quinta-feira, 5 de março de 2015

APRENDENDO COM JONAS (PARTE 6)



APRENDENDO COM JONAS (PARTE 6)

Missão vitoriosa

Depois de um livramento tão miraculoso, quando Deus o mandou pela segunda vez a pregar em Nínive, Jonas obedeceu imediatamente. 

Em sua pregação (Jn 3:1-4), Jonas usou uma linguagem que lembrava a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19). 

Mas, no original hebraico, a palavra para “subverter” ou “destruir” (Gn 19:21, 29; Jn 3:4), usada na pregação de Jonas, também pode ter o significado de “mudar a direção” ou “transformar” (Êx 7:17, 20; 1Sm 10:6). 

A pregação da mensagem divina não foi em vão.


A maior conquista da carreira profética de Jonas foi o arrependimento da cidade de Nínive. Depois dos marinheiros, os ninivitas foram o segundo grupo de não hebreus do livro de Jonas a se voltar para Deus, e tudo por causa da interação com o imperfeito mensageiro do Senhor. 

Os resultados foram surpreendentes! Para se humilhar diante de Deus, o povo de Nínive vestiu roupas de panos de saco, colocou cinzas sobre a cabeça e jejuou. Todos esses foram sinais exteriores de tristeza e arrependimento.

Leia Mateus 12:39-41 e 2 Crônicas 36:15-17. O que esses versos nos ensinam sobre a importância do arrependimento?

A imagem de um poderoso monarca assírio se humilhando em cinzas diante de Deus é uma forte censura a muitos dos orgulhosos governantes e do povo de Israel, pelo menos os que rejeitaram persistentemente o chamado profético ao arrependimento.

 Por causa da ênfase do livro de Jonas na graça e no perdão de Deus, o povo judeu o lia todos os anos, no ponto culminante do Dia da Expiação, que celebrava o perdão de Deus para seus pecados.

“Nosso Deus é um Deus de compaixão. Ele trata os transgressores da Sua lei com longanimidade e terna misericórdia. 

E ainda, em nossos dias, quando homens e mulheres têm tantas oportunidades de se familiarizar com a lei divina, revelada nas Sagradas Escrituras, o grande Governador do Universo não pode olhar com satisfação para as ímpias cidades, onde reina a violência e o crime. 

Se as pessoas dessas cidades se arrependessem, como fizeram os habitantes de Nínive, muito mais mensagens como a de Jonas seriam anunciadas” 

Leia Jonas 3:5-10. O que esses versos revelam sobre a natureza do verdadeiro arrependimento? 

Como podemos aplicar esses mesmos princípios à nossa vida?



Perdoado, mas incapaz de perdoar

Leia Jonas 4. Que lições importantes o profeta precisava aprender? Como sua hipocrisia foi revelada?

Jonas 4 revela algumas coisas surpreendentes sobre o profeta. Ele parecia preferir morrer em lugar de testemunhar sobre a graça e o perdão de Deus. 

Embora tivesse se alegrado em seu livramento da morte (Jn 2:7-9), visto que Nínive vivia, ele preferia morrer (Jn 4:2, 3).


Em contraste com Jonas, Deus é retratado na Bíblia como Alguém que não tem “prazer na morte do perverso” (Ez 33:11). 

Jonas e muitos de seus compatriotas se alegraram nas misericórdias especiais de Deus para com Israel, mas queriam Sua ira sobre seus inimigos. 

Essa dureza de coração é repreendida severamente pela mensagem do livro de Jonas.

Que lições podemos aprender com os erros de Jonas? 

Como o preconceito compromete nosso testemunho cristão?


Dizem, com razão, que o livro de Jonas é um manual sobre a maneira de não ser um profeta. Jonas era um profeta de espírito rebelde e prioridades equivocadas. 

Ele não podia controlar seu desejo de vingança. Era mesquinho e mal-humorado. Em vez de se alegrar na graça que Deus mostrou também aos ninivitas, Jonas permitiu que seu orgulho egoísta e pecaminoso o tornasse ressentido.


Em suas últimas palavras, Jonas pediu a morte (Jn 4:8, 9), enquanto as últimas palavras de Deus foram uma confirmação de Sua graça imensurável, uma afirmação da vida.


