quarta-feira, 27 de maio de 2015

APRENDENDO COM PAULO (PARTE 16)


VIVENDO E APRENDENDO COM CRISTO
Paulo em suas CARTAS as igrejas primitivas nos dá dicas de como ter uma vida vitoriosa com CRISTO
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou,  deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, – Efésios 2:4-6 
Nestes versos, encontramos a verdade mais importante em todo cristianismo.“Por causa de seu grande amor por nós, Deus deu-nos vida com Cristo.”
No passado a vida não tinha esperança, agora podemos ter a promessa e segurança em Deus. 
A vida anterior era vazia e sem efeito, agora temos a alegria do Senhor e podemos começar a ser normal e desfrutar a vida com Ele ao nosso lado. 
Olhando mais profundamente para esta passagem maravilhosa realizamos que estávamos mortos espiritualmente, por causa dos pecados e porque não estávamos livres do poder da nossa vida pecaminosa. 
Nascemos por natureza filhos da ira, e nos tornamos filhos de desobediência, depois de rejeitar Cristo quando atingimos à idade da responsabilidade.
Por causa do Seu grande amor por nós. . . Deus deu-nos vida com Cristo,quando admitimos que somos pecadores e que não podemos alcançar a vida eterna por nós mesmos – (Romanos 3:23). 
Acreditamos em Jesus Cristo como Filho único de Deus que foi crucificado por nossos pecados – (Romanos 5:8). E confessamos que Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida – (Romanos 10:9), e Ele perdoou todos os nossos pecados. 
Então sendo sido salvos pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, os crentes são vivificados por escolher renascimento espiritual de acordo com o amor e a misericórdia de Deus. A salvação é uma escolha feita conscientemente por aqueles que procuram um relacionamento com o Pai divino e Seu filho Jesus Cristo.
Ser vivificados com Cristo significa experimentar a vida de Deus em nós; significa ser nascido de Deus por meio de Seu Espírito. 
O vazio em nossas vidas é preenchido com a alegria da salvação e somos completados quando somos levantados do do túmulo do pecado, e estamos sentados com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus.
Ser vivificado com Cristo significa que somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2:10)
Ser vivificado com Cristo significa que Ele veio viver em nós, e Ele se juntou a nós, e nós somos uma pessoa com Ele. O próprio Jesus nos ensinou: “Eu sou a videira, vós sois os ramos” (João 15:05)
Assim como a videira e o ramo estão interligados compartilhando a vida juntos, então agora a nossa identidade não é mais em Adão, mas é em Cristo. 
Nós não somos mais seres humanos comuns, somos novas criações ligadas a vida de Jesus Cristo e estamos intimamente unidos a Ele, porque Cristo é a nossa vida. 
Uma vez que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, é importante que tomemos esses versos a serio e nunca devemos pensar em nós mesmos de qualquer outra forma, porque todo o trabalho do inimigo é para nos fazer desacreditar esta importante verdade que estamos vivos em Jesus Cristo e que nunca mais voltaremos a ser a mesma pessoa novamente. 
Precisamos lembrar: Que fomos feitos vivos para Deus, “em Cristo” que fomos levantados para uma nova vida inalcançável para nós fora de Cristo, e nós precisamos nos lembrar de que “em Cristo” estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais. Precisamos saber estas palavras para que possamos viver estas verdades em nossa vida cotidiana. 
Através da fé em seu Filho, nosso Pai nos salva pela graça, não pelas obras, mérito ou ações. Somente aqueles que crêem em Jesus Cristo serão salvo, os outros estão condenados, e em direção ao inferno por toda a eternidade. 
Como crentes, precisamos nos lembrar que estávamos mortos, mas Deus agiu em nosso nome, Ele nos fez viver, Ele nos deu vida com Cristo pela Sua gloriosa graça e não por nossas obras, portanto, devemos ser eternamente gratos e não nos gloriar. 
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8-9) 
Deixando de lado o orgulho, a ganância e a luxúria, os crentes são abençoados com o dom da vida eterna. Aceitação deste presente está sujeita ao arrependimento e aceitação de acordo com o plano perfeito de Deus para nossas vidas. Como Suas criações divinas, somos feitos à Sua imagem, para servi-Lo, para louvar e adorá-Lo.
Em Cristo Jesus somos transformados a partir de sementes de ira aos filhos de Deus. Pela fé nós nascemos de novo e feito vivo espiritualmente na glória de Deus Todo-Poderoso.
Nosso Senhor está convidando todos nós para participar na Sua vida, uma vez estávamos mortos espiritualmente e escravizados por Satanás; agora como crentes nascidos de novo, os nossos corações, nossa mente e nosso espírito, foram libertados.
Por causa da nossa posição em Cristo podemos transcender qualquer problema ou situação. No passado podiámos depender apenas de nós mesmos, mas agora temos o poder abundante do amor de Deus, a Sua misericórdia e graça, e Sua companhia todos os momentos de nossa vida.

APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 7)


“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. “Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes; uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos.” (Oséias 4:6)
Deus no passado usou o profeta Oséias para esclarecer ao Seu povo, que sem conhecimento das Escrituras, sem obediênciad aos Seus mandamentos, as pessoas não serão vencedoras
As pessoas têm sido e estão sendo destruídas, não só por falta de conhecimento, mas porque rejeitam conhecimento. Portanto, o que estava acontecendo com Israel está acontecendo com o mundo inteiro hoje também.  
Precisamos entender que a falta de conhecimento da Palavra de Deus por uma nação é algo que acontece de forma gradual e tem crescido ao longo de décadas para o seu estado atual. Estamos na era de apostasia, representado pela igreja de Laodicéia em Apocalipses 3:14-22.  
Isto tem significativamente sido ajudado pela suposta igreja “cristã” que abandonou a sua responsabilidade de ensinar a sua congregação sobre o pecado es as conseqüências eternas. Assim que, hoje em dia, o povo é muito ignorantes do que a Bíblia realmente diz sobre o pecado. 
As pessoas precisam estudar e educar-se com a Palavra, já que esta é uma parte vital da nossa atitude em relação a Deus e nosso relacionamento com Ele. 
No mundo de hoje a pressão é para a exaltação do homem, eu e mais uma vez eu, em vez da glorificação do Criador. Quando acrescentamos à influência constante de tolerância fluindo de todos os meios de comunicação eletrônica, jornais, revistas, entretenimento, além das universidades e seminários, este mal louvor está rapidamente permeando todo o mundo. 
Paulo escreve:“Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos. Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus. (Romanos 10:1-3) 
Paulo está descrevendo o que estava acontecendo durante o seu tempo, que Israel tinha zelo por Deus, mas não baseado no conhecimento bíblico. Infelizmente ao longo dos séculos a natureza humana não mudou. Estamos seguindo a mesma trajetória que Israel e Judá fizeram, e estamos caminhando para o mesmo fim. Nós vamos ser conquistados pelo inimigo,porque estamos nos afastando de Deus e não submetendo-nos a Sua justiça. 
Romanos 10:1-3 mostra que existia algum conhecimento de Deus dentro da nação de Israel. Nós sabemos que isso é verdade também hoje em dia em algumas partes do mundo. O problema é que não é um conhecimento iluminado, discernido e inteligente de Deus combinado com zelo. 
No entanto,como Deus diz em Oséias 4:6 Seu povo está sendo destruído por falta de conhecimento, ou seja, o verdadeiro conhecimento Dele. 
É triste ver que a verdadeira Palavra de Deus está sendo ensinada por muito poucos e o mundo está perdido. Muitas ovelhas perdidas tentam adorar a Deus, mas eles realmente não estão obedecendo a Palavra de Deus e estão sendo destruídas por falta de conhecimento. Como podemos ver, Deus coloca a maior culpa nos professores (sacerdotes) por sua falha em ensinar a verdade. 
Paulo escreveu: “Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus” (Romanos 10:3). 
Eles deliberadamente estavam ignorando a justiça de Deus. 
A história de Israel no Antigo Testamento mostra claramente que Israel tinha a Palavra de Deus disponível para eles, mas eles não a acessaram, a fim de realmente buscar a Deus. Eles a ignoraram. Isso é o que está acontecendo hoje. 
A Bíblia está disponível praticamente em todos os lugares, mas ela está sendo ignorada, colocando a culpa nas pessoas e seus professores. Pessoas deveriam examinar a Bíblia com grande entusiasmo para se certificar de que o que eles estão sendo ensinado é a verdade.
Existem áreas do mundo onde a Bíblia, não é prontamente disponível, mas em muitos países isto não é o caso, assim como não foi o caso em Israel, portanto Deus mantém a humanidade sem desculpa. 
A ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça,  pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.(Romanos 1:18-21) 
O triste é que em muitas igrejas, os participantes estão recebendo entretenimento superficial que dá às pessoas uma experiência social e não um verdadeiro compromisso com o Todo-Poderoso. 
Na carta a Tito lemos: Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro. De fato, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra. (Tito 1:15-16)
Por favor, esteja atento porque muitos “professam” que são verdadeiramente cristãos e que Deus é uma realidade em suas vidas, mas Ele não é. Leia as Escrituras não rejeite o conhecimento e você não será destruído. “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento.” (Provérbios 2:6)
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sábado, 23 de maio de 2015

