quinta-feira, 9 de junho de 2016

APRENDENDO COM NICODEMOS



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Ele ensina Nicodemos à noite 


JOÃO 2:23–3:21
  • JESUS CONVERSA COM NICODEMOS
  • O SIGNIFICADO DE ‘NASCER DE NOVO’
Enquanto está em Jerusalém para a Páscoa de 30 EC, Jesus realiza notáveis sinais, ou milagres. Por causa disso, muitos têm fé nele. Nicodemos, fariseu e membro do supremo tribunal judaico chamado Sinédrio, fica impressionado. Querendo aprender mais, ele visita Jesus à noite, provavelmente com medo de que se for visto sua reputação perante outros líderes judeus fique prejudicada.
“Rabi”, diz Nicodemos, “sabemos que o senhor veio como instrutor da parte de Deus, pois ninguém pode realizar esses sinais que o senhor realiza a menos que Deus esteja com ele”. Em resposta, Jesus diz a Nicodemos que para alguém entrar no Reino de Deus é preciso ‘nascer de novo’. — João 3:2, 3.
Mas será que é possível alguém nascer de novo? Nicodemos pergunta então: “Será que [alguém] pode entrar no ventre da sua mãe e nascer outra vez?” — João 3:4.
Não, nascer de novo não significa isso. Jesus explica: “A menos que alguém nasça da água e do espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” (João 3:5) Assim, quando foi batizado e o espírito santo desceu sobre ele, Jesus nasceu “da água e do espírito”. Nesse momento, ouviu-se uma declaração desde os céus: “Este é meu Filho, o amado, a quem eu aprovo.” (Mateus 3:16, 17) Dessa maneira, Deus anunciou que Jesus tinha se tornado seu filho espiritual com a perspectiva de entrar no Reino celestial. Mais tarde, no Pentecostes de 33 EC, outras pessoas batizadas receberiam o espírito santo e assim também nasceriam de novo como filhos espirituais de Deus. — Atos 2:1-4.
Nicodemos não consegue entender o que Jesus está lhe ensinando sobre o Reino. Então Jesus fala mais a respeito de seu papel especial como Filho humano de Deus. Ele diz: “Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim será erguido o Filho do Homem para que todo aquele que nele crer tenha vida eterna.” — João 3:14, 15.

Jesus diz a Nicodemos: “Deus não enviou seu Filho ao mundo para que ele julgasse o mundo.” Isso significa que ele não foi enviado para julgar e condenar os humanos à destruição. Em vez disso, como diz Jesus, ele foi enviado “para que o mundo fosse salvo por meio dele”. — 
João 3:17.Muito tempo antes, quando os israelitas foram picados por cobras venenosas, eles tiveram de olhar para a serpente de cobre para não morrer. (Números 21:9
Do mesmo modo, todos os humanos precisam exercer fé no Filho de Deus, a fim de serem libertados da morte e ganharem a vida eterna. Destacando o papel amoroso desempenhado por Jeová, Jesus diz o seguinte a Nicodemos: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” (João 3:16) Assim, em Jerusalém, apenas seis meses depois de iniciar seu ministério, Jesus torna claro que é o caminho para a salvação da humanidade.
Por causa do medo, Nicodemos procurou Jesus na escuridão da noite. Assim, é interessante que Jesus conclua a conversa, dizendo: “Esta é a base para o julgamento: a luz [isto é, Jesus, por meio de sua vida e seus ensinamentos] veio ao mundo, mas os homens amaram a escuridão em vez da luz, porque as obras deles eram más. Pois quem pratica coisas ruins odeia a luz e não se chega à luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem faz o que é verdadeiro se chega à luz, para que se veja claramente que as suas obras são feitas em harmonia com a vontade de Deus.” — João 3:19-21.
Agora Nicodemos, um fariseu e instrutor em Israel, precisa meditar no que acaba de ouvir sobre o papel de Jesus no propósito de Deus.

APRENDENDO COM MARCOS




Conhecendo o Evangelho de Marcos
                                 Marcos 6: 7 a 13

 
Vamos analisar o mais simples dos evangelhos,
talvez o primeiro deles a ser escrito,
mas possivelmente o que mais tem ajudado
tantos incrédulos a chegar a Jesus.

É o mais conciso de todos os evangelhos,
tendo apenas 16 capítulos. É fácil de entender.
Isso faz dele o livro mais indicado
para se começar a estudar o Novo Testamento.