O livro de Jonas é deixado em aberto. Seus versos finais confrontam os leitores com uma questão importante que permanece sem resposta: Será que a mudança miraculosa no coração dos ninivitas resultou em mudança radical no coração de Jonas?


Há muita coisa na história de Jonas que é difícil de entender, especialmente sobre o próprio Jonas. Talvez, porém, a lição mais clara é a de que a graça e o perdão divinos vão muito além dos nossos. 

Como podemos aprender a ser mais bondosos e perdoadores com os que não merecem, como Deus foi com Jonas e com os ninivitas?



 Sempre que estão em necessidade, os filhos de Deus têm o precioso privilégio de apelar a Ele em busca de ajuda. Não importa quão inadequado seja o lugar, o ouvido misericordioso de Deus está aberto ao seu clamor. 

Por mais desolado e escuro que seja o local, ele pode ser transformado em um verdadeiro templo pelo filho de Deus que ora” 


“Confuso, humilhado e incapaz de compreender o propósito de Deus em poupar Nínive, ainda assim Jonas havia cumprido a comissão a ele concedida de advertir a grande cidade e, embora o acontecimento predito não se tivesse realizado, a mensagem de advertência era de Deus e ela cumpriu o propósito que Ele lhe havia designado. A glória de Sua graça foi revelada entre os pagãos” 

Perguntas para reflexão

O livro de Jonas ensina que Deus tem pleno controle da natureza. Imagine que um de seus amigos perca um membro da família por causa de um desastre natural. 

Como você explicaria a ele que Deus ainda está no comando, apesar dos desastres que assolam partes do mundo e destroem muitas vidas?


Leia o último versículo do livro de Jonas. O que ele nos ensina sobre nossa responsabilidade pela missão de evangelizar todos os cantos da Terra?


Na parábola do servo incompassivo (Mt 18:21-35), Jesus comparou Deus a um rei irado que revogou seu perdão e lançou na prisão o servo que anteriormente havia sido perdoado. 

Deus revoga Seu perdão? Alguns cristãos argumentam que Ele não faz isso. Qual é a nossa posição sobre esse assunto?

Para muitas pessoas mergulhadas no secularismo, a ideia de um homem sendo engolido vivo e permanecendo dentro de um “grande peixe” não é algo para ser levado a sério. 

Como vimos anteriormente, no entanto, Jesus testemunhou claramente sobre a veracidade da história. 

Como a história de Jonas nos ajuda a perceber que uma visão antissobrenaturalista da realidade é realmente estreita e limitadora?


Deus sabe tudo sobre minha vida e está em todos os lugares. Ele tem todo o poder. Deus do Céu, criador do mar e da terra; Jonas declarou que o Senhor é o único Deus verdadeiro, pela capacidade de criar. 

Deus responde à nossa oração; Deus permite que as ondas nos envolvam para que mudemos de atitude; Ele nos perdoa e nos dá uma nova oportunidade de servir; Deus salvou o profeta das profundezas do mar; é inútil confiar em ídolos. 

O milagre mais importante é o arrependimento. Por isso, muitos ninivitas serão salvos, ao contrário de muitos israelitas. O povo de Deus foi levado em cativeiro porque não se arrependeu de seus pecados. 

Embora Deus alerte a respeito das consequências do pecado, Ele deseja ajudar a todos; Deus ama os pecadores, mas odeia o pecado; o perdão divino alcança todas as etnias; Jonas reconheceu que precisava do perdão, mas não queria que os pagãos fossem perdoados. 

Jonas foi hipócrita porque teve compaixão de uma planta, mas não teve misericórdia dos habitantes de Nínive. 

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APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 4)


APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 4)

Amor e julgamento:  o dilema de Deus

“Converte-te a teu Deus, guarda o amor e o juízo e no teu Deus espera sempre” (Os 12:6).

Oséias 7:11, 12; 10:11-13; Mateus 11:28-30; Romanos 5:8; 1 Pedro 2:24; Oséias 14

Oseias revela mais do amor de Deus por Seu povo rebelde.

Normalmente, os autores bíblicos usam metáforas para falar do relacionamento de amor entre Deus e Seu povo. A metáfora transmite algo profundo sobre um assunto menos conhecido utilizando algo conhecido ou familiar.

As duas metáforas bíblicas mais utilizadas sobre o relacionamento de Deus com Seu povo são as figuras de marido e mulher e pais e filhos. 


