DESISTE DE AMAR VOCÊ



Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. Mc 16.7

Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço. Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade.

QUEM ERA PEDRO?
Filho de Jonas (Mc 16.17); Casado (1 Co 9.5); Natural de Betsaida; Residia em Cafarnaum, às margens do Mar da Galiléia; Era Pescador; Irmão de André; Um dos discípulos que mais tinha intimidade com Jesus; Assumiu a liderança do grupo apostólico antes e depois do Pentecostes; Recebeu poder para realizar grandes milagres (At 5.15); Primeiro apóstolo a pregar aos gentios. Pedro era um homem de profundas contradições
AS CAUSAS DA QUEDA DE PEDRO 
EXAGERADA CONFIANÇA EM SI MESMO - Mt 26.35: “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei”. Mc 14.31: 
CONSIDEROU-SE MELHOR DO QUE OS OUTROS 
Mc 14.29: “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” Mt 26.33: “…ainda que venhas a ser tropeço para todos, nunca o serás para mim”.
FOI INCAPAZ DE ORAR E VIGIAR NA HORA CRUCIAL DA VIDA 
Mt 26.40,41: “E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
PERDEU O CONTROLE EMOCIONAL 
João 18.10: “Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco”. Pedro perdeu o controle emocional, o equilíbrio e não discerniu a natureza da batalha que estava travando. Não teve domínio próprio.
SEGUIU A JESUS DE LONGE 
Mt 26.58  “Mas Pedro o seguia de longe…”. Pedro vai fraquejando, vai perdendo seus absolutos. Pedro vai se tornando vulnerável, vai se acovardando.
ASSENTOU NA RODA DOS ESCARNECEDORES 
Lc 22.54,55: “Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles”. 
NEGOU A JESUS TRÊS VEZES 
Mt 26.70,72,74: “Pedro negou. Negou outra vez com juramento. Negou a terceira vez praguejando e jurando: Não conheço esse homem”. Ninguém nega Jesus de uma hora para outra. Tem um histórico, um abismo chama outro abismo. Pedro não se lembrou das palavras de Jesus, fez pouco caso delas (Mt 26.75). Pedro caiu, fraquejou e negou: Seu nome; Sua fé; Seu apostolado; Suas convicções; Suas promessas a Jesus.

AS CAUSAS DA RESTAURAÇÃO DE PEDRO 
O OLHAR COMPASSIVO DE JESUS 
Lc 22.60-62: “Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente”. 
AS LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO
Mc 14.72: “Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera…e caindo em si, desatou a chorar”. Mt 26.
A PROCURA DE JESUS 
Mc 16.7 – “Ide, dizei aos meus discípulos e a Pedro”. Jesus não desiste de Pedro. Pedro desistiu de ser apóstolo. Mas Jesus não desistiu de Pedro. Pedro disse para os seus colegas: “Eu vou pescar” (Jo 20.3). Eu vou voltar para minha velha vida. Ele exerceu uma liderança negativa. Mas, Jesus não abriu mão de Pedro. Ele também não desiste de amar você.
 A PERGUNTA DE JESUS 
Jo 21.15-17- Em primeiro lugar, Jesus curou Pedro do seu orgulho. Ele perguntou três vezes, pois três vezes Pedro o negou. Da última vez mudou a pergunta. Em segundo lugar, Jesus curou a memória de Pedro. Montando o mesmo cenário da queda. A única exigência que Jesus faz a Pedro para ser discípulo e para pastorear o seu rebanho é amá-lo.
 A RESTAURAÇÃO DE JESUS 
Jo 21.17b – “… apascenta as minhas ovelhas”. Jesus restaurou a mente de Pedro. Jesus restaurou a memória de Pedro. Jesus restaurou os sentimentos de Pedro. Jesus restaurou a vida de Pedro. Jesus restaurou o ministério de Pedro.

Agora, Pedro volta a ser um grande líder. Agora ele ora. Agora ele aguarda o Pentecostes. Agora ele é cheio do Espírito Santo. Agora ele se torna o grande pregador da igreja apostólica.

