“Embora [Eli] o sacerdote no tempo dos juízes que governavam Israel, tivesse sido designado para governar o povo, não governava a própria casa.
Eli era um pai indulgente. Amando a paz e a comodidade, não exercia sua autoridade para corrigir os maus hábitos e paixões de seus filhos.
Em vez de discutir com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava seguir seu próprio caminho”
Em contraste com eles, vemos um menino vestido como sacerdote (1Sm 2:18, 19) que, como Jesus, “crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens” (1Sm 2:26; Lc 2:52).
Samuel prosseguiu até tornar-se um poderoso e fiel líder em Israel. “Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor” (1Sm 3:20).
Isso não significa, entretanto, que tudo correu bem. A nação enfrentou uma invasão filisteia e os dois filhos de Eli foram mortos; os filisteus capturaram a arca de Deus, e Eli, que estava com 98 anos, morreu quando ouviu a notícia (1Sm 4:14-18).
Infelizmente, Samuel enfrentaria o mesmo problema de Eli: filhos que não seguiram suas pegadas de lealdade e fidelidade (1Sm 8:1-7).
Samuel marcou um ponto de transição na história do povo de Deus. Ele foi o último dos juízes e uma figura importante na nação.
Sua influência estável guiou o povo num momento crítico. É lamentável que seus filhos não tenham seguido seus passos, mas Deus não depende de dinastias humanas.
Como resultado da apostasia deles, os anciãos exigiram um rei, o que não foi a melhor decisão, como os futuros séculos da História revelariam.
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