terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

APRENDENDO COM NAAMÃ (PARTE 3)





















Naamã significa ser agradável, neto de Benjamim através de seu primogênito, Bela. (1Cronicas 8:1-4, 7) Tendo fundado uma família, os naamitas na tribo de Benjamim (Números 26:40), o próprio Naamã é alistado em outro lugar como um dos “filhos” de Benjamim.  Gênesis 46:21.

Um chefe do exército sírio do décimo século AEC, durante os reinados de Jeorão, de Israel, e de Ben-Hadade II, da Síria. Naamã, ‘grande homem, valente, poderoso e estimado’, foi aquele por meio de quem “Deus dera salvação à Síria”. (2Reis 5:1) 


A Bíblia não fornece pormenores sobre como e por que Naamã foi usado para dar esta salvação à Síria. Uma possibilidade é que Naamã chefiou as forças sírias que com bom êxito resistiram aos esforços do rei assírio Salmaneser III de tomar a Síria. 

Visto que a Síria, por permanecer livre, constituía um estado-tampão entre Israel e a Assíria, isto talvez servisse ao objetivo de retardar o avanço agressivo da Assíria no O até que chegasse o tempo devido de Deus para permitir que o reino setentrional fosse ao exílio.

Curado da Lepra. Naamã era leproso, e embora os sírios não exigissem seu isolamento, como a lei de Deus exigia dos leprosos em Israel, mesmo assim, saber que podia ser curado desta repugnante doença era deveras boas novas. 


Obteve estas novas por meio da escrava israelita da sua esposa, moça que lhe falou sobre um profeta em Samaria, que podia curar a lepra. Naamã partiu imediatamente para Samaria, com uma carta de apresentação de Ben-Hadade II. 

No entanto, o rei israelita Jeorão, depois de recebê-lo com frieza e suspeita, enviou-o a Eliseu. Eliseu não se encontrou pessoalmente com Naamã, mas, em vez disso, mandou que seu servo dissesse a Naamã que se banhasse sete vezes no rio Jordão. Com orgulho ferido, e evidentemente achando que, sem cerimônia e futilmente, tinha sido mandado de um lugar para outro, Naamã virou-se enfurecido para ir embora. 

Se os seus ajudantes não tivessem raciocinado com ele e indicado a razoabilidade das instruções recebidas, Naamã teria voltado ainda leproso ao seu país. Acontece que ele se banhou sete vezes no Jordão e ficou milagrosamente limpo, o único leproso que Eliseu foi usado para curar.  2Reis 5:1-14.

Cheio de gratidão e humilde apreço, o chefe do exército sírio retornou a Eliseu, a uma distância de talvez 50 km, e ofereceu-lhe um presente bem generoso, que o profeta insistentemente recusou. Naamã pediu então um pouco de terra de Israel, “a carga de um par de mulos”, para levar para casa, a fim de que pudesse oferecer sacrifícios a Deus sobre solo de Israel, votando que daí em diante não adoraria outro deus. 

Naamã talvez pensasse em oferecer sacrifícios a Jeová sobre um altar de terra.  2Reiss 5:15-17 Naamã solicitou que Deus o perdoasse quando ele, na execução de seus deveres civis, se curvasse perante o deus Rimom, junto com o rei, o qual evidentemente era idoso e doentio, e se apoiava em Naamã. 

Neste caso, curvar-se ele seria apenas mecânico, tendo por único objetivo cumprir com o dever de dar apoio físico ao rei, e não em adoração pessoal. Eliseu acreditou no sincero pedido de Naamã, respondendo: “Vai em paz.” 2Reis 5:18, 19.

Depois de partir, Naamã foi alcançado pelo cobiçoso servo de Eliseu, Geazi, o qual, mentindo, fez parecer que Eliseu mudara de idéia, e, afinal aceitaria uns presentes. Naamã, de bom grado, deu-lhe presentes de prata e de roupa. 


Mas, Deus puniu Geazi por este ato ganancioso e mentiroso, com o qual tentara lucrar com a operação do espírito de Deus, abusando do cargo de ajudante de Eliseu, infligindo a lepra a ele e aos seus descendentes por tempo indefinido.  2 Reis 5:20-27.



Fonte: rompendoemfe4.blogspot.com

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