sexta-feira, 13 de novembro de 2015

APRENDENDO COM JEREMIAS (PARTE 4)





Jeremias, o Profeta - aspectos notáveis


O nome Jeremias, do hebraico “Yirmeyahu”, aparentemente significa “O Senhor Estabelece”. Segundo Archer, o nome do profeta se relaciona ao verbo “ramah” (lançar) e pode ser entendido no sentido de lançar alicerces [1]. A profecia de Jeremias projeta-se sobre o nome do seu autor, como afirma Ellisen, pois embora suas profecias fossem contestadas, eram Palavras divinas, sendo que o próprio título anuncia tal certeza [2].



Jeremias nasceu aproximadamente em 647 a.C., na cidade benjamita de Anatote, terra da família sacerdotal de Abiatar (1 Rs 2.26), localizada a 5 Km a nordeste de Jerusalém. Era filho de Hilquias, sacerdote no período da reforma do rei Josias e bisavô de Esdras (Ed 1.1).



Aproximadamente em 626 a.C., no décimo-terceiro ano de Josias, Jeremias iniciou o seu ministério profético quando ainda possuía cerca de vinte anos (1.6), muito embora fosse vocacionado à profeta desde o ventre materno (1.5).



Resistiu inicialmente o chamado profético, sua desculpa, segundo Willmington, era em razão de sua pouca idade [3], entretanto, Harrison acredita que, muito embora o termo usado possa significar “menino”, “criança” ou “adolescente” (Êx 2.6; 1 Sm 4.21), o termo hebraico quer dizer “jovem” ou “rapaz” [4].



Jeremias profetizou cerca de quase um século depois de Isaías [5], e ambos levaram mensagens de condenação ao reino de Judá em decorrência de seu pecado. Para entendermos um pouco da pessoa e da mensagem de Jeremias, podemos compará-lo com Isaías, como vários autores modernos têm feito.



Não contraiu matrimônio, pois fora proibido pelo Senhor como sinal à nação (16.2).



Durante cerca de 40 anos (627-586 a.C.) desenvolveu seu ministério profético na capital de Judá, Jerusalém, e por cerca de cinco anos ministrou no Egito (Jr 43-44). Durante o governo do piedoso rei Josias, cerca de trinta e um anos, Jeremias não sofreu qualquer tipo de perseguição, uma vez que mantinha estreitas e amistosas relações com o rei. Na morte do rei Josias, em Megido, Jeremias compôs uma elegia fúnebre (2 Cr 35.25).



Quanto ao caráter, Jeremias era meigo, humilde e introspectivo, mas recebeu da parte de Deus a incumbência de profetizar aos seus contemporâneos. Segundo Baxter, a figura do profeta impressiona pela perseverante paciência [id.ibid.]. 



Quanto ao público, o profeta Jeremias era impopular. Foi desprezado e perseguido pelos reis devido à mensagem grave de suas profecias contra a monarquia, os falsos profetas, os sacerdotes e contra os injustos. Foi acusado de traição, por ordenar, a mando do Senhor, que Judá se rendesse aos babilônicos. Contudo, nutria grande afeição pelo seu povo e todas essas lutas o aproximava cada vez mais de Deus. O livro de Jeremias revela algo de seus tocantes diálogos com o Senhor (11.18-23; 12.1-6; 15.1-21; 18.18-23; 20.1-18).



Ao que parece, o profeta Jeremias possuía certa condição financeira que possibilitava a compra da fazenda empenhorada de um parente falido.



Durante os quarenta anos em que profetizou teve pouquíssimos convertidos, e, mui provavelmente, além de seu amanuense Baruque, não tenha tido conhecimento de qualquer outra pessoa que tenha acreditado em suas profecias, a ponto de segui-lo.



As obras da pena de Jeremias, o livro que leva o seu nome, e Lamentações, não dizem qualquer coisa concernente a morte do profeta. Aqueles que se propõem a discursar sobre o tema, apenas apresentam a tradição que atesta a morte do profeta no Egito, outros na Babilônia por morte violenta, ou na tranquilidade de sua velhice, entretanto, não sabemos quais dessas tradições são as mais confiáveis. Porém, podemos citar Francisco que afirma: “o profeta morreu como viveu: de coração quebrantado, pregando a um povo irresponsável” [6].


Data e local em que o livro de Jeremias foi escrito



O livro foi escrito entre 627 a 580 a. C. O ministério de Jeremias teve início no reinado de Josias e prosseguiu em Jerusalém durante os 18 anos de reforma e os 22 anos de colapso nacional. Forçado a ir para o Egito com os rebeldes, profetizou ali 5 anos (44.8).



