quinta-feira, 7 de julho de 2016

APRENDENDO COM MATIAS

Matias, o substituto de Judas Iscariotes

   
ATOS 1:15-26; LUCAS 9:1-6; 10:1-12

Versículo para memorização - Atos 1:21, 22

Matias é um homem cujo nome nunca é mencionado antes ou depois do primeiro capítulo de Atos. Ele é muito importante, no entanto, por causa das verdades doutrinárias que podemos aprender a partir das qualidades exigidas para sua nomeação. Foi eleito pela Igreja reunida (Atos 1:12-15) para substituir Judas Iscariotes, que tinha perdido seu lugar no apostolado (não a salvação, porque ele não a tinha) por causa da transgressão (Atos 1:16-20). 

A grande importância de Matias e sua nomeação ao apostolado são as qualificações aqui listadas. Requereu-se dele que acompanhasse os apóstolos todos os dias, enquanto o Senhor Jesus Cristo estivesse entre eles (Atos 1:21). Precisava ser um homem que começou seu ministério no tempo do batismo de João o Batista (Atos 1:22). É quase certo que foi um dos !outros setenta?, de Lucas 10:1-12, a quem foram dados dons apostólicos e que foram enviados a pregar o reino de Deus. Você pode presumir que todos os homens do Novo Testamento que exerceram dons apostólicos, tais como cura de enfermos, ressuscitar mortos, etc., estavam entre esses setenta, com uma única exceção, o Apóstolo Paulo.

Alguns acham que a igreja errou ao selecionar Matias e pensam ainda que Paulo era a escolha de Deus. Estão errados. Deus escolheu Paulo para um apostolado muito especial, o dos gentios. Devia haver 12 apóstolos para os judeus e requereu-se que fossem homens que testemunhassem pessoalmente a ressurreição corpórea do Senhor Jesus Cristo. Deveríamos cuidadosamente notar com que freqüência esse detalhe é mencionado no Novo Testamento como sendo uma doutrina indispensável. Devemos, portanto, concluir que todos aqueles que negam ou desacreditam a ressurreição corpórea de Jesus Cristo são falsos profetas.



Autor: Pr Forrest Keener

APRENDENDO COM RODE


   









RODE - SERVA FIEL

Leia Atos 12
“…havia oração incessante a Deus” – Atos 12.5
Rode significa Rosa.
Quem era Rode?
Ela era a simpática serviçal que entrou para a história bíblica porque trabalhou na casa de Maria, mãe de João Marcos.
Onde vivia?
Morava em Jerusalém;
Viveu no tempo do sumo sacerdote Anás;
Esse sacerdote foi a primeira autoridade a interrogar Jesus após sua prisão no Jardim do Getsêmani.
Quem era Anás?
  • Era sumo sacerdote no ano VI da era cristã e que foi deposto 9 anos depois;
  • Cinco de seus filhos se tornaram sumo sacedotes;
  • Exercia grande influência entre os judeus.
O que fazia Rode?
  • Era a encarregada da porta da casa de Maria;
  • Testemunhava os que entravam e saíam da reunião de oração;
  • A Igreja estava sob vigilância.
Qual o motivo da reunião de oração?
  • Oravam particularmente por Pedro que estava preso;
  • Pedro estava guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma;
  • Herodes queria matar Pedro como na véspera havia feito com Tiago.
Vitória na oração!
  • Deus retirou Pedro de modo espetacular da prisão;
  • Pedro se dirigiu à casa de Maria e bateu a porta;
  • Rode apareceu para ver quem era.
Orar e crer:
  • Rode reconheceu que era o apóstolo Pedro;
  • Todos estavam orando, porém não acreditaram nela;
  • Abriram a porta, viram, e ficaram atônitos.
Como falhamos com os nossos pedidos e súplicas ao Senhor!

Aqui está um exemplo: apesar de todo grupo estar orando especificamente pela libertação de Pedro, a Bíblia diz que eles responderam para Rode: “Estás louca!”
Ela, porém, persistia em afirmar que assim era. Então disseram: “É o seu anjo!”. Quanta coisa poderia ser mudada se orássemos com mais fé e determinação.

