sexta-feira, 6 de abril de 2018

APRENDENDO COM SATANÁS (PARTE 03)




A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS
  
"E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada" (Ap 20.7-9). 

A expressão Gogue e Magogue (Ap 20.8) representa as nações do mundo rebeladas contra Deus e a sua justiça, e não se trata do mesmo Gogue e Magogue de Ezequiel, capítulos 38 e 39. Este vem do Norte, é destruído por espada, é sepultado em Israel, e vem antes do Milênio. Aquele, envolve toda a terra, é consumido por fogo do céu, e vem depois do Milênio. 

Ao lermos o texto acima ficamos a meditar sobre qual será o propósito de Deus ao permitir que Satanás seja solto por algum tempo. 

Vamos enumerar as seguintes razões:

a) Provar os que nasceram durante o Milênio. Até Jesus foi tentado. 

b) Revelar que o coração humano não convertido permanece inalterável, mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus.

c) Demonstrar quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si só jamais se salvará. 

d) Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível, pois após passar mil anos em prisão, ele é o mesmo de sempre. 

É bom lembrar que a população da terra terá crescimento rápido no Milênio dadas as boas condições de vida,  baixíssimo índice de mortalidade infantil, ausência de guerras entre nações, eliminação de muitas enfermidades, como o câncer e AIDS, etc. 

Todavia, as excepcionais qualidades de vida não impedirão que milhões de pessoas se rebelem contra Deus. 

Satanás, ao ser solto, não encontrará nenhuma dificuldade em ajuntar "os seus" para uma batalha contra Jerusalém e o seu povo santo.  

Um número incalculável - "como a areia do mar" - de descrentes marcharão contra a cidade santa. Chegam próximo, cercam o "arraial dos santos", mas no comando está o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Fogo desce do céu e os devora. E aqui têm fim as atividades de Satanás e de seus demônios:  

"E O DIABO,  QUE  OS ENGANAVA,  FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE, ONDE ESTÃO A BESTA E O FALSO PROFETA.  DE DIA E DE NOITE SERÃO ATORMENTADOS PARA TODO O SEMPRE" (Ap 20.10).

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APRENDENDO COM BILDADE




APRENDENDO COM BILDADE



Bildade e a Teologia da Prosperidade

Nas últimas décadas do Século 20, as igrejas evangélicas foram tomadas por uma  teologia que acabou por substituir a verdadeira adoração a Deus por um espírito meramente comercial. 

Referimo-nos à pervertida e ímpia Teologia da Prosperidade. 

Esse arremedo de doutrina levou os fiéis a inverterem os mais caros valores de sua fé: o mais importante, agora, para milhões de filhos de Deus não é o ser; e, sim: o ter. 

Dessa forma, as pessoas, em nossas igrejas, começaram a ser julgadas não pelo que eram, mas pelo que tinham. 

Desse modo foi o patriarca Jó avaliado por seu amigo Bildade que, nesta lição, representa a Teologia da Prosperidade.

I. QUEM FOI BILDADE

Também não possuímos muitas informações acerca de Bildade. Limita-se a Bíblia a informar que este amigo de Jó era um suíta. 

Certamente morava ele em Canaã, onde Suá, à semelhança de Temã, era um daqueles pequenos reinos ali estabelecidos.

No Livro de Jó, temos três discursos de Bildade, que se encontram nos capítulos 8, 18 e 25.

II. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

1. O que é a Teologia da Prosperidade. É a doutrina, segundo a qual o crente, por ser filho de Deus, jamais passará por agruras financeiras, pois foi ele destinado a viver de maneira regaladamente pródiga, sem ter de se defrontar com as carências materiais comuns a todos os seres humanos.

2. A doutrina de Bildade. Como predecessor da Teologia da Prosperidade, acreditava Bildade que, se Jó estava sofrendo e já nada possuía, era porque pecara contra o Senhor. 

Pois somente são atribulados aqueles que desobedecem a Deus. Logo: os que o obedecem, acham-se em larguezas e profusões. 