O que não pode passar desapercebido quando estudamos o livro do profeta, é que os fatos que constam neste escrito não estão em ordem cronológica. Os capítulos 35 e 36, por exemplo, são anteriores ao tempo do capítulo 31. Lembremos que o formato primitivo dos escritos do profeta Jeremias era o rolo. É provável que Jeremias e Baruque depois de escreverem uma mensagem, se lembrassem de outra que havia sido entregue antes daquela já registrada. Assim, era acrescentada uma nova mensagem à anterior. Essa mistura de mensagens novas e antigas torna difícil ao leitor saber qual a sequência certa em que foram entregues.



Contexto histórico e monárquico do livro de Jeremias


Jeremias profetizou cerca de um século após Isaías; seus contemporâneos foram: Sofonias e Habacuque (no começo) e Daniel (mais tarde).



Jeremias iniciou seu ministério profético no reinado de Josias, mas seu ofício perpassou o reinado dos últimos cinco reis de Judá (11-3): Josias, Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias. O fato de Jeremias relacionar-se com cinco dos reis de Judá, fornece a porção essencialmente histórica do seu livro. Vejamos um pouco do relacionamento de Jeremias com os cinco reis de Judá:



Josias

640 - 609 a.C.

Caps. 1-20



Jeremias mantinha relações cordiais com Josias e, ao que parece, o ajudou na sua política reformadora (2 Rs 23.1). O trecho de Jeremias 11.1-8, refere-se provavelmente ao seu entusiasmo em favor das reformas implementadas por Josias. Josias foi morto ao oferecer resistência ao Faraó Neco (610 - 594 a.C.). Jeremias lamentou profundamente a morte do rei-reformador de Judá (Jr 22.10).

 

Jeoacaz

609 a.C.

3 meses



Jeoacaz governou por apenas três meses e nada sabemos a respeito do relacionamento de Jeremias com esse rei. (Nada foi escrito em seu tempo).

Jeoaquim


609-597 a.C.

11 anos

Caps. 12.7; 13.27; 21; 25; 27; 28; 33; 35; 36; 45



Jeoaquim reinou de 608 a 597 a.C. e foi apenas um vassalo do poder egípcio. Esse rei destruiu as profecias escritas de Jeremias e também permitiu sua prisão pelos nobres. Chegou a propor a pena de morte a Jeremias (Jr 26.11). Mais tarde foi raptado e levado para o Egito por alguns judeus.



Joaquim


597 a.C.

3 meses

Caps. 13.18 ss; 20.24-30; 52.31-34



Joaquim sucedeu ao seu pai Jeoaquim no reino de Judá, mas colheu os péssimos frutos plantados pelos governantes anteriores. Tinha apenas dezoito anos de idade quando subiu ao trono, onde permaneceu apenas três meses. Joaquim foi levado para a Babilônia em decorrência do cativeiro (Jr 13.15-19), e libertado 36 anos mais tarde pelo filho e sucessor de Nabucodonosor (2 Rs 25.27-30).



Zedequias


597-587 a.C.

11 anos.

Caps. 24; 29; 37; 38; 51.59,60



Zedequias era o filho mais novo de Josias e foi o último rei de Judá. Governou por dez anos pagando tributos aos babilônicos e, quando deixou de pagá-los, firmou um acordo com o Egito. Nabucodonosor ficou furioso e enviou um exército para destruir a cidade de Jerusalém. Jeremias opôs-se à rebelião de Zedequias, e por causa do cumprimento de suas predições, foi acusado de favorecer ao inimigo e lançado na masmorra (Jr 27.1-22) [7].





Fonte: teologiaegraca.blogspot.com.br

APRENDENDO COM PECAÍAS



Pecaías foi rei de Israel de 738 a.C. a 737 a.C., e o sexto a ser assassinado pelo sucessor depois de um reinado muito breve.

Ele era filho e sucessor de Menaém, que tinha governado uma nação muito perturbada e instável. Assim como seu pai, ele era um idólatra e "fez o que o Senhor reprova" (2Rs 15.24). 

Sob a direção de Menaém, Israel quase foi dilacerado a ponto de se deflagrar uma guerra civil por facções a favor e contra a Assíria. 
O reino tinha sido vassalo da Assíria, e é provável que Pecaías tenha dado continuidade a essa política.

Peca, seu assassino, se opunha ao pagamento de tributos à Assíria e, por fim, recusou-se a pagá-los depois de ter reinado por cerca de quatro anos.

Muitas evidências levam à conclusão de que Peca fora um militar de alta patente clandestinamente armou uma aliança com Damasco, a capital de Arã (Síria), enquanto planejava o assassino de seu rei (2Rs 15.37). 
Pecaías reinou durante pouco menos que dois anos.
***

APRENDENDO COM SAMUEL (PARTE 3)



Samuel é o personagem mais importante entre Moisés e Davi. Ele foi o Lutero ou o João Batista de seu tempo. 