Sobre a autoria desse evangelho, Papias (115 d. C.) afirmou: “Marcos, tendo-se tornado intérprete de Pedro, escreveu acuradamente tudo quanto lembrou”. Irineu (185 d. C.) disse: “Agora, depois da morte de Pedro e Paulo, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também transmitiu-nos em escrito, o que Pedro pregou.”
Marcos apresenta o Evangelho de Jesus Cristo, no cap. 1: 15, como “o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo”. Vejamos como esse evangelista procura mostrar a pessoa de Jesus e sua mensagem.

I - CONHECENDO O AUTOR DO EVANGELHO

1 - Uma família temente a Deus - Sabe-se pouco acerca do autor do Evangelho. Entretanto, algumas passagens nos fornecem sugestões acerca de seus interesses e de sua personalidade. Costuma ser identificado como João Marcos, membro de uma família cristã de Jerusalém, ajudante e substituto de Paulo, Barnabé e Pedro, mencionado em At. 12: 12. Muitos acham que o anônimo jovem de Mc. 14: 51 foi o próprio Marcos.
Provavelmente seu lar fosse um centro de reuniões dos dirigentes cristãos em Jerusalém, pois foi a primeira casa que Pedro procurou quando foi livre da prisão, At. 12: 12. Nela também ficava o cenáculo, onde se celebrou a última ceia.
2 - Um jovem dedicado às missões - Marcos foi levado às missões por Barnabé e acompanhou-os a Chipre, depois a Perge, na Panfília, mas não prosseguiu até o final da primeira viagem missionária, At. 13: 15; 15: 38. Amadureceu no decorrer dos anos, como vemos no seu relacionamento com Barnabé e, depois, com Paulo.
3 - Discípulo de Pedro, amigo de Paulo - Depois do episódio de Atos 15, Marcos desaparece da narrativa e só voltou a ser citado 10 anos mais tarde, em Cl. 4: 10, quando esteve com Paulo em sua prisão, em Roma. Tempos depois, Paulo diz que ele lhe é útil no ministério, 2Tm. 4: 11. Também trabalhou junto com o apóstolo Pedro, 1Pe. 5: 13.


II - CONHECENDO COMO MARCOS APRESENTA JESUS

Marcos deve ter escrito particularmente para encorajar os cristãos romanos perseguidos, pois apresenta Cristo como um servo em ação, 10: 45, identificando-o com “o servo do Senhor” de Is. 42: 1. Os verbos e as narrativas mostram sempre Jesus agindo, fazendo milagres, curando, viajando, pregando, enfim, servindo.
a) Um servo a serviço do Pai - Para executar o plano  divino, Jesus submeteu-se, sem reservas, à vontade de Deus, Fp. 2: 6 e 7. No Getsêmani, Ele demonstra esta verdade, ao dizer: “não seja o que eu quero, e sim o que tu  queres”, 14: 36. Por causa dessa aceitação, Jesus cumpriu plenamente seu ministério, sofrendo todas as afrontas, mas chegou ao seu objetivo.
b) Um servo a serviço dos necessitados - Jesus não veio para ser servido, mas sim para servir e dar a sua vida em resgate por muitos, 10: 45. Através desse fato, Ele se identifica com os homens. Ao ler os evangelhos, vamos presenciá-lo sempre servindo: curando os enfermos, Lc. 5: 17, alimentando a multidão, Mt. 14: 19 e trazendo alegria, Mt. 8: 27 e Mc. 5: 42.
c) Um servo a serviço dos pecadores - A mensagem central de Marcos é a salvação através da morte expiatória de Jesus Cristo. Ele é apresentado como o “Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar SUA VIDA em resgate por muitos”, 10: 45.