A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos: "Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra"
 (Jó 8.8,9).

3. A falácia de Bildade. Quão falacioso e sofístico era Bildade! 

Além de brincar com as palavras e jogar com raciocínios aparentemente válidos, ousa invocar até o depoimento dos antigos. 

Não agem assim os modernos proponentes da Teologia da Prosperidade? 

Na defesa deste aleijão doutrinário, torcem as Sagradas Escrituras, brincam com a verdade, fazem uso de subterfúgios lógicos e até citam, fora de seu contexto, o testemunho dos antepassados (2 Pedro 3.16).

III. AS CONTRADIÇÕES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Se Bildade viveu num período anterior ao patriarca Abraão, como acreditamos, que exemplo poderia ele apresentar dos antigos, para que a sua doutrina fosse devidamente justificada?

1. A prosperidade material. De acordo com a História Sagrada, os ímpios vêm prosperando materialmente muito mais do que os justos (Salmos 73.1-10). 

O que dizer da civilização inaugurada pelo homicida Caim? A cidade por ele fundada era, tecnologicamente, avançadíssima (Genesis 4.17-22). 

Enquanto isso, nem notícia temos do progresso alcançado pelos filhos do piedoso Sete. Que riquezas lograra Enoque? Ou Noé? Ou ainda Sem? 

Enquanto isso, iam os descendentes do indecoroso e irreverente Cão fundando grandes impérios: Líbia, Egito, Etiópia e os domínios de Canaã (Genesis 10.1-20).

2. As provações dos justos. A História Sagrada, no registro dos fatos que ocorreram após a era de Bildade, fala de alguns homens que, apesar de sua comprovada e singular piedade, foram submetidos às piores agruras. 

Se Abraão, Isaque e Jacó foram abençoados com grandes riquezas, José foi vendido como escravo, e como escravo viu-se constrangido às mais inumanas humilhações (Genesis 37.26-36). 

 Elias, Amós e Lázaro vivenciaram necessidades básicas. O primeiro viu-se na contingência de nutrir-se do que lhe traziam os corvos (1 Reis 17.5-7). 

O segundo, como boieiro, alimentava-se de sicômoros (Amós 7.14). 

E o terceiro, além da extrema pobreza, fora coberto por uma terrível chaga; e, assim, abandonado por todos, comia das migalhas que caíam da mesa do rico (Lucas 16.20-25).

3. A evidência de uma vida piedosa. Não quero, com isso, ressaltar a pobreza como evidência de uma vida plena de Deus, como não o é também a riqueza. 

Pois, se nas Sagradas Escrituras há ricos piedosos, há também pobres incrédulos e nada tementes a Deus.

Temos de agir com equilíbrio e discernimento, pois os extremismos teológicos, quer à esquerda, quer à direita da Bíblia, são nocivos. 

Logo: que ninguém seja julgado pelo que tem, mas pelo que é (Mateus 5.16; 1 Timóteo 5.25; Tiago 1.26,27). 

Quer Deus nos conceda riquezas, quer nos deixe experimentar necessidades, tenhamos sempre em mente que Ele é soberano e, como tal, sabe tratar com seus filhos (Jeremias 18.1-6). 

Habacuque e Paulo sabiam viver na abundância, e não se perturbavam na privação (Habacuque 3.17-19; Filipenses 4.10-13).

IV. A JUSTA PORÇÃO DE AGUR

A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação. 

Alerta Paulo, contudo, que, os que porfiam por serem ricos, cairão em muitas ciladas
 (1 Timóteo 6.9). 

O mesmo apóstolo ainda alerta ser o amor ao dinheiro a raiz de todos os males 
(1 Timóteo 6.10).

1. A teologia da miséria. Não queremos urdir uma teologia da miséria, como se esta fosse suficiente para conduzir-nos aos céus. 

Se o fizermos, cairemos nas mesmas heresias daqueles monges que, com os seus votos de pobreza, supunham ter já conseguido a riqueza celeste. 