Toda a sua carreira, desde o nascimento até a morte, nos eleva acima dos baixos níveis típicos desse período. A estéril Ana, com o anseio de uma hebréia por um filho, pede-o a Deus e depois o devolve a Deus. Assim, Samuel foi criado no tabernáculo em Silo. O sumo sacerdote, Eli, também era o "juiz" daqueles dias. Ele foi o primeiro a concentrar as duas ocupações numa só pessoa. 

O idoso Eli, embora pessoalmente fosse puro, permitiu que os gravíssimos pecados de seus filhos passassem em branco, sem repreensão. Através do menino Samuel, Deus revelou a sentença contra a casa de Eli. Esta ocorreu durante a famosa batalha de Afeque, quando os filisteus mataram os filhos de Eli e capturaram a arca. Eli caiu morto ao receber a notícia. 

Os anos de trevas que se seguiram foram amenizados com a esperança crescente em Samuel, chamado para ser um profeta de Deus. A grande obra de Samuel pode ser assim resumida:

1) Ele suscitou uma grande reforma nacional, renovando a aliança e trazendo o povo de volta à adoração ao Senhor Deus.

2) Atacado pelos filisteus, ele teve tamanha vitória em Ebenézer que eles jamais investiram novamente contra Israel durante o seu mandato de juiz.

3) Organizou as escolas dos profetas.

4) "Julgou" Israel durante toda a vida.

5) Preparou o caminho para a monarquia e a introduziu, ungindo Saul e, após ser ele rejeitado, Davi. Samuel, portanto, pertence ao período de transição dos juízes para a monarquia. Ele é o último e o maior de todos os juízes e o primeiro da grandiosa linhagem de profetas hebreus posteriores a Moisés.

6) Samuel deve ser um instrutor do povo de Deus, dentro da Palavra de Deus. Ele ensina os preceitos da aliança em Cristo, e anuncia à igreja a maneira correta de proceder. Sua palavra não vem apenas em nível individual, mas também em nível coletivo. Ele mostra os pecados de pessoas, mas também das instituições. O pecado tem uma dimensão social. 

Ele se incrusta nas instituições sociais que criamos, porque estas instituições refletem nossa natureza. Assim, instituições políticas, religiosas, sociais e denominacionais sofrem os efeitos do pecado. O profeta deve denunciar o pecado individual e estrutural e mostrar o caminho correto, que é o arrependimento, a mudança radical das atitudes. 

O profeta não aceita o pecado nos indivíduos nem nas estruturas, principalmente nas estruturas a serviço de Deus. Os profetas bíblicos denunciaram os pecados de Síria, Assíria, Egito, Edom, Babilônia, mas também os de Israel e Judá. O profeta contemporâneo precisa fazer a Bíblia brilhar e cortar como uma espada afiada. Ela deve ser mais que o livro do qual se lê um salmo, na hora da reunião de culto, eclesiástica, administrativa, etc... Ela deve reger nossa vida em todas as áreas. 

Esta relação do profeta com a Palavra de Deus deve nos levar a uma reflexão. Neopentecostais usam muito o termo "a Palavra". Se prestarem atenção, não se referem à Bíblia, mas a um conjunto que inclui a palavra deles. Palavra alguma de pessoa alguma pode ombrear-se á Palavra de Deus. 

Se alguém almeja ser profeta, e se a igreja se entender como comunidade profética, precisa saber disto: a Palavra de Deus, a Bíblia, deve ser o norte na vida dos cristãos, e não as tradições humanas, dogmas, ou ditames eclesiásticos.

C.H. Spurgeon, disse: Nos dias de Eli, a palavra do Senhor era preciosa, e não havia visão aberta. Foi ótimo que quando a palavra veio, um indivíduo escolhido tinha o ouvido bom para recebê-la, e o coração obediente para executá-la. Eli não educou seus filhos para serem os servos dispostos e os ouvintes atentos à palavra do Senhor. Nisso lhe faltava à desculpa de ser incapaz, porque treinou a criança Samuel com bom êxito em ser reverentemente atento à vontade divina. 

Ah, que aqueles que são diligentes com as almas de outros olhassem bem as suas próprias famílias. Mas ai do pobre Eli, como muitos em nossos dias, fez-te guarda dos vinhedos, mas tua própria vinha tu não guardaste. Sempre que olhava a criança graciosa, Samuel, deve ter sentido a dor de coração. Quando se lembrava de seus próprios filhos negligenciados e não punidos, e como se tornaram vis aos olhos de toda Israel, Samuel era o testemunho vivo do que a graça pode operar quando as crianças são educadas no temor do Senhor; e Hofni e Finéias eram tristes exemplos do que a tolerância demasiada dos pais pode causar nos filhos dos melhores dos homens. 

