terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

APRENDENDO COM ESAÚ (PARTE 1)






















O Senso comum não é de todo comum. Na realidade, muitas decisões influenciadas pelo senso comum não fazem sentido. 

A vida de Esaú foi repleta de escolhas das quais ele deve ter se arrependido profundamente. Esaú parece ter sido o tipo de pessoa que achava difícil considerar as consequências, reagindo com acordo com a necessidade do momento, sem perceber do que estava abrindo mão para satisfazer tal necessidade.
Trocar a primogenitura por um prato de lentilhas foi o exemplo mais claro de sua fraqueza. Ele também escolheu suas esposas contrariando a vontade dos pais. E aprendeu da forma mais difícil.
Você esta disposto a fazer trocas para conseguir o que deseja? Às vezes, você se acha apto a negociar qualquer coisa por algo que pensa necessitar no momento? 

Será que sua família, cônjuge, integridade, corpo ou alma estão incluídas nessas trocas? Algumas vezes, você não tem a sensação de que partes importantes da sua vida escaparam enquanto buscava outra coisa?
Em caso afirmativo, assim como Esaú, a raiva pode ser sua resposta inicial. Não é errado sentir raiva, contando que sua energia seja direcionada para uma solução, e não para si próprio ou para outras pessoas como causa do problema. 

Sua maior necessidade é encontrar um foco, ao invés de um paliativo, e o único foco importante é Deus. Um relacionamento com Ele não apenas proporcionará um propósito definitivo para a sua vida, mas também será o seu guia diário para viver. Encontre-o nas páginas da Bíblia.

Pontos fortes e êxitos:

·         Ancestral dos edomitas.
·         Conhecido por suas habilidades como arqueiro.
·         Apto a perdoar após uma explosão de fúria.

Fraquezas e erros:

·         Ao enfrentar importantes decisões, costumava escolher baseado nas necessidades imediatas e não nos efeitos em longo prazo.
·         Enfureceu os pais com as más escolhas de casamento.

Lições de Vida:

·         Deus permite certos acontecimentos em nossas vidas para que seus propósitos sejam cumpridos, mas ainda assim somos responsáveis por nossos atos.
·         É importante considerar as conseqüências.
·         É possível sentir muita raiva e não pecar.

Informações essenciais:

·         Local: Canaã.
·         Ocupado: Habilidoso caçador.
·         Familiares: Pais – Isaque e Rebeca; irmão – Jacó; esposas – Judite, Basemate e Maalate.

Versículo-chave:

Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou” (Hb 12.14-17).

A história de Esaú pode ser encontrada em Gênesis 25 – 36. Ele também é mencionado em Malaquias 1.2-, 3; Romanos 9.13; Hebreus 12. 16,17.

APRENDENDO COM MICA (PARTE 1)







APRENDENDO COM MICA (PARTE 1)

Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5.21).


A idolatria é uma abominação perante Deus, e cega com­pletamente o ser humano com relação às coisas espirituais.

A história de Mica, cujo nome significa “quem é semelhante a Jeová?”, traz às nossas vidas lições preciosas. Nela descobrimos o efei­to nocivo que a idolatria produz na vida do ser humano, levando-o a tor­nar-se cego no tocante às coisas es­pirituais, dando assim origem a dou­trinas heréticas.

MICA E SUA ÉPOCA

Vejamos algumas características desse período da história israelita:

1.      Liderança. Após a morte de Josué, Israel ficou sem um líder nacional (Jz 17.6; 18.1; 19.1; 21.25), pelo espaço de trezentos anos. As tribos mostravam-se independentes e “cada um fazia o que parecia direito a seus olhos” (Jz 17.6). 

Era a época dos juízes, os quais Deus levantava, principalmente, nas emer­gências, para livrá-los dos invasores e defender a justiça civil. “Quando não há sábia direção o povo se cor­rompe” (Pv 11.14).

2.      Estado da nação. Era uma geração que não conhecia o Senhor e entrara pelo caminho da idolatria (Jz 2.10-13). Diante dessa atitude, Deus permitia que os inimigos os dominasse e, quando clamavam por libertação, o Todo-poderoso lhes le­vantava um juiz, para livrá-los.

3.      Período probatório. Foi uma época em que Deus provou a nação, para ver se guardariam a sua aliança em um ambiente idolátrico e pagão (Jz 3.1-5). Eles foram influenciados pelas nações vizinhas, praticando seus costumes e sua idolatria. Por­tanto, na época de Mica, Israel vivia o período dos juízes, transição entre a lei e a monarquia. Nós, povo de Deus, devemos influenciar o mun­do, e não ser influenciado por ele (Jr 15.19; 2 Co 2.14-16; 2 Pe 2.19-22).