A Vida de Rode
Responda:
1. Qual era a ocupação de Rode como crente?
2. Onde era um dos pontos de encontro dos crentes em Jerusalém?
3. Por que a Igreja era perseguida?
4. Os crentes criam no que estavam pedindo?
5. Como está sua vida de oração?
Memorizar o versículo-chave: “…havia oração incessante a Deus” – Atos 12.5


Fonte: www.virtuosa.wordpress.com

APRENDENDO COM OSEIAS (PARTE 9)

APRENDENDO COM OSEIAS

Um filho aprendendo a andar

“Quando Israel era menino, Eu o amei; e do Egito chamei o Meu filho. [...] Eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos Meus braços, mas não atinaram que Eu os curava” (Os 11:1, 3).

Nesses versos, Oseias estava dizendo que a atitude do Senhor é como o terno cuidado de alguém que acabou de se tornar pai. Assim como um pai, com carinho e paciência, ensina o filho a andar, tomando-o pela mão para evitar uma queda, também o Senhor havia cuidado de Israel desde o começo. 

O Deus amoroso e perdoador é o centro da mensagem de Oseias. Mesmo quando aplica disciplina, Ele é profundamente compassivo. Sua ira pode ser aterrorizante, mas Sua misericórdia está além da compreensão.

3. Leia Deuteronômio 8:5, Provérbios 13:24, Hebreus 12:6 e Apocalipse 3:19. Qual é o ponto comum desses textos? Que conforto encontramos neles?

Por meio de Moisés, Deus informou ao rei egípcio que Israel era Seu filho especial (Êx 4:22, 23). Embora todas as nações da Terra, incluindo o Egito, fossem filhos e filhas de Deus, a nação hebraica foi escolhida para ser o filho primogênito de Deus com privilégios especiais. 

Mas com esses privilégios vieram responsabilidades. No deserto o Senhor carregou Seu povo da mesma forma que “um pai carrega seu filho” (Dt 1:31, NVI). Às vezes Ele disciplinou o povo como “um homem disciplina a seu filho” (Dt 8:5).

“Todos os que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus ou ao homem, recebem um preparo na escola das aflições. Quanto mais pesado for o encargo e mais elevado o serviço, maior será a prova e mais severa a disciplina” (Ellen G. White, Educação, p. 151).

Sem dúvida, qualquer pai que ama seus filhos irá discipliná-los, e sempre para o bem deles. Se seres humanos imperfeitos e caídos agem assim, quanto mais podemos confiar no amor de Deus por nós, mesmo nos momentos de provação?

Para muitos de nós, a questão não é confiar na disciplina divina. Ao contrário, a luta é para saber interpretar as provas que surgem em nosso caminho. Como sabemos se o que está acontecendo é, de fato, uma lição divina na “escola da aflição”?


APRENDENDO COM FILIPE

Filipe, o evangelista

“‘Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno’ (2Co 4:18, NVI). 

Pense no que Paulo disse nesse texto, especialmente enquanto estudamos, nesta semana, sobre Filipe, o evangelista, alguém a respeito de quem conhecemos apenas as informações apresentadas em poucas referências da Bíblia. Como veremos, porém, Filipe fez um bom trabalho, embora saibamos pouco a respeito da maior parte das coisas que ele realizou. 

Conhecemos algumas pessoas que fizeram grandes coisas para Deus mas com pouco reconhecimento externo. Por que sempre é importante conservar em mente o princípio contido nas palavras de Paulo, especialmente se estivermos fazendo um trabalho que não obtém muito aplauso ou atenção? 

(Ver também 1Co 4:13. [‘quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.2])”1

“Filipe era um nome grego pop2ular, e significa ‘amigo de cavalos’. No Novo Testamento há quatro pessoas chamadas por esse nome. Duas tinham o nome adicional ‘Herodes’ e eram membros da família dos governantes herodianos que, de maneira geral, exerceram um governo duro sobre Israel nos tempos do Novo Testamento. Os outros dois Filipes tiveram papel de destaque na obra missionária.”1

“O primeiro, Filipe de Betsaida, foi um discípulo que teve papel ativo em conduzir Natanael a Jesus (Jo 1:43-46). Posteriormente, trouxe os gregos a Jesus (Jo 12:20, 21).”1

“O segundo Filipe foi denominado ‘o evangelista’ em Atos 21:8 para distingui-lo do discípulo que tinha o mesmo nome. Ele aparece pela primeira vez na igreja de Jerusalém como alguém que desempenhou a tarefa de ‘servir às mesas’ (At 6:2-5), e depois veio a se transformar num evangelista e missionário (At 8:12). 