III - A ESTRUTURA DO EVANGELHO DE MARCOS

Marcos esboçou seu Evangelho em cinco partes:
Introdução. Nos 13 primeiros versículos, há uma descrição da preparação de Jesus para o seu grande trabalho. Apresenta Jesus como Filho de Deus, através do testemunho de João Batista.
1 - Demonstração da autoridade de Jesus - 1: 14 ao cap. 5: 43. Nessa fase estão os primeiros relatos sobre o poder de Jesus para curar e para perdoar pecados: 2: 1-12. Surgem os primeiros debates com os fariseus e Jesus contesta as tradições vazias do judaísmo. Ele afirma que é senhor do sábado. Mostra sua divindade porque tem autoridade sobre os demônios, 3: 11 e 5: 1-20, sobre a natureza, 4: 35-41 e sobre a morte, como no caso da ressurreição da filha de Jairo, 5: 21-24 e 35-43.
2 - Preparação inicial dos discípulos - Nos capítulos 6 a 8, Jesus se preocupa em ensinar os discípulos, enviando-os a breves missões e concedendo-lhes poder, 6: 7. Cada falha ou conflito era motivo para uma aula do Mestre:  incredulidade de seus conterrâneos, 6: 6; execução de João Batista, 6: 27-29; perigo da popularidade, 7: 1-23; a cura de um surdo e gago, 7: 31-34.
3 - Retirada para a região Norte - Precisando de calma para aprofundar seus ensinos aos discípulos, Jesus afastou-se completamente das multidões, indo para Cesareia de Filipe, uma região fria, onde fica o monte da Transfiguração, Lc. 9: 28.
4 - A caminhada da cruz - A penúltima seção deste evangelho mostra Jesus voltando para Jerusalém, caps. 10 a 13. Aproximavam-se os dias da páscoa. No caminho, cura Bartimeu, 10: 46-52, e ensina que o Filho de Homem veio para dar a sua vida em resgate de muitos, 10: 45. 
5 - Últimos dias de Jesus - Do cap. 14 em diante, descreve a paixão e a ressurreição. É uma fase triste, quando Jesus é traído, preso e crucificado. Essa tragédia, entretanto, foi parte inevitável do seu serviço aos homens para a própria redenção deles. Vem, a seguir, a parte gloriosa. O túmulo vazio e o testemunho do anjo são provas do grande acontecimento: Jesus ressuscitou!
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APRENDENDO COM MATEUS


APRENDENDO COM MATEUS
  • JESUS CONVIDA MATEUS, O COBRADOR DE IMPOSTOS
  • CRISTO PROCURA A COMPANHIA DE PECADORES PARA AJUDÁ-LOS
Jesus continua na região de Cafarnaum, perto do mar da Galileia, e faz pouco tempo que ele curou o paralítico. Mais uma vez, multidões vão até Jesus, e ele as ensina. Enquanto está andando, ele vê Mateus, também chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe faz um convite especial: “Seja meu seguidor.” — Mateus 9:9.
É bem provável que Mateus, assim como Pedro, André, Tiago e João, já conheça alguns ensinamentos de Jesus e as obras que ele realizou na região. Mateus também o segue sem demora. Ele descreve isso no seu Evangelho: ‘Então ele [ou seja, Mateus] se levanta e segue’ a Jesus. (Mateus 9:9) Assim, Mateus deixa suas responsabilidades como cobrador de impostos e se torna discípulo de Jesus.

Jesus vê Mateus na coletoria e o convida para ser seu seguidor
Algum tempo depois, talvez para agradecer o convite especial de Jesus, Mateus dá um banquete na sua casa. Além de Jesus e seus discípulos, ele também convida seus anteriores colegas, cobradores de impostos. Eles recolhem impostos para as autoridades romanas, que são odiadas pelo povo.

Esses incluem taxas cobradas dos barcos que atracam no cais, taxas para caravanas de comerciantes que passam pelas principais estradas e taxas para itens importados.

Como a maioria dos judeus encara esses cobradores de impostos? Eles os desprezam, pois costumam ser desonestos, cobrando impostos maiores do que o valor exigido. No banquete também há pecadores, pessoas conhecidas por praticar o que é errado. — Lucas 7:37-39.
Quando veem Jesus com essas pessoas no banquete, os orgulhosos fariseus perguntam aos seus discípulos: “Por que o seu instrutor come com cobradores de impostos e pecadores?” (Mateus 9:11) Ao escutar o que eles dizem, Jesus responde: “As pessoas saudáveis não precisam de médico, mas sim os doentes. Portanto, vão e aprendam o que significa: ‘Quero misericórdia, e não sacrifício.’ Pois eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.” (Mateus 9:12, 13; Oseias 6:6) Os fariseus não são sinceros ao chamar Jesus de “instrutor”, mas mesmo assim podem aprender o que é certo com Jesus.
Tudo indica que Mateus convida cobradores de impostos e pecadores para o banquete para que possam ouvir Jesus e ser curados em sentido espiritual, ‘pois muitos deles o seguem’. (Marcos 2:15) Jesus quer ajudá-los para que tenham um bom relacionamento com Deus. Diferentemente dos orgulhosos fariseus, Jesus não os despreza. Ele tem compaixão e é misericordioso; é capaz de ajudar todos os que estão doentes em sentido espiritual.
Jesus mostra misericórdia aos cobradores de impostos e pecadores. Embora não tolere seus pecados, demonstra compaixão por eles assim como demonstrou pelos doentes em sentido literal. Lembre-se, por exemplo, de quando ele mostrou compaixão ao tocar no leproso e disse: “Eu quero! Seja purificado.” (Mateus 8:3) Não devemos cultivar a mesma atitude de Jesus por ser misericordiosos com os necessitados, prestando-lhes ajuda especialmente em sentido espiritual?