Oh, meu Deus! Eli, se você tivesse sido tão cuidadoso com seus próprios filhos como com o filho de Ana, não teriam sido homens de Belial comoforam, nem Israel teria detestado as ofertas do Senhor por causa da fornicação que aqueles réprobos sacerdotes cometiam bem na porta do tabernáculo. 

I. O Livro de Samuel

O livro de Samuel, dividido pelos gregos e pelos latinos - não pelos hebreus - em dois, recebe o nome do santo profeta, cujas gestas constituem os seus primeiros capítulos, e cuja ação o dominam inteiramente. A matéria tratada divide-se marcadamente em três partes, segundo as três personagens que governam sucessivamente o povo de Israel: Samuel, Saul e Davi.

1a parte. Samuel, o último Juiz:

1) Nascimento de Samuel (1:1-2,10); sua juventude a serviço do templo; reprovação do sacerdote Heli e de seus filhos (2:11-3,21).

2) Primeira guerra filistéia; derrota, captura da arca, morte de Heli e de seus filhos (4). Retorno da arca santa (5-7).

3) Judicatura de Samuel: reforma religiosa, segunda guerra filistéia, vitória; governo de Samuel (7:3-17).

4) Mau governo dos filhos de Samuel. O povo pede um rei (8) Saul é ungido e proclamado rei (9-10). Vitória sobre os amonitas (11). Samuel abdica e despede-se do povo (12).

2a parte. Saul, primeiro rei:

1) Terceira guerra filistéia; desobediência de Saul; audácias de seu filho Jônatas; vitórias. Sumário do reinado de Saul (13-14).

2) Vitória sobre os amalecitas; e outra desobediência de Saul, que é por isso reprovado (15).

3) Samuel unge secretamente rei a Davi, que é chamado à corte de Saul, assaltado por mania furiosa (16).

4) Quarta guerra filistéia. Davi vai ao acampamento e mata o gigante Golias (17:1-54). Amizade de Jônatas com Davi e inveja de Saul para com o mesmo (17:55-18:9).

5) Saul procura matar Davi, o qual foge da corte (18,10-19,17); vai ter com Samuel, renova com Jônatas o pacto de amizade (19:18-21:1).

6) Davi anda errante por vários lugares (21:2-22:5) Saul mata os sacerdotes fautores de Davi (22:6-23). Davi em Ceila (23:1-13); em Zif salva-se de grave perigo (23:14-28) em Engadi poupa a vida a Saul (24) ofendido por Nabal, é aplacado por Abigail, que de pois desposa (25) novamente, poupa a vida a Saul (26) vive entre os filisteus (27).

7) Quinta guerra filistéia. Saul consulta a nigromante de Endor (28). Davi, afastado pelos filisteus (29), vence os amalecitas (30). Saul morre no campo de batalha (31) e Davi pranteia a sua perda (2Sam 1).

3a parte. Davi, fundador da dinastia (2Sam 2-24):

1) Rei de Judá em Hebron (2:1-7); guerra civil entre os dois partidos, progressos de Davi (2:8-3:5) assassínio de Abner (3:6-39) e de Isboset (4).

2) Rei de todos os Israelitas em Jerusalém (5:1-16) vitória sobre os filisteus (5:17-25) transladação da arca para Sião (6) promessa messiânica (7) conquistas no exterior (8) favores ao filho de Jônatas (9).

3) Desordens domésticas. Guerra amonita (10); duplo pecado de Davi (11); arrependimento de Davi (12); incesto de Amnon (13:1-22); vingança de Absalão (13:23-36); seu exílio e repatriação (13:37-14:33).

4) Revolta de Absalão (15:1-12) fuga de Davi (15:13-16:14) e entrada de Absalão em Jerusalém (16:15-17:23); guerra civil (17:24-18:8); morte de Absalão e luto de Davi (18:9-19:8). Davi retorna à capital (19:9-43) a rebelião de Seba é dominado (20:1-22) governo (20:23-26).

5) Diversos episódios. Cessa a fome, dando satisfação aos gabaonitas (21:1-14). Heroísmo de alguns homens contra os filisteus (21:15-22). Cântico triunfal de Davi (22). - Últimas palavras de Davi (23:1-7). Os heróis campeões (23, 8-39). Recenseamento do reino; a peste; ereção de um altar sobre o Sião (24).

Todos esses acontecimentos encheram o período de cerca de um século e meio, aproximadamente os anos 1120-970 a.C., um lapso de história israelita isento de toda interferência quer do Egito, quer da Assíria e da Babilônia.

Ao escrever o livro, o autor sagrado tem por finalidade mostrar-nos as vias providenciais pelas quais foi estabelecida no povo de Deus a monarquia e a dinastia davídica, de cuja cepa devia nascer o Messias, cujas glórias ter-lhe-ia perpetuado. Em Samuel apresenta-nos o modelo do ministro fiel de Deus, em Davi o tipo de magnanimidade aliada a uma sincera piedade.