VOCÊ PODE SER RESTAURADO, POIS JESUS JAMAIS DESISTIU DE VOCÊ!

Transcrito Por Litrazini 


APRENDENDO COM JESUS

 

O MINISTÉRIO DE JESUS



Jesus em sua missão glorifica o Pai no amor aos seres humanos, na misericórdia, na compaixão que tinha para com todos, de modo preferencial os empobrecidos. Vem a terra, sendo Deus se torna também humano, para salvar a humanidade dos pecados. Como homem sentia tudo o que nós sentimos: dor, angústia, alegria, chorava às vezes, orava. 

Seus ensinamentos através de parábolas, milagres, curas, discursos, enfim, todo seu projeto missionário estava em realizar a vontade de Deus. 

Em seu nome se perseguiu e se assassinou, mas também se evangelizaram continentes inteiros. Séculos de teologias e manipulações não conseguiram apagar as marcas deixadas pelo personagem real e extraordinário de Cristo. 

No capítulo 61 de Isaias é traçado o projeto de vida de Jesus na sua plenitude. Podemos assim reconhecer a missão de Jesus:

JESUS – PROFETA – anuncia a salvação a todos os homens de boa vontade, com a missão de salvar a humanidade decaída, iniciando aqui o novo Reino.
JESUS – SACERDOTE – Ele é o sacrifício perfeito, dado em holocausto por toda a humanidade.
JESUS – COMO REI – Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, o líder que conduz a humanidade para Deus. É o Reino de Deus, implantado por Jesus para restaurar a justiça, a verdade e banir a opressão, a mentira, a violência e o ódio. Jesus traz algo totalmente novo até então, porque era vontade de Deus que Ele libertasse, curasse, enfim realizasse o reinado de Deus já e aqui.

Jesus começou a revelar sua missão especial com 30 anos de idade. João Batista, seu primo, preparava o caminho para Ele, pregando o arrependimento dos pecados e batizando os que aceitavam sua mensagem. Jesus foi ter com João Batista para ser batizado. Vemos em João 1: 35-37 – “No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. E vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus.”

E sem precisar de batismo Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão. Nessa hora aconteceu um milagre: a manifestação divina. Sobre sua cabeça surgiu uma pomba – o Espírito Santo – enquanto se ouvia uma voz: “Tu és meu Filho amado em quem me comprazo”.(Marcos: 1:11). Dessa forma, Jesus provou ser o Messias prometido, o Salvador esperado.

Após o batismo Jesus foi para o deserto onde passou 40 dias e 40 noites, orando e jejuando, sendo sempre tentado por Satanás, que o provocou oferecendo riquezas e duvidando de seus milagres, porém, Jesus com todo o amor que sentia por Deus venceu a tentação e afastou o mal de perto de si, pois Satanás queria desviá-lo de sua missão aqui na terra.

Depois do batismo e do tempo passado no deserto Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galiléia, para o centro de suas atividades. Logo vieram juntarem-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois escolheu ainda para ajudá-lo: Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé.

Jesus desenvolveu na Galiléia a maior parte de seu Ministério. Mas esteve também na Samaria, em Jerusalém e em outros pontos no norte da Galiléia. Anunciava o Reino de Deus e afirmava ter o poder de perdoar os pecados.

Após passar um tempo em Cafarnaum, dirigiu-se a Jerusalém, para a festa de Páscoa que era realizada todos os anos. Ali pela primeira vez, despertou a ira contra si dos sacerdotes hebreus e, sobretudo fariseus, quando enxotou os vendilhões do templo como veja em João 2: 13-16
 
Jesus Cristo demonstrou sua origem divina com muitos milagres e profecias. Ressuscitava mortos, exorcizava demônios e curava enfermos. Para suas necessidades jamais recorreu ao seu infinito poder. Todos os seus milagres acham-se transpassados por profunda comiseração para com os homens. Seu milagre supremo sem dúvida foi sua própria ressurreição dos mortos. Com esse fato subjugou o poder da morte e deu início a nossa ressurreição que ocorrerá quando Jesus voltar.