APRENDENDO COM ONESÍFORO


Onesíforo, um bálsamo na vida de Paulo


Paulo havia exortado Timóteo a guardar o evangelho, pois diante da perseguição, muitos cristãos abandonariam o evangelho. Ao longo de 2º Timóteo, Paulo encoraja Timóteo a não se envergonhar do evangelho nesse tempo de prova e intensa perseguição (cf. 2Tm 1.8,12; 2.3,9; 3.12).
É durante a provação que conhecemos os verdadeiros amigos e os verdadeiros cristãos. Em virtude do incêndio de Roma no ano 64 d.C., e da imputação desse crime bárbaro aos cristãos, e ainda, em virtude da prisão de Paulo, o grande bandeirante do cristianismo e, conseqüentemente do seu iminente martírio, todos os amigos e companheiros de Paulo o abandonaram. 
Fígelo e Hermogenes talvez tenham sido os líderes dessa deserção. Muitos cristãos da Ásia poderiam ter ido a Roma testemunhar a favor de Paulo, mas não o fizeram. Sentiram vergonha.
Na primeira defesa de Paulo, ninguém se manifestou a seu favor (2 Tm 4.16). Aquele era um tempo difícil e a fé apostólica corria sérios riscos. A ameaça vinha de dois fatores: da perseguição política e da invasão de falsos mestres. 
Depois do grande despertamento ocorrido em Éfeso (cf. Atos 19), quando as pessoas denunciaram publicamente suas obras e abandonaram a idolatria, rompendo com a feitiçaria, seguiu-se uma grande deserção. Parecia que o evangelho estava à beira da extinção.
No meio dessa debandada geral, aparece Onesíforo, cujo nome significa “portador de préstimos”, ele é como um lírio que floresce no lodo. É um exemplo de lealdade no meio de tanta deserção. O erudito W. Hendriksen diz que: “a beleza de seu caráter e nobreza de suas ações se destacam claramente no obscuro transfundo da triste conduta de todos os que estão na Ásia”.
A fidelidade de Onesíforo constitui num estímulo para Timóteo permanecer firme em seu ministério, sem se envergonhar do evangelho e de seu embaixador em cadeias. Vejamos quatro características desse precioso amigo de Paulo:

  1. Onesíforo, um amigo abençoador. […] e tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso (1.18b). Durante os três anos que Paulo passou em Éfeso, ele se desdobrou para servir Paulo em diversas circunstâncias e ocasiões, uma vez que ali possuía residência ( 4.19). Ele era um homem prestativo. Estava sempre buscando formas e meios para ajudar Paulo em sua missão de pregar o Evangelho.
  1. Onesíforo, um amigo consolador. “Porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas” (1.16). Ele não apenas serviu Paulo de forma multiforme em Éfeso, mas também o encorajou muitas vezes, quando o apóstolo estava vivendo os dias cinzentos da prisão, na antessala de seu martírio. 