II. Canonicidade:

Os nomes desses dois livros poderiam estar ligados à tradição judaica segundo a qual foram redigidos por Samuel, Natã e Gad, como já 1 Cr 29.29 manifestamente o supõe. No Cânon, os dois livros constituíam, originalmente, uma unidade que só se desfez nos manuscritos e nas impressões hebraicas executadas a partir de 1448. 

A versão da LXX (Septuaginta) reuniu os livros de Samuel e Reis num só livro chamado Reinos e o subdividiu em quatro livros numerados seguidamente, dos quais os dois primeiros correspondem a 1 e 2 Sm e os últimos, a 1 e 2 Reis. 1 e 2 Sm são fruto da unificação de várias tradições.

Os livros, como os temos, já são um processo elaborado, ou seja, alguém juntou as tradições e deu forma redacional para que, lido, pudesse apresentar uma certa coerência de conteúdo. Seu conteúdo engloba as tradições de Samuel, Saul e Davi. 

Todo o contexto dos livros está voltado para as batalhas, primeiro de Samuel, depois de Saul e Davi, contra os filisteus e as dificuldades inerentes a isso. Nesses livros vamos encontrar a gênese da função do profeta em Israel, exemplificada nas figuras de Samuel, Natã, Gad e outros não identificados, mas que exerceram seu ministério.

III. A MONARQUIA EM ISRAEL

A Monarquia israelita abrangeu quatro séculos. Os três primeiros reis exerceram seu governo sob uma nação unida. Essa monarquia unida durou pouca coisa mais do que um século, iniciando-se por volta de 1020 a.C. Sua origem está centrada no fato de que os filisteus estavam se tornando uma ameaça militar muito forte, fazendo com que os israelitas desejassem ter as mesmas condições para enfrentá-los. Para atingir esse fim, Israel precisa deixar de ser tribal. Antes da Monarquia, não havia Estado. 

As decisões eram isoladas, ocorrendo nas tribos, clãs, cidades-estado e outras subdivisões que mostram bem a diversidade de relações do Israel pré-monárquico. As tribos se uniam, na eventualidade de acordos ou ataques inimigos.  


Os estudiosos falam de uma Confederação de Tribos (Anfictionia), que se reunia para deliberar atividades conjuntas, possuindo uma liderança flutuante.  

Outros trabalham a hipótese de não haver tal confederação, mas uma união de duas ou mais tribos ou cidades-estado, para fazer frente a algum perigo comum. O certo é que não havia estado constituído. As funções de natureza religiosa e ritual eram executadas, via regra, pelos pais de família ou chefes de clãs, em santuários locais.

1. O Período de Saul 1 Sm 10-31

É provável que Saul tenha governado por volta de doze ou vinte dois anos. Sua escolha se reveste de controvérsia, pois existem textos que dizem ter sido ele ungido por Samuel e, de outro lado, que foi resultado do desejo de Israel de ter um rei, insurgindo-se contra a realeza de Javé. Também sua rejeição é narrada duas vezes. Acredita-se que Saul não tenha sido um rei, na verdadeira acepção do termo, por, entre outras coisas, não possuir uma sede para seu governo; não conseguir montar um exército regular; não ter exercido funções administrativas nem construído nada. 

Sua passagem por Israel é puramente militar e seu reinado é marcado por um estado constante de guerra! Podemos dizer que seu "reinado" não passaria de uma "pré-monarquia". Nos textos mais antigos, Saul não é chamado de rei, malkah, mas de noged príncipe ou comandante. Exerceu sua liderança por todo o tempo da beligerância com os filisteus, o que equivale a toda a sua vida. 

Morreu guerreando, sem condições para outorgar sua liderança ao descendente. Existem algumas particularidades quanto ao reinado de Saul. Não se pode deixar de mencionar sua capacidade militar, bem como sua dificuldade de manter-se fiel aos princípios estabelecidos por Samuel. Percebe-se uma constante tensão entre as instituições da monarquia, do sacerdócio e do profetismo. 

O capítulo 28 nos testemunha a sua incapacidade de aceitar que seu tempo havia terminado. Seu relacionamento com Davi também é tumultuado, havendo momentos de grande tensão entre eles. Os relatos nos falam de situações difíceis, de origem espiritual e da presença de Davi, como que para aliviá-lo de seu sofrimento. Um final melancólico para um herói de guerra! Seu mérito? Preparar as tribos para a liderança de Davi e a instalação do Estado de Israel.