Assim como há ricos piedosos, e Jó, entre todos os ricos, pontificava por sua singular integridade, há também pobres ímpios e inimigos de Deus - e não são poucos!

2. A porção de Agur. Como buscar este equilíbrio? Encontrá-loemos na petição que, certa vez, um homem chamado Agur endereçou a Deus: 

"Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus" (Provérbios 30.7-9).

Noutras palavras, rogava Agur ao Senhor o pão nosso de cada dia (Mateus 6.11).

Atentemos também a esta recomendação do Senhor Jesus em Mateus 6.25. 

E vejamos o que ainda diz Paulo em 1 Timóteo 6.7,9.

CONCLUSÃO

Então, a que conclusão chegamos? É prejudicial ao crente possuir riquezas? 

Todavia, se a não usarmos para minorar o sofrimento de nossos irmãos, compartilhar com os outros, impiamente agimos. 

Por isso deve o irmão rico gloriar-se em seu abatimento (Tiago 1.9).

 Por conseguinte, quer pobres, quer ricos, gloriemo-nos sempre em Deus, pois Ele fez tanto um quanto outro. 

Além disso, não disse o Senhor que sempre haverá pobres na terra? (Deuteronomio 15.11) 
Eis porque deve o rico ajudar o pobre, a fim de que todos tenham o necessário para viver.

Que nenhum Bildade venha, pois, julgar os que, à semelhança de Jó, passam por dificuldades. A riqueza e a pobreza não podem servir de referenciais para se julgar a ninguém.

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terça-feira, 13 de março de 2018

APRENDENDO COM JOSUÉ (PARTE 5)

Quem foi Josué na Bíblia?

Josué foi o sucessor de Moisés, que liderou o povo de Israel na conquista da terra prometida. Ele conquistou a cidade de Jericó e organizou a divisão da terra de Canaã entre as doze tribos. Josué ficou conhecido como um líder corajoso, com muita fé em Deus.

Josué, auxiliar de Moisés

Desde jovem, Josué serviu como auxiliar de Moisés, acompanhando seu trabalho. Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os Dez Mandamentos, Josué foi com ele. 
Josué também passava muito tempo no tabernáculo do Senhor (Êxodo 33:11). Assim, Josué aprendeu com Moisés como ser um bom líder e se tornou um adorador fiel a Deus.
Josué também se destacou desde cedo como líder militar. Na primeira batalha dos israelitas depois de saírem do Egito, Josué liderou o exército. No deserto, Josué teve uma grande vitória contra os amalequitas (Êxodo 17:11-13).
Quando chegaram à fronteira de Canaã, Josué foi um dos doze espiõesescolhidos para observar a terra. Apenas Josué e Calebe creram que Deus lhes podia dar a terra, derrotando os povos fortes que viviam lá (Números 14:6-8). Por isso, todos os outros israelitas adultos morreram durante os 40 anos no deserto. Mas Josué e Calebe entraram na terra prometida.
Josué, líder de Israel
Quando Moisés estava perto da morte, ele declarou Josué como seu sucessor. Ele impôs suas mãos sobre Josué, que ficou cheio do Espírito Santo de Deus, e todo o povo de Israel o reconheceu como seu líder (Deuteronômio 34:9).
Depois da morte de Moisés, Josué liderou o povo na conquista de Canaã. A primeira grande conquista foi Jericó. Deus parou as águas do rio Jordão e Josué e todo o povo atravessaram em terra seca (Josué 3:15-16). Depois, durante sete dias, os israelitas marcharam em redor de Jericó. No sétimo dia, os muros de Jericó caíram e os israelitas destruíram a cidade.
Josué liderava o povo em se manter fiel a Deus, por isso Deus lhe dava vitória nas batalhas. Nenhum de seus inimigos conseguia resistir. Então o povo de Gibeom decidiu enganar Josué para se salvar. Eles convenceram Josué que eram de uma terra distante e fizeram um acordo de paz com ele. Josué não os matou, porque tinha feito uma promessa, mas eles se tornaram servos dos israelitas (Josué 9:26-27).
Vendo o sucesso de Josué, um grupo de reis amorreus se uniu para lutar contra ele. Durante a batalha, Josué orou a Deus e o sol parou no seu lugar durante quase um dia inteiro! Nesse dia, os israelitas tiveram uma grande vitória (Josué 10:12-14).
Depois de muitas guerras e muitas vitórias, Josué reuniu o povo e dividiu a terra entre as tribos de Israel. Cada tribo ficou responsável por eliminar os inimigos restantes de seu território. Josué advertiu o povo a se manter sempre fiel a Deus e renovou a aliança.
Já velho, com 110 anos, Josué morreu. Josué creu em Deus, por isso durante sua vida ele viu o poder de Deus no Egito, no deserto e na terra prometida.