Sua obra missionária, que se estendeu por mais de 20 anos e foi suplementada pela de suas quatro filhas que profetizavam, é mencionada em Atos. Não sabemos muita coisa a respeito de sua vida anterior.”1
“‘Foi Filipe quem pregou o evangelho aos samaritanos; foi Filipe quem teve a coragem de batizar o eunuco etíope. Durante certo tempo a história desses dois obreiros [Filipe e Paulo] havia estado intimamente entrelaçada. Foi a violenta perseguição de Saulo, o fariseu, que havia dispersado a igreja de Jerusalém e destruído a eficácia da organização dos sete diáconos. 
A fuga de Jerusalém tinha levado Filipe a mudar sua maneira de trabalhar e tinha resultado em sua busca do mesmo chamado ao qual Paulo dedicava a vida. Preciosas foram as horas que Paulo e Filipe passaram na companhia um do outro; emocionantes foram as lembranças que vieram à sua mente dos dias em que aquela luz que havia brilhado no rosto de Estêvão, voltado para o Céu enquanto ele sofria o martírio, havia resplandecido em sua glória sobre Saulo, o perseguidor, levando-o como impotente suplicante aos pés de Jesus’

 

APRENDENDO COM PEDRO (PARTE 9)

APRENDENDO COM PEDRO

Pedro no Pentecostes


Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.
Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar". (
Atos 2:38,39)

Pedro foi o primeiro apóstolo a proclamar a salvação aos gentios (povos que não eram judeus). Após a fundação das primeiras igreja, que na época eram em casas, ele continuou a liderá-la por vários anos, mesmo depois de Paulo ter se tornado o excelente missionários aos gentios

Pedro e Paulo ajudaram a igreja primitiva e sua liderança, composta em sua maior parte por judeus, a compreender a universalidade da grande comissão
E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé. (Atos 15:8,9)

 “As últimas palavras de Jesus, antes de Sua ascensão, foram de natureza missionária: ‘Sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra’ (Atos 1:8).

 Vemos, novamente, a ordem de levar o evangelho a todo o mundo. Somente 50 dias depois esse chamado começou a se cumprir, e Pedro teve um papel fundamental nesse cumprimento.”1

Leia Atos 2:5-21. Como esse acontecimento mostra a intenção de Deus no sentido de que o evangelho fosse a todo o mundo, e também o papel que os judeus deviam ter nessa proclamação?”

 “5 Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. 6Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? 12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? 13 Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados! 14 Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. 15Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia. 16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: 17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; 18 até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão. 19 Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. 20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor. 21E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Atos 2:5-21 ARA)2.

O derramamento do Espírito se manifestou por meio do dom de línguas, que não teria sentido se o evangelho não devesse ir a outras nações. Já que os primeiros discípulos de Cristo eram judeus, eles constituíam o núcleo que devia levar avante essa obra.1

“A grande comissão se cumpriu no dia de Pentecostes. O derramamento do Espírito Santo tinha como objetivo a evangelização do mundo. Esse derramamento inicial do Espírito produziu grandes resultados nesse dia. Contudo, isso foi apenas um prenúncio dos resultados muito maiores que viriam nos anos seguintes.”1

“O sermão de Pedro continha alguns pontos importantes que têm relevância até hoje:”1

“Primeiro: As profecias e promessas do Antigo Testamento são cumpridas em Cristo (Atos 2:17-21), uma verdade revelada através das poderosas obras e sinais que acompanharam Seu ministério, bem como por intermédio de Sua morte e ressurreição (v. 22-24).”1

“Segundo: Jesus foi exaltado, colocado à direita de Deus, e agora é o Cristo (Messias) e Senhor de todos (v. 33-36). NEle, todos os que se arrependem e são batizados recebem o perdão dos pecados (v. 38, 39).”1

“Vemos o ativo e falante discípulo Pedro defendendo sua crença em Jesus. Ele foi chamado por Cristo para ser um líder forte nos primeiros dias da igreja. Embora conhecesse menos lugares, fosse menos eficiente e menos adaptável a outras culturas e religiões do que o apóstolo Paulo (Gl 2:11-14), Pedro abriu caminho para que o evangelho chegasse a 15 nações quando pregou aos judeus da diáspora que estavam em Jerusalém.