2. Davi: A Instituição do Estado. (2 Sm).

A Monarquia começa, efetivamente, com Davi. O estabelecimento do Estado, com todas as suas características terão seu auge no período de Salomão, mas Davi é o rei por excelência. Ele é chamado de "malkah"! Sua subida ao trono não se deu pacificamente. Os textos nos informam que houve luta entre os adeptos de Saul e de Davi, para se saber quem seria o seu sucessor. Davi, depois de ter sido aclamado rei sobre todo o Israel, assume para si a guerra com os filisteus e os derrota. A partir daí, começa uma nova fase para Israel. 


O reinado de Davi institui, de uma vez por todas, o Estado. Conquistando Jerusalém, uma cidade que não pertencia a nenhuma tribo, inaugura um governo independente e de estrutura. A capital necessita de funcionários que desempenhem os papéis vários de um Estado. Há um esforço que se coroa de êxito na centralização da fé em Javé, na cidade de Jerusalém, quando do transporte da Arca da Aliança. 


 As guerras não se resumem aos filisteus somente. Também os amonitas, moabitas e edomitas são alvo da espada de Davi, estabelecendo a hegemonia de Israel até o rio Eufrates. É importante ressaltar que tais êxitos políticos militares se dão, por falta da presença das grandes potências, que neste período estão enfraquecidas e, portanto, possibilitam o surgimento e fortalecimento de reinos menores. Como as necessidades do Estado davídico eram relativamente baixas, os tributos também o foram, pois suas construções se afiguram modestas. 

No entanto, a provisão de fundos e material para as edificações posteriores, foram abundantes. O narrador (Obra Historiográfica do Deuteronomista), no entanto, não deixa de mencionar as desventuras de Davi, tais como o adultério com Bete-Seba e o conseqüente assassínio de Urias, seu marido; as dificuldades com Absalão e a guerra sucessória; e as insubordinações de Joabe, seu general e cúmplice. Por fim, legaram ao seu filho Salomão um Estado com francas possibilidades de expansão, o que será plenamente realizado.

Conclusão:

1. Primeiro Livro de Samuel: A função da autoridade: O primeiro livro de Samuel narra acontecimentos que se situam entre 1040 e 1010 a.C. Temos aí uma análise crítica do aparecimento da realeza em Israel, análise que pode nos ajudar a avaliar nossos sistemas e homens políticos, bem como qualquer outra autoridade.Há duas versões do surgimento da autoridade política central em Israel: a primeira é contrária e hostil à monarquia (1Sm 8;10, 17-27), representando a visão mais democrática das tribos do Norte, que viviam em terras produtivas. 

A Segunda versão é favorável à monarquia (1Sm 9, 1-10, 16; 11) e representa a visão da tribo de Judá, que vivia em terras menos produtivas. Unindo as duas versões, vemos que a autoridade é, ao mesmo tempo, um mal necessário (ela pode se absolutizar, explorar e oprimir o povo) e um Dom de Deus (uma instituição mediadora, que deve representar, isto é, tornar presente o próprio Deus, único rei que salva e governa o seu povo).

1 Sm oferece, portanto, uma teologia crítica da autoridade política. Mostra 
que Deus é o único rei sobre o seu povo. Para ser legítimo, o rei humano (e seus esquivalentes) devem ser representantes de Deus, isto é, servir a Deus através do serviço ao povo. E isso compreende duas coisas: primeiro, reunir e liderar o povo, ajudando-o a proteger-se e a libertar-se dos seus inimigos (1Sm 9,16); segundo, organizar o povo e promover a vida social conforme a justiça e o direito (Sl 72; Dt 17, 14-20; Pr 16,12). 

Conforme 1Sm, portanto, qualquer autoridade que não obedece a Deus e não serve ao povo é ilegítima e má, pois ocupa o lugar de Deus para explorar e oprimir o povo.

2. Segundo livro de Samuel: A autoridade ideal: O segundo livro de Samuel continua a narração de 1Sm, abarcando o período que vai de 1010 a 971 a.C. O livro está centrado na figura de Davi, cuja história começa já em 1Sm 16, e nas lutas dos pretendentes para suceder-lhe no trono de Jerusalém. Podemos dizer que 2Sm continua a avaliação do sentido e da função da autoridade política. Davi é apresentado como rei ideal, que obedece a Deus e serve o povo. Graças à sua habilidade política, ele consegue aos poucos captar a simpatia das tribos, sendo primeiro aclamado rei de Judá, sua tribo, e depois rei também das tribos do Norte. Após ter conseguido reunir todo o povo, Davi conquista Jerusalém e a torna ao mesmo tempo o centro do poder político e da religião de Israel. 

O ponto mais alto da sua história é a profecia de Natã (2Sm 7), onde o profeta anuncia que o trono de Jerusalém sempre será ocupado por um Messias (= rei ungido) da família de Davi. É a criação da ideologia messiânica: o povo será sempre governado por um Messias, descendente de Davi. Logo depois começa a competição pelo poder e pela sucessão e, finalmente, o trono é ocupado por Salomão, filho mais novo de Davi (2Sm 9 - 1Rs 2).

