terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

APRENDENDO COM JESUS



Jesus Cristo é o Caminho

Problemas? Você está confuso? Perdido?

"O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação" 
(Jó 14:1).

Estas palavras, ditas milhares de anos atrás, expressam o sentimento de muitos dos que vivem hoje em dia. Agora, contudo, há  uma saída: Jesus Cristo. 

Ele disse de si mesmo, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Para tudo que é verdadeiramente bom, tanto nesta vida como na vida vindoura, Jesus Cristo é o caminho.

Seguir a Jesus como "o caminho" significa mais do que só louvá-lo com nossos lábios. Ele disse:

"Por que me chamais 'Senhor, Senhor,' e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).

"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (João 8:31).

A vida e o ensinamento de Jesus são encontrados nos primeiros quatro livros do Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas e João. Outros livros do Novo Testamento são também o ensinamento de Jesus, pois ele revelou-o pelo Espírito Santo, através de homens como Pedro e Paulo. Paulo escreveu:

"Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo" (1 Coríntios 14:37).

Seguir Jesus como o caminho, portanto, exige um estudo cuidadoso do Novo Testamento e um esforço determinado para viver como ele ordena.

Jesus, o Caminho para uma Vida Melhor

Jesus declarou o propósito de sua vinda à terra com as seguintes palavras:
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10).

Jesus providencia esta vida melhor, oferecendo a solução para os problemas que tornam a vida difícil: culpa, insatisfação e medo. Ele não promete riqueza ou luxo, mas nos conforta com uma mensagem de um Pai amoroso no Céu, que cuida de seus filhos e que proverá  as coisas de que eles verdadeiramente necessitam.

"Portanto, não vos inquieteis, dizendo 'Que comeremos?'. . . Pois vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas estas coisas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:31-33).

As pessoas mais felizes no mundo são aquelas que mais completamente se dedicam a seguir Jesus como o caminho.

"No qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória" (1 Pedro 1:8).

Jesus, o Caminho para o Perdão dos Pecados

O pecado é uma ameaça mais séria contra nosso bem-estar do que qualquer perigo físico, econômico ou social, que enfrentemos. Entretanto, todos nós somos culpados de pecado e incapazes, por nós mesmos, de remover sua mancha. O pecado é violação da lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Ele providenciou nosso perdão através de Jesus.

"No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7).

"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:24).

Depois de seu sacrifício por nós, Jesus explicou como aqueles que estão perdidos no pecado podem ter a remissão dos pecados e serem salvos.

"Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:46,47).

"Quem crer e for batizado ser  salvo" (Marcos 16:16).

Jesus, o Caminho para Deus

As pessoas perdidas necessitam mais do que perdão dos pecados. Elas precisam de recuperação daquela íntima união com Deus que perderam por seu pecado. Enviando Jesus ao mundo, ""Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).

Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dele. Ele disse:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Jesus, o Caminho para Sair da Confusão Religiosa

Muitos dos que desejam seguir a Cristo são repelidos pela multidão de igrejas e de doutrinas conflitantes ensinadas por aqueles que professam ser cristãos. Não precisamos fazer parte desta confusão. Jesus não a aprovou.

Em Mateus 16:18, Jesus prometeu:" "Edificarei a minha igreja."

Lemos sobre o começo de sua igreja em Atos, capítulo 2.

"Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
O Senhor está ainda acrescentando à sua igreja aqueles que estão sendo salvos. Se somos salvos, estamos em sua igreja e unidos com todos os outros que nela estão.

"Há  somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos" (Efésios 4:4-6).

É bom para nós adorarmos e trabalharmos com outros indivíduos salvos, que são ligados conosco em Cristo por estes laços da união. Mas, se ingressamos em outro corpo (denominação), aceitamos outro senhor (autoridade religiosa) ou aderimos a outra fé (credo), estamos deixando a unidade pela qual Jesus orou, em João 17:20,21.

Jesus, o Caminho para o Céu

"Aos homens está  ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hebreus 9:27).

A morte é a porta, tanto do céu como do inferno. Morrer em Jesus é morrer no caminho para o céu.