MICA E A IDOLATRIA NO SEU LAR

A idolatria reinante na nação ha­via contaminado a casa de Mica; Vejamos:

1.      Roubou sua mãeEra uma quantia razoável, ou seja, 1.100 pe­ças de prata, e equivalia a 110 vezes o salário anual que Mica ajustara com o sacerdote levita (Jz 17.10).

O mais lamentável ainda, é que, ao devolver o dinheiro o qual furta­ra da mãe, Mica foi elogiado por ela como se fosse abençoado pelo Se­nhor. Além de não repreender o fi­lho pelo roubo, ainda usou o nome de Deus em vão (Êx 20.7). Os pais devem corrigir seus filhos (Pv 10.17; 15.5; 19.18; 22.15).

2.      Sua mãe mandou fazer uma imagemAlém de não repreendê-lo pelo roubo, e ter tomado o nome do Senhor em vão, sua mãe disse que guardava aquele dinheiro para fazer uma imagem, a fim de presentear seu filho querido (Jz 17.1-4). Que infe­licidade! 

O maior tesouro que os pais podem dar aos filhos é criá-los no caminho do Senhor (Pv 22.6; Ef 6.4), e dar-lhes educação e preparação para a vida (2 Co 12.14). A mãe de Mica era uma idólatra, e, ao mandar fazer uma imagem, estava violando a determinação de Deus nesse senti­do (Êx 20.4; Lv 26.1). 

Os ídolos são insensíveis, isto é, não veem, nem ouvem, e muito menos comem ou cheiram (Dt 4.28; Sl 115.4);imovíveis, não andam com os seus próprios pés (Is 40.20); impotentes, nada podem fazer pelo homem (Is 45.20; Jr 10.5; At 14.15); degradan­tes, torcem a imagem do próprio Deus (Rm 1.22,23); são, portanto, indignos de serem adorados pelos seres humanos (At 17.29). 

Tanto os que fazem as imagens como os que as adoram tomam-se iguais a elas (Sl 115.8). Devemos nos guardar dos ídolos (I Jo 5.21), para não nos con­taminarmos com eles (At 15.20). 

Ídolo é tudo o que ocupa o primeiro lugar em nossas vidas. Existem os feitos pelos homens, como vimos nesta lição, mas também há os do coração do ser humano, como o di­nheiro, o “eu”, as pessoas e as coi­sas. Devemos adorar somente a Deus (Mt 4.10).

3.      A residência de Mica tornou-se uma casa de deuses (Jz 17. 5).

Ela possuía:

a.       Deuses - sua casa estava cheia de divindades falsas. Mica ficou como os pagãos que tinham seus deuses, como Astarote, deusa dos fenícios (Jz 2.13); Baal, deus da Fenícia e dos cananeus (Jz 2.13; 8.33); Baal-Peor, deus dos moabitas (Jz 22.17); Dagom, deus dos filisteus (Jz 16.23); Diana, deusa dos efésios (At 19.24); Moloque, deus dos amonitas (Lv 18.21), etc.

A ordem de Deus era não buscá-los e nem prostrar-se diante deles; e sim queimá-los a fogo, pois eram e são abominação ao Senhor.

b.      Terafins - Eram ídolos domés­ticos, que iam desde aqueles de pequenas dimensões (Gn 31.34,35), até os de tamanho quase natural (I Sm 19.13,16). Esses eram possuídos pelo líder do lar, e destinavam-se à descoberta dos acontecimentos futu­ros (2 Rs 23.24). 

Deus condena toda a espécie de adivinhação (Lv 19.26). Existem diversas maneiras de se adi­vinhar: astrologia, por meio dos as­tros (Is 47.13); belomancia, por meio de flechas (Ez 21.21); hepatoscopiapor meio de inspeção do fígado do indivíduo (Ez 21.21); hidromancia, por meio da água (Gn 44.5); necromancia, por meio dos mortos (Dt 18.11; Is 8.19); rabdomancia, por meio de varinha mágica (Os 4.12);sortilégio, por meio do lançar sortes (Ez 21.21), etc

Que Deus nos guarde de entrarmos por este triste caminho. O adivinhador é guiado por um espírito maligno que o domina (At 16.16-18).

