segunda-feira, 6 de junho de 2016

APRENDENDO COM BARTMEU

   















Bartimeu, o cego filho de Timeu


Na antiguidade, Jericó era uma cidade da orla oriental de Gor, à distancia de 10 quilômetros do rio Jordão. Foi a primeira cidade conquistada pelos israelitas sob o comando de Josué .  Achava-se protegida por muralhas e portas de grande resistência (Js 2.5 e Nm 22:1). Foi em Jericó estabelecida uma escola de profetas, sendo visitada por Elias e Eliseu (2Rs 2.4-18). Atualmente,  Jericó é um montículo de três hectares chamado de Tell es-Sultão, localizado ao lado de abundante manancial conhecido como Fonte de Eliseu.

Jesus e os discípulos passavam por Jericó, quando de repente, ouvem o clamor: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Era o cego mendigo, que perspicazmente toma conhecimento do que acontece na cidade, naquele dia, hora e local. Bartimeu. Filho de Timeu.Em aramaico: Bar-teymah, "filho da pobreza". Eis um homem estigmatizado pela miséria,  preconceito e toda sorte de infortúnios. Certamente, cresceu ouvindo as histórias sobre Jericó: De como Deus levou os israelitas a conquistá-la, das maravilhas operadas pelo Senhor dos Exércitos através das vidas de Elias e Eliseu.

O grito de Bartimeu era convicto, fervoroso, ele tinha conhecimento do Messias e acreditava ser aquela, uma grande oportunidade de mudança. A única, a maior oportunidade da vida! De modo, que não vacilou na investida por sensibilizar Jesus: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”.A resposta do mundo a seu apelo é o impedimento: “E muitos o repreendiam, para que se calasse, mas ele cada vez gritava mais” Mc 10:48. A resposta de Jesus, é voltar-se para o cego e perguntar: “Que queres que eu te faça?” .

A Capa e O Jovem Rico
Pouco antes de encontrar Bartimeu, Jesus e os discípulos haviam conversado com um jovem muito rico, “dono de muitas propriedades” Mc 10:22 e  que dizia cumprir  fielmente os 10 mandamentos. Convidado a renunciar a riqueza material e seguir Jesus, “retira-se de Sua presença: Triste e contrariado.”

Bartimeu era tão pobre que seu bem mais valioso era sua capa. Com ela, ele se protegia do sol, da chuva, escondia o rosto por vergonha , medo e desprezo. Uma capa velha e suja que também estendia ao chão para atirarem sobre ela as ofertas. A capa de Bartimeu, ao mesmo tempo que era representação de pobreza, também era sua riqueza.

“Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama. Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus” Mc 9:49,50.

Filho de Timeu

Sem identidade. O cego mendigo não tinha identidade. Todos o conheciam como: “Bartimeu ou filho de Timeu, filho da pobreza”. Não sabemos se o nome era de batismo ou herança social, o certo é que representava um estado, uma condição imposta, pela própria família ou sociedade. Uma sociedade, que acreditava ser impossível a transformação, a passagem de um estado de derrota, para   a vitória.

O cálice e a humildade

É também em Jericó, a caminho do encontro com Bartimeu que Jesus ensina aos discípulos: “ Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do homem, não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” Mc 10:44-45

É incrível como todo o capítulo 10 de Marcos está organizado: temos Jesus e os discípulos em Jericó, encontrando um jovem rico que renuncia a Salvação por amor aos bens. Os filhos de Zebedeu pedindo para assentar-se a direita e esquerda de Jesus na glória dos céus e o cego mendigo que em toda sorte de limitação, se mostra maior e mais digno de receber o Reino  no coração do que todos os outros que são descritos em Jericó.

Lições em Jericó

“Então disse Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada afora” Mc 10:52

Bartimeu que vivia “à beira do caminho” Mc 10:46  agora passaria a ser discípulo de Jesus, estrada afora. Seu caminho já não era de morte, mas de vida. Enxergando, de novas vestes, aparência, renovado em ânimo e modo de falar, Bartimeu ganhara fama nacional! Ele nos ensina a não desperdiçar oportunidades,  não se calar diante dos obstáculos, mas insistir, persistir na vitória. Aprendo com Bartimeu que é importante identificar o momento oportuno e investir na ocasião.