Davi passou para a história como o modelo de autoridade política justa. Por isso, mesmo com o fim da realeza, os judeus permaneceram confiantes no ideal messiânico e ficaram à espera do Messias que iria reunir o povo, defendê-lo dos inimigos e organizá-lo numa sociedade justa e fraterna. Dizendo que Jesus é o Messias esperado (daí o nome grego Cristo = Messias). Ele veio para reunir todos os homens e levá-los à vida plena, na justiça e fraternidade do reino de Deus.

Síntese: 1 e 2 Samuel: O conteúdo dos dois livros pode ser dividido em três partes, tendo como base as pessoas que sucessivamente governaram Israel: o profeta Samuel, e os reis Saul e Davi. Falam dos últimos anos da época dos juízes (1Sm 1–7), das origens da monarquia com Saul e sua rejeição (1Sm 8-15), a escolha de Davi para o trono (1Sm 16- 2Sm 7) e da história da sucessão de Davi (2Sm 9-20). Podemos notar a influência deuteronomista em 1Sm 12,6-16, onde a garantia do êxito estará na obediência a Deus e na observância de seus mandamentos.

O livro de Deuteronômio desempenha um papel especifico no Livro de Samuel: Israel um dia terá Rei (Dt 17:14-20); Um dia a nação de Israel teria descanso dos inimigos (12:12); Um dia Israel teria de colher as benções ou maldições do Pacto de Deus (Dt 28); Deus exige obediência de todos e adoração exclusiva a Ele (1 Sm 7:3-4). 

O doutor Owen D. Olbricht, comentando sobre a Aliança de Deus com Davi, diz:Deus fez uma aliança com Davi que continhauma promessa a ser cumprida por Jesus. Pertodo final de sua vida, Davi afirmou que Deus fezessa aliança com ele (2 Samuel 23:5). Isso tambémé mencionado em 2 Crônicas 21:7, num relato doperíodo de declínio da história da nação de Judá.Davi registrou as declarações de Deus concernentesà aliança em Salmo 89:Fiz aliança com o meu escolhido e jurei a Davi, meu servo.Para sempre estabelecerei a tua posteridadee firmarei o teu trono de geração em geração (vv. 3, 4).Conservar-lhe-ei para sempre a minha graçae, firme com ele, a minha aliança.Farei durar para sempre a sua descendência;e, o seu trono, como os dias do céu (vv. 28, 29).

Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram.Uma vez jurei por minha santidade(e serei eu falso a Davi?):A sua posteridade durará para sempre,e o seu trono, como o sol perante mim (vv. 34.36).Natã declarou a Davi a natureza duradourado seu reino (2 Samuel 17:13, 16). Miquéiasprofetizou que o que haveria de reinar viria deBelém (Miquéias 5:2). Daniel teve uma visão doFilho do Homem subindo até o Ancião de Dias erecebendo DELE um domínio eterno (Daniel 7:13,14). Isaías, também, falou daquele que se sentariano trono de Davi (Isaías 9:6, 7).Essas profecias foram cumpridas em Jesus,um descendente de Davi que era da tribo deJudá. Ao abençoar seus filhos, Jacó profetizouque o cetro não se arredaria de Judá (Gênesis49:10). 

Outras profecias relativas a Davi indicavamque da sua descendência viria um rei quereinaria sobre o povo de Deus , assim como Davireinara sobre eles.O anjo Gabriel associou essas profecias aJesus na anunciação a Maria: Este será grande eserá chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor,lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará parasempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado nãoterá fim. (Lucas 1:32, 33).Tudo isso se cumpriu quando Jesus ascendeuà destra do Pai e todas as coisas foram colocadasdebaixo dos Seus pés. A partir de então, Jesuspassou a ter toda autoridade nos céus e na terra(Mateus 28:18). 

Aqueles cujos pecados foramesquecidos foram libertos do domínio das trevase de Satanás para entrar no reino de Jesus (Atos2:38; 26:18; Colossenses 1:13).Jesus é o Messias, o Cristo (João 1:41; Ato 2:36). Porque Ele reina agora, temos de obedecera Ele, ou seremos exterminados do meio do Seupovo (Atos 3:23).As alianças que Deus fez com Davi cumpriram-se em Jesus. Em conformidade com essa aliança,Deus trouxe O que haveria de reinar, Jesus, parasentar-Se no trono de Davi e governar sobre opovo de Deus. Ao enviar Jesus, Deus cumpriu Sua aliança com Davi.