4.      Consagrou um filho ao sa­cerdócioConforme a determinação de Deus, o sacerdote deveria ser um levita e passar pelo processo de purificação e consagração do sumo sa­cerdote, para exercer o seu ministé­rio (Nm 8.5-26). Nada disto ocorreu com o filho de Mica, que também era efraimita (Jz 17.1). Foi uma atitude isolada, paternal e exclusivista. Tudo foi feito erradamente. 

Infelizmente, vemos isto acontecer hoje em alguns lugares, onde pessoas não chamadas são colocadas em posição de desta­que na igreja, somente porque são parentes ou “apadrinhadas” do líder.

MICA E A CONSAGRAÇÃO DO LEVITA

Todo erro conduz a outro maior (Sl 42.7). Isto aconteceu com Mica. Apareceu em sua casa um mancebo, de Belém de Judá, levita, cujo nome era Jônatas (Jz 18.30). (Algumas fiéis traduções afirmam que ele era filho de Gérson e neto de Moisés e não de Manassés, que não era levi­ta.) 

Mica o convidou para ser o sa­cerdote de sua casa, prometendo-lhe um bom salário (Jz 17.7-12). Foi outro erro cometido, devido ao fato de que:

1.      O levita era um aventureiro. Estava peregrinando para um lugar onde achasse comodidade (vv.7-9). Não tinha alguma responsabilidade. Seu negócio era ter conforto e tranquilidade, ou seja, “sombra, água fresca e sapatos largos nos pés”. Era um autêntico turista.

2.      Não podia ser separadoRa­zões: 1) era mancebo; 2) as funções sacerdotais só poderiam ser exercidas a partir dos vinte e cinco anos de idade (Nm 8.24); 3) não pas­sou pelo processo público, exigido para a purificação e consagração pelo sumo sacerdote (Nm 8.5-22); 4) não podia oficiar sobre um sistema separado de adoração, com exclusividade (Nm 8.19); 5) não era da fa­mília de Arão (Nm 3.1-16); 6) Deus sempre chamou pessoas que estavam ocupadas para a sua obra (Ex 3.1-3; Jz 6.11; 1 Rs19.19). 

Ele é quem co­loca os obreiros na Igreja (Ef 4.11), os quais não podem ser neófitos (l Tm 3.6), e sim aptos para o traba­lho (l Tm 3.1-5).

MICA E A DISSEMINAÇÃO DE SUA IDOLATRIA

Naqueles dias, os danitas busca­vam para si uma herança maior, e, nesse intuito, enviaram uma comiti­va para observarem onde encontrariam tal território. Passaram pela casa de Mica, onde conheceram o seu sacerdote, e consultaram-no nes­se sentido, para saberem se estavam certos em sua empreitada. 

Diante de uma resposta favorável do levita, prosseguiram em seu caminho. 

Des­cobriram a região de Laís, voltaram ao seu povo, deram a notícia alvissareira, e dali saíram com um exército de seiscentos homens para conquistar aquela terra (Jz 18.3-11).

Passaram novamente pela casa de Mica e levaram todas as imagens e deuses ali existentes, e também o sacerdote, para o local a que se destinavam (Jz 18.14-31). Conquista­ram o território pretendido, Laís, cujo nome foi mudado para , e Jônatas e seus filhos foram sacerdotes, implantando naquela terra toda a idolatria que havia na casa de Mica. 

Este relatório bíblico nos fornece al­gumas lições:

1.      Idolatria disseminadaComo um fermento que leveda toda a massa (1 Co 5.6), assim ocorreu. Come­çou com Mica e espalhou para todo o povo. A tendência do mal é espa­lhar-se rapidamente (Hb 12.15).

2.      A resposta do sacerdote aos danitasTudo aconteceu conforme a palavra do sacerdote, porque era propósito de Deus que a terra fos­se conquistada pelo seu povo (Js 1.3-5; Jz 18.10), e não para confir­mar a mensagem de Jônatas

O fato de ele ser o neto de Moisés deve ter-lhe conferido determinado pres­tígio. Sua vida nos leva a pensar sobre o poder de alguns homens para atrair a atenção de outros, le­vando-os a crer em suas formas deturpadas de adoração.

Por este caso, entendemos tam­bém como começa uma seita heré­tica que, através dos tempos, tem grassado no meio do povo de Deus (Jz 18.6,9,10,27-29). É nesse pon­to que muita gente se engana. 

Nem sempre ocorre um sinal, ou cumpri­mento de uma palavra, para confirmar que o instrumento utilizado es­tava na vontade de Deus. Isto ve­mos no caso de Moisés, que não es­tava na direção divina, e por seu in­termédio aconteceu um milagre (Nm 20.7-13).