Dessa forma, usou uma ponte muito importante para levar as boas-novas à região do mundo que, em sua época, constituía o Oriente Médio.

 

APRENDENDO COM JESUS

Os gregos e Jesus

Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos; estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, elhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus. Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem’ (Jo 12:20-23).

Como esse incidente nos ajuda a compreender o sincero clamor das pessoas, em toda parte, por salvação, esperança e respostas que só podem ser encontradas em Jesus?”

Pessoas de outras nações desejavam conhecer Jesus, e pediram aos discípulos que os levassem a Ele. Da mesma forma, há muitos hoje em dia que anseiam encontrá-Lo.

“Esses gregos eram provavelmente conversos ao judaísmo, uma vez que lhes foi permitido entrar na área do templo, pelo menos até ao pátio dos gentios.

Comentaristas têm notado que os gregos foram até Filipe, que, embora judeu, tinha nome grego, o que talvez os tivesse atraído a ele.

Assim, embora uma obra cristã pioneira possa ser realizada por missionários estrangeiros que tenham sensibilidade cultural e uma solidária compreensão das pessoas que desejam ganhar para Cristo, o trabalho inicial mais eficaz é feito por pessoas que têm a mesma cultura ou experiência das pessoas a serem alcançadas.”

“Os gregos vieram somente alguns dias antes da crucifixão de Jesus. Sem dúvida ficaram impressionados com Suas palavras sobre Seu sofrimento, morte e vitória final.

Além disso, a voz do Céu lhes deu o que pensar. Jesus teria sido encorajado pelo desejo deles de vê-Lo.

A chegada deles assinalou o início da evangelização mundial. Ela foi predita até pelos fariseus, que exclamaram: ‘Eis aí vai o mundo após Ele’ (João 12:19).”

“O que vemos nessa narrativa são homens de fora do judaísmo que desejavam ir a Jesus. Que sinal de que o mundo estava pronto para Sua morte expiatória!

Esses gregos, representando as nações, tribos e povos do mundo, estavam sendo atraí­dos para Ele. Em breve a cruz do Salvador atrairia a Ele as pessoas de todas as terras e de todas as épocas subsequentes (v. 32). Os discípulos encontrariam o mundo pronto para receber o evangelho.”

Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus; E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Mateus 8:11,12

“Leia João 12:20-32. O que Jesus estava querendo dizer ao falar sobre perder a vida para preservá-la? Dentro do contexto imediato da passagem, por que Ele disse isso? Você já experimentou isso?”1


***

 

APRENDENDO COM MARCOS (PARTE 02)

   










Quem era Marcos, o Autor do Evangelho?


Marcos, o autor do segundo livro da Bíblia era judeu de uma tribo de Levi. Seu nome de origem era João. Depois tomou um sobrenome romano - Marcos - At 12:12 . Isto se fez necessário em razão de o Império Romano estar presente em todas as regiões por onde viaja, na companhia dos apóstolos.


Ele foi o criador do gênero literário Evangelho. Apesar de seu livro ser o segundo em nossas Bíblias, foi ele quem primeiro escreveu. Além de autor do segundo dos evangelhos sinóticos é considerado o fundador da igreja do Egito. A principal fonte de informações sobre sua vida está no livro Atos dos Apóstolos.

Filho de Maria de Jerusalém e sobrinho/primo de Barnabé - Cl 4:10. Não pertenceu ao grupo dos doze apóstolos originais. Foi convertido à fé cristã depois da morte de Jesus e batizado pelo próprio Pedro, que costumava freqüentar a casa de seus pais, juntamente com Maria mãe de Jesus e outros cristãos primitivos. Assim já fazia parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém, quando Paulo e Barnabé chegaram a Jerusalém, no ano 44, trazendo os auxílios da Igreja de Antioquia, na hoje Turquia.