Nota Homilética Shedd:

Nasceu em 1103 a. C, quando Eli tinha em torno de 58 anos. Entre 4 a 6 anos de idade foi levado ao templo por seus pais para ser consagrado ao serviço sacerdotal. Em 2.8 tem em torno de 7 a 9 anos; em 3.1 , segundo Flavio Josefo, tem 12 anos. Aos 21 anos já é reconhecido em todo Israel com profeta de Deus (3.20). Exerce o co-juizado com Eli por 10 anos, até a morte do sacerdote em 1063 a.C. por 20 anos é a única autoridade em Israel, sendo, sacerdote, juiz e profeta. 

Em 1046 com 57 anos de idade, tentou constituir seus filhos como juizes, mas foi frustrado devido ao mau testemunho dos mesmos (8.1). Ungiu Saul com 30 anos de idade (1044 a. C): Endossou o mesmo para ser rei sobre todo Israel em 1043 a.C, quando Saul estava com 31 anos. Samuel exerce o poder ao lado de Saul por 18 anos. Em 1025 a.C, Saul é rejeitado e em 1023 a.C, Davi com aproximadamente 16 a 18 anos é ungido rei de Israel. Samuel morreu aos 89 anos de idade (1014+). Samuel criou duas instituições a Monarquia e a Escola de Profetas.
O Profeta Samuel: Vida e Obra publicado 1/08/2009 por george ferreira em http://www.webartigos.com

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

APRENDENDO COM ENOQUE (PARTE 2)



Enoque Andou com Deus  Genesis 5.24


Vivemos no meio de uma geração que tem sido formada por um tipo de “evangelho fácil”!
a. Sem arrependimento
b. Sem compromisso (um Jesus em “promoção”)
c. Sem profundidade
d. Sem transformação e sem poder (plenitude).
e. Sem santidade

Mas Deus chama homens e mulheres (jovens) para andar com Ele. Não é um andar na carne e nem numa dimensão física, mas andar no espírito, numa dimensão sobrenatural.

1º “ANDOU ENOQUE COM DEUS”

1. Pv 30.18,19ª: “Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu…”

a. O caminho da águia no céu é mais alto do que o pensamento do sábio! Está acima da compreensão humana que é limitada.


b. Esse caminho é um caminhar no sobrenatural. Assim como a águia, fomos feitos para as “alturas”!


c. É um caminho nas alturas, acima de qualquer tempestade ou predador. Esse caminho permite à águia ter uma visão aguçada e sensível.


d. A águia faz o seu ninho nas mais altas rochas (Jó 39.27). A águia só vê o mundo da perspectiva de quem está em cima! Assim é quando andamos com Deus!!

2. Esse andar significa caminhar com Deus diariamente (365 dias por ano) – Gn 5.23 “ E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.”

3. Sl 103:7: “Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel” – Moisés descobriu os “caminhos” de Deus e andou neles.

Os “feitos” tem a ver com aquilo que Deus Faz (suas mãos);
Os “caminhos” tem a ver com aquilo que Deus é (sua face).

4. Andar com Deus não significa em clausura ou isolamento, mas ter intimidade com Ele, mesmo vivendo em um mundo iníquo .Noé: Gn 6.1-9 “Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.”

5. Não significa que o caminho será fácil, mas que continuarei a andar com Ele mesmo entre os espinhos e os obstáculos.

6. Andar com Deus implica em caminhar com a consciência/ compreensão que estou na presença d’Ele 24 horas por dia:


Abraão: Gn 24.40: “Ele me disse: O SENHOR, em cuja presença eu ando…” Gn 17:1: “Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito”.

2º. “E JÁ NÃO ERA”

1. Quando andamos com Deus, já não existimos mais.

Diminuímos até que Deus nos toma para si.

João Batista:
Jo 3:30: “Convém que ele cresça e que eu diminua”
Mt 11:11: “Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista…”

a. Foi porque João aprendeu a diminuir quando Jesus o chamou de o “maior” entre os nascidos de mulher.
b. No meio de uma geração onde muitos procuram “brilhar”, Deus procura homens e mulheres que manifestem apenas a glória de Cristo.

Paulo:
Gl 2.19b,20. A cruz apaga a glória do homem e faz resplandecer a glória de Deus: “já não sou eu”!!Revista e corrigida:
Gn 5:24: “E andou Enoque com Deus; e não se viu [mais,] porquanto Deus [para si] o tomou”

3º. “PORQUE DEUS O TOMOU PARA SI”

1. Andar com Deus significa que aprofundamos a nossa intimidade com Ele a tal ponto, que Ele aproxima-nos da Sua presença.

a. Intimidade com Deus.

2. Creio que além do sentido literal que essa declaração tem, espiritualmente, quando caminhamos com Deus, Ele traz-nos para perto d’Ele a fim de ocuparmos um lugar de intimidade.

CONCLUSÃO

Sl 143:7: “Dá-te pressa, SENHOR, em responder-me; o espírito me desfalece; não me escondas a tua face, para que eu não me torne como os que baixam à cova”

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