Oseias usou metáforas pelas mesmas razões pelas quais Jesus ensinou em parábolas: em primeiro lugar, para explicar as verdades sobre Deus por meio das coisas familiares da vida. 


Em segundo lugar, para gravar na mente das pessoas importantes princípios espirituais que poderiam ser aplicados na vida diária.

Enganado e insensato

“Efraim é como uma pomba facilmente enganada e sem entendimento; ora apela para o Egito, ora volta-se para a Assíria. Quando se forem, atirarei sobre eles a Minha rede; Eu os farei descer como as aves dos céus. Quando os ouvir em sua reunião, Eu os apanharei”
 (Oséias 7:11, 12, NVI).

Leia o contexto desses versos. Que advertência há neles? Que princípio podemos tirar desses versos para nossa vida?

Efraim era o filho mais novo de José. Jacó concedeu a ele uma bênção maior do que a de seu irmão Manassés. Visto que Efraim era o nome da principal tribo do reino do norte de Israel, o nome é aplicado a todo o reino, assim como o nome de Judá foi aplicado ao reino do sul. 

Nos versos acima, Israel é comparado a uma pomba sem entendimento (compare com Jr 5:21), o que a torna presa fácil para a rede do caçador. Nesse contexto, sua dependência da ajuda de outras nações era um ato de rebelião contra Deus.

Por quê? Porque uma aliança com o poderoso Império Assírio ou com o ambicioso Egito exigiria que Israel reconhecesse a supremacia dos deuses adorados por essas duas superpotências (leia também Is 52:4; Lm 5:1-6). Recorrer a elas significaria, necessariamente, afastar-se do Senhor. 

O que eles precisavam fazer era voltar para o Senhor, arrepender-se, obedecer aos Seus mandamentos e abandonar os falsos deuses. Essa era sua única esperança, não alianças políticas com os pagãos.

“A posição da Palestina a expunha à invasão desses dois antigos impérios. [...]

O prêmio muito cobiçado pelo qual esses poderosos impérios lutavam era a estrada que ligava as ricas bacias hidrográficas do Nilo e do Eufrates. Os reinos de Israel e Judá foram envolvidos nesse conflito internacional e espremido entre os dois rivais. 

Em desespero, sem confiança espiritual em seu Deus, Israel tolamente apelou primeiramente a um e depois ao outro em busca do apoio que só poderia se transformar em uma armadilha para seu próprio bem-estar nacional” 


É muito fácil procurar ajuda humana para nossos problemas, em vez de buscar o Senhor, não é? 

O Senhor pode usar instrumentos humanos em resposta às nossas orações. Como podemos ter certeza de que, em situações de desespero e em necessidade de ajuda, não cometemos o mesmo erro de Israel? 

Como podemos usar a ajuda humana sem, necessariamente, nos afastarmos do Senhor?

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APRENDENDO COM JOEL (PARTE 3)



APRENDENDO COM JOEL (PARTE 3)

O dom do Espírito de Deus

Leia Joel 2:28, 29 e Atos 2:1-21. Como Pedro interpretou essa profecia de Joel?

No dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro anunciou que o Senhor havia cumprido Sua promessa, dada por intermédio de Joel, sobre o derramamento do Espírito Santo. 

Acompanhando o derramamento do Espírito, e como sinal visível da intervenção sobrenatural de Deus na história da humanidade, Deus fará com que fenômenos extraordinários sejam vistos na natureza, na Terra e no céu.

“Em imediata relação com as cenas do grande dia de Deus, o Senhor, por meio do profeta Joel, prometeu uma manifestação especial de Seu Espírito (Joel 2:28). 

Essa profecia recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Mas atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho” 

No contexto imediato de Joel, o arrependimento seria seguido por um grande derramamento do Espírito de Deus. Isso traria uma maravilhosa renovação. Em vez de destruição, se seguiria a dádiva das bênçãos divinas. O Senhor reafirma a Seu povo que Sua criação será restaurada e a nação será libertada dos opressores.

O Espírito é derramado sobre o povo de Deus, assim como o óleo da unção era derramado sobre a cabeça dos que eram eleitos por Deus para um ministério especial. O Espírito é também um dom concedido aos que O recebem para que eles façam uma obra específica para Deus (Êx 31:2-5; Jz 6:34). 