Ao largar sua capa e levantar-se em direção a Jesus, ele nos ensina o desprendimento ao mundo,  tradições, imposições sociais. Ensina que fazer escolhas corretas implica em ter fé e arrepender-se. O jovem rico, perdeu a grande oportunidade de sua vida! E era considerado por todos, como homem influente e importante. Porém, o Reino de Deus, não considera aparência, mas essência. Interior e não exterior.

A história do cego de Jericó, nos ensina que existe sim possibilidade de mudança para toda e qualquer pessoa, nada é impossível para Deus. Ensina, o valor de um clamor, a necessidade da oração. Também, a simplicidade da fé. A oração feita por ele foi curta, mas tão intensa que alcançou o coração de Jesus. O encontro de Jesus com Bartimeu, ensina, entre tantas coisas, que milagres acontecem todos os dias, em lugares comuns. Aquele, parecia ser um dia como outro qualquer, até que: Jesus aparece! Quanta diferença entre: um dia  sem Jesus e um dia com Ele!

Baseado no capitulo 10 do Evangelho de Marcos, versos 46 a 52  

Fonte: www.atendanarocha.com

APRENDENDO COM JESUS

O HOMEM-DEUS CHAMADO JESUS
 João 1.6-14 - “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem…”
Jesus é o centro do cristianismo e de nossa fé. Mas também é uma pessoa que deixou marcas profundas na história do mundo. O ser humano já produziu muito nos campos da religião, arte e lite­ratura inspirados em Sua pessoa. 
Muitos são os entendimentos sobre Jesus e as definições sobre Sua pessoa, mas existiu apenas um Jesus. Uma música cristã que cantávamos antigamente dizia: “Muito embora um só Jesus exista, nem todos sabem vê-Lo como é…” E é exatamente esse o assunto da lição. Quem é Jesus? Deus ou homem? Homem-Deus ou Deus-Homem?

1. A humanidade de Jesus

Cremos que Jesus era homem e Deus ao mesmo tempo. Primeiro vamos estudar alguns elementos que podemos notar na pessoa de Cristo os quais provam que Ele era 100% humano. Nesse estudo, precisare­mos usar muitas referências bíblicas. Então, tome a sua Bíblia e mãos à obra.
1.1 Ele teve um corpo humano
Nasceu como todo ser humano (Lc 2.7). O nascimento de Jesus foi natural, embora com diferencial milagroso. Sua concepção foi pelo Espírito Santo e Seu nascimento virginal. Jesus nasceu como humano e assim teve a natureza humana aliada à Sua divindade. 
Foi o nascimento virginal de Cristo que tornou-Lhe possível a existência da natureza hu­mana sem a herança do pecado. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e assim teve a herança do pecado de Adão quebrada ao nascer. Conforme Lucas 1.35, Deus declara que Seu filho nasceria Santo.
1.2 Ele teve desenvolvimento intelectual e físico (Lc 2.40,52)
Os versículos apontam para o crescimento de um menino nas áreas física, intelectual e espiritual.
1.3 Ele sentiu emoçőes humanas
Vamos ver alguns exemplos: compaixão (Mt 9.36), amor (Jo 11.36), pesar (Jo 11.35; Mt 26.38) e indignação (Mc 10.14).
1.4 Ele teve desejos humanos
– não sofrer (Mt 26.39);
– obedecer (Lc 9.51).
1.5 Ele teve necessidades humanas
Ele sentia fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), sono (Mt 8.24) e cansaço (Jo 4.6).
1.6 Ele foi reconhecido como homem
Por Si mesmo (Lc 19.10) e também pelos outros (Mt 13.55; 1Tm 2.5).
1.7 Ele foi chamado de “filho”
Essa palavra descreve não só descendência, mas também parentesco imediato. São três expressões diferentes no Novo Testamento: Filho de Maria (Mc 6.3), Filho de Davi (Mt 22.42-45) e Filho do Homem (Mt 9.6; Mc 2.10; Lc 5.24).
Você pode estar se perguntando: por que estudar a divindade de Cristo? Porque ela tem grandes implicações para a nossa fé. Millard Erickson nos dá algumas ideias que serão resumidas a seguir.
  • Ao ser enviado como membro da raça humana, Jesus qualificou-Se para ser o redentor, como representante da raça (Rm 5.12,18).