Depois do batismo e do tempo passado no deserto Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galiléia, para o centro de suas atividades. Logo vieram juntarem-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois escolheu ainda para ajudá-lo: Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé.

A vida pública de Jesus durou cerca de 3 anos. Com seu poder sobre a natureza e seu conhecimento sobre o futuro, sendo que todas as profecias realizadas anteriormente se cumpriram, Cristo comprovou a verdade sobre seus ensinamentos, bem como que é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus.

Jesus combatia especialmente a crueldade e a hipocrisia para com os fracos, não desprezava os pecadores e estava sempre disposto a perdoar e curar os enfermos e ainda morreu de forma cruel para salvar a humanidade do pecado.

Fonte: Gospel Prime

APRENDENDO COM FEBE

 

FEBE, A MULHER QUE PROTEGEU PAULO


“Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”. (Romanos 16.1-2 ACF)

Quando uma pessoa está buscando um novo emprego no mercado de trabalho, geralmente ela leva um curriculum vitae e apresenta referências comerciais a fim de certificar ao possível empregador sobre o seu caráter e capacidade profissional.

No mundo antigo não era muito diferente, as pessoas portavam cartas de apresentação ou recomendação. Estas cartas eram conhecidas como sustatikai epistolai.

Paulo escreve uma sustatikai epistolai para apresentar e recomendar Febe à Igreja em Roma. Febe procedia de Cencreia, que era o porto de Corinto. O próprio nome “Febe” significa “radiante”, “brilhante”.

Essa atitude de Paulo faz cair por terra o pensamento de alguns que dizem que Paulo era machista. Este capítulo refuta a ideia de que Paulo não gostava de ver mulheres trabalhando nas igrejas.

Na verdade, além de Febe, entre as pessoas saudadas estão oito mulheres e Paulo comenta sobre essas mulheres: Maria, v.6; Priscila, uma cooperadora, v.3; Trifena e Trifosa, v.12; Pérside, v.12; A mãe de Rufo, v.13 e,  Júlia e Irmã de Nereu, v.15

Mas voltemos para Febe, o apóstolo dos gentios e autor de quase metade do Novo Testamento, simplesmente pede aos romanos que a recebam no Senhor, como convém aos santos e que a ajudem em tudo que vier a precisar.

Paulo declara, porque tem sido protetora de mim e de muitos. Tem sido coluna, base, referência.

Já li muitos artigos sobre Ester, Débora, Rebeca, Maria, mas por que uma mulher chamou tanta a atenção do apóstolo Paulo, a ponto de adjetivá-la de forma tão contundente?
Febe desempenhava um ministério de servir na Igreja com excelência.

Tudo indica que Febe era diaconisa, provavelmente oficial da igreja. Para ser diaconisa suas credenciais eram: deveria ser respeitável, não maldizente, temperante e fiel em tudo, conforme Paulo escreveu a Timóteo, capítulo 3, versículo 11.

Ou seja, Febe possuía excelência naquilo que fazia, pois era uma mulher de Deus, cheia do Espírito Santo.

Febe cuidava de Paulo e dos demais, sendo hospitaleira e cuidadosa. Febe também era generosa e hospitaleira, tendo ajudado a muitos crentes, incluindo o próprio apóstolo. Acredita-se esse cuidado de Febe incluía assistência financeira e obras de caridade.

Nesse grupo de investir financeiramente na obra de Deus, o médico Lucas nos apresenta, no capítulo 8: Maria Madalena, Joana, Suzana e outras mulheres anônimas que prestavam assistência a Jesus com os seus bens.

FEBE TINHA VIDA COM DEUS.
Naqueles dias havia um grande número de cristãos impostores, que fingiam ser cristãos. Esses pseudos-cristãos exploravam a bondade das pessoas, pedindo doações financeiras, narrando histórias fraudulentas. Logo, a carta de apresentação servia como garantia do caráter do indivíduo.

É uma verdade irrefutável que Febe era uma cristã genuína, uma mulher de Deus. Febe estava na vanguarda das mulheres do seu tempo.