Só que desta vez a manifestação do Espírito assumirá proporções amplas. Nesse grande ponto da História, a salvação estará disponível a todos que buscarem a Deus. 

O Espírito de Deus cairá sobre todos os fiéis, independentemente de idade, gênero ou condição social, em cumprimento do desejo de Moisés no sentido de que todos os filhos de Deus se tornassem profetas e de que o Senhor colocasse Seu Espírito sobre eles (Nm 11:29).

O que você pode fazer para se tornar mais receptivo ao derramamento do Espírito Santo?

terça-feira, 3 de março de 2015

APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 5)



APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 5)

Justiça para o pobre e oprimido / Um Deus preocupado com a justiça social

A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tiago 1:27)

O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. 

Em seguida, Amós declarou ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo que Ele havia escolhido. 

O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. 

Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo com prejuí­zo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?).

Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante, principalmente aqueles que não podem nos oferecer nada, os pobres e necessitados. 

Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. 

O profeta alertou que as casas de pedra de Israel, os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído.

2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao mundo é muito mais do que isso?

A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. 

À medida que o Espírito Santo nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. 

Os livros de Moisés enfatizam que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êxodo 22:21-24). 

Os profetas das Escrituras falam da preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Isaias 58:6, 7). 

O salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Salmos 68:5). 

Jesus Cristo mostrou grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Marcos 7:24-30; João 4:7-26). 

Tiago, irmão de Jesus Cristo, nos exorta a colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tiago 2:14-26). 

Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um seguidor de Cristo.

A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tiago 1:27)

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APRENDENDO COM ADONIAS (PARTE 1)



A CONSPIRAÇÃO DE ADONIAS CONTRA SEU PAI DAVI

Israel estava próximo do fim dos anos dourados do governo de Davi. O livro de 1 Reis começa com um reino unificado, glorioso e centrado em Deus. Perfeito! 

Até que Adonias, o filho mais velho, até então vivo, do rei Davi, toma uma atitude precipitada.

A partir daí o reino unificado, centrado e glorioso termina com um reinado dividido, degradado e idólatra

A razão para o declínio de israel parece simples para nós - fracassaram na obediência a Deus. 

De forma individual, somos nós vulneráveis às mesmas forças que provocaram a decadência de Israel - desejos, ciúme, cobiça pelo poder, enfraquecimento dos votos de casamento e superficialidade na devoção a Deus

Quando lemos sobre estes trágicos eventos na história de ISRAEL, devemos nos ver no espelho de suas experiências. 

Esse tal de Adonias começou mal seus planos contra seu pai

De olho na história de Adonias: ...seu pai Davi tinha aproximadamente 70 anos de idade. Sua saúde não era nada boa, deteriorara-se pelos anos de batalhas de sofrimento

Uma bela jovem Abisague serviu como sua enfermeira particular e ajudou a mantê-lo aquecido. Na época em que a poligamia era aceita no oriente médio e os reis tinham haréns, esta ação não era considerada ofensiva

Sendo, pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de roupas, porém não se aquecia.
Então disseram-lhe os seus servos: Busquem para o rei meu senhor uma moça virgem, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele; e durma no seu seio, para que o rei meu senhor se aqueça.
E buscaram por todos os termos de Israel uma moça formosa, e acharam a Abisague, sunamita; e a trouxeram ao rei. E era a moça sobremaneira formosa; e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei não a conheceu. Então Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens, que corressem adiante dele. (1 Reis 1:1-5)



Adonias viu a situação do pai na cama, e imediatamente arquitetou seu maior plano ambicioso, reinar sobre ISRAEL o mais rápido possível

Adonias era o quarto filho de Davi e a opção lógica para sua sucessão, como rei. O primogênito, amnom, fora morto por Absalão por ter estuprado sua irmã (2 Samuel 13:20-3)

Seu segundo filho, Daniel, é mencionado somente na genealogia de 1 Crônicas 3:1 e provavelmente também falecera nesta época. O terceiro filho de Davi, Absalão, morreu em uma rebelião anterior (2 Samuel 18:1-18)

Embora muitos esperassem que Adonias fosse o próximo rei, Davi e Deus tinha outros planos. (*os planos de Deus não podem ser frustrados)