  • Ele experimentou tudo o que um ser humano experimenta: sentimentos, necessidades e limitações. Lemos em Hebreus 4.15 que por causa disso pode nos compreender me-lhor e demonstrar compaixão como nosso Sumo sacerdote, ou seja, alguém que é mediador do sacrifício para perdão dos nossos pecados.

  • Jesus mostrou o que era ser verdadeiramente humano. Algumas vezes resistimos à ideia da humanidade autêntica de Cristo porque sempre ligamos humanidade a erro e imperfeição. Mas Jesus, assim como Adão (antes da queda), era um exemplar perfeito da humanidade sem pecado.

  • Ele Se tornou nosso exemplo. Orou, dependeu de Deus e Se sujeitou à vontade do Pai, ainda quando isso incluiu sofrimento (1Pe 2.21).

  • Jesus Cristo, também chamado de Emanuel, foi Deus no meio de nós. Foi exemplo vivo da transcendência de Deus que veio viver no meio dos homens. Essa verdade nos dá confiança do interesse que Ele tem de ainda agir em nosso meio (Jo 1.14).

2. A divindade de Jesus

Você precisa ter em mente que cremos que Jesus era 100% homem e também 100% Deus. Usando a Bíblia como nosso instrumento principal, vamos estudar referências sobre a divindade de Cristo.
  1. Ele possui atributos que só Deus tem. Nenhum humano comum possui: autoexistência (Jo 5.26), imutabilidade (Hb 13.8), eternidade (Hb 7.3); onipresença (Mt 28.20).
  2. Ele fez coisas que só Deus pode fazer: criar o mundo (Jo 1.3), perdoar pecados (Mt 9.1,2), executar julgamento final (Jo 5.22).
  3. Ele recebe adoração. Os apóstolos eram homens consagrados, mas nunca aceitaram adoração (At 14.8-18). Jesus foi adorado por anjos (Hb 1.6; Ap 5.12,13) e por homens (Jo 9.38; 20.28; Mt 2.11; 14.33; 28.9,17).
  4. Ele possui títulos que só Deus tem, por exemplo: Jeová, que no Novo Testamento é tra­duzido por “Senhor” (Lc 2.11; 5.8), e “Filho de Deus” (Lc 1.35, Jo 5.18).
  5. Ele mesmo declarou ser Deus (Jo 5.18; 8.24,28,58; 10.30-33).
  6. Outras referências bíblicas (Jo 1.1; Rm 9.5; 1Jo 5.20).
Temos que pensar também em quais são as implicações da divindade de Cristo para nossa fé. Novamente com base em Erickson vamos resumir algumas delas:
  • podemos ter conhecimento real de Deus. Jesus não só anunciava a salvação, mas era o Deus que trazia salvação aos homens. Ele mesmo disse “quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9);
  • a redenção está à nossa disposição. O sacrifício de Jesus foi suficiente para a salvação de todo o que crê (1Pe 2.24);
  • Deus e os homens tiveram um novo relacionamento. Não houve intermediários, nem anjos e nem profetas. O próprio Deus veio até nós (Hb 10.19-22);
  • Ele é Deus e deve ser adorado como tal. Um dia será adorado por todos (Fp 2.10-11).