A respeito disso, Jesus nos adver­tiu (Mt 7.21-23). Sinais são mencionados na Bíblia, por essas pessoas que não tinham comunhão com Deus, como os magos do Egito (Êx 8.7) e Simão, o mágico (At 8.9-11). Nestes últimos tempos têm surgido falsos profetas que fazem muitos prodígios de mentira (Mt 24.24; 2 Ts 2.9). 

Devemos, no entanto, provar todas as manifestações ditas espiri­tuais, através de quatro maneiras, dentre outras: 1) base bíblica (Pv 30.5,6; Ap 22.18,19); 2) a vida da pessoa usada (Is 52.11); 3) a cons­ciência espiritual da igreja (1 Co 2.16; 4) o cumprimento do que foi dito (Dt 18.22; Nm 23.19).

CONCLUINDO

Vivamos de tal modo que não tenhamos algum ídolo feito pelos ho­mens, e nem pelo nosso coração, ten­do apenas Jesus como centro de toda nossa atenção, Ele que é o nosso Deus Bendito eternamente, e a quem pertence toda a glória.

Ser idólatra não significa ape­nas adorar uma imagem de escultu­ra, como fazem os adeptos de algu­mas religiões, mas também reveren­ciar o próprio eu, um objeto, uma pessoa, ou seja, qualquer coisa que tente anular o dever de o homem cultuar a Deus.

Devemos ser sábios, no mo­mento em que evangelizarmos um idólatra, a fim de não ofendermos os seus sentimentos religiosos. Fa­lemos, no entanto, a verdade com muito amor, e deixemos que o Espí­rito Santo o convença do erro que está cometendo.

Nós, evangélicos, não devemos ser fãs de um cantor ou pregador bem sucedido, pois esta é uma forma velada de idolatria também condenada pelo nosso Deus. Oremos por eles, para que continuem uma bênção, mas jamais os consideremos nossos ídolos.

Bibliografia Valdir Bícego
Fonte: www.ebdareiabranca.com

APRENDENDO COM NAAMÃ (PARTE 3)





















Naamã significa ser agradável, neto de Benjamim através de seu primogênito, Bela. (1Cronicas 8:1-4, 7) Tendo fundado uma família, os naamitas na tribo de Benjamim (Números 26:40), o próprio Naamã é alistado em outro lugar como um dos “filhos” de Benjamim.  Gênesis 46:21.

Um chefe do exército sírio do décimo século AEC, durante os reinados de Jeorão, de Israel, e de Ben-Hadade II, da Síria. Naamã, ‘grande homem, valente, poderoso e estimado’, foi aquele por meio de quem “Deus dera salvação à Síria”. (2Reis 5:1) 


A Bíblia não fornece pormenores sobre como e por que Naamã foi usado para dar esta salvação à Síria. Uma possibilidade é que Naamã chefiou as forças sírias que com bom êxito resistiram aos esforços do rei assírio Salmaneser III de tomar a Síria. 

Visto que a Síria, por permanecer livre, constituía um estado-tampão entre Israel e a Assíria, isto talvez servisse ao objetivo de retardar o avanço agressivo da Assíria no O até que chegasse o tempo devido de Deus para permitir que o reino setentrional fosse ao exílio.

Curado da Lepra. Naamã era leproso, e embora os sírios não exigissem seu isolamento, como a lei de Deus exigia dos leprosos em Israel, mesmo assim, saber que podia ser curado desta repugnante doença era deveras boas novas. 


Obteve estas novas por meio da escrava israelita da sua esposa, moça que lhe falou sobre um profeta em Samaria, que podia curar a lepra. Naamã partiu imediatamente para Samaria, com uma carta de apresentação de Ben-Hadade II. 

No entanto, o rei israelita Jeorão, depois de recebê-lo com frieza e suspeita, enviou-o a Eliseu. Eliseu não se encontrou pessoalmente com Naamã, mas, em vez disso, mandou que seu servo dissesse a Naamã que se banhasse sete vezes no rio Jordão. Com orgulho ferido, e evidentemente achando que, sem cerimônia e futilmente, tinha sido mandado de um lugar para outro, Naamã virou-se enfurecido para ir embora. 

Se os seus ajudantes não tivessem raciocinado com ele e indicado a razoabilidade das instruções recebidas, Naamã teria voltado ainda leproso ao seu país. Acontece que ele se banhou sete vezes no Jordão e ficou milagrosamente limpo, o único leproso que Eliseu foi usado para curar.  2Reis 5:1-14.