Adonias decidiu tomar o trono sem o conhecimento de Davi. Ele sabia que Salomão, e não ele, era o preferido de Davi. Algumas conversas no reino, davam conta disso. Sabendo que seu pai iria escolher Salomão para ser o próximo rei, por esta razão ciumenta ele não convidou os leais conselheiros de Davi quando se declarou rei às escondidas

Adonias era ele também muito formoso de parecer; e Hagite o tivera depois de Absalão.
E tinha entendimento com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar o sacerdote; os quais o ajudavam, seguindo a Adonias. Porém Zadoque, o sacerdote, e Benaia, filho de Joiada, e Natã, o profeta, e Simei, e Rei, e os poderosos que Davi tinha, não estavam com Adonias. E matou Adonias ovelhas, e vacas, e animais cevados, junto à pedra de Zoelete, que está perto da fonte de Rogel; e convidou a todos os seus irmãos, os filhos do rei, e a todos os homens de Judá, servos do rei. Porém a Natã, o profeta, e a Benaia, e aos poderosos, e a Salomão, seu irmão, não convidou.  (1 Reis 1:6-10)

Os planos enganosos para tomar o trono fracassaram. O orgulhoso Adonias exaltou e derrotou a si mesmo

As pessoas tementes a Deus, como Davi e Samuel, foram usadas por Deus para liderar nações, não obstante tivessem problemas em seus relacionamentos familiares. Todos nós temos problemas familiares.

Os líderes tementes a Deus não podem considerar como certo o bem estar espiritual de seus filhos. Estão acostumados a terem outros que seguem suas ordens; porém, não podem esperar que seus filhos produzam fé por encomenda

O caráter moral e espiritual é construído ao longo de muitos anos, e exige constante atenção e paciente disciplina

Davi serviu bem a Deus como rei, mas como pai falhou frequentemente tanto para com Deus como para todos os seus filhos

Pelo fato de Davi nunca interferir, ou até mesmo questionar seu filho, Adonias não soube trabalhar dentro dos limites

O resultado foi que este jovem sempre escolheu seu próprio caminho, a despeito do quanto suas atitudes pudessem afetar os outros

Adonias fez o que bem quis sem considerar a vontade de Deus. Ele queria parecer inteligente ou esperto, porém, era um cara indisciplinado, destruiu a si mesmo e aos outros que o seguiram

"E tinha entendimento com Joabe, filho de Zeruia, e com Abiatar o sacerdote; os quais o ajudavam, seguindo a Adonias"

Adonias conseguiu aliados importantes para esta manobra de tirar o trono das mãos de Salomão, eram homens de guerra, leais ao rei Davi

Adonias junto com eles queria que fossem oferecidos sacrificios a Deus, provavelmente na esperança de legitimar sua posse. Mas ele não era o escolhido de Deus para suceder Davi

Os sacrifícios foram em vão. Selar uma ação com uma cerimônia religiosa, não faz com que esta se transforme  n vontade do Senhor

Quando o profeta  Natã soube da conspiração de Adonias, tentou imediatamente detê-la:

Então falou Natã a Bate-Seba, mãe de Salomão, dizendo: Não ouviste que Adonias, filho de Hagite, reina? E que nosso senhor Davi não o sabe? Vem, pois, agora, e deixa-me dar-te um conselho, para que salves a tua vida, e a de Salomão teu filho. Vai, e chega ao rei Davi, e dize-lhe: Não juraste tu, rei senhor meu, à tua serva, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono? Por que, pois, reina Adonias? Eis que, estando tu ainda aí falando com o rei, eu também entrarei depois de ti, e confirmarei as tuas palavras. (1 Reis 1:11-14)

Natã era um homem tanto de fé como de ação. Sabia que era correto que Salomão se tornasse rei, e agiu depressa ao perceber que outra pessoa "não qualificada" procurava tomar o trono a força

Natã toma as ações necessárias para corrigir as situações. Chama Bate-seba, mãe de Salomão, e entra junto com ela para uma audiência com Davi

E Bate-Seba inclinou a cabeça, e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens?
E ela lhe disse: Senhor meu, tu juraste à tua serva pelo Senhor teu Deus, dizendo: Salomão, teu filho, reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono. E agora eis que Adonias reina; e tu, ó rei meu senhor, não o sabes. (1 Reis 1:16-18)


A Bíblia não diz que Davi tinha prometido que Salomão seria o próximo rei, mas fica claro que ele foi escolhido por Deus e por Davi:  1 Crônicas 22:9-10    /    1 Reis 1:17-30