 3. A uniăo das duas naturezas

Nossa doutrina afirma que Jesus era, e é, plenamente Deus e plenamente homem. Essas duas naturezas não transformam Jesus em duas pessoas e, sim, numa pessoa com duas naturezas.
Estudamos isoladamente passagens que provam tanto a humanidade quanto a divindade de Cristo. Agora precisamos estudar algumas passagens que nos dão indicação das duas natu­rezas atuando juntas em uma única pessoa.
A primeira passagem é João 17.21-22. Nesse texto, o homem Jesus declara ser um só com o Pai. A referência nada declara sobre a humanidade de Jesus, mas o fato Dele mesmo declarar Sua divindade mostra que tinha o entendimento de que, mesmo sendo homem, possuía uma natureza em comum com o Pai, ou seja, a natureza divina.
Outros dois textos são importantes para nosso estudo (Jo 3.13 e 1Tm 3.16). Em João temos o uso do termo Filho do Homem (humanidade de Cristo) com a referência sobre ter descido do céu (divindade). 
Em Timóteo encontramos uma referência a Cristo no céu antes de Sua encarnação (contemplado por anjos – divindade), Sua encarnação como homem (ma­nifestado na carne – humanidade) e depois na Sua ressurreição e ascensão aos céus (recebido na glória – divindade e humanidade). Os dois textos sugerem harmonia e plenitude das duas naturezas. Nem esses e nem outros textos bíblicos sugerem revezamento, contradição ou mes­mo luta entre elas.
Na história da igreja, teólogos e intérpretes das Escrituras têm tentado propor soluções. Algumas delas boas, mas outras se tornaram desvios da doutrina bíblica de Cristo. O assunto é complexo, pois as duas naturezas têm características completamente opostas. Veja um resu­mo rápido de algumas delas.
  • Ebionistas – Séc II – Jesus era um homem notável com dons muito especias.
  • Docetistas – Jesus era Deus e parecia humano.
  • Gnósticos – Jesus e Cristo eram duas pessoas diferentes. Jesus era homem filho de Maria; Cristo era um espírito que veio sobre Jesus no batismo e O abandonou na crucificação.
  • Arianos – 280 d.C. – Jesus é a criação mais importante.
  • Eutiquianos – Jesus era só Deus e não humano.

Conclusăo

Grudem, em seu livro Teologia Sistemática, cria uma breve frase que nos ajuda a sinteti­zar o que estudamos nesta lição: “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era”. Eterna­mente Deus quando Se encarnou, Jesus continuou sendo Deus e Se tornou humano. Ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
 André Souza de Lima

APRENDENDO COM DEMÉTRIO

DEMÉTRIO, QUANDO O AMOR AO DINHEIRO É MAIS FORTE

   
ATOS 19:8-41 - "Diótrefes ou Demétrio"

Eu não escolho Demétrio por ele ser uma figura importante ou famosa na Bíblia. Na realidade, ele não fez nenhuma coisa boa e não teve sucesso em fazer o mal. Eu escolho ele por ele ser um exemplo de uma prática satânica. Isto é a prática de opor as coisas espirituais para ganhar riquezas do mundo. 

O ministério de Paulo em Éfeso tinha sido bem produtivo. Mesmo tendo oposição, ele teve sucesso em disputar as heresias, e havia ensinado a Palavra de Deus por dois anos e três meses. 

Além disso, Paulo também havia feito grandes milagres, principalmente os de curar os endemoninhados. Assim como hoje, havia homens que buscaram se engrandecer em usar os nomes de Jesus e Paulo para expulsar os demônios. 

Assim como hoje, os feitos desses homens eram somente imitações vis e fúteis. Assim como hoje, esta prática perversa era para o detrimento dos praticantes (vv. 13-17). Isto causou os que praticavam artes mágicas (feitiçaria, etc.) a queimar livros de feitiçaria no valor de cinqüenta mil peças de prata. 

A feitiçaria e idolatria andam de mãos dadas e em qualquer lugar que a Palavra de Deus for pregada com eficácia, ambas serão derrotadas. Por isso, Demétrio viu que a sua profissão e ganho estavam em perigo, pois fazia de prata nichos de “Diana, deusa dos Efésios”. 

Demétrio não se preocupou com a mensagem de Paulo ser verdadeiro ou falso, e sim com o efeito que a mensagem tinha sobre seu ganho material. No entanto, não se focalizou no seu motivo primordial mas na lealdade religiosa que o povo tinha para com Diana. 

Eles arrebataram dois dos companheiros de Paulo e os trouxeram ao teatro, e a confusão da multidão prevaleceu. Por um espaço de duas horas, o povo repetiu unânime a frase “Grande é a Diana dos efésios.” 

Quando o escrivão da cidade tinha acalmado o povo, falou simplesmente, “Se estes homens tem cometido algum crime, deixe Demétrio os acusar legalmente,” e o povo foi despedido. 

Este é sempre o caso. Quando o motivo de homens assim como Demétrio é submetido à razão e lógica, ele se desfaz. Dessa forma, a causa de Demétrio é derrotado por seus compatriotas sem sequer uma palavra de defesa do povo de Deus, e eles continuam pregando a Palavra de Deus. 


Autor:  Forrest Keener

APRENDENDO COM TIMEU


   








Timeu, o pai de Bartimeu


As informações sobre o pai de Bartimeu não encontramos nos evangelhos, mas podemos obte-las do historiador Flávio Josefo que justificam a referência paterna. 