Em meio a uma cultura extremamente machista, em que a maioria das mulheres tinha a sua vida social dedicada a servir ao marido e dar-lhe descendentes, nota-se que Febe fez parte de um seleto time de mulheres que fizeram a diferença, quebrando paradigmas da sua época, mulheres que não se contentaram em ficar com águas nos tornozelos, antes, mergulharam em águas profundas, permitindo-se serem usadas na mão de Deus .

Anderson Vieira

APRENDENDO COM JACÓ

 

A RENDIÇÃO DE UM HOMEM A DEUS


"Ele alivia o nosso coração da culpa e do medo!" O Deus que escolhe soberanamente, ama incondicionalmente, também chama irresistivelmente. Deus escolheu Jacó antes dele nascer. Amou-o apesar de seus desvios e salvou-o gloriosamente.

VEJAMOS OS PASSOS DADOS POR JACÓ EM RESPOSTA A OBRA DE DEUS NA SUA SALVAÇÃO.

O RECONHECIMENTO DA NECESSIDADE DA SALVAÇÃO (GN 32:26)
Jacó se agarra a Deus e diz: “eu não te deixarei ir se tu não me abençoares”. Ele tem dinheiro, tem família, tem o direito de primogenitura, mas agora ele quer Deus. Sua maior necessidade é de Deus. Jacó sem Deus é nada. Jacó sem a bênção de Deus é vazio. Jacó agora tem pressa para ser transformado por Deus. Ele ora com intensidade, com senso de urgência. Ele não pode perder a oportunidade. Ele anseia por Deus mais do que por qualquer outra coisa na vida.

O CHORO DO ARREPENDIMENTO (OS 12:4)
Jacó agora tem o coração quebrantado. Ele agarra-se a Deus com senso de urgência e com os olhos molhados de lágrimas. Jacó se quebranta, se humilha, chora e reconhece que não pode mais viver sem um encontro profundo e transformador com Deus. Como Pedro, Jacó chora, o choro do seu arrependimento. Ele instou com Deus em lágrimas. Ele pediu a bênção de Deus com pranto. Seus olhos estão molhados e sua alma ajoelha diante do Senhor.

E por que Jacó chora? O que ele pede com tanta urgência e com tanta sofreguidão? Ele não pede coisas. Ele pede que Deus mude a sua vida. Ele quer Deus e quer vida nova!

UMA CONFISSÃO NECESSÁRIA (GN 32:27)
Quando Deus lhe perguntou: “Qual é o teu nome?” Ele respondeu: “Jacó”. Aquela não foi uma resposta, mas uma confissão. O nome Jacó significa suplantador, enganador. Jacó não podia ser transformado sem antes reconhecer quem era. Ele não podia ser convertido sem antes sentir convicção de pecado. Ele não podia ser uma nova criatura sem antes reconhecer que era um enganador, um suplantador. 

A história de Jacó era crivada de engano e mentira. Ele tinha nome de crente, mas ainda não era salvo. Jacó era um patriarca, ele conhecia a aliança de Deus. Ele tinha as promessas de Deus, mas Jacó não vivia como um filho de Deus. O engano era a marca da sua vida. Seu nome era um espelho da sua vida. Seu nome era aquilo que ele era e vivia. Mas, agora, ele abre o coração. Ele admite o seu pecado. Ele toca no ponto de tensão, no nervo exposto da sua alma.

Qual é o seu nome? Quem é você? É hora de você depor as armas. É hora de você deixar de resistir o amor de Deus. É hora de você confessar não apenas o que você faz, mas quem você é, a fim de que você também seja salvo!

A CONTEMPLAÇÃO DE DEUS (GN 32:30)
Até este tremendo encontro, Deus era apenas o Deus de seu avô Abraão e de seu pai Isaque, mas agora Deus passa a ser conhecido como o Deus de Jacó. Jacó tem os olhos da sua alma abertos. Ele vê a Deus face a face. Jacó tem seus pecados perdoados, sua alma liberta, seu coração transformado, sua vida salva. Tudo se fez novo na vida de Jacó.