"Então, ouvi uma voz do céu, dizendo, Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Apocalipse 14:13).

"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à  rvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22:14).

***

APRENDENDO COM MALAQUIAS (PARTE 4)

APRENDENDO COM MALAQUIAS
Grande é o Senhor

1. Leia Malaquias 1. De que problema o profeta estava tratando? Temos manifestado a mesma atitude que motivou essa repreensão?

Malaquias contrastou o amor de Deus por Seu povo com a atitude dos sacerdotes, a quem ele acusou do pecado de desprezo pelo santo nome de Deus. Ao realizar seus deveres no templo, esses descendentes de Arão aceitavam animais coxos, cegos e doentes para os sacrifícios ao Senhor. Dessa forma, o povo era levado a pensar que os sacrifícios não eram importantes. No entanto, no deserto, Deus havia instruído Arão e seus filhos declarando que os animais sacrificados deviam ser fisicamente perfeitos, sem defeito (Lv 1:1-3; 22:19).

O profeta enumerou então três razões importantes pelas quais Deus merecia ser honrado e respeitado pelo povo de Israel. Primeira: Deus era seu Pai. Assim como os filhos devem honrar seus pais, as pessoas devem respeitar seu Pai do Céu. Segunda: Deus era seu Mestre e Senhor. Assim como os servos obedecem aos seus mestres, o povo de Deus deve tratá-Lo da mesma forma. Terceira: O Senhor era um grande Rei. Um rei terreno não aceitaria um animal com defeito ou doente como presente de um de seus súditos. Então, o profeta perguntou: Por que o povo apresentaria esse tipo de animal ao Rei dos reis, que governa o mundo inteiro?

O que tornava suas ações ainda mais detestáveis à vista de Deus era que todos esses sacrifícios apontavam para Jesus, o imaculado Filho de Deus (Jo 1:29; 1Pe 1:18, 19). Os animais deviam ser sem defeito porque, para ser nosso perfeito sacrifício, Jesus não podia ter defeito.

“Para honra e glória de Deus, Seu Filho Amado – o Penhor, o Substituto – foi entregue e desceu para a prisão da sepultura. Ele ficou encerrado nas câmaras rochosas do túmulo novo. Se um único pecado tivesse manchado Seu caráter, a pedra nunca teria sido removida da porta de Sua câmara rochosa, e o mundo, com seu fardo de culpa teria perecido”

É de admirar que os sacrifícios que apontavam para Jesus tivessem que ser perfeitos?
Amor e respeito mútuos
A voz de Deus, que aparece no livro de Malaquias, é a voz de um Pai amoroso que apela ao Seus filhos. Quando o povo levanta questões e faz reclamações, Ele está pronto para dialogar. A maioria das questões discutidas por Deus e Seu povo tem a ver com algumas atitudes básicas.
2. Leia Malaquias 2. Embora diversas questões sejam abordadas, que prática específica o Senhor estava condenando? Ml 2:13-16
Embora todos os judeus reconhecessem Deus como Pai e Criador em sua adoração, nem todos eles viviam como se Deus fosse o Senhor de sua vida. Malaquias usou o casamento como exemplo para ilustrar a falta de fidelidade e comprometimento com os semelhantes. Segundo a Bíblia, o casamento é uma sagrada instituição estabelecida por Deus. O povo de Israel foi advertido contra o casamento fora da comunidade da fé, porque esse tipo de casamento prejudicaria seu compromisso com o Senhor e eles cairiam na idolatria (Js 23:12, 13.)
Deus havia planejado que o casamento fosse um compromisso para toda a vida. No entanto, no tempo de Malaquias, muitos homens estavam quebrando os votos feitos no início da vida com a “mulher da [sua] mocidade”, como disse o profeta
(Ml 2:14). Vendo suas esposas envelhecendo, os maridos se divorciavam e se casavam com mulheres mais jovens e mais atraentes. Por essa razão, Deus disse que odeia o divórcio (Ml 2:16). Essa forte declaração revela a seriedade com que Deus trata o compromisso do casamento, que as pessoas muitas vezes não levam a sério. As regras rígidas da Bíblia sobre o divórcio mostram que o casamento é sagrado.
Visto que o divórcio era legalizado em Israel (Dt 24:1-4), alguns homens não hesitavam em quebrar seus votos matrimoniais. Perto do fim do período do Antigo Testamento, o divórcio parece ter se tornado comum, até certo ponto como em muitos países hoje. No entanto, na Bíblia o casamento é constantemente apresentado como uma santa aliança diante de Deus (Gn 2:24; Ef 5:21-33).