Timeu, pai do cego Bartimeu que foi curado por Jesus foi um General que servia a Israel na unidade militar de Betel e que se aposentando do serviço militar tornou-se um cidadão bem sucedido na região, um forte comerciante. 

Com a chegada dos Romanos na Palestina aconteceu que seus bens foram confiscados e o soldo da aposentadoria cortado.

De cidadão bem sucedido torna-se um revoltoso. Pela formação militar que possuía liderou várias movimentos revoltosos contra os romanos e propunha desestabilizar o governo romano na região.

O contingente militar romano na região o identifica como uma pessoa perigosa à ocupada ção romana na Palestina. 

Em resumo Timeu foi perseguido, preso e morto crucificado por causa organização de revoltas na região. Após a morte de Timeu, o mal passa para o filho e os romanos mandam arrancar os olhos de Bartimeu para evitar que se tornasse um revoltoso tão perigoso como foi seu pai.

A crucificação dos contrários a ocupação Romano era um expediente muito praticada e um grande número de pessoas foram mortas. 

Como também era comum eliminar os filhos homens ou torná-los deficientes para que não seguissem o exemplo de seus pais, tornar os filhos cegos de pais revoltosos era muito comum. 

Passavam a ser um exemplo vivo, “não sigam o exemplo de Timeu.

***

APRENDENDO COM MARCOS (PARTE 01)















Quem era Marcos, o Autor do Evangelho?



Marcos, o autor do segundo livro da Bíblia era judeu de uma tribo de Levi. Seu nome de origem era João. Depois tomou um sobrenome romano - Marcos - At 12:12 . Isto se fez necessário em razão de o Império Romano estar presente em todas as regiões por onde viaja, na companhia dos apóstolos.


Ele foi o criador do gênero literário Evangelho. Apesar de seu livro ser o segundo em nossas Bíblias, foi ele quem primeiro escreveu. Além de autor do segundo dos evangelhos sinóticos é considerado o fundador da igreja do Egito. A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos.

Filho de Maria de Jerusalém e sobrinho/primo de Barnabé - Cl 4:10. Não pertenceu ao grupo dos doze apóstolos originais. Foi convertido à fé cristã depois da morte de Jesus e batizado pelo próprio Pedro, que costumava freqüentar a casa de seus pais, juntamente com Maria mãe de Jesus e outros cristãos primitivos. Assim já fazia parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém, quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém, no ano 44, trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia, na hoje Turquia.

Depois acompanhou Barnabé e Paulo na volta à Antióquia - At 12:25 ., em viagem missionária, onde atuou como auxiliar de Paulo - At 13:5 . Mas, quando chegaram a Perge, na Panfília, desentendeu-se com o apóstolo, deixou-os e voltou para Jerusalém - At 13:13.

Por volta do ano 50, quando Paulo e Barnabé voltaram à Jerusalém e depois de terem resolvidos os problemas eclesiásticos, decidiram empreender uma segunda viagem missionária. Neste momento, Barnabé convida João Marcos para os acompanhar novamente e Paulo não concorda, em razão da desavença que tiveram em Perge e pelo fato de João ter abandonado o grupo. Em razão do desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa de Marcos, eles se separaram. Barnabé, seguiu então para a ilha de Chipre e levou João Marcos em sua companhia. 

Nesta viagem, com Barnabé, Marcos amadureceu, fundou igrejas e depois foi para Roma, visitar e vencer suas mágoas com Paulo, prisioneiro naquela cidade.

Seu nome aparece nas epístolas de Paulo, que se refere a ele como um de seus colaboradores que enviavam saudações de Roma. Paulo adquire por ele uma elevda consideração - 2Tm 4:11.

Em seguida, Marcos passa a trabalhar com Pedro durante um tempo considerável do seu ministério, gozando da sua íntima amizade, e auxiliando-o como seu intérprete ou secretário. Pedro também aprende a amá-lo, a ponto de chamálo de filho - 1Pe 5:13.

Neste período começou a escrever seu Evangelho. Estando na companhia de Pedro, no ano 56, com base nas informações obtidas com ele, escreve seu livro que vai ser a base para os outros evangelistas também escreverem posteriormente.