segunda-feira, 6 de junho de 2016

APRENDENDO COM BARTMEU

   















Bartimeu, o cego filho de Timeu


Na antiguidade, Jericó era uma cidade da orla oriental de Gor, à distancia de 10 quilômetros do rio Jordão. Foi a primeira cidade conquistada pelos israelitas sob o comando de Josué .  Achava-se protegida por muralhas e portas de grande resistência (Js 2.5 e Nm 22:1). Foi em Jericó estabelecida uma escola de profetas, sendo visitada por Elias e Eliseu (2Rs 2.4-18). Atualmente,  Jericó é um montículo de três hectares chamado de Tell es-Sultão, localizado ao lado de abundante manancial conhecido como Fonte de Eliseu.

Jesus e os discípulos passavam por Jericó, quando de repente, ouvem o clamor: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Era o cego mendigo, que perspicazmente toma conhecimento do que acontece na cidade, naquele dia, hora e local. Bartimeu. Filho de Timeu.Em aramaico: Bar-teymah, "filho da pobreza". Eis um homem estigmatizado pela miséria,  preconceito e toda sorte de infortúnios. Certamente, cresceu ouvindo as histórias sobre Jericó: De como Deus levou os israelitas a conquistá-la, das maravilhas operadas pelo Senhor dos Exércitos através das vidas de Elias e Eliseu.

O grito de Bartimeu era convicto, fervoroso, ele tinha conhecimento do Messias e acreditava ser aquela, uma grande oportunidade de mudança. A única, a maior oportunidade da vida! De modo, que não vacilou na investida por sensibilizar Jesus: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”.A resposta do mundo a seu apelo é o impedimento: “E muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele cada vez gritava mais” Mc 10:48. A resposta de Jesus, é voltar-se para o cego e perguntar: “Que queres que eu te faça?” .

A Capa e O Jovem Rico
Pouco antes de encontrar Bartimeu, Jesus e os discípulos haviam conversado com um jovem muito rico, “dono de muitas propriedades” Mc 10:22 e  que dizia cumprir  fielmente os 10 mandamentos. Convidado a renunciar a riqueza material e seguir Jesus, “retira-se de Sua presença: Triste e contrariado.”

Bartimeu era tão pobre que seu bem mais valioso era sua capa. Com ela, ele se protegia do sol, da chuva, escondia o rosto por vergonha , medo e desprezo. Uma capa velha e suja que também estendia ao chão para atirarem sobre ela as ofertas. A capa de Bartimeu, ao mesmo tempo que era representação de pobreza, também era sua riqueza.

“Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus” Mc 9:49,50.

Filho de Timeu

Sem identidade. O cego mendigo não tinha identidade. Todos o conheciam como: “Bartimeu ou filho de Timeu, filho da pobreza”. Não sabemos se o nome era de batismo ou herança social, o certo é que representava um estado, uma condição imposta, pela própria família ou sociedade. Uma sociedade, que acreditava ser impossível a transformação, a passagem de um estado de derrota, para   a vitória.

O cálice e a humildade

É também em Jericó, a caminho do encontro com Bartimeu que Jesus ensina aos discípulos: “ Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do homem, não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” Mc 10:44-45

É incrível como todo o capítulo 10 de Marcos está organizado: temos Jesus e os discípulos em Jericó, encontrando um jovem rico que renuncia a Salvação por amor aos bens. Os filhos de Zebedeu pedindo para assentar-se a direita e esquerda de Jesus na glória dos céus e o cego mendigo que em toda sorte de limitação, se mostra maior e mais digno de receber o Reino  no coração do que todos os outros que são descritos em Jericó.