Leia Malaquias 2:17. Qual é a advertência do texto, especialmente no contexto da lição do dia? Qual é a advertência em outros aspectos? Estamos aprovando essa atitude, mesmo inconscientemente?

APRENDENDO COM OSÉIAS (PARTE 8)

APRENDENDO COM OSÉIAS
Bezerra domada

2. Qual foi a mensagem do Senhor ao Seu povo em Oseias 10:11-13? Como podemos entender a frase “até que Ele venha, e chova a justiça sobre vós”?

Em Oseias 10, Efraim, o filho de Deus, é comparado a uma novilha domada que gostava de trilhar o grão porque ela poderia comer enquanto trilhasse. Assim, em vez de ser produtiva, a existência de Israel havia se tornado egocêntrica. Quando Deus colocasse o jugo sobre Israel para que a nação trabalhasse em campo aberto, justiça e bondade cresceriam.

Nos tempos bíblicos, o jugo era um instrumento de serviço. Animais de carga, novos, eram treinados para ser dóceis, trabalhando primeiramente na eira (Jr 50:11). Enquanto sob o jugo, eles simplesmente pisavam o cereal com os pés. Na fase seguinte, eles puxavam um trilho sobre o cereal (2Sm 24:22). Esse tipo de trabalho os preparava para a tarefa mais disciplinada de arar um campo (1Rs 19:19; Jr 4:3). Deus tinha um plano semelhante ao treinar Israel. Ele colocaria um jugo sobre o belo pescoço de Efraim para fazê-lo trabalhar duro, abrindo e lavrando o solo.

Em Oseias 10:12, o profeta apresentou o que o Senhor desejava que Israel fosse por meio da obediência à Sua palavra. Justiça e constante amor foram as dádivas prometidas por Deus à Sua esposa, quando a aliança fosse renovada (Os 2:19). Se as pessoas semeassem justiça, colheriam bondade. Unicamente procurando o Senhor e Sua vontade, Israel poderia ser livre da futura punição. A porta da misericórdia ainda está aberta para possível arrependimento por parte do povo escolhido de Deus.

A advertência para semear justiça diz respeito ao relacionamento entre as pessoas. Buscar a Deus diz respeito ao relacionamento entre Ele e Seu povo. Abrir o solo representa reforma e renovação nos aspectos espiritual e social. O Senhor e Seu povo trabalhariam juntos em um relacionamento mútuo para trazer novamente bênçãos à terra. Os resultados seriam um florescimento glorioso que se espalharia por todos os lugares (Os 14:5-7).


Leia o convite de Cristo para que tomemos sobre nós o Seu jugo (Mt 11:28-30). Aprender com Cristo a ser “manso e humilde de coração” pode nos ajudar a encontrar “descanso para a [nossa] alma”?

APRENDENDO COM AMÓS (PARTE 8)

APRENDENDO COM AMÓS
O encontro de Israel com Deus

“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12).

O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros.

Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra.

4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40

O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento.

O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel. Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar?

Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição dEle no Sinai (Êx 19:11, 15).

Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28.


APRENDENDO COM JOEL (PARTE 5)

APRENDENDO COM JOEL (PARTE 5)
Refúgio em tempos de provas (Joel 3)

Profetas bíblicos comparam o futuro julgamento divino ao rugido de um leão, um som que faz com que todos tremam (Jl 3:16; Am 1:2; 3:8). Na Bíblia, Sião indica o local do trono terrestre de Deus em Jerusalém. A partir desse lugar, Deus castigará o inimigo, mas ao mesmo tempo defenderá Seu povo que, pacientemente, espera Sua vitória. Eles participarão de Seu triunfo quando Ele renovar a criação.