UM FUTURO ABENÇOADO (GN 32:31; 33:4)
Depois de ter vivido uma vida inteira de trevas, o sol nasceu para Jacó e a luz brilhou no seu caminho. As trevas ficaram para trás. Tudo se fez novo na vida dele: um novo coração, uma nova mente, uma nova vida. Ele saiu manquejando, mas sua alma estava livre! Esaú deve ter lhe perguntado: “Por que você está manquejando Jacó?” – Jacó deve ter respondido: “Ah! Meu irmão, Deus me salvou. Hoje eu sou um novo homem, tenho uma nova vida! Aquele velho Jacó morreu e foi sepultado no vau de Jaboque. Agora sou uma nova criatura. O sol nasceu para mim!” 

Deus transformou o ódio de Esaú em amor; o medo de Jacó em alegria. E aquele encontro temido, que prenunciava uma briga, uma contenda, uma guerra, transformou-se numa cena de choro, abraços, beijos e reconciliação.

Deus transforma a nossa vida completamente. Ele nos reconcilia com os nossos inimigos. Ele alivia o nosso coração da culpa e do medo!

Autor: Hernandes Dias Lopes

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 53)

 

As estratégias evangelísticas de Paulo



"Paulo foi o maior missionário da história da igreja."

Investigar o conteúdo da sua mensagem e a relevância de seus métodos é um desafio para a igreja contemporânea. Na busca do crescimento da igreja, não precisamos recorrer às novas técnicas engendradas no laboratório do pragmatismo, mas devemos nos voltar ao exemplo daquele que foi o maior bandeirante do Cristianismo.

Algumas estratégias de Paulo merecem destaque:

1. Paulo sempre buscou as sinagogas para alcançar os religiosos.
 Sempre que Paulo chegava em uma cidade, procurava ali uma sinagoga. Sabia que nesse ambiente religioso, judeus e pessoas tementes a Deus se reuniam para estudar a lei e orar. Seu propósito era argumentar com essa pessoas, a partir do Antigo Testamento, que o Jesus histórico é o Messias, o Salvador do mundo.

Não podemos perder a oportunidade de pregar a Palavra nos templos, onde pessoas religiosas se reúnem, para expor a elas as Escrituras e por meio delas apresentar-lhes Jesus.

2. Paulo sempre aproveitou os lugares seculares para alcançar as pessoas não religiosas. 
Tanto em Corinto como em Éfeso, Paulo lançou mão desse recurso. Não podemos limitar o ensino da Palavra de Deus apenas aos locais religiosos. 

Em Corinto Paulo ensinou na casa de Tício Justo e em Éfeso, na escola de Tirano. Paulo ia ao encontro das pessoas, onde elas estavam. Era um evangelista que tinha cheiro de gente. Estava nas ruas, nas praças, nas escolas. Era um pregador fora dos portões.


Ainda hoje podemos e devemos usar esses recursos. Podemos e devemos plantar igrejas, usando espaços neutros, como fábricas, escolas e hotéis. Muitas pessoas que, ainda hoje, encontram resistência para entrar num lugar religioso não oferecem qualquer resistência para ir a um lugar neutro. 

3. Paulo sempre utilizou os lares como lugares estratégicos para a evangelização e o ensino. 
Paulo ensinava publicamente e também de casa em casa, testemunhando tanto a judeus como a gregos o arrependimento e a fé em Cristo Jesus. Paulo era um evangelista e um mestre. O lar sempre foi um lugar estratégico para o crescimento da igreja. Na igreja apostólica não havia templos. As igrejas se reuniam nas casas. E a partir desses núcleos, a igreja espalhou-se e multiplicou-se por todo o império romano.

O lar deve ser uma embaixada do reino de Deus na terra, uma agência de evangelização e uma escola de discipulado.

4. Paulo sempre plantou igrejas em cidades estratégicas. 
Paulo foi um pregador fiel e relevante. Ele lia o texto e o povo. Conhecia as Escrituras e a cultura. Jamais mudou a mensagem, mas sempre buscou os melhores métodos para alcançar os melhores resultados. Por isso, fixou-se nas cidades mais importantes do império, porque estava convencido de que a partir dali, o evangelho poderia se espalhar para outros horizontes.