APRENDENDO COM ENOQUE (PARTE 3)



Quem foi Enoque?


Enoque foi o bisavô de Noé, que foi arrebatado por Deus. Ele se destacou por andar com Deus. Enoque ficou conhecido como um exemplo de fé.

A vida de Enoque

A Bíblia fala pouco sobre Enoque. Ele foi descendente de sétima geração de Adão e viveu 365 anos
(Gênesis 5:21-24).

No tempo de Enoque, as pessoas viviam vários séculos.

O filho de Enoque, chamado Matusalém, foi o homem que viveu mais tempo na Bíblia: 969 anos.
Nos dias de Enoque, a humanidade estava muito corrompida pelo pecado. Deus ficou tão decepcionado que, algum tempo depois da vida de Enoque, Ele enviou um dilúvio que destruiu quase toda a humanidade. Apenas Noé, bisneto de Enoque, e sua família sobreviveram.
Em meio a tanta corrupção, Enoque se destacou por andar com Deus. Ele agradava a Deus e tinha fé. Por causa disso, Deus arrebatou Enoque. Ninguém encontrou o corpo de Enoque porque Deus o levou para o Céu (Hebreus 11:5).
A única outra informação que a Bíblia dá sobre Enoque é sobre uma profecia que ele fez. Enoque profetizou que um dia Deus virá para julgar todas as pessoas e para convencer todos os ímpios das coisas erradas que fizeram e disseram (Judas 1:14-15).

Além de obedecer a Deus, Enoque avisou sobre o perigo de viver no pecado.

O que podemos aprender com Enoque?

  •  – Enoque cria em Deus; sua fé agradou a Deus – Hebreus 11:6
  • Obediência – Enoque viveu de maneira certa, obedecendo a Deus; por causa de sua intimidade com Deus, ele foi arrebatado

O que é o livro de Enoque?

O livro de Enoque é um livro apócrifo, que supostamente foi escrito por Enoque. Um livro apócrifo é um livro religioso que não pertence à Bíblia, porque tem origens e/ou ensinamentos duvidosos. O livro de Enoque provavelmente foi escrito por volta do século I a.C., baseado em lendas sobre Enoque.
A citação de Judas 1:14-15 pode ter sido retirada do livro de Enoque ou de histórias contadas sobre Enoque.

Isso não significa que Judas considerava o livro de Enoque inspirado por Deus. Assim como Paulo citou filósofos pagãos (Atos dos Apóstolos 17:27-28), ele usou essa citação como exemplo para explicar melhor o que estava dizendo.

Só porque essa citação do livro de Enoque está de acordo com a Bíblia, não significa que todo o livro está correto.

ENOQUE - Um homem corajoso



Com o aumento de gente na Terra, a maioria passou a agir mal, assim como Caim. Mas um homem era diferente. Era este homem, chamado Enoque. Era um homem corajoso. Todos em volta dele faziam coisas más, mas Enoque continuava a servir a Deus.


Sabe por que aquela gente, naquele tempo, fazia tanta coisa má? Veja por quê: Quem fez Adão e Eva desobedecer a Deus e comer da fruta de que não deviam comer? Sim, um anjo mau.