E respondeu o rei Davi, e disse: Chamai-me a Bate-Seba. E ela entrou à presença do rei; e ficou em pé diante do rei. Então jurou o rei e disse: Vive o Senhor, o qual remiu a minha alma de toda a angústia, Que, como te jurei pelo Senhor Deus de Israel, dizendo: Certamente teu filho Salomão reinará depois de mim, e ele se assentará no meu trono, em meu lugar, assim o farei no dia de hoje.
(1 Reis 1:28-30)


Davi abençoa Salomão e reforça sua liderança na Nação. Salomão é ungido rei. Quando Adonias soube que seus planos não se concretizaram, seus propósitos estavam condenados ao fracasso, correu em pânico para o altar, o lugar de misericórdia e perdão de Deus

Porém, dirigiu-se para lá, no tabernáculo onde estava o altar de Deus, somente depois que seus planos de traição foram expostos

Se ele tivesse primeiramente considerado a vontade de Deus, e não tomasse atitudes precipitadas, tivesse orado mais e tivesse intimidade com Deus no fundo do seu coração, teria evitado muitos problemas

Nós também não podemos esperar que nossa vida esteja repleta de problemas para somente então nos voltarmos ao Senhor e pedir perdão e misericórdia.

O melhor a ser feito é buscar a direção de Deus sempre antes de agirmos

Adonias desejou a proteção de Deus, segurando na ponta do altar, ele foi poupado, mas sua história mostra que ele não mudou o caráter completamente, mas pra frente se envolveu de novo com problemas. até chegar a sua morte trágica

****   CONTINUA NA PRÓXIMA MENSAGEM


domingo, 1 de março de 2015

APRENDENDO COM ZACARIAS (PARTE 2)


 ZACARIAS - O Messias vem!

Zacarias escreveu para a comunidade pós-exílica que estava seguindo os mesmos passos de seus ancestrais (1:3-5). Por isso suas mensagens são para exortação, repreensão e incentivo nos tempos difíceis que enfrentavam. Esta geração era tão culpada pelo exílio quanto as anteriores (7:8-14).

Neste momento de crise, Zacarias apela ao arrependimento e retorno a Deus (1:3-5). 

A adoração e culto verdadeiros, no templo reconstruído com o incentivo de Ageu, viria apenas com a renovação espiritual e a obediência à lei do Senhor. Desse modo, as bênçãos da justiça e prosperidade trazidas pelo Messias se concretizariam no Reino de Deus (6:9-15; 8:13).

Distintamente de outras literaturas apocalípticas, Zacarias não focaliza somente os aspectos futuros do Dia do Senhor, mas invoca a consciência coletiva para a justiça social ainda no presente. 

Isto é, antes de todos os povos buscarem o favor de Deus em Jerusalém, os judeus deveriam buscar ao Senhor e praticar a justiça para com as viúvas, pobres, órfãos e também estrangeiros (7:9-10; 14:16-21).

Ao tratar sobre a ordenação de Josué e Zorobabel, Zacarias prosseguiu ratificando a liderança divinamente instituída em Israel, recobrando as esperanças na restauração messiânica e no cuidado de Javé ao guiar o povo da Aliança.

O valor de Zacarias para os Cristãos

As duas parte de Zacarias colocam os gentios no plano de salvação e trata sobre a prática do culto correto e a busca pelo Reino de Deus em primeiro lugar.

O Novo Testamento cita em torno de 70 trechos de Zacarias, dos quais a maior parte encontram-se em Apocalipse. As citações mais conhecidas estão nos capítulos 9 a 14. 

Os cristãos encontram o cumprimento da vinda do rei vencedor, mesmo que humilde (Zc. 9:9) na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mt. 21:5). A traição de Judas por 30 moedas de prata (Mt. 27:3-5) foi associada com Zc. 11:12-13. Mesmo o abandono de Jesus pelos discípulos (Mt. 26:31, 56) foi relacionado com Zc. 13:7.

Ademais Zacarias traz consolo e esperança para aqueles que sofrem nas mãos de pastores opressores e anima os leitores à construção de um mundo melhor, ao mesmo tempo que incentiva a olhar além do mundo material aguardando nossa redenção esperando por uma cidade melhor, da qual Deus é o construtor.

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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...