A Igreja Católica diz que foi em Roma que Marcos conheceu e trabalhou com Pedro, como se a igreja de Roma fosse a sede e Pedro fosse o seu Pastor Presidente, ou papa, como gostam de chamar. Não é verdade essa informação. Pedro nunca pastoreou a igreja em Roma, nem há notícias de que tenha estado lá.

João Marcos, que até os anos 67 atuava em Chipre e em Éfeso, na Ásia Menor, depois da morte de Paulo e da perseguição que os apóstolos e evangelistas passaram a sofrer em Roma e nas cidades da Ásia, mudou-se para o Egito e lá fixou-se, na cidade de Alexandria.

Segundo a tradição, na cidade egípcia fundou e foi o primeiro Patriarca da Igreja Copta Egipícia. Ele também foi martirizado em Alexandria, no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa, e teve seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos, aos 54 anos.

Seu Evangelho, que teria sido concluído antes de sair da Ásia Menor, destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos. É o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando ainda era criança. Contou com maestria a vida do divino personagem mesmo não tendo acompanhado seus passos, conseguindo narrar os milagres de forma mais simples e clara.

No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangelista, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã.

Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828) e a cidade veneziana o tomou como padroeiro desde então. Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.

Alguns estudiosos defendem que a casa onde se celebrou a Última Ceia, quando Jesus instituiu a Santa Céia, era a de seus pais e que o Jardim de Getsêmani pertencia a sua família. E que, também, foi naquela casa que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

João Marcos parece ter aparecido em sua própria narrativa quando fala, por duas vezes de um jovem que estava coberto com um lençol branco e que acompanhava Jesus, no Getsêmani, no dia de sua prisão - Mc 14:51 ; e parece ter sido ele, também, o jovem com vestes brancas que aparece às três Marias no dia da ressurreição - Mc 16:5.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/SaoMarco.html 

sábado, 4 de junho de 2016

APRENDENDO COM HAMÃ



APRENDENDO COM HAMÃ

HAMÃ - descendente do rei Agague ( amalequita), inimigo do povo de Israel, estava na Pérsia numa posição de general do rei Assuero, com ódio mortal dos judeus e consegue um decreto para matar e eliminar todos os judeus existentes na Pérsia

Graças a Deus que levanta seus servos na hora certa, tinha ali na Pérsia um certo judeu chamado Mordecai e sua prima órfã chamada Ester

Mordecai e Esther eram da tribo de Benjamim. O rei Assuero nesta época procurava virgens para escolher uma nova rainha. Por intermédio de Deus Ester é escolhida.

Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse. E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia.
(Ester 2:10,11)

Hamã de olho nos judeus e implicante com Mordecai traça um plano para destruir o povo de Deus. Mordecai era zeloso e extremamente cauteloso, passava informações para a rainha secretamente sobre os planos de Hamã e sobre tudo que acontecia de mal ao redor do rei

Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero. E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu. (Ester 2:21,22)

Mordecai só fazia oque era bom, estava do lado do bem. Hamã, pelo contrário, seu coração só estava centrado em poder, honra e glória, e maldade

Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor. Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero. (Ester 3:5,6)

Com o tempo Hamã aciona seu plano, mas Deus milagrosamente salva seu povo. Hamã consegue autorização do rei para decretar morte aos judeus

E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar. Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei. Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
(Ester 3:8-11)

Os judeus ficam sabendo do decreto e entram em panico, choro, tristeza. Mordecai passa as informações a rainha Ester para que ela possa tomar providencias

Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido; como também a soma exata do dinheiro, que Hamã dissera que daria para os tesouros do rei, pelos judeus, para destruí-los. (Ester 4:7)

Ester incorfomada co ma situação, se sente com as mãos atadas, já que sua identidade estava sendo preservada, nem o rei seu marido sabia que ela era judia

Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Ester 4:13,14)

Ester pressionada pela situação difícil, resolve crer em Deus, se coloca na ´psição de intercessora pelo seu povo, pede jejum e oração, resolve em seu coração falar com o rei sobre o assunto]

Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci. Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou.
(Ester 4:16,17)

Deus dá uma estratégia para Ester que entra na presença do rei sem autorização, corre risco de vida, naquele tempo entrar na presença do rei sem ser convidada poderia receber uma sentença de morte.