Lições em Jericó

“Então disse Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada afora” Mc 10:52

Bartimeu que vivia “à beira do caminho” Mc 10:46  agora passaria a ser discípulo de Jesus, estrada afora. Seu caminho já não era de morte, mas de vida. Enxergando, de novas vestes, aparência, renovado em ânimo e modo de falar, Bartimeu ganhara fama nacional! Ele nos ensina a não desperdiçar oportunidades,  não se calar diante dos obstáculos, mas insistir, persistir na vitória. Aprendo com Bartimeu que é importante identificar o momento oportuno e investir na ocasião.

Ao largar sua capa e levantar-se em direção a Jesus, ele nos ensina o desprendimento ao mundo,  tradições, imposições sociais. Ensina que fazer escolhas corretas implica em ter fé e arrepender-se. O jovem rico, perdeu a grande oportunidade de sua vida! E era considerado por todos, como homem influente e importante. Porém, o Reino de Deus, não considera aparência, mas essência. Interior e não exterior.

A história do cego de Jericó, nos ensina que existe sim possibilidade de mudança para toda e qualquer pessoa, nada é impossível para Deus. Ensina, o valor de um clamor, a necessidade da oração. Também, a simplicidade da fé. A oração feita por ele foi curta, mas tão intensa que alcançou o coração de Jesus. O encontro de Jesus com Bartimeu, ensina, entre tantas coisas, que milagres acontecem todos os dias, em lugares comuns. Aquele, parecia ser um dia como outro qualquer, até que: Jesus aparece! Quanta diferença entre: um dia  sem Jesus e um dia com Ele!

Baseado no capitulo 10 do Evangelho de Marcos, versos 46 a 52  

Fonte: www.atendanarocha.com

APRENDENDO COM JESUS

O HOMEM-DEUS CHAMADO JESUS
 João 1.6-14 - “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem…”
Jesus é o centro do cristianismo e de nossa fé. Mas também é uma pessoa que deixou marcas profundas na história do mundo. O ser humano já produziu muito nos campos da religião, arte e lite­ratura inspirados em Sua pessoa. 
Muitos são os entendimentos sobre Jesus e as definições sobre Sua pessoa, mas existiu apenas um Jesus. Uma música cristã que cantávamos antigamente dizia: “Muito embora um só Jesus exista, nem todos sabem vê-Lo como é…” E é exatamente esse o assunto da lição. Quem é Jesus? Deus ou homem? Homem-Deus ou Deus-Homem?

1. A humanidade de Jesus

Cremos que Jesus era homem e Deus ao mesmo tempo. Primeiro vamos estudar alguns elementos que podemos notar na pessoa de Cristo os quais provam que Ele era 100% humano. Nesse estudo, precisare­mos usar muitas referências bíblicas. Então, tome a sua Bíblia e mãos à obra.
1.1 Ele teve um corpo humano
Nasceu como todo ser humano (Lc 2.7). O nascimento de Jesus foi natural, embora com diferencial milagroso. Sua concepção foi pelo Espírito Santo e Seu nascimento virginal. Jesus nasceu como humano e assim teve a natureza humana aliada à Sua divindade. 
Foi o nascimento virginal de Cristo que tornou-Lhe possível a existência da natureza hu­mana sem a herança do pecado. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e assim teve a herança do pecado de Adão quebrada ao nascer. Conforme Lucas 1.35, Deus declara que Seu filho nasceria Santo.
1.2 Ele teve desenvolvimento intelectual e físico (Lc 2.40,52)
Os versículos apontam para o crescimento de um menino nas áreas física, intelectual e espiritual.
1.3 Ele sentiu emoçőes humanas
Vamos ver alguns exemplos: compaixão (Mt 9.36), amor (Jo 11.36), pesar (Jo 11.35; Mt 26.38) e indignação (Mc 10.14).
1.4 Ele teve desejos humanos
– não sofrer (Mt 26.39);
– obedecer (Lc 9.51).
1.5 Ele teve necessidades humanas
Ele sentia fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), sono (Mt 8.24) e cansaço (Jo 4.6).
1.6 Ele foi reconhecido como homem
Por Si mesmo (Lc 19.10) e também pelos outros (Mt 13.55; 1Tm 2.5).
1.7 Ele foi chamado de “filho”
Essa palavra descreve não só descendência, mas também parentesco imediato. São três expressões diferentes no Novo Testamento: Filho de Maria (Mc 6.3), Filho de Davi (Mt 22.42-45) e Filho do Homem (Mt 9.6; Mc 2.10; Lc 5.24).
Você pode estar se perguntando: por que estudar a divindade de Cristo? Porque ela tem grandes implicações para a nossa fé. Millard Erickson nos dá algumas ideias que serão resumidas a seguir.
  • Ao ser enviado como membro da raça humana, Jesus qualificou-Se para ser o redentor, como representante da raça (Rm 5.12,18).

