segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

APRENDENDO COM NAUM

“APRENDENDO COM O PROFETA NAUM”

Naum 1.1-3.19 

Introdução: Naum, significa “Consolo”. Não sabemos quase nada a seu respeito. Ele era natural de Elcos (Provavelmente, Cafarnaum, que significa “Aldeia de Naum”). Ele profetizou entre os reinados de Ezequias, Manassés, Amom e Josias (701 a 606 a.C.). O propósito do seu livro era anunciar o juízo divino sobre Nínive, capital do Império Assírio e animar o povo de Judá. Jonas já havia sido usado por Deus para levar a palavra divina àquela cidade  (c. de 100 anos antes. Eles se arrependeram e Deus poupou a cidade). Agora, mais uma vez Deus envia a sua Palavra contra aquele povo. Desta vez não teriam escapatória. Vejamos o que o texto bíblico tem a nos ensinar:

I) NAUM DESCREVE OS ATRIBUTOS DE DEUS, O JUIZ QUE JULGARÁ NÍNIVE (1.1-15):

     Naum não começa falando sobre os motivos porquê Nínive será destruída, ele começa descrevendo o Juiz que julgará a capital da Assíria.

1 – O que o profeta nos revela sobre os atributos divinos (atributos são qualidades específicas de Deus)? O que ele diz sobre Deus?
   1.1) Deus é zeloso (1.2): Ele vigia para que se cumpra o que falou, com grande cuidado e interesse. Os detalhes não ficarão de fora. Os pormenores serão levados a cabo. Nada falhará. 

   1.2) Deus se ira e é vingador contra o mal (1.2): Há vários textos na Bíblia que descrevem a ira de Deus e a sua vingança contra todos os tipos de males. Ele não tolera, não suporta ver o mal prevalecer, imperar.

   1.3) Deus é muito paciente (1.3): Ele concede tempo para que as pessoas se arrependam a fim de não receberem o justo castigo. Isto, também, significa ser longânimo.

   1.4) Deus tem um poder imensurável (1.3): Seu poder não pode ser medido, calculado. Ele não tem limites, nem tamanho. Ele é Todo-Poderoso.

   1.5) Deus é justo (1.3): Ele é insubornável (não se deixa vender), é imparcial (seu juízo é reto, não beneficia nem condena ninguém injustamente). Só Ele tem capacidade para julgar com perfeição.

   1.6) Deus é misterioso (1.3): A forma Dele agir, se manifestar, de apresentar-se é além da compreensão humana,  é sobrenatural, totalmente incomum ao homem. Causa deslumbre, admiração e temor.

   1.7) Deus é dominador soberano (1.4-6): Sobre a natureza e o homem.

   1.8) Deus é bom (1.7): No sentido pleno da palavra. Não há Nele nenhuma maldade, injustiça, corrupção, falha, imperfeição ou desejo ruim.

   1.9) Deus é refúgio (1.7): Ele abriga os que Lhe conhecem e nele confiam.

2 – O que isto nos ensina hoje (Ensinamentos Práticos)?

   2.1) O filho de Deus precisa conhecer a Deus com todos os seus atributos. Isto se dá através do estudo bíblico e de experiências pessoas na caminhada da fé. Mais importante do que conhecer e desfrutar das obras e promessas divinas é conhecer o próprio Deus (Os 6.3; Is 1.3; 2 Pe 3.18).

   2.2) Deus disciplina o seu povo quando este comete pecados (1.12; Jo´5.17; Pv 3.11,12; Hb 12.5-11; Dt 8.5). O propósito é a correção, a purificação do caráter, o aperfeiçoamento e o conhecimento que ele precisa ter Dele como Pai. Esta disciplina pode vir de várias formas:

     2.2.1. Pregação da Palavra (Mt 23; Lc 3.1-20; At 2).
     2.2.2. Meditação pessoal na Palavra (2 Cr 34.14-21).
     2.2.3. Mediante uma profecia.
     2.2.4. Através de um sonho.
     2.2.5. Por meio de uma enfermidade.
     2.2.6. Através de uma derrota ou plano frustrado.
     2.2.7. Por meio de uma pessoa próxima (Pv 27.5,6).

   2.3) Depois da disciplina, o que Deus faz pelo seu povo?

     2.3.1. Quebra o jugo e arranca as algemas (1.13): Aquilo que prende, que bloqueia a liberdade, que sufoca.

    2.3.2. Envia mensageiros com boas notícias (1.15): Uma palavra de fé, de ânimo, uma profecia com promessa, uma notícia de motivação.

     2.3.3. Proporciona alegria (1.15): Demonstrada através de festa.

     2.3.4. Aceita o voto (1.15): Aceita o que a pessoa prometeu, seu culto.

II) NAUM DESCREVE A DESTRUIÇÃO DE NÍNIVE (2.1-3.19):

     Depois de descrever os atributos do Juiz que iria julgar a grande metrópole, o profeta passa agora a descrever a fim que teria aquele povo:
1 – Por que Nínive seria destruída?

   1.1) Porque era cheia de crueldade (2.11-13; 3.1): Os assírios eram ferozes, malvados, desumanos, perversos contra os povos conquistados. Assurbanipal (669-627 a.C.), rei da Assíria, era implacável. Muitos dos seus inimigos conquistados foram decapitados, empalados ou queimados. 

Ele chegou até a acorrentar um dos reis que venceu, como cachorro. Colocou nele uma coleira e fez para ele um canil, na porta oeste de Nínive. Salmaneser III, tinha orgulho por ter levantado uma pirâmide de crânios humanos na porta de uma de suas cidades conquistadas.

   1.2) Porque era cheia de crimes (3.1): Chamada de cidade sanguinária.
   1.3) Porque praticava feitiçaria e imoralidade juntas (3.4): Eram terríveis.

2 – O que isto nos ensina hoje (Ensinamentos Práticos)?

   2.1) É um grande perigo uma geração se converter a Deus mas deixar de transmitir a geração seguinte a Palavra de Deus. Esta geração seguinte não será poupada. Cada filho de Deus precisa transmitir aos seus filhos o conhecimento de Deus, para que possam, também, servi-lo.

   2.2) Quando o ímpio perece, os justos se alegram (3.19; Pv 11.10, 28.28; 29.2). Você já viu isto alguma vez? Isto é um fato comprovado no decorrer da história. Tenha plena certeza, ó filho de Deus, que os perversos não prevalecerão para sempre. Deus os julgará e todos então se regozijarão. Deus faz isto, tanto para revelar que Ele é Juiz soberano quanto para evitar que o justo estenda a mão contra o ímpio e peque.

Conclusão: A grande lição do livro de Naum é que os que praticam o mal não irão prosperar por toda a vida. Deus, no seu tempo, os julgará, pois a Bíblia adverte: “Não vos enganeis: De Deus não se zomba; pois tudo aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). 

Cabe aquele que é injusto, ímpio, se arrepender e cabe àquele que é justo continuar fazendo a justiça: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos (fartos)” (Mt 5.6) e, finalmente, o Senhor Jesus adverte: “Continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e continue o santo a santificar-se. Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez”. (Ap 22.11,12). 

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