A Bíblia o chama de Satanás. Ele procura fazer que todos sejam maus.
Um dia, Jeová Deus mandou Enoque dizer algo às pessoas que elas não gostaram. Foi isto: ‘Virá o dia em que Deus vai destruir todos os maus.’ Aquela gente ficou muito zangada ao ouvir isso.

Até podem ter tentado matar Enoque. Por isso, Enoque teve de ser bem corajoso para falar sobre o que Deus ia fazer.


Deus não deixou Enoque viver muito tempo entre aquela gente má. Enoque viveu só 365 anos. Por que dizemos “só 365 anos”?

Porque, naquele tempo, os homens eram mais fortes e viviam muito mais tempo. O filho de Enoque, Metusalém, viveu 969 anos!
Bem, depois de Enoque morrer, as pessoas ficaram ainda piores. A Bíblia diz que ‘só pensavam no que era ruim, todo o tempo’, e que ‘a Terra ficou cheia de violência’.
Sabe uma razão por que havia tantas dificuldades na Terra naquele tempo? Era porque Satanás tinha achado um novo jeito para induzir as pessoas a fazer o mal

APRENDENDO COM SETE (PARTE 1)



Quem foi Sete? 

Conheça Sua Biografia


Da mesma forma como ocorre com os outros filhos de Adão, a Bíblia não traz muitas informações sobre quem foi Sete.
O que sabemos é que Sete foi filho de Adão e Eva e pai de Enos (Gn 4:25,26; 5:3-8; 1Cr 1:1). A Bíblia conta que após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva tiveram outro filho e o chamaram de Sete.

O que significa o nome Sete?

Qualquer nome desta época remota é de difícil compreensão em relação ao seu significado original, porém, escrito no hebraico Sete (“shet”) significa “designado”, em referência ao que Eva diz quando deu à luz.
E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
(Gênesis 4:25)
Em outras palavras, Adão e Eva veem em Sete o designo de Deus pela qual dê sua descendência a promessa feita em Gênesis 3:15 seria cumprida.

No Novo Testamento encontramos a confirmação deste fato, quando no capítulo 3 do Evangelho de Lucas mostra claramente que foi da descendência de Sete que Jesus Cristo veio ao mundo.
Embora muitas pessoas afirmam, não é possível dizer que Sete foi o terceiro filho de Adão. É mais provável que tenha sido o terceiro filho homem, porém entre Abel e Sete, a possibilidade de Adão e Eva ter tido filhas é muito grande.

O escritor e historiador Flávio Josefo afirma que antes de Sete, Adão e Eva tiveram 2 filhos (Caim e Abel) e 3 filhas. Para muitos esse relato sugere a resposta para a pergunta em relação à esposa de Caim.
A Bíblia diz também que Adão teve muitos filhos, porém suas histórias não foram contadas. Na verdade é nítido que a Bíblia prioriza nas genealogias que apresenta, apenas os personagens que tiveram alguma importância histórica para o que estava sendo contado. Sabemos também que Sete viveu por 912 anos (Gn 5:8).

Outro Sete?

Na Bíblia encontramos uma referência em Números 24:17 sobre uma citação do nome “Sete” em uma profecia de Balaão. O significado de “Sete” aqui é traduzido como confusão e alguns estudiosos acreditam se referir a um homem misterioso que foi antepassado de um povo que era inimigo de Israel.

Outros estudiosos acreditam que apenas foi um termo aplicado aos moabitas que eram promotores de guerras e tumultos, e, por último, outros estudiosos acreditam que se refira a uma antiga tribo nômade conhecida como Sutu. O que podemos afirmar com certeza é que essa referência do Livro de Números em nada tem haver com o Sete filho, de Adão e Eva.

terça-feira, 6 de março de 2018

APRENDENDO COM DAVI (PARTE 21)