  2. Diferentemente de outras pessoas da Ásia, não fugiu de Paulo por causa de sua prisão, mas o incentivou várias vezes a não se envergonhou de sua prisão. O termo grego para ânimo “anepsixen”  significa “refrescar”, e a frase poderia ser traduzida por “envolveu-me em ar fresco”. Onesíforo foi uma espécie de “brisa fresca” para Paulo em seus momentos de provação.
 3. Onesíforo, um amigo encorajador.  “Antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar” (1.17). Ele fez uma longa viagem de Éfeso a Roma, num tempo em que os cristãos eram queimados vivos ou decapitados. Desconhecendo o paradeiro de Paulo, ou seja, em que prisão se encontrava, procurou-o perseverantemente até encontrá-lo. 
Ele poderia ter desistido após várias buscas inglórias. Mas não desistiu até encontrar Paulo, para estar ao seu lado nos momentos mais difíceis da sua vida. Sem dúvidas, Onesíforo foi  um homem de caráter nobre, coração quebrantado e amigo incomparável.
Que as marcas deste personagem esquecido da Bíblia, desperte em nós o desejo de  imitarmos seu exemplo, bem como suas atitudes.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

APRENDENDO COM AGEU (PARTE 1)



"A GLÓRIA DA SEGUNDA CASA SERÁ MAIOR QUE A PRIMEIRA"
Já passei por várias vezes na frente de templos sendo construídos e vi essa frase em uma placa ou em um dos muros da construção: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”.
Muitas pessoas veem essa frase e pensam que a igreja está construindo um templo que será melhor do que o primeiro, que será mais luxuoso, que caberá mais gente (e normalmente é o que as igrejas querem dizer com ela). Mas o que esse verso significa na Bíblia?
Será que ele se refere a um templo mais luxuoso ou a um templo maior?
Esse verso está em Ageu 2.9: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Para compreendermos o significado desse texto, precisamos lembrar que o profeta Ageu exerceu seu ministério no segundo reinado do rei Dário na Pérsia .(Ageu 1.1).
Nessa época, os judeus haviam voltado (pois estavam cativos) à Terra Prometida por causa de um decreto de Ciro (Esdras 1.1-4).
A missão deles era reconstruir o templo, pois o templo construído por Salomão havia sido destruído vários anos antes, quando o povo foi levado cativo por causa de sua desobediência a Deus. Jerusalém e o templo foram destruídos.
A missão desses judeus era retomar o culto a Deus e reconstruir o orgulho do povo de Israel, o seu templo, a “habitação do Senhor”, e também sua cidade.
Eles, então, começam a reconstrução do templo, que acaba ficando parada por volta de 18 anos devido a uma oposição externa e do desânimo deles.
Porém, depois desse tempo, eles retomam a construção e a terminam. E é exatamente desse templo que Ageu profetiza. Esse templo foi construído pelos judeus liderados por Zorobabel (Ageu 2.4).
O interessante é que as pessoas que tinham visto o templo de Salomão em toda a sua glória e luxo, choram ao ver a simplicidade desse templo:
“Quem dentre vós, que tenha sobrevivido, contemplou esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é ela como nada aos vossos olhos?” (Ageu 2.3).
Porém, Deus promete que sobre esse templo simples estaria uma maior glória do que a que estava no primeiro.
Esse é o significado desse texto: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ageu 2.9)
A título de conhecimento, esse templo, muitos anos mais tarde passou por várias reformas, até ser substituído pelo templo de Herodes, que começou a ser construído por volta de 20 a.C e foi terminado em 64 d.C.
Porém, no ano 70 d.C, esse templo foi destruído pelas tropas do império Romano, por ordem de Tito. Hoje, a única coisa que resta dele é um muro, que é chamado de muro das lamentações, que está lá na terra santa até hoje (* Israel).
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

APRENDENDO COM ZACARIAS



Zacarias e o problema da interpretação “espiritual”

Os cristãos que não crêem que Israel tenha um futuro, costumam interpretar “espiritualmente” muitas passagens do profeta Zacarias. Isso é bastante incoerente, já que interpretam literalmente as profecias acerca da primeira vinda de Jesus, também mencionada no livro de Zacarias.


Zacarias foi um dos profetas pós – exílicos do Antigo Testamento.
Ele foi contemporâneo de Ageu (Esdras 5:1). Com Ageu, ele foi chamado para despertar os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo (Esdras 6:14). 
Como filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era de umas das famílias sacerdotais da tribo de Levi. Ele é um dos mais messiânicos de todos os profetas do Antigo Testamento, dado referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.
Ele foi um profeta do Reino de Judá, e foi o décimo primeiro profeta dos doze profetas menores. Conforme Ezequiel, ele foi um profeta do exílio. 
Ele descreveu a si mesmo (Zacarias 1:1) como "o Filho de Baraquias." 
Em Esdras, foi chamado "o filho de Ido," que foi na realidade seu avô. Sua carreira profética iniciou-se no segundo ano de Dario I, Rei do Império Aquemênida (520 a.C.), cerca de seis anos antes do primeiro grupo que retornou do exílio babilônico.