Porém o rei concede misericórdia e ela lhe pede uma reunião com banquetes, incluindo o convite para Hamã

Hamã fica todo contente com o convite, pensando ser uma honra e sai do palácio dar o recado para sua família

Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu. Hamã, porém, se refreou, e foi para sua casa; e enviou, e mandou vir os seus amigos, e Zeres, sua mulher. E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei. Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei. Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei. Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca. (Ester 5:9-14)

Neste meio tempo, Hamã constrói uma forca para matar principalmente Mordecai por , começando por ele e depois exterminando todos os judeus num só dia.

Só que a intervenção de Deus é poderosa. Na mesma noite que antecede o banquete Hamã constrói a forca para matar Mordecai. O rei no palácio não consegue dormir e se lembra de um homem que o salvou de uma conspiração tempos atrás. O rei pede o livro de crônicas para ler e estava lá registrado que um tal de Mordecai lhe salvou a vida

Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.
E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero.
Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.
E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.
E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada,
Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.
E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:1-14)

O rei queria honrar Mordecai. só que Hamã pesnou ser ele o cara a ser honrado, afinal o banquete estava sendo pronto, seu coração era soberbo, gostava de honras, e só ser chamado para o banquete com a rainha e o rei era pouco, ele ansiava em seu coração sedento por poder, por mais méritos...

O legal desta história que Hamã deu a ideia de como um homem deveria ser honrado, pensando ser ele próprio e quem recebeu as honras foi seu pior inimigo. A cara de Hamã caiu ao chão e teve que ele mesmo percorrer toda cidade apresentando Mordecai ao povo, como um novo comandante da guarda real, portanto, impossibilitado de matá-lo logo de manhã na forca que ele mesmo construiu

Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada, Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar! (Ester 6:7-11)

Mordecai milagrosamente teve um livramento e dupla honra, foi recebido com honras e ganhou um novo emprego, já Hamã com seu plano frustrado volta para casa triste e decepcionado

Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta. E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele. E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara. (Ester 6:12-14)

Hamã participa do banquete preparado pela rainha, triste e decepcionado, ali a rainha tem o direito de pedir o que quisera porque o rei a amava, portanto o convida para um segundo banquete, juntamente com Hamã

No segundo banquete Hamã é desmascarado por Ester. Ela conta seus planos de ódio mortal pelos judeus, revela ao rei sua identidade como mulher judia e pede para que o rei tome providências, já que era um pedido de tamanha importância para ela e pelo seu povo

O rei entende a conspiração, mas o decreto não poderia ser anulado, a lei da Pérsia não poderia ser revogada, a matança dos judeus era certa.

E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. (Ester 7:6,7)

O rei fica indignado pela maldade de Hamã que manda matá-lo na própria forca, quando soube que esta forca estava preparada para Mordecai

Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou. (Ester 7:10)

Hamã é morto na própria forca. Mas e o decreto de extermínio?

O rei só poderia emitir outro decreto. Então, outro livramento da parte de Deus acontece. O rei autoriza todo povo hebreu se armar, se proteger contra as pessoas encarregadas de matá-los por todas as provincias da Pérsia

E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens (Ester 8:10,11)

O povo se uniu, orou, se ajuntou e juntos entraram na batalha para defenderem suas vidas no dia marcado para o exterminio

Mordecai com sua influencia, auxiliou as pessoas a se defenderem nesta guerra. E por fim o povo de Deus prevaleceu contra seus inimigos e alegria voltou a reinar no coração dos judeus

E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra. Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles. (Ester 8:16,17)

Ester pede para exterminar toda a família de Hamã, porventura, se deixassem vivos algum descendente, no futuro poderiam se inclinbar a fazer maldades novamente ao povo de Deus por vingança

Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã conforme ao mandado de hoje; e pendurem numa forca os dez filhos de Hamã. Então disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã. (Ester 9:13,14)

Todos estes acontecimentos na Pérsia foram registrados e anotados e o povo hebreu comemorou a vitória e alguns dias no calendário judeu foram marcados para celebração de festas: Purim

E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe, Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.

Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca. 

Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido, Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.


E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.

Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, escreveram com toda autoridade uma segunda vez, para confirmar a carta a respeito de Purim.
E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade. (Ester 9:20-30)

A festa de Purim é celebrada até os dias de hoje em Israel


***







APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...