PERDÃO, O RECOMEÇO, UMA NOVA CAMINHADA.
''Ame seus inimigos, faça o bem para aqueles que te odeiam, abençoe aqueles que te amaldiçoam, ore por aqueles que te maltratam. Se alguém te bater no rosto, ofereça a outra face.'' (JESUS CRISTO)
Para AMAR é preciso PERDOAR. Amar e perdoar é uma escolha, uma decisão, uma ação e um grande investimento
PERDÃO, O RECOMEÇO, UMA NOVA CAMINHADA.
O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. […] Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.(Salmos 38:1-22)
PERDOAR NÃO É UMA BOA IDÉIA APENAS!
Não é uma ação emocional, sentimental, é um mandamento de vida. Quem quer viver não pode desconhecer o que a palavra de Deus ensina sobre o perdão.
Perdoar é uma escolha que fazemos. É um ato da nossa vontade. Mas ninguém consegue perdoar sem a ajuda de Deus.
DAVI VIVEU UMA PROFUNDA EXPERIÊNCIA NO CAMPO DO PERDÃO!
Talvez ao praticar uma má ação contra um dos seus homens, um conhecido ou companheiro de longa data, ele produziu um profundo desequilíbrio em suas emoções.
Ele imaginou que poderia deixar esta ação por conta do tempo, com o passar do tempo tudo voltaria ao normal.
Mas sem perceber ele começou a somatizar… guardar… arquivar as imagens daquele ato. E de repente ele se sentiu doente… fraco… triturado pela ação de um mal que não poderia ser curado com remédios.
A FALTA DE PERDÃO AGE COMO OS VERDUGOS, OS AÇOITES DESSES VERDUGOS SÃO DESFERIDOS NO INTERIOR DA PESSOA.
ELES PRIVAM, LIMITAM, ROUBAM A PAZ… SONO… TRANQUILIDADE…
ESTA FOI A EXPERIÊNCIA VIVIDA POR DAVI!
Mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus. Mesmo sendo um profundo adorador… Ele não fugia à regra.
O seu estado mental era deplorável. A sua mente era uma babel de sentimentos.
Veja como ele se retrata… como se pesava… O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. Salmos 38:1-2.
A sua mente estava ocupada com a culpa. Sentia-se repreendido por Deus. O seu pecado tinha uma voz que incomodava!
DAVI ENTROU NUM PROCESSO DE DEPRESSÃO PSICOLÓGICA!
Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia. (V. 6). Sentia-se um homem esmagado por um peso. Quando isto acontece – a pessoa perde o sentido da vida, a mente torna-se num lugar fúnebre, tudo passa a ter um peso descomunal.
Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração (V. 8) – Davi foi assolado por uma inquietação angustiante.
Você sabe o que é ter um coração desassossegado?
A ANGÚSTIA ERA A SUA COMPANHEIRA INSEPARÁVEL.
O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou. (V. 10). O estresse tomou conta de Davi, taquicardia… disritmia… desmaio… respiração difícil… Parece que o ar está blindado… bloqueado…
OS OLHOS PERDEM A CAPACIDADE DE ENXERGAR UMA SAÍDA.
AS CAUSAS DESSE DESEQUILÍBRIO SÃO MENCIONADAS POR DAVI!
Pois já as minhas iniquidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. (V. 4)
– Pecados não perdoados. SENHOR, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto (V. 9) –
ANSIEDADES DE CORAÇÃO.
Os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância. (V.11)
–SOLIDÃO E ABANDONO.
Também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia. (V.12)
– PRESSÃO DOS INIMIGOS.
Algumas destas causas foram criadas pela mente de Davi. Ele não estava sozinho… não sofria nenhum ataque do inimigo, no entanto sentia-se acuado por todos os lados.
PARA SE LIVRAR DESSES VERDUGOS É PRECISO TOMAR DECISÕES CONCRETAS!
Veja como Davi reagiu diante deste estado de descontrole: Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado (V. 18)
– ABRIU O CORAÇÃO CONFESSANDO O SEU PECADO!
Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim (V. 21)
– CLAMOU PELA PRESENÇA DE DEUS EM SUA VIDA!
Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.(V. 22)
–BUSCOU REFÚGIO E SOCORRO EM DEUS!
Não há outro caminho a seguir senão voltar-se para Deus. O perdão pode ser a melhor medicina para libertar de doenças, enfermidades e até mesmo da miséria.
Recomece uma nova caminhada hoje com Deus!