O profeta Zacarias fala tanto da primeira como da segunda vinda de Cristo. O contexto geral do livro evidencia que tanto a primeira como a segunda vinda do Messias estão intrinsecamente ligadas com o povo e com a terra de Israel. Tudo o que Zacarias previu acerca da primeira vinda de Jesus já se cumpriu – não espiritualmente, mas de forma literal.

A linguagem figurativa nas visões do profeta, naturalmente, é algo diferente. 


Em Zacarias, mostra que mesmo os intérpretes que negam um futuro a Israel, quando interpretam Jerusalém em Zacarias 1-11, afirmam que essa cidade é a Jerusalém terrena. A ruptura na interpretação do livro acontece quando se trata da volta de Cristo. Aí começa a espiritualização da geografia. Vejamos alguns exemplos do cumprimento literal das profecias de Zacarias acerca da primeira vinda do Messias:

Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento (Zc 9.9).


Jesus foi abandonado por Seus discípulos quando foi preso (Zc 13.7).


Jesus foi traído por 30 moedas de prata (Zc 11.12).


As 30 moedas foram jogadas por Judas no Templo e com esse dinheiro foi comprado o campo do oleiro (Zc 11.13).

O lado de Jesus foi traspassado com uma lança (Zc 12.10).

Em diversas passagens Zacarias fala, num mesmo contexto, tanto da primeira como da segunda vinda de Jesus. Por isso, não existe razão para interpretar as passagens sobre a segunda vinda de forma diferente:

Os povos se levantarão contra Jerusalém (Zc 12.1-3).


A casa de Davi reconhecerá o seu Senhor e Rei na pessoa de Cristo, que retornou, e experimentará um derramamento do Espírito Santo (Zc 12.10).

No lamento de arrependimento as diversas linhagens de Israel são listadas (Zc 12.11-14). 


Ezequiel menciona nominalmente as doze tribos de Israel em sua visão do Reino Messiânico, com indicações geográficas exatas que só podem ser aplicadas à terra de Israel (Ez 48.22-29).

O monte das Oliveiras se repartirá ao meio quando Jesus voltar (Zc 14.4).


Em conexão com a volta de Cristo, Zacarias traz dados geográficos concretos, cita nomes e localidades em Israel e outros países (Zc 14.10-11,18). Zacarias, como Ezequiel (Ez 47.8), fala da campina do mar Morto, também chamada Aravá.

No profeta Zacarias as profecias sobre a primeira e a segunda vinda de Cristo são tão claras e evidentes, tão encaixadas numa engrenagem única que impossibilitam a aplicação de critérios interpretativos diferentes (interpretação literal ou espiritual) sem romper com os princípios exegéticos do texto bíblico. 


A profecia acerca da primeira vinda de Cristo no livro de Zacarias, já cumprida literalmente, não permite outra conclusão: os dados proféticos acerca da sua volta se cumprirão da mesma forma, literalmente.

