Em vez de falar sobre grandes exércitos inimigos que ameaçavam o povo de Deus, a história de Rute fala sobre algo menor: uma família que estava quase sendo extinta pela morte mas que, em vez disso, foi reavivada.
Não é de surpreender que a terra de Judá tivesse sofrido fome durante o tempo dos juízes (Rute 1:1; Deuteronomio 28:48; 32:24; ver também Juizes 17:6; 21:25).
Isso era um sinal de que o povo da aliança havia abandonado a Deus. O pecado e a rebelião haviam reduzido a terra que manava leite e mel a uma vasilha estéril cheia de poeira.
Mas, no livro de Rute, Deus havia “visitado” a terra e devolvido a ela a vida, “dando-lhe pão” novamente (Rute 1:6).
Quando Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos foram inicialmente para Moabe, fizeram isso porque desejavam alguma esperança para o futuro.
A terra do inimigo deu um alívio temporário mas, depois que o marido e os dois filhos morreram, Noemi decidiu finalmente voltar para casa.
Leia Rute 1:8, 16, 17.
Rute desejou ir com Noemi
Rute era de uma nação inimiga que, em muitas ocasiões, havia tentado destruir Israel, mas ela escolheu se identificar com o povo de Israel e adorar o seu Deus.
Além disso, ela encontrou favor em sua terra adotiva, não apenas da parte de Boaz (Rute 2:10), mas também da parte das pessoas que ficaram sabendo a seu respeito (Rute 2:11).
Boaz tinha certeza de que ela também havia encontrado favor aos olhos de Deus (Rute 2:12) e, levando sua admiração por ela um passo adiante, concordou em se casar com ela (Rute 3:10, 11).
Contudo, havia um parente mais chegado que Boaz, o qual teria direito à terra do falecido caso se casasse com Rute. Porém, o parente mais próximo não estava interessado em outra esposa porque isso complicava seus planos financeiros (Rute 4:6).
Nessa altura, a assembleia de testemunhas abençoou Rute, comparando-a às grande mulheres da história de Israel (Rute 4:11, 12), o que se cumpriu quando ela se tornou uma ascendente do Messias (Rute 4:13, 17; Mateus 1:5, 6).
Realmente essa é uma história do tipo “e viveram felizes para sempre”.
Infelizmente, não há muitas dessas na Bíblia e, é claro, não há muitas dessas na vida real.
Contudo, nisso também podemos ver como, apesar das flutuações da vida, a vontade de Deus prevalecerá no final. Essa é uma boa notícia para todos os que O amam e confiam nEle.
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