APRENDENDO COM EZEQUIEL (PARTE 5)



Quem foi Ezequiel?

Ezequiel foi um dos grandes profetas israelitas. Seu Ministério foi durante a época do exílio na Babilônia, uma fase muito difícil na história de Israel. No livro de Ezequiel, o profeta avisou sobre a destruição de Jerusalém mas também anunciou a restauração do povo de Deus.
A vida de Ezequiel
No tempo de Ezequiel, Nabucodonosor conquistou o reino de Judá, obrigando o novo rei a se submeter ao império babilônico.

Nessa invasão, Nabucodonosor deportou vários sacerdotes, oficiais e membros da nobreza judaica para a Babilônia. Ezequiel, com cerca de 25 anos, foi um dos exilados. 

Ele era de uma família de sacerdotes mas não teve a oportunidade de servir no templo.


Aos 30 anos de idade, Ezequiel teve uma visão da glória de Deus e foi chamado para ser profeta (Ezequiel 1:1-3). A partir daí, ele iria profetizar para o povo de Israel espalhado pelo império babilônico.

Na altura quando Ezequiel começou a profetizar, vários falsos profetas tinham surgido, anunciando a restauração da independência de Israel para breve.

 No entanto, a mensagem que Ezequiel recebeu foi de condenação. Os israelitas continuavam no pecado, por isso, Jerusalém seria destruída.
Por ordem de Deus, Ezequiel fez vários gestos simbólicos para ilustrar o que iria acontecer. Por exemplo, ele construiu uma miniatura de Jerusalém e a cercou, para mostrar que a cidade iria ser sitiada. Ezequiel também racionou sua comida, simbolizando a falta de comida durante o cerco. Os atos que Ezequiel realizava em público eram proféticos (Ezequiel 24:24).

Certo dia, Deus avisou a Ezequiel que ele iria perder sua esposa. Nesse mesmo dia a esposa de Ezequiel morreu (Ezequiel 24:15-17).

Mas Ezequiel não fez luto por sua amada. Sua perda foi sinal de uma perda muito maior que iria acontecer: a destruição de Jerusalém e a morte de muitos judeus. Algum tempo depois, a profecia se cumpriu.

A vida de Ezequiel não foi fácil. Muitas de suas mensagens eram de condenação de destruição e o povo não queria aceitar o que dizia.

No entanto, Ezequiel se manteve fiel e obedeceu a tudo que Deus lhe mandou fazer e não deixou de pregar para o povo. No fim, Ezequiel recebeu a esperança de uma futura restauração, em que Deus iria cuidar de seu povo (Ezequiel 37:26-28).

O livro de Ezequiel
O livro de Ezequiel conta sobre o ministério do profeta Ezequiel e as visões e profecias que recebeu.
De início, as profecias de Ezequiel eram praticamente todas de julgamento pelos pecados dos israelitas. O povo tinha se desviado de seu Deus, cometendo pecados terríveis, e em breve iria ser castigado. O templo de Deus, junto com o resto de Jerusalém, seria destruído e o povo seria morto ou levado para o exílio.
Ezequiel também profetizou sobre outros povos. Os vizinhos dos israelitas também tinham seus dias contados e iriam ser castigados por Deus.
Mas nem tudo era sombrio. O livro de Ezequiel também tem algumas das profecias mais inspiradoras da Bíblia! Ezequiel vislumbrou a glória de Deus e recebeu promessas de restauração e ressurreição para o povo de Deus. Muitos iriam ser julgados mas, no fim o povo de Deus teria paz.

APRENDENDO COM JABES

  APRENDENDO COM JABES O m enino  p rodígio da  g enealogia!   Alguém já disse certa vez que existe muito pouca diferença entre as pessoas –...