Cheio de gratidão e humilde apreço, o chefe do exército sírio retornou a Eliseu, a uma distância de talvez 50 km, e ofereceu-lhe um presente bem generoso, que o profeta insistentemente recusou. Naamã pediu então um pouco de terra de Israel, “a carga de um par de mulos”, para levar para casa, a fim de que pudesse oferecer sacrifícios a Deus sobre solo de Israel, votando que daí em diante não adoraria outro deus. 

Naamã talvez pensasse em oferecer sacrifícios a Jeová sobre um altar de terra.  2Reiss 5:15-17 Naamã solicitou que Deus o perdoasse quando ele, na execução de seus deveres civis, se curvasse perante o deus Rimom, junto com o rei, o qual evidentemente era idoso e doentio, e se apoiava em Naamã. 

Neste caso, curvar-se ele seria apenas mecânico, tendo por único objetivo cumprir com o dever de dar apoio físico ao rei, e não em adoração pessoal. Eliseu acreditou no sincero pedido de Naamã, respondendo: “Vai em paz.” 2Reis 5:18, 19.

Depois de partir, Naamã foi alcançado pelo cobiçoso servo de Eliseu, Geazi, o qual, mentindo, fez parecer que Eliseu mudara de idéia, e, afinal aceitaria uns presentes. Naamã, de bom grado, deu-lhe presentes de prata e de roupa. 


Mas, Deus puniu Geazi por este ato ganancioso e mentiroso, com o qual tentara lucrar com a operação do espírito de Deus, abusando do cargo de ajudante de Eliseu, infligindo a lepra a ele e aos seus descendentes por tempo indefinido.  2 Reis 5:20-27.



Fonte: rompendoemfe4.blogspot.com

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 4)



APRENDENDO COM JACÓ (PARTE 4)

Jacó e Esaú, e também Caim e Abel, representam duas classes de adoradores. O espírito aventureiro e corajoso de Esaú apelou a seu tranquilo e reservado pai.

Jacó, por outro lado, parecia ter uma natureza mais espiritual. Mas ele também tinha algumas graves falhas de caráter. Jacó queria obter o direito de primogenitura, que legalmente pertencia a seu irmão gêmeo. 

Mas, para obtê-lo, ele se dispôs a se envolver no esquema enganoso de sua mãe. Como resultado, Jacó ficou com medo e fugiu para escapar do ódio e da ira de seu irmão. Nunca mais ele viu sua querida mãe. 

 Leia a história da fuga de Jacó (Genesis 28:10-22). 

Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi a Harã; E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar. 

E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra;


E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado. Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus. Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.


E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz.
E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo. (Gênesis 28:10-22)


Observe as mensagens de encorajamento e segurança que Deus lhe deu por meio de um sonho. Qual foi a resposta de Jacó? 

Jacó sentiu a presença de Deus naquele lugar. Jacó temeu a Deus

Esta é a primeira menção da “Casa de Deus” em Gênesis (v. 17). Embora para Jacó fosse apenas uma coluna de pedra, Betel se tornou um lugar significativo na história sagrada. 

Ali Jacó adorou o Deus de seus pais. Ali ele fez uma promessa de fidelidade ao Senhor. E, como Abraão, prometeu devolver a Deus o dízimo, um décimo de suas bênçãos materiais, como ato de adoração. 

Perceba o senso de temor e admiração de Jacó na presença de Deus. Ele deve ter compreendido mais do que nunca a grandeza de Deus em contraste com ele e, assim, a Bíblia registra sua atitude de medo, reverência e espanto. 

O que ele fez em seguida foi adorar. Naquele momento, também, vemos um princípio sobre o tipo de atitude que devemos ter na adoração: uma atitude revelada em Apocalipse 14:7, no chamado para temer a Deus. 

Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
(Apocalipse 14:7)


Adoração não é nos aproximarmos de Deus como faríamos a um amigo ou colega. Nossa atitude deve ser a de um pecador que precisa desesperadamente de graça, caindo diante do Criador, com senso de necessidade, temor e gratidão, pelo fato de que Deus, o Criador do Universo, nos amou e fez um grande sacrifício para nos redimir. 

Quanta admiração, reverência e temor, você tem quando adora ao Senhor? Ou seu coração é duro, frio e ingrato? Nesse caso, como você pode mudar?

A prenda com Jacó a ser um verdadeiro adorador 


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APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...