  • Ele experimentou tudo o que um ser humano experimenta: sentimentos, necessidades e limitações. Lemos em Hebreus 4.15 que por causa disso pode nos compreender me-lhor e demonstrar compaixão como nosso Sumo sacerdote, ou seja, alguém que é mediador do sacrifício para perdão dos nossos pecados.

  • Jesus mostrou o que era ser verdadeiramente humano. Algumas vezes resistimos à ideia da humanidade autêntica de Cristo porque sempre ligamos humanidade a erro e imperfeição. Mas Jesus, assim como Adão (antes da queda), era um exemplar perfeito da humanidade sem pecado.

  • Ele Se tornou nosso exemplo. Orou, dependeu de Deus e Se sujeitou à vontade do Pai, ainda quando isso incluiu sofrimento (1Pe 2.21).

  • Jesus Cristo, também chamado de Emanuel, foi Deus no meio de nós. Foi exemplo vivo da transcendência de Deus que veio viver no meio dos homens. Essa verdade nos dá confiança do interesse que Ele tem de ainda agir em nosso meio (Jo 1.14).

2. A divindade de Jesus

Você precisa ter em mente que cremos que Jesus era 100% homem e também 100% Deus. Usando a Bíblia como nosso instrumento principal, vamos estudar referências sobre a divindade de Cristo.
  1. Ele possui atributos que só Deus tem. Nenhum humano comum possui: autoexistência (Jo 5.26), imutabilidade (Hb 13.8), eternidade (Hb 7.3); onipresença (Mt 28.20).
  2. Ele fez coisas que só Deus pode fazer: criar o mundo (Jo 1.3), perdoar pecados (Mt 9.1,2), executar julgamento final (Jo 5.22).
  3. Ele recebe adoração. Os apóstolos eram homens consagrados, mas nunca aceitaram adoração (At 14.8-18). Jesus foi adorado por anjos (Hb 1.6; Ap 5.12,13) e por homens (Jo 9.38; 20.28; Mt 2.11; 14.33; 28.9,17).
  4. Ele possui títulos que só Deus tem, por exemplo: Jeová, que no Novo Testamento é tra­duzido por “Senhor” (Lc 2.11; 5.8), e “Filho de Deus” (Lc 1.35, Jo 5.18).
  5. Ele mesmo declarou ser Deus (Jo 5.18; 8.24,28,58; 10.30-33).
  6. Outras referências bíblicas (Jo 1.1; Rm 9.5; 1Jo 5.20).
Temos que pensar também em quais são as implicações da divindade de Cristo para nossa fé. Novamente com base em Erickson vamos resumir algumas delas:
  • podemos ter conhecimento real de Deus. Jesus não só anunciava a salvação, mas era o Deus que trazia salvação aos homens. Ele mesmo disse “quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9);
  • a redenção está à nossa disposição. O sacrifício de Jesus foi suficiente para a salvação de todo o que crê (1Pe 2.24);
  • Deus e os homens tiveram um novo relacionamento. Não houve intermediários, nem anjos e nem profetas. O próprio Deus veio até nós (Hb 10.19-22);
  • Ele é Deus e deve ser adorado como tal. Um dia será adorado por todos (Fp 2.10-11).

