APRENDENDO COM OSEIAS
Um filho aprendendo a andar
“Quando Israel era menino, Eu o amei; e do Egito chamei o
Meu filho. [...] Eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos Meus braços, mas não
atinaram que Eu os curava” (Os 11:1, 3).
Nesses versos, Oseias estava dizendo que a atitude do Senhor
é como o terno cuidado de alguém que acabou de se tornar pai. Assim como um
pai, com carinho e paciência, ensina o filho a andar, tomando-o pela mão para
evitar uma queda, também o Senhor havia cuidado de Israel desde o começo.
O
Deus amoroso e perdoador é o centro da mensagem de Oseias. Mesmo quando aplica
disciplina, Ele é profundamente compassivo. Sua ira pode ser aterrorizante, mas
Sua misericórdia está além da compreensão.
3. Leia Deuteronômio 8:5, Provérbios 13:24, Hebreus 12:6 e
Apocalipse 3:19. Qual é o ponto comum desses textos? Que conforto encontramos
neles?
Por meio de Moisés, Deus informou ao rei egípcio que Israel
era Seu filho especial (Êx 4:22, 23). Embora todas as nações da Terra,
incluindo o Egito, fossem filhos e filhas de Deus, a nação hebraica foi
escolhida para ser o filho primogênito de Deus com privilégios especiais.
Mas
com esses privilégios vieram responsabilidades. No deserto o Senhor carregou
Seu povo da mesma forma que “um pai carrega seu filho” (Dt 1:31, NVI). Às vezes
Ele disciplinou o povo como “um homem disciplina a seu filho” (Dt 8:5).
“Todos os que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus
ou ao homem, recebem um preparo na escola das aflições. Quanto mais pesado for
o encargo e mais elevado o serviço, maior será a prova e mais severa a
disciplina” (Ellen G. White, Educação, p. 151).
Sem dúvida, qualquer pai que ama seus filhos irá
discipliná-los, e sempre para o bem deles. Se seres humanos imperfeitos e
caídos agem assim, quanto mais podemos confiar no amor de Deus por nós, mesmo
nos momentos de provação?
Para muitos de nós, a questão não é confiar na disciplina
divina. Ao contrário, a luta é para saber interpretar as provas que surgem em
nosso caminho. Como sabemos se o que está acontecendo é, de fato, uma lição
divina na “escola da aflição”?
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