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APRENDENDO COM JESUS


A MULTIDÃO SE FARTA COM OS MILAGRES
Jesus partiu para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. (João 6:1,2)
Jesus atravessa o mar da Galiléia e ali seguia-o uma numerosa multidão. Por causa da sua fama, por curar tantos enfermos e fazer outros milagres, ele atraia sempre uma grande multidão, era dia e noite sem parar
Em Tiberíades Jesus resolve dar um tempo em atender todo mundo e subiu para um monte somente com seus discípulos para ter uma conversa a sós com eles
E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? (João 6:3-5)
Lá de cima do monte Jesus ergueu os olhos e viu a grande multidão que o seguia, eram mais de cinco mil homens, além de mulheres e crianças
Jesus já sabia o que fazer, teve compaixão daquele povo, que alguns dias já o acompanhava, estavam com fome e cansados da jornada
Jesus testou filipe, a fim de fortalecer a sua fé. Ao pedir ao discípulo uma solução humana e imediata (sabendo que não havia como), Jesus enfatizou o poderoso milagre que estava prestes a realizar
Mesmo assim, testou Filipe a fazer as contas: “Onde compraremos comida pra todo mundo? “
“Não temos dinheiro suficiente, o que fazer então?“
Felipe fez as contas rapidinho, mais ou menos chutou uma valor aproximado
Mas Jesus dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. (João 6:6,7)
Um outro discípulo chamado André, participa da conversa e tinha visto um rapaz no meio da multidão com um cesto contendo 5 pães e 2 peixinhos. Também fez as contas e achou pouco pra tanta gente, com certeza, era muito pouco. Nem dava pro cheiro: “é muita gente disse André”
E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? (João 6:8,9)
Com Jesus por perto os recursos financeiros não são os mais importantes. Quando tudo parece impossível é a hora do milagre
Mais de 5 mil pessoas famintas estavam diante de Jesus, então, ele resolve fazer um grande milagre de multiplicação, por causa da sua compaixão e todos se fartaram, comeram o tanto que queriam e ainda sobrou
E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.
E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca (João 6:10-12)
O problema é que a multidão ficou ainda mais impressionada com o milagre espantoso e o pensamento de todos era agora um só, fazer de JESUS o grande rei dos judeus, agora sim, este era realmente o grande profeta prometido para ser de fato o rei da nação de ISRAEL, não tinha que provar mais nada pra ninguém
Afinal, um rei que tinha poder tão grande de provisão, poderia mudar o curso do país, sair da opressão romana e ser uma grande potência mundial
Jesus percebeu rapidamente a motivação e intenção daquela multidão, queriam coloca-lo no trono, no poder político, como um rei que resolveria qualquer situação e problema
Imaginaram assim: “um rei deste tipo, jamais haverá fome na nação, ninguém vai precisar trabalhar tanto, nem pagar impostos, os pescadores ficarão tranquilo, haverá pescas em abundancia e além do mais, a libertação do jugo dos romanos seria o próximo passo
Mas esta não era a missão de Jesus, seu reino não era deste mundo, ele próprio iria afirmar isso com o tempo. A multidão saciada perde o foco e Jesus sai de cena
Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte. (João 6:14,15)
Jesus retirou-se do meio da multidão e foi, desta vez sozinho para o monte, sabendo que aquela multidão só estava atrás dos milagres, das bênçãos, da provisão e só queriam Jesus como rei para satisfazerem os seus desejos, só estavam pensando nas necessidades materiais

Jesus despista a multidão e sozinho parte para a outra margem do mar da Galileia...

APRENDENDO COM BARTIMEU


APRENDENDO COM BARTIMEU
Texto Bíblico: Marcos 10.46-52

Jesus estava em Jericó. A grande multidão fazia contraste com o solitário e cego pedindo esmola, chamado Bartimeu, estava sentado à beira da estrada. 

Jesus o notaria? 

Faria alguma coisa por ele? 

Já sabemos que assim seria. Jesus pararia. Ajudaria. Cuidaria daquele indivíduo miserável.

Bartimeu clamou por ajuda. Bartimeu

Que mensagem de esperança temos nesta passagem:

1- Ele Parou. (v.49ª). Movido de misericórdia. A fim de ministrar a um pobre miserável. 

Em Jesus encontramos: atenção, interesse, compaixão, simpatia e poder divino.

2- Ele Chamou. (v.49b).

Jesus está chamando ainda hoje! (Mateus 11.28)
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Pelo nome. (Isaias 43.1; 45.4; Lc 19.5 – Zaqueu).

De amigo. (João 15.15).

O pecador ao arrependimento. (Mt 4.17).

Para a vitória. (vv.49,51,52).

O cego não deixaria nada atrapalhar seu caminho para chegar até Jesus.
Saltamos a fim de atender ao seu chamado e receber sua benção.

3- Ele Ajudou. (vv.51,52). Como? Exemplos:

Samuel. (1Sm 7.12). – “A pedra de ajuda.”

Davi. (1Sm 23.28). – “A pedra de escape.”

Israel. (Is 41.10). – “O sustento.”

Conclusão: Se você clamar como o cego Bartimeu, O milagre pode acontecer a qualquer momento

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...