Para algumas pessoas, as descrições bíblicas do juízo final de Deus são difíceis de compreender. É bom ter em mente que o mal e o pecado são muito reais, e eles exercem grande força na tentativa de se opor a Deus e destruir toda forma de vida. Deus é um inimigo do mal. É por isso que as palavras de Joel nos convidam a examinar nossa vida a fim de ter certeza de que estamos do lado de Deus, para que sejamos protegidos no dia do juízo.

6. Leia Mateus 10:28-31. Como esses versos nos ajudam a entender, mesmo durante tempos de calamidade, o que Jesus nos oferece?

O Senhor sustenta os que perseveram na fé. Ele pode devastar a Terra (Jl 3:1-15). No entanto, Seus filhos não devem temer Seus atos soberanos de juízo porque Ele prometeu protegê-los (v. 16). Ele lhes deu Sua palavra de certeza. Seus atos soberanos e bondosos demonstram que Ele é o fiel Deus da aliança, que jamais permitirá que o justo seja novamente envergonhado
(Jl 2:27).

O livro de Joel termina com a visão de um mundo transformado, em que um rio flui no meio da Nova Jerusalém e a própria presença do Deus eterno entre um povo perdoado (Jl 3:18-21).

Essa mensagem profética nos desafia a andar no Espírito, a prosseguir a vida cristã de todo o coração e alcançar os que ainda não invocam o nome de Cristo. Ao fazermos isso, reivindicamos a promessa divina da presença permanente de Cristo, por meio do Espírito Santo que habita no coração de Seu povo fiel.

“Precisamos conhecer nossa verdadeira condição, do contrário não sentiremos nossa carência do auxílio de Cristo. Necessitamos compreender nosso perigo, do contrário não correremos para o refúgio. Precisamos sentir a dor de nossas feridas, ou não desejaremos cura” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 158). 

Qual é a sua “verdadeira condição”? Que dores você está sentindo? Você experimentou o “refúgio” prometido em Cristo?

Está chegando o dia! No próximo sábado sairemos às ruas para levar esperança. Envolva-se!

Sexta
Ano Bíblico: 1Rs 20, 21 

Estudo adicional

O nome do profeta, Joel, era comum nos tempos bíblicos, e significa “O Senhor é Deus”. Esse nome é apropriado ao tema geral do livro: Somente Deus é totalmente santo e justo, e Sua obra é soberana na Terra. A história de Seu povo e das outras nações está em Suas mãos. O mesmo vale para a vida de cada ser humano.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM NAUM

“APRENDENDO COM O PROFETA NAUM”

Naum 1.1-3.19 

Introdução: Naum, significa “Consolo”. Não sabemos quase nada a seu respeito. Ele era natural de Elcos (Provavelmente, Cafarnaum, que significa “Aldeia de Naum”). Ele profetizou entre os reinados de Ezequias, Manassés, Amom e Josias (701 a 606 a.C.). O propósito do seu livro era anunciar o juízo divino sobre Nínive, capital do Império Assírio e animar o povo de Judá. Jonas já havia sido usado por Deus para levar a palavra divina àquela cidade  (c. de 100 anos antes. Eles se arrependeram e Deus poupou a cidade). Agora, mais uma vez Deus envia a sua Palavra contra aquele povo. Desta vez não teriam escapatória. Vejamos o que o texto bíblico tem a nos ensinar:

I) NAUM DESCREVE OS ATRIBUTOS DE DEUS, O JUIZ QUE JULGARÁ NÍNIVE (1.1-15):

     Naum não começa falando sobre os motivos porquê Nínive será destruída, ele começa descrevendo o Juiz que julgará a capital da Assíria.

1 – O que o profeta nos revela sobre os atributos divinos (atributos são qualidades específicas de Deus)? O que ele diz sobre Deus?
   1.1) Deus é zeloso (1.2): Ele vigia para que se cumpra o que falou, com grande cuidado e interesse. Os detalhes não ficarão de fora. Os pormenores serão levados a cabo. Nada falhará. 