Depois acompanhou Barnabé e Paulo na volta à Antióquia - At 12:25 ., em viagem missionária, onde atuou como auxiliar de Paulo - At 13:5 . Mas, quando chegaram a Perge, na Panfília, desentendeu-se com o apóstolo, deixou-os e voltou para Jerusalém - At 13:13.

Por volta do ano 50, quando Paulo e Barnabé voltaram à Jerusalém e depois de terem resolvidos os problemas eclesiásticos, decidiram empreender uma segunda viagem missionária. Neste momento, Barnabé convida João Marcos para os acompanhar novamente e Paulo não concorda, em razão da desavença que tiveram em Perge e pelo fato de João ter abandonado o grupo. Em razão do desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa de Marcos, eles se separaram. Barnabé, seguiu então para a ilha de Chipre e levou João Marcos em sua companhia. 

Nesta viagem, com Barnabé, Marcos amadureceu, fundou igrejas e depois foi para Roma, visitar e vencer suas mágoas com Paulo, prisioneiro naquela cidade.

Seu nome aparece nas epístolas de Paulo, que se refere a ele como um de seus colaboradores que enviavam saudações de Roma. Paulo adquire por ele uma elevda consideração - 2Tm 4:11.

Em seguida, Marcos passa a trabalhar com Pedro durante um tempo considerável do seu ministério, gozando da sua íntima amizade, e auxiliando-o como seu intérprete ou secretário. Pedro também aprende a amá-lo, a ponto de chamálo de filho - 1Pe 5:13.

Neste período começou a escrever seu Evangelho. Estando na companhia de Pedro, no ano 56, com base nas informações obtidas com ele, escreve seu livro que vai ser a base para os outros evangelistas também escreverem posteriormente.

A Igreja Católica diz que foi em Roma que Marcos conheceu e trabalhou com Pedro, como se a igreja de Roma fosse a sede e Pedro fosse o seu Pastor Presidente, ou papa, como gostam de chamar. Não é verdade essa informação. Pedro nunca pastoreou a igreja em Roma, nem há notícias de que tenha estado lá.

João Marcos, que até os anos 67 atuava em Chipre e em Éfeso, na Ásia Menor, depois da morte de Paulo e da perseguição que os apóstolos e evangelistas passaram a sofrer em Roma e nas cidades da Ásia, mudou-se para o Egito e lá fixou-se, na cidade de Alexandria.

Segundo a tradição, na cidade egípcia fundou e foi o primeiro Patriarca da Igreja Copta Egipícia. Ele também foi martirizado em Alexandria, no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa, e teve seu corpo arrastado por uma parelha de cavalos, aos 54 anos.

Seu Evangelho, que teria sido concluído antes de sair da Ásia Menor, destinou-se aos cristãos provenientes do paganismo e tem um estilo simples e vigoroso e com seus 661 versículos. É o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando ainda era criança. Contou com maestria a vida do divino personagem mesmo não tendo acompanhado seus passos, conseguindo narrar os milagres de forma mais simples e clara.

No século II, o bispo Pápias de Hierápolis, Anatólia, afirmou que ele teria sido intérprete de Pedro. Embora sejam parcas as informações sobre o evangelista, é indiscutível sua importante participação nos primeiros tempos da igreja cristã.

Na Itália seu nome está ligado à cidade de Veneza, para onde mercadores venezianos provenientes de Alexandria, transportaram o que diziam ser as suas relíquias (828) e a cidade veneziana o tomou como padroeiro desde então. Seu símbolo como evangelista é o leão e a Igreja Católica festeja seu dia em 25 de abril, data em que o evangelista teria sido martirizado.

Alguns estudiosos defendem que a casa onde se celebrou a Última Ceia, quando Jesus instituiu a Santa Céia, era a de seus pais e que o Jardim de Getsêmani pertencia a sua família. E que, também, foi naquela casa que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

João Marcos parece ter aparecido em sua própria narrativa quando fala, por duas vezes de um jovem que estava coberto com um lençol branco e que acompanhava Jesus, no Getsêmani, no dia de sua prisão - Mc 14:51 ; e parece ter sido ele, também, o jovem com vestes brancas que aparece às três Marias no dia da ressurreição - Mc 16:5.
Em Cristo, Ev. Sandoval Juliano - 12.05.2010.

APRENDENDO COM JABES

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