 3. A uniăo das duas naturezas

Nossa doutrina afirma que Jesus era, e é, plenamente Deus e plenamente homem. Essas duas naturezas não transformam Jesus em duas pessoas e, sim, numa pessoa com duas naturezas.
Estudamos isoladamente passagens que provam tanto a humanidade quanto a divindade de Cristo. Agora precisamos estudar algumas passagens que nos dão indicação das duas natu­rezas atuando juntas em uma única pessoa.
A primeira passagem é João 17.21-22. Nesse texto, o homem Jesus declara ser um só com o Pai. A referência nada declara sobre a humanidade de Jesus, mas o fato Dele mesmo declarar Sua divindade mostra que tinha o entendimento de que, mesmo sendo homem, possuía uma natureza em comum com o Pai, ou seja, a natureza divina.
Outros dois textos são importantes para nosso estudo (Jo 3.13 e 1Tm 3.16). Em João temos o uso do termo Filho do Homem (humanidade de Cristo) com a referência sobre ter descido do céu (divindade). 
Em Timóteo encontramos uma referência a Cristo no céu antes de Sua encarnação (contemplado por anjos – divindade), Sua encarnação como homem (ma­nifestado na carne – humanidade) e depois na Sua ressurreição e ascensão aos céus (recebido na glória – divindade e humanidade). Os dois textos sugerem harmonia e plenitude das duas naturezas. Nem esses e nem outros textos bíblicos sugerem revezamento, contradição ou mes­mo luta entre elas.
Na história da igreja, teólogos e intérpretes das Escrituras têm tentado propor soluções. Algumas delas boas, mas outras se tornaram desvios da doutrina bíblica de Cristo. O assunto é complexo, pois as duas naturezas têm características completamente opostas. Veja um resu­mo rápido de algumas delas.
  • Ebionistas – Séc II – Jesus era um homem notável com dons muito especias.
  • Docetistas – Jesus era Deus e parecia humano.
  • Gnósticos – Jesus e Cristo eram duas pessoas diferentes. Jesus era homem filho de Maria; Cristo era um espírito que veio sobre Jesus no batismo e O abandonou na crucificação.
  • Arianos – 280 d.C. – Jesus é a criação mais importante.
  • Eutiquianos – Jesus era só Deus e não humano.

Conclusăo

Grudem, em seu livro Teologia Sistemática, cria uma breve frase que nos ajuda a sinteti­zar o que estudamos nesta lição: “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era”. Eterna­mente Deus quando Se encarnou, Jesus continuou sendo Deus e Se tornou humano. Ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
 André Souza de Lima

APRENDENDO COM DEMÉTRIO

DEMÉTRIO, QUANDO O AMOR AO DINHEIRO É MAIS FORTE

   
ATOS 19:8-41 - "Diótrefes ou Demétrio"

Eu não escolho Demétrio por ele ser uma figura importante ou famosa na Bíblia. Na realidade, ele não fez nenhuma coisa boa e não teve sucesso em fazer o mal. Eu escolho ele por ele ser um exemplo de uma prática satânica. Isto é a prática de opor as coisas espirituais para ganhar riquezas do mundo. 

O ministério de Paulo em Éfeso tinha sido bem produtivo. Mesmo tendo oposição, ele teve sucesso em disputar as heresias, e havia ensinado a Palavra de Deus por dois anos e três meses. 

Além disso, Paulo também havia feito grandes milagres, principalmente os de curar os endemoninhados. Assim como hoje, havia homens que buscaram se engrandecer em usar os nomes de Jesus e Paulo para expulsar os demônios. 

Assim como hoje, os feitos desses homens eram somente imitações vis e fúteis. Assim como hoje, esta prática perversa era para o detrimento dos praticantes (vv. 13-17). Isto causou os que praticavam artes mágicas (feitiçaria, etc.) a queimar livros de feitiçaria no valor de cinqüenta mil peças de prata. 

A feitiçaria e idolatria andam de mãos dadas e em qualquer lugar que a Palavra de Deus for pregada com eficácia, ambas serão derrotadas. Por isso, Demétrio viu que a sua profissão e ganho estavam em perigo, pois fazia de prata nichos de “Diana, deusa dos Efésios”. 

Demétrio não se preocupou com a mensagem de Paulo ser verdadeiro ou falso, e sim com o efeito que a mensagem tinha sobre seu ganho material. No entanto, não se focalizou no seu motivo primordial mas na lealdade religiosa que o povo tinha para com Diana. 

Eles arrebataram dois dos companheiros de Paulo e os trouxeram ao teatro, e a confusão da multidão prevaleceu. Por um espaço de duas horas, o povo repetiu unânime a frase “Grande é a Diana dos efésios.” 

Quando o escrivão da cidade tinha acalmado o povo, falou simplesmente, “Se estes homens tem cometido algum crime, deixe Demétrio os acusar legalmente,” e o povo foi despedido. 

Este é sempre o caso. Quando o motivo de homens assim como Demétrio é submetido à razão e lógica, ele se desfaz. Dessa forma, a causa de Demétrio é derrotado por seus compatriotas sem sequer uma palavra de defesa do povo de Deus, e eles continuam pregando a Palavra de Deus. 


Autor:  Forrest Keener

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...