   1.2) Deus se ira e é vingador contra o mal (1.2): Há vários textos na Bíblia que descrevem a ira de Deus e a sua vingança contra todos os tipos de males. Ele não tolera, não suporta ver o mal prevalecer, imperar.

   1.3) Deus é muito paciente (1.3): Ele concede tempo para que as pessoas se arrependam a fim de não receberem o justo castigo. Isto, também, significa ser longânimo.

   1.4) Deus tem um poder imensurável (1.3): Seu poder não pode ser medido, calculado. Ele não tem limites, nem tamanho. Ele é Todo-Poderoso.

   1.5) Deus é justo (1.3): Ele é insubornável (não se deixa vender), é imparcial (seu juízo é reto, não beneficia nem condena ninguém injustamente). Só Ele tem capacidade para julgar com perfeição.

   1.6) Deus é misterioso (1.3): A forma Dele agir, se manifestar, de apresentar-se é além da compreensão humana,  é sobrenatural, totalmente incomum ao homem. Causa deslumbre, admiração e temor.

   1.7) Deus é dominador soberano (1.4-6): Sobre a natureza e o homem.

   1.8) Deus é bom (1.7): No sentido pleno da palavra. Não há Nele nenhuma maldade, injustiça, corrupção, falha, imperfeição ou desejo ruim.

   1.9) Deus é refúgio (1.7): Ele abriga os que Lhe conhecem e nele confiam.

2 – O que isto nos ensina hoje (Ensinamentos Práticos)?

   2.1) O filho de Deus precisa conhecer a Deus com todos os seus atributos. Isto se dá através do estudo bíblico e de experiências pessoas na caminhada da fé. Mais importante do que conhecer e desfrutar das obras e promessas divinas é conhecer o próprio Deus (Os 6.3; Is 1.3; 2 Pe 3.18).

   2.2) Deus disciplina o seu povo quando este comete pecados (1.12; Jo´5.17; Pv 3.11,12; Hb 12.5-11; Dt 8.5). O propósito é a correção, a purificação do caráter, o aperfeiçoamento e o conhecimento que ele precisa ter Dele como Pai. Esta disciplina pode vir de várias formas:

     2.2.1. Pregação da Palavra (Mt 23; Lc 3.1-20; At 2).
     2.2.2. Meditação pessoal na Palavra (2 Cr 34.14-21).
     2.2.3. Mediante uma profecia.
     2.2.4. Através de um sonho.
     2.2.5. Por meio de uma enfermidade.
     2.2.6. Através de uma derrota ou plano frustrado.
     2.2.7. Por meio de uma pessoa próxima (Pv 27.5,6).

   2.3) Depois da disciplina, o que Deus faz pelo seu povo?

     2.3.1. Quebra o jugo e arranca as algemas (1.13): Aquilo que prende, que bloqueia a liberdade, que sufoca.

    2.3.2. Envia mensageiros com boas notícias (1.15): Uma palavra de fé, de ânimo, uma profecia com promessa, uma notícia de motivação.

     2.3.3. Proporciona alegria (1.15): Demonstrada através de festa.

     2.3.4. Aceita o voto (1.15): Aceita o que a pessoa prometeu, seu culto.

II) NAUM DESCREVE A DESTRUIÇÃO DE NÍNIVE (2.1-3.19):

     Depois de descrever os atributos do Juiz que iria julgar a grande metrópole, o profeta passa agora a descrever a fim que teria aquele povo:
1 – Por que Nínive seria destruída?

   1.1) Porque era cheia de crueldade (2.11-13; 3.1): Os assírios eram ferozes, malvados, desumanos, perversos contra os povos conquistados. Assurbanipal (669-627 a.C.), rei da Assíria, era implacável. Muitos dos seus inimigos conquistados foram decapitados, empalados ou queimados. 