Nas quatro províncias que Paulo plantou igrejas, as províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor, procurou sempre se estabelecer em lugares geográfica, econômica e religiosamente importantes, pois sabia que as igrejas nessas cidades tornar-se-iam multiplicadoras na evangelização mundial.

5. Paulo sempre acreditou no poder da verdade para convencer e converter os corações. 

Paulo pregou com lágrimas, mas sem deixar de usar seu cérebro. Por onde passou, dissertou sobre a verdade das Escrituras e persuadiu as pessoas a crerem em Cristo. Ele dirigiu-se à mente das pessoas e tocou-lhes o coração.

Paulo rejeitou a sabedoria humana, mas não a sabedoria divina. Ele não confiou nos recursos da retórica, mas usou todos os argumentos lógicos e racionais, na dependência do Espírito, para alcançar as pessoas com o evangelho.

Hoje, à semelhança de Paulo, precisamos de pregadores que conheçam a verdade; pregadores que ousem pregá-la com clareza, exatidão e poder.


APRENDENDO COM MOISÉS (PARTE 09)

 

MAIS DE DEUS!! MAIS DE DEUS??


Disse mais o SENHOR: EIS AQUI um lugar junto a mim; aqui TE porás sobre a penha. E acontecerá que, quando a minha glória passar, pôr numa fenda da penha, e TE cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. E, havendo EU tirado a minha mão, ME verás pelas costas; mas a minha face não se verá. (Êxodo 33:21-23)

Deus deu um lugar para Moisés ficar; Deus colocou Moisés na fenda; Deus cobriu Moisés com a mão; Deus passou; Deus revelou-se.

Tudo o que Moisés fez foi pedir. Tudo o que podemos fazer é pedir. A promessa da presença de Deus junto a Moisés também está à nossa disposição.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.( Mt. 7.7).Somente pedindo é que receberemos, somente buscando é que acharemos.

E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.(Mt. 21.22)

Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.(João 16.23)

Todavia o ser humano, seja por que motivo for, normalmente, se priva da presença de Deus, é mais cômodo fazer como os Israelitas fizeram, buscar um intermediário e não ao próprio Deus:

E acontecia que, saindo Moisés à tenda, todo o povo se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda; e olhava para Moisés pelas costas, até ele entrar na tenda.

E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés. E, vendo todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada um, à porta da sua tenda, adorava.

falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.  (Êxodo 33:8-11)

Precisamos deixar a zona de conforto, o comodismo e buscar ao Pai, ter um relacionamento pessoal com Ele, pois somente através dessa comunhão seremos, restaurados, renovados, curados e libertos.

Chega de viver de migalhas, quando podemos desfrutar com abundancia das promessas de Deus e de sua presença, sem contar que será o diferencial na nossa vida, assim como foi com Moisés, veja em Êxodo 34.29-35:

 “...Sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia,depois que falara com ele. Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, EIS QUE A PELE DO SEU ROSTO RESPLANDECIA; por isso temeram chegar-se a ele. Então Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram-se a ele; [...] Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto.

Porém, entrando Moisés perante o SENHOR, para falar com ele, tirava o véu até sair; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado. Assim, pois, VIAM OS FILHOS DE ISRAEL O ROSTO DE MOISÉS, E QUE RESPLANDECIA A PELE DO SEU ROSTO; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele. (Êxodo 34:29-35).

Quando temos a presença do Espírito Santo do Senhor somos transformados, REFLETIMOS A GLÓRIA DO PAI EM NOSSO SEMBLANTE, A PONTO DAS PESSOAS VEREM ALGO DIFERENTE EM NÓS. O que gera o desejo de descobrir o diferencial na nossa vida. Mas isso só será conseguido através de uma vida com Deus.

Através do reflexo da Glória do Pai em nós, vidas serão acrescentadas ao aprisco do Senhor.

O que você tem refletido?

Lidiomar T. Granatti

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...