sexta-feira, 1 de novembro de 2013

APRENDENDO COM JOSÉ (PARTE 8)



JOSÉ, "O HOMEM FIEL A DEUS"


Bisneto de Abraão; neto de Isaque, "o filho da promessa"; filho de Jacó, este foi José.

 

Estava aproximadamente com 17 anos quando Raquel, sua mãe, faleceu ao dar à luz seu irmão, Benjamim.

Na sua história há um variado tempero onde ressaltam a ambição, a juventude, a beleza, a tentação, a mentira, o sofrimento, a tristeza, o ciúme, o ódio, o perdão.

É deste modo que José passou à história dos judeus como figura ideal representando a fidelidade, a obediência e o amor que perdoa.


Caráter de muitas virtudes, portanto, e exemplo recomendável, era generoso, tinha ideais elevados, vida limpa,altruismo e espírito de perdão.


Dos 12 filhos de Jacó, era o favorito, um adolescente mimado, filho de fazendeiro, rico, vendido como escravo pela inveja dos irmãos, e que, por fim, se sai muito bem como administrador público.


Tinha seus 17 anos e apresentava um toque de ingenuidade e outro de orgulho (talvez por ser dos filhos de Jacó, o único que não era das escravas, ou de Léia, a esposa em segundo plano).

O fato é que, predileto do pai, ficava muitas vezes em casa enquanto os outros irmãos se esgotavam de trabalho no campo.

Algumas situações minaram a amizade e boa vontade entre os filhos de Jacó. Uma foi o péssimo hábito de José de ser o "leva-e-traz"da família.


Jacó, aliás, era mestre na parcialidade: "amou a Raquel muito mais do que a Léia", e assim, amava o filho mais velho de Raquel mais que os outros.
Foram os sonhos que José tivera, e contara aos irmãos e ao pai. É; José não sabia mentir, e por essa razão, por sua ingenuidade e imprudência, perdera a amizade dos irmãos.

José foi até apelidado de "o Sonhador"(em hebraico se diz "o Mestre dos Sonhos", "o Senhor dos Sonhos").

(Genesis 39.1-19) - Comprado por um militar, comandante do destacamento da guarda real chamado Potifar, vai para sua casa. Rica mansão, muitos criados, e por conta de seu trabalho, chega à função de mordomo.


É homem de confiança: a casa do capitão Potifar está em excelente mãos! José não precisava de mais nada. É observador, meticuloso, cuidadoso; aprende a língua e os costumes do Egito. Onde punha a mão, crescia.

No entanto, como "não há paraíso sem serpente", com a entrada da mulher de seu senhor em cena, a atmosfera muda. É uma mulher sedutora, insinuante, cheia de paixão.


Mas não deixou nome na história; é conhecida apenas como "a mulher de Potifar". Não sabemos seu nome, aparência ou idade: surge anonimamente, e some anonimamente; não sabemos se tinha filhos, mas tenta seduzir o jovem José.

Falha porque José a enfrenta com a mente, consciência e vontade. Vinga-se. Desaparece. Bem que Provérbios fala disso em 5.3-6, 8.20. Sem culpa, José é levado outra vez ao pó.

NA PRISÃO (Genesis 39.20 - 41.36)

Não parece ser uma historia de muito futuro. Afinal, fora vendido, caluniado e, agora, encarcerado.


Ali passou três longos anos, pois precisava amadurecer para funções mais elevadas. Estudou o caráter dos criminosos, dos prisioneiros de guerra de diferentes partes do mundo; conheceu funções da corte. Que extraordinária escola de administração!

Deus continua a abençoá-lo: "O Senhor, porém, era com José, estendendo sobre ele a sua benignidade e dando-lhe graça aos olhos do carcereiro,"

E José recomeça sua lenta ascenção. Tornou-se imediato do comandante da prisão. É posição de liderança e responsabilidade:

"E o carcereiro não tinha cuidado de coisa alguma que estava na mão de José, porquanto o Senhor era com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele empreendia".

Nesse tempo, o copeiro-mor e o padeiro-mor do palácio são enviados para a prisão. Têm cargo de importância na corte, mas corrupção no governo já existia, e os dois são confiados a José. Sonham...


O sonho do copeiro-mor está registrado em Gênesis 40.9-11, o do padeiro-mor em 40.16,17. José os interpreta (tudo creditando a Deus), e os sonhos efetivamente se cumprem.

O PODER (Genesis 41.37 - 50.26) - Dois anos se passam, e agora o próprio rei tem um sonho. Mas os adivinhadores, os sábios, os mestres não sabem interpretá-lo. O copeiro-mor lembra-se de José, que foi mandado buscar.


O moço é preparado para ser apresentado ao Faraó: traja-se à moda egípcia, tira a barba (judeus a usavam), veste roupa limpa, e vai ao palácio.

Interpreta o sonho, e recomenda ao rei que indique alguém para gerenciar a armazenagem de comida para os sete anos de fracas colheitas, fomes e recessão. O governante fica tão impressionado que o próprio José é nomeado para a função.


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