Ele chegou até a acorrentar um dos reis que venceu, como cachorro. Colocou nele uma coleira e fez para ele um canil, na porta oeste de Nínive. Salmaneser III, tinha orgulho por ter levantado uma pirâmide de crânios humanos na porta de uma de suas cidades conquistadas.

   1.2) Porque era cheia de crimes (3.1): Chamada de cidade sanguinária.
   1.3) Porque praticava feitiçaria e imoralidade juntas (3.4): Eram terríveis.

2 – O que isto nos ensina hoje (Ensinamentos Práticos)?

   2.1) É um grande perigo uma geração se converter a Deus mas deixar de transmitir a geração seguinte a Palavra de Deus. Esta geração seguinte não será poupada. Cada filho de Deus precisa transmitir aos seus filhos o conhecimento de Deus, para que possam, também, servi-lo.

   2.2) Quando o ímpio perece, os justos se alegram (3.19; Pv 11.10, 28.28; 29.2). Você já viu isto alguma vez? Isto é um fato comprovado no decorrer da história. Tenha plena certeza, ó filho de Deus, que os perversos não prevalecerão para sempre. Deus os julgará e todos então se regozijarão. Deus faz isto, tanto para revelar que Ele é Juiz soberano quanto para evitar que o justo estenda a mão contra o ímpio e peque.

Conclusão: A grande lição do livro de Naum é que os que praticam o mal não irão prosperar por toda a vida. Deus, no seu tempo, os julgará, pois a Bíblia adverte: “Não vos enganeis: De Deus não se zomba; pois tudo aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). 

Cabe aquele que é injusto, ímpio, se arrepender e cabe àquele que é justo continuar fazendo a justiça: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos (fartos)” (Mt 5.6) e, finalmente, o Senhor Jesus adverte: “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se. Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez”. (Ap 22.11,12). 

APRENDENDO COM HABACUQUE (PARTE 02)

“APRENDENDO COM O PROFETA HABACUQUE”

Habacuque 1.1-3.19

Habacuque, cujo nome significa “Abraçador”, viveu, aproximadamente, entre os anos 650 a.C. a 590 a.C. Ele foi contemporâneo de Jeremias, Naum e Sofonias. 

Seu livro descreve a situação de Judá nos dias do reinado de Jeoaquim (609-598 a.C.), antes da queda de Jerusalém. 

Há várias lendas ligadas a ele: Uma tradição rabínica diz que ele era o filho da mulher sunamita (2 Reis 4.16), outra diz que ele livrou o profeta Daniel de uma segunda cova dos leões (livro apócrifo “Bel e o Dragão”), uma outra diz que ele fugiu na época da invasão babilônica para a Arábia, retornando depois do período do exílio e ainda, uma última, diz que ele era levita e cantor no templo (baseada no cap. 3 do seu livro). 

Tudo isto não passa de lendas e especulações. O que sabemos de concreto sobre ele é que Habacuque existiu, foi profeta de Deus e sua mensagem é verdadeira. Podemos aprender muito com o profeta Habacuque. Vejamos o que o texto sagrado tem a nos ensinar:

I) APRENDENDO COM OS QUESTIONAMENTOS DE HABACUQUE (1.1-2.20):

     O livro começa com uma breve apresentação do profeta e logo após expõe os questionamentos que consumiam a sua alma. Vemos Habacuque fazendo 2 perguntas para Deus e recebendo 2 respostas. São elas:

1 – Por que Deus permitia que o mal prevalecesse em Judá? (1.2-4)

   1.1) Qual era o mal que o profeta se referia? Violência, contenda, litígio, injustiça, corrupção e opressão.

   1.2) Qual foi a resposta de Deus? (1.5-11): Ele iria usar uma nação ímpia, perversa, amarga, para punir o seu povo que vivia em pecado.

2 – Por que Deus iria usar justamente uma nação ímpia para punir o seu povo? (1.12-2.1)

   2.1) Como Habacuque se refere aos caldeus? Eles tratavam os povos conquistados como peixes capturados na rede, isto é, capturavam, matavam e partiam para novas capturas.

   2.2) Qual foi a resposta de Deus? (2.2-20): A resposta que foi dada por meio de uma visão que deveria ser gravada numa tábua, para que todos pudessem lê-la. Deus diz que tanto puniria Judá, usando os caldeus, como, também, puniria os caldeus no seu devido tempo. 

O justo deveria viver pela fé, independente das circunstâncias (2.4). O profeta descreve 6 classes de pessoas que seriam punidas: Agiotas gananciosos (2.6-8); Extorsionistas (2.9-11); Governantes opressores e tiranos (2.12,13); Beberrões lascivos (2.15,16); Destruidores da natureza e pessoas (2.17) e Idólatras (2.18,19).

3 – O que isto nos ensina hoje? (Ensinamentos Práticos):
   3.1) Somente quem anda em retidão, em comunhão com Deus, pode sentir -
se perplexo e indignado com os males que o próprio povo de Deus comete. O fiel não se conforme com a corrupção do povo eleito. 

[O irmão negro, americano, que se mudou com a família para uma cidade e queria freqüentar uma igreja de brancos. Estavam adiando a recepção deles. Deus lhe falou para não insistir, pois Ele já não estava mais com aquela igreja racista, preconceituosa]

   3.2) Nossas dúvidas e questionamentos devem ser levados a Deus, em oração, sempre esperando Dele a resposta. Embora, às vezes, Ele não nos responda na hora, nem do jeito que desejamos, a resposta divina é sempre certa.

   3.3) Deus sempre concede ao fiel a orientação necessária e uma palavra de conforto, quando prenuncia algum mal que há de vir (2.4,14,20).
[Noé , Jeremias em relação aos judeus]

II) APRENDENDO COM O CÂNTICO DE HABACUQUE (3.1-19):

     Depois ouvir as respostas de Deus, Habacuque tem uma visão da grandeza e da majestade de Deus, provavelmente, representada numa imensa tempestade. Daí surge uma oração em forma de cântico. O que este cântico revela?

1 – Revela uma fervorosa oração do profeta em favor do seu povo (3.2):
   1.1) Pede a Deus avivamento para o seu povo no decorrer dos anos.
   1.2) Pede a Deus misericórdia na hora do julgamento.

2 – Revela o conhecimento que o profeta tinha dos atributos de Deus:
   2.1) Deus se ira, mas, também, se compadece (3.2).
   2.2) Deus é santo (3.3).
   2.3) Deus é cheio de glória (3.3).
   2.4) Deus é cheio de poder (3.4).
   2.5) Deus é eterno (3.6).
   2.6) Deus é soberano sobre a natureza e as nações (3.3-12).
   2.7) Deus é o salvador do seu povo (3.13).
   2.8) Sua presença causa imenso temor (3.16).

3 – O que isto nos ensina hoje? (Ensinamentos práticos):
   3.1) O fiel deve não apenas ficar indignado com os pecados cometidos pelo próprio povo de Deus, mas deve, ainda, pedir a Ele que mude esta situação, que se compadeça, que tenha misericórdia.

   3.2) É nos momentos mais difíceis, de crise, que o filho de Deus deve demonstrar a sua fé. Deve até cantar, expressando esta confiança em Deus.
3.3) O que Deus faz pelo fiel na hora da tribulação, da angústia, do aperto? Ele o faz andar (viver) altaneiramente, isto é, com firmeza, com segurança. Não se arrastando envergonhado, escondido, derrotado. O filho de Deus deve crer nisso e permanecer firme nesta promessa.

Conclusão: A grande lição do livro de Habacuque é independente de quaisquer circunstâncias o filho de Deus precisa continuar confiando em Deus. Nos capítulos 1 e 2 vemos o profeta cheio de inquietações, a fé foi provada pela dúvida, mas no capítulo 3, vemos a fé triunfando sobre a dúvida e Deus sendo louvado através de um cântico maravilhoso. 

Está acontecendo isto na sua vida? As dúvidas têm te perturbado? 

Questionamentos têm invadido a sua mente e coração? Então confie em Deus, Ele transformará as tuas dúvidas em louvor e te firmará os passos no dia mal. 

Alexsandro Marcondes Teixeira

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